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INTERDEPENDNCIA
DOS SERES
Montaigne
1 - A evoluo
2 A socializao
5.1 A ingratido
5.2 O orgulho
5.3 O egosmo
6. 1 Bons resultados
7 Alerta final
Concluses
INTRODUO
[2]
[3]
11- Certo homem tinha dois filhos;
12- o mais moo deles disse ao pai: - Pai, d-me a parte
dos bens que me cabe. E ele repartiu os haveres.
13- Passados no muitos dias, o filho mais moo,
ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra
distante e l dissipou todos os seus bens, vivendo
dissolutamente.
14- Depois de ter consumido tudo, sobreveio quele pas
uma grande fome, e ele comeou a passar necessidade.
15- Ento, ele foi e se agregou a um dos cidados daquela
terra, e este o mandou para os seus campos a guardar
porcos.
16- Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os
porcos comiam; mas ningum lhe dava nada.
17- Ento, caindo em si, disse: - Quantos trabalhadores
de meu pai tm po com fartura, e eu aqui morro de
fome!
18- Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi:
Pai, pequei contra o cu e diante de ti;
19- j no sou digno de ser chamado teu filho; trata-me
como um dos teus trabalhadores;
20- E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda
longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele,
correndo, o abraou, e beijou.
21- E o filho lhe disse: - Pai, pequei contra o cu e diante
de ti ; j no sou digno de ser chamado teu filho.-
22- O pai, porm, disse aos seus servos: - Trazei depressa
a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e
sandlias nos ps;
23- trazei tambm e matai o novilho cevado. Comamos e
regozijemos-nos;
24- porque este meu filho estava morto e reviveu, estava
perdido e foi achado. E comearam a regozijar-se
25- Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando
voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a msica e as
danas.
26- Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era
aquilo.
27- E ele informou: veio teu irmo, e teu pai mandou
matar o novilho cevado, porque o recuperou com sade.
28- Ele se indignou e no queria entrar, saindo, porm, o
pai procurava concili-lo.
29- Mas ele respondeu a seu pai. H tantos anos que te
sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me
deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus
amigos;
30- vindo, porm, esse teu filho, que desperdiou os teus
bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o
novilho cevado
31- Ento, lhe respondeu o pai: - Meu filho, tu sempre
ests comigo; tudo o que meu teu.
32- Entretanto, era preciso que nos regozijssemos e nos
alegrssemos, porque esse teu irmo estava morto e
reviveu, estava perdido e foi achado.
(Lucas 15:11-32)