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3º A
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Escola Secundária do Padrão da Légua
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Preâmbulo
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Agradecimentos:
A realização deste trabalho não teria sido possível sem o contributo de muitos,
a quem presto os meus sinceros agradecimentos:
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Índice
Preambulo pag.1
Agradecimentos pag.2
Índice pag.3
Introdução pag.6
I Parte teórica
-O olho pag.8
2 Parte Teórica
-Introdução pag.32
Conclusão pag.37
Glossário pag.39
Bibliografia pag.40
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Índice de imagens
Imagem 1 - Globo Ocular pag. 9
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Introdução
Porem este órgão nem sempre funciona nas perfeitas condições, podendo
assim apresentar alguns defeitos refrativos que impedem a pessoa de ver
normalmente.
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I Parte Teórica
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O olho
O globo ocular, com cerca de 25 milímetros de diâmetro, é o responsável
pela captação da luz reflectida pelos objetos à nossa volta. Essa luz atinge em
primeiro lugar a nossa córnea, que é um tecido transparente que cobre a nossa
íris como o vidro de um relógio. No seu caminho, a luz passa agora através do
humor aquoso, penetrando no globo ocular pela pupila, atingindo
imediatamente o cristalino que funciona como uma lente de focagem,
convergindo então os raios luminosos para um ponto focal sobre a retina. Na
retina, mais de cem milhões de células fotossensíveis transformam a luz em
impulsos eletroquímicos, que são enviados ao cérebro pelo nervo óptico. No
cérebro, mais precisamente no córtex visual ocorre o processamento das
imagens recebidas pelo olho direito e esquerdo, fazendo a fusão das imagens
completando então nossa sensação visual.
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Estrutura do olho
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Constituintes Do Olho
Córnea: É a parte saliente e anterior do globo ocular, protuberante e visível.
É totalmente transparente e, juntamente com a esclerótica, forma o invólucro
externo do globo ocular. Tem uma curvatura acentuada (cerca de +44,00
dioptrias, em média), a sua espessura central é de 0,6mm e a espessura
periférica é de 1,3mm, o seu diâmetro médio é de 12mm, podendo variar de
11mm a 12,5mm.
Por outro lado, esta curvatura vai se aplanando, à medida que se afasta da
zona ótica central – com 6mm. de diâmetro – tendo a córnea portanto uma
superfície asférica.
A córnea cobre a íris e a pupila, por onde a luz passa. Esta parte do olho
(córnea) tem a forma aproximada de uma lente
negativa e o seu raio interno é menor do que o
raio externo.
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A íris fica localizada entre a córnea e o cristalino. Ela funciona como se fosse
uma espécie de diafragma de máquina fotográfica. Quando exposta a muita
luminosidade, diminui sua abertura central, e ao contrário, quando exposta a
pouca luminosidade, dilata-se, aumentando o tamanho da pupila. A sua função
é controlar a entrada de luz no olho e tem papel preponderante na acuidade
visual.
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Corpo Vítreo: É também conhecido como " Humor Vítreo ". É uma
substância totalmente transparente, semelhante ao humor aquoso, mais
viscoso e preenche internamente o globo ocular, fazendo com que tome a
forma aproximada de uma esfera, com a protuberância da córnea.
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Ponto cego: O ser humano tem um pequeno ponto cego no olho. Fica
localizado no fundo da retina. Está situado ao lado da fóvea e é o ponto que
liga a retina ao nervo óptico. Estranhamente é desprovido de visão. Na figura
ao lado é representado pelo ponto amarelo.
Imagem 8 – Esclerótica
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Lágrimas
As lágrimas não são
compostas apenas de água.
Numa gota pode haver mais
e 60 combinações proteicas,
além de minerais e
substâncias bactericidas,
que protegem o olho de
infeções. Quando
pestanejamos, as lágrimas
banham os olhos,
conservando a córnea
húmida. O fluido é drenado Imagem 10 – Sistema lacrimal
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Maquinas utilizadas
Auto-refratometro
Oftalmoscópio
Retinoscópio
Queratômetro
T a b e l a de Optotipos Luminosos
C a i x a de Provas de lentes côncavas, cilíndricas e convexas
Foróptero
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Imagem 16 – Foróptero
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Classificação da miopia
Muito Baixo - Até 1,00D
Baixa -> 1,25 até 3,00D
Média -> 3,25 até 6,00D
Alta -> 6,25 até 9,00D
Muito Alta -> 9,25D
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Miopia maligna, que não pára de progredir. Pode atingir valores até - 30
D, com graves consequências, que podem levar à cegueira. Defeitos
estruturais bioquímicos do olho que podem ser diagnosticada.
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Compensações da miopia
Os tratamentos mais comuns para a miopia são o uso de óculos corretores e
de lentes de contato (que melhoram a amplitude do campo visual do míope) ou,
ainda, a utilização de lentes de contato noturnas, que molda a topografia da
córnea, aplanando-a, assim tirando potência do olho tornando-o praticamente
emetrope.
Lentes oftálmicas
O míope tem no olho uma excessiva convergência do cristalino. Isso leva a
imagem a formar-se antes da retina.
Lente divergente
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Em qualquer uma das opções escolhidas, o usuário corre sério risco de ficar
insatisfeito com o serviço: primeiro pode perder qualidade visual, segundo pode
ficar insatisfeito com o resultado estético em função do ajuste da armação não
corresponder àquele que foi visto na loja, já que os óculos perdem sua
curvatura original, chegando às vezes a ficarem deformados.
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Lentes de contato
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Ao contrário do que
ocorre algumas vezes
com os óculos, usando a
lente de contato como
compensação ótica, a
mesma não ocasiona o
aumento, ou redução da
imagem, já que a lente
está colocada sobre a
córnea.
Imagem 19 – Córnea
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Nesta época, era corrente a ideia de que a lente de contato não deveria cobrir
mais do que dois terços do diâmetro total da córnea, a fim de não interferir
demasiadamente no metabolismo corneano. Uma vez que a córnea, não sendo
um tecido vascularizado, obtém o oxigénio por contato direto com o ar. Para a
perfeita estabilização, as lentes eram adaptadas com uma curva-base mais
apertada que a curva k.
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Obs:
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O usuário de lentes de contato deve ter sempre uns óculos para ser
utilizado no período em que não estiver a usar a lente. Um não substitui o
outro.
Existe a lágrima artificial, que é própria para ser usada quando se sentir
o olho seco. Não use colírios indevidamente.
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Ortoqueratologia
O Tratamento utiliza lentes especiais, permeáveis ao gás, que durante o sono
exercem o Tratamento Refractivo sobre a superfície da córnea, aplanando-a, o
que oferece ao paciente uma visão nítida durante todo o dia pois os raios
luminosos que incidem sobre a mesma vão divergir mais em comparação ao
normal antes do tratamento, diminuindo a potência do olho e compensando a
miopia.
Ao acordar quando se retiram as lentes de
contacto, a córnea que recebeu o
Tratamento Refractivo faz com que os raios
luminosos foquem sobre a retina oferecendo
uma Visão natural para todo o dia.
Imagem 20 – Ortoqueratologia
Iluminação
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1 - Miopia
A imagem forma-se antes da retina. Má visão de
longe
2 - Visão normal
A luz passa pela córnea e forma imagem na retina
Com a lente
2 - Lágrima
3 - Lente
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Exemplo:
Como liberta o paciente de utiliza-la durante o dia, é ideal para pessoas que
praticam desportos, não se adaptam à lente tradicional ou não podem fazer a
cirurgia. Mede 11 milímetros de diâmetro e não incomoda porque durante o
sono a pessoa não pestaneja.
A visão perfeita pode surgir logo na primeira manhã após o uso das novas
lentes ou despontar apenas seis meses depois do início do tratamento.
Algumas pessoas, no entanto, jamais alcançam o resultado esperado.
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2 Parte Teórica
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Introdução
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DADOS
Nº OD / OE OD / OE Tipo de compensação OD / OE
1 -0.25-2.50 5 / -0.25-2.50 0 90 / 90 Óculos -2.00 180 / -2.00 180
2 -0.50-1.25 170 / -1.00 100 / 90 Óculos
3 0.00-0.75 5 / +0.25-0.75 5 100 / 100 Nada
4 +1.50-0.50 175 / +1.00 90 / 50 Óculos 0.00-0.25 175 / 0.00-0.25 170
5 +0.25-0.75 25 / -14.75-3.00 10 90 / 60 Nada
6 -1.25 / -0.75-0.25 5 80 / 80 Nada
7 0.00 / 0.00 70 / 90 Nada
8 -1.50 / -1.00 90 / 90 Nada
9 -0.25 20 / +0.25-0.25 40 90 / 90 Nada
10 -0.75 / -1.00-0.25 65 70 / 80 Óculos
11 -1.50-0.25 20 / -1.25-0.25 170 90 / 90 Óculos
12 -1.50-0.25 20 / -1.25-0.25 170 90 / 90 Óculos -0.75 / -0.50
13 -0.25 180 / -0.25-0.25 55 80 / 90 Utiliza LC
14 +0.25 / +0.25-0.75 75 100 / 100 Óculos
15 -0.50-0.25 5 / +0.50-0.50 35 90 / 80 Óculos
16 -2.00-0.50 120 / -2.50-0.75 30 90 / 100 Óculos
17 -0.50 / 0.00-0.75 5 90 / 100 Óculos
18 +0.50-0.50 25 / +0.50-0.75 20 100 / 90 Nada
19 -0.75 / -1.00-0.25 65 70 / 80 Nada
20 -0.25-0.25 130 / -0.25 100 / 100 Nada
21 -0.25-0.25 165 / +0.25-0.75 25 90 / 90 Nada
22 -3.00-2.25 10 / -2.50-3.00 180 90 / 70 -3.75-3.00 10 / -3.00-2.75 180
23 -4.00-0.75 175 / -4.25-0.75 90 100 / 90 LC -3.75-1.25 0 / -4.50-0.50 90
24 -0.25-0.50 10 / -0.50 80 / 80 Nada
25 -0.25-0.25 120 /0.00 -0.50 90 90 / 80 Nada
26 +0.25-0.25 0 / +0.25-0.25 50 90 / 90 Nada
27 +0.25-0.50 150 / +0.25-0.75 35 90 / 90 Nada
28 -0.75-0.25 90 / -0.75-0.50 85 100 / 80 Nada
29 0.00 / -0.25-0.25 25 100 / 90 Nada
30 -0.75-0.50 170 / -0.50-1.00 20 90 / 90 Com LC
31 -0.75-0.50 170 / -1.00-0.25 70 90 / 100 Nada
32 0.00 /0.00 -0.25 10 90 / 100 Nada
33 -0.25-0.50 100 / -0.50-0.50 50 90 / 100 Nada
34 0.00-0.50 110 / +0.25-1.25 80 90 / 90 Nada
35 -0.50-0.50 50 / -1.00 90 / 100 Nada
36 -0.50-0.25 175 / -0.25-0.50 35 90 / 90 Nada
37 -0.50 25 / +0.50-0.25 130 100 / 90 Nada
38 -0.50-0.50 175 / -0.25 90 / 100 LC -1.50 / -1.50
39 -0.75-0.75 165 / -0.25-1.00 5 80 / 90 Nada
40 +0.50 / 0.00 100 / 90 Nada
41 +0.25-0.50 180 / +0.25-0.75 0 90 / 90 Nada
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OD OE
39 -0.75-0.75 165 -0.25-1.00 5
31 -0.75-0.50 170 -1.00-0.25 70
Obs: Só foram considerados as graduações
30 -0.75-0.50 170 -0.50-1.00 20 míopes.
38 -0.50-0.50 175 -0.25
36 -0.50-0.25 175 -0.25-0.50 35
23 -4.00-0.75 175 -4.25-0.75 90 Classificação da miopia OD OE
2 -0.50-1.25 170 -1.00 Muito Baixa: de -0,25 até -1,00 18 18
21 -0.25-0.25 165 +0.25-0.75 25 Baixa: de -1,25 até -3,00 6 4
13 0.00-0.25 180 -0.25-0.25 55 Média: de -3,25 até -6,00 1 1
28 -0.75-0.25 90 -0.75-0.50 85 Alta: de -6,25 até -9,00 0 0
20 -0.25-0.25 130 -0.25 Muito Alta: a partir de -9,25 0 1
33 -0.25-0.50 100 -0.50-0.50 50
25 -0.25-0.25 120 0.00 -0.50 90
16 -2.00-0.50 120 -2.50-0.75 30
35 -0.50-0.50 50 -1.00
12 -1.50-0.25 20 -1.25-0.25 170
11 -1.50-0.25 20 -1.25-0.25 170
24 -0.25-0.50 10 -0.50
15 -0.50-0.25 5 +0.50-0.50 35
1 -0.25-2.50 5 -0.25-2.50 0
19 -0.75 -1.00-0.25 65
10 -0.75 -1.00-0.25 65
17 -0.50 0.00-0.75 5
8 -1.50 -1.00
22 -3.00-2.25 10 -2.50-3.00 180
6 -1.25 -0.75-0.25 5
29 0.00 -0.25-0.25 25
5 +0.25-0.75 25 -14.75-3.00 10
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Percentagem de certeza
OD OE
Media 90% 88.53659
Mínimo e máximo 70% à 100% 50% à 100%
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Conclusão Final
Concluo que, com este trabalho, a grande maioria das pessoas necessitam de
compensações oculares, mas nem todas as pessoas conhecem os seus
defeitos refrativos. Pois cada pessoa necessita de fazer um exame à visão
mesmo sem sintomas aparentes ou casos familiares.
Este trabalho serve para orientar e dar uma noção global das formas mais
comuns de como compensar a miopia e das partes do olho que mais
influenciam na nossa visão.
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GLOSSÁRIO
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Anexos
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Autorização
Encarregado de educação
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Requerimento
Venho por este mês requerer a utilização do espaço escolar para a realização de um
rastreio visual com o objetivo de conclusão da parte prática da Provo de Aptidão
Profissional (PAP) do aluno Evandro Magno P. S. Gabriel nº7 do 3º ano do Curso
Técnico de Ótica Ocular.
Para este fim o orientador professor Miguel Ângelo, com a concordância da escola,
disponibiliza a trazer todos os equipamentos necessários para a realização da
atividade.
Pede deferimento.
Aluno:
Professor orientador:
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Bibliografia
Internet
http://www.prof2000.pt/users/isabelf/correc.htm (correcções)
http://www.miopia.com.br/ (geral)
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG67925-6014,00.html (Lentes
noturnas)
http://translate.google.com/translate?hl=pt-
BR&langpair=en|pt&u=http://www.agingeye.net/myopia/1.4.php (tipos de miopia)
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/tipos-de-lentes/tipos-de-lentes-2.php (lentes
oftálmicas)
http://sadato.hypermart.net/weblog/regenerando_o_nervo_optico.html/05/2006 (nervo
ótico)
http://www.zonaoptica.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=90&Itemid=
90 (ortoquerotologia)
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Lentesesfericas/divergentes.php (lentes
oftálmicas)
Livro
Fernando Dome, Estevão. Estudo do olho humano aplicado a optometria 3ª
edição, senac São Paulo
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