DIREITO PE
AL I
ELEME TOS DE APOIO
DISTI O E TRE OMISSO PURA E OMISSO IMPURA
OMISSES PURAS
Encontram-se expressamente previstas como
conduta tpica a omisso a conduta tpica, a
violao de um dever legal de agir. Ex: 138.,
200. e 284.
Fundam-se num dever geral de solidariedade
ou auxlio mtuo, aplicvel a todos ns;
Trata-se de crimes de perigo (abstracto ou
concreto) cuja violao compreende apenas a
no execuo da aco devida (crimes de mera
actividade) ou um eventual resultado de
perigo, sem que ao agente seja imputado o
resultado danoso, mesmo que este venha a
ocorrer;
Trata-se de crimes comuns, que podem ser
praticados por qualquer agente;
As omisses puras bastam-se com
demonstrao de:
i) Omisso da aco devida e imposta por
lei;
ii) Capacidade de aco por parte do agente;
iii) Relao entre a omisso e a criao ou
manuteno de um perigo.
TEMA 6 TEORIA GERAL DA I FRACO: OS CO EITOS DE ACO E OMISSO
OMISSES IMPURAS
Resultam da regra geral de equiparao da
aco omisso art. 10. n. 2 CP. A
construo do crime obriga conjugao com
um tipo da parte especial. Ex. 131. mais 10.
Fundam-se na existncia de um dever que
pessoalmente obrigue o agente a evitar o
resultado dever de garante;
Trata-se de crimes de dano (e de resultado). O
agente tem posio de garante, i.e., dever de
evitar o resultado danoso. A omisso da aco
devida e possvel implica a imputao do
resultado ao agente;
Trata-se de crimes especficos prprios s
podem ser praticados por quem tenha posio
de garante face ao bem jurdico em questo;
a As omisses impuras exigem:
i) Omisso da aco devida e imposta por
lei;
ii) Capacidade de aco por parte do agente;
iii) Existncia de uma posio de garante;
iv) Existncia de uma aco devida
susceptvel de evitar o resultado danoso;
v) Imputao objectiva do resultado
omisso: i.e. demonstrao de que o
resultado podia ter sido eficazmente
evitado pela prtica de uma aco pelo
agente, e que esta aco podia ter sido
levada a cabo pelo agente.