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O problema da CONSIST Ba digdo Hans-Georg Gadamer Pierre Fruchon fora.) Tradugio: Paulo Cesar Duque Estrada Copyright © Eaton oy Sei, 1955 ‘Tue 00 Oncnat Le probleme del coniensehikorgte Dies desta ego resersdos Praia de Botsfogo, 190 — 1 andar 22285900 — Ro de Jane, RJ — Br Tess 080217777 — O30 21259.505 Foe 0200212559582 nul ettors0fge br feeb ses wae fe “Todos os dctos reservados. A reprodupi nto autora dese publ no todo ou pane, consi Wolgdo do copyngh Li 5988) 1 edigto — 1996 2 algo — 2003, Revisho be Ontinas aie Alberto Monit Eorrowncho EteTsowica: Dena da Siva Olver, Males Azevedo Bayboas Simone Renna Revisho: Ales de Bela e Ftins Carol Pronvcho Gratica: Helo Laurengo Neto (ar: Seo Fg ‘eta cxlopfics labora pla Bibneca ‘Mano Henrique Simonsen FN Gear Doge tends 2 cd Mord nt be eroy 388 age Tl, sas conferencas fort felts em rane, ‘em 1984, 50 Instiuto Superior de Fost ds Universe de Lowvain, e pubicaas 00 © j titulo e probe deta consiencebstorique (Publications universkaies de Lssn Eons Beatrice Nauwelaens, 1969). Aineodusi, sraduzida par francés por Pree Frachon, fo scr para a versio ingles desas confers publica a revista da New School For Soe Research (Nova York) ers 1975, ” 7 3° 3 Sumario conrentwca PROMLEMAS EPSTEMOLOGICOS DAS CENCIAS comrentuciss ERRNSAO E UMMIES DA O88 Be WLM DLIHEY ‘comrntncia» MARIN HEDEGGR E 0 SGNCADO DESUA "HERMENEUTICA DA FACTIODADE PARA AS CENCIAS HIMANAS EAEICA OF ABSTOHLES courntncis EBOC0 DCS FUNDAWENTOS Introdugio ‘Quando, em 1857 fi conv a econar por um mest na Universe de Louvain, enconevarme ierso na tterprcagao da Josofs hermentutie tl com ela se mpurha a mim apart de una pi tia de inepretago apés um quo de culo de aividade universe, Sendo digo a seme e protestant qe sou, 0 comte puna dt gagoes,¢ devo a ess insiicio a primeira formulago, que no havi fsntio alngido «sue maturdade, das iddas cemtais de meu tabalho ‘entio em curso, Quando apareceu em 1963 6 texto em frances destas ‘onferénclas — nio existe texto em alemio —, mew Ineo masr (Ver ‘dae e metodo) fs havea sido publicado, cesta nova publiacto me Pr feceu um lao supa, redzindo-e na melhor ds hipceses 4m Snbstitu, pars o publice francés, da obra mats copies, enis0 somente {cenve eens (om 1975), Dstaeierme dee eno das as al Como as havia deservovidoe @ somente agora, pur ecsso dea ua “dug ingless, que releo exlas conferéncas pela primera vez aps ‘quise 20 anos, Uma tradigsodalana do orginal francés fot publicsda 1 196, mas af levaem conta 0 meU hwo maior eapresenta otto Int perspectiva que fora parr de ent desenvalid, Ese nv eenconio comigo mesmo, que ago 50, ms nica nena descoberta de fies inicis de mew pensamento poste thor Vrdade © matodo i avis sid teminado quando me pus a ‘ever o texto destan confréncas em Francés, Enter, 2 princi formlcao da obra seguir dena bem evident uma dferenca de én se ae li se atava de extabelocer,ndependentemente do contesto ‘nas amplo qe mas tarde Wei sero se propio context, a validade os temas aborddos no manuscrta, Como todas 26 confexénce, fstas conten o elements que rem a area de ocala. Ate ie ‘ne impunhs, cm ssn paricularkade,o garda minha svdade 4 ‘mic, Insiteo Superior de osetia, penencene a uma univer Sade que eno parmancla lamenga © ance, ransparece de ti tei puiculamente erkdnte em the esfngo po iti @ por Demal hermenéutico a pare da perspeciva de Huse! e Heidegger cups obras correspon is preocupagdes maores do Insitute. Do testo mode, a escola do test — 9 problema da conscienia hit fea — tha uma fazio paticule. Com efito,embora a genese de ‘uma “conslénla hire” sea um prcesso que envotva toda Eu ropa ¢somente na Alemanha que ese tema desempenhou papel en tal na Hosoda, especialmente gragas 4 Wilhelm Diley e 20 que se ctama sua Lebensplosphie Fra poranconecessito lvocar de uh ‘modo teco panic, fora da ers ca cultura lems, #tadto #0- Imantca das Geisteussenecbaton Isso determina a eaclha do tena © imps a reaiagto de uma transite de uma metodologa hemenéutcaconeebide anes {de Schleicher ov de ihey uma lesa hermenéutica no con texto em que ay Geisernnsonchafen se posiionam em eae 36 “Tavs ali de um modelo de argumentagio qu se basava 2 sl mesmo e que ecupoatamem 9 cento do list pesterirmente bled. Ele €apresentado aul com toda afore comprobateia, Em Virlade « mstodo comces delbersdamente pos iavocar utr cxemplo, reprerenado pel expeiéncia ua ate ea dimensio herve ‘utes, que intervem, com oda 3 ceteza, no esc cenico da ae, sas antes de tudo na pupa experncia da ane. Iso € evident de ‘modo ger as ates repodutias, ta med em qe a repreducio & lima inerpetaio que impli certa compreensio do texto ora “endo em vista as experiences hermenduticas nas antes repodus, mais provivel admii-se que no hi uma obtviade absoluta ce ‘exo izerprete propee asta propria inerpzetago" que nap obsante ‘ni € de modo alum abteins, mas pode alcanear ou nao rat de fino de propiedad Yee), Do mesmo mod, ringer nese bo revindiars 0 conceta de obfetvidade para esse ideal de pro- peiedade. Muxo do que ¢ especficamente individual por pate do Incerprete entra em ogo a reprodugto, sa eerdncia ares eprodutas pemanece em tal con- seadgto com a onto ei aresonschaftoretschen Orne ung) segundo qual 8 Getsteswisontchafon,parsulannente nt con {epedo de Ditcy, busca parade com 36 esc mature Ain tempretagio ness ds eas nao €cenamente a mesma cosa, Cer mente 1 comprecrso “spropiads” de un Testo inoduz nas Ge tessens:bapon algo da pos do iterpete no tempo, gare vido ‘eimunco mas ex enirsposao & interpeetagao arcs, a compreen- ‘So do texto. engusnto media ingisscamente em Sonera Gio, no endependeate do ginal como uma casio autSnema. Nio So que ocore a inerpetgao asia, na qual 0 orginal ati {do somente na substncla conereta da pave, gest ou tot A et, ‘enquanto dni ce um “rectal, se eoloca por smesma; el no ¢ tims talaga auténoma de wm pda de pensamento, ms pects reve subordinad 40 eat esau pelo proceso da letra. Tetra ‘ouprassomida lesen do texto Mas ess € tara em kms insti eno que noe teia © proceso interpretative dis Geisetwenschafien Apest de todas a ference separa (por mo da ulzagho erconspects cexpresseslingdsticas e medagbes conceluas) a nterpretgio a Sbtimct di feta, no hi inengio de se colocar a atualzag do texto 3 pate do propo esto. Ao conto, o objetivo timo da pro frcdade (see) parece serum teal extingurse na aiorevideeia {p seid (Vertis do texto, “Todos ese fendninos nde, a um 6 tempo tanto acon preensto quanto a interpreta, Se Dithey se popes fomecer una Rise epitemea (erenntnstvonsiiche Grundlegng) para a Get inisenscbafen, le se via nio tanto como um fdlogo que ve poe a Compreender um 4x, mas como un texco do metodo de ume ota isle que ndo vn “compreenst de textos ou de outs rage ments do pasado como. seu abv thine” Estes So vss como nets para o recoecimento ds readade histica que ees toma cesivel. ara Dithey,sucesor de Scheirmacher, a lelogia também adel nortcador © seu weal &decofiear 9 ieo da Hist Sse {ométdo peo qual Dilthey espera poder jstificar a autocompree ‘ho das eoniebenden Wisenschafien (elencas interpreta) € 88 ‘hjetvidade cca. Assn como se pode compreender um fet porque ele cont um sentido ro”, tarabém a stra pose em 7S mn va dig HOO ge or av ro ato sb 8 lima instnca, er comprcendid. A hermentatcs& 9 método univer ‘minha anilise da posicto de Dilhey protende mostir que 13a autocompreensio com flag is nc no € ventaderamen te consoante cm 3 sus paso Fundamental em teres da Lede Tosophie © que Misch e Dithey chamaram de “clstnca vee em de 20.2 51 mesmo" (ewe Fem 2u sc sella, 0 6,2 possible Fhumana do pensamentoreflenvo, nia coincide en vente com a ob- Jetiaeao do coahecnento através do métado cence Este uk re ‘ver via explcagao que the propria Ela se encorra na conesdo fen “vide", que sempre implica consciencia relented (Bevin mung) “oncia", que se desenvolve a part da Vda como uma ds “sis possbildaes, Se ene €0 verdideico problema, ee coloca af dao das Gestesnearmebaton no centro da fowls Iso claramenteevidete no pressupetafilosfico de Hk dlegger, Embora eu tenha contoenado a tengo loses de Heleg ber eter dizer, a etomads do “problema do setae no ban. te clo que somente uma vita tematizagio da exten, humans fenquanto “se-no-mundo" revel a implicngdesplenas do Verebon ‘como possibldade estrada exitenca_ As eécias humans ‘quirem asim uma valenca“ontolégc que to podera permanecer sem consequencts pars a s02autocompreensio metdeigics. Se 0 ersten € aspect fusdamental do der Wola nto as cncas humans enconrame mais prosimae dt autocompest ‘So humana do que as cincis natura Aobjetvidade deta lamas ‘aio € mais um ideal de conhecimento inequivoco e obigaério. ‘As cléncas humans coninbuem para a compreensio que hhomem tom des mesmo, embor a0 se salem 3s clncis nasi emtermos de exatho objeinidade, ese eas assim ofazem € pore Dossver, por sua Vez, 0 Seu fundamen nsssa mesma compreento Algo essencilmente novo aqui se evidencia: 0 papel positive (a deteinacio pela tau (Tradtonsbonmtbe, que 0 cone meno hstico ea epstemologa das cscias humans compat Tham com a arureza fundamnal da existincia humana, E vende ‘que os preconcets que os dominam frequentementecompromtem 1 noso verdadeio reconhecimento do pasado histéeco. Mas sem tma previa compreensio des, que € neste sentido um pueconceho © sem 3 deposi para una autres, ue € igual fundada os autocompreenso, a compreensio hitGrcs nao sera possivl nem tea senido.Somente ara doe outos € que adios tn verdideito conhecimento de és mesmos. © ue implica, entetnt, {que 0 conhecmentohitrico no cond necesstente& sisal ‘oc adic ma qual vvemos ee pode também ences ena ‘Seo, confinéts ou mosict, enfin, contrbor part + descabers, de noses propria Wenttede, A hionowaia das eierentes nagoes consi uma amplaprova dis, ss stag leva necessarament a um ganho em laren se ‘cusarmos anal a Foemagio ds cic nos tempos modems. Tal € {de fate uma das primera ois que Ariscler me levou 3 recone cer apreender on enelcamentas paticulres do sere do conke ‘mento; detentinag atrves do devie prio do individuo, ei ‘dnuiagio do bem em uma sco, ¢ fags. Quando, no sexi I Brea a Neomaces, Arsctcescsingue do conhecimento teria & ‘éenico1© modo do conhecimen prio, ele expime a me ver, ua (das maiones verdades ue permite a0 pensarnnie ego ze BZ 2 “misificagao" lenrea da sociedade moderna em que reins 8 pe Cilizagao, Ala caso, o carter lento da oso pita 6 a meu ‘Vero Unico modelo metodalogico concebvel da compreensio que as ‘cia humanas possuem dlas mess, se se quer berias da c= ps resco de perspec smposta pelo modelo dis cénchs da nae fureza le confore ura justficatva clentica a tazo petea que is tena toda socedade humana e que € gad, nlros, 3 eadicio “da retoaea_ Agu o problema hermenéuco tomas cena somente a ‘onctetizao do ger Ihe propotcona o seu contetid Pepe. Na atin conferinca, desenvol 4 conseqiéncisteica dos pensamentosprcedeteseatvos a un fundarnentofilostco hermenéutea A tora tadcional do “cliculo hementutco" em par cult, se apresena sob novo aspect e acquire importa funds ental, Ndo setts somente da relao formal enze a anteipagao do todo e 8 consrogao ds pares, corespondentc a er de “decompot fe recompor” qe nos et ensinada nos curs de aim — rela que efoto contin x enruturs cule da consroensio de texto. Ors, © ‘culo hermenéutico é un cco rca em conte (nba eld ‘que reine o interpreta e seu texto na Undid interior a Uma The em movimento (procesal ole) A eompreensio impie ser [re ma prcompreensio que, por sia ver, € pefigurada por uma Tradiglo determinada em que vive 0 inspetee que modela ov seus preconcotos. Asin, todo enconto siguica a “suspensio” de mes Preconcetos, set o-enconto cam uma pessoa com quem aprendo a ‘ina aturezae os meus ines, ej com uma abea date Co ht tm lugar cm que nio poss verte, deves mudar a ta vs") 04 com tim texto, e ¢imponsvelcontentarse em “compreender 0 out, quer tier, buscar e reconhecer a coeténcia imanente aos siieados-ex- fgncias do outto. Um outro chamado ea sempre subentendid. Tal Some una ils nfines, 0 que tab eat suseatendido€ uma ex [eaci transcendental de cgerenci na qual tem lugar o seal de ver ‘Se, Mas € ainda necessrio que eu exe diapost a reconhecer que 0 ‘utr thumano ou no} fem riz e a consentir que ele prewlegs ‘Cons séro contsenso assume que a Enfase no fator es sencial da tadggo (presente em toda compreensio) imphque ws sceiago aciten da tadgio ou un conservadorsmo socal plo, (ler deste exbogo de minha torn da hemenéutcsreconhece, ‘de qualquer mode que tl suponigo red a bermendusca Uta ess pectvs wean c itorcs, Or, 0 confento com a nos ad30 hi {orca € sempre em verdade, un desaio eco ie fal taigso nos lungs E ese confront no tem har ofco do logo dois tortor, nem nas insiugbes curs burgess, que prccndem 2 todo caso generalize osiberhistrica, Toda expenéncla € um con Front dessa natures, Em Verda mode testi nota com mai precso como esse process de confonto pete que novo ven vz pea medi {Go do argo, constiuno tsa un proceso de cemaniae30 ct c= {rytura commesponde xo modelo dodilogo Bs pari da que oma pre- tensio da ermendutica universe, Ha nao sigafea mada menos ‘que ss Lnguagen forma a base oe ado o que consul ohomem (ea svi. Nesta conferéncis, pena ina fase refre 8 lin [uagem e 1 vinclago i ngusgers Sprachcbbe Sprachberpenbe, ‘Sprachaighi como base deta a compreensi. “Tora experincia & confront, # que ela opde 0 novo 20 a tig, em pinipo, munca se sabe se 0 n0¥0 prevalecer, quer de, tomaese- verdadeimente uma expeincia, 00 © © ato, cost Inclo © prevsive rcongulstd fnamente a sua consisenel. Sabe tos que, mesmo nas inci epics, como Kuhn em parila © ‘Somonsiou, os conhecinentos novamenteesabelecidos encotean resins ena venade pernanecem poe muito tempo ocalios pelo “paradigms” doinante, O nexino orore fondamentalmente ort toc experi, Ela pei tuna sobre 3 taigao sab pena de fe ‘issr or cas det: © nova deiara de so se alo esse que Se afar conta alum co, Numa ciilzaio-em que a conseneia coltva¢comandada elo progresio da cin, o aperfelgonmenta da tecnologia, a renga fa quer © 0 deal do hice aver tambsn macid pelos pres "sion dle que eave sno chega of — a novidade ea nova en Contre preciamente em un stagione, pos antigo mo ‘olerece mat verdadeasressténcas nem encanta delensor Tal pr ‘wvelmente oaspecto mais mpotante da conscéaca istics ata mente caictenzada como burguest 20 que 0 amigo devas ea ‘ido, mas que 0 note, por sua ver related, ome passive us instieacio do antigo. ‘to € verlade quea questo de saber oque €seesoha sem pre necessramente, set vor do nova, que no tra 3s tomar ob Foleo, sop a favor do que fo Sem diva, orelatvomo hiro tor. row incectalmente mponsiel © retoro elev (Repritnatone) ‘de tmendos anteriores de pensamento de toda sstematzaco in Masa questi Howsiea nao pode dena dese colocid Nio se pode reduzela 4 ua fongio socal nem contort, rexstandoa ov lest smando- a parr da erica da idcologia. A consign histrca tans fend desde sempre tudo to para retomsr — emboe tardemente i inerrogacio 3 qual dos 0 nome de lesa Problemas epistemolégicos das ciéncias humanas (© tema cesta confetncias proném do problems episterolé- sco posto atuslmentepelas modes Gtstesisenscajin. (© aparecineto de urna tomda de consciicia iri cons ti provavelmente a mas importante revoluso pela qual pasos ‘ese 9 nis da epoca moderns, Ose alcanceexpnial peovavelmen te uleapassaaquele sie reconhecemos nas apeagoes das lacs da htrez, que to iscinente tasformaram 2 face de nos planets. A onscigcs hires que cracteizao homem contemporaine € vi pi ‘eo, aver mesmo um ado que jamais Se imps nena era | consciéncis que hoe tno da hts fee Fandamental mente do modo pelo qual aneriormenteo pasado ae presenta 3 Un povo ou uma epost Entendemos por consent ita 0 pelea ‘poner modemo de ter plena consciincia da histoneidade de todo restate c di telavidade de oda opin. Os efeitos dessa roma de Conccincia sic manifests odo insane, sobre a avdade Telectual de noses coneraporneos: bass pensarmon nas mens sub- vendes expintuai de nose epoca. ASS, por exemplo, decent a iva "Ho do pensamento lesico ou poiico por leas questo designs tem amo pelas palabras Wetanschanung e Kampf der Welanschav finger & go eso tempo vina conseqdencia € um sintoma da cons ‘nea blstricn, Ea se aif ands ta mancia pela qual as deen tes Weltanchaanngen exprinen anulmente suas dvergéndas, Com sfeto, part que a partes em ligo, de seus respectivos pontos de ‘is, cheguem a unt decrd — eo acon mais ema Yer soe ‘© fato de que suas poses antics festa um todo compreen Sivo ¢coerente (concessao em que se pressupie maniesamerte, de ams as partes, que indo se ecust mi fefletr soe ead dle suas respects posibes, preciso que cada sal ete plenaren fe consciente do carter partcndar de suas perspecvas, Ningum pode atalmenteeximirse da eflexividde que caracterza 0 espa ‘morlemo, Sera absurd, daqus po dame, confnarse ma ingen os mites rangizadores de uma radio feeds sobre mesa, ‘Ro momento em que a consciénela moderna encase pat com Prcender 1 possblldade de um miltp relatvidade de pomton de vist Também nos hubiuanos, nese sentido, 4 responder aos ang menios que se ns opdem através de uma tfexio em uve nos clo. ‘amos deliberidimente na perspec do oe, As léncishséieas modemas 8 Gesesursenschaien — teadzamos por “eéncias humana, snd que para ns al aio consiua a expresso de una mera convencio ~ se caacetiram poe ese tipo de ele a que acibo de me eer, fazed dee um Uo metéco. mio € esse modo de reflendo o que entendemos comm. mente por senso histxico” Pemos defini este timo como ai Ponibldade eo len do hiorador pars compreendkt © pasado, tnlvez mesmo “exc, 2 pated propia conteo em que ele emer. se. Ter senso histo &tper de med consents ingens rural que nos leva a jalgae © pasado pes mechs sposamente cevidenes de nossa vida atl, adotando a perspectiva de nonasinat tuigdes, de nosso valores everdadesacquridos. Fer senso hsnico signfiea pensar exprestamente © horizons histrco coextensivo 9 vid que vvemos e wequimeos vende, Quanto a sus inspireio, © metodo das cécias hums mont Herder e 20 somantsmo ale, mas dundee um poco por toda pant, inluencando 0 pogresso cei de auton pales Em conforma com esse eto, a vida modem cornea a ee 5 seguir ingenoamente uma tai ou um conjunto de verdudes scetastalionalmente A consciénes moderna sume — preci ‘mente como "conscinca histrca”— uma posi reflex com sel. ‘oa tudo que he € arsed peta tag A casein hitea ‘io cuts beatficamence a vor que lke cea do pasado, mas a0 Ne sobre 1 mesma, ecoloc-a no contento em qu ls oiinou, fim de vero siniicidoe o valor elatvos qe Ie sia propres. Ese comport reflexiva dunt dao chars Inerprtacda 8 om oda cere, se alguma cola que poss crite a dime ‘So verdadirmente universal deme evento € 0 papel qi pals Terpetaio comerou 3 desenpenir ras ademas concise hum. (O reconhecntento que essa pave alcangou 6 ecome com plas ‘qos logan expan stbolcamerte a atkude de tds um épeca, Flamos de imerpeeasa0 quando 0 significado de um eto io € compreenddo de nedato, Un ixerpretago tomas enon esi, Ean outos feos foma-senecessiauma refledo expla abe as conddes qc Ivano texto ater esse ou quel igacado, A Primera presopengio do concen de terpeeago € 0 cater “ese ‘hor daqulo a er compreendide, Com efeto,o que € mediate viento que nos conence com sa simples presenca Mao eee ‘alum ntrpretacio Se considerurnos por um insane ate di {epretagio de feats tl cont os atgoe a picavan na fll ea to Jogi obsensremos dened quese watava sempre de una ate oc ‘Sonal, Lancavase mio dla sonente quando o texto transis ape Seas alum aspecto obscure. Hof, 4 conto, coneeto de ite Pretacio trmause un conc wera! que pretend engobar 0 cao ua tod, A ierpetasio, il como hoje a entendemos, se apica s20 spenas aos textos € 3 tio or, mas a tudo que nos €tansntido pelt historia dene modo falamos, por exempl, ds interpretagao de tm evento histrico ou sind da interpre de expresses epi tusis eget, inferpretagao de Um comportamento ee. Em toes ‘oes ato o due queemos dizer é qe 9 sentido daquo que se oe rece non inerprctagio no se revea sem medigio, e que € neces ‘Sn olhar pra lem do senido meds a fm de Uescobi 0 "veel deo" significado que se encona escondid. Ess generalasio da hoyio de inerpetago femonta a Nictsche, Segunda ele, toes 0s huneiados provenienes «kt ratio a30 susetives de inerpetagio, posto quo sc seid verdadero ou real nos ehega sempre masci- ‘ido ot deformada por Weclog. De Tito, a modema metodoogla de nosss cis flog case hisricas corespone exatamente a esa concepetonietachi ta Com elo, ela presupic que ome com que tas encase Ihtham fonts, vests de uma época pasada) consiuise det modo que requ una inerpetcio eric, Ess pressuporigao dese pena papel decsvoe Randamentl para ax ciénctas meray da via Ihstrgn€ sail em ger O diloga que uavamos como passado 0s coca dante de una stuacio fundimentalmente diferente da nos uma stvagao “estanha’, dramas —, que consequentemente x se de nds um procedmentaiterprsitivo. Tan a lena hums as servemse de um metodo de iterpeetigio, que asia na sera ‘de nosso interes, Perguntanos ql 0 sentido 9 alcance da cone ‘nei histria no plano do coaliecimento cence, Colocamos aq ‘© mesmo problema 20 nos itemopaemos sabre a dei de ina tot sls inci humans, Devese near, entetano, que a teria das ‘as humanss no se reduzsinples metodologi de un determina repo de léncas; como veremos 4 se, el € propiament fils ia enum sentido bem mats real do que, por exeipo, 2 metodo logis das cnc dt nature. Se as inca humanasentrim em una tao detrminada coma fost, to mio set somente muna perspective puratnte episemoligles. As Geis humanss no se tam a po un pole a pr floss. Ao contin, elas pe sm problema de osoia Com eeto, tudo que pudéssemos dizer a respeto de seu esata 1 ico ou episcmoloyico, ow de sa independnciaepiccmologin em face das cénias do mitrea, sera ands mo pvc para apreenee sa essénciae significado proptamenteflosshiccs. © pape Hossico "que as encis humanas desempenm segue lei do tdo ov naa, Els no triam mais nenhum papal a desempenhar ses consdeti. semosrealzaes imperfeas dala de uma “enc sigur’, Pos digo resuara que também Rlsofia dis “tenia” sesuta fore somente, como towne cena, «das cine matematzadan ‘atureza. Como sabemos, ito significa entdo que a flosota na seria mas do que uma espéeie de organon deste timo tpo dein tla is se, a0 conti, pereebermor ts clés humanas como ur modo auténomo de saber, se reconhcernos 2 imposible de sulmeté-s ao ideal de conhecimento propa is nce da mae (que implica conser abd tata sean o eal de semethan. ‘mais peleta possvel com os metodos e gas de cetera cas cle ‘as da nature, en € propia sofa qe et em questi, na to taldide de suas pretenses. € iguaimente int, esas condigdes Sinan a elucidacio da naurezs ds ccs humans 4 una Pur ‘ques de metodo, Nio sett, en bvolto, de defini simpeamente lum meésodo especie, mas si de fazer sti uma ka imeamen te iferente de conhecimento ede verlade, Deswe modo, filsota, ‘qe se impo tal exigtnca, possi outas pte que nao aque Imotivadis pelo concerto de Verade encontrado at ccs mat ‘era, Por wins necessidadeininseca Bs cosa, asegurar um Reming fundamento eines hums, al camo Wiel Dithey 2 propos mtg muito tempo, ¢assegura um fondamenta 3 fost, ou sel, & ‘pensar o fundameno da naturezse di hits, berm como average possivel dena e de outa otros de nedato que, coins oo pels nna coes losis de Dit, ewe cor pa ein im egel 2 que mlnor cone 8 ea del emprecd Inemo Horatio Uns Lopes dv Gites pes ‘Beer dese Bna sta do ep, Tricamo, 0 que acum de suger om es ao & Jl parece conti ovina ceo qe sven mana fhm com as Cenc da emea, vinta que a dingo prec treme de ma sda Mena lnc mamas poser tree «petro de contr come leginas cas epics, Thre fos nto tafe, fear oda onmugo owiien {stun Massa os ms edad afar qe Seago de Mlgdo que unc is tnt dean, be come # enuovéoia sntvcaat © 2 steeped rind pore 20 Inca tempo usta ined, hoe, ques ness hima fur pociem a um toma de consti ates Se Inna’ evade qe a sci humans pociam pemanet Inn apoio ma Hono sntnpriacs, as mo € menos verdad che, prt oe accguarem de wa bos const eific, a os cominsam ais poo deta das lnc du nate qeando ehiborm seus mstodos hsecoertics. Mae devemos quesoni © Sto de eb pu ano 4 mete de nl mato {als de patie, ut ado sGneme propo a ens unanas {qe permaney omeao cm twos dome de au spalo or ‘he sens wince de mtd madequds ro dol dat cas humane’ Por que so aso coco io en, Je {ooo dover a peace sien rice, or expo a de un telco qe se poset deena ses mesmo de lnvesiga 8 Cols, const ums pegs! antago, 60 prio abo que deve de ten std ppd pars venign a, Or cus Se presarmos senso is pesquisa levadas cabo peas cis hums fas no decorrer do thio sécul, parece qe, no Yrante a seus po edimentas ces (eizorme aos proseinentos sue condutn 3 tviincia © a0 conhecimenio de novis verdes, © no tees sob als procedimenta), npie-e carats pelo conceto ais totlica de metodo © no pelo coneco prewdocartesiano do mods histricoertico, Cabe perguntar se um metodo gue auton + 5 mesmo afstar-se do campo ivextigado (mtd Wo Teco no eas ‘di matematizagao que se vt no mbit dis encs da nature) mo leva, mas ints hums, a win compreensio equvocada do modo de ser especic de seu ppc campo. Essa queso nos conde no ‘vamente a vinhancas de Hegel pars quem, come sabemos, todo me ‘oxo € "um metodo igido a0 proprio bjt Tenia uma Toca” as cfencias humanas algo aprender com 4 dltica hepeana? Sem dvi, consderandose as conelises metodlegics "que se chegow no curso do Norescinento efetivo das inci huranas durante o séulo XIX esa segunds alto a Hegel pode novamente parecer absurd: &evidente qe somente as cies da ratte ser iam de modelo par as condusdes. tf se depreende na hisia dh palaves Gestetntwenschajere meso aditindo-se que fi sobre ‘vei do idealism na consctncia do tadtr alm da oxca i dua de ill que‘ incon vets “moral scones poe Gees Senscbaften® devesse,contedo, ncgae 3 Mil inten de at 3s ‘moral sciences uma legica pripra O objetivo de Miler, a0 conto, mostrar que 0 método indo que se enconts na base de toc «ta empiri & ambsim Unio enced vid no donno das céncas moras: Neste sentido, sa dourina no & utr cota do que acon Fimagio de uma tadigsa ingest secular uj formula mais pe rost encontames a intoio do Tratado da natureza humane de Hue. Contre leas ala cis moras no constuemn exer ‘quando procurames 2 unlormidades,reguaridades ells com vias A presi de fos € ocorénciasparsculares. Ale dso, o aleance is eis que formulamos mas eléncas da naturezs a € sempre © mesmo, © que mio impede, per exemplo, a meteocologis de tabular exatamente sobre hase das meson principio da ise, a nln d ont msec et lie te 2a 16, iv Ni era er ss onchan c aicen Wb fereng que a separa € que na etcorloga © sistema de dos com: por um mimero reaimene mir de faunas do que ma sles, Mas Etoapenas afta o gray de cere da espctvs pees, le come tivind, de modo algun, qualquer deren de metodo, Or, pode ein dizer ae, tal como nv cénclas da ators, o menmo Yale pars ‘os fenmenos morse ¢ socials © metodo iadavo &, em ambos os ‘so, independent de toxo resiuponto metaisco He € totalmente inlferent, por exemplo, com relacio aa que se pensa dt possbidi- de de um fenfmena como 2 liberdade humana: 0 meted indutvo| Inla em a ver com a investiga de cause oct, cle obser un. Came a repulrdades Des modo, ¢ pastel acter no live a bitro eo mesmo tempo na validade das previsdes no domino da vida oti Inlersconoequtnciae a pare de relardades 0 smplea ne ‘sua hipstese sobre a estrtora mitafses das relagbes em questo ‘aboruagem dis mest destin se unicarnente 3 previo de rel fides, A ve © ettivs fonda de deco & um dos mementes do Universal bro pea inducio, Ves, eno, em ue conse a dogo do eal dis cmos cls mtureza ao plano dos fendmenos sca, ‘Sem diva, cers pesquists elias ness ins — como, por exemplo, em pasologa de assis — foram coroadas de um si ess incontestivel, No entamto, «simples consatac de que a des oer de regulates relia um progress eto nas clencas ho ‘mana frais, ima nstinca, do que encobrieovereadero problema paso por ess cincis. A adogio do modelo humiano no fos perme dfn expenéncia de un mundo sociale his6rco, 20 Conti, desconhecemos inteiramente a esrénci desea experiencia ‘quando 4 abordamos exlustamnente por meio de procedimentes in itivos ois o que quer que se eatenda por clcig io ser encon teando regulardades, nem as apiando aos dados hisricos, que se aprcender 0 elemento especico do coahecimentohisrico odes no bem ait que todo conecsmento hiseco ‘comport uns aplicasio de requlariides empiias gers aos proble ‘nas conctetos com qe cles dfota contudo, a erdadeiantenio do conhecimento Hiérico no € expicar um fendmeno conceto como cso pantcuar de ua gra ge, mesmo que cxta kina Fosse Suordinads aos desiniospuramete rics de uma eventual prev Ho, Se verdadeio objetivo — mesmo utitzando-e de coheimen {os gras —& antes cnmpreender un fenbmeno hisico em U2 i Iliad, em sis uncilae, O que interesn a0 conhecmento Fistrco no é saber como cs Roment, os povos, os Estidos se desea ‘volvem em geral mas, 40 conto, como ete homem, ee oxo ee sao veioa sero que é; como tad esis cols pera aeontecce On, de que ciple de conheciment esumos fain, € 2 aque se deve crener po nc nese ae? Acuns e Ut Spode nce antes un eatereum obverse a frente dis ncn dite. Noe, na la deca Rosa mane de craerzar ewe ty de cece on ings meme {eat Devos oso aor emo de oma ec neta? ards geste qeconén exminamonan lex de el. bac Hem 1852 sce wt sles pan os pba sm foe rs cops x Se mae nn ma inp cao humaos dn Gesteeseschajen,€ inh 9 He Ae don lnc a atc uc opt umn cles peas > ‘sino sc carte gc, Hrd deepest digo: dum lad, nual e de oa nda mate indo ast por asim ne Nees ge exe un ca Cio paces © so in. Souno enol ast ects Servemse do acc ino s6 que ease a ens hs ‘os. oracacno mtvo€ pratcdo mpcianet,nconcenene teen ean depeneme sue leachate Tabet uma cp es, densa es sna Tse, sti se pinnae outa facades po com Por exemple, rend emt epeto aude Pot Sar vero racocinocxplis do pesqutaot dscns dates pov, 30 conti, amen oreo uso de uma fang ventas etm gio gu ee gander tena esa enc Se toma onto melas propa at ‘de cenics maso ial pr cicero pocenn arc Enis ian le osha senso de yet a ave que espe dels nib fs eho «ans ent Wea pe ween modelo que a mecca fornecers 40 conjonto dus cic do seu Jo NIX pemuneca vido. Mas que ess mecinicafosse também ela lum fendneno histrico 6, consequenemente,pidene sr submis ‘drs uma interropagio hiscnea (como o ez mals ade F-H. Daher ‘Je modo proneitono) 0 era fotalmente eatanbo para el, Contudo, Hina mesma epoct, ese problema se mostava ‘motos com uma cea aside, Busts ponsarnos mis pesquisa ete tamer fees desea iste’ oar accesso clevar as pesqusas ao ave de uma to, mada de const gc? Jem 1843, ).C. Doysen, o autor que ek now pela primeiza ver steng30 sobre astra do heleniste, esc vin "hio exite ceramente nent dominio ceniico que sla — ‘eorcament ilinda — tao poucojsiieado, Wo pouco ceunsrio © friculao quanto 0 dominio a stn” Ele spehva 4 um novo ‘Kant para evel fonte vss stra nara mperatvo ete de onde ors fofonme asa peopeias palit a vida historia clr humaaldade" 0 fato de Broysen ivtcae Kant nos informa que ele no cncebe, de modo algun 2 epstemolog distri como um o ‘anon lego, mas ero wha ula verddeamenteRlsica Ele es esa que uma concepeo profundad dasa possi um novo propresso da cgncite huss tore o censo de gravidade ern fe se etbilizam suas oncagdes"* A melhor prova de que & ainda © Todo dis eiéncasnatraie que se enconta aqui operant esti forma plural empeegada pars se der Catstearnenschaen oc ‘Gas humanas" Nocntato, esse “modelo” no significa necessariamen teva Mente epaeioligict a0 contri as lens da mtueza Consitvem um snc para a8 éncis humanas somente na media fm que a iss se submetam 30 ideal de yn vale cientco aut ome undido.Alica daHetora de Droysen — que cle charade Histor tov. pier esboga de una epistemelogla desea expe ; Extensio ¢ limites da obra | de Wilhelm Dilthey ‘Abra loses de Dihey € dedicads& mesma trea cons tiuigt, praclamente 3 rica rarao pura, de uma erica da 230 Iistrica” Mab a ereaga ene Droysene Dihey € grande. Enguanto _Draysen pemnunece um aucestor— crc, & bem verdad — da Hose fi de Hegel bass lerbramon que 0 conceit fundamental de sua ‘da itis € posto como conc geal do homem), em Diltheya he ranca roma idealist se enconta sob ainluéncia que desde 2 Inetade do séeulo exece a Kgia de Mi. verdad que Dihey # se ‘considers superior x0 empitmo ingls, em azo de sua Vrs inie20| ‘a superiridade da “escola hte em compacigi a todo pensamen to matualists ou dogmatic. Como ee da “Somente ma Alenanha © nipinano,dogmitico e caregido de preconceitor, pd ser subtiuido poruma aténtic empiri; Mill um dogmatic devia sa carne de digi histirca”? Eee Kins se enconam nas ances marinas dle um exemplar da Ligic de Mill que Dithey possi. com efeto, 0 trabalho penoso lewido a cabo por Dilthey 30 longo de mus dca, ‘no sentido de fundar as clas homanas dninguilas das inci da ‘strers, consis cm um debate continuo como teal metadoligeo ma Tura 20 qual Mil, ent seu famoso din capitulo, submters a pr 1 bay Gamma en 5 pris ciéncias humanas# A pstolopa eta explctia, no sentido ‘urs do temo, Dithey ope ds de um etteuriwenscafte ‘Pochette ibera de todo dogmatism e de tla consno patti LA getsteswisenscbafiche Pchaagi we encaregn do concent «ea formalagto de es da vida do expirto que dever servi de or. mento comms cferetes clés umanas. De Fo, tos 3s cons tagoes dis iécias humans referees, em dima inne, as tes «ds experénc intr um dominio de ser que nao di rept pliago" mas sn 3 “compensa 0 esfrgo de Dikney para fonda losocamente as cncias Jnumanas se pein nas consequéncias epitemolgcts que ele retry de tao o que a “ecco fiserca Rarke © Boysen) i havi tents enfatizar em oposigio 30 ideals alemao, Segond Ditey a naie fala na reflexto dos dieipolos da escola trea € soa inconsis tencis: "Ab ines de, por um Lido, evelar os presaupoatos epitemole- osc escola histcia ede, px oto lado examina aus do ie timo que ealiaram rapt de Kant a Hegel pats di desc sas incompatbidades, eles ingeramente confndam uns com 08 Dutros" 0 objetivo a que se pope Dithey € manifest ele petende \descobeir, nos confi da expennciahitrcae de heranga dealt ‘4a escola hstéia, um fuadamento novo © epstemologteamemte con stente isso que explica a wa dein de complete a een da ato pra de Kan com uma ica da aio haste Coca 0 problema nesses temas significa ef shundons doo Weaisme especulativo; a anilogia que Dileyestabelece ene ‘6 problema da raze hates eo problems dl az pra deve sr tenis no send ltr. A raz histnca encontse em buses de sa fundamentasae mao menos do que se encontiva 4 raZio pura Alum tepo aris. A iad zo pra no visa apenas es ‘shod metas como clénca puramente raconal do sudo, dala «de Deus, mis também, suttaneamente, 3 reveligia de um novo do- ‘nino em cujo Ambo a clini racial padese tera sa plc i 2.6, Dihcy. Geum rim ‘ead, Dess inh de argumentaga resua una dopa consequénca flostes. De um ido ea rics da xr30 pre denna sono ‘dos visions", no eta, no ean, de formecer Uma Fesposta 3 ‘questo sobre como € pose una cléncla pura da mtueza, De out Tho, ao inode 0 mundo Rstico no desenvolvimento autbnomo dd rao, o idealism especlaivo passou a integra cenheimento| hnistnco so domio do saber puramenteracional hist tomourse| tim capitulo da encclopeda do espe, Tso fez com que a Mlosofiacolocasse eFewamente, 0 sequin te problema co pour para 0 mundo do conhecimento hisrico go semalaote ago que Kant prodia com éxito para o conc nemo clenfico Ja naturerz & posse jutiear os conhecimentos rnpinicos no domink da hs enuncando-seiteeaments As con trugbes dogstens? aqui que Dkney se nerroga sobre emo esabelee 0c stecnento sic no or queer Hegel haa sido orupico pelo “eras do esp, no ett ez mal problemas do ue SSlocoesDithey sma ques pdemos cnbecer numa pespeciva morta, i que nos memos somos sees hetoacos. Mast edo de fer hnco Je ows conse fn representa un imac Invanpontel Hegel esse ese problea com bg da he ‘iano ber abl: mas no es de Day, que ame» pos Tide de cominas vaagies a ierprtio das conden iS feiss de om aber objetivo io fcarin desearada de Temi? Ditcy neous ieanscmente sobre exe proba 0 ob- itive desesrtletoes a precsmerte lima emo cer ob ti conbecimento cetica aceet do que € historcamente com isonado. le bteve um auxiio porane com Ma de una ‘Sura que ae sicconsi come nidade a pir desc propio ‘Sco, Tavs ema de um exqera bastante exe 0 cones tmeno de conden heres inintamente complies trntse “go coneebNel, eaundendo-se pono de cui cnbecimento Ms tUbvo universal Aiea de qu wn ago etl pea trnarse gel yard eu prop eo crponde velo pc iotermenduyco-eesponde 0 beam tempo, sexes Jo p= Saves, De on comm tenes todo NOMEN = taco deve ser compreen pati de si mesmo, nto podend et sumetdo 4s medias de um tempo que he etranho. Mas apes. ‘30 desseexqucma presupse que o histoador sea cape dese de ‘Sembaragar de soa propia stu histrcs, Deft 0 iia ter um senso histrco”precisamente a pretensio de vere lee dos pre oncetos da épeca em que se Vive? Dltheyestva convenc de que havin cheyado a uma verdadeia visio Ntnca do mo sas, fundo, que sia reer epstemologica pretend juin io cra snr cos do que ano «ep nue de pra Isso explica em que sentido preciso a perp ds Hinde «da hstorcdade nto acres, na opinio de Dlthey, neni pre- Inizo aos prinepios de valdade do conhecimento nas iznin harns- ‘as Para Die rt da consednea tna consis en veneer sa prpra read, jsiiando com soa objetvidade do cone "mento no domisio ds inci humans, Mas como legit pre tensio da conseiéncia hires 4 obgtividade a despeits de seu modo de ser condicionado e lado, e mesmo em opesigio a todas sev tras formas cogntivas que encontramos na hist, nna sempre re Tatas uma determina penpectiva? Segundo Ditey, tal leginagio nfo pode resilr no saber ahsoluto de Hegel. O saber absoito se constitu coma uta conse ia de sefetva que ene em sa ttliade ds tees do devi doe Pitto. Mas ni ¢ esa pretensio que a conscci flesica pos. 2 pretesio de conte em st oda verde da hiss do esi, tse ‘ue € reads, precbamente, por uma vio hiticn do mundo? Pre sams, portato, de uma expenncia hire, que a conse humans no € uma ing init para qual ta se encontss multaneamene presente. Pars uma conscnca fia © hist, a lemidade absoluta da conscncta com 0 ob}a0 6 Pox prc, ire laivel a conscgncin enconte-se sempre itera cm nflugncas his as Mis, eno, em que consist 0 Seu pelo de poser rp sara mesma e mare capaz de un conhecknento histéien aby isa respost de Dihey: por mas inpenetivel que sia 0 se fundamento, vids hitrica mio € desprovia do ove de conhe et htricamente asta possibdade deter um comportarseto his {orco. Desde o advents da consocia histles ede aus consagragio ‘0s encontraros em una nova stuagto, Donnan essa consign ‘no € mais uma simples expresso elt ca vid real Ela ded de sally tudo 0 que the € wansmkido segundo os parimeton da com: preensio que cia tem de sua propria Vida ede grant asin cont usdade de una tadigio. consclenca historic sabe agora se coca ‘uma relago reflexva com el mesa e com a tadiao ela compre: trv ui mesma pea aravés de sa propia histrn, dconsconcta Ditrca 6 une mado do conbecimonto dest Dithey nos prope, portato, compreender 2 spurs ea ge nese dew conse clentifinsraves de uma analsex onhecimeno de. Nasa que se tora manieso 0 malgro Hic de Dey no que se refer ao problema que cle mesmo se props. Dithey tem como ponto de paid a supesigto de que a vida tear em si mesma tflexio.Caube a Georg Misch o mento de evden ‘tara antago de Dilthey pars ua floss da vi. Ora, 3s ren {ago tem por fundamente ata de que, enquanto tl toda vids com porta em sium saber. Memo a intima familadade que caractrea time vivencia conten uma especie de fxomno da vida sobve cla Iesma -O saber exis acl sem reflex, Higa Avda escreve Ditey. Eesst mesma rflexsidade manne & visa que, segundo Di they, enconti-se na base da experénela via que temos do signifi do, experénci do senido no mblo caesio da vida x6 posse] ‘qando demos de “perseyui seus objivar vias ext eflndo #6 posse quand asumimos um cero reno, olocando-nas aca tse relagdes em que se sistent a nosas diferentes aidades, Di they enitiza — c em cvs, om rio — que o qe chamamos de sentido da vi Se consi, muito anes do que toda bjetivaga0 cen tea, no interior de una visto natural avila sobre st mesma, Esa ‘visio natural da vidi ste t mesa enconta-se objid na sabe ‘Goria dos provétbios «dow ita, nas sbrerudo nas grandes obras de te, A arte com eet, constitu o meio aging pelo qual ecom- preende avi, que, stuaa "nes conins do saber e da ago"? ela SP Ser ae ma min Sea pee que vida eles mesma em uma proundade onde 2 sews, elt cc fo fm aces. Devenos, 0 enti, cri Inia o seni efexvo da vida 3 expen pursue encontmos nas bs de are € pred ‘lize que toda expresso dvds npc unser que ees pa dese eror No ex expres ambit abo do pine “Spinto objeto de Hegel coo doin egloba toc faa i ‘niman Em sua ngage, em se valores mores ferme ‘as, 0 indo. 0 ser tolao, encore emprea de mes Prclardades © elo eco em que seve 0 ul compar om os outs cons algo dessa he pee crear Se espe das compa uh tana vague dese dans soto Gonsorarse as propos con, sume side vlads pars 9 comune, €0 uc segundo Diy, thea homer dem pa cslaidade de csr eee, Is poder set aac p Doyen, seb Di they, um eae todo part, "invcna fas Sas te acorlo com Die, tendon ceed nos denne pes Seme tno a contempt ems cect sro a eno gue pes sempre a experena pis, Conpreendese cro es ly fe ithe. a abide do conten ceo, no enor Jo «ue areflxto meat da oso, se un dedobraeo dae dni natura david O quant de Diy cede 308 pac snpesmenc un daeio spatial do eed as nit manas aos procera ince auc, mass 3 coberta de algo ques autencament coma dos mo Fat pare desc do mo expen 0am ds eninge ‘ie uma cheno aul e€ des mancon uc ek tees com ‘tos descbera dase nate, Upc madmen Cerna 6 is enpcne priete aj ey feilarumconecneto atic ecto le spas pfu dhs cits mans Ecthec tbe ot econrer oma men ‘um seo anos ra pp onl pelo mosque, 20 Dunia pees de um concen pio aes dado deen. Ces else ober at crn come in ato ano chsesce A pptigo de Dey, cena lnciamente a flag ene ri © SS py emer pe ser, este perfetamente 3 objeto dali que acuss de “eave imo histrico™ Enrazar a floss no fo primordial da vida snca shandona simples iesigagio de um sixema niocontaderio de ‘enuncadase conceas. © papel que em toda vida desempenha 4 Re sinnung—a tommada de consinca a relexao — deve sr reonhecdo tamem, segundo Dithey. no ite da elexoflosétcn. Eakin € un Slstsinning qu leva terme a flexi da wid Hlosfa seve, a parr de enao, ser compreenda como una obeinaj20 da ‘id Ea se tora “Hloscfa da vid, mas to cenamente no sentido & ‘Com as pretenses que oeallnoantrionmente avi tomato pars Et ellenio no se prope consul «pati dunk de um prin po especlatvo, Uni flesfa posite ao contro, see © eam hod Stesinghistrcs, Nese seid oa mo & ating, sheolit, pela acusigio de evs, E verdide que Dike mio deixou de se preocupar com o problema do relativism, Mediou to sobre como asegursr ob fidade em todas ents relatvidades, sobre como conceber#relagio {Se to com o absolut. "Nossa area’, dia, "ser expla como os ‘aloes relatives de uma Epaca podem adquer una dimensio de lium modo absolut," No entanto, procuramos em vio uma respos- ‘a efetiva de Dihey so problema do relasvsmo. E isso mo porque ‘le mio encontrow verdadeismente ui resposta, es porque esse problema nio ocypou, em sltina andi, © cenio mesmo de seu PPensamento, Com efeto, no imbto do desdabrameato da Selbbe- Sinmung hisrics que 0 levou de elawidade em relavidade, Dik they sempre se sent como fia euninho do absoluo. Est Toeksch ‘esumin mit em = sua obra, nese seid, com a seguiate fem led elavidade # ttade' A express coresponde pee mente A férmuls do proprio Dilhe: "ser conscientemeate win set ondicionada”? B evdente que esa frmula condensi uma crea texplica a0 iealismo, para qual a verdade ov 0 aeabamento da ‘onsiéncit 36 € rel como conscientious epi ab Mas, considerando-se as ncessntes retomadas dessa med taxio 4 propsaita da abjego 40 relat, pereebese logo que ele mesmo nao se deu conta inteamente da mpeg antes de Fe ig, eon sua Hosta, inaprads no problem dh vida". Com efeto, to i como explicir de ouue modo 0 fito de Dilthey unc ter sponta ‘motvagao itlecualica da objegto 90 relativesno, ncectualamo i ompatve!nlo 56 com a implicagto ula de ss Rlosofa da vida, mas, tambeim com 0 ponto de prt por ce esol, ou sea néneia do saber Avia mean {A rao profunda de ta ncoeréncla na pensamento de Di- they reside, sem dvds, no seu caresamismo nent, Sine elles histrico-losies com visas 3 fundagao das clés umanas no 0, em verdade, conilives com 0 ponto de pata de sa losin a vida. Dikhey exige que su oso se ete todos o dominios fem que “a consénci, por meio de uma side ceflexiae dutta, encontre-se ber do dominio de dogmas autririose asic 4 urn saber verdadero" ssa aizmagio, aos parece cao, reflete peste mente o espinte da inci ed loscfia modcinis ein geal. A eso nincia caneslan de tl afmagio no pe, gualmente, ser igncrad E, no entano,Dithey a aplica, criosament, et sentido be iferen {e:"Sempre e por ou pea vids cond eflexao soe o ue nla se apresent, 2 rele cond vid ea id pode resi di id evando o pensamento a2 congusts dem saber vido" Essa ‘ago mostra bem que, a realidad, pars Diltey, 30 contro dos epistemdlogs de esto csresiano, io se tata de romper com os pre conceit lssficos, mas sin que a propria vi el na sa talidade —stidgto mora religos, judi ete— leva necesntritente 3 e Nexio,exigindo assim una nova ordem de acon Mas. no en tanto, 0 que Dilthey ntende nessa passage por sabe’ e “ele algo ais do que a simples manénca do saber vid, inanencia uni versal aque nos referimos acim, Cath feito, a tadigbes wives, cm trio mora, religiosa erie, sto sempre buts, sem pass pela reflexio do saber espontineo ie a vil tem de s mesa. J dis Semos qu, 10 ve dedicarawadico, oindvidio se ceva xo nivel does piso objetivo. Esaremos, portato, de aco com o dizer de Dies Segundo o qual a influncla que © pensamentoexetce sobre a vida “jorra de uma necesidade intisect dese encontat, no ico dt varlagdes inconssemes das perceprdes senses, dos desejs eae Pepin Gomme pe es algo solide que garni un comporamento estivel ¢harmono Sor Maso ocome pagan, preisunente, ts objtvages do epi 1p, as como # mora, © diet posto © relig, que unem scr pticular objid da soca. Eis, nese sentido, que reuka Incompativel na flosala ditheyana da vida: € que a0 mesmo tempo fla evindca para i ante tis exe bjetagbes do spit, wma postu “eeneaedubtatva” que € propa de um trabalho de ode ‘enc. Dikhey coatings, aq adi wo deal into da fo- ‘aia dashes, Or, essa osola dashes aims 0 pouc com ‘Besinningmanente3 wea ue €precsamente 20 itlectusm9 e 20 dogetrimo da primeira que, em principio, a losis dtheyana da wu ve apse radial De fio, a ceneza que se aque avavés da diva € fonda mentalmente cicrente daqucte ouwo po de certeza, med, que pos Shem os valores eos fins no Sno da vida e que se 0 4 conseenca Com uma pretensio aol. 14 una clifeenga devia ene ese Se cenezs que 4 ala no slo da vide cetera das cela. Ac teza sida nas ciéncis pos empre uma resonincia caesar: cla € Fesllado de um méfodo erica, Ee limo eoloca em divida as op ies ranks, aim de agus, aves de um novo exame, a eon Timah ou reificaio. aa eau com mits propiedad, de ud id metodia,Uizandose do aniicio de dvi pele, em wa txpetgncn ang i quest reaizadas em abort, Descartes pro- poese demons, suse cere Méduatons, 0 funuamentum fomcnasum que &a conscénca des Do mesmo mado, una cerca me ‘Gt em prio pe em vcs tado de que se ssa dvi par, “sim, poder char ceteza de sus conbecimenton. Or, € carters {eo do pensamenta de Dltey0 fo de ele mo ning dessa via netics auc vida que nos invade por ass dae sem fz0, e+ Pontaneamente Para Dithey, 2 cerezachentiea mo € mas do «ue © eabaments da centers qe ea 20st da ida que no significa {que Dithey nto tives sorido 35 incetezas da vid, com todo 0 peso ‘due Ihe confere historicdade conceta Muto 20 conrio, quanto iy. Gas on 7 mas e dedicwva as eéncas moderns, mais experimenava 4 tensio ‘ene a ada de suas orgens eas fea hist lbrais pla ds modems Sua busca de algo “solo”, como dais, se expica precise te poruma espcie de inst dedefesn que ele servo em fate ‘orbuleta realidad di vida Mas pars vence a incenezs via ce pretendinencont esse ago "sid" ma lene, © ni nas cee ‘que a experince da vids mesa dese ofrecer, © proceso pessoal de sculrzaga, que fez de Dithey — lum estante de teologia — um Hesfo, pede ser compara a0 pro «eso histrico dp mascimento das eaclas moderas, Asim como 39 ‘éncis dt naturera os proporconam uns hz ita. ember se ra, sabre os sereos di naturera, agors poder cenicamente de. senvolvo de ‘compreender”¢ diigo as mises da via io sofa das hzes se reali ma conscéni Fa panic da que se compreende em que sentido Dithey & dependent da hermenéutcn ronnie, De ato, hermendtics ror manca mascara ferencaessencil ene a experneta hstrea © 0 fica noun fendmeno radiclmente novo, as una transforma re lune sc bem que evoluconin" no inenor glo que, desde sen pre, consis o comportamento do homer em face de seu pass ‘rata see outostemos, de se fananzar com o papel que a tad {Go desempenha no inenor do conparamen hilttco, ¢indagar Sole sua produtidade hementuta O problema hermenéutico ea ética de Aristételes ‘Asta altura de nossa expose, parece queo problema com 0 ‘qual nos ocupamas encontare name ado ama poblematics ‘dsenvoleida por Ariel em sas investigagbes étcas "Com ee, 0 problema posto pela hementutcs poe ser defn pla segunte qe to: que seedo se deve dar ao fto de que uma Unica e mesma mens. fem tanamaida pela radio sj, nfo obstante, apreeni sempre de manele deren, to ¢ em relusio sade histea conceta da Auele que a recebe? No plano lg, problema do compreener se presenta, portato, como o de una aplcaco parila de algo gta (G'mensiger auto-wiasca) a uma stuagso contests e paricular Ors, € ‘cena que a éica de Aisles ndo se inetesss pelo problema herve ‘névtico-e menos ands pla un dimensiohistrcs, ssn pelo exato papel que deve anus 240 em todo comporamento tic € € a ‘que ese papell rizto edo saber revela analogs suprcedenics com papel do saber bistro. ‘Ao crticar 0 inelctalsma socio eplatnico presente na questo do bem, Asttles se torn ofandador elt ees como ein independents da maa, Mowrando ttre de unit generalise ‘ai, de ope 3 iia patna do bem 0 bom mano, sto 6 0 bem com felglo a atvede humana, Es erie sedge, portant, conta 3 Menticagio da vinwde com o saber, cla Are com o Logs, tl com \efendida pela ica serico-patGnic, Ae dein elemento funda ‘mental da Consignca ele do homem como Orel como ese ¢ ‘como a orginizagio desse deseo em vn sie iserive. em ms ‘exis Arstteesrecoloca a dota de seas mest em ua ja peo Porgio. Lembremos que, segundo ators de Arotcle, st ep {0 €ohabito® que se encontam a base dt Aree que mos os ‘nifieado do prprio nome “hice Como componente especficamente human, ose co se singe do serrata por noe cost sinplesoente como ‘onjnto de capaidades ou for operintes, Aa contro o homer & lum ser que apenas se tora o que ¢ adqure ses mado ce se come omar partir do que ele iz, a purr do “com de seu ai E esse sen tido que arsteles tinue o domi do bos due ta Ppa © dominio eco, se bem que aio inteiramente depron de ear ‘es, se opoe, conta, em raz da carier muvel dos presen ‘manos, x0 dominio da nate, gar dele ete, questo qu ¢ eno levantada por Astteles di respeo Possibidade de um conheeimento fossien do homem con se ico ©, 0 mesmo tempo ung que o saber deve desempenhar na cons tivicdo do componamento io. Se, com eo, © homem fecebe 9 bem, so prpriobem, mama stusezo pica conte a tela que ‘abe a ser eico $6 pode se descobir que exatament al stant ‘eige dele. isamos 2 mesma cota ao sfirmar que area props 2 ‘conscnca ea €aalar uma stag concethe das egy ‘is mas gers O our lado da meds € ue um conhecimento geval se io leva em conta © modo de sua plicngo a una sta concie- 1a, ameags, em azo desta genortdade, ucurecero seni dao ‘te uma sitagio de fato pode coneretamente exe dee No quer mos com so dizer somente que o aspect metodolico de ua et loséea sj algo complica, mae sobretudo sue, mum seni, tds ‘metodo floséco i compora nee mesmo un cet problema eco, Em ‘posici teoia plates da ita do ben, Artes enfti igor samente que nio se trata de querer ang no dominio eco wm ga de ‘uti to elevdoqusnto na matey, nay situa humans ‘ve nos encores, al aypraio aos leva» peer de vita nosso Proprio objetivo." Um coahecment asin constuido poxkvi apenat 4 Aste (ta ct expan pom maw a) utc sonpm ovr cf dot cena os ements Je um probes Go sound ws ns de Tena predominanes erecta dee od, peo agado gel de ean CSnoos um po de apo 1 cmc ea, Exainanto ber, ‘Pps de med um prcblen es Com eto erence marie: time excnct do enantio que ogee abs a dei ‘Scio, ma umben conser propo ecompreener como evap c dene ene poses deserts Epon cachet que as cen Gucs, eno cotudo pre ciero» ‘Eoomenoe da concen cao xipem mats hia queda tia cont, Benen, pro ewe de eto conan Uhm tao de Anal qe pte neem apo Far sa mtn nudes preseupoe uta sre de cosa De ne le incertae se psig Sos came SSS lsd que es pods sterecer,Emtemospotivos nse ‘Sra que pa pate eps eco, oct ena oad wh ‘uae ce marc essai concrete Su ie a fim cabaar ct nova 930 ‘Como sv de acordo con 0 pnp ger de Artes, © ro ice ea den nd ce 0 eset “Sorc ps conpreemde, segundo exposo por Ase ema ‘Bharati ene o oro. sae eo, Res permanece secthtoe patezo va mide om ue, pre oconbecmento € um SSomno excrcal do componanent ko E 0 ea que cle re ts cate shang sources ea a cocepsno ree de ‘ibs qe va cna obo de nossa eines. Toon ¢ cudene que, a como sosamos antesomen 0 “aber hermenéuio deve wena melo objets de conecimen- tb aem sso, a falannos do “peenenemo que carter a rel srencomtpretee vendo ue cle deve erp, mos que 3 {iru compmcesio const um momento do dei histo. Or, 0 pene eo, tl como Arcee aos descreve, tame a & “i othecmems “je Ag, sind, o concent no ene ‘hos umpteen ame dua cot que se deve conta 0 > ‘fume se enconasnecpadamente envio © vestdo Por Scovobpto' 6 pet qe ele em que zr. A distngdo ested por Astteles ene ose tc da Pbronesise o conheclmento eco e clentico” da Epstéine€ pat calamemte clara quando lembramos que € © del das matemsitias aque representa a “enc aos lhos dos gregns. cnc, quer de, ‘ coahecimento do imutivel, um cnherimento fundado na demons tragioe, por conseqdénc, algo que todes podem “aprender. Oper a ‘ese conheinento tesco 9 concent tice € algo fc E eve te que, luz desa sing, a céncas humanas #0 considera “eitncias moras’ Sev obo é 0 homem eo que ele ste des eso. Esse saber que ohomem em ce mest he dit respi, ese logo, ‘como um ser ann; poranto no visa, de modo slgum, 2 snp consatag do que € Peo contro, relackonase 40 que no & sempre como €€ que pode mbm ser dlerente do que & neste ou nate ‘momento. Sonente mas coinis que so deste stodo* pode a a hae Comsat de um concent que diige a avidade, po- \devamos pensar no que 0s egos chumavar de Togo saber habildade do anesio que sabe como fabricar detains coisa, Ser pot, oconkecimento eco senalhante aod Tecime, 0s pete tamente como devo fazer? Havers una semana ene o home ve faz dele mesmo o que ee deve sere o aneso que exch o set modo ide ags em fungi de ua integao ede um plano prevamente conce ‘dow Haverd ua semelhang ene o home que, como dss tesormente,€ proveto a pari de suis poss, part de seu ide digamos agora, 0 anteso que elabora um plano inten um ides, que sabe como execs plano exh una nai’ Enel ‘ue Scratese Pato descoam algo muto veradeea 40 apis 0 conceto de Tecbné no plang do compomento eco, Eigenemente Saber ico esther ecco possuem em comm o fit dena scone ttuiem como saberes aban, mas, a0 determinate ¢ igen a 23, npn un ser peso mei ends mts eae Exe uinoaspeco nos condi aa dso uito impor tante em cenas condives. Tal distingdo ce respeito 4 must ie pe 3s aquisigbes dena ceca "que se pod ens” aquscbes Aue se devemn 3 experénca conczeta a pic cotcana, Ox cone. ‘meniosransmtidos através da instugho, em ues trabalho mana, por ‘exemplo, no possuem aecessriamente um valor pico superior 19 stberadquindo com a pra Iso nao quer dizer que 0 coahecmento ‘que ¢ anterior pitca — a ate" — sep, porta ver, pramente te sic de fato, € aem fzend uso desseconfecimnto que fo ens do que adquiw 4 experénca indspensivel.E poranto com faado que Arseles chao agi "Techn ama Tyebé.¢ Tcheama Te Choné ow sea chance” de sacesso se oferece em primero lug Siete que “eonhece”o seu fio Tso que aabumos de dics aplcagualmente 20 saber co: € manifesto que a expernets, por ais ren que sj, no és ‘Sent par fundat um ser Eco ou estabelcer uma dciso em con Formidade com 4 moral: € sempre iodspensivel que a consiénca {non ej diga por un saber prévo, Exe, pis, uma cocespon- Uincis evident ene o saber cco o saber écico. 0 nos penne olor bel euigente problema de soa deren, eee aera Smbettence Eeriiene que oom no depoe de ete et eral eee Be cae ea ace pe net Ser mete aterm cai pom gion eee ee creed aie eased ee eee we eis fees yaar Se Saree nde pete ere eres ee ee ie ht tm rane pecerenineg umes ronan oe eae “Enconramos oda una série de clemenios para essa resposta a aise arisotlica da Phronesis Como ja haviaobservado Hegel 9 que carcterzaprecameateo ni de Adstteley a tolidade Perspect leads em conte suas desengoes,Conideres ta elas: _ 1. Ua encase apende © pode er cgueida; pode se “pede tina blade. Maso abe do nem Se aprenden se cece eno com o saber de una pfs que ve pode ecole Rao se fone recut excoler um oto ses Pio con © sty {4 Poroneso omen, senconts desde e-aao maa stag” asin, sempre ead s pos um sabe coe apc seb Sous cupentas de tsp cones Mas, por es mesma ras flor de “aplicagSo"€ algo po emitc, queso se pee api anal que H se pos" Orr 6 saber eto nt € nose propria, comes a cle de que in. fomos ee podonos Otho war Asse verdad qe se fem que ohomemfoma de sexo, que dats do ue ele quer e deve se, € consti pr war des come ss uso: Ue) © inst, comer oliedade ec, sdmesed acer qe ht Sn tern ene eas ls eagle que o aslo cance 40 prepara um plan para a execgao des taba. Hast pes. Ios, pata confirma al ferenga, ns mancia pela atmos one Signs db ue € uso" que €or tlmeneelawo 3s ‘wage dca em que os encntrnes,Nio se pode slmar det ‘odo perl e abst gla acts to sta © ui oo so. no Cin ag arcs, tdopendeenest de Sana gue Objurse- lve que, precisumente no qe di espe 30 “coreo™ a analgi tte + Tecbnee a Prone peste Pos dr sed o que €"coneto”€ defini pois ke ais mt een mente, peas ras de conpatarent mo-cadeass, poem Vl as part todos © quechegt sn como de dtc, o uefa ‘lo era sinplesente apo de un el icon ‘Ao refers sobre ito vere, no eran, que aii de aplcago utlzada em a cjeeo mo un iis univer, Pow do Imncl gese conder pags coo alas por na {Go, sb a oma da oapicain, consis qe lsc sno nivel do saber do anes utes complemen ferme a ‘ve do aero. Com coho posed que em cea congs testo sea obrigado a renunciar9exata execu de seu plano det ‘ho le tom que se submeter i condigbes exterior, faathe Ferment, uta aerial te Maso fato de cle renunciat e ©contetat com um abalho impefeko no imple que o seu coat das Cols tenhase apa ou apereipaado grasa expetinca Joma logro, Por outo lado, quando se "spe" una le, 2 uagao € ite. mente diferente. Pod acontecer que, desi as caateristcas de una ‘tuagio concret, aguele que apie s lel cj obigado a atenuar © rigor ek Mas steno seu rigor no sign" apliaro deo {que expeme Te, nem perm ra lasso iegimo. Quando seat ‘but 0 rigor da Fel no se ea “renunciando™ a ela; a0 conto, Sem ‘est senuagio nao havea verdadewamente js, ‘Aries nos fla de um malo mao explicto da ptt? como etic 0" 0 acomodago" de le funda a sua concepio fo fato de que ta es compo vin fensto interior no que se efere 1s posiblades concrete da ago uma lel € sempre gral emo pode Contr fda complendade conceta de wn caso parcuae. Digs, ‘de pasager, que ese € 0 problems propo de ua hermenéuica fica) Una let sempre infeed em arto de qualquer fla Jnunseca tas porque o mundo, cm campo de nosis as, € em ‘re imperfeio com relagao 3 der deal projeada peas lel ss €tumbem a riz peta qual na questi do ditetoatu- ‘al Aces ads ua posiso sul como a seu vero diet cod ficado mio peenche por s beats condigdes para a js, cle 2 ru deena, sob 0 glo da edad, Uma tne ria inspr- ‘ute pars complementaro deo codiiado. Ao se opo igorosmen te so convencionalso de um postivismojuridico, ele faz uma distin {0 eotte dict postive dex rata. Mas Sera eefOneo Peat ‘ss dingo ecorendo Someate 40 cetéoo da eterniade ed imu Inbiade aratersuicas que se uorgatam ao deo natural ese ‘sari so diteto postive Pos, de acrdo com Antes a hela de Ut deo natural mutvel 6 vale para 0 mundo vino, e cle declara fqucente on, homens, o dco nat € tho cambiante quanto 0d ‘io posto, Esa feo e conf pelos exemplos qe encone sos em Aristeles. Ee nos diz que — wl he ver de Plato se, por natuezs, a aio dircka € mak Fore do que a mo esquerd, nada Iinpede no entanto que, se etna, 2 mao esquerd se tome 0 fote ‘quanto 4 mio deka, Ouro exemplo, x medidas de vino S80 1 ‘arom todos 0s gare no entnto eat so, evientemente, menoes ‘nt compes do que na vend. Artele ao ur com sta cies que o ‘endedor uapaced regulamiente 9 comprador, mas que cin apc {0 concreta da Fel mplica que mo ¢ ings tora era marge de Ipsecisio Seque dai que, segundo Aristteles, ida de dito natu- ral se prenta apenas uma fungho ees, Nada nos autores fazer Sela um uso dogmatic, atibuindo, por exemplo,»iviolablidade do dizeto natural sor contesdos jndicos cancretor dternina Jos Seu Uso 56 ¢ lepine nos momentos em que 0 dircto non pi rece inconelvel com 3 justigs,O ditto natal tem, eno, conta tarefa ns condue pela eqidade a uma solugto mats conseante 3 justiga (© que acabamos de demoasrar, a propdste do conceto de “justo, €villdo por principio para o conjunto das concetos que 0 hhomem dispoe para determina o que ele deve ser. Eses concelon ‘io se encanta fas no fvamento com as extelas cles 810 0 ‘que 20 somente no Ambo da staga0 conereta em que Bos encom ‘ramos. Cumpre, pois par determina ais conceos, reponse 4 Uso e 2 apliegto que a consléncta ei fa dees. 2. O que acabamos de dizer lev também a una iferara de relasho ‘conceal enze 0 fm es mcios no saber eco, de wm lado, ¢ 90 Saber tecnico, de cut ‘Notemos, de inicio, que, conraiamente a0 que se passa no nivel da tenica, 0 fim do saber ético ato € sa “coisa pate Tar ele determina toda a ratio fica da vida em se todo, Aleth disso, o que € ainda mais imponante, 2 alvilade tenica no exige {que 0 sujeto mesmo que 1 pritica pondere novamente sabre 08 meios que the permiter atingir 0 seu im: o sueto“€ um entend- io" nest atiidade. Ej que semelhante possibiidade fea de ante ‘mio descartada no caso do ser pritico, segue dai una carster- Zagi0 do domialo cco como aquele em que o saber tenico cede lugar delieragao e relleso, prferve, no entanto, mostilo tem um aspectopostiv em todas as stuagoes a comseienca tea & quela que, sem dspor previamente de coahecimentos fk dados, € necessaramente 2 Unies responsivel por sis decisies, 0 ser ico mio segue, de nenhuma forma, conselhos de inguem, + 030 Ser de st mesmo, Todo o problema se resume, portant, no fata de ‘Que mio dispomos anteipadamente dos tneos isos pra 4 reali ‘acho dos fins eso, antes de mais nada, porque os propos Fins mais se aos apresentam de um modo pereitamente deteminado Isso também expliea porque, 20 falar da Prone, Arst6eles 05 Cia constantemeate entree confesimento dos fas ¢ 0 conhecimen- todos meies ‘Se mlo hl uso dogmstico do dete natural, oh, muito menos, uso dogmatico da tie, Quando Ansteeles nos deserve 35 forms concretas de ur coporamentaequlibrado no que se refere tcelha dos mei vos, ele se apo, ants de radon conscienea ‘ica que molda do inter as exigencias de uma stuagoconcreta ‘Sher co que se ea ports ids Co mesmo que deve responder Asenigencits nomentineas de uma stuago facta Do mesmo modo, ‘quando se tats cde isos noe pode lama flar em meios “por fuoos, aqui a conformidade 8 razio ea contol esencalmente pata a valdade etca dos fins. Reletir sabre metos consi 0 so ti engafmieno tc, (Oni, 0 “siberparasi” de que nos fala Arséeles consist, prcisamente, nessa aplcago perfeda” que se desdobea como “ser fe ition de ua siucio dada Poranto,€ somente em um aber do que €atualente dado que se rai um saber ico: ate ‘ce-eonndo, de um suber que no dz espe a order da nig > sivelPois nese sendo necestiio que se tena ouvidos pars o que 4 Siunglo exige, a pecepsio no saber éico no € uma percepeao de fats bros, desprovidor de signfiado. Tatase de uma "percepedo tis em qveasuagio most se 4 nés como stuagio-de-noss-ao Cie do soso" Nowa conscénca da staan é conscineia de un fio que atavens a stage ‘er que € os xigniea a conti nod ez ou a so, mas da eee, Em outos termes, enconttando se submerso 38 pies, homem fo ¥8 nem justo nem o injsto. Fle perde 0 Contole dese» dominad pel lta cs pales, fo se orienta mats em fungi do bem Camano endo de saber coo que englobs, de modo in teamente nico, 0 nosso conhecimento dos meis ¢ dos ins © que ‘esse panto de visa, we ope pecsamente a um saber puramente tc ico, Asim sendo, mio i ais uenhum setdo em disinguir ene ‘Shere experignca, osiber ic € em sl mesmo uma expec de ex perignca Tras stem de uma forma asolutamente primordia de Expergnci, em reli qual tas as Ouas experiencia tlvez Sj formas secundias, mo orga. 3. Osher pares rele ca implica,efetivamente, uma re ‘20 absolutamente nivel consigo mesmo. Iso € 0 que nos ensinam {sandlcs de Arsecles sobre a varedades da Phronet. [A par da Phroness, i o fendmeno da “compreensio", no sentido da Syste modiieassointencional do saber ético quando © fue est em questo mao € um saber “para mis” mas “para 0 out “Tal modiicag comport una apreciago Ee, na medida em que, por meio dei, nos colo na stag em que o otro deve api ‘aqui amb swe rata de saber em ger te sm de sa va lzagao conceta, matada pea tealidade do momento. Alem dso, 0 fato dese “desftar de um bor consi com gue x8 manifests todo 0 set ance stco no fenémena da compeeensia".Compecar ero outro, como fendmeno eign, nto € o simples conhecimento tecnico do psctlogo ou 2 experiéncia dia que possoem, igen te, 0 malicoso", @"atuciow A compreensto do oto supe 0 en obser cous uae, através desta, a descoberta de um vinculo om o cuit, Ese vincuo se concreti no fendmeno do “conselho ‘mor, Como se di, “bon cons a6 sede x6 se recebe entre a os so para enfatizar que a relagao que se exabelece entre his ps ‘oasnio € de das cols que nada ma Ver uma com aout, tas {ques compreensto — pars empeegamos uma idea coe a qual He timos habtudos —€ uma questo de“petencimento, Segundo A toteles, a comprcenst di lara dois endmenoscorelanvas que sto ‘os egies 6 cain de discemiment da sua em que 0 00 se ‘ncontr, es tolerincis ou indulgncia dale resultant Or, mas que & © discerimeato Sento 4 tude de saber fugu imparcalnente as tuago do outa? eo que wmbsenaqul ado seta de um saber éenko. Ans. titles enti carter paraeente vice do saber sc, F parse ‘denciaro indn mas dessteve 3 form egenercia da Prone ve facet o Dano sto 6,0 homiem gue, zen Uso de Sb st i teliginis, ta proveto de toda e qualquer stuagio. Sua oposgto 2 Phronesspropiamente cia € evident: 0 Detnor usa wuss de sc ode sem nena considera; ei Emo € por aciso que © nome ‘aque que tuna em qualquer stuago setraduz precamente porte ‘nel Nao Af nada mate assidor do ve um gio que nao leva em conta 0 bem 0m “5 | Exbogo dos fundamentos | de uma hermenéutica Voltemos ao tema propiamente dito desta conferénciss. Se lembrarmos da maneisaristotliea de abord fendmena aso € 0 po desaber" que he ¢inerete, fics aro que dispomos de um modelo ex eleote para orienta nossa elildagso da area pris 3 burmendut {Tamer ma herent, tl como em Ansar aaplcago” mo pode mas sigaica una opera suid, que vena scrscenat- Ss posterormerte a compreensio- objeto para o qual e ge a nossa 2pllcao determina, desde o nici e em sus ttlidade, 0 conteddo ele tivo e concreto da compreensio hermenéutca. "apie" m0 € aftr tum Renealidade ida antecipadamente para deserbaracar em eu (2s os de uma stag partly. Dante de um exo, por exe bo intrprete no procure apicr um creo geal sum ciso paca tle ae interes, 40 conti, pelo significado Tundamentalsene OF aldo eserto de que we cca ara elucidar sentido de uma hermenduic astenicamente histrica,pamos do sucesso do historicsme, tl como constatanes «em Dilthey, € nos relrimos em seguida as novas dimensiesontOl@is ‘de Hose Heidegger O conhecment isco mio pode se deseo segundo 0 modelo de um conhecimento objevsa, que ele mesmo & lm processo que postr todas a caileisicas dem acoatecmento histrico. A compreensio deve ser entendid como Un at da existe, © € poranto um proj langado".O objeiismo € uma isi Meso ‘ome hintoradores, quer dizer coon representantes de xa cnc mo eee eee eee ‘qual o passado nos iterpela. Vis que a conscénca Ges & 10 thesmo fempo,stberéico e ser eco. Fess integragso do saber 3 substnia di moraldide,€ 9 relago de ?penencimento’ na "edu {0" ot ncurses timogicD, ere consis tea To conhecnentoconceto das obgagese dos fins que nos Wo se ‘ede modelo para anaisrmos a implcages ontlogcas da cons {EnciaNatica Tl coma em Aateles,embranurn plano bem dife- fente,veremas que 0 coahechnento hitxco 6,20 mesmo tempo, ‘her hitnicoe er Hotere. [Noms queso sora € determina mais concretamente 3 es traura da compreenio que se enconra ma ace da heen: ela ss, como js vimanas caratersticas de algo como Um pete mento" 2 Wado. A ess alr, wma reg wadinal da eamenéutea ‘tm nos auslar Hs fot formulada prineirmente pela hementutca Fomna, mas sua ongem remont rete amiga Trata-se rel ‘ocular entre o todo e suas pats: igfiado antecpad cm en todo se compeeunde por suas partes, mas 6 iz do todo que as pares adgirem asuafungdo eselarcedors (© estudo de um teato em Kingua esrangea nos servi de cexemplo. De modo ger antes mesmo de compreendemos quale ‘ons em ua fise,procedemos uma cea esruurago previa Que const, dese modo, a ici de uma posterior compreensi. Esse Proceso €orentado por unset global que temos en ia ane= ipadamente, «pani Gas felagdes que se os apreseniam em com {esto anton Mas exe sentido globule previamente dado permanece, them entenddo, 1 exper de uma confimagio ov retiieaso, pare siento poss forma unidade de uma perspectivacoerente Pense: ‘mos al estutera de um modo disiico:consatamos de nedato ue 1 compreensio ample renova, em culos concénricon, a unidade tfetva do sguticado global e nal que ¢o ereso da compreensio, ‘Quando esr coerenct fala flamos, ent, de um malogeo da com preenso. ‘0 ciculo hemendutico do tod e de suas pas, sbrenudo em seus aspectos objetvesesubjevs, fo insestgado por Scle- rmacher. Por um lado, todo text pertence, em prime far 20 con Fama das chr do ator, em seq a0 nero eri de onde peo ‘em, Por outro lado, se qusermos aprender texto ta ateniidade Se se sentido original, devemos perec-4o como a maniestigao de lum certo momento mm proceso de crag e inser na toad so contesto esis! do sc aur, Somente s panirdo tod, que se Tema no apenas por meio de fuones objtvos ay et praneco logar, pela subjevdade do autor, pode susie compreensto, No po- longamento da leona de Schleermacher eencontrarnos Dithey, uc nos fala de uma "odentagao pra 0 cent” ao descrever 4 compet so urn foo, Eis com Dlthey aplica 20 conjumo des problems Fisticos 0 principio wadcional da heen: ut eno deve er compreensivel port smo, Rest ver, no ena, se esta ia doc ‘ul da compreensio ache fandads em una descrgto comes, ‘Or, por um Ido, nada do que Schesermacher €o romani mo nos tena dito sabre ca stores sbtivos da compreensto fs pa ‘ec convincente. Quando compeeendemios Un tel 30108 cola ‘mos no lgar do outro, nem & 0 eso de pensar qe setts de pets 2 auvidade espital do auto wate, Sto sin, de aprender spl mente 6 seni, o sgrficadn, «perspec daqulo que ne € ans Iniido. Tats, em cuts lenos, de speeende valor nine dos rgamentosapreseriados, soda manta mals complet pose. ‘ontamonos, de allo, na ees de ta perspedta fh compres Sivel em si mesma, sem que iso implque debrugarmo-nos soe Su striae do nto, O seni da invesgago hermenéutc reve 0 tigre da compreenaio, e aio miscrioea comunicgia nt st mas. Compreerder€ paripar de uma pespectia com or auto ado, 0 aspecto objetivo do eitculo hermendut co precisa ser descrto de um modo diferente daquee realizado por Schleiermacher Poi preckumente aque tenes em coma com ra igio com a qual aot felaconsmnos que determina as nossa ate ‘pagbese orient «nossa compreensio. Consequentemente ess “ce flo € em absolut, de natureza puramente femal — sede um onto de visa subj, set de um ponto de vista objetvo. Ao ean fciro, seu erpago de jogo se dente o Teno eagle que © compre tend A intengao do iterpeete€ ee azer mediador ente tena © 3 t- taldade nee subentendda, Poranio, © objeto da bermengutca & sompee restr erestabelecer 6 acordo, preencher a acanas Iso se oafia inteameate pea histra da hermeneutia, quando scons ‘hamios de peta seus tagos mais importantes: Santo Agotinho Ros fala do Antigo Testament, que deve ser visto a perspestva das vr. ‘dacs criss 0 profesantsme retom essa misma tare na épocs Roma; no sé ds Les, divemnos que em vii dose se ido Tacional” que un exo se ofeece, em principio, 3 compre, ce que somente 2 ausénca deste sentido “raion” nos ga a Teco ‘era umantepeetagio hires, Cariosamente, ta quand © roma timo e Schlelernacher trnsat-se os ates de urn toad Je onscncia hiss, esse mesmo romantisma e ese mesmo Sele rmacher jamais pensrin m stobui 3 sua pri ado © valor de tm verdadero Fandament, Ente os predecessors imeditos de Seheirmache encon= ramos o illogo Friedrich As, que possuia uma visto clara dessa t fefa da hermentutca, Sequado ee, 4 hetmenéutce post um papel media: etabelecr umn acordo entre a verdad dices da A ‘gic edo cristiano, Em cntrapossea 3 Aula, es pet pect cra urna nowastuagio, a mea em que nove ata mais de oncliae»sitonidade da tadgso com a rao taut, mas de resco fat das trades diferentes, Ax, no entato, segue persegusio 0 "Hal de um acodo inrinsec econcreto da Anigudade com 0 cris ‘isto, mantendo ass tel egtia de oma hermendutea Ma0for- inl tarfa exqucida a epoca de Schlelenacher e seus sucesores, Seo filogo as pode evar tal exquecimento ou pragas 3 porenca c= ital das floofias eas esobretdo, gras a Sceling, que O pit ‘Anaimente, rigs 3 anise existencial de Heidegger, desco- brimos de novo sto ds extrturs crear da compres, is oque kmos em Heidegger: “Mio podemos depreciar esse ire qualteandovo de vo e nos resgnarmes com este S00, ‘© ici encers ems uma autatea possible do conhecer mai ‘orginal que 38 apreendemos coretamente quando admiimos que ods expicacio (ou interpreta) tem poe ea primera, permanen te-e ttm nao deixar que seus conhecimenos econcepgoes previos $e imponham pelo que se antepa nas itugdes nogbes populares, thas asseguat ose tena enti por um desdobramento del an tecipagdesseguado a ‘olss mesmas™! Tis lnhas no enunciam apenas as exigeaclas que sein pen pita da compreenso, Eas descrevero mares pa cual Inerpreagao sempre procede quando visa a uma compreeas cult ‘medi € “coisa mesma’ Ess € realmente aprelea Vez em que © ‘ima explctmente 0 senso onalglcamente patito do crcl i plleado na compreensio. Toda lnterpretcio autntica deve se preci Wer conta a arbiraedade de ila barrocas que floram a0 espito, eg Sana 158 bem como cont as laiagdesprovenientes de hibits inconscienes se pensamento. Eeviente que, para ser autntic,o lar da invest basho deve diginse 2 cosa mesma, de al modo que ela sj ape fncida, por assim dizer, “em pessoa" € gualmene eviente que 1 ‘comprcento il a0 sentido de um tet, por exemplo, no ¢ questo ‘de um simples deseo, mals oa menos #40, nem de “bows e pss in tence", as constitu 0 sentido mesmo do problems designado pee Heidegger como “tara primeira, permanensee skima’ da compreen So inerpctatva. On, © carter ccuar da compreens & pels frente o read do eslogo que empreende o interpret pars stenoe ‘gorosameate a esse programa, a despot dos eros que poss come ter no curso de suas investing ies Pensemos uma Ver nals na imeepetacio de wm texto. To ogo descubra alguns elementos compreensves. © interpret esboca tam projeto de siti para todo leno. Mas cs pros elemen tos sgnificatvos 6 vem th eles enegr 8 era com wm terese mais 09 menos determinado, Compreender a coi” que surge ali, dante de mim no € ota cola snd eaborar um pineto po eto que se vat conigindo, pogressivament, 3 medida que prog Secfagto. Nose desegso,eidentemente, nao € mals do que Uma forma de "brevigie, jt que we uata de processo mule ma compe ‘dor de Inco, sem uma resis do prmeto proto, nada ht que Poses consti as bases de um novo sigicado; alm dso, ocote oncomantemente que os pofos disordantes ene i ambiciona | “onsiuir#unidade de sgicagso, até ques “print” iterpetiezO tentesubsituir os concetosnela pressipstos poe ours cancels trai adequados, Fess oslo perpéus de perspectvs eres ta lesdesnerprétatves que Heeger nos descreve, 0 con prcensto com proceso de formacio de um novo projet. Quen nes procede se arsea sempe a deizarse ienciat or suas peo fits aogdes preliminaes come o isco de sas antecipaytes no cor Fesponderem ao que # cos €. tarts consante da compreenio re fide na elaboragao de projets autnicos que cmtespondam 20 seo fbje Eo cuts temas, tatase de um empreendimentoaudacoso ‘qe busca ser recompense por uma confimacio do prope obo. (ue aqui podemos quaiicar de bjewidide m0 seta outa cos Sento a confmasio de uma aréecipagio no curso mesmo de sa el borac3o- Poi, como poems nos dar conta do carter aircon ‘equi de uma antcipagso com rel ta uel, 4 lo st con {rontandona com 4 cots mesma que, 3 ela, pers demonstar 4 S52 frlidade? Toda interpretagio de unt texto deve, pois, comecar pot uma reflex do lore sobre as is preconcebis ue resulta {i stuacio hermendUte em que ee se enconta. Ele deve leptin Tas, 0, nvestigar soa oigem e seu vale. ‘essasconddes,compreenderse-4 por que a arefsherme- tue, tl como desta por Hedegger, no da respeto sinplestien te recomendicio de um mézodo. Bem so contro, o que ee exige€ uma vadieaizagao do compeeender que feta qualquer umn que compreende Para dar um exerpl do procediento a que acabo de me r= fear, pensemos ns questoes posts ela anise dem tea antigo 8 ‘os cos em qe se eer de ns a radu, Perce acer te que tal empreendinento deve incarae ori efor noes part apreender# mane ineramente peswoal do attr de serie disp livre dis signficagbes crm se temo. percebeos sem dificildade coma seria arbitrate pretender compreender o text excusvamente ‘em fung20 do noso vocab e hagagem conceal partculses tvidente que nossa compreensio deve onientarse pela formas Je ut Tnagio inisicn da epoca ou do autor Cabe, contd, pergunte como € que tl arela pode se ealizada i conerats,sobretudo no que fi respeto a semdmice: como stint entre uma lingoager nao ‘sual em goal uma iguagem mio ustal especies a0 texto? N30 po demos responder de out modo sendo sublinhando bem 0 ato de fque a nossa pine incac €,necessaramente, dada pelo propio tent: ce doexto nada compreendemos, ov se aa respostaconrilz ss noms antespagbes, €4 experincia do malogee que revels 3 pos Side de ur us inguisico rao usual (0 que wale par as perspectvasimplictas mum uso linghsi- 9, as tendncias signfetivas que at alararcareqa, Yale sind ‘mais para a nossasantclpages eats 40 coed de wi eo; tecipagoes que detrmicam pestvamente a pré-compreensio que dele temo. Ese eno € anda mais complexo dp que aguele que 2 bbamos de ver ‘Admitese comumeate que, quando se fala em lingagem coment, as palaves #0 utc em seu sede usual Ad se pre ‘Supor isa, a se chega a peessupor também que @ pensamento ou tnalhor, 0 dizer do oto" que fol apreeni sea em st mesma. ele {to de tee Slo aprendido,organicament inegrado 40 eu sistem ppaticular de opinies e expects. “Apreender” algo que me € ato nda no ¢ dare aprovacao™Subentendee sempre qi, en, {oro conhecimento do “irr do outs sent tomo comma mn op Fs dstinglo deve ser manta, Cabe arescentar, no entan- 10, qe praticamente munca acontece de tomarmsconhecimeta do “dizer do outro" sem nos sentient fato convidados omar uma posto: e mais, wate geralmente de nos sentemas convidadon 4 tomar uma posiglo Fvorsve, Vese em que sentido podemos diet ‘ue at ntencao heemenéutcs implica sempre um deslocameno em ce ‘eile a una questo de ota onder qual o sentido "scekivel de uma “opinito” declarada, sexi “integriel” de um sige? fvidente que, nama stuso conert, of dol momentos M30 0 fares o momento “poster aquele que e mais do que uma pre fenslo® pur e simples, determina desde fo sentido concteto do ri [ro “apreender ee presente a que se va inser 0 problem beamenéusc, ‘Qusis sto, efeamente, a implicacbes deste escrich? — ‘Que ato te fam dar o que ev mo disse, eu ato disse que quan dl escutamosalguém ou fzemos uma letra, devemos esquece 0 ‘Ss prepras opines ou evar formar qualquer ca antecipada sobre © conteido da comunicagao. Na realidad, abe 20 “ze do uo, ‘de um testo ec, pli ded que esa stuador no sitema de ‘mitas opinides, ou que eu mesino me itv em rlqao eles Dio de ‘outro modo ¢ bem verdad, etd admier, que o “der do oto ode trem sf um mero absolusmenteindctenninado de difeen {es senidos (em contaste com as concornciasrelatvamente perf tas que aprerenar as palaeas um dono concrat no ena to, quando escutamos alguem ov Femes um texto par da S03520| fem que nos enconramos,caciminaros os leretes sets pos. ‘eis acitamos aqueles que nus considernios como posses erecha ‘amos 0 resto que nos parece "de antemdo absurd” Eso que fa om que, malgradoa pretensio de nos mantemos fis 0 semdo" tera do texto, demoe vazio A nossa tendénca natural de sei, fqualiicand come “impessildade’, do 0 que ado logamos ie frarem noseo sistema de anecpagbes Enetant, a ltensio auténica dh compreensto € a segin te: ao lems um teat, queremos compreendil, nossa expecta © Sempre que o texto noe informe sobre alguna cos, Una consciéncia formada pea suténca aude ermendutia € sempre recep So ens cracerisirasolamenteextranfas de tadoaqullo que Ise Yer Se fo Ba odo cas, fal recepavdide nao se adque por melo de ‘oma “netralcade" obyrivistsnio € nem possvel nem necesiio| ‘nem deseive que nos ecloquetios ene partntses, A attude here tulica supe Uma toma de conscnei com flag 38 nosis OP dese peeconceitos que, 20 qualific-os como ts rete 0 ca ‘ter cxremadlo. & 0 vealzrmos alate que damos 20 texo possildade de sparecer em sia dferenga ede maniestar aw ver. ‘Se propa em contrast com as sdelaspreconceidas que Ibe np ‘shams dntecipadamente [As descigdesfenomenolégicas de Heidegger sto perf mente corretat qvando enfatizam, no slo dos pretensos "dads imediatos 3 estrtura de anteipagio que & conseutiva de toda ‘compreensio, E isso mio € tudo, Sein nd Zeit @ tamer urn exer plo de aplieacio em um caso concreto da tatefa hermeneutics un ‘etal que emans di extutra de antecipasio carscerstica da com: preensio, O “easo conereio", em Sein und Zet, ¢ 0 problema mole. ‘A questio enderegads & ontoloia deve ser posta concre ‘ament,s&, sem que se ag abstaga0 da espessura propria twaglo hermenéutiea que condiciona © sentido da questa. Segun dd Heidegger, para que possinos explicar a stvagho hermeneutics {da “questio enologia" ov sca, suas “aqusigden,visdes prévias€ Sntecipagoes"impliias,¢indspensivel que a"questao onologt- (Go geril ses posta concretamente & prove & por essa Tazo que ‘le adta sitematicamente ta procedimento nos momentos deci ow da histor da metafiics. Sem divid, © procedimento de Het ‘legge se organiza em fancio dess aels universal, que 86 se ape Senta, em todas as suas exigencias, a uma conscénet histrico hhermenéuis, | pti de eto, expeimentamos com tod orga uma ne cessidade de conaiem ns uma conecencia que dna e conte a5 lntecipagdesmplicas em nosos procedimentos cogativos. Com 0 nos asegurames de una compecensto verdadeiamente ila, ji qe Ttvimamente lgads a0 objeto imeskato de ssa intengdes E isd 0 ‘que Heidegger quer dizer quando arma que “nds assequamos 0 ‘oso tena cintfico pelo desenvolvimento de nossos conecimentos Stqurdos on de noses Woes prévias e de nosis amecfpagbes Se fundo as ‘cosas mesmas”, das duals aquelas corse 0 horizon Mio nos scusrio,ceramene, de avangar demas quando, no prolongamento de nossa presente ails, conelirmos que a cons ‘stein historca nto € mais Um projeto hve. nalspensivel que 8 consciacla se d& conta de seus preconceitosSeculiese de sss an tecjpagoes coments, Sem essa -purieagao", hz que recebemos da “onslénca istics nao € mate do que uma luz tu, snoperante, Sem ela, nossos conhciments acefes do hioricament outa” no ‘So mais do que simples redugdes. Um procedmentocognitno que envolve preconceiios ou antetpapbes, leas preconecbias sobre 9 Inetodo e sabre o que "deve" serum dado histrico,nvela 3 expe Fienca conduz inevtivelmente a uma tigdo do que & expec. Veremos agora como examina, no dominio da herent ‘a, oqueacabamos de constr no caso da eoaslénela hii “ope fant’, Alnda sobre exe pont, 2 descigto heideggeriana do ceulo hemenéutco marca ua vida decisha. As teoras anteriores a He dogger restingemse todas 20 plano de uma relao puramente formal tent o tro eas partes. Para daer a mesa cosa de um pont de Wsa ‘jeiv, poems ciracterzarocrulo hemendutco como ua da lea entre "advinhagso" do Seto do todo e son posterior exp isto através de sus pares, Diode esto mado: segundo asters omaticas,o movimento cur io € um resultado, mas wma forma Acfcente, embors neces, da pesquis, ARGS ter prcorado un texto cm todas a degoes ee tod as sua aricuages, © movimen to cela finalmente desaparece 3 uz de uma compreensio peste Em Schelermacer, eats torts ds compreensio herent encon frre se apogen na is de um alo puramentedviatéoe, portant, putamente subjev, Esa tia da compreensi hemmencutea mio 6 fridentemente, de um natures ta que garaéa 2 vilalidade do “xanho e misteroso qe se escoade no texto. Heidegge, 20 ont fio cm so desergzo do cculo da compreensio sie igorosamen- te nofato de que 1 comprcensio de um texto no cesta jamats de st ‘terninads pelo slay anteipatéro da compreensi. ‘Dando maisum passe Acabel de dae que tod compreensto pose ser exact como tm conknto de zlages cules ete 0 Thue suas partes. Acaracteiago pela rego colar deve ser, 00 tanto, complementida por uma determina suplerentar que eu eX preset de bom grida como 2 atelpagio de uma "coerncia psf {Eau coeénca prea poe ser ented, de ino, no seta de {na anteciparao de matreza formal a um “ide. No entanto, el Scenconta sempre operant quando se ata de realizar ma come ‘coo Er slgifica que nada € de to compreensvel se mia se mostra ‘fewvamente sc forma de urn sigicada cote. Assim, po exer loa into da leurs de feo splice desde que 6 Consider mos algo “coum”; a menos que tl suposed se most sno (00, em ous lemnos, a menos que a menage do texto se evele sr conproensiel £ recente neste insante que aparece a diva © ‘ve aclonatnos 0 now inatunentl crc, Nao € pecessino prec quia eras dese exe cio, que rm todo aso, soa sticagao ‘io pode jamais er sepuada da comprecnsio conccta do texto. O ula de nossa compreenso, a atccpagio de uma cocrencia peti, ‘mosta-s asim como etando, desde logo, de posse de um ceo ‘que 20 somente forma. Delta, 0 € apenas uma sniade do sem "ido tmanonte que pessypae 4 opersgio canereta da compecensic: toda compreeasto de um eto pressupde que el se rina por ex eetatvas transcondentas, cup ger deve ser bora no itera ‘elagio ene intengio do texto e terdade (Quando recebemnos uma cana, vemos 0 qe € comunkcido steaes dos othos de nosso comespondente: mas 30 ver as costs rvs {eras thos, lo so as suas apiises pesca e sim 0 aconecimento mesmo que acreditamosdevercoahecer pels cra. Ter em Wt, 30k. ‘os uma cata, os pensamentce de nossa comespondeate,e no alo aque ele pens, coc setido mesmo do ue sea una crt: Do ‘mesmo modo, as atecipagdes que implican a nossa comprecnsio de lum documento transmit pela histriaprocedem de nosis webs com as ens" moda maneia pela qua sss mesmas “coisas” nos so tansmitiss. Assim como aeredtames nas nods que os 30 6 ‘musseadas om uma cana, por spommos que 0 nosso comespondente ‘teaha prseacado o aconecmentos x ena omer oni or Ahecimento dos mesmos nao exclsinos 3 possible de qe 0 feta transmido coaesponda mehr coisa mesma” do que a Noss Pe fas hipateses Somente a decepeao que experientamos — s,s Aegarmos que otexo le por mesmo, nao chegarmon + um read sasttdno — pode ns evra una tentatva deo “compteende a pat lide um ponto de visa picligico ou hitrico. A antecpacio da coeréncia pete pressupde, pono, a0 apenas que o texto sep expresso adequacla de um pense, ie também que ele nos ranamia a verdade mesma les confinna que © significado orginal da iia de compreensi sea *conhecerse em al uma couse que &somente mum sentido derivado que compres So se reduz 2 apreersio cla perpectva do outa coma epi pe soa Retort, desse modo, condiga eigal de toa ements ta deve ser uma feferéneis comune comprensivel Bt "cis mes mas Besa congo que determin a posse de vist aU i niicadounitiro e, portant, também 3 possibiidade de a antecpasio {a coeréncia pete se clewwamenteapiive “Tendo enfatizado o papel que desempesham, 90 debto dos procedimentos de nasa comprcensn, cert antecpa esate te fundamen, 0 €. comunsa todos as, podemos agora dein as "tment o sentido do enémeno de perencmen" ou se, 0 aor tradeio 20 comporamento hisonico‘teenéuteo. A heemenélca ‘lve partie do fe de que compreender€ eae em elo, a Um 3 temp, com a eols mesma que se mans através da tad € com timate de nde a "co" poate faa Por outro do, aque qe feta uns compeecnsto hementutia deve se dar conta dee a ‘ass lag com as cos no € uma relago que “ocor matsaete {sem cir problemas, Pecsarmate see a tens que exe ente 2 ainda’ eo carter “estanho™ ca mensigem qe nas éansmitida pet rcp € que fendamon arts hermendutca Masa tensto de que Fame nic como em Sclsemnacer, na tens piclogc,E x0 sin, o soo e 1m cde hstoriiade hermetic. NSO seta ‘de um estado piguico, mas da “cota esta” ansaid pla tacio ‘que € objeto di nerropaio Bermenéuten. No ques refer a0 cater 3 {hm o6 tempo “ia” “esr dis mensagens tras, a here ‘éuticarebindcs uma “posigio medias” O iterprete encntse ospenso ene vu peencaiento a un tado ea sudan com relaio as ojetos que conden 6 tema de sas pesquisa ssa “shuagio hermendutes’, que coloca a hermenéuica ‘lagu por diate no “coro das coisa", permite enfatieat ur fend nena sobre © ual a6 0 memento nos interrogamas mut pouco. “Tratase ca "cna Temporal” edo seu signicado para» compres so, Pos 0 contro do que eostumaosimagiar, 0 tempo no € uth Pecipcio que devamos ranpor para recupersmnos 0 pasado; & na Fealdade, solo que marten 0 devi onde o presente era aes. A “Gstinc tempor” nto € um disnca no sentido de wna distil «qe deva ser tranepeta ou Vencid. Fs ea 0 preconceto ingéno do Istodesmo, que acteditva poder aleangaro testeno da obetividade Instrca através de-um esfogo para se colocir na pespectiva, dt pace esidadae pensir com ox conceiose represetagdes que INES ‘tan “ppias Tat se, aa verdad, de concierar a “astncia te orl” coma fandament de uns posiidade posivaeprodtva de compreensio, Nto€ uma distinc a percoster, mas uma continue viva de elementos que se acumularn formando uma ties, ita tua uz qual tudo 0 que tazemos conosco de nosso passido,cudo.0 (que noe & rans fara sun apart, [Bo € exager falar agu de wma proiatvdade do proesso Instrico. Cada um de nés sabe quao abieartamente emis 0 nos {o tempo. Para nos Imiarmos a un exenpo, penernos na incene7a porinea: watse, nunfesanene, de preconcetos nao conolives [Que disimulam 0 verdadero conte, auton ot M30, de ak ‘obras. A situao aul dever spagarse para que possamossiber sese| teat de uma obre-prima ou nio e desabrir 9 verdadeio sentido que apace a ane contemporines a ingesar na continuidade de ua ta ‘lig. ss, cvidentemente, nao sed nom simples tant, ma ede Senvolve en um proceso indefinide A "didnca tempor” que Pro ‘uz a ftragem ndo ¢ de uma grandezs define, mas evohi em um ‘movimento catinuo de unwersalzago. A universlidad, puiicada pelo tempo, € um segundo aspeco produ da temporal. Sua ‘br €reslgar uma nova expécie de “preconceios Tate de “pe ‘conceals’ que mio 0 nem pacals em panicles, masque con tier ao conto, as legit dein cretrzes da compreensio ver dadeis Assim se precisa novamente a tae da hemendunc.f ga «28 20 fendmeno da “alstncia temporal” a0 escarecinento de seu onceto que se pode compre tela proprament erica da here: néutica, ino, dsingui os preconcetos que cegan daguees peecon eos que escarecem, os reconcetosflsos dos preconcetos ver ‘eis Devere lv #comprecnsio dos precoacelios que 3 dem, permitiado asim que a perspec outs” ca ado se mares tem, o que vem segura a possblidade de qualquer coi er com precnd como out Denuncia algo somo preconceio & suspender a sea pres ‘mid valida com efeto, um preconceto 56 pode ata sobre come preconceto no sentido proprio do termo,enquanto no ese. ‘mos slicentementeconscientes do mesmo, Nasa descaberta de uh preconceto mio € posstel enquano ele permanecer simplemente ‘operant; € preciso de alum modo provocio, Or, ta provecacio de nostospreconcetos & precsament 010 de um reencanto renovad ‘com urta wadiedo que se enconra, aver na origem dees. O que, de Fao, exige de nds um esforga de compecensio € ago que smn fev de antemo e porsi mesmo em sua aleidade iso nos econdiz 2 consatagto que fl laemos, a sabe, que toda compreensao comegs ‘como to de que algo nos intr , que conhecemos Bor 0 fifcado precio desea afinacio, evinleamos ipo facto o pe eate farknteses os preconcetos. Chegamos asim 3 nossa primes conc ‘So. o por entre purtateses os aosss [uzos em geal enatuamente ‘ nasos preconcetos em primero kar, termina pornos por una ‘higenca de ela eal sabe a Meta de tnterogagae coma tl ct sr 2 bin ama a 2a tioe anetrae'D ene inane Sago Wales wren Tit caum athees na cae nemacme “i Senge em ogc iets pref Uae ee cee ean when es oi ae ee ssa ee Ser ‘Soko uae toons wan ce ees Sri ete Stn econ tm as al tae conde fet Pe teacn Soo else nl She sapere sc ie Sf oe aera ee Sie nc saes epee pose nas “eu" a0 se rvelar como verdadeizamente “ovo” com rao 3 Spina anterirmente nih Em outros terms, existe relaes a lascasentte one" nautica e "meu" aunt, quer dae, opr ‘oncelto impo que cts prestes ase denunciay como preconce Surana ene o neu que es pests ase tormar auto, gag36 3 nova informagio henmenéutea que o provocau, ea propia informa {ho hermentica, quer dae,» informa que est press ogee’ Sir em meu sscina de opines e conwiegbes, peses 2 se tomar “fn so quer dcr que cla a ngressa por Sot oposica ab pe concetto denuncado e, por esa oposio, se revela como esranba. mente “outa 0 enecladoe universal dessa dala €2 morrogardo. enunclar ua opinito como preconceto ¢ revel aquilo que & ver thdeiamentedierente na tfrmagio ermenéuica, fazer do "me" implcko un “neu atic, do “outro” inassndvel un outro" ver Udaerariene ose” « portato assmlive, es 3 cad instante una possblidade que permanecesberts ou uma possblidade nova que se evel pea interogaso © histoscsmo objets &ingénuo porque jamais va até o fim de suas refexdes. Confando cegamente ns pressupangoes de 50 grado, exquece-se interarnente da historicidade que tambem & su Ua coscincia isis, qe se pretenda Verdadelamente conc, deve consderar ast mesma jd como Fenémeno essencalmente hist bien. Emetamo, + definiso 00 posgto da conseincia como cons ‘nei histrice parmanece inclamente verbal enquano a cons a hia ose ralisar ito ques dizer que deveros inerogil, (interop la radicalmente Exe una ia do “objet Mstrico” qve Se redue 20 comelata Ingenio do pensarnent hisérico objets Pata ohisorcsmo objets, historia do objet € una lvsto & ‘Ser superaa:o objet verdaeto,stuado alam das iluses, 0 hi forco, Dito de outro modo segundo hsricismo oles, o ob tohisrico € uma misura deem para ns" uma misura de "ver thadeio objeto istineo"e "nosis des Mt6ncas. A interogacao raucal denuncls a iia de vobjeo hiteco", asim caracterizido ‘come ua constracio do pensamento objets, motivads — repo, ‘motte, sinda que se tate de uma moxiaga0 impfta — pela his ‘orcad criginla do conecimentoe do objeto histricos, qu un tor posvem afinilades, © coaceko de “itso hstonca” ol resultado ‘de bina inespretacao subjetvirs ou fenoménica dessa “orignaried 4e", Quamo ao conceit de “objeto verdad e histrio" firs tudo de una interpretag objtiva ou marlin ambas 36 espe ‘ager oli, solids cas se complement mutuamente io somente 0 conceto, mas umbém a expresso mesma “objeto hstrico" me parecem inites.O que pretendemos desigrar com ess expression us “oho” mas a “uae” do “med € ‘do "ouio” Tomo a nse mais Uma Yer toda compreensio here eutica someg e termina coma “coisa mesma Mas, eu ado, cum ‘re aut evar confundir © papel da “dstncia temporal” que existe Entre © comexo © 0 fi, ede ato ado, evar ums objets ies Tzun de “cosa mesma, somo o fer hitoricsmo objets. A de sespacilzago a “disnea temporal” e a desidealzaio da “cosa tesa" nos leva, eno, 1 compcender como € possivl reconecer| no “objeto histo" © berdadtramente “our” em face das cnet {hes eapinies que so minha, qe ier, como €possivlconhecet| ‘tambon ¥ bem verdade que 0 objeto histrco, no senso aleco Setermo, aio eum objeto mas onidade” de um ede oso Ble Telco, at 6 0-penencimento" pelo qualambes se manifesta: re Teac histrca, de um ldo, « a reaidade da compreensio hist, tbe out Bess “ridade” que cost a htorcdade ongida er ‘tue se manifestam, obedecend 0 seu tuo petencment, 0 € ‘hecimento eo obo histericos. Un abet que nos chega staves da Distra no simplesmente um objeto que se posta dscemi de long sas si “centro” no qual o ser eft astra o ser efeio da Conscgnciabistnca aparece Dire, porn, que a exgénca, qb € pedpela da hermend- ica, de pensar relia hisricapropeamente da aos adv da ‘lla que eu chamo de princi da produtoidade sri (Wir [Bechiche) Comprsenr € operat uma mediagzo enzo presents «| © puso, ¢ desenvover emt mesma toda seve continua de pe pects na qual o pasa se presenta e sedge a abs. Nesse Sen (Go radical e univ, a toma de conscénca hstrea mio 0 abun ‘dono da eterna taefa da Hla, mas a via que nos foi dada para ‘hegarnios verdad sempre busca Eve na relagio devo preensio coma guage a taneies pela qual se reve a coascienla 4 produce seca? stig dan hermit pope Par ee YO.

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