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1) Por unanimidade, com fundamento no art. 71, inciso II, da Constituição do Estado da
Paraíba, bem como no art. 1º, inciso I, da Lei Complementar Estadual n.º 18/93, JULGAR
IRREGULARES as referidas contas.
3) Por unanimidade, FIXAR o prazo de 60 (sessenta) dias para recolhimento voluntário aos
cofres públicos municipais do valor imputado, cabendo à atual Prefeita Municipal, Sra. Euda
Fabiana de Farias Palmeira Venâncio, no interstício máximo de 30 (trinta) dias após o
término daquele período, zelar pelo integral cumprimento da decisão, sob pena de
responsabilidade e intervenção do Ministério Público Estadual, na hipótese de omissão, tal
como previsto no art. 71, § 4º, da Constituição do Estado da Paraíba, e na Súmula n.º 40
do colendo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba – TJ/PB.
4) Por maioria, com base no que dispõe o art. 56, incisos II e III, da Lei Complementar
Estadual n.º 18/93 – LOTCE/PB, vencida a proposta de decisão do relator e o voto do
Conselheiro Fernando Rodrigues Catão apenas no tocante ao valor da multa aplicada, na
conformidade das divergências dos Conselheiros Arnóbio Alves Viana, Fábio Túlio Filgueiras
Nogueira, Arthur Paredes Cunha Lima e Umberto Silveira Porto, APLICAR MULTA ao ex-Chefe
do Poder Executivo da Urbe, Sr. Antônio Medeiros Dantas, no valor de R$ 5.610,20 (cinco
mil, seiscentos e dez reais, e vinte centavos).
7) Por unanimidade, com fulcro no art. 71, inciso XI, c/c o art. 75, caput, da Constituição
Federal, REPRESENTAR à Delegacia da Receita Federal do Brasil em Campina Grande/PB,
acerca da carência de pagamento de parte das obrigações patronais incidentes sobre as
remunerações pagas ao pessoal contratado pelo Poder Executivo de Cuité/PB, devidas ao
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
8) Por unanimidade, igualmente, com apoio no art. 71, inciso XI, c/c o art. 75, cabeça, da
Lei Maior, REMETER cópias das peças técnicas, fls. 1.143/1.157 e 1.813/1.819, do parecer
do Ministério Público Especial, fls. 1.821/1.830, bem como desta decisão à augusta
Procuradoria Geral de Justiça do Estado da Paraíba para as providências cabíveis.
Presente:
Representante do Ministério Público Especial
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
RELATÓRIO
Os peritos da Divisão de Auditoria da Gestão Municipal II – DIAGM II, com base nos
documentos insertos nos autos e em inspeção in loco realizada no período de 29 de junho a
03 de julho de 2009, emitiram relatório inicial, fls. 1.143/1.157, constatando, sumariamente,
que: a) as contas foram apresentadas no prazo legal; b) o orçamento foi aprovado através
da Lei Municipal n.º 718/2008, estimando a receita em R$ 17.945.570,61, fixando a despesa
em igual valor e autorizando a abertura de créditos adicionais suplementares até o limite de
6% do total orçado; c) a Lei Municipal n.º 726/2008 elevou o limite percentual dos créditos
suplementares autorizados para 30% dos dispêndios fixados; d) a Lei Municipal
n.º 725/2008 autorizou a abertura de créditos adicionais especiais até o valor de
R$ 274.876,00; e) durante o exercício, os créditos adicionais suplementares e especiais
abertos totalizaram, respectivamente, R$ 5.122.994,00 e R$ 274.876,00; e) a receita
orçamentária efetivamente arrecadada no período ascendeu à soma de R$ 17.867.385,02;
f) a despesa orçamentária realizada atingiu a quantia de R$ 16.618.940,91; g) a receita
extraorçamentária, acumulada no exercício financeiro, alcançou a importância de
R$ 1.751.278,42; h) a despesa extraorçamentária, executada durante o ano, compreendeu
um total de R$ 2.822.717,10; i) a cota-parte recebida do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação – FUNDEB acrescida dos rendimentos de aplicação financeira totalizaram
R$ 3.025.503,19; j) o somatório da Receita de Impostos e Transferências – RIT atingiu o
patamar de R$ 10.357.987,20; e k) a Receita Corrente Líquida – RCL alcançou o montante
de R$ 17.161.056,29.
No tocante aos gastos condicionados, verificaram os analistas desta Corte que: a) a despesa
com recursos do FUNDEB na remuneração dos profissionais do magistério alcançou a
quantia de R$ 1.968.936,01, representando 65,08% da cota-parte recebida no exercício;
b) a aplicação em manutenção e desenvolvimento do ensino atingiu o valor de
R$ 2.619.046,80 ou 25,29% da RIT; c) o Município despendeu com saúde a importância de
R$ 2.009.835,77 ou 19,40% da RIT; d) considerando o que determina o Parecer Normativo
PN – TC – 12/2007, a despesa total com pessoal da municipalidade, já incluídas as do Poder
Legislativo, alcançaram o montante de R$ 8.213.293,80 ou 47,86% da RCL; e e) da mesma
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Encaminhados os autos aos especialistas deste Pretório de Contas, estes, após o exame da
referida peça processual de defesa, emitiram relatório, fls. 1.813/1.819, onde diminuíram o
montante dos dispêndios não licitados de R$ 389.488,07 para R$ 279.543,07. Por fim,
mantiveram in totum o seu posicionamento exordial relativamente às demais irregularidades
apontadas.
É o relatório.
PROPOSTA DE DECISÃO
AUDITOR RENATO SÉRGIO SANTIAGO MELO (Relator): Após minudente análise do conjunto
probatório encartado aos autos, constata-se que as contas apresentadas pelo ex-Prefeito e
ex-Ordenador de Despesas de Cuité/PB, Sr. Antônio Medeiros Dantas, relativas ao exercício
financeiro de 2008, revelam diversas e graves irregularidades remanescentes. Com efeito,
impende comentar, ab initio, que, segundo relato dos peritos do Tribunal, fl. 1.152, o
repasse realizado pelo Poder Executivo ao Legislativo, no total de R$ 667.447,99,
correspondeu a 8,17% da receita tributária mais as transferências arrecadadas no exercício
anterior pela Urbe, R$ 8.170.382,64. Tal conduta configura crime de responsabilidade do
gestor à época, uma vez que foi superado o limite estabelecido no art. 29-A, inciso I, da
Carta Magna, na redação original aplicável à época, conforme disposto no § 2º do mesmo
artigo, in verbis:
I – oito por cento para Municípios com população de até cem mil habitantes;
(...)
I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; (nosso grifo)
Também foi objeto de crítica por parte dos técnicos deste Sinédrio de Contas uma das peças
de planejamento para o exercício financeiro de 2008, qual seja, a Lei Municipal n.º 718, de
04 de janeiro de 2008, que dispõe sobre o orçamento para o período em tela, fls. 391/398.
Mesmo após a apresentação de documentos, fls. 409/508, em função da emissão de Decisão
Interlocutória, fls. 404/408, remanesceu como falha a não comprovação da realização de
audiência pública durante o procedimento para elaboração e discussão da norma.
Posteriormente, o próprio gestor responsável admitiu a não participação popular no curso da
feitura da Lei Orçamentária Anual – LOA, fl. 1.167.
Isso significa que o ex-Prefeito Municipal, Sr. Antônio Medeiros Dantas, não cumpriu
integralmente as determinações contidas no art. 7º, § 1º, da Resolução Normativa
RN – TC n.º 07/2004, na sua redação dada pela Resolução Normativa RN – TC n.º 05/2006,
bem como no texto original do art. 48, parágrafo único, da Lei de Responsabilidade
Fiscal – LRF, todos em vigor durante o período em comento, respectivamente, verbatim:
Art. 7º – (omissis)
No que concerne ao tema licitação, os analistas deste Colegiado de Contas, após exame da
documentação enviada pelo interessado em sede de defesa, fls. 1.713/1.801, mantiveram
como despesa não licitada a importância de R$ 279.543,07, fls. 1.814/1.825. Neste sentido,
cabe destacar que a licitação é o meio formalmente vinculado que proporciona à
Administração Pública melhores vantagens nos contratos e oferece aos administrados a
oportunidade de participar dos negócios públicos. Quando não realizada, representa séria
ameaça aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência, bem como da própria probidade administrativa.
Com efeito, deve ser enfatizado que a não realização dos mencionados procedimentos
licitatórios exigíveis vai, desde a origem, de encontro ao preconizado na Constituição da
República Federativa do Brasil, especialmente o disciplinado no art. 37, inciso XXI,
ad litteram:
I – (...)
Ademais, consoante previsto no art. 10, inciso VIII, da lei que dispõe sobre as sanções
aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato,
cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional – Lei
Nacional n.º 8.429, de 2 de junho de 1992 –, a dispensa indevida do procedimento de
licitação consiste em ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário,
ipsis litteris:
I – (...)
Importa notar, por oportuno, que, de acordo com os valores de receita e despesa
extraorçamentárias registradas no SAGRES-PREFEITURA, a quantia retida dos servidores
como contribuição previdenciária foi de R$ 502.886,33, dos quais teriam sido recolhidos
R$ 465.504,46, montante esse divergente do contabilizado na prestação de contas
(R$ 480.948,73). Ou seja, se assim considerássemos, dos R$ 540.052,21 devidos pelos
segurados, deixaram de ser repassados R$ 74.547,75, onde R$ 37.165,88 sequer foram
retidos e R$ 37.381,87 configurariam apropriação indébita previdenciária.
Agora, no que concerne aos encargos patronais devidos pelo Poder Executivo de Cuité/PB ao
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS em 2008, relataram os especialistas deste
Pretório de Contas que a folha de pagamento do pessoal contratado ascendeu ao patamar
de R$ 2.598.353,74, fl. 1.154. Logo, percebe-se que a soma das obrigações patronais pagas
no período sub studio, R$ 504.575,57, ficou aquém do montante efetivamente devido à
Autarquia Previdenciária Federal, R$ 571.637,82, que corresponde a 22% da remuneração
paga, consoante disposto no art. 195, inciso I, alínea “a”, da Carta Constitucional,
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
c/c os arts. 15, inciso I, e 22, incisos I e II, alínea “b”, da Lei de Custeio da Previdência
Social (Lei Nacional n.º 8.212/91), verbum pro verbo:
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e
das seguintes contribuições sociais:
(...)
a) (omissis)
Todos as situações ora descritas, que dizem respeito às contribuições previdenciárias devidas
por empregado e empregados aos regimes de previdência social, seja municipal ou federal,
além de suscitarem a imperfeição nas informações contábeis da Comuna, representam séria
ameaça ao equilíbrio financeiro e atuarial que deve perdurar nos sistemas previdenciários,
com vistas a resguardar o direito dos segurados em receber seus benefícios no futuro. Além
disso, podem ser enquadradas como atos de improbidade administrativa que atentam contra
os princípios da administração pública, conforme dispõe o art. 11, inciso I, da já mencionada
lei que trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos – Lei Nacional n.º 8.429/1992,
in verbis:
Segundo os técnicos deste Sinédrio de Contas, fl. 1.154, dos 32 (trinta e dois) veículos
constantes no registro de controle de combustíveis do SAGRES, fls. 1.001/1.040, 09 (nove)
tiveram seus registros de uso e consumo de combustíveis incompletos ou incorretos,
fls. 1.032/1.040, onde foram verificadas as seguintes falhas: a) consumo de combustível sem
informação de quilometragem; e b) informações incompatíveis com a realidade (exemplo:
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
um mesmo veículo apresenta a quilometragem por litro quase 5 vezes maior de um mês
para o outro). Ainda que as referidas omissões e inconsistências não tenham prejudicado a
análise do consumo de combustíveis, recomenda-se à atual gestão que mantenha o
procedimento de controle de acordo com os ditames da norma editada pelo Tribunal.
O artigo 70, parágrafo único, da Lei Maior, dispõe que a obrigação de prestar contas
abrange toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União, os Estados
ou os Municípios respondam, ou que, em nome destes entes, assuma obrigações de
natureza pecuniária. Logo, imperativa é não só a prestação de contas, mas também a sua
completa e regular prestação, já que a ausência ou a imprecisão de documentos que
inviabilizem ou tornem embaraçoso o seu exame é tão grave quanto a omissão do próprio
dever de prestá-las.
Nesse contexto, merece transcrição o disposto no artigo 113 da Lei de Licitações e Contratos
Administrativos (Lei Nacional n.º 8.666/93), que estabelece a necessidade do administrador
público comprovar a legalidade, a regularidade e a execução da despesa, verbatim:
Visando aclarar o tema em disceptação, vejamos parte do voto do ilustre Ministro Moreira
Alves, relator do supracitado Mandado de Segurança, verbis:
só tem que ser honesto e probo, mas tem que mostrar que possui tal qualidade. Como a
mulher de César.”
Feitas essas colocações, merece destaque o fato de que, dentre outras irregularidades e
ilegalidades, quatro das máculas remanescentes nos presentes autos constituem motivo de
emissão, pelo Tribunal, de parecer contrário à aprovação das contas do ex-Prefeito Municipal
de Cuité/PB, conforme disposto nos itens “2”, “2.5” e “2.10”, do Parecer Normativo PN – TC
n.º 52/2004, in verbis:
(...)
(...)
Assim, diante das diversas transgressões a disposições normativas do direito objetivo pátrio,
decorrentes das condutas implementadas pelo ex-Chefe do Poder Executivo da Comuna de
Cuité/PB, Sr. Antônio Medeiros Dantas, resta configurada a necessidade imperiosa de
imposição da multa de R$ 7.885,00, prevista no art. 56 da Lei Orgânica do TCE/PB (Lei
Complementar Estadual n.º 18, de 13 de julho de 1993), e devidamente regulamentada no
Regimento Interno do TCE/PB – RITCE/PB pela Resolução Administrativa RA – TC – 13/2009,
sendo o ex-gestor enquadrado nos seguintes incisos do art. 168 do RITCE/PB, verbatim:
Art. 168. O Tribunal poderá aplicar multa de até R$ 4.150,00 (quatro mil
cento e cinquenta reais) aos responsáveis pelas contas e pelos atos
indicados a seguir, observados os seguintes percentuais desse montante:
I - até 100% (cem por cento), por ato praticado com grave infração a norma
legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial;
(...)
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
VII – até 50% (cinquenta por cento), por ato de gestão ilegal, ilegítimo ou
antieconômico do qual resulte dano ao erário;
(...)
1) Com base no art. 71, inciso I, c/c o art. 31, § 1º, da Constituição Federal, no art. 13, § 1º,
da Constituição do Estado da Paraíba, e no art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar Estadual
n.º 18/93, EMITA PARECER CONTRÁRIO à aprovação das contas de governo do ex-Prefeito
Municipal de Cuité/PB, Sr. Antônio Medeiros Dantas, relativas ao exercício financeiro de
2008, encaminhando a peça técnica à consideração da eg. Câmara de Vereadores do
Município para julgamento político.
2) Com apoio no art. 71, inciso II, da Constituição do Estado da Paraíba, bem como no
art. 1º, inciso I, da Lei Complementar Estadual n.º 18/93, JULGUE IRREGULARES as contas
de gestão do ex-Ordenador de Despesas da Comuna no exercício financeiro de 2008,
Sr. Antônio Medeiros Dantas.
4) FIXE o prazo de 60 (sessenta) dias para recolhimento voluntário aos cofres públicos
municipais do valor imputado, cabendo à atual Prefeita Municipal, Sra. Euda Fabiana de
Farias Palmeira Venâncio, no interstício máximo de 30 (trinta) dias após o término daquele
período, zelar pelo integral cumprimento da decisão, sob pena de responsabilidade e
intervenção do Ministério Público Estadual, na hipótese de omissão, tal como previsto no
art. 71, § 4º, da Constituição do Estado da Paraíba, e na Súmula n.º 40 do colendo Tribunal
de Justiça do Estado da Paraíba – TJ/PB.
5) Com base no que dispõe o art. 56, incisos II e III, da Lei Complementar Estadual
n.º 18/93 – LOTCE/PB, APLIQUE MULTA ao ex-Chefe do Poder Executivo da Urbe,
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Sr. Antônio Medeiros Dantas, no valor de R$ 7.885,00 (sete mil, oitocentos e oitenta e cinco
reais).
7) ENVIE recomendações no sentido de que a atual Prefeita Municipal de Cuité/PB, Sra. Euda
Fabiana de Farias Palmeira Venâncio, não repita as irregularidades apontadas no relatório da
unidade técnica deste Tribunal e observe, sempre, os preceitos constitucionais, legais e
regulamentares pertinentes.
8) Com fulcro no art. 71, inciso XI, c/c o art. 75, caput, da Constituição Federal,
REPRESENTE à Delegacia da Receita Federal do Brasil em Campina Grande/PB, acerca da
carência de pagamento de parte das obrigações patronais incidentes sobre as remunerações
pagas ao pessoal contratado pelo Poder Executivo de Cuité/PB, devidas ao Instituto Nacional
do Seguro Social – INSS durante o exercício financeiro de 2008, e COMUNIQUE à gestora do
Instituto Municipal de Previdência dos Servidores de Cuité/PB – IMPSEC, Sra. Verônica
Medeiros de Azevedo, a respeito do recolhimento a menor de encargos patronais incidentes
sobre os salários do pessoal efetivo da referida Comuna, bem como sobre o repasse de
contribuições previdenciárias dos segurados, pela Administração da Urbe, em montante
inferior ao percentual legalmente estabelecido, ambos atinentes à competência de 2008.
9) Igualmente, com apoio no art. 71, inciso XI, c/c o art. 75, cabeça, da Lei Maior, REMETA
cópias das peças técnicas, fls. 1.143/1.157 e 1.813/1.819, do parecer do Ministério Público
Especial, fls. 1.821/1.830, bem como desta decisão à augusta Procuradoria Geral de Justiça
do Estado da Paraíba para as providências cabíveis.
É a proposta.