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Prof.

Paulo Roberto Ribeiro Morais


 A realimentação negativa tornou-se de
extrema importância nas aplicações em
eletrônica devido à estabilidade que ela
garante.

 Outra vantagem é que com a realimentação


pode-se controlar o ganho do amplificador.

 A realimentação negativa nada mais é do que


tomar parte do sinal de saída e levá-lo
novamente para entrada.
 Os tipos mais básicos de realimentação
negativa são a realimentação inversora e a
realimentação não-inversora.

 Começaremos nossa análise pela


realimentação não-inversora.
 A realimentação de tensão não inversora é o
tipo mais básico é a realimentação de tensão
não inversora.

 Nesse tipo de configuração o sinal de entrada


aciona a entrada não inversora.

 O sinal de saída é amostrado e uma fração


dele retorna pela entrada não inversora.
 Tensão de erro
◦ A tensão de erro é dada pela diferença entre a tensão de
entrada vin e a tensão de realimentação v2.

◦ Analisando a configuração apresentada anteriormente


temos que:
𝑣𝑖𝑛 = 𝑣1

𝑣𝑜𝑢𝑡
𝑣2 = 𝑅2
𝑅1 + 𝑅2

𝑣𝑒𝑟𝑟𝑜𝑟 = 𝑣1 − 𝑣2
 Tensão de erro
◦ O amp op amplifica essa tensão de erro e na saída
obtém-se:

𝑣𝑜𝑢𝑡 = 𝐴𝑣𝑒𝑟𝑟𝑜𝑟

◦ Tipicamente A é muito grande e a tensão de erro é


muito pequena.
 Análise Matemática
◦ A tensão de realimentação pode ser escrita como

𝑣2 = 𝐵𝑣𝑜𝑢𝑡
Onde
𝑅2
𝐵=
𝑅1 + 𝑅2

◦ B é a fração da tensão de saída realimentada para a


entrada.
 Análise Matemática
◦ Como a tensão de erro é dada por
𝑣𝑒𝑟𝑟𝑜𝑟 = 𝑣1 − 𝑣2

◦ Podemos escrever
𝑣𝑒𝑟𝑟𝑜𝑟 = 𝑣𝑖𝑛 − 𝐵𝑣𝑜𝑢𝑡

◦ Essa tensão de erro será amplificada. Na saída


teremos:
𝑣𝑜𝑢𝑡 = 𝐴𝑣𝑒𝑟𝑟𝑜𝑟 = 𝐴(𝑣𝑖𝑛 − 𝐵𝑣𝑜𝑢𝑡 )
 Análise Matemática
◦ Reorganizando a equação anterior teremos:

𝑣𝑜𝑢𝑡 𝐴
=
𝑣𝑖𝑛 1 + 𝐴𝐵

◦ O que essa equação nos diz?


 Ganho de Tensão Ideal
◦ Numa situação ideal, sabemos que A=∞. Temos que:
𝑣𝑜𝑢𝑡 = 𝐴𝑣𝑒𝑟𝑟𝑜𝑟

𝑣𝑜𝑢𝑡
𝑣𝑒𝑟𝑟𝑜𝑟 = =0

◦ Temos então:
𝑣𝑒𝑟𝑟𝑜𝑟 = 𝑣1 − 𝑣2 = 0

◦ Daí:
𝑣1 = 𝑣2
 Ganho de Tensão Ideal
◦ Como 𝑣1 = 𝑣𝑖𝑛 e 𝑣2 = 𝐵𝑣𝑜𝑢𝑡 , teremos

𝑣𝑖𝑛 = 𝐵𝑣𝑜𝑢𝑡

◦ Ou
𝑣𝑜𝑢𝑡 1
=
𝑣𝑖𝑛 𝐵

◦ Conclusão: idealmente, o ganho do amplificador


com realimentação de tensão não-inversora não
depende do ganho diferencial do amp op.
 Ganho de Tensão Ideal
◦ Para essa equação ser válida, o produto AB tem que
ser muito maior que 1.

◦ AB é denominado ganho de tensão em malha


fechada, porque é a combinação do ganho
diferencial do amp op, com o ganho do divisor de
tensão da realimentação.
 Exemplo1: Sabendo que o 741C da figura a
seguir tem um ganho diferencial de 100.000,
qual o ganho de tensão?
 Exemplo 2: Se vin for 1mV, qual o valor da tensão
de saída e da tensão de erro, pro mesmo circuito
do exemplo anterior?
 Exemplo 3: Se o 741 figura for trocado por um
outro amp op que tenha ganho de tensão
diferencial de 20.000, qual o novo ganho de
tensão?
 Exemplo 4: Qual a tensão de erro no exemplo
anterior?
 As folhas de dados definem o ganho de
tensão de malha aberta AOL como a razão
vout/vin com o laço de realimentação aberto.
 Quando se faz R’L= (R1+R2)||RL esse valor é
muito maior que a impedância de saída do
amplificador.

 Esse fato faz com que o ganho de malha


aberta AOL seja muito próximo do ganho de
tensão diferencial A.
 O ganho de tensão de malha fechada é igual
o ganho de tensão quando o laço de
realimentação está fechado.
Matematicamente podemos escrever:

𝐴𝑂𝐿
𝐴𝐶𝐿 =
1 + 𝐴𝑂𝐿 𝐵
 Como o produto AOLB é muito maior que 1, a
equação para ganho de malha fechada pode
ser reduzida para:

1
𝐴𝐶𝐿 =
𝐵

 Que é exatamente o ganho vout/vin discutido


anteriormente.
 Como B=R2/(R1+R2), uma forma de se
escrever o ganho de malha fechada é:

𝑅1 + 𝑅2
𝐴𝐶𝐿 =
𝑅2

 Assim, em malha fechada:

𝑣𝑜𝑢𝑡 = 𝐴𝐶𝐿 𝑣𝑖𝑛


 As folhas de dados trazem ACL e AOL como
ganho tensão de malha fechada e ganho de
tensão de malha aberta, respectivamente.

 A partir desse ponto utilizaremos essa


nomenclatura.
 Exemplo 5: Qual a tensão de saída do circuito
da figura abaixo, sendo que vin = 1mV?
 O amp op tem uma impedância de entrada em
malha aberta denominada zin e uma impedância
de saída denominada zout.

 O amplificador total apresentará uma impedância


de entrada de malha fechada que será maior que
a impedância de entrada de malha aberta.

 Da mesma maneira apresentará uma impedância


de saída de malha fechada que é menor que a
impedância de saída de malha aberta.
 Impedância de Entrada
◦ A partir da figura anterior temos que:

𝑣𝑖𝑛 = 𝑣𝑒𝑟𝑟𝑜𝑟 + 𝐵𝑣𝑜𝑢𝑡

◦ Fazendo as manipulações necessárias chegaremos


a uma relação para zin(CL):

𝑧𝑖𝑛(𝐶𝐿) = (1 + 𝐴𝐵)𝑧𝑖𝑛
 Impedância de Saída:
◦ A impedância de saída de malha fechada pode ser
encontrada pela seguinte relação:

𝑧𝑜𝑢𝑡
𝑧𝑜𝑢𝑡(𝐶𝐿) =
1 + 𝐴𝐵
 As relações de impedância de entrada e de
saída de malha fechada nos mostram um
benefício importante do amplificador com
realimentação negativa.

 Que benefícios são esses?

𝑧𝑖𝑛(𝐶𝐿) = (1 + 𝐴𝐵)𝑧𝑖𝑛 𝑧𝑜𝑢𝑡


𝑧𝑜𝑢𝑡(𝐶𝐿) =
1 + 𝐴𝐵
 Exemplo 6: A figura a seguir mostra um 741C
no qual A=100.000, zin = 2MΩ e zout = 75Ω.
Calcule as impedâncias de malha fechada de
entrada e de saída.
 Na configuração de realimentação inversora a
entrada não-inversora fica aterrada e o sinal
de entrada aciona a entrada inversora.

 Idealmente, essa configuração funciona como


um conversor corrente-tensão pois
apresenta: impedância de entrada zero,
impedância de saída zero e uma
transresistência constante.
 Partindo da figura anterior, vamos determinar
uma relação para o ganho em malha fechada
da configuração inversora.

 Supondo um amp op ideal, a análise procede


como se segue e podemos enxergar o
circuito da seguinte maneira:
 Supondo que o circuito esteja trabalhando e
produzindo uma tensão finita no terminal de
saída, então a tensão entre os terminais de
entrada deve ser desprezivelmente pequena
ou no caso ideal, nula.

𝑣𝑜𝑢𝑡
𝑣2 − 𝑣1 = =0
𝐴
 Percebe-se então que a diferença entre as
duas entradas é muito pequena, idealmente
nula. Assim, considera-se que ambas estão
no mesmo potencial.

 Este é o conceito de “curto-circuito virtual”.

 No circuito analisado, vemos que o terminal 2


está conectado ao terra, assim v1= v2=0. Ou
seja, o terminal 1 é um terra virtual.
 Podemos então determinar a corrente de entrada do
amplificador:
𝑣1
𝑖1 =
𝑅1

 Note que essa corrente não pode circular pelo amp


op, visto que sua impedância de entrada é infinita.
Assim, o caminho que resta pra ela é circular por R2
até o terminal de saída. Aplicando a lei de Ohm,
chegamos a uma relação para o ganho.

𝑣𝑜𝑢𝑡 𝑅2
=−
𝑣𝑖𝑛 𝑅1
 Terra Virtual:
◦ O terra virtual é um atalho usado para analisar o
conversor corrente-tensão com amp op ideal.

◦ Em virtude da impedância de entrada do amp op


ideal ser infinita isso nos leva a concluir que :
 A tensão de erro é zero;

 A corrente que entra no amp op é zero.


 Terra Virtual:
◦ O terra virtual é definido como um nó que tem
tensão zero em relação ao terra, mas não está
aterrado fisicamente.

◦ O terra virtual não providencia um caminho para a


corrente.

◦ O único caminho para corrente então é pela


resistência RF.
 Terra Virtual:
◦ Devido ao terra virtual, RF fica em paralelo com RL.
Assim:

𝑣𝑜𝑢𝑡 = 𝑖𝑖𝑛 𝑅𝐹
 Já vimos nas discussões anteriores alguns

◦ Controle do ganho de tensão;

◦ Aumenta a impedância de entrada;

◦ Diminui a impedância de saída.


 Passaremos a discutir outros dois parâmetros
melhorados pela realimentação negativa:

◦ Redução na distorção;

◦ Redução da tensão de compensação de saída.


 Redução na distorção
◦ O estágio final do amp op apresenta uma distorção
não-linear originária da excursão do sinal ao longo
da reta de carga ca.

◦ Grandes oscilações na corrente fazem com que r’e


varie.

◦ Variações de r’e fazem com que o ganho de tensão


no último estágio varie.
 Redução na distorção
 Redução na distorção

◦ Essa tensão de distorção pode ser visualizada como


uma fonte de tensão em série com Averror conforme
a figura a seguir.
 Redução na distorção
 Redução na distorção
◦ Sem a realimentação negativa, toda tensão de
distorção apareceria na saída.

◦ Contudo, com a realimentação negativa, uma fração


dessa distorção é realimentada na entrada
inversora.

◦ Essa tensão então é amplificada e chega à saída


com a fase invertida anulando a distorção original.
 Redução na distorção
◦ Matematicamente podemos definir uma relação
para a distorção em malha fechada como:

𝑣𝑑𝑖𝑠𝑡
𝑣𝑑𝑖𝑠𝑡(𝐶𝐿) =
1 + 𝐴𝐵

◦ Essa equação diz que a distorção em malha fechada


é muito menor que a distorção em malha aberta.
 Redução na tensão de compensação de saída.
◦ A tensão de compensação de saída (que pode ser
resultante das diferenças de VBE ou dos βcc dos
transistores do estágio inicial) também pode ser
vista como uma fonte em série com Averror.

◦ Semelhantemente à tensão de distorção, a tensão


de compensação de saída de malha fechada será
reduzida em comparação à tensão de compensação
de saída em malha aberta.
 Redução na tensão de compensação de saída
 Redução na tensão de compensação de saída

◦ Aplicando um raciocínio semelhante, a tensão de


compensação de saída em malha fechada será dada
por:

𝑉∞(𝑂𝐿)
𝑉∞(𝐶𝐿) =
1 + 𝐴𝐵
 Redução na tensão de compensação de saída

◦ Aplicando um raciocínio semelhante, a tensão de


compensação de saída em malha fechada será dada
por:

𝑉∞(𝑂𝐿)
𝑉∞(𝐶𝐿) =
1 + 𝐴𝐵
 Dessensibilidade (ou fator de sacrifício)

◦ O termo 1 + AB que aparece na maioria das


relações matemáticas é comumente chamado de
dessensibilidade ou fator de sacrifício.

◦ Ele indica o quanto se perde do ganho do


amplificador para melhorar outras características.

◦ Partindo da equação original para ganho em malha


fechada, chegamos a uma relação para
dessensibilidade
 Dessensibilidade (ou fator de sacrifício)

◦ Sabemos que:
𝐴
𝐴𝐶𝐿 =
1 + 𝐴𝐵

◦ Reorganizando teremos:
𝐴
= 1 + 𝐴𝐵
𝐴𝐶𝐿

◦ Ou seja, conhecendo o ganho diferencial do amp op e o


ganho em malha fechada, pode-se encontrar o fator de
sacrifício.
 A largura de banda B de um amplificador é
definida como a diferença entre as
frequências críticas superior e inferior.

𝐵 = 𝑓2 − 𝑓1

 Como o amp op tem um acoplamento direto


ele não possui frequência crítica inferior,
portanto:

𝐵 = 𝑓2
 Ao usar uma malha fechada para fornecer
realimentação negativa, temos um outro
benefício importante: a largura de banda do
amplificador é aumentada.

 Matematicamente:

𝑓2(𝐶𝐿) = (1 + 𝐴𝐵)𝑓2
 MALVINO, A. P. Eletrônica. 4 ed. São Paulo:
Makron Books, 1997. vol 2, pp 133-160.
 SEDRA, A. S.; SMITH K. C. Microeletrônica. 5
ed. São Paulo: Pearson, 2007.
 NICOLETT, A. Amplificadores Operacionais.
Disponível em <
http://www.pucsp.br/~elo2eng/Aula_15n.pdf
> Acesso em 27/08/2015.

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