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1. O documento discute casos envolvendo crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e falsificação de documento público.
2. Apresenta entendimentos sobre a aplicação do princípio da consunção, onde o crime de falsidade é absorvido pelo crime de uso de documento falso.
3. Discorre também sobre a materialidade e autoria dos crimes, dosimetria da pena, teoria da descoberta inevitável e outros pontos processuais e penais.
1. O documento discute casos envolvendo crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e falsificação de documento público.
2. Apresenta entendimentos sobre a aplicação do princípio da consunção, onde o crime de falsidade é absorvido pelo crime de uso de documento falso.
3. Discorre também sobre a materialidade e autoria dos crimes, dosimetria da pena, teoria da descoberta inevitável e outros pontos processuais e penais.
1. O documento discute casos envolvendo crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e falsificação de documento público.
2. Apresenta entendimentos sobre a aplicação do princípio da consunção, onde o crime de falsidade é absorvido pelo crime de uso de documento falso.
3. Discorre também sobre a materialidade e autoria dos crimes, dosimetria da pena, teoria da descoberta inevitável e outros pontos processuais e penais.
PENAL E PROCESSUAL PENAL. FALSIDADE IDEOLGICA. USO DE DOCUMENTO
FALSO. ARTIGOS 299 E 304 DO CDIGO PENAL. CONSUNO. CRIME FORMAL. DOSIMETRIA. PENA DE MULTA. PROPORCIONALIDADE. 1. O entendimento prevalecente nesta Corte o de que o concurso entre o falso e o uso consiste em crime progressivo, sendo aplicado o princpio da consuno, respondendo o agente pelo crime-fim, ou seja, o uso de documento falso. 2. O crime de uso de documento falso possui natureza formal, consumando-se com a simples apresentao do documento inverdico, independentemente da produo de algum resultado danoso vtima. 3. A pena de multa deve ser proporcional pena privativa de liberdade, de modo que a fixao desta no mnimo legal conduz tambm aquela a este patamar.
Relator: LUIZ FERNANDO WOWK PENTEADO, Data de Julgamento: 23/03/2011, OITAVA TURMA, Data de Publicao: D.E. 29/03/2011)
APELAO CRIMINAL. CRIMES DE FALSIFICAO DE DOCUMENTO
PARTICULAR (1 FATO) C/C FALSIFICAO E USO DE DOCUMENTO PARTICULAR (2 FATO) (RESPECTIVAMENTE, ARTS. 299 E 299 C/C 304, TODOS DO CP). CONTRATO DE MTUO E RECIBOS DE QUITAO FALSOS. FORNECIMENTO DOS REFERIDOS DOCUMENTOS PARA ELABORAO DE PERCIA CONTBIL-FISCAL. LAUDO UTILIZADO PARA INSTRUIR PROCESSO DE PRESTAO DE CONTAS. CRIME DE FALSIFICAO NO CONFIGURADO NO 2 FATO, APENAS O DE USO DE DOCUMENTO FALSO (PELA INSERO DE ELEMENTOS INIDNEOS). PRINCPIO DA CONSUNO. APLICABILIDADE. RECURSO DE APELAO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A despeito de o falso no ser o objeto principal do processo, no h como se desconsiderar a inidoneidade do contrato de mtuo e dos recibos de quitao, fornecidos para elaborao de laudo pericial contbil-fiscal, a ser utilizado para instruir processo de prestao de contas. 2. Se, do fato descrito na denncia, consta, expressamente, o uso de documento falso, tem-se por inadmissvel condenar os apelados como incursos, tambm, no tipo do art. 299, mas, sim, apenas no do art. 304, ambos do Cdigo Penal. 3. Consoante assente entendimento do Superior Tribunal de Justia, "quando a falsificao do documento apenas meio ou fase necessria para a sonegao fiscal, no configurando crime autnomo, aplica-se o princpio da consuno"(AgRg no REsp 1154361/MG - Rel. Ministro SEBASTIO REIS JNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 13/03/2012, DJe 28/03/2012). I.
(TJ-PR 8604415 PR 860441-5 (Acrdo), Relator: Jos Mauricio
Pinto de Almeida, Data de Julgamento: 12/07/2012, 2 Cmara Criminal)
DIREITO PROCESSUAL PENAL E PENAL. ILICITUDE DA PROVA NO
CONFIGURADA. TEORIA DA DESCOBERTA INEVITVEL. CONFISSO SOB TORTURA. NO ENFRENTAMENTO DE TESES PELA SENTENA. NULIDADE. INOCORRNCIA. TESE DE CRIME IMPOSSVEL RECHAADA. USO DE DOCUMENTO FALSO (ART. 304 DO CP) E FALSIDADE DE DOCUMENTO PBLICO (ART. 297 DO CP). PRINCPIO DA CONSUNO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. 1. Admite-se a prova, ainda que presente eventual relao de causalidade ou dependncia com prova ilcita, quando o conhecimento daquela se daria sem o auxlio da informao obtida de forma ilcita. 2. A mera alegao, desacompanhada de qualquer prova, de que a confisso do agente na esfera policial se deu sob tortura no capaz de viciar o inqurito ou a ao penal, especialmente quando verificado que o interrogatrio policial se deu na presena de advogado constitudo pelo ru e inscrito nos quadros da OAB que jamais denunciou o suposto fato. 3. O rgo julgador no est obrigado a rebater todas as teses defensivas, bastando que exponha, de forma fundamentada, as razes de seu convencimento. Nulidade por violao ampla defesa no configurada. 4. O delito de uso de documento falso (art. 304 do CP) formal no exigindo, assim, resultado naturalstico para a sua perfectibilizao. O crime em questo se consuma com a mera apresentao dos papis falsificados ou adulterados, independentemente da obteno do benefcio almejado. 5. Constituindo a falsidade documental (art. 297 do CP) crime-meio para o seu respectivo uso (art. 304 do CP), aplicvel na hiptese o princpio da consuno. 6. Comprovada a autoria e materialidade delitivas, que, in casu, envolvia organizao voltada venda e uso de diplomas falsos de ensino superior, a condenao medida que se impe.
Relator: LEANDRO PAULSEN, Data de Julgamento: 17/09/2014, OITAVA TURMA, Data de Publicao: D.E. 25/09/2014)
DIREITO PENAL. FALSIFICAO DE DOCUMENTO PBLICO (ART. 297 DO
CP) E USO DO DOCUMENTO FALSIFICADO (ART. 304 DO CP). PASSAPORTE ADULTERADO. PRINCPIO DA ABSORO OU DA CONSUNO. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. DOSIMETRIA DA PENA. CULPABILIDADE EXARCEBADA. COMPENSAO ENTRE REINCIDNCIA E CONFISSO. PLENO CONHECIMENTO DA ILICITUDE DA CONDUTA. ADOO DA ATIVIDADE ILCITA COMO MEIO DE VIDA. 1. O delito de falsificao de documento pblico (passaporte) resta absorvido pelo delito de uso, crime-fim, previsto no artigo 304 do Cdigo Penal. 2. No concurso de pessoas, desnecessrio que todos os autores pratiquem o mesmo ato executivo. Comprovada a participao dos rus para a falsificao do documento pblico (passaporte), merece ser mantida a condenao pelo delito 297 do Cdigo Penal. 3. Crime de falso absorvido pelo de uso de documento falso pelo ru que encomendou e se valeu do passaporte, mais de uma vez, para viagens. 4. A culpabilidade do ru exacerbada quando faz da atividade ilcita seu meio de vida, o que justifica o aumento da pena-base pelo magistrado. 5. Na linha dos precedentes do STJ devem ser compensadas as causas legais de aumento e de diminuio, inexistindo preponderncia entre elas. Compensadas entre si a agravante da reincidncia com a atenuante da confisso.
Relator: LEANDRO PAULSEN, Data de Julgamento: 02/04/2014, OITAVA TURMA, Data de Publicao: D.E. 24/04/2014)
CORREIO PARCIAL. DESCAMINHO. ARQUIVAMENTO EX OFFICIO.
POSSIBILIDADE. FALSIDADE IDEOLGICA E USO DE DOCUMENTO FALSO. PRINCPIO DA CONSUNO. APLICABILIDADE. ERROR IN PROCEDENDO. INOCORRNCIA. 1. Na linha da jurisprudncia sedimentada nas Turmas Criminais desta Corte, no incorre em error in procedendo o magistrado que, percebendo inexistir justa causa para a persecuo penal, determina, mesmo inexistindo pedido do MPF, o arquivamento de inqurito policial instaurado para investigar o delito de descaminho. 2. Na hiptese dos autos, aplicvel o princpio da consuno, porquanto resta induvidoso o nexo de dependncia dos delitos de falsidade e uso de documento para a prtica do crime de descaminho.
Relator: CLUDIA CRISTINA CRISTOFANI, Data de Julgamento: 13/07/2010, STIMA TURMA, Data de Publicao: D.E. 22/07/2010)
PENAL. PROCESSO PENAL. DESCAMINHO. FALSIFICAO DE DOCUMENTO
PARTICULAR. USO DE DOCUMENTO FALSO. MATERIALIDADE E AUTORIA. CONSUMAO DO DELITO. PRINCPIO DA INSIGNIFICNCIA. PRINCPIO DA CONSUNO. POSSIBILIDADE DE UMA CONDUTA ATPICA ABSORVER UMA CONDUTA TPICA. POTENCIALIDADE LESIVA DO CRIME DE FALSO. 1. Comprovadas a materialidade e a autoria relativamente aos crimes de falsificao de documento particular e uso de documento falso, pela emisso e utilizao de notas fiscais falsas, objetivando acobertar a internalizao de mercadorias estrangeiras adquiridas no Paraguai sem o pagamento do imposto devido, sendo o ru confesso. 2. Para analisar a aplicabilidade do princpio da consuno, deve ser verificada a potencialidade lesiva do documento esprio, porquanto o crime de falsidade somente pode ser absorvido se sua aptido de causar dano exaurir-se totalmente no crime-fim, para o qual supostamente estaria voltado o dolo do agente. 3. Aplicado o princpio da insignificncia relativamente ao delito de descaminho (crime- fim), afastando a tipicidade, no remanescem as figuras tpicas dos crimes meio (falsificao de documento particular e uso de documento falso), por fora da consuno, se o falso se exaure no crime-fim. 4. Apelao criminal da defesa provida, para absolver o acusado, com base no artigo 386, inciso III, do Cdigo de Processo Penal, em razo da aplicabilidade do princpio da consuno. (TRF-4 - ACR: 50021628820114047002 PR 5002162-88.2011.404.7002, Relator: JOO PEDRO GEBRAN NETO, Data de Julgamento: 03/12/2014, OITAVA TURMA, Data de Publicao: D.E. 11/12/2014)
Da não violação ao princípio constitucional da presunção de inocência (art. 5º, LVII, CF/88) em face da execução provisória da pena após condenação em segunda instância