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Um dia imaginei
Algo muito especial.
Decidi que queria já
Ser grande e ponto final.
Da minha escola...
Aparece, então,
D. Afonso Henriques
Que guerras superou
Até que um reino alcançou.
E no tratado de Zamora
Um acordo assinou.
E agora? E agora?
As conquistas continuaram
E seus sucessores
Portugal alargaram
Mas termina a 1.ª dinastia
Pois D. Fernando
Filho não tinha
Na 2.ª dinastia
Portugal lançou-se ao mar
Monstros e tempestades
Teve que enfrentar
E foram feitas
Grandes descobertas...
Portugal mostrou ao mundo
Novas portas abertas
A 3.ª dinastia
Não tem tudo de bom para contar,
Pois D. Sebastião desapareceu
Sem descendência deixar,
Portugal não teve escolha
E pôs os Filipes a reinar
Já na 4.ª dinastia,
Houve uma grande invasão
Mas sem sucesso ficou
A vontade de Napoleão
O MEU QUARTO
A segunda é taciturno
Relâmpago lânguido, sombra
Águia negra, pena de prata
Lua de cinza, lustrosa
Espelho de noite, omnisciente
Miragem profunda, porta das chamas.
Poema: “Auto-estrada”
AUTO-ESTRADA
Há alturas de congestionamento
(De emoções, de sentimento)
Outras, é vê-la sem movimento
Deixo as andorinhas
Fazer o ninho
No meu regaço.
As minhas mãos,
Pousadas no colo,
São a Primavera
que não veio.
Talvez tenham sede.
Mas o orvalho
Foi substituído
Pelas poeiras do fumo
Dos escapes.
Estou sentada
Num jardim de betão
Tecendo os dias
Ensolarados do passado
E desfazendo o Inverno
De todos os dias.
As andorinhas
Vieram fazer o ninho
No meu regaço.
E bebem dos meus olhos.
De um pequeno regato
Que me escorre pela face.
Poema: “Hoje”
HOJE
GRUPO E Docentes
Poema: “Saberias?”
SABERIAS?
Conseguirias esconder
do viajante
as sumarentas ameixas
que nas tardes de verão ocorrem?
GRUPO E Docentes
AS TUAS MÃOS
GRUPO F
Pessoal Auxiliar e Administrativo e elementos das Associações de Pais
De novo eu e tu...
Denoto o cansaço dos fracos
O lampejo dos incautos
O arremesso dos guerreiros
num corpo cravado de flechas
onde sobrevive a alma a nu
Se ainda cá estás...
Ouve-me os medos e sente
a voz da fragilidade
GRUPO F
Pessoal Auxiliar e Administrativo e elementos das Associações de Pais
Poema: “Sonho”
SONHO
Passo a passo
Primeiro imaginar-te,
Laço a laço
Depois entrelaçar-te
Na substância
Concreta e volátil do Eu e do Tu
Quanta analogia
Na construção da nossa anatomia.
Na infância
Vivenciada do Tu e do Eu
Algazarra e alegria
Nos saltos ingénuos da fantasia.
Na distância
Que fica entre o Eu e o Tu
Noites de magia
E o amor em cheiro agreste a maresia.
Na exuberância
Cúmplice do Tu e do Eu
Corpos vulcões em empatia
No contraste entre a noite e o dia.
Entrelaçar-te
Laço a laço,
Imaginar-te
Passo a passo.
Paris, França
SEGURO DE RECHEIO
Etterbeek, Bélgica
e também o mênstruo
ÁVIDO POEMA
Verso seco
Sem rumo
Nem prumo
Sem ida
Nem vida
Poesia ávida.
E continuo ávido
Seco.
UM HOMEM NA NOITE
Corina Lozovan