Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
no
delegar suas responsabilidades a outros, a representantes, abstendo-se de
fazer e pensar por sua conta. Fazer o que tem de fazer e o que o diz respeito
ele mesmo, como um indivduo participante consciente de uma unidade
social. Ao em casa, na fbrica, no escritrio, na terra, no amor, na vida.
Autogerir-se a partir de certas organizaes que esto dadas. Representar-
se politicamente.
Autogesto: controle direto da produo por parte dos trabalhadores. Um
desdobramento da ideia de fazer aquilo que lhe diz respeito com suas
prprias mos.
Luis Mercier Veja diz: O anarquismo no uma repetio, uma
autojustificao, uma ideologia, mas uma pergunta, uma inquietao. O
anarquismo no so as querelas de grupos e organizaes em torno da
verdade ou linha correta, mas uma ateno permanente aos problemas
sociais, s manifestaes de rebeldia, aos mecanismos de poder e s
resistncias aos mesmos. Anarquismo uma busca incessante de
mecanismos de resistncia ao poder!
A I Internacional
A criaao de uma associao internacional dos trabalhadores contou com a
ajuda de seguidores de Proudhon, Marx, e alguns outros representantes
sindicalistas da Europa, em 1864. O problema que havia muitas
divergncias de vises, a principal era que a maioria, marxistas, seguidores
de bakunin e etc viam nos mutualistas apenas reformistas que no
propunham mudana nenhuma. Dessa forma, com a sutileza da retrica,
Marx redigiu com ajuda de alguns outros os regulamentos da associao e
uma constituio, fazendo prevalecer suas ideias. O Banco de Crdito
Gratuido foi aprovado tambm, assim como a jornada de trabalho de 8
horas, educao pblica para crianas e sutilmente o conceito de estado
operrio. Com a entrada de Bakunin na Associao, seguiu-se acaloradas
disputas entre este e Marx, terminando com expulso de Bakunin e de
outros anarquistas desta e com a transferncia de sua sede para Nova York.
Da em diante, seguiu-se seu declnio. As divergncias entre Marx e Bakunin
podem ser encaradas basicamente porque o primeiro via o Estado como
instrumento para a transio revolucionaria, enquanto o segundo desejava
destrui-lo.
Pg 42