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Revista de Gfomle der Trofseerer Publisce Ae Zetede ds Porondé Fpistolas pedagogicas Ww 49 Btn Se Ds Joo Cato Pres izno Presidente do Estado. Meo Iilustre Concidaiao, ‘Nao. sci mentir nao mentitia si comecasse esta epistola por ‘uma longa tirada em louver do vasso. patriotismo; mas, isso podria Parecer uma dessas usuaes bajulacdes muita vossas conhecidas.. © vos governo (sei eu) nao & nao’ pide, nem deve ser indi- fferentea.questdes relasivas.4 educagao popular. E’ disso que vou. sratar. Se me confiastes a direccaointerina da aula ds Pedagogia da Escola Normal, é certo que mio me julgaes de todo destituido de competcicia pala escrever estas enistolas ;uso pois, esperar que ‘re Cispensareis alguns momentos de attenie’o. Os homens nao podendo viver igolados, formaram grupos so- Giaes (familia, tribu, nacio) e para isso fol necessario que cada indi viduo, em favor da_collectividade, abrisse mao de algemas parcellas de elementos de vida. Associando-se, porem, as individualidades, naodevem desapparecer, absorvidar pela sociedade : os individuos, associando 0s seos esforgos para um fim, tornatt fatalmente mais in tensos e mais extonsos os zesultadas dasaccao, de modo que cada tum deve receher, directs cu indircctamolite, farta conpeusayao do que despendeo em prol da collectividade :a sociedade deve puis set um factor de vida e aio um factor de morte da actividade epi Fitual. Portanto é claro que augmentados cestimulados os meios de acgao do individuo, a sociedade sé tem a tucrar {.diniitiuida e amor tecidaa actividade individual o organismo social sentir-se-a abatilo, © progresso social, sendo effeito ca accao dos individuos, devem ‘0s governos fomentar a actividade destes as foreas que se auxi~ iam e se completam,—o individuo ea socisdade, Assim comprehend» exo estaco aygico do organismo social : © que nao for isto. 6 um estado morbido. Como & natural, os individuos m0 so eguaes: por isso uns ‘gem mais, outros menos, outros nada. Seria uma sociedade ideal aquellaem que todos os individuos agissem com granile eneryia;é feliz a sociedade em que predominam’ os homens de acgao e prin= cipalmente os deiniciativa propria ; iufeliz, anemica, aquella onde a inagao predomina ; est morta a scciedade onde ninguem age: Se. viver é Intar, quanto mais lita mais vida. 68 Nao raro, nas sociedades ha inci habitos de passividade, tornam-se incolores, incapazes de agit por iniciativa propria e por fim mesmic por iniciativa de outrem. Nao esquegamos que esse mal & susceptivel de se propagar pela incitacao; que pode chegar 30 ponto de suffocar no qualquer boa tendencis om Contrario; que pode mesmo arrastar para adescrenca, para 0 desanimo, para a estagnagao, osmais enargicos ceombatentes Ha em nosso ot ganismo socialsymptowias desse wal ?x penso gue sim; haveré quemdiga que rac, Mas no fayamos questi disso-. certo que, para prevenir ou para remediar, medidas segurasdevern ser postas em pratica:se omal zinda nao comegou a invadir9 nosso oganismo social, tanto melhor; mas previnamo-nos contra ele, por~ jduos que tendem a adquirir Felizmente, como hygiene ou como therapeutica, meste caso 0 ca~ iaho a seguir é 0 mesmo : estimular por meio de leis einstituicdes: de protecqio yarantia a actividade individual dos cidadaos de lugje ; educar as creangas no senticia de formar. homens de caracter, dignos, aptos, energieas, resolutos, conscientes, pata,com vantagem, aos luctadores de hoje sticcederem as de amanba; em summa, aper- feigoar 0 individuo para aperfeiccar a collectividade, Por esse ca~ minho o Japto e os Estados Unidos attingiram a culminan:e pros- paridade que todos admiramos. ‘A-educagio é achave para. a solugao do problema do futuro. ‘Mas abandonemcs a rotina que, de ferula em prnho, astabelece ‘como regra inflexivel a obediencis cega, o desprendimento dascousas mundanas, 0 apégo incondicional ds tradigdes, a crenga sem examen. Combatamos esse systema enervador cujo ideal nodizer de um pen- sador insigne, vest négatif plutit que positif, passif plutér qu’actif, Tinaocence plusse que la grandour, Pabstinence du mal plut?t que La poursuite du bien ; dans ses préceptes, comme on Ya trés bien dit, le tw ne ferns domine,le tu eras; » impor a passividade, a inacezo em nome de Deos,—prineipio creacor, principio vital e activepor €x- cellencia, é a maior das incon grvecsias. Estendamos os nossos cuidadas, especialmente e antes de tudo, Aeducagao da mulher; mae 6 o primeiro guia dos nossos primei- tos passos; é preciso que os Futuros cidadaos tenham bebidcnoleite ‘materno o germem da mascule energia de que elles precisem para agit. A mulher brazileira nada tema invejar da pureza de senti- ‘mentos das mulheres de ontras nagbes e de outras ragas. Mas, edu cada para orecato, para a meiguies, para 0 carinho, brilhasdo nos saldes, enchendo o lar de amor. ella, em'regra eral, nao esti prepa~ rada para ser acolumna forte da familia, quando fallece 0 esposo = tiea—ella precisa de quem administre seas bens,sob penade perdel- 08; pobre,--ella tem Ge arrimar-se a parentes e protectores ou de ‘otter pensio dos cofres publicos on de pedir esmolasou de... Rara, inielizmente, a mulher brazileira que tem energia para lutar, como chefe de familia. E? defeito de educaeao, simplesmente. Precisamos, pois, dar & mulher uma educacto mais pratica e uti- ia; 6 preciso queem futuro proximo, nao possamos repetir com uum escriptor que a mulher brazileira 6 como uma planta de estufa quese fana ao contacto do ar livre :fagamos della uma planta capaz deofferecer resistencia a todas as rajadas da adversidade. As escolas publicas, dirigidas convenientemente, sao capazes de operar essa remodelacia : ellas r4osio poucas; mas,jé insuific entes, tem de multiplicar-se eho demaltiplicar-se ainda mais ¢ mais na Propore2o do augmento da nossa populacao. Ha entretanto uma classe importantissima,—attendei bem—, a mais numerosa da socie- daie—o operariado — que, devido ascircumstancias peculiares de sua vida, o80 pode auferir’ os beneficios da instrucyao publica. Em geral,s operarios, ertre nds, rio puderam em creanga frequentar escolas porque, desde tenra edaie, durante o dia, tiveram deacom- pasar seos paes no trabalho on de trabalhar por si, para ajadara Provera subsistencia dos seos ; as seos filhos seyuem naturalmente © mesmo caminho e assim successivamente, E’bello queas creancas deste cedo se exercitem assim no tra- balho, ¢ um meio notilissimo de educacao ; mas essa educacdo no basta para formar 0 cidadao; falta a escola, para que nao se perpetue © asalphabetismo na maior partedo nesso povo. = possivel remediar esse mal ?— Sim. pelo menos parcialmen- te ¢ principalmente nas cidades. Est’c as escolas abertas sé duran te algumas horas do dz. Porque nao as abriremos tambem durane te algumas horas da nie (das 6s 9, no inverno, das 7 4s 10 no verto, por exemplo), Farao ensino dé operarios menores — umas, de operarios adultos ~outras, sendo 0 professor da noite o mesmo do dia ? Queixam-se estes de ausmento de trabatho..—Queixar-se- io ainda se Ihes for accrescida una gratificacio pro labore ? ‘A educagao intellectual ¢a moral ministradas assim, & noite, nasescolas, mais pratiaa do que theoricamente, com a maior adap: taglo possivel is neceesidades Co operariado,serao um bem inesti- Falando do caracter pratico de que deve revestir-se a educa- ‘$40, robustecendo a actividade indivicual, nao devo deixar, ainda, que de leve, de alludir 20 ensino profissional © ensino profissional sé pode ser ministrado convenientemen- te em estabelecimentes especiaes; a escola publica, porem, indica dossapplicacdes pratices de cada uma dasdisciplinas ao commerci ¢ as demais profissdes desempesha papel importantissimo tando as vocacdes e hubilitando a’ cveanca 4 escolha reflectida, soniciente, acertada de uma provissio. © curso profissional, em estabelecimento a isso especialmente lestinado, suppoe escoltida a profissic, niohavendo hoje quem po- nhaem duvida anecessidade de ser essa escolha feita livremente pelo proprio individuo,deaccords com 0 seo temperamento, coma ‘sua yocagao. Ha, entretanto um ramo de actividade em condigbes excepcio- ea pps eg ESCA si oe reece parities Rohe ban oa ‘na escola publica, como inion, s0 i rags, © que, por natureza, se impde a todas as vo cagtes, por que reune a maior somma pessivelde requisites para tornar a vida fe. Va-a AGRICULTURA, Nogdes rucimentares de nojbes rudimentares de physica, de chimice de historia naturel feconontia. oral; femsuias relagdes com aagricultura ; pequenosensaios _prations. de trabalho agricola executados pelos proprios alumuos, guiacs © ¢s- timulados pelos professores; a colheita, a vends diviato proporeional dos lucros, como. premio dotrabatno, psa én or earto,oque poste haver de ‘mais bello, attrahente, edificante_nas lides escolares, como subsidi a empreitada ;—tudo isso constitue, valiosos para a educacto moral, intellectual e phy: dos productos, a ‘Em que ¢ isto incompativel coma escola publica? —A meo Ver. tedo'o homem, qualgaer que aeja a sut profisste, deve entender Bi escola da profissto de agricultor, favor_da minha these, pois o maximo desenvolvim: da agricultara ‘sso ser umn forte argumento em ento dz agricul tura Ga maior felicidade que o Brazil pode almejar. ‘Muita. cous mais tinka eu a ¢ sclugao do magno problema dope © aperfeicoamento da sociedad jor aqui, com ‘goramento di correndo para & 0 individuo para ‘Mas.. ja-est longa esta epistola, em que procure}, por éscripto expOr algumas das idéas ji por rim externadas em palestras oraes ‘Mais algumas palavras ainda: ‘Soba oricntagao pedagogica deque deixo aqui alguns tracot ggermes, tenho feite esforges no. sentido de concorrer para a realise Gio. no nosso, meie,dos grandes. ideaes da educagao moderna. ‘flas1o meo concurso para isso, forca ¢ confessar, ¢ exigug, & ne: num emrelacio ao de um educacionista que allia © talento & illus tragao e 4 forga de vontade, que nto cessa de agic € que tem. afe- Nelda inetfavel de, pelos seus jx priosolhos, astar_vend> 8. om parte. no ensino ministrado em escolas publicas paranaenses pelos Sees ex-alumnos de Pedagogia,os beneficos resultados. de S¢08 er forgos: ji teres adivinhado que falo de Danio VELLOZ0. “Os: seve schemas, magistralmeate organisados, por Hoedes gr- duaes ¢ progressivasexpando os mais adiantados precstes,didac- cose methedologicose contendoem sua substancia a theoria ea pratica da grande arte da educacio, vieram atten: far, no ensino da Escola Normal, a diffieuldade deco:rente da falta de um compencie adaptado ds necessidades dos tres a1 snos do curso ; elles sto, de fac tov aliha tresannos, 0 gulaseguro do ensine e dos estudos, com os mais brilhantes resultados, Se eosot sehomas ato assim tho valiosos,ndo épreciso demons- trar-e que relovantes servigos vae prestar 9 compendio, ja quasi prompto, que, seguindo a mesma ordem systenrati expoem completamente a materia de cada lierio. ee dos schemas, ‘0 COMPAYRE peranaense estudou profundamente a materia, a eysteratison e expozcom firmeza, de accordo.com os ensinamen- a lul A ESCOLA a tos dos mais sabjos mestres, satisfazenda as necessidades do nosso Peo: bastaria isto como elogio de sua obra, se ella ndo tivesse de ginal a organisagao especial dos schemas, que della sto parte in= tucrante, para facilitar os estudos, © aparte pratica em qe, como Tererle de estados do ult'moanno da Escola Normal, elle applica, aaeartca habilidade, os preceitos didacticos e methodologicos a soe Gan dos ramos da educacio—em geral,eacada uma das dis- Gplinas do n0sso curso primario—em particular. ‘an magisterio capac 6 0 primeire elemento para adiffusto da Jducagao popular fazeresse magisterio—cis 0 officio da Escola Normal. "Fsce livro,lido e estudado pelos estudantes normalistas, du- rante 9 curso, meditado, applicado e criticado na vida pratica pelos: as jh feltos,vird cooperar efficazmente para o fim almeja= profensore ea connor que. delle tenho, Gmbora eu divirja de seo autor em alguns pontos de doutrina) 6 des- Hreer iofluir sebrea educacao popular no Brazil inte.ro: — ser tima gloria para o nosso querido Estado que daqui irradie essa 1uz~ fla Pera de ser relator do parecer que, sobre essa obra, preciosn, foi unanimemente approval pela Congregarto da, Es erie Noemal ; prova de que eve os cutros membros da commissfo Gncarregada’ desse parecer no erramos, 60 facto de eoncordarem deer reks sem discrepancia todos os nossos illustradissimos colle- gas. Se louyavel é o-preceder do Gremio dos Professores, reque- ponds as gbrerno'9 publicacto dessa obra’a _expensas do|erarioy sane cuitietime sera 0 despacho quedeferic esse bem inspirado re- querimento. iA gora, sintobem vivooconflicto que se.trava entre a neces: sidade te termmaresta Tengeleaga © odesejo de mnitn mais dizee seaeek comm natural, o mais forte ; omeo desejo tem de capt Tilar ¢ tem a ingeaw Peninae: astro Cidadio, se ves importune! com esta longa epistola; se ella nada vale, ajedaeme, ao menos, a salvar a5 minbias Phas intengdes que, de certo, sempre valem alguma corsa, F. R. pr AZEVEDO MACEDO. A nossa Revista “A’spessousa quem temos remettido A Escor., rogamos o fa- vor de roe enviarem com a maior brevidace possivel a importancia BereSignavure do 1° anno, afin de poderaics occosre: ds onerosas Seaporse da publicacao desta reviste. Enviandownos easa pequening sicantia, prestarao tambem um bem servico & diffustc do. ensing: sara vantamento da instruccao pablica do Estado, pela qual vac, & ae ae evista pugaanda conT extremos de duiicagioe devotamento, 72 A_ESCOLA PABBCBB, sobre o compendio de Pedagogia que esta claborando o Snr. Dario Vellozo, Lente de Historia Universal ¢ do Brazil, do Gymnasio Paranzense e da Escola Normal. Nao é dehoje que relator deste parecer tem perfeito conhect ‘mento do plano e da substancia do compendio em questao, Cor fiando-lhe o Governo do Estado, interinamente, o argo de Lente de Pedagogia da Escola Norms, em substituigio ao Sr. Dario Vellozo, exonerao a padido,—o rélator deste parecer encontron a ‘marcha do ensino e dos estudos da materia tracada em schemas -que.o mesmo Se,-Dario,elativaisonte a cada liceac organisira_e_ adoptira, desie Margo de 1904 até entio. Assuminde aquelle cargo em Agosto de 1906 (quasi no fin do anno lectiro). era seo dever attentiar quanto possivel a perturbagao que naturalmente soffre ensino sempre que ha mudanca de lente ou professor: foi essa a razio unica pela qual, de prompro, resolve continuar seguindo os schemas que 0 Se. Dario obséquirsamente Ihe fornectra, Reconhe- 600 depois ter,na adopcao delles, encontrado felizmente 0 melhor meio de cumprir 0 seo dever,cstando ali magistralmente systema sada a materia toda,em gradacao logica, lie¢Ao por ego, anno por anno. Por isso, embora, em alguns pontas secundarios de doatrina, discorde do miodo de ver do Sr. Dario, continia a adoptar como guia valiosissimo do ensino 2 dos esttdas na aula de Pecagogia os allu- ides schemes, parte integrante co. compendio em. elaboracao, ‘Os outros lentes que fazem parte da commissao encarregada de dar perecer sobre o alladido compeadio, habilitaram-se a proferil-o pela leituraattenta dos schemas ¢ da parte ja elaborada do texto da obra, pela exposicao que fez 0 relator € pela que fez 0 proprio Sr. Dario Vellozo, : ‘Assim pois, a Commissio tem a dizer: = O compendio em questio psiaformae pelo furndo, pela orciem rigorosamente logica da exposizio da materia, pela adaptago que faz do ensine da Pedagogia és necessidades ‘do curso da Escola Normal desie Estado, ¢ merecedor de todos os encomios. Na i possibilidade de uma exposigic detalhada do que nesse livro se contem,aquiexpde a Commissio as epigraphes das licgdes : 2 PRIMEIRO ANNO — Proliminares Definigoes. De Pedagogia. Da — Historico. Antiguidede. Chinezes. Egypcios. Historico.A ntiguidade. Hindiis. Persas. Historico. Antiguidade. Gregos e Romanos. Historico. Medievalismo. Tempes modernos até 1a 0s nossos diss, 73 64 Licgdo — Pedagogia didacticae methodologia. 72 Licglo — Methodes de ensino em geral (definigdes).. &s Liogao — Modos de ensino om geral (definigdes). 92 Licctio — Da educicio, divisio, definicdes. ret Liegdo — Do Professor. Da organisagto da Escola. SEGUNDO ANNO Licgao — Resumo do 1.* ano. 24 Licgao — Methodcs de ensino _(exposigo) inductivo, vo, subdivisbes. 3 Licgao -- Principios alumno e a0 professor. 142 Licgao — Modos de ensina (exposicaa) individual, simul- taneo, matuo e mixto. 52 Licgto — Formas deensinc. Invencao. Exposicao. Regras © appligdes. {6% Liegdo — Processcs desensino (especialisagio dos mods): de exposigho, de explicagio, de correcgo. 7 Licedo — Educecto physics. Gymnastica. Hygiene. 8* Lieg2o — Educacao intellectual. Dos sentidos. Da intelli- wencia, Cultura, g* Licgao — “Educs¢20 moral. Faculdades moraes:: sentim tos. Consciencia : Virtude, Verdade. Manifestagdes da moralidade : Vontade, Da creanca, Amor do bem Deveres, to® Liegio — Educaeto Esthetica. Imaginativa. Sentimentos superiores dedu lidacticos relativos a ensino, a0 TERCEIRO ANNO 14 Licgdo — Resumo do 2.* anno, Licgio. = Leitura 2 eseripta. Liceio Liogds: de cousas cao — Lingva materna. @ Liego — > da Historia. 72 Licgao — > das sciencias abstractas e concretas. &* Tiegao — Fnsino éo Desenho, Muzica e Canto. gt Licgto — Jardim da Infanc:a. 122 Licgao — Moral Instraegio Civica. 112 Licgo — Recompensas e punigbes. Eisahi: no 1°anno, ha o estudo das nogdes pretiminares edo que ha de mais notavel nz hstoria da Pedagogia; no 28, ha 0 es tudo da theoria pedagogica, sob 0 panto de vista didactico e sob 0 pontode vista methodologico; 8 3%, ha, de todos os principics regras, applicagio pratica ao ensino de cada uma dasdisciplinas das ossas escolas pablicas primarias. Evidentemente é uma obra de elevado alcance, tnica que possuitnos adaptada ao_nosso meio e as necessidades do curso de Pedagogia na Escola Normal, onde » seo valor esti experimental- ‘mente demonstrado:—o seo maior elogio-sio- os-brilhantes resul- 74 ‘A ESCOLA tados ja obtides na pratica do ensino, Nao s6 Escola Normal jinteressa a publicaga0 dessa obra utilissima : todo 0 magisterie primario neste enos cutros Estados do Brazil terSo nella um guia Seguro : sera optime,professor aquelle que cuidadosa e intelligente: mente seguir os ensinamentos ali conticds, Entendem, pois, sinceramente osabaixo assignados que a pu- Dlicagdo do Campendio de Pedagogia do Sr. Dario Velloso & 0 melhor servigo que, no moment», pide 0 Governo do Estado pres. tar & instraccio popular. Coritiba, 1 de Juho de 1go;.— Joao Podeleck Roué — Lysi- ‘macho Ferreira da Cosia—Franciseo Re Asceedo Macedo. : «Submettido este parecer i discussto, no havendo quem a i rrespeito delle palisse a palavra, foi posto @ Votos ¢ unanimemeny ‘approvado.» Acta da Congregacto, r?deJankode 1907. & Geometria ——— o sro -ENSINO. SECUNDARIO. E NORMAL —— nate desta nba > tem env sao a desprtencls tela de emer ‘uma opinito gue fea tradutindo o oo mdo de ver acerca da impertancia ds cy tos Geometra pos Gymassose Escois Normacs. ae satel nina is creeds ee sg a ao cae een ee ie pate pi ae Eat Sue Sp bt ogee onccfeeae mie meine deat e x cs ee Saat eee eee nee eae se ae er in See cere Reanae eee TNE ee oa ee ome ee OC tc ces + eps (od wi te Seas Bdernie eyoaionke ae oe Recceiaare se oh peer Ree crate te reiec las eee ase Risetlinibn thse rbape efi mmain eens eee Tee areuinsksacueeaiee Digi aiiatinennems aetgr agian Toate a ee Ne fine? ee eee eee ‘entemerts duramte 0 eruo os professoees, eff eral, Secorcrcor sobre. tane semi SOON eto aero Reo Sass Sn ee Coe Sin eecaplurtotgoe omens’ . epee net elas os eat, ee asset ag isle i cites Gatlin Moder, pecentarto Ge ence 80 vate tase Geos Piper Oe eae an Taek Siiaae Gee cae wet Soar core guar ieee teoeecenine cor ae A re pee orepre tle cs = ‘ A ESCOLA jen areca aca ke pee Bis ule me a ee ae seg erate rain gen ence ee ae sae a ete aod of eed Saeco en eee ‘iram dint « Sciencia que ce proce ensina, que to aa mora dos escs al Siete ake aces hae Seiten ociner timate cet alterados, sd servem para comprometierem a sua reputegso. epee nn tants prota es jpn ecome e rceaa eee Sitti aden esses al” ee =i ee eee ep rig peoms $B tat eae teaser ea mini ema ae nen eae sorceress Spovicciies spabshie ntact eae ee Sas ras aie = geht ae tan paren en cence roe more Aimee rien vse me nomen ree eerste ate trae ae oan eee eee ae ons aaa easier aa etre fatto oe rr aces peer nee gira ieee ee i ear age cea gostrene nen peace mae ——— igor conhecreuta solids? No pdem tr, e cxpeto- O alumno nu cstinegdo, porque demonsitou. grande numenn de. theoremes [reviamente bem estudadis; se sobre sigunellieenbit difrenien dor dedemons, ‘eapfo, contentando-osexsminadores, nt ex mie Go gue expor bnhante iraall de down pate ab alunao durante @ anne eque wontade. caltvaca per motives de ordem que ‘ ‘oo mulas tenes acomtece,aearelar gr ; 4a apreiermutnseasoe de Loucure em estuaries, ‘ons acols Miltares|em que estive, produzicoe por uma veradeivaobstineglo ender vorar 2s livros sem methodo nem orlem Mas. querem a prova de que’ apezar deat ‘erie, © alumno fo sabe Geomeria? Dém-tne um theca para demonstra, mas, (Fe Ihe seje desconhecido e ele ado o demomstrard Sobrevenihefmmedianens BBs perturbasto que s6 pide ser produsida pela decordem que teina em sev ere, Lembro-me de alguns esidantes broais, em wm curso super. onde clive: quer 2h shegando dos cursos. prenacatorios, checs de ditnsgtes,instsive em Geteitn¢ ene ‘rsiando a Geometria Algebrica, cian st constantenens obrgudos a. reseror's-tey ‘atado de Geometria clementar parn deainstrurem alguns samples theorems Que er {ip necesitavam e que nto avian estudado,epterotnea, donde rovém esse fracasso do slumno? —__Da mathode de 0 estar a Geomeiia, & ee ez sob « forma de theoremas jseguindo a praxe declare logo ser esta e maierla cx 76 A ESCOLA ‘ga « reduaindo deste modo o oxino « um nunero consiforavel de theoremas.. que Sad wé-ae obngudo arate um «re; lis professores até derionstrem de un stémedy um theorema que éuseptivel ds exiias Gemorntranies,¢ 68 o aumao nfo Toma aote dese rand, ‘dado por aquelle d9_qusl vae deDerdero sto exame, ecorace 2 quemlins vez ee've porvseasio devcjemqus_ 0 siumno demensit-o por or smoliidferenteo profesor svargr: esti erruo ej 00m segue eaminho errado!. Perursunds © desorcntande ronpletaments 0 aluno que entao (2alvo excepgi) nic Behonsira mais nemeomo queea. nem some 9 sev profewor o exige,revelando com plete ignoraneie at meteria go evsina! Por outro fado tambom nye ver que 0 alumno Go tsm_ sonbeclento derarat Geomatrin. Suppenhiamon a tirado 0 ex# ne, ele nc prosiga no, £00 esto; es loipee cnso on tue auhem ijlomades pela Eseola Normale pelo Gymnssio, oF qu sedetinam som curses de Mating, Pheroucia, ire, 26 No fin do pouco tempo nfo (ibe nao sas theorames see recurdacts Se peoosa.oites waxes 8. ApEn, Sagar noges Sobre Mies igites geomeiricas quc'as avcesidades da via oobrigag, texan co0petos para o seo envolvimen ea neo catekconenhuma grata recordapio' Tudo se pasta entto professor. 'O profess que adoptalv corre vm grande parigo : nada tem que explicar, tor- ‘nase um repetlor do iro; ado que goer expla ext no lio © 0 alamo, que Gronta van exlcagio coma oro dia bg)! =O protererdocora's © pce ‘elle 0 professor nio passa de um decorator 1! = es ‘quer a ofesorssj ou nfo ui desrador, & dete modo que & tretado pelo ‘lummo’ cs ro fom Soueleci pare jigar do sco saber, cu ouhor julgeo pela inyresib gee nosbe ‘Aral baneo mente a conan do disipton Este ce dns ga duanecerane «a0 Inervengfo, porque inetg presen denen ee extd pore. ‘Serenades praticey idos com tal Yor, qué nfo st presta ao entra a que sme cf he erat ano pare glumno como para 0” professor sc Bracontancaque poseoa dqpsrar Seem ara como proteor Palas ‘So toovgeiass que mito e destbontn; equations slumnos a verdade €qum dese Seca guctnespotascemum bomaiumre de Cooma que v Gyeaio com Escola mal tenssdndo now ulmos axon TE dseiperar que aqucles que tain da rfrma do eosin ro nose Exado, 10 agar sr ayeevsiarg Geomecis ar yrende cbrade isiaegn © ednengto dos Sotsos pate os. se em moe Lrstweno F. pa Case, Da Reforma do lnsino (xcorpios teadurides especialmente pare « Zscola ) ‘A antiga Escola produzsér ineompleto ¢ anormal. E* producto artificioso, mais adaptadod viéa administrative cue 4 vidacommum, Evita e tecua das profisedes independentes ¢ vities: agrieultura, in- custria, commercio, coloniza:to, ele. 'A Antiga eseol’ prepara pars & profissbes que vivem 4 custado ‘orgamento e afasta das profissies que o alimentam. Isso 6 grave. ‘Tratamos de formar homens cazazes de embicionar algo que er politicos, [unceionarios ou falsos intellectuaes. ‘Rom pemos, eum effeile, com 0 uso ceonomieo, porem deptera- vel, de accumular muitas ceatenas de creangas em uma casa. Esse gaa simples slgarismo, especie de ser anonymo que ninguem co- hhece, nem o director, tiem os professores. “TE? quea antiga Escola ‘oi modelads pela caserne, ou pelo eon vento, om vez de ser estabelecida, simplesmente, 00 typo normale natu da fa ‘Aidea de educar a creanga fora da presenga, da aoglo da mulher, éverdadeitamente anti-natural: 6 Lm tempo immorale anti-edu- tative. A creanga, educeda longe da mulher, torna-se maistarde, € ecessariamente, victima da miuther, desde © momento em que, alfim, a deseobre. Atiribuo, sem hes rapido é presengs des senhoras na Esco! todosos paes assim o julgam ‘Ese carncter familial é ainda aecentuade pela vida em commum dos professores exdas discipulos. 7 .gio, grande parte de nosso successo tio ¢ estou conveneido de que 80 ‘A ESCOLA TE assaz sabido o typo, coromum de professor que dé alice & parte que 05 tem com og alumncsis rlagbes gue occormem do alto sare peda e, muita vezes, 86 0s conbecem de nome. i sadimer dn vigitencia exaggerada.c constante 6 SHANE antiga Escole. Supprime tal repimen «lla se exbites Oe de chotie. A Teccla nova, a vigilancis € feite sataralmente & ‘paternal Has ticlon done de casa.e pelos pnufessores pols dus Ya De fantemente com os slumnos. emer ga Eaotle presuppoem sempre ou 8 creas Gee Tee gy sawo,.presmmmente, dhe: desegvolve 0 Hpbio 8 Tore Pre- Euppomos. sempre que- a ereanga taa.s versane, E, por essa prova ear inltamol-a.foriemente 9 dizer @ verdade; ¢ SSB) procede. “A idea basica ¢ toda a organisasia da yes, como 80 o ponto de vista da educegig ra arm conciusdes hoje adquiTidam pelw Seiencia SO" eae de vst ao ensinoy6 necsssxrio exmmbeleeer ees gredagio. entre as diferentes cesses cosdcnag OM ‘methodica gredagaciiversas materins ensinades em mesme classe, cing ao methogo da Seiencia Sook, a geDgrapnie. ¢ MTS a tinceadiies, 2 historis das sciencieg, dandustries $608 da phi Tosaphia, ete, sio ensinades de modo a PO ev) ‘evidencia astelacoes, eo edonenrc-es rapercussies gue cisely anit Se diversos aa ertog, 0 ensinamento apfezentacee desis TOGO oe tumi- coneryrma, e 6 comprebendico e retido mais face e ‘Asdiver= foe fof ndoaso mais disperses, pore™ courdenadas sma ftamnos da Escola nova preferem as situacies, independentes, 1 os Surtura, a sndustria, 0 comrmencio. scolonizagto, Pera mais, f.natic nus digna.n vida © 28 exntemcapazes de Sanirere victoriosos ieeeipreza. Escolhem as carreirab.vitars, FOTN ‘eben armattos ara a vita,» conforme a diyiss ‘a Escole ‘ Epwoxp Dzwonins. Escola em seos pormeno- ‘e do. qpsino, séo 0 restl- me nfo falar 0 indipensavel Teaudo pos moides du Escola fn do Paracé on de qualuer Tora — Com 0 none de Bscils Moderne, £0 apoio, pretence fundar om mento de em00, A905, rt seamatn nlapiade & fhe soil @ enone ‘aon a mairiuia nso do 6O means 0 epao sri doe marr aecuntaio epoca, pedo @ AED = was anno do, Cywmasio, om $8 Pre "Norma! ot Oe co commer, &indasiria, & agri Eaedg. #0 Brasil Tiara. com conhecinenioe prati 0 ends era recrbdiganmoos ns rere ates 2 > mediante previo exine Meee penanas, de qualquer, Por interessar 0 estabelesinento 100 got pesetolto paraa resposla. ‘Coritiba, 30 de Abril de 1907. Damo Veriozo. = Comms — PARANAT Republics, 2 quem posta cordens junta Rua Silva Jardim, 10! A ESCOLA, Subsidios pedagogicos un . Escola Moderna PLANO E PROGRAMMA DE ESTUDOS. Os estudos de Scfencéa Social da escola de 1 Play, principale ‘mente os luminosos trabalhos de Demolins, levaram-me ao conb ‘mento de lacunas do ensino nacional © & necessara fundagto da Escola Moderna. Seri meio de agit com efficaia e vantagem ‘em prol do Paiz, fornecendo & mocidade elementos de victoria na Jucta pela vida, Os resultados sto seguros e positivos. Tnvestigadas as causas da quasi inefficacia dos resultados ntiltarios da instrucco popular, inquiridas as maisurgentes neces- sidades do meio,—para lozo s¢ nos deparao impraficuo da actual ‘organizagto do ensino para dar & juventude aptiddes de bem xa- thar a subsistencia Actualmente,apor dex ¢ mais anncs de labor @ estudos esta- fantes que alienam 0. gosto eo desejo de saber, o joven, apor 0s €3- tudos secundarios,se encontra com bagagem maiz oa menos eq) vyooa de noe?:s theoricas,—incapaz de ganhar 0 pao;e nova spre dizagem da vida comera, mais ardua e penosa, Outros que, prematuramente, abandonam @ escola, em busca de meios de subststencia,e se dedicam ao commercio, as artes & of ficios, ficam, acanhados de espirito, ncapazes dealgo icima da rotina, inconscientes on alheios & finc¢Ao politica e social da Republica, A Escola Moderna preenche t2o grande Tacana, a um tem po ministrando o ensinw theorico e pratics. A escola actual encaminha 4 burocracra; a Escola Moder= ana, dando utilitarios ensinamentos, indien an ainnina a agrienlira, Ocimmercio, 2s artese industrias. Aquelies dos alumnos que desejarem proseguiros estados, coD- sagrando-se is profissdes liberaes, poderio concorrer matricule, do 5° anno do Gymasio, ou cursar a Escola Normal. Os conkeci- Mentos praticos adquirides serThes-hio sempre uicis. Como a agrieultura seja, porem,a base da fortuna nacional, teré cuidadoso desenvolvimento nos diversos graos do curso. Dispondo de extensa drea para cultura, laboratorios de physica ¢-chimica, seegdes de serralheria, marcenaria, typographie, enca- dernacdo, alfaiataria, etc. ; dispondo de parques e jardins, tanques de natacao, stadios para jogos olympicos: ~-a Escala Moderna junta a educagto physica 4 cultara mental, realizando rigorosas con- digdes indispensaveis de hygiene e salubridade, O corpo docente composto de professores que reunem a0 saber 0 caracter. f Os alumnos terto sempre as explicagtes solicitadas, de modo acompletarem as licgdes do curso que ficardo sabidas, 0 quendo 8a A ESCOLA accede nas casas escoleres: em que amesires ¢ alummnos sb contram nas audas. A tidade familia nto & rompida,como nos auternatos frequen- tementeacontece. A aspiorecegem. os custixoscorporaes—-que tanto degradam, porque abusos cle for;a,-nao existem Osalumnos, em numero maximo de 60 (sessonta), distribuidos pelos diversos cursos, residem com a familta das professores, ei contrando no Jar dos mestres prolongamento do dar paterno, Cada familla reside em edificio 4 parte. O.influxoaffectoosa e benetico da mde de familia, pesira de toque na formagao do caracter, nao é alte. nado, Os alumnos do curso especiat residem com o Director, com os sub-directores 05 dos cursos primario e securidarto, Evitam-se as accumulagdes, em unico e 3} Alife Os alamnas. esto sempre em: convivio com os professores, Pascaindo ‘das aulas para as officinas, juntos na lavoura nos jogo, hos recreios, passeios, excursdes, —essim unificados no wabalhne, 1-Dos cursos 1 A Escola Moderta conta os seguintescussos : a) primaria. b) secundart ©) espectal ; + curso primario compreherde a 38 dasse (cursa complementar) 3. O curso secundaria divide-se: 25 anno 39 ann 4, Ocurso espectal abrange 3° anno, 5: As materias do.curso primario que conchue pelo comple- ‘merrtar, babilitam o alamno & matricula no secundarion 6. © cwrso secunderto, em rez anmos, presara oalumno a qualquer dos ramos do curso’ esperiad. 1, como 0 primarte, theo. Fico © pri "O curso espectat abrange ¢ completa oestudo de materias alares a diversos ranos de activ dude humans § Oalumno poder frequentar tocasas aulas,ou somente as que constituem o ramo de sua escolha, 8, Para 08 alumnos que protendara consagrar-se ao maxtsterio, ba o curso de Pedagogia ; do Latim e Grego para os que par F A ESOLA etendam seguir o gummastul; ode Escripturacae merean= 1, para os que tencionem dedicar-se ao commercto, ete. ‘© ensino de francez, inglez ¢ allemao, é theorico epratico. ‘Ver 0 quadro A, annexe. TDA MATRICULA to. Os alumnos serio admittidos & matricula emo 1.° anno de cada curso, mediante exame vago do curso anterior, afim de que ‘nto haja solucao de continuidade no ensinamento da Escola Mo- derma que constitue todo homogeneoe logico. tr. Edade de matricul 3) curso primario : 7 a 10 annos; ) curso secundarto ; 10.413 anros ; fo) curso especial: 130 15 annos. 2, Ormumero maximo de alumnos seri de (60), ‘rez cursos. $'Se-e numero de concorrentes 4 matricula exceder de4o 40s 60 primeiros, sera0 construidos outros edifieios escolares, de confor- MMidade com's escola base, evitando assim excessivo numero nas gules que Gimprofiauoaos ‘lumnase cortrario & pedagogia mo- ferna. Tj. A Escola Moderna sé pode ser intermato, dada sua orga- izagid especial; como exlernato oaproveitamento des alumnos diminuiria sensivelmente. TL Opreco da matricula anal & de z0008000 rs, pagaveis cem dias prostacoes semestraes adiamiadas, seudo a primeira no acto ‘Gz matrieulae a segunda em Junho. —O pagamento pode ser feito de ‘uma 56 ver 2°°R Bscolafornece acs alumnos pennas, papel, livros lava~ ‘vem » engommado de roupa ; medico epharmacia ;instramentos € ferramentas de trabalho. 2" Os instrumentos de muzica serio adquiridos pelos alu- ‘mnos. NB. livididos pelos 30 O enxoval de cama e vestuario interno serio combinados naoceasiao da matricula,— Naoha uniforme, nem distiuctivos. IDA VIDA FSCOLAR 15 A vida de familia assegura 0 conforto e moralidade da Escola 16, Em dias determinados, alumnos e professores, om turmas istinctaa, farko passeios © excursbes, visitas ao muzéo, fabricas, usinas,estabelecimentos commerciaes, agricolas, etc. Ty As horas de estudo, trabalio maaual, recreio, repouso, re~ feigoeu eto, asham-se prescripias com decernimento, (Ver quadros Bec) 18, Naoha grandes dormitorios,porem alcovas, sufficientemen~ teespazoses.e arejadas, para um ou dous alunos. ry Sendo. a mesa ponto de reunigo, harmonia,civilidade @ exemplo, as refeigdes so as mestmas das. familias dos directores, Yomusas em commum, nko havendomesas especiaes ¢ & parte. 84. A ESCOLA 20, Os enfermos, em compartimntos propriossob 0 desvel dt familia Cos directore, -escaerto > tratamento-romopatlico ou allopathico, a criterio dos paes ou titeres. § A escolha dos medicos fica ao criterio dos directores, quando 2 familia nto possa indical-os. EPOCHAS DE ESTUDOE REFOUSO (B) Janeiro Abertura dos cursos. | (Verio) , Distribuigdo © organi- zagho das Classes. » Baryo | Aulas Marco | Perias parciaes.(Oufono) Abril Maio | Aula Junho ‘Exames parciaes. > Julho | Ferias geracs. nrvernic) Agosto Novembro | Aulas. Novembro Enoerramento dos eur- 0s, (Pramavera) > ‘Exames de anno. Dezembro Ferias. 2, B:—Ha no anny mes de 205 died de ute, atom de 29 dias de exat forias abrangen cerca. de 85. dis. anho—e 1.4 refeigto (caft). aulas, 24 roieigdo(almogo) © repouso. aula. jomos olympics. trabalbos mamuaes. 34 refeigao (jantar) e repouso. Fecreio- jogos olympicos. estulo—conferencias, saraos, ete. 48 refeigdo (chi) —e repoaso. Repouso noeturno. 1, B—Verdo—de 21 “do Seemiro 021 Je Margo. ‘Hino, ~c221 de Margo 2 21 de Setembro. A ESCOLA 1v—DOS TEMPOS DE ESTUDO E REPOUSO: ‘21, Asaulas occuparioas primeiras horas do dia, consagrada aoutra parte a trabalhos mantaes, jogos, muzica, ete. de, Osystema de ferias prolongadas, nmasé vez noanno, des hhabituando @ allumno ao estudo, ¢ modificado pelode fertas parciaes, necessar‘os e salutares repoasos, nos intervallos das diversas partes do anno lective. Justificam esferias de Junhoo igor da estacao bin- ‘vernosa ¢ aimpropriedade da epocha 4 cultura das terras. Gp. Durante as crartdes{ersas, como nas requenas, os alumnes poderao velver dcasa paterad, assim mantendo vivido o affectuoso elo da familia. $ Os alumnos que, no periodo das ferias, ficarem na Escola, fario com os professores excarsdes ¢ estudos. V--ALGUMAS VANTAGENS 2g. Aorganizagao e modo de ensino da Escola iModerta of- terecem numerosasvantagens 4 instruceio, educaqto e economia dos edveandos : ‘s) D curso secundario_ministra, alem des estudos de bamani- dades, conhecimentos. technicos ¢ wtilitarios ; bh) Terminado o curso espertal, ojoven (de 15 a 18 anos) acha- seapto a gankar «orda,quando,em geral,nessa edade, ao concluir os preparatorios, apenas dispde de vaga habilitagao & tida pratica, de cade a grande concorrencia & burocracta ; A vida de familia, como bem observa E. Demolins, nao is terrompida durante a formacao intellectual e moral do joven, ba bitoacoao trato © respeito social, apura-the a lingoagem, cleva-The ‘os sentimentos @) Os alumnos serio orientados na vvda prat.ca ; ©) Possuea E-cola cuidada Bibdotheca,¢ boasrevistas illustra: das,{acullando aos educandos optimos meio ce estude ; {} E’ndo pequena a economia dos Snrs. paes ou tntores com os objects que a Escola fornece ; {@) Os alumnos cultivarao, praticamente, duas ou trez Tings, emuitautilidade no commercio, nas industriase outros ramos do activiade humana. Possuird a Escola Moderna, entre outras bemfeitorias— areas de cultura, jardins, depositos, casa de aulas, enfermaria, marse- aria, serralherta, alfaiataria, typographiia, encadernacao, Bibliothe: ca, laboratorios, sala de armas, campos de jogos olympics, natagdo e exerciciosde reno, apparellios cinematographic Go. Subvencionada a Escola Moderna pelo Governo, o praco dda matricula ser diminuido, e admittidos gratis alguns alumnos, na ypoceao_ do subsidio obtido. Coritiba, 30 de Abril de 1907 ‘Dario VELLOZ0. Rua Silva Jardim, 108. Cortlsha—PARANA’ 86, A ESCOLA QUADRO HEsDOMADARIODAS MATERIAS DEENSINO, CONFORMS. OS PROGRAMMAS DA ESCOLA MODERNA. Il—Estudos praticos| ardinagem ecaltera. onlon Kites © acon Cailecgoen de minerees. pla DEPOIS DO MEIO DIA I1--Ocoupagées a1 tistieas e diversses ‘Stpturm||é Aprcutora, @ Tadastria. ow 00 ‘lage |Commercio receerto na Escola ¥ NOITE pss. Doings Theirucgtltabelsimento. as expioagdes ne jncete e|cossaias. fn. Logica. Pedagogia Deve apparecer brevemente 4 luz da publicidade uma obra pe- dagogiea, lavrada pelo nosso conspicuo consocio honorario e reda- ctor chofe desta revista, Sr. Dario Veltoz0. elas columnas desta revista ja 0 nosso preclaro collaborador Dr.Azevedo Macedo publicou algumas apreciagdes referentes, essa importante obra com a elaboragao da qual vaeo illustre ped gogista prestar maisum relevantissimo servigo 4 nossa instrucg4o publica. Todos os professores do Parana devemadquiriro referido livro, Girigindo-se para esse fim 2 qualquer membro da Directoria do Gremio. ‘Campreaos educadores esforgarem-se por cumprir do melhor modo possivel os deveres que concernem ao seo cargo, exercendo ‘Omagisterio com intelligenciae dedicagao; e pois se Ihes depara ‘Agora um ensejo de se aperfeiccarem na exalgavel profissio de mes tres, ampliando os seus conhecimentos da scieneia da educagao. ‘Recommendamos-lhes pois, a Obra do Sr, Dario Vellozo, prestes asurgir ao lume da publicidade. ESTUDINHOS DE, FRANCES Peto CoNrGO BRAGA (Patestras (Continuado dens, 3,4 ¢ 51996, © 14 deste anne) Proniicia Francsa v profesor. —« Saoeoeitos, em geral, uns signaes que assigna- iain vartedade de pronunciario das vogses. vee crea wands ert frances:— rauge (2g). 0 agado ") come sok ferme (e ferme) de vérlé (né-rv-t), bonté (becté) “ver ee etadere rere oe oe omer tu eet Gals pair—emire (mer) ma frre (For mio, ¢ 2 cree lero {ihc weomo6 ¢ emais alongado quelle), como ie (At) cabera.. ‘Nair. — Eo é fechado ? Mofies. — 1 fermé—é chamado assin por ce Prowunci com a boo lead fechada, por ex.: em aquilé (2+M-10), equldade, — te imbritt (Ue-me-ri-tl), temeridade, Heros csquegam minhas amigas de que nes servimos deactn- tog ulsdos om portuguts para figurar @ promincia,© #89 Justamente Pe Snirario do que valem em francés. tins € € fechado em frances corresponde ao ¢ circumflex de portngues emmerct zp, relé = pe aberto imachs. 06 260° oe de Esgués, como em pé t; Taubaté: © cscumbexe (2) soort- 8 pores as demala vogsis — a b 0 w nao tere a Prone, (aoe setpretendam alguns que aKeraem d— dme, dnc, ete, ©apeney era Pre cincope de Letras To vocitbulo flo aberso como sa pé sada slongado (quar. como. ¢—e prégar — 0.0 ada mas conjan- ‘a pronunetada f Nporsaguésa)—t0le (Tel), cabera. ariada (2 erin) assindlarse com © acontn agian, excite quando a sia pronincia ¢ determinadaper umaconsrante ane selhe apart tmmedintamente aa mesma linha, como roch (b-x6), roche Sea ee (me) narie,—aimer (oi-r@g)—amnat,— se ier (= 4) Bar” se, confiar-se. ibe er, carateristica de todas os verbos francéses da 1® conjigaraorpeonuncia-sesempre com é fermé,-come em chanler (eee) cantar, damier (an-e2) dangae penser. (pane?) Deve, see coed vor cr aigamas axceqdes quanto a.¢7, que nose. osdaiogs brand, coro em ber (ver) verme, ermilage,(erariti)) noste je quando se ihe segues, outra conseante, no fin dos vo cre G alerto, como, em vers, (oar) verso come (Brenoeicaos o7F¢ i eroe,gutica (ingua) ert fe), orvilsa de pombo plan), + no pinciia enome'o Seaiguns vocabules,comveu erreur (7-reur), £.é1r0. Tanase er & prensa som teremor «vt, be & A ESCOLA B aberto no fim decertos vocabulos terminados em er (sendo arégra geral er-é fechado— danger — dan-jé. rochér—ro-z#, ete. como —hicer (vér}, inverno, Jupiter Gi-pi tér), Jipiter, Abner, aster, messer, Anvers, ete, es adjetivos—tier, amer, etc, Aletde — Mas, & absoluta essa. résgra ? Profess. — Nao, nem 0 pide ser Ira_vendo com’a prética que geralmente ha tantas excegtes quantas régras ; 56 0 que é absolute e fundamental sao as duas re- gras deque jé tratamos . r* que em francés piira a silaba tnica na itima do vocabulo quando este é orilono (agudo) — veri, main, portrait, ena penultima, quando é pare.ritono (grave), como em pizt, mnére, il chante, elleschantei’. 2° que nzo vai nunca.além da penal- Sima, Quando o voxibu é de mies sabes © longo, pide hhavér uma segunda pausa oa f6niea por atricio ou analogia. Julge-se pa- Toritono © vocdbule sempre que acaba por e mudo como monde, ppoule, 9u seu equivalente prosédico, comoils parlent,elles chantaient, Chanteraien(, les péres, les monds Tracemd, — Bravo |— Ja sei dizér —la vérité est la umitre la vére(é Cla lurmi-te) des sites dé sitet Professor. — Ja vimos qiie ai— equiva, 6ra a ¢ mnido, como no verbo faire (fér") fazér, em faisant (/ zan),fazéndo, nous faisons {ni f2dn) nos fazemos je faisais, tu fatsais, em todas as pessoas dese pretérto imperfeito, © nos seus compisios, dra a é ouvert, no fim fos veedbulos, quando se the séguem ¢, 4, s, a, etc, pois que sia ‘como # de ré, em jai {j@), en tenho on hei,¢ sempre na x2 pessiado Singular dofuturo’do indicativo de todos os verbos—Jaurai Gord, je seri se-ré), aimerni, finirai, rocerrai, rendrai. Si se Ihe acres- Centar ¢, 4, f, etc, wornarse aberto — ex.—que jaie (jé)ea texha, imertis, aimais, chantail—e putty portrait, vraic. (1) Hi geraluieate, soa @ portugués ne fim de vooubulos. Tracema.—Mas, quanta historia s6 com a letra ¢! ‘Maide. — Quer dizér com isso que em portugués tambem nio (dh = Bis algumas considerapias ove fax Passra,agregado du Universidade de Paris bcolaboradSe do Dictionutire Gencrat des Letires, et, tralando do alte: Atuke ad tambaa ue se dnée conte 0 noa0 allio, que cumpre de algume firma’ eaaprender pera to prononciar una mulidio de palavraa’ ese cere ($GGh segundo as regcts de cragraia rocebids. gsi sempre eniraditria com ole: Teo Assim, Gamos xin a ¢ i femme, a 1 em bois (Bord); e representa 9 5008 Stern (6 86 86, Trt “sinas & reproseatad plas combinagdes de vogais ay cou 9220 logtivo slag nos nones de ongem gresa, exeres mils vézes © empregn dea: Germs amide vile dos j = fa al 7 wopalou # toe 6 nscamente ict, quando no Eum sinal timoigic, i ‘tia miso emo 0 outro; nfo made wea aqaicerresbe sinal no lenurse adverts gue to se deve Higar a eonsodnte fina a WES Gsatarmente rasedente com 2 slaba Inisialda que coméga por A @ ase Mtevr pronutclae fovhaiwes como lex afte, es heros como ice tres 1EzétC) it (Gea mais edmodine mais kgico wodiiar-thevemeats a Fras 7 ums w aso c umestangeio obrigndo a sprender decir, afim do, eviar os 22 A ESCOLA time diferéntes sons, como em fazer, pé, merci, dBct, fér (fz ou fea}, exemplo (eiz?mplo), docemérte, rompe. vale, ete? Trabema. — Nao me lembrava. « Nair, — Tableau ! (ia-bld.) Drofiss. —Témos ainda que tratar do ai, e de criticar os defi: toa de mhitos sinais insuficientes, exprimindo sons diferentes © opés- tos. ‘Assim. ais=é, eas gramiticas dao geralmente — Jesais je sé) ‘quando 6 urna excegio ese deve pronunciar—je #4, brando, Fagam estes exercicios. ‘Ton thé Ca-til guéri ( tows ? (in We tail quer’) ta ter? "Ten chitem-te curado a tisse ? Ta vérité est la lumiere de {a raison. (La. ve-rict? é la-lu-mi-ee’ df laré-z6n). ‘A verdade 6aluz da razta. Les Etats-Unis du Brisil Qe —aitieziieni die br’ ‘Os Estatlos-Unidos de Brasil ‘Au revei Jusqu'a demain. ConEco BRaca. Escolas maternaes B’eurioto que-no Brazil, onée als jt existem algumas dessas exc0- ins; muita gente desconheca o seo meravilhoso ¢ incomparavel papel m™ eingmi da astute pic ; 3 ‘menos de trer izes Portugal, Inglaterra e Franca dispuc tam aprimasin dessa inidativa altamente eivilisadora. Gonta-se ae wana damn de alta sociedade francesa, na éra do 1*01, vio das jancliag Goseo palacio uma pequena com und creanea ligada = costas; para foros az 100 ou 120 palaras_ ml fgeiramenteaspradas de sons gin; 6 08°5 enon oe be rancdan fo evtam 0 fro, ine quando seus owvicos (om sido ) D’abi resulta: x 1° Que uma educagdo civica e social seienlfien e, por cousequencia, ‘melhodiea, capaz de areparar os jovens para desempenbiar com razio e smoralidade sua tarefa decidadios, deve ser garaniida a todos os aluni- a0: doeasino secun:ario; 2° Que os profesicres devem insoirar a soos alumnos.o desejo de lomar parte nas associagdes de protecy “post-escolares» leigas. Este ensino cesta educacto serio exclusiramente confiados aos professores titulares ¢aljuntos, quo role collaboram om razdio de suas ‘une¢0es respectivas Pavto TAVARES. Afscola eo Gidadao O fim da Escolzé preperar cidadios—e dahi o dever de todos os professores de procutar por todos os meios fuzet com que a creanga seja tranformada ers e:dadio consciente, que tenhia a razio todos os absurdes qae avassalam as conscienciss fraces. Para n6s, um cos factores do cidadio consciente 0 caracter do alumno, polido pelc professor.--O homem que tem caracter, © ho- ‘nem que tom um proceder eceorrsito, que se nfo curva ante eguacs, para adulal-os e ‘el-os como amigos nem, ante superiores para ba julal-os, 6 eidadio racionalista. Geralmente, quando acreanga entra para a Escola —segundo tar —tem carneter, case tenba sido creada em meio de gente honrada « digna, 'E 0 professor, entio, pacientemente, deve estudar 0 caracterdo alumno, ‘Senhor das tendencias das creangas—mas ov boas, 0 professor -€ ¢ fortifical- Ea creanga, embers tenha terdencia parao mal, ha de procu- tar reagircontta est Os bons, naturalmente condjuvades pelo mestre, polirio 0 ca meter, fazendo-o guia de todes as suas acgoes ¢ intengdes. ‘Supponhamos,porém que o professor—semi instruido—procure amoldar o caractere arazio da creange a seo bel prazer. Pode essa creanga tomar-se bom cidadio ? Nao 1.0 caracter da creanga prezisa de reforo e nfo de mentores que vio de encontre & sua razio. Um professor publico,pot exemplo, guia A ESCOLA 9s ‘20 conheci, que obrigava os seos alumnos a serem protest ra tes, isto 6, segairem a religito que elle seguia. © que protestava de ficto, era obrigado ficar de pS no para. peito de uma janela com peso de 5 kilos na mio | (Outro professor, tambem publico, pslmutoavae punta de joe- thos sobre eascaliios os alumnos que ndo davam certas as 1i obes de ‘eatecismo du que niio queriam acrediter ne. cartitha ! ‘Bssas creangas, honsens ttm um caracter dubio, euma rerzto fia~ gil, pms que na escola apprendem acusta de bolesumacousa eno lar Sutra t Absurdo isso ; que cidadio sae dahi? Eé de cidad Os desse quilate que » Republica necessita ? Nao e niio! Professoress # Procu- ae, portanto, guiara razio da creanga ajudando-a a salter Os © scolhos ‘que a cada passo encontra,eamanha o Brazil sera compost © , nio de Gidaddos que dizem: eo creio or que foi assim que omesire me ensi- fou; queemfim se envergonham—e estamos em plena Repu bllica de- imoeratica !—quando se os tratam de cidadiios; mas, sim de homens que alto e bom som clamem: Eo ereio porque comprehendo e porque minhatazio mandame que ereia; eo sou cidadio © honro-meem sel-0. Raul Rodrigues Goveres Morretes, 1907. ESCHOLA NORMAL 8.2 ANNO. ‘Historia Universal Preliminares.--Prehistoria Historia & 0 estudo das civilisagées bu menas, —Givilisagao 60 conjuncto dasartes, cciencias, letras, religito, ‘usos, ustumes, etc., de um pov. ‘Para uniformidade do estudo, @ historia foi dividida em tres grandes periodos : Antiga, Media e Moderne ‘Abistoria Antiga subdivide-se em” Antiguidade Oriental, euvja ivilisagdo influenciou indirectamente a civilisagio europea, © abran~ fg 08 Eaypcios, Assytiose Babylonios, Hebrees, Phenieios, Irania- fos, Hindus e Chinezes; Antiguidade Clessica, somprehendendo ts Gregos e 2s Romanos, assim chamada por ter sua civilisagao servido de base & civilisagio europea. “A edade Media ou Tempos Medievaes, sbrange 0 periodo que deccere da Queda de Roma n0 cair do throro de Constantinopolis (476-1453), “A historia Moderna ou ‘Tempos Modernos subdivide-se_em dous periodes : historia moderna propriamente dita, abrangendo os tempos decorridos da Queda do Imperio Bysantine, em 1453, 4 i 4 A ESCOLA lr grande revolugio francesa de 1789; © historia contemporanes, de 1739 ans noss0s dias. bo homem prehistorico—Ha diversas opinides a respeito ca cexistencia do homemn ptimitivo. Segundo alguns autores a sua appa figto data do periode terciario, segundo oulros elle’ somente surge ‘no pericdo cuaternerio, ‘Em escavagbes geologices, feitas por sabios llustres, como 0 aturalista inglez Henry e 0 sr, Desnoyers, foram encontrados res- {os humanos misturedos com ossos de animaes que viveram no periodo tercisrio, Outrus, como Bucher de Perthes, Eduardo Lartet, Ghristy.etc., encontraram dados que attestam @ cxistencia do ho- nem 0 petiodo quaternario ; comtude nto esté dofinitivamente Teubelecido se elle Surgio no periodo terciario, Se no quaternatio, Sabe-se entretanto que o homem existio em époces mui remotas. Mortllet ¢ de opinito que ohomem existe ha 230,000 anos. ‘Filades prehistorieas—Sto as edades em que viveram os ho mens antes dos periodes bistoricos. AS edades prehistoricss esto lassificadas em tres periodes : 1s Edede da pecra, subdividida em paveolithica ou antiga, que 6 0 petiodo da pedra lascada, e neolithica ou pedra nova que ¢0 petiodo da pedra polida ; s Edade do bronze ; :* Edade do ferro. Pedra laseada— No periodovda peda lascada o homem era oglodyta, isto 6, habitava cavernas e grutas escuras, formadas pela Mutareza, Néo conhecia ainda animees domesticos © alimentava-se fe fructas eraizes, da pesca eda caga de alguns animes selvagens, Caja came era devorada era. cuja pelle Ihe setvie de abrigo_ contra 0s rigeres do inverno. ‘Numede, estabelecia-se aqui e ali, percorria montes. florestes cota de slimento e da agua, isiprescindiveis & sua existencia. Sua Sida exa ume lueta continua contra os animes selungens © contr @ patureza inceira, "Teve necessidade de armas ¢ outros objectos € construio-os, rudes e de formas indecisas, sim ; mas etam armas que Ihe assegu- Tavamn o combate contra as feras © objectos que de muito Ihe ser- viam : foio primeiro passo civilisagdo hum Loseou pedrase com ellas fabricyu : machados, facas, cutstos, raspadeiras, pontas de langa, etc, Dentre as pedras escolhia de pre- forencia as de silex, talvez pela sua dureza e facilidade de lasear. Gravava em ossos de raagifere dentes demamuth. Descle essuséras longinguas o homem se impunba pela suaforgs de yontadee amor ao trabalho, Conseguio vencer todes os obstaculos ue encontrava © desses mechedos grosseiramente talhados, desses gravuras informes e rudes, foi que nasceo @ Arte. ‘Acteditavem talvez na immortalidade da alma, porquanto es~ queletos humanos sio sempre encontiadcs do envolia com os seos HStrumentes e armas, o que parece nfo ter outra significagzo, : A ESCOLA 97 Pedra polida—Ha, entio, um desenvolvimento notavel das artes e industrias de homem primitivo. Supphr as necessidades. da vida nfo bastava ja aos nessos antepessados ; tinham necessidade do bello. Juntavam 0 util ao agradavel, e dquelias formas indecisas da edade éa pedira lascada davam formes novas-e attisticas. Ja néo Las- cavam : poliam. Agrupados, construizm palhoges, onde viviam com suas’ fomi- Tis ja constituidas, Levantavam cidades lecustres para que estivessem sempre perto daagua e da cag, e mesmo para estar a0 abrigy dos animees ferozes ‘Ni Suissa encontram-se cidades lacustres como a do lage Ziu- rich, aque os italianos éenominam palafilti, Tinham 0 culto dos morinsjé bastante adiantado, Exguiam monumentos megalithicos, que assignalam sepulturas Na America, Enropa, Asia e Africayforam encontrados muitos des Ses menumentos eomoo mound (comoro gigantesco); 0 eromlech (Cireulo de pedra) ; 0 dolmem (mesa de pedra) ;0 menhir bloco de pedia); etc. Conheciam o fogo ¢ tinham animaes domesticos. Na America, os aborigenes faziam foguciras nas sepulturas, nc- tivandy 0 fogo durante todo o tempo em que tinham saudades. dos, mottos. Conheciam a ceramicae dedicaram-se § Agricultura, Ornavam- se de perolas ¢ conchas e fabricavam armes e objectos de uso, ‘Oculto dos mortos desenvolve-se ; sao encontiados nos tumulos vasos ¢ urnas funérarias. Biade do bronze.—O fogo, primeiro ‘acter da industria huma- ta, jdera conhecido telvez antes do periodo da pedra polida ; agora 6a conquista dosmeétaes que traz.o homem elementos paderosissimos ara que attinja.o seo imperio sobre a natu ez Conheceramo cobre €0 estanho, que, fundidos produziram 0 bronze. Com esta liga fabricaram armas e objectos de uso domestico. Entre as armas enzontradas no Mexicy eno Antigo Continents notam-se espadas, punhaes, pontasde langt ; entre os objectos de adorng : pulseiras, brincor, anneis, granpos de cabello, collares, braceletes, ete. Cferroera-Ihes conhecido, comquantondo fosse de uso /requen= te. Ainda na epoca do bronze, alguns povos attingiram os porticos da historia, Esta epocaca Grecia foi descrita na Miada, de Homero, (Qs estofos de lan abrigavam-oscontra os rigores do inverna. Fade do ferro—Com a edade do ferro comegam 08 periodos da historia, pelo que posiemos consideral-a como historica.. ‘Aarte da metalluria ja conhecida na época do bronze com grande desenvolviments, era somente praticada na fusio do. cobre edo estanho, Nesta 6poca tinham officinas destinadasa fundir 0 ferro com 2 ‘qual corstruiam escudos e lancas. No tempo das invasdes manas ‘Jaeste metal era conhecido dos Barbaros. ‘No Egypto era conhecido dese remotas edades. Os Romances ‘combatiam com armas de ferro. Do honem prehisiorico no Brazil.—O sebio dinamarquez Lund, achabitou as circumvisinhangas da Lagoa Santa,em Minas Geraes, fem escavacoes feitas em grutas ¢ cavernas encontrou fosseis que attestan: a existencia do homem primitive nesta parte da America. sta theoria de-Lund foi esposada pelo dr. Bordiet que accsn~ tuou a origem do homem e sua sotiguidade, Monogenitmo ¢ Yolygenismo—Teria 0 hormem surgido em um 86 ponte da Terra? ‘Tevia apparecido em diversos pontos simulte= heamense ? Teria surgido em diversas pocas e em diversos pontes ? Varias sio as opinides.a respelto. Duis sé us escolas principres : Polygerista, que affirma as diversas origens ¢ Monogenista, que dé tohomem uma unica origem. A eszole Monogeniste acceita a opinific de queo homem nasceo na Asia Central ed'ali se espalhou para todos 08 outros postos éo globo; que differengas do habitat determinaram as diversas ragas Esla bypothese que se besein num principio que nos parece falso e erroneo, nfo se péde conciliar com os modernos preceitos moraese desenvolvimento intellectual da humanidade, porquanto ella € incom pativel cam o bom senso, €om a raza. Dis a escola Monogenista que os homens ttm diversas crs pela influencia do clima. Mas, se elles nasceram num s6 paiz e dum 86-sangue, como eoncebor que o-clima ou. acgio. do. sclo factuem nesses homens, da mesma origem e do mesmo sangue, de modos differentes ? ‘A escola Monogenista nio nos resolve este problema, A escola Polygeniste dizque o tomem surgio em diversos pen- tos da “Terra, que 03 habitats primitivos so diversos. Seo homem surgio om differentes pontos, se a suaorigem ¢ diverss, é claro que podem existir muitas ragas. Esta escola que assentaem dados posisivos e claros, parece, resolveo problema que accentiia a crigem humana Fontes historias —Fontes historicas ‘sic os subsidios para o estudo da historia. Sao directas coma : 0s livros, as inseripgies ; indirectascame : 0s monumentos, as medalhas, as linguas, etc. Alda e Esther Sitva Coritibe, 13 Abril 1907, A ESCOLA 2.2 Sabbat Das artes eatre os sequintes povos: Eqypeios, Assyrtos ¢ Ba bylouios, Phenicius, Hebreos ¢ Chinests. ‘A arte, a principio, decorre du necessidade humans emais tarde de sentimento esthetic, 3 ‘As primeiras habitagdes eram faitas sem gosto artistco 5 porém, mais tarde, aarchiteeturaattingio um cerlo, cesenvolvimen'ty os fantigos procuravam embellezar es coastrucyoes, reunindo aS) ello ao ut eae SE Das aries aque mais ge desenvolveo na antiguidade fo1.@ at chitecttra. © homem quando se fixa cr am lot ar, a primeira cousa que necessita fazer € um Rnes senda Mt mio eneontie algum, &fim de se resguarcar dos animacs oraviose das intemperies: "As mais nataveis obras de erehitectura encontradss da guidade sio os femplos, c nsagrados aos deozss. Toi no Eaypto onde. ¢ archseaura primcire s6 desenvotees® Seos monymentos crary. grandiosos « solidos, paresendo c16I705s pois até agora ainda se enoontram moines de alguns. Enire os namerosoe, monumentas de srchivectora YP Tees tacam-se : as pyramides, grandes tempics © tumulOs, ‘sonstruidas: algumas na 4* dynastia’, quando seinavart os pharads Keops, Ke~ Phterta Mikericos: TiucqeposssnesisiaaybYDORSS TES OE Tigo Moens, gende reae vestorie, mandado construr por AEDS Tan TH. na Xlldpnastian eetvaretnacoa suppie a inundagéo do Nit0 {quando fosse muito cA yyrinua e oF receber a superMuod'aeuas aut So fosse excess » 5¢ Maria Ritta de Oliveira—Batel é Antonis Roginato—Rua Bardo do Serro Azul, Maria do Carmo Gomes-—Bscola Tiradentes. * Maria Rosa Bittencourt-Rua da Liberdade, 9 Julia Seller—Alto de S. Francisco, 108 Teabel Guimaraes Schmidt—Rua Saldanha Marinho. 118 Maria Correia de Miranda—Jardim da Infancia, Esoolas suburbanas: Maria Angela Franco—aveyé, : Etelvina Taborda—Cajert. — lls Martins Gomer —Uberabs, alia Alyee Loyola—Santa Quiteria, Mara da ue Bro Coloniep ‘Vicontina Pinheiro—S. Nicolo. Helena Xavier—Taquatava. Alice Cornelia Danie!—Batel. Maria da 1.12 Mello—Colonia Morizena Gailhermina Lisboa Gomes—Alto do Schaffer, cea ESTAPELECINENTOS DE ENSINO PARTICULAR Escola Americana Rua Commendador Araujo. * _ Nocturnia Republicana—Rua Metechal Deodaro, > Municipal—Travesea de Riachuelo. de Artes ¢ Industrias—Praca Tiradentos, José Carvatho—Praca Zacarias. Dante Alighiere—Praca Santos Andrade Allemi—Praga 19 4¢ Dezembro. »* Particular—Ruw r5 de Milo: Conerigto Ruz do Rosarto, S. José Rua Aquidaban. Bom Jesus—Prara da Republica. : Parochial Polaca—Kua 13 de Maio. legio Santa Julia—Rua Conselheiro Barradas. Teuto Brazileio—Rua do Rozario. ‘Santos Dumont—Avenida Luiz Xavier, Paranaense—Rua Aquidabam ‘Vianna —Rva Loureiro. Cleto—Rua Aguidaban. Santos Anjos—Rua 15 de Novembro, Soledade—Rua Racteliff. ce Seminario S, José—Datel. : © pics in

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