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Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama

Conselho Pedagógico

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

2006 / 2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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ÍNDICE

Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6
Preâmbulo: Vasco da Gama – Patrono da Escola------------------------------------------------------------- 7
1. Mapas curriculares --------------------------------------------------------------------------------------------- 8
2. Competências gerais do ensino básico -------------------------------------------------------------------- 12
2.1. Valores e princípios que fundamentam as competências gerais ------------------------------- 12
2.2. Competências gerais e sua operacionalização transversal--------------------------------------- 12
3. Competências de cada área disciplinar ou disciplina ---------------------------------------------------- 20
3.1. Pré-escolar---------------------------------------------------------------------------------------------- 20
3.2. Língua Portuguesa ------------------------------------------------------------------------------------ 23
3.2.1. Competências de Língua Portuguesa no 1º ciclo ------------------------------------ 25
3.2.2. Competências de Língua Portuguesa no 2º ciclo ------------------------------------ 25
3.2.3. Competências de Língua Portuguesa no 3º ciclo ------------------------------------ 26
3.3. Línguas Estrangeiras ---------------------------------------------------------------------------------- 27
3.3.1. Princípios orientadores para o 1º ciclo ------------------------------------------------ 30
3.3.2. Competências específicas no 2º ciclo -------------------------------------------------- 31
3.3.3. Competências específicas no 3º ciclo -------------------------------------------------- 34
3.4. Matemática --------------------------------------------------------------------------------------------- 40
3.4.1. Competências específicas no 1º ciclo -------------------------------------------------- 43
3.4.2. Competências específicas no 2º ciclo -------------------------------------------------- 44
3.4.3. Competências específicas no 3º ciclo -------------------------------------------------- 45
3.5. Estudo do Meio --------------------------------------------------------------------------------------- 47
3.6. História ------------------------------------------------------------------------------------------------- 53
3.6.1. Competências específicas no 1º ciclo -------------------------------------------------- 53
3.6.2. Competências específicas no 2º ciclo -------------------------------------------------- 56
3.6.3. Competências específicas no 3º ciclo -------------------------------------------------- 59
3.7. Geografia ----------------------------------------------------------------------------------------------- 62
3.7.1. Competências específicas no 1º ciclo -------------------------------------------------- 63
3.7.2. Competências específicas no 2º ciclo -------------------------------------------------- 66
3.7.3. Competências específicas no 3º ciclo -------------------------------------------------- 68
3.8. Ciências Físicas e Naturais --------------------------------------------------------------------------- 71
3.8.1. Competências específicas no 1º ciclo -------------------------------------------------- 75
3.8.2. Competências específicas no 2º ciclo -------------------------------------------------- 77
3.8.3. Competências específicas no 3º ciclo -------------------------------------------------- 79
3.9. Educação Artística ------------------------------------------------------------------------------------ 83
3.9.1. Música -------------------------------------------------------------------------------------- 87
A) Competências específicas no 1º ciclo --------------------------------------------- 92
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Projecto Curricular de Escola 2 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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B) Competências específicas no 2º ciclo --------------------------------------------- 93


3.9.2. Educação Visual / Artes Plásticas------------------------------------------------------ 95
A) Competências e sua operacionalização no 1º ciclo ----------------------------- 99
B) Competências e sua operacionalização no 2º ciclo ----------------------------- 99
C) Competências e sua operacionalização no 3º ciclo --------------------------- 100
3.10. Educação Tecnológica/Tecnologias da Informação e Comunicação----------------------- 102
3.10.1. Competências específicas no 1º ciclo ------------------------------------------------ 109
3.10.2. Competências específicas no 2º ciclo ------------------------------------------------ 112
3.10.3. Competências específicas no 3º ciclo ------------------------------------------------ 114
3.11. Educação Física-------------------------------------------------------------------------------------- 122
3.11.1. Competências específicas no 1º ciclo ------------------------------------------------ 124
3.11.2. Competências específicas no 2º ciclo ------------------------------------------------ 125
3.11.3. Competências específicas no 3º ciclo ------------------------------------------------ 126
3.12. Educação Moral e Religiosa Católica------------------------------------------------------------- 128
3.12.1. Competências específicas no 1º ciclo ------------------------------------------------ 128
3.12.2. Competências específicas no 2º ciclo ------------------------------------------------ 129
3.12.3. Competências específicas no 3º ciclo ------------------------------------------------ 131

4. Conteúdos de cada área disciplinar ou disciplina por ciclo ------------------------------------------ 133


4.1. Língua Portuguesa ---------------------------------------------------------------------------------- 133
4.1.1. Primeiro ciclo---------------------------------------------------------------------------- 133
4.1.2. Segundo ciclo ---------------------------------------------------------------------------- 144
4.1.3. Terceiro ciclo ---------------------------------------------------------------------------- 146
4.2. Línguas Estrangeiras -------------------------------------------------------------------------------- 149
4.2.1. Primeiro ciclo---------------------------------------------------------------------------- 149
4.2.2. Segundo ciclo ---------------------------------------------------------------------------- 150
4.2.3. Terceiro ciclo ---------------------------------------------------------------------------- 152
4.3. Matemática ------------------------------------------------------------------------------------------- 160
4.3.1. Primeiro ciclo---------------------------------------------------------------------------- 160
4.3.2. Segundo ciclo ---------------------------------------------------------------------------- 168
4.3.3. Terceiro ciclo ---------------------------------------------------------------------------- 170
4.4. Estudo do Meio ------------------------------------------------------------------------------------- 173
4.5. História ----------------------------------------------------------------------------------------------- 176
4.5.1. Primeiro ciclo---------------------------------------------------------------------------- 176
4.5.2. Segundo ciclo ---------------------------------------------------------------------------- 176
4.5.3. Terceiro ciclo ---------------------------------------------------------------------------- 177
4.6. Geografia (3º ciclo) --------------------------------------------------------------------------------- 178
4.7. Ciências Físicas e Naturais ------------------------------------------------------------------------- 179

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Projecto Curricular de Escola 3 / 243 2006/2009
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4.7.1. Ciências da Natureza/Naturais ------------------------------------------------------- 179


4.7.2. Ciências Físico-Químicas -------------------------------------------------------------- 183
4.8. Educação Artística ---------------------------------------------------------------------------------- 186
4.8.1. Educação Musical----------------------------------------------------------------------- 186
A) Primeiro ciclo----------------------------------------------------------------------- 186
B) Segundo ciclo ----------------------------------------------------------------------- 188
4.8.2. Expressão Plástica (1º ciclo)----------------------------------------------------------- 189
4.8.3. Educação Visual------------------------------------------------------------------------- 189
A) Educação visual e Tecnológica (2º ciclo)--------------------------------------- 189
B) Educação visual (3º ciclo)--------------------------------------------------------- 189
4.8.4. Artes Plásticas --------------------------------------------------------------------------- 190
4.9. Tecnologias da Informação e Comunicação ---------------------------------------------------- 191
4.9.1. TIC – 5° ano----------------------------------------------------------------------------- 191
4.9.2. TIC – 9° ano----------------------------------------------------------------------------- 192
4.10. Educação Moral e Religiosa Católica------------------------------------------------------------- 193
4.10.1. Primeiro ciclo---------------------------------------------------------------------------- 193
4.10.2. Segundo ciclo ---------------------------------------------------------------------------- 194
4.10.3. Terceiro ciclo ---------------------------------------------------------------------------- 196
5. Áreas curriculares não disciplinares---------------------------------------------------------------------- 198
5.1. Área de Projecto------------------------------------------------------------------------------------- 198
5.1.1. Competências a desenvolver em Área de Projecto -------------------------------- 199
5.1.2. Avaliação em Área de Projecto ------------------------------------------------------- 200
5.2. Estudo Acompanhado ----------------------------------------------------------------------------- 201
5.2.1. Primeiro ciclo---------------------------------------------------------------------------- 201
5.2.2. Segundo e terceiro ciclos -------------------------------------------------------------- 201
5.3. Formação Cívica------------------------------------------------------------------------------------- 205
6. Áreas transversais------------------------------------------------------------------------------------------- 207
7. Actividades de enriquecimento curricular -------------------------------------------------------------- 209
8. Dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas especiais -------------------------------- 210
8.1. Causas do insucesso----------------------------------------------------------------------------------- 210
8.2. Procedimentos ----------------------------------------------------------------------------------------- 210
8.3. Medidas previstas pelo Decreto-Lei 319/91 de 23 de Agosto --------------------------------- 211
8.4. Outras medidas conducentes ao sucesso ---------------------------------------------------------- 212
8.4.1. A implementar pela escola --------------------------------------------------------------- 212
8.4.2. A implementar pelo aluno --------------------------------------------------------------- 213
8.4.3. Apoio família/encarregado de educação ---------------------------------------------- 213
9. Regime de funcionamento da escola -------------------------------------------------------------------- 215
9.1. Critérios de elaboração de horários -------------------------------------------------------------- 215

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9.2. Distribuição de serviço docente------------------------------------------------------------------- 215


9.3. Constituição de turmas ----------------------------------------------------------------------------- 216
10. A avaliação --------------------------------------------------------------------------------------------------- 217
10.1. Avaliação no pré-escolar --------------------------------------------------------------------------- 217
10.2. Avaliação no primeiro ciclo------------------------------------------------------------------------ 219
10.2.1. Critérios de avaliação ------------------------------------------------------------------- 219
10.2.2. Modalidades de avaliação -------------------------------------------------------------- 219
10.2.3. Critérios de transição/aprovação----------------------------------------------------- 222
10.2.4. Intervenção dos alunos e encarregados de educação na avaliação -------------- 223
10.2.5. Reapreciação dos resultados de avaliação ------------------------------------------- 223
10.2.6. Casos especiais de avaliação – Progressão ------------------------------------------ 223
10.2.7. Educação especial----------------------------------------------------------------------- 224
10.2.8. Insucesso por área e turma ------------------------------------------------------------ 224
10.3. Avaliação no 2º e 3º ciclos ------------------------------------------------------------------------- 225
10.3.1. Critérios de avaliação ------------------------------------------------------------------- 225
10.3.2. Modalidades de avaliação -------------------------------------------------------------- 228
10.3.3. Critérios de transição/aprovação----------------------------------------------------- 234
10.3.4. Revisão dos resultados de avaliação-------------------------------------------------- 239
10.3.5. Casos especiais de progressão--------------------------------------------------------- 239
10.3.6. Educação especial----------------------------------------------------------------------- 239
10.3.7. Efeitos da retenção --------------------------------------------------------------------- 240
10.3.8. Escalas qualitativas e quantitativas --------------------------------------------------- 241
10.3.9. Insucesso por turma e por disciplina ------------------------------------------------ 241
10.3.10.Intervenção dos alunos e encarregados de educação na avaliação -------------- 242
11. Projecto curricular de turma ------------------------------------------------------------------------------ 243

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Projecto Curricular de Escola 5 / 243 2006/2009
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INTRODUÇÃO

O projecto curricular de escola está intimamente relacionado com a ideia de gestão flexível do currí-
culo. De facto, atribui-se hoje às escolas, como entidades que conhecem o meio em que estão inseri-
das e são, por isso, capazes de resolver os problemas relacionados com o meio específico de onde
provêm os seus alunos, autonomia para adaptar o currículo nacional às condições específicas da sua
população. Esta capacidade de adaptação do currículo é o que o Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janei-
ro, chama gestão flexível do currículo. Assim, a partir de alguns parâmetros de âmbito nacional,
onde se definem as competências e as aprendizagens comuns a todos os alunos, é reconhecida à
escola a liberdade de organizar essas competências e aprendizagens e eventualmente acrescentar
outras de modo tal que possa responder às solicitações do meio em que está inserida e às expectati-
vas da população que a escola serve.
De forma mais clarificadora, no preâmbulo do Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro pode ler-se o
seguinte:
“No quadro do desenvolvimento da autonomia das escolas estabelece-se que as estratégias de
desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo ao contexto de cada escola, deverão ser
objecto de um projecto curricular de escola, concebido, aprovado e avaliado pelos respectivos
órgãos de administração e gestão, o qual deverá ser desenvolvido, em função do contexto de cada
turma, num projecto curricular de turma, concebido, aprovado e avaliado pelo professor titular de
turma ou pelo conselho de turma, consoante os ciclos.”

No artº 2º do mesmo diploma legal, pode também ler-se o seguinte:

“3 - As estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo ao contexto de cada


escola, são objecto de um projecto curricular de escola, concebido, aprovado e avaliado pelos res-
pectivos órgãos de administração e gestão.
4 - As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo nacional e do projecto curricular
de escola, visando adequá-los ao contexto de cada turma, são objecto de um projecto curricular de
turma, concebido, aprovado e avaliado pelo professor titular de turma, em articulação com o conse-
lho de docentes, ou pelo conselho de turma, consoante os ciclos.”

Fica assim clarificada a necessidade de proceder à elaboração deste documento bem como aos
objectivos que estão na sua base.
O PCE deve desenvolver com o PEE uma relação estreita, no sentido em que as opções tomadas
pelo PEE deverão ser concretizadas no PCE, entendido este como documento de execução dos
princípios orientadores daquele, dos objectivos nele formulados e das suas opções estratégicas.
Considerou-se também oportuno integrar os elementos do currículo nacional, de forma mais ou
menos resumida, por forma a que o acesso a essa informação pudesse ser facilitada, tanto para con-
sulta dos docentes, como para consulta de outros intervenientes da comunidade educativa.

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PREÂMBULO

VASCO DA GAMA – PATRONO DA ESCOLA

D. Manuel I confiou a este homem leal e destemido, a grandiosa tarefa de mostrar ao mundo a rota
marítima entre a Europa e a Índia, terra de especiarias, muito cobiçada pelo Ocidente.
A armada que chefiava partiu de Lisboa a 8 de Julho de 1497. Foi tormentosa a viagem: tempesta-
des, doenças e lutas com populações hostis, nas costas onde aportavam.
Chegam ao seu destino, Calecut, a 22 de Maio de 1498, fazendo entrega da Carta do Rei de Portugal
ao Samorim, onde era oferecida aliança e trato comercial. Coroavam-se assim oitenta anos de esfor-
ços e demonstrava-se a viabilidade da navegação marítima para a Índia.
O regresso a Lisboa só será em fins de Agosto de 1499. Vasco da Gama e os seus homens,
empreendedores da mais extensa viagem marítima que o mundo de então conhecia, são recebidos
em triunfo, pelo Rei e pelo povo.
D. Manuel I cobriu este homem de honras e galardões, deu-lhe o título de “Almirante do Mar da
Índia”, uma boa renda e o tratamento de Dom, extensivo aos seus descendentes.
Em 1502, realiza uma segunda expedição à Índia, firma alianças com os reis de Cochim e Cananor e
regressa carregado de especiarias.
Permanece algum tempo no reino. Casa com D. Catarina de Ataíde e é feito Conde da Vidigueira.
Em 1524, já nomeado vice-rei da Índia pelo rei D. João III, investido de enormes poderes, ruma
pela última vez ao Oriente, para pôr cobro a abusos e excessos de alguns fidalgos nessas paragens.
Velho e cansado, morre em Cochim nesse ano de 1524. Os seus restos mortais, trazidos para Portu-
gal, repousam no Mosteiro dos Jerónimos.
O Infante D. Henrique, o Príncipe que impulsionou os Descobrimentos e Vasco da Gama, o Gran-
de Navegador, abriram uma nova era ao mundo, com repercussões na economia, na cultura e na
mentalidade da civilização europeia.

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1. MAPAS CURRICULARES

PRÉ- ESCOLAR

Componentes do currículo Carga horária semanal

Área de Expressão e Comunicação

Domínio das expressões

Motora

Dramática

Plástica
Formação Pessoal e Social

Musical 25 horas
Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita

Linguagem oral

Linguagem escrita

Novas tecnologias

Domínio da matemática

Área de Conhecimento do Mundo

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1º CICLO

Carga horária semanal


Componentes do currículo (1=1h)
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
Língua Portuguesa 7,5 7,5 6,5 6,5
Áreas Curriculares

Matemática 7,5 7,5 6,5 6,5


Disciplinares

Estudo do Meio 4 4 6 6
Expressões
Artísticas (musical; dramática; plástica) 2 2 2 2
Físico-motoras 1 1 1 1
Educação para a Cidadania

Áreas curriculares não disciplinares a)


Área de Projecto 1 1 1 1
Formação Pessoal e Social

Estudo Acompanhado 1 1 1 1
Formação Cívica 1 1 1 1
25 horas
Área curricular disciplinar de frequência facultativa b)
Educação Moral e Religiosa 1 1 1 1
Actividades de enriquecimento c)
Inglês 1 1
Outras A decidir no final de cada
ano lectivo

(a) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluin-
do uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunica-
ção, e constar explicitamente do projecto curricular da turma.
(b) Nos termos do n.º 5 do artigo 5.º
(c) Actividades de carácter facultativo, nos termos do artigo 9.º, incluindo uma possível iniciação a
uma língua estrangeira, nos termos do n.º 1 do artigo 7.º
O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e
actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas, nomeadamente no ensino das
ciências.
Nota: A distribuição da carga horária pelas áreas tem carácter flexível, dependendo da planificação
para cada grupo-turma concreto.

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2º CICLO

Componentes do currículo Carga horária semanal (1 = 90m)


5º Ano 6º Ano
Línguas e Estudos Sociais 5 6
Língua Portuguesa 2 2,5*
Língua Estrangeira 1,5 2
História e Geografia de Portugal 1,5 1,5
Áreas
Matemática e Ciências 3.5 3.5
curriculares
Matemática 2 2
disciplinares Ciências da Natureza 1,5 1,5

Educação Artística e Tecnológica 3 3


Educação para a Cidadania

Educação Visual e Tecnológica 2 2


Educação Musical 1 1

Educação Física 1,5 1,5


Educação Moral e Religiosa 0,5 0,5

Formação
Áreas curriculares não disciplinares 3 2,5
Pessoal Área de Projecto 1 1
Estudo Acompanhado 1,5 1
e
Formação Cívica 0,5 0,5
Social TIC 0,5**
Actividades de enriquecimento A decidir no final de cada
ano lectivo

* ½ bloco de oferta da escola.


**½ bloco de oferta da escola. Esta disciplina deve funcionar com as turmas em sistema de desdo-
bramento, sendo, portanto, ½ bloco para cada metade de turma. Esta decisão deve-se à natureza
da disciplina e aos recursos disponíveis na sala de TIC.
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3º CICLO

Carga horária semanal (1 = 90m)


Componentes do Currículo
7º Ano 8º Ano 9º Ano
Língua Portuguesa 2 2 2
Língua Estrangeira 3 3 2,5
Inglês 1,5 1,5* 1,5
Francês 1,5 1,5 1

Ciências Humanas e Sociais 2 2,5 2,5


História 1 1,5 1
Áreas Geografia 1 1 1,5

curriculares Matemática 2,5* 2 2

disciplinares Ciências Físicas e Naturais 2 2 2,5


Ciências Naturais 1 1 1,5***
Educação para a Cidadania

Físico-Química 1 1 1

Educação Artística 2 2
Educação Visual 1 1
Outra disciplina** 1 semestral 1 semestral 1,5

Educação Tecnológica 1 semestral 1 semestral

Educação Física 1,5 1,5 1,5

Introdução às TIC 1
Educação Moral e Religiosa 0,5 0,5 0,5
Formação
Áreas curriculares não disciplinares 2,5 2,5 2
Pessoal Área de Projecto 1 1 0,5
Estudo Acompanhado 1 1 1
e
Formação Cívica 0,5 0,5 0,5
Social
Actividades de enriquecimento A decidir no final de cada ano lectivo

* ½ bloco a decidir pela escola.


** Teatro, Educação Musical, Artes Plásticas, etc. Neste triénio a disciplina é Artes Plásticas.
*** A atribuição de 1 bloco e ½ a CN no 9º ano está relacionada com uma opção da escola no sen-
tido de privilegiar o investimento em questões de educação sexual. No entanto, quando necessá-
rio, a disciplina de CFQ poderá beneficiar pontualmente de um bloco.
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2. COMPETÊNCIAS GERAIS DO ENSINO BÁSICO

2.1. VALORES E PRINCÍPIOS QUE FUNDAMENTAM AS COMPETÊNCIAS GERAIS

(1) A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social;


(2) A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica;
(3) O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas perten-
ças e opções;
(4) A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão;
(5) O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo;
(6) O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estu-
do;
(7) A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do patri-
mónio natural e cultural;
(8) A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos que regulam
o relacionamento com o saber e com os outros.

Equacionam-se à luz destes valores e princípios as competências, entendidas como saberes em uso, a
promover gradualmente ao longo da educação básica.

2.2. COMPETÊNCIAS GERAIS E SUA OPERACIONALIZAÇÃO TRANSVERSAL

À saída do ensino básico, o aluno deverá ser capaz de:

(1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para
abordar situações e problemas do quotidiano;
(2) Usar adequadamente linguagens das diversas áreas do saber cultural, científico e tecnológico
para se expressar;
(3) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar
pensamento próprio;
(4) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para
apropriação de informação;
(5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos
visados;
(6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizá-
vel;
(7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
(8) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;
(9) Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;

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(10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal
promotora da saúde e da qualidade de vida;

O desenvolvimento destas competências pressupõe que todas as áreas curriculares actuem em con-
vergência.
Assim, apresenta-se agora a forma como estas competências devem ser operacionalizadas de forma
transversal. Explicita-se também um conjunto de acções relativas à prática docente que se reconhe-
cem essenciais para o adequado desenvolvimento dessas competências.

*********

(1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para
abordar situações e problemas do quotidiano.

Operacionalização transversal:
• Prestar atenção a situações e problemas manifestando envolvimento e curiosidade.
• Questionar a realidade observada.
• Identificar e articular saberes e conhecimentos para compreender uma situação ou problema.
• Pôr em acção procedimentos necessários para a compreensão da realidade e para a resolução
de problemas.
• Avaliar a adequação dos saberes e procedimentos mobilizados e proceder a ajustamentos
necessários.

Acções a desenvolver:
• Abordar os conteúdos da área do saber com base em situações e problemas.
• Rentabilizar as questões emergentes do quotidiano e da vida do aluno.
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados, dando atenção a situa-
ções do quotidiano.
• Organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas, instrumentos e formas de trabalho
diversificados.
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à observação e ao
questionamento da realidade e à integração de saberes.
• Organizar actividades cooperativas de aprendizagem, orientadas para a integração e troca de
saberes.
• Desenvolver actividades integradoras de diferentes saberes nomeadamente a realização de pro-
jectos.

*********

(2) Usar adequadamente linguagens das diversas áreas do saber cultural, científico e tecnológico
para se expressar.

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Operacionalização transversal:
• Reconhecer, confrontar e harmonizar diversas linguagens para a comunicação de uma infor-
mação, de uma ideia, de uma intenção.
• Utilizar formas de comunicação diversificadas, adequando linguagens e técnicas aos contextos
e às necessidades.
• Comunicar, discutir e defender ideias próprias mobilizando adequadamente diferentes lingua-
gens.
• Traduzir ideias e informações expressas numa linguagem para outras linguagens.
• Valorizar as diferentes formas de linguagem.

Acções a desenvolver:
• Organizar o ensino prevendo a utilização de linguagens de comunicação diversificadas.
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos em que são utilizadas linguagens especí-
ficas.
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades diferenciadas de comuni-
cação e expressão.
• Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio envolvente.
• Rentabilizar as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação no uso adequado
de diferentes linguagens.
• Apoiar o aluno na escolha de linguagens que melhor se adequem aos objectivos visados em
articulação com os seus interesses.
• Desenvolver a realização de projectos que impliquem o uso de diferentes linguagens.

*********

(3) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar
pensamento próprio.

Operacionalização transversal:
• Valorizar e apreciar a língua portuguesa, quer como língua materna, quer como língua de aco-
lhimento.
• Usar a língua portuguesa de forma adequada às situações de comunicação criadas nas diversas
áreas do saber, numa perspectiva de construção pessoal do conhecimento.
• Usar a língua portuguesa no respeito de regras do seu funcionamento.
• Promover o gosto pelo uso correcto e adequado da língua portuguesa.
• Auto-avaliar a correcção e a adequação dos desempenhos linguísticos, na perspectiva do seu
aperfeiçoamento.

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Acções a desenvolver:
• Organizar o ensino prevendo situações de reflexão e de uso da língua portuguesa, consideran-
do a heterogeneidade linguística dos alunos.
• Promover a identificação e a articulação dos contributos de cada área do saber com vista ao
uso correctamente estruturado da língua portuguesa.
• Organizar o ensino valorizando situações de interacção e de expressão oral e escrita que per-
mitam ao aluno intervenções personalizadas, autónomas e críticas.
• Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio envolvente na aprendizagem da língua
portuguesa.
• Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de informação e de comunicação no uso ade-
quado da língua portuguesa.

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(4) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para
apropriação de informação.

Operacionalização transversal:
• Compreender textos orais e escritos em línguas estrangeiras para diversificação das fontes dos
saberes culturais, científicos e tecnológicos.
• Interagir, oralmente e por escrito, em línguas estrangeiras para alargar e consolidar relaciona-
mentos com interlocutores/parceiros estrangeiros.
• Usar a informação sobre culturas estrangeiras disponibilizada pelo meio envolvente e, particu-
larmente, pelos media, com vista à realização de trocas interculturais.
• Auto-avaliar os desempenhos linguísticos em línguas estrangeiras quanto à adequação e eficá-
cia.

Acções a desenvolver:
• Organizar o ensino prevendo o recurso a materiais pedagógicos em língua estrangeira.
• Rentabilizar o recurso a informação em língua estrangeira acessível na internet e outros recursos
informáticos.
• Organizar actividades cooperativas de aprendizagem em situações de interacção entre diversas
línguas e culturas.
• Promover actividades de intercâmbio presencial ou virtual com utilização, cada vez mais
intensa, das tecnologias de informação e comunicação.
• Promover a realização de projectos em que seja necessário utilizar línguas estrangeiras.

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(5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos


visados.

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Projecto Curricular de Escola 15 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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Operacionalização transversal:
• Exprimir dúvidas e dificuldades.
• Planear e organizar as suas actividades de aprendizagem.
• Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho.
• Confrontar diferentes métodos de trabalho para a realização da mesma tarefa.
• Auto-avaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma de aprender e aos objectivos visa-
dos.

Acções a desenvolver:
• Organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas, instrumentos e formas de trabalho
diversificados.
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à expressão e ao
esclarecimento de dúvidas e de dificuldades.
• Organizar actividades cooperativas de aprendizagem.
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados, adequados às diferentes
formas de aprendizagem.
• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem.

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(6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizá-


vel.

Operacionalização transversal:
• Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar informação de forma crítica em função de ques-
tões, necessidades ou problemas a resolver e respectivos contextos.
• Rentabilizar as tecnologias de informação e comunicação nas tarefas de construção do conhe-
cimento.
• Comunicar, utilizando formas diversificadas, o conhecimento resultante da interpretação da
informação.
• Auto-avaliar as aprendizagens, confrontando o conhecimento produzido com os objectivos
visados e com a perspectiva de outros.

Acções a desenvolver:
• Organizar o ensino prevendo a pesquisa, selecção e tratamento da informação.
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas a pesquisa, selec-
ção, organização e interpretação de informação.
• Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de informação diversas e das tecnologias
da informação e comunicação.

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Projecto Curricular de Escola 16 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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• Promover actividades integradoras dos conhecimentos, nomeadamente a realização de projec-


tos.

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(7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões.

Operacionalização transversal:
• Identificar situações problemáticas em termos de levantamento de questões.
• Seleccionar informação e organizar estratégias criativas face ás questões colocadas por um
problema.
• Debater a pertinência das estratégias adoptadas em função de um problema.
• Confrontar diferentes perspectivas face a um problema, de modo a tomar decisões adequadas.
• Propor situações de intervenção individual e, ou colectiva que constituam tomadas de decisão
face a um problema, em contexto.

Acções a desenvolver:
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades que permitam ao aluno
fazer escolhas, confrontar pontos de vista e resolver problemas.
• Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de informação diversas e das tecnologias
da informação e comunicação para o desenvolvimento de estratégias de resolução de proble-
mas.
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades de simulação e jogos de
papéis que permitam a percepção de diferentes pontos de vista.
• Promover a realização de projectos que envolvam a resolução de problemas e a tomada de
decisões.

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(8) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.

Operacionalização transversal:
• Realizar tarefas por iniciativa própria.
• Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho, numa perspectiva crítica e criativa.
• Responsabilizar-se por realizar integralmente uma tarefa.
• Valorizar a realização de actividades intelectuais, artísticas e motoras que envolvam esforço,
persistência, iniciativa e criatividade.
• Avaliar e controlar o desenvolvimento das tarefas que se propõe realizar.

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Projecto Curricular de Escola 17 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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Acções a desenvolver:
• Organizar o ensino prevendo a realização de actividades por iniciativa do aluno.
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades ligadas à experimentação
de situações pelo aluno e à expressão da sua criatividade.
• Organizar actividades cooperativas de aprendizagem rentabilizadoras da autonomia, responsa-
bilização e criatividade de cada aluno.
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados que favoreçam a autono-
mia e a criatividade do aluno.
• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem e na
construção da sua autonomia para aprender.
• Criar na escola espaços e tempos para intervenção livre do aluno.
• Valorizar, na avaliação da aprendizagem do aluno, a produção de trabalhos livres e concebidos
pelo próprio.

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(9) Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.

Operacionalização transversal:
• Participar em actividades interpessoais e de grupo, respeitando normas, regras e critérios de
actuação, de convivência e de trabalho em vários contextos.
• Manifestar sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo
dos outros.
• Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias próprias, dando espaços de intervenção
aos seus parceiros.
• Avaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma de aprender, às necessidades do grupo e
aos objectivos visados.

Acções a desenvolver:
• Organizar o ensino prevendo e orientando a execução de actividades individuais, a pares, em
grupos e colectivas.
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas para o trabalho
cooperativo, desde a sua concepção à sua avaliação e comunicação aos outros.
• Propiciar situações de aprendizagem conducentes à promoção da auto-estima e autoconfiança.
• Fomentar actividades cooperativas de aprendizagem com explicitação de papéis e responsabi-
lidades.
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados adequados a formas de
trabalho cooperativo.
• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem em
interacção com outros.
• Desenvolver a realização cooperativa de projectos.

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Projecto Curricular de Escola 18 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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(10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal
promotora da saúde e da qualidade de vida.

Operacionalização transversal:
• Mobilizar e coordenar os aspectos psicomotores necessários ao desempenho de tarefas.
• Estabelecer e respeitar regras para o uso colectivo de espaços.
• Realizar diferentes tipos de actividades físicas, promotoras de saúde, do bem-estar e da quali-
dade de vida.
• Manifestar respeito por normas de segurança pessoal e colectiva.

Acções a desenvolver:
• Organizar o ensino prevendo a realização de actividades em que é necessário estabelecer
regras e critérios de actuação.
• Organizar o ensino prevendo a realização de jogos diversificados de modo a promover o
desenvolvimento harmonioso do corpo em relação ao espaço e ao tempo.
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à apropriação de
hábitos de vida saudáveis e à responsabilização face à sua própria segurança e à dos outros.
• Organizar actividades diversificadas que promovam o desenvolvimento psicomotor implicado
no desempenho de diferentes tarefas.
• Organizar actividades cooperativas de aprendizagem e projectos conducentes à tomada de
consciência de si, dos outros e do meio.
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados.

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Projecto Curricular de Escola 19 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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3. COMPETÊNCIAS DE CADA ÁREA DISCIPLINAR OU DISCIPLINA

3.1. PRÉ-ESCOLAR

Segundo as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar, aprovadas e divulgadas pelo M.E.
aos educadores do ensino público, o processo educativo nesta etapa, não deve ser suportado por um
programa mas antes por uma perspectiva orientadora a realizar com as crianças.
Diferencia-se também da concepção dos outros currículos, por ser mais abrangente e emergente,
isto é, por incluir a possibilidade de fundamentar diversas opções educativas e portanto vários currí-
culos, de acordo com os interesses e necessidades das crianças.
Com suporte nestes fundamentos, o desenvolvimento curricular deverá contudo ter em conta a pro-
gressiva aquisição de competências, numa perspectiva da educação ao longo da vida, e também para
uma abordagem com sucesso na etapa seguinte de escolaridade.
As áreas de conteúdo que constituem as referências gerais a considerar no planeamento e avaliação
das situações e oportunidades de aprendizagem, são as seguintes:

A) Área de formação pessoal e social

(1) Estimular a autonomia e auto-estima;


(2) Ter consciência de diferentes valores morais e sociais;
(3) Desenvolver a identidade e educação para a cidadania;
(4) Dominar determinados saberes: vestir-se, despir-se, lavar-se, comer utilizando adequadamente os
talheres;
(5) Aprender a escolher, a tomar decisões, a encontrar razoes para as suas escolhas;
(6) Promover a estabilidade e a segurança afectiva da criança;
(7) Formação de valores criando o sentido de responsabilidade e solidariedade;
(8) Criar hábitos de higiene e saúde;
(9) Desenvolver a autonomia pessoal através da realização de tarefas.

B) Área de expressão/comunicação

Expressão motora
(1) Estimular jogos de movimento;
(2) Desenvolvimento da motricidade global;
(3) Exercitar a compreensão de regras de grupo no respeito pelos colegas;
(4) Identificar as diferentes partes do corpo e interiorização do esquema corporal;
(5) Dominar várias formas de movimento;
(6) Ter noção de lateralidade e desenvolvimento da destreza manual;
(7) Ter noção do espaço de movimento;
(8) Participar no aperfeiçoamento do seu ritmo e da sua agilidade.
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Projecto Curricular de Escola 20 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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Expressão dramática
(1) Desenvolver a imaginação de uma forma espontânea;
(2) Comunicar verbalmente e não verbalmente;
(3) Descoberta das suas potencialidades;
(4) Afirmação de si próprio na sua relação com os outros;
(5) Recriar situações de vivência do quotidiano;
(6) Estimular a criatividade nos jogos do “faz-de-conta”;
(7) Imitar sons da Natureza;
(8) Conseguir produzir diferentes tipos de vozes;
(9) Idealizar e criar os seus próprios jogos/brincadeiras;
(10) Dramatizar uma história sua conhecida;

Expressão plástica
(1) Desenvolver o sentido estético, noção de cor, a imaginação e a concentração;
(2) Controlar a motricidade fina;
(3) Utilizar diferentes materiais, instrumentos e técnicas de construção;
(4) Desenvolver o gosto e a sensibilidade pelas várias actividades de expressão plástica: desenho,
pintura, modelagem, colagem, recorte, dobragens, etc.

Expressão musical
(1) Incentivar o gosto pela iniciação musical;
(2) Explorar sons e ritmos;
(3) Saber escutar, identificar e reproduzir vários sons, nomeadamente da natureza;
(4) Saber relacionar a música com a letra através das canções;
(5) Aprender a movimentar-se através da música;
(6) Contactar e explorar vários instrumentos musicais;
(7) Saber estar atento para depois: cantar, dançar tocar e criar

C) Linguagem e abordagem à escrita

(1) Criar espaço para que cada criança fale e se manifeste fomentando o diálogo em grupo;
(2) Fomentar ocasiões de debate de temas do dia a dia, fazendo com que as crianças utilizem o
vocabulário adequado à sua idade com correcta articulação das palavras;
(3) Narrar acontecimentos, inventar histórias, debater regras, tarefas, planear oralmente o que se vai
fazer;
(4) Responsabilizar a criança dando-lhe recados, transmitindo-lhe mensagens, colocando-lhe ques-
tões;
(5) Criar interesse e incentivar todas as tentativas de escrita mesmo que não conseguidas;
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Projecto Curricular de Escola 21 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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(6) Valorizar actividades que desenvolvam a iniciação à leitura e escrita;


(7) Associar o desenho à escrita, fazendo registos escritos de narrações;
(8) Brincar com sons relacionados com as palavras.

D) Matemática

(1) Desenvolver princípios lógicos: grandeza, peso, seriação, classificação, número e quantidade,
(2) Formação de conjuntos de acordo com várias propriedades dos objectos;
(3) Noção de número (quantidade);
(4) Classificar objectos e reconhecer semelhanças e diferenças, seriar e ordenar;
(5) Saber manipular vários materiais de encaixe;
(6) Aprender noções elementares tais como: longe / perto, dentro / fora, aberto / fechado, em cima
/ em baixo, grande / pequeno, etc.

E) Área de conhecimento do mundo


Competências desejáveis:
(1) Fomentar e alargar a curiosidade natural da criança;
(2) Contactar com o espaço exterior permitindo que a criança faça as suas aprendizagens do meio
ambiente;
(3) Estimular e incentivar a criança a fazer perguntas;
(4) Realizar passeios e visitas de estudo;
(5) Cultivar na criança o interesse de actividades culturais e festivas (São Martinho, Natal, Carnaval,
Páscoa, Dia do Pai, Dia da mãe, etc.);
(6) Alargar os saberes básicos necessários à vida social;
(7) Incutir na criança noções de educação ambiental: saúde, higiene e qualidade de vida.

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Projecto Curricular de Escola 22 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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3.2. LÍNGUA PORTUGUESA

A meta do currículo de LP na educação básica é desenvolver nos jovens um conhecimento da lín-


gua que lhes permita:
(1) Compreender e produzir discursos orais formais e públicos;
(2) Interagir verbalmente de uma forma apropriada em situações formais e institucionais;
(3) Ser um leitor fluente e crítico;
(4) Usar multifuncionalmente a escrita, com correcção linguística e domínio das técnicas de compo-
sição de vários tipos de texto;
(5) Explicitar aspectos fundamentais da estrutura e do uso da língua, através da apropriação de
metodologias básicas de análise, e investir esse conhecimento na mobilização das estratégias
apropriadas à compreensão oral e escrita e na monitorização da expressão oral e escrita.

Operacionalização das competências gerais da educação básica:


(1) Descobrir a multiplicidade de dimensões da experiência humana, através do acesso ao patrimó-
nio escrito legado por diferentes épocas e sociedades, e que constitui um arquivo vivo da expe-
riência cultural, científica e tecnológica da humanidade (cger 1)1;
(2) Ser rigoroso na recolha e observação de dados linguísticos e objectivo na procura de regularida-
des linguísticas e na formulação das generalizações adequadas para as captar (cger 1 e 2);
(3) Assumir o papel de ouvinte atento, de interlocutor e locutor cooperativo em situações de comu-
nicação que exijam algum grau de formalidade (cger 3);
(4) Reconhecer a pertença à comunidade nacional e transnacional de falantes da língua portuguesa e
respeitar as diferentes variedades linguísticas do Português e as línguas faladas por minorias lin-
guísticas no território nacional (cger 3);
(5) Transferir o conhecimento da língua materna para a aprendizagem das línguas estrangeiras (cger
4);
(6) Dominar metodologias de estudo (tais como sublinhar tirar notas e resumir (cger 5);
(7) Transformar informação ora e escrita em conhecimento (cger 6);
(8) Usar estratégias de raciocínio verbal na resolução de problemas (cger 1 e 7);
(9) Exprimir-se oralmente e por escrito de uma forma confiante, autónoma e criativa (cger 2, 3, 8 e
10);
(10) Comunicar de forma correcta e adequada em contextos diversos e com objectivos diversificados
(cger 3, 9 e 10);

Competências específicas para a educação básica


(1) Compreensão do oral: capacidade para atribuir significado a discursos orais em diferentes
variedades do Português. Esta competência envolve a recepção e decifração da mensagem por
acesso a conhecimento organizado na memória, o que implica prestar atenção ao discurso e
seleccionar o essencial da mensagem.

1“cger” significa “competência geral”.


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Projecto Curricular de Escola 23 / 243 2006/2009
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(2) Expressão oral: capacidade para produzir cadeias fónicas dotadas de significado e conformes à
gramática da língua. Esta competência implica o recrutamento de saberes linguísticos e sociais e
supõe uma atitude cooperativa na interacção e o conhecimento dos papéis desempenhados pelos
falantes em cada tipo de situação.
(3) Leitura: processo interactivo entre o leitor e o texto em que o primeiro reconstrói o significado
do segundo. Esta competência implica a capacidade de descodificar cadeias grafemáticas e delas
extrair informação e construir conhecimento.
(4) Conhecimento explícito: conhecimento reflectido, explícito e sistematizado das unidades,
regras e processos gramaticais da língua. Esta competência implica o desenvolvimento de pro-
cessos metacognitivos, quase sempre dependentes da instrução formal, e permite aos falantes o
controlo das regras que usam e a selecção das estratégias mais adequadas à compreensão e
expressão em cada situação de comunicação.

Objectivos para o desenvolvimento das competências


(1) Relativamente às competências do modo oral
• Alargar a compreensão a discursos em diferentes variedades do Português, incluindo o Por-
tuguês padrão, e dominar progressivamente a compreensão em géneros formais e públicos
do oral, essenciais para entrada na vida profissional e para o prosseguimento de estudos;
• Alargar a expressão oral em Português padrão e dominar progressivamente a compreensão
em géneros formais e públicos do oral, essenciais para entrada na vida profissional e para o
prosseguimento de estudos.
(2) Relativamente às competências do modo escrito
• Criar autonomia e hábitos de leitura, com vista à fluência de leitura e à eficácia na selecção de
estratégias adequadas à finalidade em vista;
• Apropriar-se das técnicas fundamentais da escrita, com vista à desenvoltura, naturalidade e
correcção no seu uso multifuncional.
(3) Relativamente ao conhecimento explícito
• Desenvolver a consciência linguística, tendo em vista objectivos instrumentais e atitudinais, e
desenvolver um conhecimento reflexivo, objectivo e sistematizado da estrutura e do uso do
Português padrão.

Experiências de aprendizagem
(1) Audição orientada de registos diversificados de extensão e grau de formalidade crescentes;
(2) Audição orientada de registos de diferentes variedades do Português;
(3) Actividades de planeamento e de produção de diversos tipos de discurso oral, com grau crescen-
te de formalidade;
(4) Actividades que propiciem a participação eficaz e adequada em diversas situações de interacção
(debates, exposições, entrevistas, sínteses...);
(5) Actividades de leitura silenciosa e em voz alta de diferentes tipos de textos;
(6) Actividades de consulta de material escrito com o objectivo de localizar informação e de trans-
formá-la em conhecimento;
(7) Actividades de escrita usando materiais e suportes variados, com recurso a instrumentos que
assegurem a correcção do produto escrito;
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Projecto Curricular de Escola 24 / 243 2006/2009
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(8) Actividades de elaboração de vários tipos de textos compositivos;


(9) Actividades de identificação e descoberta de unidades, regras e processos da língua;
(10) Actividades de reflexão sobre a qualidade linguística e a adequação das produções orais e escritas
com vista à autonomia da autocorrecção.

3.2.1. COMPETÊNCIAS DE LP NO 1º CICLO

(1) Alargamento da compreensão oral a discursos em diferentes variedades do Português, incluindo


o Português padrão:
• Capacidade de extrair e reter informação essencial de discursos em diferentes variedades do
Português, incluindo o Português padrão;
• Familiaridade com o vocabulário e as estruturas gramaticais de variedades do Português e
conhecimento de chaves linguísticas e não linguísticas para a identificação de objectivos
comunicativos.
(2) Alargamento da expressão oral em Português padrão:
• Capacidade de se exprimir de forma confiante, clara e audível, com adequação ao contexto e
ao objectivo comunicativo;
• Conhecimento do vocabulário diversificado e de estruturas sintácticas de complexidade cres-
cente.
(3) Aprendizagem dos mecanismos básicos de extracção de significado do material escrito:
• Capacidade para decifrar de forma automática cadeias grafemáticas para localizar informação
em material escrito e para apreender o significado global de um texto curto;
• Conhecimento de estratégias básicas para a decifração automática de cadeias grafemáticas e
para a extracção de informação de material escrito.
(4) Domínio das técnicas instrumentais da escrita:
• Capacidade para produzir textos escritos com diferentes objectivos comunicativos;
• Conhecimento de técnicas básicas de organização textual.
(5) Desenvolvimento da consciência linguística com objectivos instrumentais
• Capacidade de usar o conhecimento da língua como instrumento na aprendizagem da leitura
e da escrita;
• Conhecimento de paradigmas flexionais e de regras gramaticais básicas.

3.2.2. COMPETÊNCIAS DE LP NO 2º CICLO

(1) Alargamento da compreensão a géneros formais e públicos do oral:


• Capacidade de seleccionar e reter informação necessária a um determinado objectivo, na
compreensão de diferentes géneros do oral;
• Conhecimento do vocabulário e das estruturas gramaticais do Português padrão que permi-
tam seleccionar e reter informação em função do objectivo visado.
(2) Domínio progressivo dos géneros formais e públicos do oral:
• Capacidade para utilizar recursos prosódicos e pragmáticos adequados ao objectivo visado;

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• Conhecimento do vocabulário preciso e da complexidade gramatical requerida para narrar


situações vividas e imaginadas, elaborar relatos e formular perguntas.
(3) Autonomia e velocidade de leitura e criação de hábitos de leitura:
• Capacidade para ler com autonomia velocidade e perseverança;
• Conhecimento de estratégias diversificadas para procurar e seleccionar informação a partir
de material escrito.
(4) Automatismo e desenvoltura no processo de escrita:
• Capacidade para produzir textos escritos adequados ao objectivo, à situação e ao destinatá-
rio;
• Conhecimento das técnicas fundamentais da escrita compositiva.
(5) Alargamento e sedimentação da consciência linguística com objectivos instrumentais e atitudi-
nais:
• Capacidade de reflexão linguística com objectivos instrumentais e atitudinais;
• Conhecimento sistematizado de aspectos fundamentais da estrutura e do uso do Português
padrão.

3.2.3. COMPETÊNCIAS DE LP NO 3º CICLO

(1) Compreensão de formas complexas do oral exigidas para o prosseguimento de estudos e para a
entrada na vida profissional:
• Capacidade de extrair informação de discursos de diferentes géneros formais e públicos do
oral, cuja complexidade e duração exijam focalização da atenção por períodos prolongados;
• Conhecimento das estratégias linguísticas e não linguísticas utilizadas explícita e implicita-
mente para realizar diferentes objectivos comunicativos.
(2) Fluência e adequação da expressão oral em contextos formais:
• Capacidade de utilização de recursos expressivos, linguísticos e não linguísticos, como estra-
tégias de adesão, de oposição e de persuasão;
• Conhecimento vocabular e gramatical requerido nos géneros formais e públicos do oral
necessários para o prosseguimento de estudos e para a entrada na vida profissional.
(3) Fluência de leitura e eficácia na selecção de estratégias adequadas ao fim em vista:
• Capacidade para reconstruir mentalmente o significado de um texto (literário e não literário)
em função da relevância e da hierarquização das unidades informativas deste;
• Conhecimento das chaves linguísticas e textuais que permitem desfazer ambiguidades, dedu-
zir sentimentos implícitos e reconhecer usos figurativos.
(4) Naturalidade e correcção no uso multifuncional do processo de escrita:
• Capacidade para usar multifuncionalmente a escrita, com a consciência das escolhas decor-
rentes da função, forma e destinatário;
• Conhecimento dos géneros textuais e das técnicas de correcção e aperfeiçoamento dos pro-
dutos do processo de escrita.
(5) Conhecimento sistematizado dos aspectos básicos da estrutura e do uso do Português:
• Capacidade de reflexão linguística com objectivos cognitivos gerais e específicos;
• Conhecimento sistematizado dos aspectos fundamentais da estrutura e do uso do Português
padrão, pela apropriação de metodologias de análise da língua.

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3.3. LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

A aprendizagem de línguas estrangeiras é entendida como a construção de uma competência pluri-


lingue e pluricultural nos termos em que é formulada no Quadro Europeu Comum de Referência para as
Línguas: “Designar-se-á por competência plurilingue e pluricultural a competência para comunicar
pela linguagem e para interagir culturalmente de um actor social que possui, em graus diversos, o
domínio de várias línguas e a experiência de várias culturas.”

Operacionalização das competências gerais


(1) Mobilizar recursos linguísticos e paralinguísticos na interacção verbal, na recepção e na produ-
ção de textos orais e escritos, tendo em vista desempenhos adequados às situações de comuni-
cação (cger 1).
(2) Usar, de forma integrada e no sentido da eficácia dos actos comunicativos, linguagens diver-
sas: imagens, gestos, mímica, sons, elementos paratextuais (ilustração, quadros, esquemas, dia-
gramas, recursos tipográficos...) (cger 2).
(3) Mobilizar, de forma integrada, competências de uso da língua materna e das línguas estrangei-
ras, no sentido da construção de uma competência plurilingue e pluricultural (cger 3).
(4) Conferir parte referente às competências específicas (cger 4).
(5) Adoptar estratégias e procedimentos adequados às necessidades de aprendizagem próprias
(cger 5):
(6) Mobilizar estratégias de apropriação de conhecimentos (nos planos linguístico e sociocultural),
favorecendo a integração dos elementos novos nos já adquiridos;
(7) Identificar as finalidades das tarefas a executar;
(8) Planificar actividades;
(9) Seleccionar, de entre os auxiliares de aprendizagem, os mais adequados;
(10) Identificar dúvidas e dificuldades;
(11) Auto-regular os desempenhos exigidos em cada tarefa;
(12) Gerir adequadamente o tempo na realização das tarefas.
(13) Utilizar de forma adequada, em situações de interacção, recepção e produção (cger 6):
• Diferentes tipos de suportes: material impresso – manuais, dicionários, jornais, revistas;
material audiovisual e multimédia: cassetes áudio e vídeo, discos, emissões radiofónicas e
televisivas, CD-ROM;
• Diferentes tipos de textos;
• Documentos de sistematização de conhecimentos nos planos linguístico e comunicativo;
• Novas tecnologias de informação e de comunicação.
(14) Adoptar processos de mobilização de recursos linguísticos e paralinguísticos em função de
exigências de comunicação em situações de interacção verbal, de recepção e produção de tex-
tos orais e escritos (cger 7):
• Reconhecer índices contextuais, gramaticais e lexicais que permitam a dedução de senti-
dos;
• Seleccionar, no reportório disponível, recursos que permitam produzir textos adequados
às situações de comunicação;
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• Utilizar meios de compensação de insuficiências no uso da língua: gestos, definições, perí-


frases, paráfrases...;
• Gerir a tomada de palavra em situações de interacção verbal tendo em vista a eficácia da
comunicação;
• Avaliar a justeza dos processos utilizados.
(15) Tomar decisões/iniciativas, com base em critérios pré-estabelecidos, no sentido de uma parti-
cipação adequada em actos comunicativos, projectos de trabalho, processos de aprendizagem.
Organizar e utilizar materiais num processo de trabalho autónomo. Mobilizar, de entre os
recursos disponíveis, aqueles que, num determinado contexto, permitem a resolução de pro-
blemas de comunicação imprevistos, a adaptação a situações novas (cger 8).
(16) Explorar as oportunidades de relação interactiva, na sala de aula, para praticar a interacção
verbal (cger 9).
(17) Contribuir para a criação, na sala de aula, de um clima de trabalho favorável (cger 10):
• Organizar o espaço de forma funcional;
• Organizar os materiais de trabalho;
• Gerir, de forma equilibrada, os ritmos de trabalho;
• Garantir a qualidade estética do ambiente nos planos visual e sonoro;
• Garantir a segurança e a higiene do espaço e dos equipamentos.

Competências Específicas
Tornar-se competente em línguas significa:
(1) Apropriar-se de um conjunto de conhecimentos que relevam da língua, enquanto saber orga-
nizado, e da cultura dos povos que a utilizam, enquanto expressão da sua identidade
(2) Significa também ser capaz de usar estratégica e eficazmente os recursos linguísticos disponí-
veis em situações de comunicação;
(3) Reflectir sobre o uso e o funcionamento da língua de modo a desenvolver estratégias meta-
cognitivas que garantam um processo contínuo de aprendizagem;
(4) Desenvolver características individuais relacionadas com a personalidade de cada um,
nomeadamente atitudes de receptividade/interacção em relação a outras formas de ser, de
estar e de viver.
O aprendente recorre a este capital de competências sempre que se envolve em actividades de
língua com o objectivo de processar, quer de forma receptiva quer produtiva, textos orais ou
escritos, na execução de uma tarefa particular. Ao fazê-lo, o aprendente apoia-se numa linha de
actuação estratégica – intencional e organizada – que terá em consideração o objecto da tarefa e
a sua finalidade.

Percursos de aprendizagem
O desenvolvimento das competências exige que ao aprendente sejam garantidas oportunidades:
(1) De participar em projectos comunicativas que impliquem um uso vivo da língua;
(2) De tomar consciência do sistema da língua, que ele poderá ir descobrindo a partir da reflexão
sobre os usos;

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(3) De utilizar, nas actividades de recepção, interacção e produção de textos, estratégias que lhe
permitam satisfazer exigências comunicativas;
(4) De estabelecer e desenvolver uma relação afectiva com a língua estrangeira, dispondo-se a reagir
de forma construtiva face aos problemas inerentes à aprendizagem;
(5) De regular a qualidade dos seus desempenhos e de utilizar recursos para superação de dificulda-
des.

Processos de aprendizagem
(1) OUVIR / VER
• Utilizar conhecimentos prévios sobre o assunto do texto na formulação de hipóteses de sen-
tido.
• Associar marcas textuais (título, formato, ilustração, palavras-chave) ao assunto e ao tipo de
texto.
• Associar unidades linguísticas do texto ou fornecidas pelo professor (léxico, estruturas gra-
maticais, categorias semânticas) às ideias principais e
• secundárias.
• Deduzir o sentido de palavras e de estruturas gramaticais desconhecidas a partir do contexto,
da análise morfológica das palavras e de analogia/
• contraste com a língua materna.
• Relacionar elementos do texto que permitam confirmar hipóteses de sentido (elementos
lexicais utilizados na referência a uma personagem, a um objecto, a uma acção...).
• Prescindir de compreender o significado de palavras que não são essenciais à compreensão
do sentido do texto.
• Verificar a correcção das hipóteses de sentido formuladas.
• Rever as hipóteses formuladas, se necessário.
(2) LER
• Utilizar conhecimentos prévios sobre o assunto do texto na formulação de hipóteses de sen-
tido.
• Associar marcas textuais (título, formato, ilustração, palavras-chave) ao assunto e ao tipo de
texto.
• Associar unidades linguísticas do texto ou fornecidas pelo professor (léxico, estruturas gra-
maticais, categorias semânticas) às ideias principais e secundárias.
• Deduzir o sentido de palavras e de estruturas gramaticais desconhecidas a partir do contexto,
da análise morfológica das palavras e de analogia/contraste com a língua materna.
• Relacionar elementos do texto que permitam confirmar hipóteses de sentido (elementos
lexicais utilizados na referência a uma personagem, a um objecto, a uma acção...).
• Prescindir de compreender o significado de palavras que não são essenciais à compreensão
do sentido do texto.
• Verificar a correcção das hipóteses de sentido formuladas.
• Rever as hipóteses formuladas, se necessário.
(3) OUVIR/FALAR
• Caracterizar o contexto do acto comunicativo com previsão de possíveis trocas verbais.
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• Seleccionar, no conjunto de saberes disponíveis, enunciados, estruturas linguísticas e vocábu-


los necessários aos desempenhos comunicativos.
• Negociar os papéis de ouvinte e de locutor.
• Cooperar mutuamente no esclarecimento de significados, de intenções comunicativas.
• Compensar insuficiências mediante recurso a mímica, gestos, substituições lexicais, entoa-
ções...
• Avaliar o grau de adequação do desempenho à situação de comunicação, ao interlocutor, à
intenção de comunicação, ao assunto.
(4) LER/ESCREVER
• Caracterizar o contexto do acto comunicativo com previsão de possíveis realizações linguís-
ticas.
• Seleccionar, no conjunto de saberes disponíveis, enunciados, estruturas linguísticas e vocábu-
los necessários aos desempenhos comunicativos.
• Compensar insuficiências mediante recurso a substitutos lexicais, a construções sintácticas
mais simples.
• Avaliar o grau de adequação do desempenho à situação e intenção(ões) de comunicação ao
destinatário, ao assunto.
(5) FALAR/PRODUZIR
• Caracterizar o contexto do acto comunicativo com previsão de eventuais reacções do públi-
co.
• Seleccionar, no conjunto de saberes disponíveis, enunciados, estruturas linguísticas e vocábu-
los necessários aos desempenhos comunicativos.
• Compensar insuficiências mediante recurso a mímica, gestos, entoação, substituições lexicais.
• Avaliar o grau de adequação do desempenho às intenções comunicativas, ao público, ao
assunto.
(6) ESCREVER/PRODUZIR
• Caracterizar o contexto do acto comunicativo, tendo em vista a adequação do texto a produ-
zir.
• Seleccionar, no conjunto de saberes disponíveis, enunciados, estruturas linguísticas e vocábu-
los necessários aos desempenhos comunicativos.
• Compensar insuficiências mediante recurso a substitutos lexicais e a construções sintácticas
mais simples.
• Rever o texto com utilização de códigos de correcção, consulta de dicionários e gramáticas.
• Recolher elementos de apoio: textos, léxico, estruturas gramaticais.
• Reescrever o texto, no sentido do seu aperfeiçoamento.

3.3.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES PARA O 1.º CICLO

(1) Sensibilização à diversidade linguística e cultural: criação de espaços de receptividade a outras


línguas e outras culturas – eventualmente presentes no meio envolvente –, ao estabelecimento
de relações entre estas e a língua materna e ao convívio com outros modos de ser, de estar e de
viver.
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(2) Competência comunitária integradora das várias linguagens – verbal, visual, auditiva, corporal – e
competências gerais individuais a nível cognitivo, socio-afectivo e psicomotor.
(3) Agir e comunicar: criação de condições para que os aprendentes se impliquem na execução de
determinadas tarefas que favorecerão a emergência de necessidades e de actos comunicativos e o
uso das diversas linguagens. O uso da língua permitir-lhes-á agir e a acção estimulará os desem-
penhos verbais.
(4) Usos de língua a privilegiar na iniciação:
• A audição e a reprodução de rimas, canções, poemas...;
• A participação em diálogos simples relacionados com a vida do dia-a-dia;
• A compreensão dos acontecimentos principais de uma história transmitida em registo áudio
ou audiovisual;
• A participação em jogos de expressão dramática;
• A compreensão de instruções simples;
• A compreensão / resposta a mensagens escritas (bilhete, convite, postal, fax, correio electró-
nico...);
• A compreensão dos elementos principais de um cartaz, de um anúncio, de uma embalagem,
de um aviso,...
(5) Desempenhos e capacidades essenciais:
• Discriminação e imitação de sons, entoações e ritmos em realizações linguísticas considera-
das pertinentes;
• Reconhecimento de diferentes tipos de enunciados;
• Memorização apoiada em suportes visuais, auditivos e gestuais;
• Reprodução de enunciados curtos em situações de comunicação.
(6) Pistas de trabalho possíveis:
• Recurso a actividades diversificadas que mobilizem o interesse e a energia das crianças, com
ênfase na oralidade e na actividade lúdica: jogos de escuta, de mímica, de expressão dramáti-
ca, musical, plástica, corporal,...
• Articulação entre as actividades desenvolvidas em língua estrangeira e nas áreas curriculares.

3.3.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 2º CICLO

(1) OUVIR/VER textos orais e audiovisuais de natureza diversificada adequados aos desenvolvi-
mentos intelectual, sócio-afectivo e linguístico do aluno:
• Identificação de uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução
(actividade escolar, utilização de um objecto, realização de um percurso, receita culinária).
• Identificação de informações em função de um objectivo preciso a partir de textos informa-
tivos (aviso, anúncio publicitário, informação meteorológica... – em gravação áudio ou ví-
deo).
• Identificação de informações em função de um objectivo preciso, a partir de diálogos usuais
na vida quotidiana.
• Identificação de informações em mensagens telefónicas curtas.

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• Identificação de uma personagem, objecto, lugar, a partir da sua descrição (apresentação de


uma personagem, cidade, objecto – em gravação áudio ou vídeo).
• Reconhecimento de traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que
usam a língua.
• Reconhecimento de afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.
Perfis de saída: Compreende o essencial de um texto simples, breve e claro relacionado com
aspectos da vida quotidiana.
(2) LER textos escritos de natureza diversificada adequados aos desenvolvimentos intelectual, sócio-
afectivo e linguístico do aluno
• Identificação de uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução
(actividade escolar, utilização de um objecto, realização de um percurso, receita culinária).
• Identificação de informações em função de um objectivo preciso, a partir de textos informa-
tivos (cartaz, aviso, anúncio publicitário, mapa, artigo de dicionário, lista telefónica, boletim
meteorológico, embalagem, etiqueta, bilhete de transporte...).
• Identificação de uma personagem, objecto, lugar, a partir da sua descrição (ficha biográfica
de uma personagem, etiqueta, embalagem).
• Reconhecimento, num texto narrativo, dos acontecimentos e das personagens principais.
• Identificação de mensagens em textos de relação social e interpessoal (carta, fax, correio
electrónico).
• Estabelecimento de relações som-sentido em textos lúdico-poéticos.
• Reconhecimento de traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que
usam a língua.
• Reconhecimento de afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.
Perfis de saída: Compreende textos curtos e simples sobre assuntos do quotidiano. É capaz de
encontrar uma informação previsível e concreta em textos simples de uso comum.
(3) OUVIR/FALAR em situações de comunicação diversificadas
• Participação em conversas sobre assuntos do quotidiano.
• Participação em conversas no contexto das actividades da aula.
• Auto-apresentação e apresentação de pessoas a partir de tópicos (elementos de identificação,
situação familiar, características pessoais, gostos, hábitos) e ou de elementos linguísticos.
• Conversa telefónica (autêntica, simulada) a partir de tópicos e ou elementos linguísticos.
• Adequação de comportamentos comunicativos tendo em conta:
– Os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;

– Afinidades / diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.

Perfis de saída: Comunica em situações do quotidiano que exijam apenas troca de informação
simples e directa sobre assuntos e actividades correntes. Participa numa conversa curta, sem ter
de a alimentar.
(4) LER/ESCREVER em situações de comunicação diversificada
• Resposta a inquéritos simples sobre a vida quotidiana.
• Recepção/produção de mensagens em situações de relação interpessoal e social: carta, pos-
tal, bilhete (recado, instrução, aviso, saudação...), convite, utilizando canais diversificados
(correio postal, fax, correio electrónico).
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• Preenchimento de formulários simples (ficha de identificação, de inscrição, de leitura...).


• Adequação de comportamentos comunicativos tendo em conta:
– Os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;

– Afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.

Perfis de saída: Compreende mensagens curtas, cartas pessoais e formulários simples e elabora
respostas adequadas nestas situações de interacção.
(5) FALAR/PRODUZIR textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunica-
ção
• Relato de episódios/acontecimentos da vida quotidiana a partir de tópicos e ou elementos
linguísticos.
• Descrição, com o objectivo de dar a conhecer, de objectos, lugares, personagens, com ou
sem apoio visual ou linguístico.
• Reprodução/recriação de lengalengas, adivinhas, provérbios, anedotas, canções.
• Adequação de comportamentos comunicativos tendo em conta:
– Os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;

– Afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.

Perfis de saída: Utiliza frases simples e curtas para falar da família, dos outros e do seu percur-
so pessoal.
(6) ESCREVER/PRODUZIR textos orais correspondendo a necessidades específicas de comuni-
cação
• Narração de episódios/acontecimentos da vida quotidiana (página de diário, relato de via-
gens...) a partir de suportes vários: imagens, situações, tópicos e ou elementos linguísticos.
• Descrição, com o objectivo de a dar a conhecer, de personagens, objectos, lugares, a partir
de suportes vários: imagens, situações, tópicos e ou elementos linguísticos.
• Reprodução de informações recolhidas em fontes diversas.
• Criação de textos com características lúdico-poéticas a partir de suportes vários: um som,
uma letra, uma palavra-chave.
• Adequação de comportamentos comunicativos tendo em conta:
– Os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;
– Afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.
Perfis de saída: Escreve textos curtos e simples, relacionados com aspectos da vida quotidiana.
(7) SABER APRENDER
• Participar de forma consciente na construção de uma competência plurilingue e pluricultural:
– Adoptar uma atitude de abertura e tolerância face às línguas e culturas estrangeiras;

– Estabelecer relações de afinidade/contraste entre a língua materna e as línguas estrangei-


ras.
• Utilizar estratégias de apropriação da língua estrangeira enquanto instrumento de comunica-
ção:
– Relacionar sentidos e intenções em situações de comunicação em que foram produzidos:

– Reconhecer índices contextuais que permitam a dedução de sentidos;

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– Seleccionar, no reportório disponível, recursos que permitam produzir textos adequados


às situações comunicativas;
– Utilizar meios de compensação de insuficiências no uso da língua: gestos, definições, perí-
frases, paráfrases...;
– Gerir a tomada de palavra em situações de interacção verbal tendo em vista a eficácia da
comunicação;
– Avaliar a justeza dos processos utilizados.

• Utilizar estratégias de apropriação do sistema da língua estrangeira:


– Analisar e inferir princípios que regem a organização e a utilização da língua, de modo a
favorecer a integração dos conhecimentos novos num quadro estruturado que progres-
sivamente se vá enriquecendo;
– Estabelecer relações de afinidade/contraste entre os sistemas da língua materna e das
línguas estrangeiras.
• Adoptar estratégias e procedimentos adequados às necessidades de aprendizagem próprias:
– Identificar as finalidades das tarefas a executar;
– Planificar actividades;
– Seleccionar, de entre os auxiliares de aprendizagem, os mais adequados;
– Identificar dúvidas e dificuldades;
– Auto-regular os desempenhos exigidos em cada tarefa;
– Gerir adequadamente o tempo na realização das tarefas;
– Tomar decisões/iniciativas, com base em critérios pré-estabelecidos, no sentido de uma
participação adequada em actos comunicativos, projectos de trabalho, processos de
aprendizagem...;
– Organizar e utilizar materiais num processo de trabalho autónomo;
– Mobilizar, de entre os recursos disponíveis, aqueles que, num determinado contexto,
permitem a resolução de problemas de comunicação imprevistos, a adaptação a situa-
ções novas;
– Explorar as oportunidades de relação interactiva, na sala de aula, para praticar a interac-
ção verbal;
– Cooperar, de forma produtiva, na realização de tarefas em grupo;
– Contribuir para a criação, na sala de aula, de um clima de trabalho favorável: organizar o
espaço de forma funcional; organizar os materiais de trabalho; gerir, de forma equilibra-
da, os ritmos de trabalho; garantir a qualidade estética do ambiente nos planos visual e
sonoro; garantir a segurança e a higiene do espaço e dos equipamentos.

3.3.3. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 3º CICLO

(1) OUVIR/VER textos orais e audiovisuais de natureza diversificada adequados aos desenvolvi-
mentos intelectual, sócio-afectivo e linguístico do aluno:
• Identificação de uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução
(actividade escolar, utilização de um objecto, realização de um percurso, receita culinária).
(LE I e LE II)
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• Identificação de informações em função de um objectivo preciso a partir de textos informa-


tivos (aviso, anúncio publicitário, notícia, programa, informação meteorológica,... – em gra-
vação áudio ou vídeo). (LE I e LE II)
• Identificação de informações em função de um objectivo preciso, a partir de diálogos usuais
na vida quotidiana. (LE I e LE II)
• Identificação de informações em mensagens telefónicas. (LE I e LE II)
• Identificação de uma personagem, objecto, lugar, a partir da sua descrição (apresentação de
uma personagem, região/cidade/paisagem, objecto – em gravação áudio ou vídeo). (LE I e
LE II)
• Identificação, numa narrativa transmitida oralmente, de sequências de acontecimentos, de
personagens e lugares e suas características, de momentos. (LE I)
• Reconhecimento, numa narrativa transmitida oralmente, dos acontecimentos principais e de
personagens. (LE II)
• Identificação de traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a
língua. (LE I)
• Reconhecimento de traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que
usam a língua. (LE II)
• Estabelecimento de relações – afinidades/diferenças – entre a cultura de origem e a cultura
estrangeira. (LE I)
• Reconhecimento de afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.
(LE II)
Perfis de saída:
Língua Estrangeira I: Compreende as ideias gerais e de pormenor de um texto em língua corren-
te sobre aspectos relativos à escola, aos tempos livres, a temas actuais e assuntos do seu interesse
pessoal, quando o discurso é claro e pausado.
Língua Estrangeira II: Compreende as ideias gerais de um texto em língua corrente sobre aspec-
tos relativos à escola, aos tempos livres, a temas actuais e assuntos do seu interesse pessoal,
quando o discurso é claro e pausado.
(2) LER textos escritos de natureza diversificada adequados aos desenvolvimentos intelectual, sócio-
afectivo e linguístico do aluno
• Identificação de uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução
(actividade escolar, utilização de um objecto, realização de um percurso, receita culinária).
(LE I e LE II)
• Identificação de informações em função de um objectivo preciso, a partir de textos informa-
tivos (cartaz, aviso, anúncio publicitário, programa, guia, mapa, artigo de dicionário, enciclo-
pédia, lista telefónica, boletim meteorológico, embalagem, etiqueta, bilhete de transporte...).
(LE I e LE II)
• Identificação de uma personagem, objecto, lugar, a partir da sua descrição (ficha biográfica
de uma personagem, guia turístico, catálogo). (LE I e LE II)
• Identificação, num texto narrativo, de sequências de acontecimentos, de personagens e luga-
res e suas características, de momentos. (LE I)
• Identificação, num texto narrativo, dos acontecimentos e das personagens principais. (LE II)
• Identificação de mensagens em textos de relação social e interpessoal (carta, fax, correio
electrónico). (LE I e LE II)
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• Estabelecimento de relações som-sentido em textos poéticos. (LE I e LE II)


• Identificação de traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a
língua. (LE I)
• Reconhecimento de traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que
usam a língua. (LE II)
• Estabelecimento de relações – afinidades/diferenças – entre a cultura de origem e a cultura
estrangeira. (LE I)
• Reconhecimento de afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.
(LE II)
Perfis de saída:
Língua Estrangeira I: Compreende um texto em língua corrente sobre assuntos do quotidiano e
da actualidade. Entende acontecimentos relatados, assim como sentimentos e desejos expressos.
Língua Estrangeira II: Compreende um texto em língua corrente sobre assuntos do quotidiano.
Entende acontecimentos relatados, assim como sentimentos e desejos expressos.
(3) OUVIR/FALAR em situações de comunicação diversificadas
• Participação em conversas sobre assuntos do quotidiano. (LE II)
• Participação em conversas sobre assuntos do quotidiano e da actualidade. (LE I)
• Participação em conversas no contexto das actividades da aula. (LE I e LE II)
• Auto-apresentação e apresentação de pessoas a partir de tópicos (elementos de identificação,
situação familiar, características pessoais, gostos, hábitos) e ou de elementos linguísticos. (LE
I e LE II)
• Conversa telefónica (autêntica, simulada) a partir de tópicos e ou elementos linguísticos. (LE
I e LE II)
• Entrevista (autêntica, simulada) a partir de tópicos e ou elementos linguísticos. (LE I)
• Entrevista simulada a partir de tópicos e ou elementos linguísticos. (LE II)
• Adequação de comportamentos comunicativos tendo em conta:
– Os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;
(LE I e LE II)
– Afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE I e LE II)

Perfis de saída:
Língua Estrangeira I: Participa numa conversa simples sobre assuntos de interesse pessoal ou
geral da actualidade.
Língua Estrangeira II: Participa, com exercitação prévia, numa conversa simples sobre assuntos
de interesse pessoal ou geral da actualidade.
(4) LER/ESCREVER em situações de comunicação diversificada
• Resposta a inquéritos sobre a vida quotidiana. (LE I e LE II)
• Recepção/produção de mensagens em situações de relação interpessoal e social: carta, pos-
tal, bilhete (recado, instrução, aviso, saudação...), convite, utilizando canais diversificados
(correio postal, fax, correio electrónico). (LE I e LE II)
• Preenchimento de formulários (ficha de identificação, de inscrição, de leitura...). (LE I e LE
II)
• Adequação de comportamentos comunicativos tendo em conta:
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– Os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;


(LE I e LE II)
– Afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE I e LE II)

Perfis de saída:
Língua Estrangeira I: Compreende mensagens, cartas pessoais e formulários e elabora respostas
adequadas nestas situações de interacção.
Língua Estrangeira II: Compreende mensagens, cartas pessoais e formulários simples e elabora
respostas adequadas nestas situações de interacção.
(5) FALAR/PRODUZIR textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunica-
ção
• Relato de episódios/acontecimentos da vida quotidiana. (LE I)
• Relato de episódios/acontecimentos da vida quotidiana a partir de tópicos e ou elementos
linguísticos. (LE II)
• Descrição, com o objectivo de dar a conhecer, de objectos, lugares, personagens. (LE I)
• Descrição, com o objectivo de dar a conhecer, de objectos, lugares, personagens, com ou
sem apoio visual ou linguístico. (LE II)
• Reprodução/recriação de textos poéticos, lengalengas, adivinhas, provérbios, anedotas, can-
ções. (LE I e LE II)
• Adequação de comportamentos comunicativos tendo em conta:
– Os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;
(LE I e LE II)
– Afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE I e LE II)

Perfis de saída:
Língua Estrangeira I: Produz enunciados para narrar, descrever, expor informações e pontosde
vista.
Língua Estrangeira II: Produz, de forma simples e breve mas articulada, enunciados para narrar,
descrever, expor informações e pontos de vista.
(6) ESCREVER/PRODUZIR textos orais correspondendo a necessidades específicas de comuni-
cação
• Narração de episódios/acontecimentos da vida quotidiana (página de diário, textos biográfi-
cos, notícia de jornal...). (LE I)
• Narração de episódios/acontecimentos da vida quotidiana (página de diário, textos biográfi-
cos, notícia de jornal,...) a partir de suportes vários: imagens, situações, tópicos e ou elemen-
tos linguísticos. (LE II)
• Descrição, com o objectivo de a dar a conhecer, de personagens, objectos, lugares. (LE I)
• Descrição, com o objectivo de a dar a conhecer, de personagens, objectos, lugares, a partir
de suportes vários: imagens, situações, tópicos e ou elementos linguísticos. (LE II)
• Registo estruturado de informações recolhidas em fontes diversas. (LE I e LE II)
• Criação de textos com características poéticas a partir de suportes vários: um tópico, um
som, uma letra, uma palavra-chave. (LE I e LE II)
• Adequação de comportamentos comunicativos tendo em conta:

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– Os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;


(LE I e LE II)
– Afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE I e LE II)

Perfis de saída:
Língua Estrangeira I: Escreve textos estruturados sobre assuntos conhecidos e do seu interesse.
Língua Estrangeira II: Escreve textos simples e estruturados sobre assuntos conhecidos e do seu
interesse.
(7) SABER APRENDER
• Participar de forma consciente na construção de uma competência plurilingue e pluricultural:
– Adoptar uma atitude de abertura e tolerância face às línguas e culturas estrangeiras;

– Estabelecer relações de afinidade/contraste entre a língua materna e as línguas estrangei-


ras.
• Utilizar estratégias de apropriação da língua estrangeira enquanto instrumento de comunica-
ção:
– Relacionar sentidos e intenções em situações de comunicação em que foram produzidos:

– Reconhecer índices contextuais que permitam a dedução de sentidos;

– Seleccionar, no reportório disponível, recursos que permitam produzir textos adequados


às situações comunicativas;
– Utilizar meios de compensação de insuficiências no uso da língua: gestos, definições, perí-
frases, paráfrases...;
– Gerir a tomada de palavra em situações de interacção verbal tendo em vista a eficácia da
comunicação;
– Avaliar a justeza dos processos utilizados.

• Utilizar estratégias de apropriação do sistema da língua estrangeira:


– Analisar e inferir princípios que regem a organização e a utilização da língua, de modo a
favorecer a integração dos conhecimentos novos num quadro estruturado que progres-
sivamente se vá enriquecendo;
– Estabelecer relações de afinidade/contraste entre os sistemas da língua materna e das
línguas estrangeiras.
• Adoptar estratégias e procedimentos adequados às necessidades de aprendizagem próprias:
– Identificar as finalidades das tarefas a executar;
– Planificar actividades;
– Seleccionar, de entre os auxiliares de aprendizagem, os mais adequados;
– Identificar dúvidas e dificuldades;
– Auto-regular os desempenhos exigidos em cada tarefa;
– Gerir adequadamente o tempo na realização das tarefas;
– Tomar decisões/iniciativas, com base em critérios pré-estabelecidos, no sentido de uma
participação adequada em actos comunicativos, projectos de trabalho, processos de
aprendizagem...;
– Organizar e utilizar materiais num processo de trabalho autónomo;

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Projecto Curricular de Escola 38 / 243 2006/2009
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– Mobilizar, de entre os recursos disponíveis, aqueles que, num determinado contexto,


permitem a resolução de problemas de comunicação imprevistos, a adaptação a situa-
ções novas;
– Explorar as oportunidades de relação interactiva, na sala de aula, para praticar a interac-
ção verbal;
– Cooperar, de forma produtiva, na realização de tarefas em grupo;
– Contribuir para a criação, na sala de aula, de um clima de trabalho favorável: organizar o
espaço de forma funcional; organizar os materiais de trabalho; gerir, de forma equilibra-
da, os ritmos de trabalho; garantir a qualidade estética do ambiente nos planos visual e
sonoro; garantir a segurança e a higiene do espaço e dos equipamentos.

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3.4. MATEMÁTICA

Finalidades da Matemática no ensino básico:


(1) Contactar, a um nível apropriado, com as ideias e os métodos fundamentais da matemática e
apreciar o seu valor e a sua natureza;
(2) Desenvolver a capacidade de usar a matemática para analisar e resolver situações problemáticas,
para raciocinar e comunicar, assim como a auto-confiança necessária para fazê-lo.

Ser matematicamente competente envolve hoje, de forma integrada, um conjunto de atitudes, de


capacidades e de conhecimentos relativos à matemática. Esta competência matemática que todos
devem desenvolver, no seu percurso ao longo da educação básica, inclui:
(1) A predisposição para raciocinar matematicamente, isto é, para explorar situações problemáticas,
procurar regularidades, fazer e testar conjecturas, formular generalizações, pensar de maneira
lógica;
(2) O gosto e a confiança pessoal em realizar actividades intelectuais que envolvem raciocínio mate-
mático e a concepção de que a validade de uma afirmação está relacionada com a consistência da
argumentação lógica, e não com alguma autoridade exterior;
(3) A aptidão para discutir com outros e comunicar descobertas e ideias matemáticas através do uso
de uma linguagem, escrita e oral, não ambígua e adequada à situação;
(4) A compreensão das noções de conjectura, teorema e demonstração, assim como das consequên-
cias do uso de diferentes definições;
(5) A predisposição para procurar entender a estrutura de um problema e a aptidão para desenvolver
processos de resolução, assim como para analisar os erros cometidos e ensaiar estratégias alter-
nativas;
(6) A aptidão para decidir sobre a razoabilidade de um resultado e de usar, consoante os casos, o
cálculo mental, os algoritmos de papel e lápis ou os instrumentos tecnológicos;
(7) A tendência para procurar ver e apreciar a estrutura abstracta que está presente numa situação,
seja ela relativa a problemas do dia-a-dia, à natureza ou à arte, envolva ela elementos numéricos,
geométricos ou ambos;
(8) A tendência para usar a matemática, em combinação com outros saberes, na compreensão de
situações da realidade, bem como o sentido crítico relativamente à utilização de procedimentos e
resultados matemáticos.

Competências específicas para os três ciclos


(1) NÚMEROS E CÁLCULO
• A compreensão global dos números e das operações e a sua utilização de maneira flexível
para fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos
números e das operações;
• O reconhecimento e a utilização de diferentes formas de representação dos elementos dos
conjuntos numéricos, assim como das propriedades das operações nesses conjuntos;
• A aptidão para efectuar cálculos mentalmente, com os algoritmos de papel e lápis ou usando
a calculadora, bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à situação;

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• A sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como a aptidão para estimar
valores aproximados de resultados de operações e decidir da razoabilidade de resultados
obtidos por qualquer processo de cálculo ou por estimação;
• A predisposição para procurar e explorar padrões numéricos em situações matemáticas e não
matemáticas e o gosto por investigar relações numéricas, nomeadamente em problemas
envolvendo divisores e múltiplos de números ou implicando processos organizados de con-
tagem;
• A aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações que são
necessárias à sua resolução, assim como para explicar os métodos e o raciocínio que foram
usados.
(2) GEOMETRIA
• Aptidão para realizar construções geométricas e para reconhecer e analisar propriedades de
figuras geométricas, nomeadamente re c o r rendo a materiais manipuláveis e a software geo-
métrico;
• A aptidão para utilizar a visualização e o raciocínio espacial na análise de situações e na reso-
lução de problemas em geometria e em outras áreas da matemática;
• A compreensão dos conceitos de comprimento e perímetro, área, volume e amplitude, assim
como e a aptidão para utilizar conhecimentos sobre estes conceitos na resolução e formula-
ção de problemas;
• A aptidão para efectuar medições e estimativas em situações diversas, bem como a com-
preensão do sistema internacional de unidades;
• A predisposição para procurar e explorar padrões geométricos e o gosto por investigar pro-
priedades e relações geométricas;
• A aptidão para formular argumentos válidos recorrendo à visualização e ao raciocínio espa-
cial, explicitando-os em linguagem corrente;
• A sensibilidade para apreciar a geometria no mundo real e o reconhecimento e a utilização
de ideias geométricas em diversas situações, nomeadamente na comunicação.
(3) ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES
• A predisposição para recolher e organizar dados relativos a uma situação ou a um fenómeno
e para os representar de modos adequados, nomeadamente através de tabelas e gráficos e
utilizando as novas tecnologias;
• A aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que dizem respeito e
para comunicar os resultados das interpretações feitas;
• A tendência para dar resposta a problemas com base na análise de dados recolhidos e de
experiências planeadas para o efeito;
• A aptidão para realizar investigações que recorram a dados de natureza quantitativa, envol-
vendo a recolha e análise de dados e a elaboração de conclusões;
• A aptidão para usar processos organizados de contagem na abordagem de problemas com-
binatórios
• simples;
• A sensibilidade para distinguir fenómenos aleatórios e fenómenos deterministas e para inter-
pretar situações concretas de acordo com essa distinção;
• O sentido crítico face ao modo como a informação é apresentada.

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Projecto Curricular de Escola 41 / 243 2006/2009
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(4) ÁLGEBRA E FUNÇÕES


• A predisposição para procurar padrões e regularidades e para formular generalizações em
situações diversas, nomeadamente em contextos numéricos e geométricos;
• A aptidão para analisar as relações numéricas de uma situação, explicitá-las em linguagem
corrente e representá-las através de diferentes processos, incluindo o uso de símbolos;
• A aptidão para construir e interpretar tabelas de valores, gráficos, regras verbais e outros
processos que traduzam relações entre variáveis, assim como para passar de umas formas de
representação para outras, recorrendo ou não a instrumentos tecnológicos;
• A aptidão para concretizar, em casos particulares, relações entre variáveis e fórmulas e para
procurar soluções de equações simples;
• A sensibilidade para entender e usar as noções de correspondência e de transformação em
situações concretas diversas.

Experiências de aprendizagem
(1) Resolução de problemas: a resolução de problemas constitui, em matemática, um contexto
universal de aprendizagem e deve, por isso, estar sempre presente, associada ao raciocínio e à
comunicação e integrada naturalmente nas diversas actividades. Os problemas são situações não
rotineiras que constituem desafios para os alunos e em que, frequentemente, podem ser utiliza-
das várias estratégias e métodos de resolução – e não exercícios, geralmente de resolução mecâ-
nica e repetitiva, em que apenas se aplica um algoritmo que conduz directamente à solução. A
formulação de problemas deve igualmente integrar a experiência matemática dos alunos.
(2) Actividades de investigação: numa actividade de investigação, os alunos exploram uma situa-
ção aberta, procuram regularidades, fazem e testam conjecturas, argumentam e comunicam
oralmente ou por escrito as suas conclusões. Qualquer tema da matemática pode proporcionar
ocasiões para a realização de actividades de natureza investigativa. Este tipo de actividades tam-
bém é favorável à ligação da matemática com outras áreas do currículo.
(3) Realização de projectos: um projecto é uma actividade prolongada que normalmente inclui
trabalho dentro e fora da aula e é realizada em grupo. Pressupõe a existência de um objectivo
claro, aceite e compreendido pelos alunos, e a apresentação de resultados. Qualquer tema da
matemática pode proporcionar ocasiões para a realização de projectos. Pela sua própria nature-
za, os projectos constituem contextos naturais para o desenvolvimento de trabalho interdiscipli-
nar.
(4) Jogos: o jogo é um tipo de actividade que alia raciocínio, estratégia e reflexão com desafio e
competição de uma forma lúdica muito rica. Os jogos de equipa podem ainda favorecer o traba-
lho cooperativo. A prática de jogos, em particular dos jogos de estratégia, de observação e de
memorização, contribui de forma articulada para o desenvolvimento de capacidades matemáti-
cas e para o desenvolvimento pessoal e social. Há jogos em todas as culturas e a matemática
desenvolveu muito conhecimento a partir deles. Além disso, um jogo pode ser um ponto de par-
tida para uma actividade de investigação ou de um projecto.
(5) Reconhecimento da matemática na tecnologia e nas técnicas: a matemática tem contribuído
desde sempre para o desenvolvimento de técnicas e de tecnologias, mesmo quando não são
necessários conhecimentos matemáticos para as utilizar.
É importante que os alunos realizem actividades que ajudem a revelar a matemática subjacente
às tecnologias criadas pelo Homem – por exemplo, instrumentos de navegação ou de redução e
ampliação –, assim como a matemática presente em diversas profissões.

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(6) Realização de trabalhos sobre a matemática: a matemática e a sua história, os matemáticos e as


suas histórias, integrados ou não na história da ciência e no desenvolvimento científico, são uma
fonte de conhecimentos favoráveis à aprendizagem. Um trabalho sobre a matemática inclui a
pesquisa e a organização de informação, a escrita e a apresentação. Na pesquisa para um traba-
lho desta natureza é relevante o recurso a fontes documentais e museológicas de tipos diversos.
Na apresentação há vários tipos de suportes que podem ser utilizados, nomeadamente escritos,
dramatizações, vídeos e informáticos.
(7) Comunicação matemática: a comunicação inclui a leitura, a interpretação e a escrita de peque-
nos textos de matemática, sobre a matemática ou em que haja informação matemática. Na co-
municação oral, são importantes as experiências de argumentação e de discussão em grande e
pequeno grupo, assim como a compreensão de pequenas exposições do professor. O rigor da
linguagem, assim como o formalismo, devem corresponder a uma necessidade sentida e não a
uma imposição arbitrária.
(8) Prática compreensiva de procedimentos: a prática de procedimentos não deve constituir uma
actividade preparatória, repetitiva, isolada e sem significado; porém, uma prática compreensiva
pode promover a aquisição de destrezas utilizáveis com segurança e autonomia. O cálculo men-
tal, o domínio de um algoritmo, a utilização de uma fórmula, a resolução de uma equação, uma
construção geométrica, a manipulação de um instrumento, entre muitos outros procedimentos,
são destrezas úteis que se adquirem com prática desde que não seja descurada a sua compreen-
são e a sua integração em experiências matemáticas significativas.
(9) Exploração de conexões: uma componente essencial da formação matemática é a compreensão
de relações entre ideias matemáticas, tanto entre diferentes temas de matemática como no inte-
rior de cada tema, e ainda de relações entre ideias matemáticas e outras áreas de aprendizagem (a
música, as artes visuais, a natureza, a tecnologia, etc.). Actividades que permitam evidenciar e
explorar estas conexões devem ser proporcionadas a todos os alunos. Um aspecto importante
será o tratamento e exploração matemáticos de dados empíricos recolhidos no âmbito de outras
disciplinas, nomeadamente as da área das Ciências Físicas e Naturais, a Geografia e a Educação
Física.
(10) Utilização das tecnologias na aprendizagem da Matemática: todos os alunos devem
aprender a utilizar não só a calculadora elementar mas também, à medida que progridem na
educação básica, os modelos científicos e gráficos. Quanto ao computador, os alunos devem
ter oportunidade de trabalhar com a folha de cálculo e com diversos programas educativos,
nomeadamente de gráficos de funções e de geometria dinâmica, assim como de utilizar as
capacidades educativas da rede Internet. Entre os contextos possíveis incluem-se a resolução
de problemas, as actividades de investigação e os projectos.
(11) Utilização de materiais manipuláveis: materiais manipuláveis de diversos tipos são, ao longo
de toda a escolaridade, um recurso privilegiado como ponto de partida ou suporte de muitas
tarefas escolares, em particular das que visam promover actividades de investigação e a comu-
nicação matemática entre os alunos. Naturalmente, o essencial é a natureza da actividade inte-
lectual dos alunos, constituindo a utilização de materiais um meio e não um fim.

3.4.1. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 1º CICLO

(1) NÚMEROS E CÁLCULO


• A compreensão do sistema de numeração de posição e do modo como este se relaciona com
os algoritmos das quatro operações;

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• O reconhecimento dos números inteiros e decimais e de formas diferentes de os representar


e relacionar, bem como a aptidão para usar as propriedades das operações em situações con-
cretas, em especial quando aquelas facilitam a realização de cálculos.
(2) GEOMETRIA
• O reconhecimento de formas geométricas simples, bem como a aptidão para descrever figu-
ras geométricas e para completar e inventar padrões;
• A aptidão para realizar construções geométricas simples, assim como para identificar pro-
priedades de figuras geométricas;
• A compreensão do processo de medição e a aptidão para fazer medições e estimativas em
situações diversas do quotidiano utilizando instrumentos apropriados.

3.4.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 2º CICLO

(1) NÚMEROS E CÁLCULO


• O reconhecimento dos conjuntos dos números inteiros e racionais positivos, das diferentes
formas de representação dos elementos desses conjuntos e das relações entre eles, bem
como a compreensão das propriedades das operações em cada um deles e a aptidão para
usá-las em situações concretas;
• A aptidão para trabalhar com valores aproximados de números racionais de maneira adequa-
da ao contexto do problema ou da situação em estudo;
• O reconhecimento de situações de proporcionalidade directa e a aptidão para usar o raciocí-
nio proporcional em problemas diversos;
• A aptidão para trabalhar com percentagens e para compreender e utilizar as suas diferentes
representações.
(2) GEOMETRIA
• A predisposição para identificar propriedades de figuras geométricas, nomeadamente em
triângulos, em quadriláteros e em sólidos geométricos, bem como para justificar e comunicar
os raciocínios efectuados;
• A aptidão para realizar construções geométricas, nomeadamente ângulos e triângulos, e para
descrever figuras geométricas;
• A aptidão para resolver e formular problemas que envolvam relações entre os conceitos de
perímetro e de área, em diversos contextos;
• A aptidão para calcular áreas de rectângulos, triângulos e círculos, assim como volumes de
paralelepípedos, recorrendo ou não a fórmulas, em contexto de resolução de problemas.

(3) ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES


• A compreensão das noções de frequência absoluta e relativa, assim como a aptidão para cal-
cular estas frequências em situações simples;
• A compreensão das noções de moda e de média aritmética, bem como a aptidão para deter-
miná-las e para interpretar o que significam em situações concretas;
• A sensibilidade para criticar argumentos baseados em dados de natureza quantitativa.

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3.4.3. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 3º CICLO

(1) NÚMEROS E CÁLCULO


• O reconhecimento dos conjuntos dos números inteiros, racionais e reais, das diferentes for-
mas de representação dos elementos desses conjuntos e das relações entre eles, bem como a
compreensão das propriedades das operações em cada um deles e a aptidão para usá-las em
situações concretas;
• A aptidão para trabalhar com valores aproximados de números racionais ou irracionais de
maneira adequada ao contexto do problema ou da situação em estudo;
• O reconhecimento de situações de proporcionalidade directa e inversa e a aptidão para
resolver problemas no contexto de tais situações;
• A aptidão para operar com potências e para compreender a escrita de números em notação
científica e, em particular, para usar esta notação no trabalho com calculadoras científicas.
(2) GEOMETRIA
• A aptidão para visualizar e descrever propriedades e relações geométricas, através da análise
e comparação de figuras, para fazer conjecturas e justificar os seus raciocínios;
• A aptidão para realizar construções geométricas, nomeadamente quadriláteros, outros polí-
gonos e lugares geométricos;
• A compreensão do conceito de forma de uma figura geométrica e o reconhecimento das
relações entre elementos de figuras semelhantes;
• A aptidão para resolver problemas geométricos através de construções, nomeadamente
envolvendo lugares geométricos, igualdade e semelhança de triângulos, assim como para jus-
tificar os processos utilizados;
• O reconhecimento do significado de fórmulas e a sua utilização no cálculo de áreas e volu-
mes de sólidos e de objectos do mundo real, em situações diversificadas;
• A predisposição para identificar transformações geométricas e a sensibilidade para relacionar
a geometria com a arte e com a técnica;
• A tendência para procurar invariantes em figuras geométricas e para utilizar modelos geomé-
tricos na resolução de problemas reais.
(3) ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES
• A compreensão das noções de moda, média aritmética e mediana, bem como a aptidão para
determiná-las e para interpretar o que significam em situações concretas;
• A sensibilidade para decidir quais das medidas de tendência central são mais adequadas para
caracterizar uma dada situação;
• A aptidão para comparar distribuições com base nas medidas de tendência central e numa
análise da dispersão dos dados;
• O sentido crítico face à apresentação tendenciosa de informação sob a forma de gráficos
enganadores e a afirmações baseadas em amostras não representativas;
• A aptidão para entender e usar de modo adequado a linguagem das probabilidades em casos
simples;
• A compreensão da noção de probabilidade e a aptidão para calcular a probabilidade de um
acontecimento em casos simples.

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(4) ÁLGEBRA E FUNÇÕES


• O reconhecimento do significado de fórmulas no contexto de situações concretas e a apti-
dão para usá-las na resolução de problemas;
• A aptidão para usar equações e inequações como meio de representar situações problemáti-
cas e para resolver equações, inequações e sistemas, assim como para realizar procedimentos
algébricos simples;
• A compreensão do conceito de função e das facetas que pode apresentar, como correspon-
dência entre conjuntos e como relação entre variáveis;
• A aptidão para representar relações funcionais de vários modos e passar de uns tipos de
representação para outros, usando regras verbais, tabelas, gráficos e expressões algébricas e
recorrendo, nomeadamente, à tecnologia gráfica;
• A sensibilidade para entender o uso de funções como modelos matemáticos de situações do
mundo real, em particular nos casos em que traduzem relações de proporcionalidade directa
e inversa.

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3.5. ESTUDO DO MEIO

O conhecimento do Meio deverá partir da observação e análise dos fenómenos, dos factos e das
situações que permitam uma melhor compreensão dos mesmos e que conduzam à intervenção crí-
tica no Meio. Intervir criticamente significa ser capaz de analisar e conhecer as condições e as situa-
ções em que somos afectados pelo que acontece no Meio e significa também intervir no sentido de o
modificar, o que implica processos de participação, defesa, respeito, etc.
Assim, e no 1.º ciclo, o professor deve proporcionar aos alunos oportunidades de se envolverem em
aprendizagens significativas – isto é, que partam do experiencialmente vivido e do conhecimento
pessoalmente estruturado – que lhes permitam desenvolver capacidades instrumentais cada vez mais
poderosas para compreender, explicar e actuar sobre o Meio de modo consciente e criativo.
Neste sentido, o currículo de EM deve ser gerido de forma aberta e flexível.

Operacionalização das competências gerais


(1) Mobilização e utilização dos saberes específicos das áreas que o integram (conceitos e vocabulá-
rio específicos; instrumentos materiais e tecnológicos; construção de mapas ...) – (cger 1, 2, 3, 5,
7, 9 e 10);
(2) Mobilização e utilização dos saberes das outras áreas disciplinares, nomeadamente da Língua
Portuguesa (registo de uma observação; resumo de um texto recolhido; escrita e ou reescrita de
um texto temático individual ou colectivamente; discussão dos caminhos a seguir; organização
da informação e decisão sobre a melhor forma de a apresentar...) e da Matemática (organização
de dados por categorias em quadros, tabelas e ou gráficos de barras; leitura e elaboração de plan-
tas e mapas...) – (cger 2, 3, 7, 8 e 9);
(3) Mobilização e utilização dos saberes das áreas curriculares não disciplinares:
• Estudo Acompanhado (pesquisa e selecção da informação; utilização e consulta em dicionários,
enciclopédias, manuais e Internet; elaboração de regras para organização individual e colecti-
va; recurso a várias formas de apresentação do trabalho individual e utilização adequada de
instrumentos e materiais; registo de aspectos do percurso escolar individual – presença, pon-
tualidade, dúvidas, saberes adquiridos; elaboração de pequenos resumos, sínteses, legendas e
índices simples ...) – (cger 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8 e 9);
• Área de Projecto (negociação e tomada de decisão acerca dos aspectos relacionados com a vida
da turma; organização da turma e dos grupos; selecção de temas; levantamento de questões;
definição de estratégias e actividades a desenvolver; inventariação dos recursos, fontes e
meios a envolver; elaboração de regras; confronto de ideias, partilha, aferição e avaliação do
desenvolvimento do trabalho; atribuição e assunção de responsabilidades em tarefas indivi-
duais e de grupo; concepção de instrumentos adequados para a avaliação individual e do
grupo ao longo do processo, mas também do produto final...) – (cger 5, 6, 7, 8, 9 e 10);
• Formação Cívica (uso do sentido crítico para análise e emissão de juízos acerca do trabalho e
comportamento próprios e dos outros; argumentação adequada na defesa dos pontos de vis-
ta próprios; educação e respeito pelos pontos de vista e trabalho dos outros; pedido de escla-
recimentos e ou apresentação de sugestões e críticas acerca dos diferentes trabalhos no sen-
tido de os melhorar; treino do autocontrole para aceitar os resultados, quer em actividades
da sala de aula, quer do recreio, quando realizadas em grupo e equipa...) – (cger 1, 7, 8, 9 e 10).

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Experiências de aprendizagem
(1) Resolução de problemas: é importante que os alunos na sua aprendizagem se confrontem com
problemas abertos, do seu interesse, face aos quais saibam desenvolver um percurso investigati-
vo. Os alunos têm de apelar aos seus conhecimentos prévios, usar competências práticas e pro-
cessos científicos que integrem uma estratégia coerente. Ao contrário de um exercício – em que
o aluno é sujeito passivo da aprendizagem, os saberes implicados se referem exclusivamente à
utilização e ou reprodução de algo que se memorizou, os dados são os estritamente necessários e
encontram-se explícitos no enunciado, admite uma única forma de resolução e uma solução,
também, única –, um problema implica activamente o aluno por constituir um desafio sem res-
posta imediata e sem estratégias preestabelecidas. Assim, ele tem de definir as etapas de resolu-
ção, que passam pela compreensão do problema, pela concepção de um plano de acção, pela
execução, que pode implicar a recolha, tratamento e análise de dados, e pela reflexão sobre os
resultados obtidos, que podem levar ou não à solução do problema. Se a solução encontrada sa-
tisfaz as exigências do problema, o professor pode ainda questionar os alunos acerca das possibi-
lidades de outras soluções plausíveis ou, ainda, lançar novas questões que poderão levar a novos
problemas e investigações.
(2) Projectos: “Num projecto tem-se como objectivo criar qualquer coisa que tem uma função pre-
cisa. Neste sentido, o projecto dá-nos mais liberdade que a resolução de um problema, porque
desde que o objectivo seja atingido somos livres para adoptar caminhos diferentes, estilos dife-
rentes.” (De Bono, citado por Castro et. al., 1992.) Num projecto, o problema assume-se como a
diferença entre uma situação que existe e uma outra situação desejada. É uma metodologia in-
vestigativa centrada na resolução de problemas que deverão ser pertinentes para quem procura
resolvê-los, deverão constituir ocasião para novas aprendizagens e a sua resolução deverá impli-
car modificações na realidade física ou social. O seu desenvolvimento, que assenta numa abor-
dagem de investigação-acção cujo processo é tão importante como os produtos, deverá ter em
conta o tempo, as pessoas e os recursos disponíveis. A realização de um projecto implica uma
planificação prévia que deverá resultar na elaboração de um plano orientador do trabalho de
grupo e ou individual. Desse plano deverão constar:
• Objectivos do trabalho;
• Sequência das tarefas e sua distribuição pelos elementos do grupo;
• Locais de trabalho;
• Tempo previsto para a sua realização;
• Produto previsto (álbum, exposição documental, apresentação oral, etc.);
• Data da apresentação;
• Critérios da avaliação;
• Divulgação.
(3) Actividades investigativas: como princípio orientador, o programa do Estudo do Meio refere-
se à importância do conhecimento do meio pela assunção de uma atitude de permanente pesqui-
sa e experimentação. Ou seja, aponta para o desenvolvimento, pelo aluno, de uma atitude cientí-
fica que deve ter em conta os seguintes aspectos:
• A função da descoberta, da explicação e das preconcepções;
• O papel da evidência no desenvolvimento e testagem de ideias;
• A necessidade de ser crítico em relação às suas ideias e forma de trabalhar;
• A compreensão de que pode aprender gradualmente através da sua própria actividade.

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Para o desenvolvimento desta atitude científica torna-se fundamental o envolvimento dos alunos
na planificação e execução de experiências e pesquisas, partindo do seu quotidiano, de fenóme-
nos que lhes são comuns, de questões que os preocupem, de experiências vividas em trabalho de
campo, de conceitos que lhes são prévios e da sua representação, na perspectiva de que esses
conceitos sejam alargados, reformulados e ou introduzidos outros.
Assim, deve ser oferecida aos alunos a possibilidade de realizarem actividades investigativas que
lhes permitam apropriarem-se dos processos científicos para construírem conceitos e ligações
entre eles de forma a compreenderem os fenómenos e os acontecimentos observados e, deste
modo, contribuírem para um melhor conhecimento, compreensão e domínio do mundo que os
rodeia.

Alguns aspectos comuns aos tipos de experiências de aprendizagem apresentados:


(1) A planificação e desenvolvimento de pesquisas diversas que pressuponham o recurso a diferentes
fontes de informação e o uso de diferentes linguagens, incluindo orais, escritas, iconográficas,
gráficas, etnográficas, monumentais, bibliográficas e outras.
(2) A utilização das potencialidades das Tecnologias de Informação e Comunicação no desenvolvi-
mento destas experiências de aprendizagem, da iniciativa dos alunos e ou dos professores (pes-
quisas na Internet, utilização de software específico, enciclopédias em CD-ROM, dicionários,
jogos ...).
(3) “(...) o trabalho de campo deve constituir uma prática regular, um ponto de partida para o ques-
tionar ou o requestionar de um acontecimento, ou um passo da pesquisa integrada num plano de
trabalho. (...) O trabalho no terreno é particularmente importante no início dos projectos, para
colheita de informação que será tratada na aula, e pode surgir em qualquer momento do seu per-
curso quando se mostre necessário uma saída de estudo para completar ou esclarecer qualquer
ponto” (Cavaco, 1995:11).
(4) A utilização de vocabulário específico bem como o uso de termos técnicos e científicos só devem
ser introduzidos quando corresponderem a uma necessidade da criança e quando servirem para
comunicar as ideias a eles associadas. Mesmo outras palavras, não científicas, podem constituir
uma barreira para a comunicação e compreensão de determinados conceitos.
Quando uma palavra nova é introduzida, é necessário discutir com a criança o seu significado e
inseri-la em frases traduzindo situações várias em que a nova palavra adquira significado.

Competências específicas
(1) A localização no espaço e no tempo
• Reconhecimento e identificação de elementos espácio-temporais que se referem a aconteci-
mentos, factos, marcas da história pessoal e familiar, da história local e nacional.
• Reconhecimento e utilização dos elementos que permitem situar-se no lugar onde se vive,
nomeadamente através da leitura de mapas, utilizando a legenda, para comparar a localiza-
ção, configuração, dimensão e limites de diferentes espaços na superfície terrestre (Portugal,
Europa, Mundo).
• Reconhecimento e utilização no quotidiano de unidades de referência temporal.
• Utilização de plantas e elaboração de maquetas (escola, casa, bairro, localidade), com identi-
ficação dos espaços e das respectivas funções.

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• Localização relativa dos elementos naturais e humanos da paisagem, utilizando a posição do


observador como elemento de referência, bem como os rumos da rosa-dos-ventos (N.; S.;
E.; O.).
• Utilização de alguns processos de orientação como forma de se localizar e deslocar na Terra.
(2) O conhecimento do ambiente natural e social
• Utilização de vestígios de outras épocas como fontes de informação para reconstituir o pas-
sado, compreendê-lo e organizar o presente.
• Reconhecimento de aglomerados populacionais (aldeias, vilas e cidades) e identificação das
cidades do seu distrito em diferentes documentos cartográficos (fotografias, plantas, mapas e
fotografias aéreas).
• Reconhecimento de representações diversas da Terra, utilizando imagens de satélite, fotogra-
fias aéreas, globos e mapas.
• Compreensão das razões da existência de dia e noite e da sua relação com o movimento de
rotação da Terra.
• Caracterização das estações do ano, utilizando diversos indicadores resultantes da observa-
ção directa e indirecta.
• Reconhecimento da existência de diferentes astros e de que a Terra faz parte do Sistema
Solar.
• Análise de evidências na explicação científica da forma da Terra e das fases da Lua.
• Observação directa dos aspectos naturais e humanos do meio e realização de actividades prá-
ticas e trabalho de campo no meio envolvente à escola.
• Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre lugares tendo em conta as diversas for-
mas de ocupação e uso da superfície terrestre.
• Reconhecimento da existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos, entre rochas e
entre solos e da necessidade da sua classificação.
• Explicação de alguns fenómenos com base nas propriedades dos materiais.
• Reconhecimento da importância da ciência e da tecnologia na observação de fenómenos.
(3) O dinamismo das inter-relações entre o natural e o social
• Resolução de situações que envolvam deslocações, localizações e distâncias em espaços
familiares e, por associação e comparação, situar-se relativamente a espaços mais longínquos.
• Compreensão do modo como os movimentos de pessoas, bens, serviços e ideias entre dife-
rentes territórios têm implicações importantes para as áreas de partida e de chegada.
• Reconhecimento da utilização dos recursos nas diversas actividades humanas e como os
desequilíbrios podem levar ao seu esgotamento, à extinção das espécies e à destruição do
ambiente.
• Participação na discussão sobre a importância de procurar soluções individuais e colectivas
visando a qualidade de vida.
• Compreensão dos modos de actuação humana face às características físicas do território.
• Reconhecimento das actividades humanas – primárias, secundárias e terciárias – como fontes
de recursos para a satisfação das necessidades básicas do ser humano e para a melhoria da
sua qualidade de vida, recorrendo à observação directa e indirecta de vários tipos de activi-
dades económicas.

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• Conhecimento da existência de objectos tecnológicos, relacionando-os com a sua utilização


em casa e em actividades económicas.
• Reconhecimento da importância da evolução tecnológica e implicações da sua utilização na
evolução da sociedade.
• Realização de actividades experimentais simples para identificação de algumas propriedades
dos materiais, relacionando-os com as suas aplicações.
• Realização de registos e de medições simples utilizando instrumentos e unidades adequados.
• Compreensão da intervenção humana actual em comparação com épocas históricas diferen-
tes.
• Observação da multiplicidade de formas, características e transformações que ocorrem nos
seres vivos e nos materiais.
• Identificação de relações entre as características físicas e químicas do meio e as características
e comportamentos dos seres vivos.
• Identificação dos processos vitais comuns a seres vivos dependentes do funcionamento de
sistemas orgânicos.
• Conhecimento das modificações que se vão operando com o crescimento e envelhecimento,
relacionando-as com os principais estádios do ciclo de vida humana.
• Reconhecimento de que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem de hábitos indivi-
duais de alimentação equilibrada, de higiene, de actividade física e de regras de segurança e
de prevenção.

Competências no final do 1.º ciclo


No final do 1.º ciclo, o aluno:
(1) Reconhece e valoriza as características do seu grupo de pertença (normas de convivência, rela-
ções entre membros, costumes, valores, língua, credo, religião ...) e respeita e valoriza outros po-
vos e outras culturas, repudiando qualquer tipo de discriminação;
(2) Participa em actividades de grupo, adoptando um comportamento construtivo, responsável e
solidário, valoriza os contributos de cada um em função de objectivos comuns e respeita os
princípios básicos do funcionamento democrático;
(3) Exprime, fundamenta e discute ideias pessoais sobre fenómenos e problemas do meio físico e
social com vista a uma aprendizagem cooperativa e solidária;
(4) Utiliza formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica e aplica técnicas elementares de
pesquisa, organização e tratamento de dados;
(5) Participa em actividades lúdicas de investigação e descoberta e utiliza processos científicos na
realização de actividades experimentais;
(6) Identifica os principais elementos do meio físico e natural, analisa e compreende as suas caracte-
rísticas mais relevantes e o modo como se organizam e interagem, tendo em vista a evolução das
ideias pessoais na compreensão do meio envolvente;
(7) Reconhece as mudanças e transformações no homem e na sociedade e através desse conheci-
mento interpreta e compreende diferentes momentos históricos;
(8) Analisa criticamente algumas manifestações de intervenção humana no Meio e adopta um com-
portamento de defesa e conservação do património cultural próximo e de recuperação do equi-
líbrio ecológico;

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(9) Preserva a saúde e segurança do seu corpo de acordo com o conhecimento que tem das suas
potencialidades e limitações e respeita e aceita as diferenças individuais (idade, sexo, raça, cor,
personalidade...);
(10)Concebe e constrói instrumentos simples, utilizando o conhecimento das propriedades elemen-
tares de alguns materiais, substâncias e objectos;
(11) Identifica alguns objectos e recursos tecnológicos, reconhece a sua importância na satisfação de
determinadas necessidades humanas e adopta uma postura favorável ao seu desenvolvimento.

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3.6. HISTÓRIA

Experiências de aprendizagem
Ao longo da educação básica todos os alunos devem ter oportunidade de experimentar actividades
que impliquem:
(1) A pesquisa histórica, individual e em grupo, com tratamento de informação (verbal e iconográfi-
ca) e respectiva apresentação oral e escrita, segundo metodologias específicas adaptadas aos dife-
rentes níveis etários e de desenvolvimento dos alunos. O recurso orientado a bibliotecas e
museus (eventualmente a arquivos) torna-se fundamental neste tipo de actividades;
(2) A utilização da tecnologia informática (Internet, CD-ROM) na aprendizagem da História, traba-
lhando com programas específicos que veiculem informação histórico-geográfica;
(3) O contacto/estudo directo com o património histórico-cultural nacional e regional/local, sobre-
tudo artístico, arquitectónico e arqueológico, através de visitas de estudo/trabalho de campo
com carácter de recolha, exploração e avaliação de dados;
(4) O intercâmbio com instituições políticas, sociais, cívicas, culturais e económicas, numa perspecti-
va interventiva no meio em que a escola se insere, que permita a aplicação dos saberes históricos
em situações próximas do real (ex: colaboração em festejos e comemorações oficiais; interven-
ção em programas culturais e turísticos da comunidade, etc.);
(5) A articulação horizontal (parceria com outras disciplinas ou áreas) que permita a mobilização dos
saberes históricos em outros contextos disciplinares, sempre que isso se torne possível no
desenvolvimento dos diferentes conteúdos programáticos;
(6) O intercâmbio com alunos/jovens de outras comunidades, culturas, religiões, etnias ou países,
nomeadamente dos países europeus, que possibilite o conhecimento recíproco da respectiva his-
tória e património histórico-cultural, pondo em evidência as influências mutuamente positivas;
(7) A divulgação e a partilha do conhecimento histórico através do envolvimento directo na organi-
zação e participação em pequenas dramatizações, exposições, debates, colóquios, mesas-
redondas, painéis, de acordo com metodologias próprias de dinamização, ao nível da turma, da
escola ou da comunidade.

No conjunto dos três ciclos, tanto quanto possível, dever-se-á utilizar meios informáticos:
• No tratamento de informação recorrendo a programas adequados, nomeadamente no trata-
mento gráfico da informação (mapas e gráficos), no processamento de informação e comu-
nicação de ideias e consulta, interpretação, organização e avaliação da informação.
• Como suporte da comunicação recorrendo a programas de processamento de texto e con-
sulta de sítios da Internet que veiculem informação histórico-geográfica.

3.6.1. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 1º CICLO

Perfil do aluno competente em História no 1.º ciclo:


(1) Identifica, compara e relaciona as principais características do Meio Físico e do Meio Social;
(2) Integra as noções de espaço e de tempo em torno de situações concretas do passado próximo;
(3) Identifica alguns elementos relativos à História e Geografia de Portugal;

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(4) Aplica, na abordagem da realidade física e social, técnicas elementares de pesquisa, utilizando
técnicas simples de comunicação;
(5) Reconhece e valoriza expressões do património histórico e cultural próximo;
(6) Manifesta respeito por outros povos e culturas.

Competências específicas
(1) TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE FONTES
Experiências de aprendizagem
• Utilização de alguns processos simples de conhecimento da realidade envolvente: observar,
inquirir, descrever, formular questões e problemas, avançar possíveis respostas, confirmar.
• Distinção de fontes de informação com diferentes linguagens: orais, escritas, iconográficas,
gráficas, monumentais.
• Interpretação de fontes diversas em torno dos conceitos essenciais para a compreensão
social e histórica.
(2) COMPREENSÃO HISTÓRICA
• Temporalidade: Localiza acontecimentos da história pessoal e familiar, e da história local e
nacional; utiliza vestígios de outras épocas como fontes de informação para reconstituir o
passado; reconhece e utiliza no quotidiano unidades de referência temporal.
Experiências de aprendizagem
– Descrição da sucessão de actos praticados ao longo do dia, da semana.
– Elaboração de diários (individual/colectivamente) e registo correcto das datas.
– Construção de árvores genealógicas para estabelecer relações de parentesco (pai, mãe,
irmãos, avós, tios, primos, sobrinhos).
– Construção de linhas de tempo, individual ou colectivamente, assinalando efemérides da
vida pessoal, familiar ou colectiva.
– Localização de factos e datas estudados no friso cronológico, relativo à história local e
de Portugal.
– Constituição de álbuns com fotografias e materiais que documentem a "história" da
escola, da turma, etc.
– Pesquisa sobre o passado de uma instituição local (escola, autarquia, instituições religio-
sas, associações), recorrendo a fontes orais e documentais para a reconstituição do pas-
sado da instituição.
– Construção de horários e de calendários (dias da semana, meses, estações do ano) para
utilização das unidades de referência temporal.
– Observação do ritmo de trabalho e hábitos ao longo do ano.
– Realização de jogos de ordenação de partes desencontradas de uma história, escrita ou
desenhada.
– Exploração e registo de vocabulário específico.
• Espacialidade: Resolve situações que envolvam deslocações, localizações, distâncias em
espaços familiares e, por associação e comparação, situa-se relativamente a espaços mais
longínquos, relacionando-os através do estabelecimento de ligações de vária ordem.
Experiências de aprendizagem
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– Localização das moradas dos alunos numa planta da localidade.


– Reconstituição dos itinerários realizados diariamente.
– Descrição e reconstituição de itinerários diários (casa/escola, lojas, tempos livres...) e
não diários (passeios, visitas de estudo, férias...), localizando os pontos de partida e de
chegada, traçando os itinerários em plantas ou mapas.
– Percursos no espaço envolvente da escola e registo de elementos da toponímia local.
– Utilização ou elaboração da planta da escola, com identificação dos espaços e das res-
pectivas funções.
– Representação (desenhos, pinturas...) dos diferentes espaços do bairro e localidade, rela-
cionado as respectivas funções (habitação, comércio, lazer).
– Localização de objectos, lugares ou movimentos em relação a pontos de referência pre-
definidos.
– Reconhecimento de aglomerados populacionais (aldeias, vilas e cidades) e identificação
das cidades do seu distrito.
– Utilização prática de processos de orientação (sol, bússola...).
– Localização em mapas: formas de relevo, meios aquáticos existentes na região, os maio-
res rios (Tejo, Douro, Guadiana, Mondego, Sado), as maiores elevações (Pico, serra da
Estrela, pico do Areeiro).
– Localização no mapa da capital do País e das capitais de distrito.
– Localização de Portugal no mapa da Europa, no planisfério e no globo e reconhecimen-
to da fronteira terrestre com Espanha.
– Reconhecimento do oceano Atlântico como fronteira marítima de Portugal.
– Localização das ilhas e arquipélagos portugueses (Açores e Madeira), localização dos
continentes e oceanos no planisfério e no globo.
– Localização no planisfério e no globo dos países lusófonos.
– Levantamento de países onde os alunos tenham familiares emigrados.
– Observação de espaços de forma directa e através de meios audiovisuais.
– Exploração e registo de vocabulário específico.
• Contextualização: Caracteriza modos de organização do Meio Físico e Social, identifica as
marcas e alterações na Natureza provocadas pela actividade humana e compara-os em épo-
cas históricas diferentes.
Experiências de aprendizagem
– Exploração das ideias tácitas dos alunos como base para a construção do conhecimento
histórico.
– Observação directa de fotografias, vídeos ou textos acerca das características físicas do
meio local, regional ou nacional.
– Observação dos diferentes espaços da escola e explicação das funções de cada um.
– Observação de edifícios construídos e em diversas fases de construção, identificando
materiais utilizados na sua construção, profissões envolvidas e reconhecendo funções
dos edifícios (habitação, comércio, teatro, locais de culto, indústrias...) e outras constru-
ções (pontes, estradas, portos, caminhos de ferro, barragens...).

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–Observação de situações exemplificativas da importância e necessidade do saneamento


básico, do abastecimento de água e dos espaços de lazer (jardins, recintos desportivos,
cinemas...) e reflexão sobre as mesmas.
– Observação de actividades que conduzam ao reconhecimento da agricultura, pecuária,
silvicultura, pesca e exploração mineral como fontes de matérias-primas, estabelecendo
ligações com a indústria, comércio e os serviços.
– Visita a locais ligados ao passado local, regional ou nacional e recolha de elementos.
– Visita e registo de dados sobre colectividades e serviços locais.
– Listagem de profissões e actividades e pesquisas elementares sobre elas, bem como a
relação de umas com as outras.
– Organização de álbuns com gravuras sobre as diversas regiões de Portugal e outros paí-
ses.
– Elaboração de álbuns onde seja feito o registo desses elementos, bem como de figuras,
acontecimentos ou aspectos do quotidiano a eles associados.
– Participação na organização do trabalho da sala (planificação avaliação), arrumação,
arranjo e conservação da sala, do mobiliário e dos materiais.
– Participação na dinâmica do trabalho em grupo e nas responsabilidades da turma e no
funcionamento da sua escola.
– Participação na elaboração de regras.
– Diálogo, dramatização, etc., sobre atitudes e maneiras adequadas a contextos diversifica-
dos, a partir de fontes de informação diversas, incluindo os media.
(3) COMUNICAÇÃO EM HISTÓRIA
Experiências de aprendizagem
• Utilização de diferentes formas de comunicação escrita simples em que se ordene e des-
creva acontecimentos de história local ou nacional, fazendo o uso correcto da expressão
escrita.
• Desenvolvimento da comunicação oral, envolvendo os alunos na descrição e narração e
em pequenos debates conduzidos sobre acontecimentos de história local ou nacional em
que seja valorizada a expressão oral.
• Enriquecimento da comunicação através da análise e produção de materiais iconográfi-
cos (gravuras e fotografias) e, ainda, plantas, frisos cronológicos simples e pequenas
genealogias.
• Recriação simples de situações históricas sob a forma plástica, dramática ou outra.

3.6.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 2º CICLO

Perfil do aluno competente em História no 2.º ciclo


(1) Situa-se no país e no mundo em que vive, aplicando noções operatórias de espaço e de tempo;
(2) Utiliza conhecimentos básicos sobre a realidade portuguesa, do presente e do passado, aplicando
as noções de evolução e de multicausalidade;
(3) Aplica, na abordagem da realidade física e social, técnicas elementares de pesquisa e a organiza-
ção sistemática de dados, utilizando técnicas diversas de comunicação;

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(4) Explica e valoriza elementos do património histórico português;


(5) Manifesta respeito por outros povos e culturas.

Competências específicas
(1) TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE FONTES
Experiências de aprendizagem
• Utilização de técnicas de investigação: observar e descrever aspectos da realidade física e
social; recolher, registar e tratar diferentes tipos de informação; identificar problemas; formu-
lar hipóteses simples; elaborar conclusões simples.
• Interpretação de informação histórica diversa e com diferentes perspectivas. Exemplos de
actividades: organização e elaboração do Atlas da aula e Friso Cronológico; análise de docu-
mentos escritos (adaptados); análise de documentação iconográfica (a privilegiar necessaria-
mente); análise de documentação gráfica (sobretudo gráficos de barras e sectogramas); análi-
se de documentação cartográfica (mapas com escala gráfica); organização de dossiers temáticos;
organização de ficheiros temáticos, de conceitos ou de referências bibliográficas.
(2) COMPREENSÃO HISTÓRICA
• Temporalidade: Aplica os conceitos de mudança/permanência na caracterização das socie-
dades que se constituíram no espaço português em diferentes períodos; identifica, localiza no
tempo e caracteriza alterações significativas da sociedade portuguesa, e estabelece relações
passado/presente, especificando contributos para o Portugal contemporâneo, utilizando cor-
rectamente o vocabulário próprio da disciplina.
Experiências de aprendizagem
– Construção e interpretação de frisos cronológicos respeitantes a diferentes escalas de
espaço, tempo e quadro de referência (individual, familiar, local, regional, nacional,
internacional, cultural, etc...).
– Interpretação e elaboração de linhas/árvores genealógicas a propósito de acontecimen-
tos significativos (crises dinásticas, por exemplo).
– Utilização de unidades de referência temporal com ênfase para o milénio, século, década
na ordenação de situações históricas concretas.
– Contacto com diferentes sistemas de datação (calendários e acontecimentos de referên-
cia em diferentes culturas e momentos históricos), com particular destaque para o
conhecimento e manipulação do calendário cristão (a.C./d.C.).
– Seriação, ordenação e comparação de factos, acontecimentos, situações, objectos ou
processos através de quadros, mapas, gráficos, tabelas, etc., que pro p o rcionem a expli-
citação de mudanças, continuidades e simultaneidades.
– Apropriação e emprego de conceitos e vocabulário de suporte às representações e cons-
trução de relações da temporalidade (constituição de um glossário).
– Utilização de conceitos de tempo na produção de pequenas biografias, diários e narrati-
vas.
• Espacialidade: Conhece a localização relativa do território português, caracteriza os princi-
pais contrastes na distribuição espacial das actividades económicas e formas de organização
do espaço português em diferentes períodos, relacionando-as com factores físicos e huma-
nos, utilizando correctamente vocabulário específico da disciplina, bem como técnicas ade-
quadas de expressão gráfica.
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Experiências de aprendizagem
– Manuseamento do globo e de plantas/mapas de diferentes naturezas, escalas e realida-
des representadas (políticos, geográficos, climáticos, históricos, económicos, religio-
sos...).
– Familiarização e uso da simbologia e convenções utilizadas nos mapas.
– Reconhecimento e interpretação de escalas (numéricas e gráficas).
– Utilização de sistemas de orientação (rosa-dos-ventos/pontos cardeais).
– Elaboração em mapas mudos de itinerários e percursos (rotas, viagens, etc.).
– Confronto entre observação directa dos espaços e diferentes modalidades da sua repre-
sentação, itinerários no terreno e a respectiva reconstituição gráfica.
– Organização do atlas da aula.
– Apropriação e emprego de conceitos e vocabulário de suporte às representações e cons-
trução de relações da espacialidade (constituição de um glossário).
• Contextualização: Distingue características concretas de sociedades que se constituíram no
espaço português em diferentes períodos e estabelece relações entre os seus diversos domí-
nios, utilizando correctamente o vocabulário específico da disciplina.
Experiências de aprendizagem
– Exploração das ideias tácitas dos alunos como base para a construção do conhecimento
histórico.
– Observação, caracterização e interpretação de gravuras, fotografias, vídeos/filmes e
objectos referentes a vários domínios da vida estudada das sociedades, nas várias épocas
(organização/actividades económicas; organização política; estrutura social; aspectos
culturais e artísticos).
– Realização de pequenas pesquisas sobre temas de história regional e local, integrando-as
no quadro da História de Portugal.
– Realização de visitas de estudo/trabalho.
– Organização de dossiers temáticos.
– Organização de um glossário com vocabulário de suporte à representação das relações
entre os diversos domínios da sociedade.
– Trabalho (escrito, inclusivé) com fontes de diversos tipos e com múltiplas perspectivas
dos vários períodos, para conhecimento das ideias, valores e atitudes características de
cada sociedade e época.
– Produção de pequenas biografias, diários, narrativas e resumos.
– Reconstituição do funcionamento das instituições em várias épocas.
– Realização de dramatizações/reconstituição de situações históricas.
(3) COMUNICAÇÃO EM HISTÓRIA
Experiências de aprendizagem
• Utilização de diferentes formas de comunicação escrita na produção de pequenas bio-
grafias, diários, narrativas e resumos no relacionamento de aspectos da História e Geo-
grafia de Portugal, fazendo o uso correcto do vocabulário específico.

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• Desenvolvimento da comunicação oral envolvendo os alunos na narração/descrição,


pequenas apresentações orais de trabalhos e pequenos debates ao nível da turma, sobre
temas de História e Geografia de Portugal em que se valorize a expressão oral.
• Enriquecimento da comunicação através da análise e produção de materiais iconográfi-
cos (gravuras, fotografias) e, ainda, plantas/mapas, gráficos, tabelas, quadros, frisos cro-
nológicos, genealogias, utilizando os códigos que lhe são específicos.
• Recriação de situações da História de Portugal e expressão de ideias e situações, sob a
forma plástica, dramática ou outra.

3.6.3. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 3º CICLO

Perfil do aluno competente em História no 3.º ciclo


(1) Utiliza as noções de evolução, de multicausalidade, de multiplicidade temporal e de relatividade
cultural no relacionamento da História de Portugal com a História europeia e mundial;
(2) Aplica procedimentos básicos da metodologia específica da História, nomeadamente a pesquisa e
interpretação de fontes diversificadas, utilizando técnicas diversas de comunicação;
(3) Integra e valoriza elementos do património histórico português no quadro do património históri-
co mundial;
(4) Manifesta respeito por outros povos e culturas.

Competências específicas
(1) TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE FONTES
Experiências de aprendizagem
• Utilização da metodologia específica da história: participar na selecção de informação ade-
quada aos temas em estudo; distinguir fontes de informação histórica diversas: fontes primá-
rias e secundárias, historiográficas e não historiográficas (ficção, propaganda...); interpretar
documentos com mensagens diversificadas; formular hipóteses de interpretação de factos
históricos; utilizar conceitos e generalizações na compreensão de situações históricas; realizar
trabalhos simples de pesquisa, individualmente ou em grupo.
• Inferência de conceitos históricos a partir da interpretação e análise cruzada de fontes com
linguagens e mensagens variadas (textos, imagens, mapas e plantas, tabelas cronológicas, grá-
ficos e quadros).
(2) COMPREENSÃO HISTÓRICA
• Temporalidade: Identifica e caracteriza fases principais da evolução histórica e grandes
momentos de ruptura. Localiza no tempo eventos e processos, distingue ritmos de evolução
em sociedades diferentes e no interior de uma mesma sociedade, estabelecendo relações
entre passado e presente e aplicando noções emergentes de multiplicidade temporal.
Experiências de aprendizagem
– Análise e elaboração de tabelas cronológicas cujos dados evidenciem ritmos de mudança
de duração diversa (longa duração, média duração e curta duração) e que situem no
tempo acontecimentos significativos de culturas e civilizações.

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– Interpretação e construção de barras/frisos cronológicos paralelos para diversas culturas


ou civilizações, verificando diferentes ritmos de evolução das sociedades.
– Elaboração de representações gráficas do tempo em que se registam diversos aspectos
(guerra, política, aspectos sociais, etc.).
– Seriação, ordenação e comparação de factos, acontecimentos, situações, objectos ou
processos através de quadros, mapas, gráficos, tabelas, etc., que proporcionem a explici-
tação das noções de evolução e multiplicidade temporal.
– Organização de um glossário: utilização de conceitos e vocabulário de suporte às repre-
sentações e construção de relações de temporalidade.
– Utilização de unidades de referência temporal, com ênfase para o milénio, século, quarto
de século e década na ordenação de situações históricas concretas.
• Espacialidade: Localiza no espaço, com recurso a formas diversas de representação espa-
cial, diferentes aspectos das sociedades humanas em evolução e interacção, nomeadamente
alargamento de áreas habitadas/fluxos demográficos, organização do espaço urbano e arqui-
tectónico, áreas de intervenção económica, espaço de dominação política e militar, espaço de
expansão cultural e linguística, fluxos/circuitos comerciais, organização do espaço rural, es-
tabelecendo relações entre a organização do espaço e os condicionalismos fìsico-naturais.
Experiências de aprendizagem
– Análise comparativa e elaboração de plantas, mapas, tabelas, gráficos e esquemas que
clarifiquem sobre a distribuição espacial de diferentes dados históricos.
– Manuseamento de plantas/mapas de diferentes naturezas e escalas e realidades represen-
tadas (políticos, geográficos, climáticos, históricos, económicos, religiosos...).
– Reconhecimento, interpretação e utilização de escalas (numéricas e gráficas).
– Elaboração em mapas mudos de itinerários e percursos (rotas, viagens, etc.).
– Organização de um glossário: utilização de conceitos e vocabulário de suporte às repre-
sentações e construção de relações da espacialidade.
– Interpretação da simbologia e convenções utilizadas nos mapas.
– Organização de um atlas histórico.
– Construção de maquetas que representem a organização humana do espaço (urbano,
arquitectónico, rural).
• Contextualização: Distingue, numa dada realidade, os aspectos de ordem demográfica,
económica, social, política e cultural e estabelece conexões e inter - relações entre eles; inter-
preta o papel dos indivíduos e dos grupos na dinâmica social; reconhece a simultaneidade de
diferentes valores e culturas e o carácter relativo dos valores culturais em diferentes espaços
e tempos históricos; relaciona a história nacional com a história europeia e mundial, abor-
dando a especificidade do caso português; aplica os princípios básicos da metodologia espe-
cífica da história.
Experiências de aprendizagem
– Exploração das ideias tácitas dos alunos como base para a construção do conhecimento
histórico.
– Pesquisa de dados históricos em trabalho individual ou em grupo para confirmar/refutar
hipóteses, recorrendo à informação do meio e à informação dos media (imprensa escri-
ta, rádio, televisão, Internet) .

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– Análise comparativa de diferentes tipos de dados registados em fontes variadas (escritas,


visuais, audiovisuais, cartográficas, etc.).
– Interpretação e análise cruzada de fontes com mensagens diversas.
– Organização de dossiers personalizados sobre temas estudados, nomeadamente sobre his-
tória regional e local.
– Organização de um glossário: apropriação de conceitos e vocabulário de suporte à
representação e construção de relações das sociedades estudadas.
– Elaboração de pequenas sínteses narrativas, esquemas e mapas conceptuais.
– Realização de debates para problematizar e buscar respostas em torno de situações his-
tóricas concretas.
– Realização de pequenos trabalhos de pesquisa que impliquem a utilização de recursos
informáticos.
– Preparação de pequenas comunicações orais sobre trabalhos realizados.
– Dramatização/reconstituição de situações históricas.
– Representação plástica de situações e episódios históricos, monumentos, etc.
– Organização pelos alunos de exposições, ao nível da escola, sobre temas de história.
– Correspondência com alunos de outras regiões e países sobre temas de história regional
e local.
(3) COMUNICAÇÃO EM HISTÓRIA
Experiências de aprendizagem
• Utilização de diferentes formas de comunicação escrita na produção de narrativas, sínte-
ses, relatórios e pequenos trabalhos temáticos, aplicando o vocabulário específico da
História na descrição, no relacionamento e na explicação dos diferentes aspectos das so-
ciedades da História Mundial.
• Desenvolvimento da comunicação oral, envolvendo os alunos na narração/explicação e
participação em debates, colóquios, mesas-redondas, painéis, apresentações orais de tra-
balhos temáticos ao nível da turma e da escola sobre temas de História Portugal no con-
texto europeu e mundial.
• Enriquecimento da comunicação através da análise e produção de materiais iconográfi-
cos (gravuras, fotografias, videogramas) e, ainda, plantas/mapas, gráficos, tabelas, qua-
dros, frisos cronológicos, organigramas, genealogias, esquemas, dominando os códigos
que lhe são específicos.
• Recriação de situações históricas e expressão de ideias e situações, sob a forma plástica,
dramática ou outra.

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3.7. GEOGRAFIA

O cidadão geograficamente competente é aquele que possui o domínio das destrezas espaciais e
que o demonstra ao ser capaz de visualizar espacialmente os factos, relacionando-os entre si, de des-
crever correctamente o meio em que vive ou trabalha, de elaborar um mapa mental desse meio, de
utilizar mapas de escalas diversas, de compreender padrões espaciais e compará-los uns com os ou-
tros, de se orientar à superfície terrestre.
Além destas destrezas espaciais é também aquele que é capaz de interpretar e analisar criticamente a
informação geográfica e entender a relação entre identidade territorial, cultural, património e indivi-
dualidade regional.

A aprendizagem da Geografia, ao longo da escolaridade básica, deve permitir aos jovens, no seu
final, a apropriação de um conjunto de competências que os tornem cidadãos geograficamente
competentes:
(1) O desenvolvimento da aptidão para pensar geograficamente, isto é, integrar num contexto espa-
cial os vários elementos do lugar, região, Mundo;
(2) A curiosidade por descobrir e conhecer territórios e paisagens diversas valorizando a sua diversi-
dade como uma riqueza natural e cultural que é preciso preservar;
(3) A compreensão de conceitos geográficos para descrever a localização, a distribuição e a relação
entre espaços;
(4) O desenvolvimento de processos de pesquisa, organização, análise, tratamento, apresentação e
comunicação da informação relativa a problemas geográficos;
(5) A utilização correcta do vocabulário geográfico para explicar os padrões de distribuição dos
fenómenos geográficos, as suas alterações e inter-relações:
(6) A utilização correcta das técnicas gráficas e cartográficas de representação espacial para com-
preender e explicar a distribuição dos fenómenos geográficos;
(7) A análise de problemas concretos do Mundo para reflectir sobre possíveis soluções;
(8) O reconhecimento da diferenciação entre os espaços geográficos como resultado de uma interac-
ção entre o Homem e o Ambiente;
(9) O reconhecimento da desigual repartição dos recursos pela população mundial e a solidariedade
com os que sofrem de escassez desses recursos;
(10) A consciencialização dos problemas provocados pela intervenção do Homem no Ambiente e a
predisposição favorável para a sua conservação e defesa e a participação em acções que condu-
zam a um desenvolvimento sustentável;
(11) A predisposição para estar informado geograficamente e ter uma atitude crítica face à informa-
ção veiculada pelos mass media;
(12) A reflexão sobre a sua experiência individual e a sua percepção da realidade para compreender a
relatividade do conhecimento geográfico do mundo real;
(13) A relativização da importância do lugar onde vive o indivíduo em relação ao Mundo para
desenvolver a consciência de cidadão do mundo.

O ensino da Geografia deve desenvolver competências ligadas à pesquisa: a observação, o registo,


o tratamento da informação, o levantamento de hipóteses, a formulação de conclusões, a apresenta-
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apresentação de resultados. É a partir do trabalho de campo e do trabalho de grupo que é possível


promover a discussão de ideias, a produção de conclusões e a utilização das destrezas geográficas.

Operacionalização das competências gerais:


(1) Mobilização dos diferentes saberes (culturais, científicos, tecnológicos) para compreender a reali-
dade explorando a dimensão conceptual e instrumental do conhecimento geográfico no estudo
de situações concretas de modo a conhecer o Mundo;
(2) Utilização de diferentes tipos de linguagem como textos, quadros, mapas, gráficos, fotografias,
filmes e videogramas, como forma de recolher, analisar e comunicar a informação geográfica;
(3) Adopção de metodologias de trabalho adequadas à escala de análise e à diversidade dos fenóme-
nos geográficos em estudo;
(4) Pesquisa, selecção e organização da informação geográfica necessária à análise e compreensão de
problemas concretos do Mundo;
(5) Realização de actividades de forma autónoma e criativa, como trabalho de campo, simulações,
jogos, estudo de situações concretas, mobilizando os conhecimentos geográficos;
(6) Cooperação com os outros em projectos e trabalhos comuns, realizando actividades em grupo,
discutindo diferentes pontos de vista, reflectindo sobre a experiência individual e a percepção
que cada um tem da realidade, de modo a compreender a relatividade do conhecimento geográ-
fico do mundo real.

3.7.1. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 1º CICLO (ESTUDO DO MEIO)

Finalidade: Introduzir o estudo do ambiente onde vivem os homens, descrevendo e explicando as


relações entre os fenómenos geográficos (naturais e humanos) em diferentes lugares ou regiões.

Competências específicas no final do ciclo


(1) A LOCALIZAÇÃO
Ser capaz de:
• Comparar representações diversas da Terra, utilizando imagens de satélite, fotografias aéreas,
globos e mapas;
• Ler mapas, utilizando a legenda para comparar a localização, configuração, dimensão e limi-
tes de diferentes espaços na superfície terrestre (Portugal, Península Ibérica, continentes e
oceanos);
• Localizar o lugar onde vive, outros lugares, Portugal, continentes e oceanos, completando
mapas;
• Descrever a localização relativa dos elementos naturais e humanos da paisagem, utilizando a
posição do observador como elemento de referência;
• Localizar os elementos físicos e humanos da paisagem, utilizando os rumos da rosa-dos-
ventos (N.; S.; E.; O.).

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(2) O CONHECIMENTO DOS LUGARES E REGIÕES


Ser capaz de:
• Utilizar o vocabulário geográfico em descrições escritas e orais de lugares e regiões;
• Formular questões geográficas simples (ex.: Onde se localiza? Como se distribui? Por que se
localiza ou distribui deste modo? Sempre se localizaram ou distribuíram do mesmo modo?)
para conhecer e compreender o lugar onde vive;
• Recolher informação sobre o território português, europeu e mundial, utilizando programas
de televisão, filmes vídeo, CD-ROM, Internet, enciclopédias, livros e fotografias;
• Utilizar formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica (ex. textos, desenhos, cola-
gens, maquetes simples e mapas) para apresentar a informação geográfica recolhida;
• Reconhecer os aspectos naturais e humanos do meio, recorrendo à observação directa e à
realização de actividades práticas e trabalho de campo no meio envolvente à escola;
• Entender semelhanças e diferenças entre lugares, observando diversas formas de ocupação e
uso da superfície terrestre.
(3) O DINAMISMO DAS RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS
Ser capaz de:
• Entender como as pessoas podem actuar face às características físicas do território, utilizan-
do histórias reais ou imaginárias, relatos orais de viagens apoiados por fotografias ou filmes,
entrevistas com familiares e ou elementos da comunidade;
• Entender o modo como os movimentos de pessoas, bens, serviços e ideias entre diferentes
territórios têm implicações importantes para as áreas de partida e de chegada, realizando
entrevistas e ou conversando sobre histórias, filmes e fotografias;
• Expressar opiniões sobre características positivas e negativas do meio, sugerindo acções
concretas e viáveis que contribuam para melhorar e tornar mais atractivo o ambiente onde
os alunos vivem;
• Desenvolver o sentido de pertença e responsabilidade em relação à área de residência, parti-
cipando em actividades de trabalho de campo na localidade da escola, contactando entidades
públicas e associativas de nível local.

Experiências de aprendizagem ao longo do ciclo


(1) Formular um conjunto de questões sobre o ambiente geográfico da área da escola.
Ex.:
Onde se localizam os elementos da paisagem que observamos?
Como se distribuem as casas, as ruas, as árvores... na área da escola?
Por que se distribuem deste modo?
(2) Observar paisagens, para identificar elementos naturais e humanos.
(3) Desenhar esboços das paisagens observadas para registar os elementos observados.
(4) Observar fotografias, esboços simples, desenhos ou outras imagens de paisagens, para identi-
ficar os elementos naturais e humanos.
(5) Realizar visitas de estudo na área da escola para observar e identificar elementos naturais (for-
mas de relevo, rochas, cursos de água, estados de tempo...) e humanos (casas, lojas, indústrias,
vias de comunicação, campos de cultura...).
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(6) Construir cartazes utilizando fotografias/desenhos para descrever a forma como se distribuem
os elementos naturais e humanos das paisagens observadas.
(7) Observar diariamente o tempo que faz (temperatura, vento, nebulosidade, precipitação...) e
registar as observações num cartaz da sala (utilizar fotos, desenhos, símbolos, cores....).
(8) Realizar actividades em grupo para registar e organizar a informação recolhida no meio local e
regional.
(9) Fazer um esboço da planta da escola e da casa, reconhecendo e identificando as funções de
cada um dos espaços.
(10) Descrever verbalmente de uma forma clara o caminho casa-escola, identificando e localizando
diferentes pontos do percurso relativamente aos elementos naturais e humanos da paisagem.
(11) Realizar jogos de orientação para seguir direcções, utilizando os termos para cima, para baixo,
atrás, à frente, perto, longe, à esquerda, à direita, norte, sul, este e oeste.
(12) Fazer jogos de orientação no pátio da escola e ou durante uma saída de campo, utilizando a
bússola e as posições do Sol no horizonte.
(13) Construir maquetas simples do meio envolvente à escola, representando elementos humanos
(casas, estradas, jardins...) e elementos naturais (rios, elevações, vales, praias...).
(14) Observar diferentes tipos de representações do lugar onde o aluno vive ou de Portugal e do
Mundo, para identificar formas diversificadas de representar os fenómenos físicos e humanos.
(15) Descobrir e localizar lugares conhecidos (ruas, cruzamentos, lojas, a escola, paragem de auto-
carro...) numa planta da área da escola.
(16) Utilizar mapas de várias escalas para localizar a escola, a casa, o lugar (aldeia/bairro), a fregue-
sia, o concelho, em relação à região do país onde vive.
(17) Utilizar mapas de várias escalas para localizar Portugal na Península Ibérica, na Europa e no
Mundo.
(18) Desenhar mapas mentais de lugares reais ou imaginários, utilizando figuras e símbolos para
ilustrar os lugares descritos em histórias ou o trajecto casa-escola.
(19) Construir uma planta funcional simples (utilizar cores/símbolos/desenhos) da escola e ou da
área da escola para identificar diferentes espaços e reconhecer as suas funções.
(20) Completar planisférios utilizando cores para localizar diferentes espaços no Mundo (continen-
tes, oceanos, mar Mediterrâneo, Península Ibérica).
(21) Construir cartazes com fotografias/desenhos/mapas/... que ilustrem diferentes espaços do
Mundo (continentes, países, regiões, cidades).
(22) Realizar jogos e simulações para compreender de que forma os diferentes factores naturais e
humanos actuam na localização e distribuição dos fenómenos geográficos.
(23) Realizar pequenas visitas de estudo para identificar problemas geográficos concretos (ex. cons-
truções em leito de cheias, dunas, áreas protegidas, ...; habitações junto a áreas industriais,
lixeiras, aterros sanitários, ...; dificuldades ou conflitos na circulação de peões e de veículos
motorizados nas vilas e cidades; espaços verdes nas áreas urbanas...)
(24) Realizar pequenos debates e ou conversas com convidados exteriores à escola para adquirir
informação sobre os assuntos e temas em estudo.
(25) Organizar exposições na escola, abertas à comunidade, para apresentar os trabalhos realizados
pelos alunos.

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(26) Utilizar as TIC para recolher informação geográfica e comunicar com outras escolas, noutras
regiões, para comparar diferentes ambientes e diferentes modos de ocupação do espaço pelas
populações (a escola e o bairro onde vivem; cidade/campo; litoral/interior; tipos de habitação;
pessoas com quem vivem os alunos; dietas alimentares; hábitos diários dos alunos; ocupação
dos tempos livres...)

3.7.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 2º CICLO – HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

Competências específicas no final do ciclo


(1) A LOCALIZAÇÃO
Ser capaz de:
• Comparar representações diversas da superfície da Terra, utilizando o conceito de escala;
• Ler globos, mapas e plantas de várias escalas, utilizando a legenda;
• Localizar Portugal, a Península Ibérica e a Europa no Mundo, completando e construindo
mapas;
• Descrever a localização relativa do lugar onde vive, utilizando como referência a região do
País onde se localiza, o País, a Península Ibérica, a Europa e o Mundo.
(2) O CONHECIMENTO DOS LUGARES E REGIÕES
Ser capaz de:
• Utilizar vocabulário geográfico, em descrições escritas e orais de lugares e regiões;
• Formular questões geográficas simples (Onde se localiza? Como se distribui?) para conhecer e
compreender o lugar, a região e o país onde vive;
• Discutir aspectos geográficos dos lugares/regiões/assuntos em estudo, recorrendo a pro-
gramas de televisão, filmes vídeo, notícias da imprensa escrita, livros e enciclopédias;
• Recolher informação sobre as características físicas (relevo, clima e rios), sociais e económi-
cas do território português, utilizando um conjunto de recursos que incluem material audio-
visual, CD-ROM, Internet, mapas de várias escalas, gráficos e quadros de dados estatísticos;
• Apresentar a informação recolhida de forma clara e adequada, utilizando mapas, diagramas,
gráficos (lineares e de barras), descrições escritas e orais simples e ou material audiovisual;
• Utilizar técnicas de trabalho de campo, utilizando instrumentos de pesquisa adequados
(mapas/esboços/entrevistas/inquéritos).
(3) O DINAMISMO DAS RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS
Ser capaz de:
• Reconhecer o modo como os diferentes espaços se integram em contextos geográficos
sucessivamente mais vastos (aldeia/bairro na vila/cidade; a cidade na região; a região no
país) através da recolha de informação variada sobre movimentos de pessoas e bens;
• Entender como as pessoas podem actuar face às características físicas do território utilizando
o estudo de casos reais, apoiados por fotografias, filmes, textos, entrevistas com familiares e
ou elementos da comunidade;
• Desenvolver o sentido de pertença e responsabilidade do espaço onde vive o aluno, envol-
vendo-o directamente na melhoria do seu próprio ambiente.

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Experiências de aprendizagem ao longo do ciclo


(1) Responder a questões geográficas simples sobre a diversidade do espaço natural da Península
Ibérica:
Como se distribuem as principais formas de relevo?
Quais os rios mais importantes?
Quais as principais características climáticas?
(2) Identificar questões/temas geográficos sobre a diversidade do espaço português:
Como se distribuem as principais formas de relevo?
Quais os rios mais importantes?
Quais as características climáticas?
Como se distribuem a população e as actividades económicas?
Quais os factores que influenciam a distribuição da população e das actividades económicas?
Que interacções se estabelecem entre a população, as actividades económicas e as condições naturais?
Qual o papel das grandes transformações tecnológicas na alteração da distribuição da população e das acti-
vidades económicas?
(3) Observar paisagens para identificar os principais elementos naturais e humanos, bem como a
sua relação.
(4) Construir esboços das paisagens observadas, identificando os elementos naturais e humanos.
(5) Observar fotografias, esboços, desenhos, quadros ou outras imagens para identificar os ele-
mentos naturais e humanos das paisagens representadas.
(6) Observar diferentes tipos de representações do lugar onde o aluno vive, ou de Portugal e do
Mundo, para identificar formas diversificadas de representar os fenómenos naturais e huma-
nos.
(7) Desenhar mapas mentais do lugar onde o aluno vive ou de Portugal para reflectir sobre o
conhecimento que cada um tem do mundo que o rodeia.
(8) Comparar os mapas mentais construídos para reflectir sobre a interpretação que cada um tem
relativamente ao lugar onde vive ou a Portugal.
(9) Completar mapas a várias escalas, utilizando a legenda (cores, símbolos...) para localizar dife-
rentes espaços do Mundo (continentes, oceanos e Mar Mediterrâneo), da Europa, da Penínsu-
la Ibérica e de Portugal.
(10) Completar mapas de Portugal e da Península Ibérica para localizar fenómenos físicos e huma-
nos da superfície da Terra.
(11) Ler gráficos e mapas, de diversas origens, (imprensa escrita, televisão, Internet ...) sobre a
organização do território Português.
(12) Utilizar a legenda do mapa para identificar itinerários simples e lugares de referência em dife-
rentes lugares ou regiões.
(13) Representar num mapa e dar instruções detalhadas de possíveis trajectos para chegar a casa ou
à escola, a partir de pontos específicos da comunidade que podem ser usados por pessoas que
desejem visitar-nos.
(14) Planear uma viagem pessoal utilizando mapas de estradas de Portugal e identificando pontos
de interesse no itinerário definido.

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(15) Construir um dossier temático, individualmente ou em grupo, sobre diferentes espaços e luga-
res de Portugal e da Península Ibérica, utilizando informação retirada de atlas, fotografias,
ortofotomapas, notícias da imprensa escrita ou da televisão, filmes, textos, enciclopédias,
livros, CD-ROM e Internet.
(16) Realizar estudos simples que envolvam trabalho de campo, realização de entrevistas e activi-
dades complementares na aula, para compreender de que forma os diferentes factores actuam
na localização e distribuição dos fenómenos geográficos e nos impactos negativos ou positivos
da actuação do Homem sobre o Meio.
(17) Realizar pequenas visitas de estudo para identificar problemas geográficos concretos.
(18) Realizar simulações e jogos para compreender de que modo os diferentes factores actuam na
localização e distribuição dos fenómenos geográficos, na procura de soluções alternativas e
para adquirir uma maior compreensão dos outros.
(19) Realizar pequenos debates e ou conversas com convidados exteriores à escola para adquirir
informação sobre os assuntos e temas em estudo.
(20) Organizar exposições na escola, abertas à comunidade, para apresentar os trabalhos realizados
pelos alunos.

3.7.3. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 3º CICLO - GEOGRAFIA

Competências específicas no final do ciclo


(1) A LOCALIZAÇÃO
Ser capaz de:
• Comparar representações diversas da superfície da Terra, utilizando o conceito de escala;
• Ler e interpretar globos, mapas e plantas de várias escalas, utilizando a legenda, a escala e as
coordenadas geográficas;
• Localizar Portugal e a Europa no Mundo, completando e construindo mapas;
• Localizar lugares utilizando plantas e mapas de diferentes escalas;
• Descrever a localização relativa do lugar onde vive, utilizando como referência a região do
país onde se localiza, o país, a Europa e o Mundo.
(2) O CONHECIMENTO DOS LUGARES E REGIÕES
Ser capaz de:
• Utilizar o vocabulário geográfico em descrições orais e escritas de lugares, regiões e distribui-
ções de fenómenos geográficos;
(3) O DINAMISMO DAS RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS
• Formular e responder a questões geográficas (Onde se localiza? Como se distribui? Porque se locali-
za/ /distribui deste modo? Porque sofre alterações?), utilizando atlas, fotografias aéreas, bases de
dados, CD-ROM e internet;
• Discutir aspectos geográficos dos lugares/regiões/assuntos em estudo, recorrendo a pro-
gramas de televisão, filmes, videogramas, notícias da imprensa escrita, livros e enciclopédias;
• Comparar distribuições de fenómenos naturais e humanos, utilizando planisférios e mapas
de diferentes escalas;

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• Ordenar e classificar as características dos fenómenos geográficos, enumerando os que são


mais importantes na sua localização;
• Seleccionar as características dos fenómenos geográficos responsáveis pela alteração das
localizações;
• Realizar pesquisas documentais sobre a distribuição irregular dos fenómenos naturais e
humanos a nível nacional, europeu e mundial, utilizando um conjunto de recursos que
incluem material audiovisual, CD-ROM, internet, notícias da imprensa escrita, gráficos e
quadros de dados estatísticos;
• Seleccionar e utilizar técnicas gráficas, tratando a informação geográfica de forma clara e
adequada em gráficos (lineares, histogramas, sectogramas, pirâmides etárias), mapas (de
manchas ou outros) e diagramas;
• Desenvolver a utilização de dados/índices estatísticos, tirando conclusões a partir de exem-
plos reais que justifiquem as conclusões apresentadas;
• Problematizar as situações evidenciadas em trabalhos realizados, formulando conclusões e
apresentando-as em descrições escritas e/ou orais simples e ou em material audiovisual;
• Utilizar técnicas e instrumentos adequados de pesquisa em trabalho de campo (mapas,
entrevistas, inquéritos), realizando o registo da informação geográfica;
• Analisar casos concretos e reflectir sobre soluções possíveis, utilizando recursos, técnicas e
conhecimentos geográficos.
(4) O DINAMISMO DAS RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS
Ser capaz de:
• Interpretar, analisar e problematizar as inter-relações entre fenómenos naturais e humanos
evidenciadas em trabalhos realizados, formulando conclusões e apresentando-as em descri-
ções escritas e ou orais simples e ou material audiovisual;
• Analisar casos concretos de impacte dos fenómenos humanos no ambiente natural, reflec-
tindo sobre as soluções possíveis;
• Reflectir criticamente sobre a qualidade ambiental do lugar/região, sugerindo acções concre-
tas e viáveis que melhorem a qualidade ambiental desses espaços;
• Analisar casos concretos de gestão do território que mostrem a importância da preservação e
conservação do ambiente como forma de assegurar o desenvolvimento sustentável.

Experiências de aprendizagem ao longo do ciclo


(1) Identificar questões/temas geográficos sobre:
• A diversidade das paisagens e das representações da terra.
• A diversidade do espaço português, europeu e mundial.
• Os diferentes padrões da distribuição da população e do povoamento.
• As desigualdades nos níveis de desenvolvimento mundial.
• O impacte da actividade humana nas diferentes regiões do Mundo.
(2) Observar paisagens, para identificar os principais elementos naturais e humanos, bem como a
sua relação.
(3) Construir esboços das paisagens observadas, identificando os elementos naturais e humanos.
(4) Observar fotografias, esboços, desenhos ou outras imagens, para identificar os elementos
naturais e humanos das paisagens representadas.
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(5) Observar diferentes tipos de representações do lugar onde o aluno vive, de Portugal e do
Mundo, para identificar formas diversificadas de representar os fenómenos físicos e humanos.
(6) Construir e comparar mapas de escalas diferentes, utilizando a legenda para identificar fenó-
menos geográficos.
(7) Localizar lugares em globos, planisférios e mapas, utilizando a rede cartográfica.
(8) Comparar mapas de escala diferente, do lugar onde o aluno vive ou de Portugal, para verificar
que os elementos cartografados variam consoante a escala do mapa.
(9) Desenhar mapas mentais do lugar onde o aluno vive, de Portugal, da Europa e do Mundo,
para identificar os elementos de referência importantes para cada aluno.
(10) Comparar os mapas mentais construídos, para reflectir sobre a interpretação que cada um tem
relativamente ao lugar onde vive, a Portugal, à Europa e ao Mundo.
(11) Planear uma viagem utilizando mapas de estradas e identificando pontos de interesse no itine-
rário definido.
(12) Construir e interpretar planisférios e mapas, para localizar fenómenos físicos e humanos da
superfície da Terra.
(13) Estudar exemplos concretos de fenómenos geográficos, utilizando a observação directa e/ou
indirecta, informações da imprensa escrita, da TV e da internet.
(14) Realizar simulações e jogos para compreender de que forma os diferentes factores actuam na
localização e distribuição dos fenómenos geográficos, para a procura de soluções alternativas e
para adquirir uma maior compreensão dos outros.
(15) Realizar trabalhos de grupo utilizando as diferentes etapas da investigação geográfica:
• Pesquisa documental (ex. mapas, atlas, enciclopédias, livros, notícias da imprensa escrita,
videogramas, fotografias, ortofotomapas, CD-ROM, internet, bases de dados e quadros
estatísticos);
• Tratamento da informação (ex. construção de quadros de dados, gráficos, mapas e dia-
gramas);
• Interpretação e análise do material recolhido e construído, evidenciando a inter-relação
entre os fenómenos geográficos;
• Apresentação das conclusões, produzindo informação oral e escrita que utilize vocabulário
geográfico.
(16) Realizar debates para confrontar pontos de vista e apresentar propostas de solução para pro-
blemas geográficos detectados.
(17) Recolher informação temática relacionada com os diversos fenómenos geográficos (naturais e
humanos) recorrendo à imprensa, filmes, textos, informação da Internet, enciclopédias, livros,
CD-ROM, para construir dossiers temáticos.
(18) Analisar mapas, fotografias, videogramas ou outro material audiovisual de diferentes regiões,
para distinguir lugares com características geográficas diferentes.
(19) Realizar estudos simples que envolvam trabalho de campo, realização de entrevistas e/ou
inquéritos e actividades complementares na aula, para compreender de que forma os diferen-
tes factores actuam na localização e distribuição dos fenómenos geográficos.
(20) Realizar pequenas visitas de estudo para seleccionar e investigar problemas geográficos con-
cretos.
(21) Organizar debates/entrevistas com entidades públicas, populações afectadas, especialistas,
sobre os problemas geográficos detectados, nomeadamente relacionados com o “desordena-
mento do território” e para reflectir sobre atitudes a tomar para os ultrapassar.
(22) Organizar exposições e/ou outras iniciativas culturais na escola, abertas à comunidade para
apresentar os trabalhos realizados pelos alunos.

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3.8. CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS

O ensino da Ciência, na educação básica, visa proporcionar aos alunos possibilidades de:
(1) Despertar a curiosidade acerca do mundo natural à sua volta e criar um sentimento de admiração,
entusiasmo e interesse pela Ciência;
(2) Adquirir uma compreensão geral e alargada das ideias importantes e das estruturas explicativas da
Ciência, bem como dos procedimentos da investigação científica, de modo a sentir confiança na
abordagem de questões científicas e tecnológicas;
(3) Questionar o comportamento humano perante o mundo, bem como o impacto da Ciência e da
Tecnologia no nosso ambiente e na nossa cultura em geral.

Ao longo da escolaridade básica, ao estudarem ciências, é importante que os alunos procurem expli-
cações fiáveis sobre o mundo e eles próprios. Para isso será necessário:
(1) Analisar, interpretar e avaliar evidência recolhida quer directamente, quer a partir de fontes
secundárias;
(2) Conhecer relatos de como ideias importantes se divulgaram e foram aceites e desenvolvidas, ou
foram rejeitadas e substituídas;
(3) Reconhecer que o conhecimento científico está em evolução permanente, sendo um conheci-
mento inacabado;
(4) Aprender a construir argumentos persuasivos a partir de evidências;
(5) Discutir sobre um conjunto de questões pertinentes envolvendo aplicações da Ciência e das
ideias científicas a problemas importantes para a vida na Terra;
(6) Planear e realizar trabalhos ou projectos que exijam a participação de áreas científicas diversas,
tradicionalmente mantidas isoladas.

Experiências de Aprendizagem em Ciência


(1) Observar o meio envolvente. Para isso, planificar saídas de campo; elaborar roteiros de observa-
ção, instrumentos simples de registo de informação, diários de campo; usar instrumentos (como
bússola, lupa, cronómetro, termómetro, martelo de geólogo, sensores);
(2) Recolher e organizar material, classificando-o por categorias ou temas. Atente-se a que sempre
que se trate de material natural é preciso não danificar o meio, recolhendo só uma pequena
amostra ou registando apenas por decalque, fotografia ou filme. Sugere-se a construção de um
portfólio onde se registam todas as etapas, da recolha à classificação;
(3) Planificar e desenvolver pesquisas diversas. Situações de resolução de problemas, por implicarem
diferentes formas de pesquisar, recolher, analisar e organizar a informação, são fundamentais
para a compreensão da Ciência;
(4) Conceber projectos, prevendo todas as etapas, desde a definição de um problema até à comuni-
cação de resultados e intervenção no meio, se for esse o caso. Os alunos têm de constituir parte
integrante do projecto e ser envolvidos nele desde a sua concepção;
(5) Realizar actividade experimental e ter oportunidade de usar diferentes instrumentos de observa-
ção e medida. No 1.º ciclo começar com experiências simples a partir de curiosidade ou de ques-
tões que preocupem os alunos. Mesmo nos 2.º e 3.º ciclos a actividade experimental deve ser
planeada com os alunos, decorrendo de problemas que se pretende investigar e não constituem a
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constituem a simples aplicação de um receituário. Em qualquer dos ciclos deve haver lugar a
formulação de hipóteses e previsão de resultados, observação e explicação;
(6) Analisar e criticar notícias de jornais e televisão, aplicando conhecimentos científicos na aborda-
gem de situações da vida quotidiana;
(7) Realizar debates sobre temas polémicos e actuais, onde os alunos tenham de fornecer argumen-
tos e tomar decisões, o que estimula a capacidade de argumentação e incentiva ao respeito pelos
pontos de vista diferentes dos seus;
(8) Comunicar resultados de pesquisas e de projectos, expondo as suas ideias e as do seu grupo, uti-
lizando audiovisuais, modelos ou as novas tecnologias da informação e comunicação;
(9) Realizar trabalho cooperativo em diferentes situações (em projectos extracurriculares, em situa-
ção de aula, por exemplo, de resolução de problemas) e trabalho independente.

Competências Específicas para a Literacia Científica dos Alunos no Final do Ensino Básico
(1) CONHECIMENTO
• Conhecimento substantivo – sugere-se a análise e discussão de evidências, situações problemáti-
cas, que permitam ao aluno adquirir conhecimento científico apropriado, de modo a inter-
pretar e compreender leis e modelos científicos, reconhecendo as limitações da Ciência e da
Tecnologia na resolução de problemas, pessoais, sociais e ambientais.
• Conhecimento processual – pode ser vivenciado através da realização de pesquisa bibliográfica,
observação, execução de experiências, individualmente ou em equipa, avaliação dos resulta-
dos obtidos, planeamento e realização de investigações, elaboração e interpretação de repre-
sentações gráficas onde os alunos utilizem dados estatísticos e matemáticos.
• Conhecimento epistemológico – propõe-se a análise e debate de relatos de descobertas científicas,
nos quais se evidenciem êxitos e fracassos, persistência e formas de trabalho de diferentes
cientistas, influências da sociedade sobre a Ciência, possibilitando ao aluno confrontar, por
um lado, as explicações científicas com as do senso comum, por outro, a ciência, a arte e a
religião.
(2) RACIOCÍNIO
• Raciocínio – Sugerem-se, sempre que possível, situações de aprendizagem centradas na resolu-
ção de problemas, com interpretação de dados, formulação de problemas e de hipóteses,
planeamento de investigações, previsão e avaliação de resultados, estabelecimento de compa-
rações, realização de inferências, generalização e dedução. Tais situações devem promover o
pensamento de uma forma criativa e crítica, relacionando evidências e explicações, confron-
tando diferentes perspectivas de interpretação científica, construindo e ou analisando situa-
ções alternativas que exijam a proposta e a utilização de estratégias cognitivas diversificadas.
(3) COMUNICAÇÃO
• Propõem-se experiências educativas que incluem uso da linguagem científica, mediante a
interpretação de fontes de informação diversas com distinção entre o essencial e o acessório,
a utilização de modos diferentes de representar essa informação, a vivência de situações de
debate que permitam o desenvolvimento das capacidades de exposição de ideias, defesa e
argumentação, o poder de análise e de síntese e a produção de textos escritos e/ou orais
onde se evidencie a estrutura lógica do texto em função da abordagem do assunto. Sugere-se
que estas experiências educativas contemplem também a cooperação na partilha de informa-
ção, a apresentação dos resultados de pesquisa, utilizando, para o efeito, meios diversos,
incluindo as novas tecnologias de informação e comunicação.
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Projecto Curricular de Escola 72 / 243 2006/2009
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(4) ATITUDES
• Apela-se para a implementação de experiências educativas onde o aluno desenvolva atitudes
inerentes ao trabalho em Ciência, como sejam a curiosidade, a perseverança e a seriedade no
trabalho, respeitando e questionando os resultados obtidos, a reflexão crítica sobre o traba-
lho efectuado, a flexibilidade para aceitar o erro e a incerteza, a reformulação do seu traba-
lho, o desenvolvimento do sentido estético, de modo a apreciar a beleza dos objectos e dos
fenómenos físico-naturais, respeitando a ética e a sensibilidade para trabalhar em Ciência,
avaliando o seu impacto na sociedade e no ambiente.

Competências por áreas temáticas


(1) TERRA NO ESPAÇO
O primeiro tema – Terra no espaço – foca a localização do planeta Terra no Universo e sua relação
com este sistema mais amplo, bem como a compreensão de fenómenos relacionados com os
movimentos da Terra e sua influência na vida do planeta. Considera-se fundamental que as
experiências de aprendizagem no âmbito deste tema possibilitem aos alunos, no final do ensino
básico, o desenvolvimento das seguintes competências:
• Compreensão global da constituição e da caracterização do Universo e do Sistema Solar e da
posição que a Terra ocupa nesses sistemas;
• Reconhecimento de que fenómenos que ocorrem na Terra resultam da interacção no sistema
Sol, Terra e Lua;
• Reconhecimento da importância de se interrogar sobre as características do Universo e sobre
as explicações da Ciência e da Tecnologia relativamente aos fenómenos que lhes estão asso-
ciados;
• Compreensão de que o conhecimento sobre o Universo se deve a sucessivas teorias científi-
cas, muitas vezes contraditórias e polémicas.
(2) TERRA EM TRANSFORMAÇÃO
Com o segundo tema – Terra em transformação – pretende-se que os alunos adquiram conhecimen-
tos relacionados com os elementos constituintes da Terra e com os fenómenos que nela ocor-
rem. No âmbito deste tema é essencial que as experiências de aprendizagem possibilitem aos
alunos o desenvolvimento das seguintes competências:
• Reconhecimento de que a diversidade de materiais, seres vivos e fenómenos existentes na
Terra é essencial para a vida no planeta;
• Reconhecimento de unidades estruturais comuns, apesar da diversidade de características e
propriedades existentes no mundo natural;
• Compreensão da importância das medições, classificações e representações como forma de
olhar para o mundo perante a sua diversidade e complexidade;
• Compreensão das transformações que contribuem para a dinâmica da Terra e das suas con-
sequências a nível ambiental e social;
• Reconhecimento do contributo da Ciência para a compreensão da diversidade e das trans-
formações que ocorrem na Terra.

(3) SUSTENTABILIDADE NA TERRA

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No terceiro tema – Sustentabilidade na Terra – pretende-se que os alunos tomem consciência da


importância de actuar ao nível do sistema Terra, de forma a não provocar desequilíbrios, contri-
buindo para uma gestão regrada dos recursos existentes. Para um desenvolvimento sustentável, a
Educação em Ciência deverá ter em conta a diversidade de ambientes físicos, biológicos, sociais,
económicos e éticos. No âmbito deste tema é essencial que os alunos vivenciem experiências de
aprendizagem de forma activa e contextualizada, numa perspectiva global e interdisciplinar,
visando o desenvolvimento das seguintes competências:
• Reconhecimento da necessidade humana de apropriação dos recursos existentes na Terra
para os transformar e, posteriormente, os utilizar;
• Reconhecimento do papel da Ciência e da Tecnologia na transformação e utilização dos
recursos existentes na Terra;
• Reconhecimento de situações de desenvolvimento sustentável em diversas regiões;
• Reconhecimento que a intervenção humana na Terra afecta os indivíduos, a sociedade e o
ambiente e que coloca questões de natureza social e ética;
• Compreensão das consequências que a utilização dos recursos existentes na Terra tem para
os indivíduos, a sociedade e o ambiente;
• Compreensão da importância do conhecimento científico e tecnológico na explicação e reso-
lução de situações que contribuam para a sustentabilidade da vida na Terra.
(4) VIVER MELHOR NA TERRA
O quarto tema – Viver melhor na Terra – visa a compreensão de que a qualidade de vida implica
saúde e segurança numa perspectiva individual e colectiva. A biotecnologia, área relevante na
sociedade científica e tecnológica em que vivemos, será um conhecimento essencial para a quali-
dade de vida. Para o estudo deste tema as experiências de aprendizagem que se propõem visam
o desenvolvimento das seguintes competências:
• Reconhecimento da necessidade de desenvolver hábitos de vida saudáveis e de segurança,
numa perspectiva biológica, psicológica e social;
• Reconhecimento da necessidade de uma análise crítica face às questões éticas de algumas das
aplicações científicas e tecnológicas;
• Conhecimento das normas de segurança e de higiene na utilização de materiais e equipamen-
tos de laboratório e de uso comum, bem como respeito pelo seu cumprimento;
• Reconhecimento de que a tomada de decisão relativa a comportamentos associados à saúde
e segurança global é influenciada por aspectos sociais, culturais e económicos;
• Compreensão de como a Ciência e da Tecnologia têm contribuído para a melhoria da quali-
dade de vida;
• Compreensão do modo como a sociedade pode condicionar, e tem condicionado, o rumo
dos avanços científicos e tecnológicos na área da saúde e segurança global;
• Compreensão dos conceitos essenciais relacionados com a saúde, utilização de recursos, e
protecção ambiental que devem fundamentar a acção humana no plano individual e comuni-
tário;
• Valorização de atitudes de segurança e de prevenção como condição essencial em diversos
aspectos relacionados com a qualidade de vida.

3.8.1. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 1º CICLO


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(1) TERRA NO ESPAÇO


• Conhecimento da posição da Terra no espaço, relativamente a outros corpos celestes;
• Compreensão das razões da existência de dia e noite e das estações do ano;
• Utilização de alguns processos de orientação como forma de se localizar e deslocar na Terra;
• Análise de evidências na explicação científica da forma da Terra e das fases da Lua;
• Reconhecimento da importância da Ciência e da Tecnologia na observação de fenómenos.
Experiências de aprendizagem
Situações em que o aluno observe, se interrogue sobre o que observa e faça registos de observa-
ção:
• A constatação de que existe dia e noite pode ser consubstanciada com registos de observa-
ção à noite (cada aluno trará os registos para a aula no dia seguinte para serem discutidos),
mediante a chamada de atenção para determinados aspectos, como a existência de Lua com
formas diversas, a existência de astros diferentes, com brilho diferente.
• A comparação com a situação diurna, mediante observação do céu durante o dia, ajuda à
compreensão da presença ou ausência desses astros e respectiva explicação científica.
• A constatação da existência de estações do ano pode ser acompanhada da observação das
diferentes posições do Sol, durante o ano.
• A percepção sobre a forma da Terra ao longo dos tempos pode gerar discussões sobre a
evolução do conhecimento científico, percebendo os alunos que as ideias científicas para
serem compreendidas precisam de evidências (viagem de circum-navegação, fotografias tira-
das do espaço e desaparecimento progressivo de um barco no horizonte).
(2) TERRA EM TRANSFORMAÇÃO
• Observação da multiplicidade de formas, características e transformações que ocorrem nos
seres vivos e nos materiais.
• Identificação de relações entre as características físicas e químicas do meio e as características
e comportamentos dos seres vivos.
• Realização de registos e de medições simples, utilizando instrumentos e unidades adequados.
• Reconhecimento da existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos, entre rochas e
entre solos e da necessidade da sua classificação.
• Explicação de alguns fenómenos com base nas propriedades dos materiais.
Experiências de aprendizagem
• Pretende-se privilegiar o despertar da curiosidade pelo meio local e pelos elementos e fenó-
menos naturais que dele fazem parte.
• Observação directa de animais e plantas e o registo da sua evolução, nomeadamente da
metamorfose de alguns animais (bichos-da-seda, rãs). Com base nesses registos e em algu-
mas actividades experimentais, podem ser debatidos aspectos como a relação entre as trans-
formações do meio (variações climatéricas), o comportamento dos seres vivos e os aspectos
físicos e químicos que possibilitam a sua sobrevivência (nos solos, no ar e na água).
• Organização de colecções de rochas, amostras de solos e folhas de plantas, por exemplo,
permitirá elaborar um quadro simples de referências sobre as semelhanças e diferenças que
vão encontrando.

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• Jogos de reconhecimento, através de características básicas, pode possibilitar a compreensão


da importância das classificações no quotidiano e no mundo da Ciência.
(3) SUSTENTABILIDADE NA TERRA
• Reconhecimento da utilização dos recursos nas diversas actividades humanas.
• Reconhecimento do papel desempenhado pela indústria na obtenção e transformação dos
recursos.
• Conhecimento da existência de objectos tecnológicos, relacionando-os com a sua utilização,
em casa e em actividades económicas.
• Realização de actividades experimentais simples, para identificação de algumas propriedades
dos materiais, relacionando-os com as suas aplicações.
• Reconhecimento que os desequilíbrios podem levar ao esgotamento dos recursos, à extinção
das espécies e à destruição do ambiente.
Experiências de aprendizagem
• Levantamento de situações que evidenciam a intervenção humana no meio local – monu-
mentos e outras construções, transportes, espaços de lazer, turismo, agricultura, pecuária,
exploração florestal, pesca, exploração mineral, indústria... Os registos obtidos possibilitam
aos alunos centrar a sua pesquisa no(s) sector(es) com maior relevância na região, através de
visitas de estudo, entrevistas, recolha de informação bibliográfica (por exemplo, perspectiva
história, materiais utilizados como matéria prima e ou transformados, evolução de técnicas,
de máquinas e de instrumentos) e verificar as consequências que essas intervenções têm no
modo de vida das pessoas e no ambiente.
• Recolha de informação acerca dos diversos materiais usados na construção de casas ou de
monumentos, questionando pessoas ligadas à construção civil e investigação das proprieda-
des e da origem desses materiais, levando-os a distinguir entre recursos naturais e transfor-
mados.
• Pesquisa de casos de degradação do ambiente próximo, através de registos icónicos, gráficos,
ou de outra natureza e proposta de soluções de intervenção ao seu alcance para melhorar os
problemas detectados (recolha selectiva, reutilização e reciclagem dos lixos, ajardinamentos,
campanhas de sensibilização dirigidas aos colegas, à população local e às entidades responsá-
veis...).
• Identificação de objectos tecnológicos utilizados nas suas casas (tesouras, fogão, torradeira,
frigorífico, televisão, telefone) e em diferentes actividades humanas (agricultura, medicina,
transportes).
(4) VIVER MELHOR NA TERRA
• Conhecimento das modificações que se vão operando com o crescimento e envelhecimento,
relacionando-as com os principais estádios do ciclo de vida humana.
• Identificação dos processos vitais comuns a seres vivos dependentes do funcionamento de
sistemas orgânicos.
• Reconhecimento de que a sobrevivência e o bem estar humano dependem de hábitos indivi-
duais de alimentação equilibrada, de higiene e de actividade física, e de regras de segurança e
de prevenção.
• Realização de actividades experimentais simples sobre electricidade e magnetismo.
• Discussão sobre a importância de procurar soluções individuais e colectivas visando a quali-
dade de vida.

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Experiências de aprendizagem
• Descoberta do seu próprio corpo, recorrendo à observação de características de familiares e
colegas para identificação de aspectos comuns.
• Criação de modelos do corpo humano (com a ‘montagem’ dos diversos órgãos que consti-
tuem os sistemas em estudo) acompanhadas de recolha de informação quanto às estruturas e
funções.
• Discussão de situações que envolvam riscos para a saúde (tabaco, álcool) e necessidade de
hábitos de vida saudáveis e vigilância periódica.
• Utilização de radiografias, boletim de vacinas ou de outros registos médicos para discutir o
papel que a Ciência e a Tecnologia desempenham no diagnóstico e na prevenção de doenças.
• Simulação, através de jogos de papéis, de situações de perigo, observadas ou vividas pelos
alunos, direccionadas ao cumprimento de regras de segurança.
• Observação de alguns objectos simples de uso corrente para ajudar os alunos a perceberem
como funcionam, incentivando-os a realizar actividades com pilhas e lâmpadas, com ímanes
e com máquinas simples (balança, tesoura, quebra-nozes, roldanas...).

3.8.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 2º CICLO

(1) TERRA NO ESPAÇO


• Compreensão global da constituição da Terra, nos seus aspectos complementares de biosfe-
ra, litosfera, hidrosfera e atmosfera;
• Reconhecimento do papel importante da atmosfera terrestre para a vida da Terra;
• Planificação e realização de pequenas investigações que relacionem os constituintes da
atmosfera com aspectos da vida da Terra.
Experiências de aprendizagem
• Resolução de problemas, com base na problematização, no registo e nas explicações científi-
cas.
• Investigação complementar (com recurso a informação em livros e em suporte electrónico)
sobre a constituição dos continentes, oceanos e atmosfera pode ajudar os alunos a com-
preender a relação natural que existe entre diferentes ambientes e que contribui para o equi-
líbrio dinâmico da Terra.
• Exploração do papel da atmosfera: exemplos relacionados com viagens espaciais e com
experiências sobre as propriedades dos principais constituintes do ar.
(2) TERRA EM TRANSFORMAÇÃO
• Identificação de relações entre a diversidade de seres vivos, seus comportamentos e a diver-
sidade ambiental.
• Reconhecimento que, dadas as dimensões das células, há necessidade de utilizar instrumen-
tos adequados à sua observação.
• Utilização de critérios de classificação de materiais e de seres vivos.
• Explicação da dinâmica da Terra com base em fenómenos e transformações que ocorrem.
• Planificação e realização de investigação envolvendo a relação entre duas variáveis, manten-
do outras constantes.

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• Compreensão da importância de se questionar sobre transformações que ocorrem na Terra e


de analisar as explicações dadas pela Ciência.

Experiências de aprendizagem
• Contacto com espaços e realidades que os alunos não conhecem directamente.
• Seres vivos ou rochas de outros ambientes podem ser conhecidos mediante a troca de
informação com alunos de escolas de regiões distantes.
• A propósito da diversidade nas plantas sugere-se, por exemplo, a organização de um herbá-
rio que os alunos completem progressivamente. A influência de alterações do meio sobre os
seres vivos pode ser constatada por observação directa, por exemplo, da modificação das fo-
lhas das árvores ao longo do ano ou por investigação bibliográfica sobre a migração ou a
hibernação.
• Primeira abordagem ao estudo da célula, acompanhada de manuseamento do microscópio,
permitindo aos alunos comparar células diferentes. A análise de relatos do trabalho de cien-
tistas (que, por exemplo, contribuíram para o aperfeiçoamento do microscópio ou para o
conhecimento da célula) constitui uma oportunidade para os alunos reflectirem sobre a evo-
lução do conhecimento científico e as respectivas consequências sociais.
(3) SUSTENTABILIDADE NA TERRA
• Reconhecimento de que a intervenção humana na Terra é fundamental para a obtenção dos
alimentos e da energia necessária à vida.
• Compreensão de como a intervenção humana na Terra pode afectar a qualidade da água, do
solo e do ar, com implicações para a vida das pessoas.
• Discussão da necessidade de utilização dos recursos hídricos e geológicos de uma forma sus-
tentável.
• Identificação de medidas a tomar para a exploração sustentável dos recursos.
• Planificação e implementação de acções visando a protecção do ambiente, a preservação do
património e o equilíbrio entre a natureza e a sociedade
Experiências de aprendizagem
• Análise de processos industriais, quer de purificação de águas (visitas a estações de tratamen-
to), quer ligados à alimentação (visita a fábricas de produtos alimentares).
• Actividades experimentais sobre as características dos diferentes solos e sobre as proprieda-
des físicas e químicas da água da sua região.
• Análise de informação sobre a existência de pedreiras e minas, discutindo o impacte na
região.
• Discussão de questões e problemas relativos à importância das zonas verdes e da sua preser-
vação.
(4) VIVER MELHOR NA TERRA
• Explicação sobre o funcionamento do corpo humano e sua relação com problemas de saúde
e sua prevenção.
• Reconhecimento de que o organismo humano está sujeito a factores nocivos que podem
colocar em risco a sua saúde física e mental.
• Compreensão de que o bom funcionamento do organismo decorre da interacção de diferen-
tes sistemas de órgãos que asseguram a realização das funções essenciais à vida.
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• Compreensão da importância da alimentação para o funcionamento equilibrado do organis-


mo.
• Discussão sobre a influência da publicidade e da comunicação social nos hábitos de consu-
mo e na tomada de decisões que tenham em conta a defesa da saúde e a qualidade de vida.
Experiências de aprendizagem
• Utilização de programas de simulação em computador a fim de que os alunos se apercebam
da interacção dos sistemas do organismo.
• Actividades experimentais para testarem os nutrientes nos alimentos e o modo como decor-
re o processo de digestão.
• Realização de um jogo de tabuleiro para reverem os conhecimentos sobre a morfologia e a
fisiologia do aparelho digestivo.
• Levantamento da dieta alimentar constante da ementa do programa semanal de almoços do
refeitório escolar para comparar com informação sobre alimentação equilibrada em fontes
diversas.
• Análise de anúncios sobre alimentos – apresentada em folhetos de supermercado, jornais e
na televisão – que permita discutir a influência da publicidade nos hábitos de consumo e nas
tomadas de decisão que tenham em conta a defesa da saúde e a qualidade de vida.
• Pesquisa do valor energético dos respectivos alimentos em rótulos de embalagens alimenta-
res ou listas dietéticas e interpretação de dados que relacionem despesas energéticas do orga-
nismo em diferentes condições físicas.
• Estudo de situações de risco para a saúde, devido a factores nocivos como droga, tabaco e
álcool, a partir da qual os alunos têm ocasião de procurar influências no organismo, na
degradação das relações familiares e sociais e propor campanhas de sensibilização na escola e
no meio local.

3.8.3. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 3º CICLO

(1) TERRA NO ESPAÇO


• Compreensão de que os seres vivos estão integrados no sistema Terra, participando nos flu-
xos de energia e nas trocas de matéria;
• Reconhecimento da necessidade de trabalhar com unidades específicas, tendo em conta as
distâncias do Universo;
• Conhecimento sobre a caracterização do Universo e a interacção sistémica entre componen-
tes;
• Utilização de escalas adequadas para a representação do Sistema Solar;
• Identificação de causas e de consequências dos movimentos dos corpos celestes;
• Discussão sobre a importância do avanço do conhecimento científico e tecnológico no
conhecimento sobre o Universo, o Sistema Solar e a Terra;
• Reconhecimento de que novas ideias geralmente encontram oposição de outros indivíduos e
grupos por razões sociais, políticas ou religiosas.
Experiências de aprendizagem

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• A abordagem por problemas relacionados com fenómenos que os alunos observam ou


conhecem, criando oportunidade de levarem a cabo pequenas investigações, individual ou
colaborativamente, onde esteja presente a história da Ciência, tão rica nestes assuntos.
• A comparação de teorias, as viagens espaciais, a queda de meteoritos, a exploração de docu-
mentos diversos (textos antigos, documentários, sites na internet) pode proporcionar momen-
tos de discussão em aula sobre o avanço da Ciência e da Tecnologia e sobre a importância e
as implicações para a melhoria das condições de vida da humanidade.
(2) TERRA EM TRANSFORMAÇÃO
• Reconhecimento de que na Terra ocorrem transformações de materiais por acção física,
química, biológica e geológica, indispensáveis para a manutenção da vida na Terra.
• Classificação dos materiais existentes na Terra, utilizando critérios diversificados.
• Compreensão de que, apesar da diversidade de materiais e de seres vivos, existem unidades
estruturais.
• Utilização de símbolos e de modelos na representação de estruturas, sistemas e suas trans-
formações.
• Explicação de alguns fenómenos biológicos e geológicos, atendendo a processos físicos e
químicos.
• Apresentação de explicações científicas que vão para além dos dados, não emergindo sim-
plesmente a partir deles, mas envolvem pensamento criativo.
• Identificação de modelos subjacentes a explicações científicas correspondendo ao que pen-
samos que pode estar a acontecer no nível não observado directamente.
Experiências de aprendizagem
• Partir de um contexto familiar aos alunos para a abordagem dos conteúdos científicos.
• Sempre que possível recorrer a situações do quotidiano e aos conhecimentos que os alunos
já têm sobre fenómenos de transformação de materiais e relações energéticas.
• Os assuntos tratados neste tema proporcionam oportunidade de realização de actividade
experimental, levando os alunos ao desenvolvimento de capacidades manipulativas e técni-
cas.
• Discussão de conceitos e teorias científicos, criando situações de resolução de problemas de
modo a promover a compreensão sobre a natureza da Ciência.
• A utilização de convenções matemáticas e científicas e a explicação da sua utilização reves-
tem-se de pertinência, pois é neste tema que os alunos são postos perante a diversidade de
materiais e de fenómenos existentes no nosso planeta.
• Confronto entre as explicações dadas pela Ciência para a dinâmica interna da Terra com as
evidências e os dados obtidos pelo estudo desses fenómenos.
• Análise de documentos, de argumentos científicos, de factos conhecidos e de debate de
situações da história da descoberta científica, para a compreensão da História da Terra.
• Situações diversificadas onde o aluno interprete textos, tabelas e diagramas, analise informa-
ção científica, coloque questões e conduza pequenas investigações.
• Realização de projectos, quer na aula, quer noutros espaços, fomentando-se, assim, o debate
de ideias e a comunicação de resultados das pesquisas realizadas, utilizando meios também
diversos (cartazes, portfólios, jornal da escola, internet...).
(3) SUSTENTABILIDADE NA TERRA

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• Reconhecimento de que a intervenção humana na Terra, ao nível da exploração, transforma-


ção e gestão sustentável dos recursos, exige conhecimento científico e tecnológico em dife-
rentes áreas.
• Discussão sobre as implicações do progresso científico e tecnológico na rentabilização dos
recursos.
• Compreensão de que a dinâmica dos ecossistemas resulta de uma interdependência entre
seres vivos, materiais e processos.
• Compreensão de que o funcionamento dos ecossistemas depende de fenómenos envolvidos,
de ciclos de matéria, de fluxos de energia e de actividade de seres vivos, em equilíbrio dinâ-
mico.
• Reconhecimento da necessidade de tratamento de materiais residuais, para evitar a sua acu-
mulação, considerando as dimensões económicas, ambientais, políticas e éticas.
• Conhecimento das aplicações da tecnologia na música, nas telecomunicações, na pesquisa de
novos materiais e no diagnóstico médico.
• Pesquisa sobre custos, benefícios e riscos das inovações científicas e tecnológicas para os
indivíduos, para a sociedade e para o ambiente.
• Reconhecimento da importância da criação de parques naturais e protecção das paisagens e
da conservação da variabilidade de espécies para a manutenção da qualidade ambiental.
• Tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades, tendo em conta factores
ambientais, económicos e sociais.
• Divulgação de medidas que contribuam para a sustentabilidade na Terra.
Experiências de aprendizagens
• Investigação do tratamento que é dado aos recursos na sua região e, nomeadamente, os pro-
blemas sociais emergentes do tratamento dos materiais residuais.
• Actividades experimentais de vários tipos: (i) investigativas, partindo de uma questão ou
problema, avaliando as soluções encontradas; (ii) ilustrativas de leis científicas; (iii) aquisição
de técnicas.
• Divulgação, na sua região ou cidade, das consequências possíveis para as gerações vindouras
do uso indiscriminado dos recursos existentes na Terra.
• Intervenção local com o fim de consciencializar as pessoas para a necessidade de actuar na
protecção do ambiente e da preservação do património e do equilíbrio entre natureza e
sociedade.
• Actividades de pesquisa e discussão sobre os custos, benefícios e riscos de determinadas
situações, bem como sobre questões de desenvolvimento sustentável atingido em determi-
nadas regiões: planificação conjunta dos professores de Ciências Naturais, de Ciências Físi-
co-Químicas e de Geografia de actividades; por exemplo, problemas relativos à utilização da
água ou da energia, ao tratamento de lixos, à limpeza de cursos de água, à preservação dos
espaços naturais, à melhoria da qualidade do ar.
• Constituição de um grupo de discussão na internet entre alunos de diferentes países possibilita
a comunicação dos resultados obtidos.
(4) VIVER MELHOR NA TERRA
• Discussão sobre a importância da aquisição de hábitos individuais e comunitários que con-
tribuam para a qualidade de vida.

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• Discussão de assuntos polémicos nas sociedades actuais sobre os quais os cidadãos devem
ter uma opinião fundamentada.
• Compreensão de que o organismo humano está organizado segundo uma hierarquia de
níveis que funcionam de modo integrado e desempenham funções específicas.
• Avaliação de aspectos de segurança associados, quer à utilização de aparelhos e equipamen-
tos, quer a infraestruturas e trânsito.
• Reconhecimento da contribuição da Química para a qualidade de vida, quer na explicação
das propriedades dos materiais que nos rodeiam, quer na produção de novos materiais.
• Avaliação e gestão de riscos e tomada de decisão face a assuntos que preocupam as socieda-
des, tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais.
Experiências de aprendizagem
• Investigação de problemáticas do ponto de vista da saúde individual (o corpo humano, seu
funcionamento e equilíbrio), do ponto de vista da segurança e saúde globais, em interacção
com os outros e o meio.
• Identificação de comportamentos de risco pode desencadear a pesquisa, a resolução de pro-
blemas, o debate e a comunicação, com vista à intervenção e à proposta de soluções.
• Análise de posições científicas controversas, o levantamento de problemas na escola (elabo-
ração de listas de situações de perigo no dia a dia), a discussão de temas actuais no mundo
podem conduzir à tomada de consciência sobre a importância de cada um não se alhear dos
problemas e respectivas soluções, identificando os contributos da Ciência e da Tecnologia na
resolução desses problemas.

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3.9. EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

A educação artística no ensino básico desenvolve-se, maioritariamente, através de quatro grandes


áreas artísticas, presentes ao longo dos três ciclos:
(1) Expressão Plástica e Educação Visual;
(2) Expressão e Educação Musical;
(3) Expressão Dramática/Teatro;
(4) Expressão Físico-Motora/Dança.

Relação com as competências gerais


As competências artísticas contribuem para o desenvolvimento dos princípios e valores do currículo
e das competências gerais, consideradas essenciais e estruturantes, porque:
(1) Constituem parte significativa do património cultural da humanidade;
(2) Promovem o desenvolvimento integral do indivíduo, pondo em acção capacidades afectivas,
cognitivas, cinestésicas e provocando a interacção de múltiplas inteligências;
(3) Mobilizam, através da prática, todos os saberes que o indivíduo detém num determinado
momento, ajudam-no a desenvolver novos saberes e conferem novos significados aos seus
conhecimentos;
(4) Permitem afirmar a singularidade de cada um, promovendo e facilitando a sua expressão,
podendo tornar-se uma “mais-valia” para a sociedade;
(5) Facilitam a comunicação entre culturas diferentes e promovem a aproximação entre as pessoas
e os povos;
(6) Usam como recurso elementos da vivência natural do ser humano (imagens, sons e movimen-
tos) que ele organiza de forma criativa;
(7) Proporcionam ao indivíduo, através do processo criativo, a oportunidade para desenvolver a
sua personalidade de forma autónoma e crítica, numa permanente interacção com o mundo;
(8) São um território de prazer, um espaço de liberdade, de vivência lúdica, capazes de proporcio-
nar a afirmação do indivíduo reforçando a sua auto-estima e a sua coerência interna, funda-
mentalmente pela capacidade de realização e consequente reconhecimento pelos seus pares e
restante comunidade;
(9) Constituem um terreno de partilha de sentimentos, emoções e conhecimentos;
(10) Facilitam as interacções sociais e culturais constituindo-se como um recurso incontornável
para enfrentar as situações de tensão social, nomeadamente as decorrentes da integração de
indivíduos provenientes de culturas diversas;
(11) Desempenham um papel facilitador no desenvolvimento/integração de pessoas com necessi-
dades educativas especiais;
(12) Implicam uma constante procura de actualização, gerando nos indivíduos a necessidade per-
manente de formação ao longo da vida.

Experiências de aprendizagem
(1) Práticas de investigação:
• Promover projectos de pesquisa em artes.
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Projecto Curricular de Escola 83 / 243 2006/2009
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• Explorar um determinado tema/situação/problema com significado para o aluno, baseando


a recolha e tratamento da informação num processo que vise a protecção do património
artístico, num quadro de rigor ético.
(2) Produção e realização de espectáculos, oficinas, mostras, exposições, instalações e outros
• Participar em realizações artísticas que propiciem o desenvolvimento de actividades indivi-
duais e em grupo e de trabalho interdisciplinar.
(3) Utilização das tecnologias da informação e comunicação
• Criar oportunidades de trabalho com diferentes programas e materiais informáticos, assim
como recursos da Internet.
(4) Assistência a diferentes espectáculos/exposições/instalações e outros eventos artísticos
• Assistir a espectáculos de naturezas e orientações estéticas diversificadas.
(5) Práticas interdisciplinares
• Desenvolver projectos com outras disciplinas e áreas disciplinares, permitindo a transferên-
cia de saberes.
(6) Contacto com diferentes tipos de culturas artísticas
• Contactar com diferentes culturas artísticas de diferentes povos e em diferentes épocas,
ampliando as referências culturais e estéticas e contribuindo para o desenvolvimento de uma
consciência multicultural.
(7) Conhecimento do património artístico nacional
• Promover a valorização do património artístico e cultural nacional, regional e local de uma
forma activa e interventiva.
• Contemplar trabalhos de investigação que pressuponham recolha, registo, exploração e ava-
liação de dados e, sempre que possível, visitas de estudo.
(8) Intercâmbios entre escolas e outras instituições
• Desenvolver intercâmbios com estudantes de outras escolas de forma a possibilitar o conhe-
cimento recíproco, a troca de experiências, a valorização das diferenças (culturais, religiosas,
étnicas...) e dos respectivos patrimónios artístico-culturais.
• Criar parcerias com instituições sociais, culturais e de recreio, estabelecendo, assim, laços
importantes para a dinamização cultural da escola.
(9) Exploração de diferentes formas e técnicas de criação e de processos comunicacionais
• Compreender as formas como os diferentes elementos artísticos interagem e desenvolver a
capacidade de selecção e aplicação de técnicas no processo de criação artística.
• Incentivar formas personalizadas de expressão e comunicação.

Literacia em artes
Literacia em artes pressupõe a capacidade de comunicar e interpretar significados usando as lingua-
gens das disciplinas artísticas. Implica a aquisição de competências e o uso de sinais e símbolos par-
ticulares, distintos em cada arte, para percepcionar e converter mensagens e significados. Requer
ainda o entendimento de uma obra de arte no contexto social e cultural que a envolve e o reconhe-
cimento das suas funções nele.
A literacia em artes implica as competências consideradas comuns a todas as disciplinas artísticas,
aqui sintetizadas em quatro eixos interdependentes:

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Projecto Curricular de Escola 84 / 243 2006/2009
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(1) Apropriação das linguagens elementares das artes;


(2) Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação;
(3) Desenvolvimento da criatividade;
(4) Compreensão das artes no contexto.

Competências específicas
(1) Apropriação das linguagens elementares das artes
• Adquirir conceitos.
• Identificar conceitos em obras artísticas.
• Aplicar os conhecimentos em novas situações.
• Descodificar diferentes linguagens e códigos das artes.
• Identificar técnicas e instrumentos e ser capaz de os aplicar com correcção e oportunidade.
• Compreender o fenómeno artístico numa perspectiva científica.
• Mobilizar todos os sentidos na percepção do mundo envolvente.
• Aplicar adequadamente vocabulário específico.
(2) Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação
• Aplicar as linguagens e código de comunicação de ontem e de hoje.
• Ser capaz de interagir com os outros sem perder a individualidade e a autenticidade.
• Ser capaz de se pronunciar criticamente em relação à sua produção e à dos outros.
• Relacionar-se emotivamente com a obra de arte, manifestando preferências para além dos
aspectos
• técnicos e conceptuais.
• Desenvolver a motricidade na utilização de diferentes técnicas artísticas.
• Utilizar as tecnologias de informação e comunicação na prática artística.
• Intervir em iniciativas para a defesa do ambiente, do património cultural e do consumidor no
sentido da melhoria da qualidade de vida.
• Participar activamente no processo de produção artística.
• Compreender os estereótipos como elementos facilitadores, mas também empobrecedores
da comunicação.
• Ter em conta a opinião dos outros, quando justificada, numa atitude de construção de con-
sensos como forma de aprendizagem em comum.
• Cumprir normas democraticamente estabelecidas para o trabalho de grupo, gerir materiais e
equipamentos colectivos, partilhar espaços de trabalho e ser capaz de avaliar esses procedi-
mentos.
(3) Desenvolvimento da criatividade
• Valorizar a expressão espontânea.
• Procurar soluções originais, diversificadas, alternativas para os problemas.
• Seleccionar a informação em função do problema.
• Escolher técnicas e instrumentos com intenção expressiva.

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Projecto Curricular de Escola 85 / 243 2006/2009
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• Inventar símbolos/códigos para representar o material artístico.


• Participar em momentos de improvisação no processo de criação artística.
(4) Compreensão das artes no contexto
• Identificar características da arte portuguesa.
• Identificar características da arte de diferentes povos, culturas e épocas.
• Comparar diferentes formas de expressão artística.
• Valorizar o património artístico.
• Desenvolver projectos de pesquisa em artes.
• Perceber a evolução das artes em consequência do avanço tecnológico.
• Perceber o valor das artes nas várias culturas e sociedades e no dia-a-dia das pessoas.
• Vivenciar acontecimentos artísticos em contacto directo (espectáculos, exposições...).
• Conhecer ambientes de trabalho relacionados com actividades artísticas (oficinas de artistas,
artesãos, estúdios de gravação, oficinas de construção de instrumentos, salas de ensaio...) e
suas problemáticas /especificidades (valores, atitudes, vocabulário específico).

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Projecto Curricular de Escola 86 / 243 2006/2009
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3.9.1. MÚSICA

Literacia musical
As competências específicas estão pensadas no sentido de providenciar práticas artísticas diferencia-
das e adequadas aos diferentes contextos onde se exerce a acção educativa, de forma a possibilitar a
construção e o desenvolvimento da literacia musical em nove grandes dimensões:
(1) Desenvolvimento do pensamento e imaginação musical, isto é, a capacidade de imaginar e rela-
cionar sons;
(2) Domínio de práticas vocais e instrumentais diferenciadas;
(3) Composição, orquestração e improvisação em diferentes estilos e géneros musicais;
(4) Compreensão e apropriação de diferentes códigos e convenções que constituem as especificida-
des dos diferentes universos musicais e da poética musical em geral;
(5) Apreciação, discriminação e sensibilidade sonora e musical crítica, fundamentada e contextuali-
zada em diferentes estilos e géneros musicais;
(6) Compreensão e criação de diferentes tipos de espectáculos musicais em interacção com outras
formas artísticas;
(7) Conhecimento e valorização do património artístico-musical nacional e internacional;
(8) Valorização de diferentes tipos de ideias e de produção musical de acordo com a ética do direito
autoral e o respeito pelas identidades socioculturais;
(9) Reconhecimento do papel dos artistas como pensadores e criadores que, com os seus olhares,
contribuíram e contribuem para a compreensão de diferentes aspectos da vida quotidiana e da
história social e cultural.

Relação com as competências gerais


A música, como construção social e como cultura, pode dar um conjunto de contributos para a con-
solidação das competências gerais que o aluno deverá evidenciar no final do ensino básico, que se
podem sintetizar no seguinte:
(1) O pensamento artístico-musical, nas suas múltiplas vertentes, implica a mobilização de saberes
culturais, científicos e tecnológicos. É através desta perspectiva relacional e integradora que os
problemas e situações musicais são abordados e vividos.
São diversos os instrumentos, as técnicas, as formas e as metodologias que se entrecruzam na
prática musical. Partindo da observação e questionamento da realidade, com base nas questões
emergentes do quotidiano e nas histórias individuais, procura-se fomentar uma cultura de parti-
cipação, através de projectos de natureza interdisciplinar;
(2) Consoante os períodos históricos e os diferentes estilos e géneros musicais existem códigos, con-
venções e vocabulários específicos dos domínios culturais, científicos e tecnológicos que intera-
gem na compreensão e resolução de determinados desafios criativos, interpretativos e estéticos.
Também se estimula a criação de novas linguagens ou a improvisação sobre linguagens conheci-
das, bem como a sua selecção e articulação para a realização do trabalho, sua comunicação e
fundamentação;
(3) A prática musical propicia a aquisição de uma terminologia específica, que contribui para enri-
quecer o vocabulário geral do aluno e que deverá ser enquadrada na perspectiva de um uso
correcto da língua portuguesa. As apreciações críticas, orais e escritas, que os alunos são

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Projecto Curricular de Escola 87 / 243 2006/2009
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convidados a fazer no âmbito da concepção, apresentação e avaliação da produção musical


própria e dos outros, devem ser rodeadas do maior rigor, devendo constituir momentos de
comunicação efectiva e personalizada.
Métrica, rima, entoação, respiração, colocação de voz, acentuação, intensidade, timbre, expressi-
vidade, ritmo, fazem parte de uma vasta lista de conceitos e conteúdos presentes na prática
musical. A apropriação destes conceitos através da música pode contribuir para um melhor
entendimento da estrutura da língua portuguesa e, ao mesmo tempo, armam o aluno com recur-
sos no domínio da qualidade, da eficácia e da criatividade presentes na comunicação;
(4) O vocabulário específico das culturas musicais inclui inúmeras palavras em línguas estrangeiras
que ajudam a estabelecer uma relação de familiaridade com as diferentes línguas e de conscien-
cialização do seu valor patrimonial. O estudo de canções e peças musicais em línguas estrangei-
ras é um bom exemplo de como a música pode veicular a motivação e o treino para o uso de
diferentes línguas, para além de facilitar a comunicação, e em particular, as trocas culturais. Para
a pesquisa musical em vários suportes, nomeadamente no informático, é imprescindível o
conhecimento de línguas estrangeiras, uma vez que a grande maioria da informação disponível é
apresentada em línguas que não o português;
(5) Uma das características distintivas das artes do espectáculo é o facto de se desenrolarem em tem-
po real. Esta característica envolve, entre muitas outras, uma dimensão tripla: criar, produzir e
controlar emoções, sempre singulares e transitórias. Neste sentido, a adopção de metodologias
personalizadas de trabalho e de aprendizagem, de acordo com os objectivos visados, afigura-se
uma estratégia fundamental e adequada na educação e formação no domínio artístico;
(6) A criação, interpretação e audição musicais são campos onde a pesquisa, selecção e organização
da informação aparecem como aspectos relevantes para explicitar a razão de determinada opção
artístico-musical. É através desta dinâmica que a informação mobilizada se transforma em saber
e conhecimento em acção;
(7) Nos diferentes tipos de realização musical, a resolução de determinados problemas e a tomada de
decisões técnicas, estéticas e comunicacionais são elementos estruturantes e multidimensionais
que caracterizam o gesto artístico.
O facto de a música acontecer em tempo real, implica, por parte de quem a faz, uma capacidade de
tomar decisões rápidas e coerentes, tanto sob o ponto de vista técnico como artístico;
(8) As práticas musicais favorecem espaços de construção de singularidades, inovações, mudanças e
adaptações a novos cenários, através do desenvolvimento da autonomia e do pensamento diver-
gente;
(9) As crianças e os jovens, como seres sociais, movimentam-se em diferentes contextos pelos quais
são influenciados e sobre os quais exercem influências. A educação e formação artístico-musical
é um campo potencial para a cooperação com outros em tarefas e projectos comuns, através de
práticas individuais e colectivas, corporizadas em diferentes tipos de organizações: da escola às
“bandas de garagem”, do recital ao espectáculo multidisciplinar;
(10) As práticas vocais e instrumentais, de naturezas culturais diversificadas, são formas de percep-
ção e consciencialização do corpo, numa perspectiva da sua relação com o espaço, o tempo e os
outros, com um enfoque especial no respeito pela partilha de contextos comuns. Por outro lado,
o envolvimento em práticas artísticas diferenciadas propicia mecanismos de bem-estar e de qua-
lidade de vida.

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Experiências de aprendizagem
Ao longo da educação básica todos as crianças e jovens devem ter oportunidade de experienciar
aprendizagens diversificadas, em contextos formais e não formais, que visem contribuir para o
desenvolvimento da literacia musical e para o pleno desenvolvimento das suas identidades pessoais e
sociais:
(1) Experienciar diferentes tipos de instrumentos e culturas musicais
Ao longo do seu percurso formativo, as crianças e os jovens devem ter a possibilidade de
aprender a cantar segundo diferentes tipologias musicais, da música étnica à erudita, do pop ao
jazz, entre outras, e a tocar, desde instrumentos populares portugueses a instrumentos electró-
nicos, como sintetizadores, de acordo com o seu desenvolvimento pessoal.
(2) Explorar diferentes processos comunicacionais, formas e técnicas de criação musical
O desenvolvimento da compreensão das formas como os diferentes elementos sonoros e
musicais interagem e se organizam na criação de diferentes tipos de obras musicais é um dos
aspectos centrais da literacia musical. Os princípios composicionais são instrumentos que aju-
dam à organização dos sons e das ideias, permitindo a coesão e a singularidade de cada obra.
A compreensão e a manipulação destes princípios possibilita o entendimento de como os dife-
rentes compositores os utilizam para a criação artística bem como as formas pessoais de
expressão e comunicação.
(3) Produzir e realizar espectáculos diversificados
Como arte performativa a música adquire sentido no âmbito da realização de práticas artísticas
em diferentes contextos e espaços, com fins, pressupostos e públicos diferenciados. Pela sua
natureza, a realização de projectos artísticos diversificados constitui terreno propício para o
desenvolvimento de actividades de trabalho interdisciplinar, individual e em grupo.
(4) Assistir a diferentes tipos de espectáculos
A participação, como público, em espectáculos artístico-musicais de diferentes estilos e orien-
tações estéticas, como forma de desenvolver, a partir da escola, a apetência para assistir a
espectáculos, afigura-se um dos aspectos centrais na diversificação dos contextos de aprendi-
zagem.
(5) Utilizar as tecnologias da informação e comunicação
Os diferentes programas educativos e formativos relacionados com a criação, edição, grava-
ção, notação e tratamento do som, assim como os recursos da rede da Internet, são instru-
mentos que devem fazer parte dos quotidianos educativos, formativos e artísticos.
(6) Contactar com o património artístico-musical
O contacto directo com o património artístico-musical nacional, regional e local, bem como
internacional, através de visitas de trabalho e de estudo com carácter de recolha, registo,
exploração e avaliação dos dados, afigura-se um aspecto relevante para a compreensão e valo-
rização deste tipo de património.
(7) Realizar intercâmbios entre escolas e instituições
As trocas entre estudantes de diferentes comunidades, culturas, religiões e etnias possibilitam
o conhecimento recíproco dos respectivos patrimónios artísticos, musicais e culturais. Tam-
bém os intercâmbios com instituições sociais, culturais e de recreio, podem contribuir não só
para o desenvolvimento de competências sociais como também para o estabelecimento de
redes de parcerias e para a dinamização cultural da escola.
(8) Explorar as conexões com outras artes e áreas do conhecimento

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Um dos elementos essenciais na formação artístico-musical é a compreensão das relações


entre a música e os diferentes contextos, bem como as formas diversificadas de expressão cul-
tural, científica e artística. A articulação vertical e horizontal com outras áreas do conhecimen-
to pode contribuir não só para a transferência de saberes como também para uma compreen-
são mais profunda das dimensões artísticas.
(9) Desenvolver projectos de investigação
Numa actividade investigativa pode explorar-se um determinado tema, situação, problema em
aberto. Qualquer tema relacionado com a música pode ser objecto de actividades investigati-
vas.
No âmbito da educação e formação no ensino básico, as histórias das músicas e dos músicos,
por exemplo, são temas privilegiados para estas actividades.

Competências específicas
(1) Interpretação e comunicação
• Canta e toca, individual e colectivamente, utilizando técnicas e práticas musicais apropriadas
e contextualizadas.
• Contacta com diferentes instrumentos musicais, acústicos e electrónicos.
• Cria, utiliza e apropria-se de formas diferenciadas de notação musical (convencional e não
convencional).
• Ensaia, apresenta e dirige publicamente peças musicais com princípios estéticos e comunica-
cionais diversificados.
• Explora como diferentes técnicas e tecnologias podem contribuir para a interpretação e a
comunicação artístico-musical.
• Faz gravações áudio e vídeo das interpretações realizadas.
• Reflecte sobre as interpretações realizadas e avalia-as crítica e informadamente.
(2) Criação e experimentação
• Explora, compõe, arranja, improvisa e experiencia materiais sonoros e musicais com estilos,
géneros, formas e tecnologias diferenciadas.
• Utiliza a audição, imaginação, conceitos e recursos estruturais diversificados para desenvol-
ver o pensamento musical e a prática artística, aumentando progressivamente o nível de
aprofundamento, de complexidade e de sofisticação.
• Adquire e explora conhecimentos e saberes próprios de diferentes técnicas vocais e instru-
mentais, de diferentes estéticas e culturas musicais, para a criação sonora e musical, bem
como códigos e formas diferenciadas de representação gráfica dos sons.
• Manipula os materiais para funções comunicacionais e estéticas específicas.
• Apropria-se de diferentes técnicas de produção e de captação sonora.
• Utiliza diferentes tipos de software musical, sequencialização MIDI e recursos da Internet.
• Faz gravações áudio e vídeo do trabalho criativo realizado.

(3) Percepção sonora e musical

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• Ouve, analisa, descreve, compreende e avalia os diferentes códigos e convenções que consti-
tuem o vocabulário musical de várias culturas, através da audição, do movimento e da prática
vocal e instrumental.
• Desenvolve a discriminação e a sensibilidade auditiva.
• Apropria-se de diferentes formas e símbolos (convencionais e não convencionais) de nota-
ção gráfica do som.
• Utiliza terminologia e vocabulário adequado de acordo com as tradições musicais do passado
e do presente.
• Investiga e utiliza fontes sonoras convencionais e não convencionais, electrónicas e outras,
para compreender e interiorizar os conceitos e estruturas que enformam e organizam as
obras musicais.
• Transcreve, com tecnologias apropriadas e graus de complexidade diferentes, melodias, rit-
mos e harmonias.
• Avalia e compara diversas obras musicais com géneros, estilos e origens culturais diferencia-
das.
• Selecciona música com determinadas características para eventos específicos.
(4) Culturas musicais nos contextos
• Desenvolve o conhecimento e a compreensão da música como construção social e como
cultura. Partilha as músicas do seu quotidiano e da sua comunidade, investigando as obras
musicais como expressões de identidade individual e colectiva.
• Reconhece a contribuição das culturas musicais nas sociedades contemporâneas.
• Enquadra o fenómeno musical em determinados acontecimentos, tempos e lugares e com-
para estilos, géneros e estéticas musicais em relação aos diferentes tipos de contextos passa-
dos e presentes, ocidentais e não ocidentais.
• Compreende as relações entre a música, as outras artes e áreas de conhecimento, identifican-
do semelhanças e diferenças técnicas, estéticas e expressivas.

Perfil do aluno no final do ensino básico


(1) Interpretação e comunicação
No final do ensino básico, o aluno:
• Canta sozinho e em grupo, com precisão técnico–artística, peças de diferentes géneros esti-
los e tipologias musicais;
• Toca sozinho e em grupo pelo menos um instrumento musical utilizando técnicas instru-
mentais e interpretativas diferenciadas de acordo com a tipologia musical;
• Prepara, apresenta e dirige pequenas peças e/ou espectáculos musicais de âmbitos diferen-
ciados ;
• Participa, como intérprete, autor e produtor em recitais e concertos com diferentes pressu-
postos comunicacionais e estéticos e para públicos diferenciados;
• Partilha, com os pares, as músicas do seu quotidiano;
• Investiga e avalia diferentes tipos de interpretações utilizando vocabulário apropriado.

(2) Criação e experimentação


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No final do ensino básico, o aluno:


• Compõe, arranja e apresenta publicamente peças musicais com níveis de complexidade dife-
rentes utilizando técnicas vocais e instrumentais e tecnologias diversificadas;
• Improvisa melodias, variações e acompanhamentos utilizando diferentes vozes e instrumen-
tos;
• Manipula os sons através de diferentes tecnologias acústicas e electrónicas;
• Grava as suas criações e improvisações musicais;
• Investiga processos de criação musical tendo em conta pressupostos, técnicas, estilos, temá-
ticas comunicacionais e estéticas diferenciadas.
(3) Percepção sonora e musical
No final do ensino básico, o aluno:
• Compreende como se utilizam e articulam os diferentes conceitos, códigos e convenções e
técnicas artísticas constituintes das diferentes culturas musicais;
• Analisa obras vocais, instrumentais e electrónicas de diferentes culturas musicais utilizando
vocabulário apropriado e de complexidade diversificada;
• Descreve, auditivamente, estruturas e modos de organização sonora de diferentes géneros,
estilos e culturas musicais através de vocabulário apropriado;
• Lê e escreve em notação convencional e não convencional diferentes tipologias musicais
recorrendo também às Tecnologias da Informação e Comunicação;
• Investiga diferentes modos de percepção e representação sonora.
(4) Culturas musicais nos contextos
No final do ensino básico, o aluno:
• Compreende a música como construção social e como cultura em diferentes períodos histó-
ricos e contextos diversificados;
• Reconhece os diferentes tipos de funções que a música desempenha nas comunidades;
• Compreende e valoriza o fenómeno musical como património, factor identitário e de desen-
volvimento social, económico e cultural;
• Compreende as diferentes relações e interdependências entre a música, as outras artes e áreas
do conhecimento;
• Investiga os modos como as sociedades contemporâneas se relacionam com a música.

A) Competências específicas para o 1º ciclo

(1) Interpretação e comunicação


• Canta as suas músicas e as dos outros, utilizando diversas técnicas vocais simples.
• Toca as suas músicas e as dos outros, utilizando instrumentos acústicos, electrónicos, con-
vencionais
• e não convencionais.
• Apresenta publicamente peças musicais utilizando instrumentos e técnicas interpretativas
simples.
• Explora diferentes códigos e convenções musicais na música gravada e ao vivo.

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• Responde a conceitos, códigos e convenções musicais na música gravada e ao vivo.


(2) Criação e experimentação
• Selecciona e organiza diferentes tipos de materiais sonoros para expressar determinadas
ideias, sentimentos e atmosferas utilizando estruturas e recursos técnico-artísticos elementa-
res, partindo da sua experiência e imaginação.
• Explora ideias sonoras e musicais partindo de determinados estímulos e temáticas.
• Regista em suportes áudio as criações realizadas, para avaliação e aperfeiçoamento.
• Inventa, cria e regista pequenas composições e acompanhamentos simples com aumento
progressivo de segurança, imaginação e controlo.
• Manipula conceitos, códigos, convenções e símbolos utilizando instrumentos acústicos e
electrónicos, a voz e as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para a criação de
pequenas peças musicais, partindo de determinadas formas e estruturas de organização sono-
ra e musical.
(3) Percepção sonora e musical
• Explora e responde aos elementos básicos da música.
• Identifica e explora a qualidade dos sons.
• Explora e descreve técnicas simples de organização e estruturação sonora e musical.
• Identifica auditivamente mudanças rítmicas, melódicas e harmónicas.
• Utiliza vocabulário e simbologias simples e apropriadas para descrever e comparar diferentes
tipos de sons e peças musicais de diferentes estilos e géneros.
(4) Culturas musicais nos contextos
• Reconhece a música como parte do quotidiano e as diferentes funções que ela desempenha.
• Identifica diferentes culturas musicais e os contextos onde se inserem.
• Produz material escrito, audiovisual e multimédia ou outro, utilizando vocabulário simples e
apropriado.

B) Competências específicas para o 2º ciclo

(1) Interpretação e comunicação


• Prepara, dirige, apresenta e avalia peças musicais diferenciadas, atendendo à diversidade de
funções e pressupostos.
• Ensaia e apresenta publicamente interpretações individuais e em grupo de peças musicais em
géneros e formas contrastantes de acordo com as intenções e características próprias de cada
autor, estilo e género.
• Analisa diferentes interpretações das mesmas ideias, estruturas e peças musicais em estilos e
géneros variados.
(2) Criação e experimentação
• Utiliza diferentes conceitos, códigos e convenções para a criação de pequenas peças e
improvisações musicais.
• Utiliza diferentes estruturas e tecnologias para desenvolver a composição e a improvisação
de acordo com determinados fins.
• Apresenta publicamente e regista em diferentes tipos de suportes as criações realizadas, para
avaliação, aperfeiçoamento e manipulação técnico-artística e comunicacional.
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• Manipula conceitos, códigos, convenções e técnicas instrumentais e vocais, bem como as


TIC, para criar e arranjar músicas em diferentes estilos e géneros contrastantes.
(3) Percepção sonora e musical
• Reconhece um âmbito de padrões, estruturas, efeitos e qualidades dos sons.
• Identifica auditivamente, escreve e transcreve elementos e estruturas musicais, utilizando
tecnologias apropriadas.
• Identifica e utiliza diferentes tipos de progressões harmónicas.
• Completa uma música pré-existente, vocal e/ou instrumental.
• Transcreve e toca de ouvido diferentes peças musicais com estilos diferenciados a uma ou
duas vozes.
• Identifica auditivamente e descreve diferentes tipos de opções interpretativas.
(4) Culturas musicais nos contextos
• Identifica e compara estilos e géneros musicais tendo em conta os enquadramentos sociocul-
turais do passado e do presente.
• Investiga funções e significados da música no contexto das sociedades contemporâneas.
• Relaciona a música com as outras artes e áreas do saber e do conhecimento em contextos do
passado e do presente.
• Produz material escrito, audiovisual e multimédia ou outro, utilizando vocabulário adequado.
• Troca experiências com músicos e instituições musicais.

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3.9.2. EDUCAÇÃO VISUAL / ARTES PLÁSTICAS

Desenvolver o poder de discriminação em relação às formas e cores, sentir a composição de uma


obra, tornar-se capaz de identificar, de analisar criticamente o que está representado e de agir plasti-
camente são modos de estruturar o pensamento inerentes à intencionalidade da Educação Visual
como educação do olhar e do ver.
A compreensão do património artístico e cultural envolve a percepção estética como resposta às
qualidades formais num sistema artístico ou simbólico determinado.

Competências específicas
Ao longo do ensino básico as competências que o aluno deve adquirir em Artes Visuais articulam-se
em três eixos estruturantes:
(1) Fruição-contemplação
• Reconhecer a importância das artes visuais como valor cultural indispensável ao desenvol-
vimento do ser humano;
• Reconhecer a importância do espaço natural e construído, público e privado;
• Conhecer o património artístico, cultural e natural da sua região, como um valor da afirma-
ção da identidade nacional e encarar a sua preservação como um dever cívico;
• Identificar e relacionar as diferentes manifestações das Artes Visuais no seu contexto históri-
co e sociocultural de âmbito nacional e internacional;
• Reconhecer e dar valor a formas artísticas de diferentes culturas, identificando o universal e
o particular.
(2) Produção-criação
• Utilizar diferentes meios expressivos de representação;
• Compreender e utilizar diferentes modos de dar forma baseados na observação das criações
da natureza e do homem;
• Realizar produções plásticas usando os elementos da comunicação e da forma visual;
• Usar diferentes tecnologias da imagem na realização plástica;
• Interpretar os significados expressivos e comunicativos das Artes Visuais e os processos sub-
jacentes
• à sua criação.
(3) Reflexão-interpretação
• Reconhecer a permanente necessidade de desenvolver a criatividade de modo a integrar
novos saberes;
• Desenvolver o sentido de apreciação estética e artística do mundo recorrendo a referências e
a experiências no âmbito das Artes Visuais;
• Compreender mensagens visuais expressas em diversos códigos;
• Analisar criticamente os valores de consumo veiculados nas mensagens visuais;
• Conhecer os conceitos e terminologias das Artes Visuais.

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Operacionalização e articulação destes três eixos


(1) Comunicação visual
No domínio da comunicação visual, ao longo dos três ciclos do ensino básico, os alunos devem
desenvolver as seguintes competências:
• Interpretar narrativas visuais;
• Traduzir diferentes narrativas em imagens;
• Conceber objectos plásticos em função de mensagens;
• Identificar e descodificar mensagens visuais, interpretando códigos específicos;
• Utilizar processos convencionais de comunicação na construção de objectos gráficos;
• Aplicar, de forma funcional, diferentes códigos visuais;
• Utilizar códigos de representação normalizada e convencional em diferentes projectos.
(2) Elementos da forma
Neste domínio, ao longo dos três ciclos do ensino básico, os alunos devem desenvolver as
seguintes competências:
• Identificar e experimentar diferentes modos de representar a figura humana;
• Compreender as relações do seu corpo com os diferentes objectos integrados no espaço
visual;
• Reconhecer diferentes formas de representação do espaço;
• Organizar formalmente espaços bidimensionais e tridimensionais;
• Utilizar conhecimentos sobre a compreensão e representação do espaço nas suas produções;
• Identificar os elementos integrantes da expressão visual – linha, textura e cor;
• Compreender e utilizar intencionalmente a estrutura das formas através da interpretação dos
seus elementos;
• Relacionar as formas com os factores condicionantes – físicos, funcionais e expressivos da
matéria;
• Compreender a natureza da cor e a sua relação com a luz, aplicando os conhecimentos nas
suas experimentações plásticas.

Experiências de aprendizagem
Os professores podem implementar dinâmicas pedagógicas de acordo com a realidade da comuni-
dade em que se inserem, com o projecto educativo da escola e com as características dos alunos.
Esta articulação pode concretizar-se a partir de diferentes âmbitos de decisão, nomeadamente nos
conselhos: Pedagógico, de Docentes, de Disciplina e de Turma, privilegiando uma abordagem trans-
disciplinar.

O desenvolvimento curricular deve contemplar:


(1) A organização de actividades por unidades de trabalho, entendidas como projectos que implicam
um processo e produto final, estruturando-se de forma sistemática, englobando diferentes estra-
tégias de aprendizagem e de avaliação;
(2) A metodologia deve contemplar várias formas de trabalho baseadas em acções de natureza diver-
sa: exposições orais, demonstrações práticas, mostras audiovisuais, investigação bibliográfica,

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Projecto Curricular de Escola 96 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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bibliográfica, recolhas de objectos e imagens, debates, visitas de estudo, trabalhos de atelier,


registos de observação no exterior, frequência de museus e exposições, entre outras;
(3) A gestão do tempo de cada unidade de trabalho deve prever que a execução plástica se realize
permitindo a consolidação das aprendizagens e a qualidade do produto final;
(4) As situações de aprendizagem devem ser contextualizadas, cabendo ao professor orientar as acti-
vidades de forma a que os conteúdos a abordar surjam como facilitadores da apreensão dos có-
digos visuais e estéticos, decorram da dinâmica do projecto e permitam aos alunos realizar
aprendizagens significativas;
(5) Os temas deverão ser relevantes, actuais e orientados por uma visão de escola aberta ao patrimó-
nio artístico e natural, sempre que possível partindo da relação com o meio envolvente, de pro-
postas dos alunos ou da abordagem ao universo das artes visuais em Portugal;
(6) A selecção dos meios de expressão visual para a concretização dos trabalhos deverá ser diversifi-
cada e permitir, ao longo do percurso escolar do aluno, múltiplas abordagens estético-
pedagógicas;
(7) As estratégias de ensino devem favorecer o desenvolvimento da comunicação visual individual, a
cooperação e a participação em trabalhos colectivos;
(8) As opções pedagógicas consideradas na elaboração das planificações devem explorar conceitos
associados à compreensão da comunicação visual e dos elementos da forma, desenvolvendo os
domínios afectivo, cognitivo e social;
(9) O diálogo com a obra de arte constitui um meio privilegiado para abordar com os alunos os dife-
rentes modos de expressão, situando-os num universo alargado, que permite interrelacionar as
referências visuais e técnicas com o contexto social, cultural e histórico, incidindo nas formas da
arte contemporânea.

Meios de expressão plástica


A utilização dos diferentes meios de expressão deve ser implementada, nos três ciclos do ensino
básico, em função das competências e dos projectos pedagógicos das escolas. Propõem-se como
áreas dominantes, o desenho, as explorações plásticas bidimensionais e tridimensionais e as tec-
nologias da imagem. Os exercícios das tecnologias da expressão plástica poderão ser implemen-
tados de acordo com alguns princípios:
(1) A exploração plástica deve ser adequada ao nível de desenvolvimento de cada aluno como um
meio fundamental para o entendimento estrutural do universo visual envolvente, nos domínios
das formas naturais e dos objectos construídos pelo homem;
(2) A experimentação de diversas tecnologias proporcionará ao aluno o domínio de materiais e ins-
trumentos adequados às suas necessidades;
(3) Sempre que se proporcionar, sugerem-se diálogos baseados na análise das características formais,
temáticas e estilísticas das diversas obras da cultura artística portuguesa. Neste âmbito poder-se-á
adoptar o estudo das obras do século XX, como o ponto de partida para se estabelecer relações
com manifestações similares de outras épocas e culturas.
Desenho
A realização de exercícios de desenho, explorando a capacidade expressiva e a adequada manipu-
lação dos suportes e instrumentos, terá em conta a aplicação e a prática, de acordo com as
seguintes vertentes:
(1) O desenho como uma atitude expressiva deixa perceber modos de ver, sentir e ser.

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Projecto Curricular de Escola 97 / 243 2006/2009
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Será necessário haver uma aproximação à obra de arte, tanto através de meios audiovisuais como
de visitas a museus, galerias de arte e núcleos históricos, familiarizando o aluno com os proces-
sos estéticos e físicos que levaram à construção das obras. Dever-se-á experimentar, comunicar
sensações, emoções, interpretações através da utilização dos instrumentos e dos meios que me-
lhor se adeqúem à capacidade expressiva do aluno;
(2) O desenho como uma metodologia para a invenção de formas provenientes de pensamentos,
ideias e utopias.
Devem ser utilizados, sobre diferentes suportes, materiais riscadores tais como o lápis, a esfero-
gráfica e a caneta, na realização de esboços, de registos rápidos, de guiões visuais e de outras
experimentações. Podem ser referidos como exemplos desta atitude os primeiros desenhos,
aqueles que correspondem ainda a especulações formais, utilizados pelos criadores (arquitectos,
designers, artistas plásticos) na procura de soluções para o que se deseje construir;
(3) O desenho como registo de observações.
A apresentação de desenhos científicos e de registos de viagem orientarão pesquisas e descrições
gráficas, cromáticas e texturais, de lugares, formas ou temas em estudo;
(4) O desenho como instrumento para a construção rigorosa de formas.
A apresentação de projectos de arquitectura, de design e de engenharia, permitirá aos alunos a
aprendizagem da leitura de mapas, plantas, cortes, alçados e noções de ergonomia e antropome-
tria. Permitirá a utilização de instrumentos de rigor e a aplicação de algumas convenções como o
desenho cotado e as escalas;
(5) O desenho como sintetização de informação.
A observação de organogramas, esquemas, gráficos, diagramas contribui para a estruturação
espácio-temporal de ideias.
Explorações plásticas bidimensionais
Na realização plástica bidimensional o aluno deve experimentar diversas tecnologias: aguarela,
guache, têmpera, acrílico, mosaico, cerâmica (azulejaria), vitral, gravura e colagem.
O aluno deve proceder, mediante a orientação do professor, a análises formais e ao desenvolvi-
mento plástico adequado tendo como referência as obras de artistas de reconhecido mérito,
como Nuno Gonçalves, Grão-Vasco, Amadeo de Souza Cardoso, Almada Negreiros e Paula
Rêgo, entre outros.
Explorações plásticas tridimensionais
Na realização plástica tridimensional o aluno deve experimentar diversos processos da escultura:
talhe directo, modelação e colagem.
As práticas da escultura podem ser desenvolvidas a partir de materiais naturais e sintéticos ou
recuperados.
A experimentação das tecnologias deve estar articulada com meios e materiais disponíveis e
específicos da região e com as suas indústrias, recorrendo a madeira, cerâmica, pedra, metais,
vidro, plásticos, entre outros.
O aluno deve proceder, mediante a orientação do professor, a análises formais e ao desenvolvi-
mento plástico adequado, tendo como referência as obras de artistas de reconhecido mérito
como Machado de Castro, Soares dos Reis, Jorge Vieira, Alberto Carneiro, Siza Vieira, entre ou-
tros.

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Projecto Curricular de Escola 98 / 243 2006/2009
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Tecnologias da imagem
O aluno deve ter a possibilidade de experimentar meios expressivos, ligados aos diversos pro-
cessos tecnológicos – a fotografia, o cinema, o vídeo, o computador, entre outros – por si só ou
integrados e ser capaz de os utilizar de forma criativa e funcional.
A iniciação na linguagem digital permitirá experimentar o desenho assistido por computador e
tratamento de imagem na concretização gráfica.
O aluno deve proceder, mediante orientação do professor, a análises formais e críticas e ao
desenvolvimento de projectos, tendo como referência imagens, filmes ou produtos gráficos rea-
lizados através das diversas tecnologias.

A) COMPETÊNCIAS E SUA OPERACIONALIZAÇÃO NO 1º CICLO

(1) Comunicação visual


• Experimentar a leitura de formas visuais em diversos contextos – pintura, escultura, fotogra-
fia, cartaz, banda desenhada, televisão, vídeo, cinema e internet;
• Ilustrar visualmente temas e situações;
• Explorar a relação imagem-texto na construção de narrativas visuais;
• Identificar e utilizar códigos visuais e sistemas de sinais;
• Reconhecer processos de representação gráfica convencional.
(2) Elementos da forma
• Reconhecer o seu corpo e explorar a representação da figura humana.
• Identificar vários tipos de espaço: vivencial, pictórico, escultórico, arquitectónico, virtual e
cenográfico.
• Reconhecer e experimentar representações bidimensionais e tridimensionais.
• Exprimir graficamente a relatividade de posições dos objectos representados nos registos
bidimensionais.
• Compreender que a forma aparente dos objectos varia com o ponto de vista.
• Relacionar as formas naturais e construídas com as suas funções e os materiais que as consti-
tuem.
• Perceber que a mistura das cores gera novas cores.
• Reconhecer a existência de pigmentos de origem natural e sintética.
• Conhecer e aplicar os elementos visuais – linha, cor, textura, forma, plano, luz, volume – e a
sua relação com as imagens disponíveis no património artístico, cultural e natural.
• Criar formas a partir da sua imaginação utilizando intencionalmente os elementos visuais.

B) COMPETÊNCIAS E SUA OPERACIONALIZAÇÃO NO 2º CICLO

(1) Comunicação visual


• Interpretar mensagens na leitura de formas visuais;
• Conceber sequências visuais a partir de vários formatos narrativos.

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Projecto Curricular de Escola 99 / 243 2006/2009
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• Produzir objectos plásticos explorando temas, ideias e situações.


• Descodificar diferentes produtos gráficos.
• Conceber objectos gráficos aplicando regras da comunicação visual – composição, relação
forma-fundo, módulo-padrão.
• Compreender e interpretar símbolos e sistemas de sinais visuais.
• Utilizar a simbologia visual com intenção funcional.
• Aplicar regras da representação gráfica convencional em lettering, desenho geométrico,
mapas, esquemas e gráficos.
(2) Elementos da forma
• Reconhecer as proporções e noções de antropometria na representação da figura humana.
• Compreender as posições relativas entre o observador e os objectos percepcionados.
• Reconhecer processos de representação do espaço a duas dimensões: sobreposição, tamanho
relativo dos objectos, textura, luz/ cor e perspectiva linear.
• Organizar com funcionalidade e equilíbrio visual os espaços bidimensionais e tridimensio-
nais.
• Utilizar, nas suas experimentações bidimensionais, processos de representação do espaço.
• Utilizar elementos definidores da forma – ponto, linha, plano, volume, luz/cor, textura e
estrutura – nas experimentações plásticas.
• Compreender a estrutura das formas percepcionadas, relacionando as partes com o todo e
entre si.
• Relacionar as formas naturais e ou construídas com as respectivas funções, materiais que as
constituem e técnicas.
• Compreender a relação entre luz e cor, síntese subtractiva, qualidade térmica e contraste.
• Criar composições bidimensionais e tridimensionais a partir da observação e da imaginação,
utilizando expressivamente os elementos da forma.

C) COMPETÊNCIAS E SUA OPERACIONALIZAÇÃO NO 3º CICLO

(1) Comunicação visual


• Ler e interpretar narrativas nas diferentes linguagens visuais.
• Descrever acontecimentos aplicando metodologias do desenho de ilustração, da banda dese-
nhada ou do guionismo visual.
• Reconhecer, através da experimentação plástica, a arte como expressão do sentimento e do
conhecimento.
• Compreender que as formas têm diferentes significados de acordo com os sistemas simbóli-
cos a que pertencem.
• Conceber organizações espaciais dominando regras elementares da composição.
• Entender o desenho como um meio para a representação expressiva e rigorosa de formas.
• Conceber formas obedecendo a alguns princípios de representação normalizada.
(2) Elementos da forma

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• Representar expressivamente a figura humana compreendendo relações básicas de estrutura


e proporção.
• Compreender a geometria plana e a geometria no espaço como possíveis interpretações da
natureza e princípios organizadores das formas.
• Compreender as relações do Homem com o espaço: proporção, escala, movimento, ergo-
nomia e antropometria.
• Entender visualmente a perspectiva central ou cónica recorrendo à representação, através do
desenho de observação.
• Conceber projectos e organizar com funcionalidade e equilíbrio os espaços bidimensionais e
tridimensionais.
• Compreender através da representação de formas, os processos subjacentes à percepção do
volume.
• Compreender a estrutura das formas naturais e dos objectos artísticos, relacionando-os com
os seus contextos.
• Perceber os mecanismos perceptivos da luz/cor, síntese aditiva e subtractiva, contraste e
harmonia e suas implicações funcionais.
• Aplicar os valores cromáticos nas suas experimentações plásticas.
• Criar composições a partir de observações directas e de realidades imaginadas utilizando os
elementos e os meios da expressão visual.

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3.10. EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA / TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNI-


CAÇÃO

Perfil de competências que define um cidadão tecnologicamente competente, capaz de apreciar e considerar
as dimensões sociais, culturais, económicas, produtivas e ambientais resultantes do desenvolvimento
tecnológico.
(1) Compreender que a natureza e evolução da tecnologia é resultante do processo histórico;
(2) Ajustar-se, intervindo activa e criticamente, às mudanças sociais e tecnológicas da comunida-
de/sociedade;
(3) Adaptar-se à utilização das novas tecnologias ao longo da vida;
(4) Predispor-se a avaliar soluções técnicas para problemas humanos, discutindo a sua fiabilidade,
quantificando os seus riscos, investigando os seus inconvenientes e sugerindo soluções alterna-
tivas;
(5) Julgar criticamente as diferenças entre as medidas sociais e as soluções tecnológicas para os
problemas que afectam a comunidade/sociedade;
(6) Avaliar as diferenças entre as abordagens sociopolíticas e as abordagens tecnocráticas;
(7) Reconhecer que as intervenções/soluções tecnológicas envolvem escolhas e opções, onde a
opção por determinadas qualidades pressupõe, muitas vezes, o abandono de outras;
(8) Identificar, localizar e tratar a informação de que necessita para as diferentes actividades do
seu quotidiano;
(9) Observar e reconhecer, pela curiosidade e indagação, as características tecnológicas dos diver-
sos recursos, materiais, ferramentas e sistemas tecnológicos;
(10) Decidir-se a estudar alguns dispositivos técnico-científicos que estão na base do desenvolvi-
mento tecnológico actual;
(11) Dispor-se a analisar e descrever sistemas técnicos, presentes no quotidiano, de modo a distin-
guir e enumerar os seus principais elementos e compreender o seu sistema de funcionamento;
(12) Escolher racionalmente os sistemas técnicos a usar, sendo eles apropriados/adequados aos
contextos de utilização ou de aplicação;
(13) Estar apto para intervir em sistemas técnicos, particularmente simples, efectuando a sua manu-
tenção, reparação ou adaptação a usos especiais;
(14) Ler, interpretar e seguir instruções técnicas na instalação, montagem e utilização de equipa-
mentos técnicos da vida quotidiana;
(15) Detectar avarias e anomalias no funcionamento de equipamentos de uso pessoal ou domésti-
co;
(16) Manipular, usar e optimizar o aproveitamento da tecnologia, a nível do utilizador;
(17) Utilizar ferramentas, materiais e aplicar processos técnicos de trabalho de modo seguro e efi-
caz;
(18) Ser capaz de reconhecer e identificar situações problemáticas da vida diária que podem ser
corrigidas/ultrapassadas com a aplicação de propostas simples, enquanto soluções tecnológi-
cas para os problemas detectados;
(19) Ser um consumidor atento e exigente, escolhendo racionalmente os produtos e serviços que
adquire e utiliza;

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Projecto Curricular de Escola 102 / 243 2006/2009
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(20) Procurar, seleccionar e negociar os produtos e serviços na perspectiva de práticas sociais res-
peitadoras de um ambiente equilibrado, saudável e com futuro;
(21) Analisar as principais actividades tecnológicas, bem como profissões, na perspectiva da cons-
trução estratégica da sua própria identidade e do seu futuro profissional.

Competências específicas
(1) Tecnologia e sociedade
(i) Tecnologia e desenvolvimento social
• Apreciar e considerar as dimensões sociais, culturais, económicas, produtivas e ambientais
resultantes do desenvolvimento tecnológico.
• Compreender que a natureza e evolução da tecnologia resultam do processo histórico;
• Entender o papel da sociedade no desenvolvimento e uso da tecnologia;
• Analisar os efeitos culturais, sociais, económicos, ecológicos e políticos da tecnologia e as
mudanças que ela vai operando no mundo;
• Distinguir as diferenças entre medidas sociais e soluções tecnológicas para os problemas que
afectam a sociedade;
• Ajustar-se, intervindo activa e criticamente, às mudanças sociais e tecnológicas da comuni-
dade / sociedade;
• Apresentar propostas tecnológicas para a resolução de problemas sociais e comunitários.
(ii) Tecnologia e consumo
• Desenvolver uma atitude reflexiva face às práticas tecnológicas, avaliando os seus efeitos na
qualidade de vida da sociedade e do ambiente e sua influência nos valores éticos e sociais,
• Compreender a tecnologia como resultado dos desejos e necessidades humanas;
• Consciencializar-se das transformações ambientais criadas pelo uso indiscriminado da tecno-
logia e da necessidade de se tornar um potencial controlador;
• Avaliar o impacto dos produtos e sistemas;
• Predispor-se a escutar, comunicar, negociar e participar como consumidor prudente e críti-
co;
• Tornar-se num consumidor atento e exigente, escolhendo racionalmente os produtos e ser-
viços que utiliza e adquire;
• Intervir na defesa do ambiente, do património cultural e do consumidor, tendo em conta a
melhoria da qualidade de vida.
(2) Processo tecnológico
(i) Objecto técnico
• Distinguir os objectos técnicos dos restantes objectos,
• Conhecer e caracterizar o ciclo de vida dos objectos técnicos,
• Enumerar os principais factores que influenciam a concepção, escolha e uso de objectos téc-
nicos,
• Aptidão para analisar o princípio do funcionamento dos objectos técnicos,
• Compreender a importância de materiais e processos utilizados no fabrico de objectos técni-
cos;

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Projecto Curricular de Escola 103 / 243 2006/2009
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• Analisar os objectos técnicos relativamente às suas funções técnicas em uso.


(ii) Planeamento e desenvolvimento de produtos e sistemas técnicos
• Aptidão para identificar e apresentar as necessidades e oportunidades tecnológicas decorren-
tes da observação e investigação de contextos sociais e comunitários,
• Aptidão para realizar artefactos ou sistemas técnicos com base num plano apropriado que
identifique as acções e recursos necessários,
• Reunir, validar e organizar informação, potencialmente útil para abordar problemas técnicos
simples; obtida a partir de fontes diversas (análise de objectos, sistemas e de ambientes exis-
tentes, documentação escrita e visual, pareceres de especialistas),
• Recorrer ao uso da tecnologia informática para planificação e apresentação dos projectos,
• Utilizar as tecnologias de informação e da comunicação disponíveis, nomeadamente a Inter-
net.
(3) Conceitos, princípios e operadores tecnológicos
(i) Estruturas resistentes
• Identificar a presença de uma grande variedade de estruturas resistentes no meio envolvente,
• Conhecer a evolução de estruturas resistentes em diferentes momentos da história,
• Dominar o conceito de estrutura resistente, identificando algumas situações concretas da sua
aplicação,
• Identificar as características que as estruturas resistentes devem ter para cumprirem a sua
função técnica,
• Reconhecer que a economia dos materiais aplicados a uma estrutura é favorável do ponto de
vista técnico, económico, ambiental e estético,
• Construir estruturas simples, respondendo a especificações e necessidades concretas.
(ii) Movimento e mecanismos
• Aptidão para verificar que não existe movimento sem estrutura,
• Aptidão para identificar as partes fixas e as partes móveis de um objecto ou sistema técnico,
• Identificar os principais operadores técnicos utilizados nos mecanismos,
• Analisar estruturas com movimento procedentes de diferentes momentos da história,
• Reconhecer alguns mecanismos elementares que transformam ou transmitem o movimento.
(iii) Acumulação e transformação de energia
• Compreender que é necessária a existência de energia para produzir trabalho,
• Conhecer diferentes fontes de energia,
• Identificar diferentes formas de energia,
• Analisar e valorizar os efeitos (positivos e negativos) da disponibilidade de energia sobre a
qualidade de vida das populações,
• Conhecer as normas de segurança de utilização técnica da electricidade,
• Participar activamente na prevenção de acidentes eléctricos,
• Reflectir e tomar posição face ao impacto social do esgotamento de fontes energéticas natu-
rais,
• Valorizar o uso das energias alternativas, nomeadamente pela utilização de fontes energéticas
renováveis.
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(iv) Regulação e controlo


• Utilizar com correcção os instrumentos de controle e medida,
• Predisposição para aceitar que os sistemas técnicos podem actuar como receptores ou emis-
sores de informação, nomeadamente no comando e regulação de funcionamento de máqui-
nas,
• Compreender que a regulação é o comando de um sistema por si próprio, envolvendo uma
cadeia circular (acção/mediação/actuação),
• Reconhecer que a informática facilita e flexibiliza extraordinariamente o comando e regula-
ção dos sistemas técnicos,
• Predisposição para compreender a importância do controlo social da tecnologia.
(v) Materiais
• Conhecer as principais características das grandes famílias dos materiais,
• Aptidão para comparar as características e aplicações técnicas em diferentes materiais,
• Aptidão para escolher materiais de acordo com o seu preço, aspecto, propriedades físicas e
características técnicas,
• Valorizar na escolha dos materiais os aspectos estéticos destes que cumpram os requisitos
técnicos exigidos,
• Sensibilidade perante a possibilidade de esgotamento de algumas matérias-primas devido a
uma utilização desequilibrada dos meios disponíveis na natureza,
• Manter comportamentos seguros perante a eventual nocividade de certos materiais.
(vi) Fabricação-construção
• Identificar e usar racionalmente os instrumentos e ferramentas,
• Conhecer e utilizar os dispositivos de segurança de ferramentas e máquinas,
• Estabelecer um plano racional de trabalho que relacione as operações a realizar e os meios
técnicos disponíveis,
• Valorizar o sentido de rigor e precisão.
(vii) Sistemas tecnológicos
• Analisar o objecto técnico como um sistema,
• Analisar o ciclo de vida do objecto relacionando as interacções existentes nos diferentes sis-
temas sociais: consumo, uso, produção e impacto social e ambiental,
• Usar a perspectiva sistémica na concepção e desenvolvimento do produto pela interacção e
articulação de várias perspectivas,
• Aptidão para analisar as relações dos objectos nos sistemas técnico, no sistema de produção
e no sistema ambiental,
• A predisposição para reconhecer que todos os sistemas técnicos podem falhar ou não fun-
cionar como o previsto devido a uma falha de uma ou mais partes que constituem o sistema.

Experiências de aprendizagem
A competência em tecnologia, tal como foi definida, adquire-se e desenvolve-se através da experi-
mentação de situações que mobilizem:

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(1) A integração dos saberes, conhecimentos e conceitos, específicos e comuns a várias áreas do
saber;
(2) A transformação das aquisições, operacionalizando os saberes em situações concretas, exigindo
respostas operativas;
(3) A mobilização de conhecimentos, experiências e posicionamentos éticos, e
(4) A criação de situações nas quais é preciso tomar decisões e resolver os problemas.

Tipologia e natureza das actividades em educação tecnológica:


(1) Actividades de observação;
(2) Actividades de pesquisa;
(3) Actividades de resolução de problemas (técnicas/tecnológicas);
(4) Actividades de experimentação;
(5) Actividades de design;
(6) Actividades de organização e gestão;
(7) Actividades de produção (técnica e oficinal).

Experiências educativas e situações de aprendizagem que todos os alunos devem viver:


(1) Debater e avaliar os efeitos sociais e ambientais da actividade técnica na sociedade;
(2) Analisar objectos técnicos;
(3) Observar e descrever objectos e sistemas técnicos;
(4) Projectar sistemas técnicos simples;
(5) Planificar actividades técnico-construtivas;
(6) Sequencializar operações técnicas;
(7) Resolver problemas técnicos;
(8) Interpretar enunciados de projectos técnicos;
(9) Montar e desmontar operadores tecnológicos;
(10) Construir mecanismos elementares;
(11) Efectuar medições técnicas;
(12) Executar projectos técnicos;
(13) Pesquisar soluções técnicas;
(14) Analisar os princípios de funcionamento técnico dos objectos;
(15) Organizar informações técnicas;
(16) Elaborar desenhos simples de comunicação técnica normalizada;
(17) Interpretar esquemas técnicos;
(18) Utilizar as tecnologias de informação e comunicação;
(19) Interpretar documentos técnicos relativos à instalação, uso e manutenção de equipamentos
domésticos (casa, escola, etc.);
(20) Elaborar programas (simples, em papel) relativos à tomada de decisões no quotidiano;
(21) Trabalhar colaborativa e cooperativamente (individualmente, a pares e em grupo).
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Uma tipologia genérica mais alargada de experiências educativas.


(1) Componente histórica e social:
• Analisar factores de desenvolvimento tecnológico;
• Analisar e tomar posição face à implementação de soluções tecnológicas para problemas
sociais;
• Analisar criticamente a vida comunitária e social;
• Situar a produção de artefactos/objectos e sistemas técnicos nos contextos históricos e
sociais de produção e consumo;
• Identificar profissões, sectores de actividade económica e áreas tecnológicas;
• Apresentar propostas tecnológicas para a resolução de problemas sociais e comunitários.
(2) Componente científica:
• Identificar variáveis e factores tecnológicos;
• Formular hipóteses;
• Extrair conclusões;
• Realizar cálculos matemáticos;
• Realizar observações directas;
• Calcular valores e custos;
• Interpretar dados numéricos;
• Identificar o princípio científico de funcionamento de um objecto ou sistema técnico;
• Interpretar símbolos, diagramas e gráficos.
(3) Componente técnica:
• Analisar objectos, máquinas e processos de trabalho técnico:
– Identificar os elementos constitutivos de um objecto técnico;
– Identificar o princípio de funcionamento técnico de objectos e sistemas.
• Montar e desmontar aparelhos e objectos técnicos simples:
– Ajustar componentes de uma construção;
– Substituir componentes;
– Detectar e identificar avarias (simples);
– Realizar reparações simples.
• Medir objectos simples:
– Utilizar aparelhos de medida;
• Realizar projectos:
– Realizar objectos técnicos simples;
– Seleccionar materiais, ferramentas e utensílios;
– Sequenciar operações técnicas;
– Aplicar técnicas de trabalho com materiais correntes;
– Aplicar técnicas e processos de trabalho para a construção de objectos;
– Verificar o funcionamento dos objectos construídos;
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Projecto Curricular de Escola 107 / 243 2006/2009
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• Seguir instruções técnicas escritas:


– Interpretar as instruções de funcionamento (montagem, fixação, instalação, manutenção, uso de apare-
lhos técnicos correntes (electrodomésticos, equipamentos técnicos de uso na escola, etc.);
• Combinar operadores tecnológicos:
– Avaliar materiais, produtos, processos tecnológicos;
– Resolver problemas tecnológicos;
(4) Componente comunicacional:
• Elaborar documentos técnicos (de registo escrito);
• Produzir textos relativos a funções específicas:
– Redigir um relatório técnico;
– Redigir uma memória descritiva;
– Redigir um caderno de encargos;
– Redigir os descritores de uso e manutenção de objectos/equipamentos;
– Redigir informações destinadas aos consumidores de objectos ou sistemas técnicos;
– Redigir, experimentalmente, uma patente;
– Descrever situações, fenómenos e processos.
• Desenhar objectos e construções:
– Realizar esboços e croquis;
– Elaborar registos gráficos de memória/especulação e observação directa;
– Representar objectos à escala;
– Representar simbolicamente operadores, instalações, circuitos e processos.
• Apresentar as suas próprias realizações:
– Expor oralmente um projecto/uma solução técnica;
– Expor visualmente um objecto/sistema ou projecto técnico;
• Interpretar informação;
• Interpretar um enunciado/projecto técnico;
• Utilizar o vocabulário específico da tecnologia;
• Usar as tecnologias informação e de comunicação.
(5) Componente metodológica:
• Identificar fontes de informação;
• Localizar informação;
• Usar as tecnologias de informação e comunicação;
• Elaborar estratégias de recolha de informação;
• Consultar catálogos técnicos e revistas de tecnologia;
• Seleccionar informação;
• Classificar e organizar a informação;
• Pesquisar informações e soluções técnicas específicas;
• Estabelecer analogias e transferência de soluções entre problemas técnicos similares e as
soluções adoptadas;
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Projecto Curricular de Escola 108 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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• Planificar processos produtivos;


• Estabelecer sequências de processos;
• Organizar o trabalho;
• Realizar simulações;
• Trabalhar em grupo/integrar uma equipa;
• Contactar, em contexto real, com ambientes de trabalho profissional em empresas;
• Contactar com profissionais.

Produtos/objectos/registos da aprendizagem
(1) Concretização das actividades de ensino e aprendizagem – produtos/tipo de registo/actividade
dos alunos.
(2) Objectos (produtos socialmente úteis);
(3) Protótipos;
(4) Modelos (construção);
(5) Modelos (simulação);
(6) Montagens experimentais;
(7) Ensaios técnicos experimentais;
(8) Maquetas;
(9) Trabalho sobre “Kits” (experimentação, análise, montagem, construção, etc.);
(10) Instalações;
(11) Portefólio de projectos;
(12) Documentos técnicos;
(13) Estudos (escritos, gráficos, etc.);
(14) Exposições temáticas;
(15) Debates/role playing;
(16) Apresentação oral de trabalhos;
(17) Outros.

3.10.1. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 1º CICLO

Competências específicas
(1) Tecnologia e sociedade
(i) Tecnologia e desenvolvimento social
• Desenvolver a sensibilidade para observar e entender alguns efeitos produzidos pela tecno-
logia na sociedade e no ambiente;
• Procurar descobrir algumas razões que levam a sociedade a aperfeiçoar e a criar novas tecno-
logias;
• Compreender actividades tecnológicas simples e saberes técnicos, de acordo com a sua idade
e maturidade;
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Projecto Curricular de Escola 109 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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• Identificar algumas profissões do mundo contemporâneo;


• Relacionar objectos, ferramentas e actividades com as profissões identificadas.
(ii) Tecnologia e consumo
• Analisar e comparar objectos de uso diário, antigos e contemporâneos;
• Descrever alguns objectos e sistemas simples que fazem parte do mundo tecnológico e ten-
tar compreender a sua relação com as necessidades do homem;
• Reconhecer a importância de não desperdiçar bens essenciais;
• Distinguir alguns materiais utilizados na protecção dos objectos de consumo diário;
• Utilizar materiais reciclados e reciclar outros (papéis, cartões).
(2) Processo tecnológico
(i) Objecto técnico
• Descrever oralmente um objecto do seu envolvimento, a partir da observação directa,
• Relacionar os objectos de uso diário com as funções a que se destinam,
• Reconhecer os materiais de que são feitos os objectos,
• Desmontar e montar objectos simples.
(ii) Planeamento e desenvolvimento de produtos e sistemas técnicos
• Observar o meio social envolvente, identificando situações ou problemas que afectam a vida
diária das pessoas,
• Identificar no meio próximo actividades produtivas de bens e serviços,
• Desenvolver ideias e propor soluções para a resolução de problemas,
• Identificar as principais acções a realizar e os recursos necessários para a construção de um
objecto simples,
• Ler e interpretar esquemas gráficos elementares de montagem de objectos (brinquedos,
modelos reduzidos, etc.).
(3) Conceitos, princípios e operadores tecnológicos
(i) Estruturas resistentes
• Identificar estruturas nas "coisas naturais" (o tronco da árvore, o esqueleto dos homens e
animais, etc.) e nos artefactos construídos pelo homem (pontes, andaimes, edifícios, gruas,
pernas de uma mesa ou de uma cadeira, etc.),
• Reconhecer e identificar a presença de estruturas resistentes no meio próximo,
• Construir pequenas estruturas através de meios e processos técnicos muito simples (tubos de
papel, perfis de cartolina ou cartão, utilização de embalagens, etc.),
• Ensaiar e experimentar a resistência de pequenas estruturas concebidas com essa finalidade.
(ii) Movimento e mecanismos
• Identificar o movimento em objectos simples comuns no quotidiano,
• Realizar um inventário de mecanismos presentes na vida diária,
• Descrever o tipo e a função do movimento em objectos comuns,
• Identificar as partes fixas e as partes móveis em objectos do mundo próximo,
• Dominar as noções de transmissão e de transformação de movimento,
• Montar e desmontar as partes fixas e móveis de objectos simples.
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Projecto Curricular de Escola 110 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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(iii) Acumulação e transformação de energia


• Compreender o conceito de material combustível e energético,
• Enumerar objectos eléctricos utilizados no quotidiano das pessoas,
• Reconhecer e identificar, no espaço público, objectos que funcionam com electricidade,
• Conhecer o esquema e o princípio de funcionamento de um circuito eléctrico,
• Conhecer os elementos constituintes de um circuito eléctrico simples,
• Desmontar e montar objectos eléctricos simples (lanternas, brinquedos, etc.),
• Conhecer as características e princípios de utilização de materiais condutores e materiais iso-
lantes.
(iv) Regulação e controlo
• Identificar actos de comando em sistemas técnicos comuns,
• Identificar os elementos técnicos do comando, regulação e controlo de sistemas técnicos do
quotidiano (em ambiente doméstico, na escola ou em espaços sociais),
• Ser capazes de ler um instrumento de medida coerente.
(v) Materiais
• Distinguir materiais naturais de materiais artificiais,
• Conhecer a origem de alguns materiais básicos comuns,
• Identificar diversos materiais aplicados na construção de artefactos do quotidiano (um edifí-
cio, uma ponte, um automóvel, uma bicicleta, um lápis, um brinquedo, etc.),
• Reconhecer algumas características de materiais comuns: duro-mole, rígido-flexível, opaco-
transparente, rugoso-macio, pesado-leve, absorvente-repelente, etc.,
• Predispor-se para compreender que a maioria dos materiais é comercializada após sucessivas
fases de preparação, e não como se encontra na natureza.
(vi) Fabricação-construção
• Conhecer as principais actividades tecnológicas, as profissões e algumas das características
dos seus trabalhos,
• Identificar algumas das principais actividades produtivas da região,
• Predispor-se a valorizar as precauções de segurança nos processos de fabricação,
• Realizar a construção de objectos simples utilizando processos e técnicas elementares,
• Realizar medições simples.
(vii) Sistemas tecnológicos
• Observar e compreender o objecto como um conjunto de componentes ou partes que inte-
ragem entre si,
• Observar nos sistemas sociais do meio envolvente a interacção das partes que o constituem,
• Verificar e explicar o que pode acontecer se uma dada parte de um sistema deixa de funcio-
na,
• Classificar e emparelhar objectos a partir das funções que desempenham num dado sistema.

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Projecto Curricular de Escola 111 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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3.10.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 2º CICLO

Competências específicas
(1) Tecnologia e sociedade
(i) Tecnologia e desenvolvimento social
• Utilizar diferentes saberes (científicos, técnicos, históricos, sociais), para entender a socieda-
de no desenvolvimento e uso da tecnologia;
• Reconhecer a importância dos desenvolvimentos tecnológicos fundamentais;
• Analisar factores de desenvolvimento tecnológico;
• Entender a inter-relação entre tecnologia, sociedade e meio ambiente;
• Compreender os efeitos culturais, sociais, económicos e políticos da tecnologia;
• Distinguir modos de produção (artesanal e industrial);
• Compreender e distinguir os efeitos benéficos e nefastos da tecnologia na sociedade e no
meio ambiente.
(ii) Tecnologia e consumo
• Compreender o papel da sociedade no desenvolvimento e uso da tecnologia;
• Situar a produção de artefactos/objectos e sistemas técnicos nos contextos históricos e
sociais de produção e consumo;
• Compreender a necessidade de seleccionar produtos e serviços que adquirem e utilizam;
• Escolher os produtos de acordo com as normas respeitadoras do ambiente;
• Saber que os recursos naturais devem ser respeitados e utilizados responsavelmente;
• Analisar as consequências do uso de uma tecnologia na sociedade e no ambiente;
• Reconhecer os perigos de algumas tecnologias e produtos a fim de os controlar ou evitar.

(2) Processo tecnológico


(i) Objecto técnico
• Distinguir um objecto de produção artesanal de um objecto de produção industrial,
• Predispor-se para conhecer a evolução de alguns objectos ao longo da história,
• Analisar o princípio de funcionamento de um objecto técnico simples,
• Descrever o funcionamento de objectos, explicando a relação entre as partes que o consti-
tuem,
• Predispor-se para detectar avarias no funcionamento de um objecto de uso frequente.
(ii) Planeamento e desenvolvimento de produtos e sistemas técnicos
• Recensear o conjunto de operações necessárias à produção de bens e serviços,
• Observar, interpretar e descrever soluções técnicas,
• Antecipar, no tempo e no espaço, o conjunto ordenado das acções do ciclo de vida de um
produto,

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Projecto Curricular de Escola 112 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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• Elaborar, explorar e seleccionar ideias que podem conduzir a uma solução técnica,
• Seleccionar informações pertinentes,
• Exprimir o pensamento com ajuda do desenho (esboços e esquemas simples),
• Seguir instruções técnicas redigidas de forma simples.
(3) Conceitos, princípios e operadores tecnológicos
(i) Estruturas resistentes
• Estabelecer analogias entre as funções das estruturas nas "coisas naturais" e os artefactos no
mundo construído,
• Analisar diferentes tipos de estruturas existentes em diferentes momentos da história,
• Identificar a partir da observação directa alguns dos esforços a que está submetida uma
estrutura,
• Reconhecer que muitas estruturas são constituídas pela montagem de elementos muito sim-
ples,
• Identificar alguns elementos básicos constituintes de estruturas resistentes,
• Compreender a razão pela qual triângulos e tetraedros são formas básicas das estruturas de
muitas construções.
(ii) Movimento e mecanismos
• Identificar os elementos de uma estrutura móvel,
• Identificar os elementos e uniões desmontáveis,
• Conhecer as duas grandes famílias de movimento – movimento circular e movimento recti-
líneo,
• Reconhecer e identificar processos de transmissão de movimento circular e movimento rec-
tilíneo,
• Conhecer e identificar processos de transmissão com transformação do movimento,
• Construir mecanismos simples que utilizem os operadores mecânicos do movimento.
(iii) Acumulação e transformação de energia
• Identificar em objectos simples os operadores tecnológicos com as funções de acumulação e
transformação de energia,
• Identificar os elementos fundamentais de um circuito eléctrico, as suas funções e o princípio
de funcionamento,
• Construir objectos simples,
• Montar pequenas instalações eléctricas,
• Conhecer as fontes de energia, nomeadamente a energia hidráulica, eólica, geotérmica, solar,
mareomotriz.
(iv) Regulação e controlo
• Identificar diferentes tipos de comandos de sistemas técnicos comuns – manuais, mecânicos
e automáticos,
• Ser capazes de distinguir actos de comando automático,
• Reconhecer que o funcionamento de um sistema exige a actuação de dispositivos de infor-
mação retroactiva,

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Projecto Curricular de Escola 113 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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• Predispor-se a utilizar as disponibilidades técnicas do computador pessoal e dos seus perifé-


ricos,
• Verificar o funcionamento de um objecto construído.
(v) Materiais
• Identificar os diferentes materiais básicos e algumas das suas principais aplicações,
• Conhecer a origem dos principais materiais básicos,
• Reconhecer características físicas elementares e aptidão técnica dos materiais básicos mais
correntes,
• Seleccionar os materiais adequados para aplicar na resolução de problemas concretos,
• Seleccionar e aplicar os materiais tendo em conta as suas qualidades expressivas/estéticas.
(vi) Fabricação-construção
• Identificar e distinguir algumas técnicas básicas de fabricação e construção,
• Seleccionar e aplicar as ferramentas específicas aos materiais a trabalhar,
• Descrever um objecto comum por meio de esquemas gráficos e figuras,
• Identificar os principais sectores profissionais da actividade tecnológica,
• Manter comportamentos saudáveis e seguros durante o trabalho prático, conhecer algumas
técnicas básicas nomeadamente união, separação-corte, assemblagem, formação, conforma-
ção e recobrimento,
• Medir e controlar distâncias e dimensões expressas em milímetros,
• Aplicar as técnicas específicas aos materiais a utilizar e aos problemas técnicos a resolver.
(vii) Sistemas tecnológicos
• Predispor-se para reconhecer que todos os sistemas técnicos são constituídos por elementos
parciais mas que interagem para a realização das funções gerais do sistema,
• Ser capazes de enumerar e relacionar os elementos constituintes e funcionais de um sistema,
• Dispor-se a reconhecer e compreender a existência de sistemas simples e de reduzidas
dimensões, de sistemas complexos de grandes dimensões, nomeadamente os grandes siste-
mas sociais,
• Analisar a fiabilidade dos vários elementos do sistema,
• Discutir o prejuízo, para a funcionalidade de um sistema, derivado de uma falha de um dos
seus componentes,
• Analisar um objecto técnico como um sistema,
• Observar as diferentes funções de um sistema e a sua participação na funcionalidade geral
deste (ex.: a bicicleta; o sistema de distribuição de energia eléctrica, etc.).

3.10.3. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 3º CICLO

Competências específicas
(1) Tecnologia e sociedade
(i) Tecnologia e desenvolvimento social
• Compreender que a natureza e evolução da tecnologia é resultante do processo histórico;

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Projecto Curricular de Escola 114 / 243 2006/2009
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• Conhecer e apreciar a importância da tecnologia, como resposta às necessidades humanas;


• Compreender os alcances sociais do desenvolvimento tecnológico e a produtividade do tra-
balho humano;
• Avaliar a pertinência das tecnologias convenientes e socialmente apropriadas;
• Ajustar-se às mudanças produzidas no meio pela tecnologia;
• Reconhecer e avaliar criticamente o impacto e as consequências dos sistemas tecnológicos
sobre os indivíduos, a sociedade e o ambiente;
• Predispor-se a intervir na melhoria dos efeitos nefastos da tecnologia no ambiente;
• Reconhecer diferentes actividades profissionais, relacionando-as com os seus interesses;
• Predispor-se para uma vida de aprendizagem numa sociedade tecnológica;
• Tornar-se aptos a escolher uma carreira profissional.
(ii) Tecnologia e consumo
• Compreender as implicações económicas e sociais de alguns artefactos, sistemas ou ambien-
tes;
• Ilustrar, exemplificando, consequências económicas, morais, sociais e ambientais de certas
inovações tecnológicas;
• Analisar criticamente abusos, perigos, vantagens e desvantagens do uso de uma tecnologia;
• Ser consumidores atentos e exigentes, escolhendo racionalmente os produtos e serviços que
adquiram e utilizem;
• Escolher, seleccionar e negociar os produtos e serviços na perspectiva de práticas sociais
respeitadoras de um ambiente equilibrado e saudável;
• Fazer escolhas acertadas, enquanto consumidores, seleccionando e eliminando aquilo que é
prejudicial ao ambiente;
• Seleccionar produtos técnicos adequados à satisfação das suas necessidades pessoais ou de
grupo;
• Reconhecer normas de saúde e segurança pessoal e colectiva, contribuindo com a sua refle-
xão e actuação para a existência de um ambiente agradável à sua volta.
(2) Processo tecnológico
(i) Objecto técnico
• Dispor-se a estudar o objecto técnico, considerando a análise morfológica, estrutural, fun-
cional e a técnica,
• Predispor-se para proceder à reconstrução sócio-histórica do objecto,
• Avaliar o desempenho do objecto técnico relativamente às suas funções de uso,
• Redesenhar um objecto existente, procurando a sua melhoria estrutural e de uso,
• Adaptar um sistema técnico já existente a uma situação nova,
• Predispor-se a imaginar e conceber modificações em sistemas para que estes funcionem
melhor.
(ii) Planeamento e desenvolvimento de produtos e sistemas técnicos
• Elaborar, explorar e seleccionar ideias que podem conduzir a uma solução técnica viável,
criativa, esteticamente agradável,

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Projecto Curricular de Escola 115 / 243 2006/2009
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• Representar e explorar graficamente ideias de objectos ou sistemas, usando diversos méto-


dos e meios, para explorar a viabilidade de alternativas,
• Ler e interpretar documentos técnicos simples (textos, símbolos, esquemas, diagramas, foto-
grafias, etc.),
• Realizar e apresentar diferentes informações orais e escritas, utilizando vários suportes e
diversas técnicas de comunicação adequadas aos contextos,
• Exprimir o pensamento e as propostas técnicas através de esboços e esquemas gráficos,
• Comunicar as soluções técnicas de um produto através de um dossier,
• Definir a população-alvo de um certo produto, identificando as suas necessidades e desejos
dos eventuais utilizadores,
• Validar as funções do uso de um dado produto nas condições normais de utilização,
• Controlar a conformidade de um produto,
• Clarificar as sequências e procedimentos para diagnosticar uma avaria,
• Recensear o conjunto das operações necessárias à produção de um serviço,
• Elaborar um caderno de encargos, listando os condicionalismos a respeitar.
(3) Conceitos, princípios e operadores tecnológicos
(i) Estruturas resistentes
• Identificar e distinguir os diferentes tipos de forças que actuam sobre as estruturas,
• Analisar as condições e o modo de funcionamento para que uma estrutura desempenhe a sua
função,
• Ser capazes de distinguir forças de tracção, compressão e flexão,
• Identificar os perfis e características mecânicas das estruturas resistentes Identificar as carac-
terísticas e funções dos principais elementos de uma estrutura resistente (viga, pilar, tirante e
esquadro ) ;
• Analisar e compreender a influência da disposição geométrica dos elementos sobre a capaci-
dade de resistência das estruturas;
• Analisar e valorizar a importância das normas de segurança nas estruturas submetidas a
esforços.
(ii) Movimento e mecanismos
• Conhecer e identificar os principais operadores dos sistemas mecânicos básicos;
• Identificar os diferentes tipos de transmissão e transformação de movimento: circu-
lar/circular; circular/rectilíneo; rectilíneo/circular,
• Ser capazes de construir, montar e desmontar objectos técnicos compostos por mecanismos
e sistemas de movimento.
(iii) Acumulação e transformação de energia
• Conhecer os principais operadores eléctricos e a sua aplicação prática;
• Conhecer e identificar a simbologia eléctrica;
• Dominar o conceito de intensidade, resistência e voltagem eléctrica;
• Conhecer diversos tipos de circuitos eléctricos;
• Conhecer o princípio do funcionamento de um motor cc.;
• Conhecer os princípios que explicam o funcionamento do electroíman;
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Projecto Curricular de Escola 116 / 243 2006/2009
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• Conhecer os dispositivos utilizados para a inversão do movimento de um motor cc.;


• Montar e desmontar aparelhos eléctricos simples;
• Construir pequenas montagens e instalações eléctricas.
(iv) Regulação e controlo
• Ser capazes de efectuar e relacionar medidas de grandezas eléctricas,
• Seleccionar um sistema eléctrico simples e representar o seu funcionamento,
• Identificar procedimentos e instrumentos de detecção, regulação e controlo de sistemas téc-
nicos comuns,
• Reconhecer que são as relações entre a função técnica de um elemento e a estrutura que
permitem realizar a regulação,
• Representar a estrutura funcional de artefactos, destacando a função da regulação mecânica,
• Identificar Conhecer as noções das funções de regulação e de controlo de energia (regular e
controlar para que o débito desta seja constante),
• Reconhecer a relação entre a regulação de energia e a possibilidade de controlar os ritmos e
níveis dos processos de produção,
• Conhecer alguns operadores técnicos específicos de comando, regulação e controlo.
(v) Materiais
• Predispor-se para avaliar as características que devem reunir os materiais para a construção
de um objecto,
• Conhecer os principais materiais básicos segundo as suas aplicações técnicas nomeadamente
materiais de construção, materiais de ligação, de recobrimento, etc.,
• Reconhecer os materiais básicos de uso técnico, segundo tipologia, classificação e formas
comerciais,
• Utilizar os materiais tendo em conta as normas de segurança específicas,
• Comparar os materiais aplicados em diferentes momentos da história,
• Predispor-se para atender aos eventuais riscos para a saúde derivados do uso de determina-
dos materiais,
• Ser sensível perante o impacto ambiental e social produzido pela exploração, transformação
e desperdício de materiais no possível esgotamento dos recursos naturais.
(vi) Fabricação-construção
• Ser capazes de ler instrumentos de medida com aplicações técnicas,
• Reconhecer que a precisão dimensional e a lubrificação são necessárias ao bom funciona-
mento de mecanismos,
• Predispor-se a usar medidas rigorosas com tolerância, distinguindo o erro relativo do erro
absoluto,
• Definir autonomamente os condicionalismos que se colocam à produção-fabricação de um
objecto, nomeadamente financeiros, técnicos, humanos e tempo/duração,
• Escolher e seleccionar os operadores técnicos adequados ao plano e à realização do projecto
técnico,
• Interpretar instruções de funcionamento de aparelhos e equipamentos comuns (montagem,
fixação, instalação, funcionamento/uso e manutenção),

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• Ler e interpretar esquemas gráficos de informação técnica,


• Construir operadores tecnológicos recorrendo a materiais e técnicas básicas,
• Sequenciar as operações técnicas necessárias para a fabricação-construção de um objecto,
• Estabelecer um caderno de encargos,
• Elaborar uma memória descritiva.
(vii) Sistemas tecnológicos
• Predispor-se para analisar a complexidade do meio artificial,
• Compreender que todos os produtos tecnológicos se integram num dado sistema específico,
nomeadamente os sistemas físicos, biológicos e organizacionais,
• Observar e descrever os elementos constitutivos de um dado sistema,
• Compreender que um sistema é uma totalidade complexa organizada em função de uma
necessidade constituída por elementos solidários interagindo dinamicamente,
• Analisar o objecto técnico com um sistema a partir das relações e interacções com o meio
envolvente,
• Compreender que o estudo do objecto se realiza tendo em conta as relações internas e
externas dos seus componentes.

TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação – 9º ano

Finalidades da disciplina de TIC

Com a disciplina de TIC pretende-se dar uma formação global aos alunos na área da utilização das
Tecnologias de Informação e Comunicação, para que todos os cidadãos adquiram competências de
utilização das tecnologias em ambientes de aprendizagem significativos. São finalidades das TIC no
9º ano de escolaridade:
(1) Fomentar a disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida como condição necessária à
adaptação a novas situações e à capacidade de resolver problemas no contexto da sociedade do
conhecimento;
(2) Promover a autonomia, a criatividade, a responsabilidade, bem como a capacidade para trabalhar
em equipa na perspectiva de abertura à mudança, à diversidade cultural e ao exercício de uma
cidadania activa;
(3) Fomentar o interesse pela pesquisa, pela descoberta e pela inovação à luz da necessidade de fazer
face aos desafios resultantes;
(4) Promover o desenvolvimento de competências na utilização das tecnologias da informação e
comunicação que permitam uma literacia digital generalizada, tendo em conta a igualdade de
oportunidade e coesão social;
(5) Fomentar a análise crítica da função e do poder das novas tecnologias da informação e comuni-
cação;
(6) Desenvolver a capacidade de pesquisar, tratar, produzir e comunicar informação, quer pelos
meios tradicionais, quer através das novas tecnologias da informação e comunicação;

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Projecto Curricular de Escola 118 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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(7) Desenvolver capacidades para utilizar adequadamente e manipular com rigor técnico aplicações
informáticas, nomeadamente em articulação com as aprendizagens e tecnologias específicas das
outras áreas de formação;
(8) Promover as práticas inerentes às normas de segurança dos dados e da informação;
(9) Promover as práticas que estejam relacionadas com os condicionalismos das profissões da área
da informática, nomeadamente a ergonomia e a saúde ocular.

Propostas de operacionalização curricular do Programa de TIC


As propostas de operacionalização curricular que se apresentam neste documento pretendem consti-
tuir-se como sugestões práticas de trabalho para os professores de TIC implementarem com os alu-
nos e em estreita colaboração com o Conselho de Turma. Poderá ainda ser articulado este trabalho
com a gestão de projectos a cargo do Coordenador TIC. No espaço WWW do CRIE encontra-se
um conjunto de materiais e de recursos que se pretende vir a aumentar com os próprios contributos
dos alunos e dos professores desta disciplina.
Deste modo, é nosso objectivo que o trabalho a desenvolver na sala de aula de TIC não se centre
excessivamente nas propostas, muitas vezes teóricas, de alguns manuais escolares, mas que seja antes
um trabalho eminentemente prático em que os alunos, desde o seu primeiro momento, sejam utili-
zadores activos dos computadores das redes e da Internet, criando situações de promoção da auto-
nomia em que os alunos assumem o papel de exploradores, orientados pelo professor.
Para o esclarecimento de dúvidas decorrentes da utilização dos computadores e dos programas
informáticos específicos, deverão os professores e os alunos recorrer aos manuais desses mesmos
programas, muitos deles disponíveis na Internet.

Sugestões para a organização do ensino e da aprendizagem de forma inter e transdisciplinar


(TIC)
Tendo em conta a importância do trabalho interdisciplinar, a sugestão inicial é a de que os professo-
res, no início do ano lectivo e em Conselho de Turma, construam um Mapa Curricular , apoiado
num calendário de trabalho conjunto, como forma de planificação das suas aulas, onde inscrevam
temas das suas disciplinas para os quais precisem do apoio das TIC.
Desta forma, a apresentação dos conceitos, e/ou a introdução a um novo software, e/ou a iniciação
à utilização de aplicações, ou mesmo consolidação ou aprofundamento dessa utilização, será feita em
contexto interdisciplinar de ensino/aprendizagem.
Deverá ainda, em sede de Conselho de Turma, analisar-se de que forma é que a utilização das TIC
poderá promover e qualificar os processos de ensino/aprendizagem inerentes às diferentes discipli-
nas envolvidas.
Devem privilegiar-se o desenvolvimento de pequenos projectos, sendo que se recomenda que no
início do ano lectivo, especialmente no 9º ano de escolaridade, depois de introduzidos os conceitos
básicos e de os alunos estarem familiarizados com a utilização do computador, o professor de TIC,
em articulação com o docente de “Área de Projecto” e os restantes docentes do Conselho de Turma
deverá dar início à concretização de pequenos projectos que resultem da identificação de problemas
específicos e cuja resolução passe pela necessidade de utilização das TIC.
Outra das propostas que se apresenta é a da construção de portfólios com os trabalhos dos alunos.
Neste caso, a sugestão é a da construção de portfólios electrónicos, sendo que para tal existirá um
espaço de publicação na Internet, configurado para o apoio à construção e publicação destes objec-
tos, a disponibilizar pelo CRIE.
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Temas para o ensino e a aprendizagem das TIC


Sugere-se que sejam identificados temas que serão utilizados para iniciar os alunos na utilização das
tecnologias, sendo que estas devem estar ao seu dispor para melhorar a qualidade das aprendizagens
nas diferentes áreas curriculares, disciplinares ou não disciplinares.
Assim, para além da abordagem aos temas específicas das várias disciplinas como a História, as
Ciências, a Geografia, entre outras, outros temas da actualidade, relacionados com as questões do
exercício da cidadania, deverão ser tratados. Listam-se de seguida, alguns desses temas e diferentes
possibilidades de abordagem aos mesmos.

Tema Possíveis Abordagens


Defesa do Aos alunos, nas aulas de utilização da Internet como repositório de informação, deve
ambiente ser pedido que identifiquem, na Internet, três websites de organizações ambientalistas e
que façam o seu estudo do ponto de vista da importância da causa que defendem; o
que melhorariam, como fariam a sua divulgação, etc.
Europa A União Europeia levanta questões de natureza muito diversa sobre as quais urge
reflectir. São questões de cidadania e de intervenção democrática que podem ser dis-
cutidas de forma mais abrangente através das TIC. Assim, sugere-se a participação
dos alunos em projectos europeus, nomeadamente os promovidos pela EUN e
divulgados amplamente na Internet.
Segurança na A disciplina de TIC deverá ser o palco ideal para o debate das questões relacionadas
Internet com a segurança na Internet. No entanto, este debate deverá ser alargado a outras
áreas curriculares, nomeadamente à Formação Cívica.
Globalização O fenómeno da Globalização surge, muitas vezes associado ao desenvolvimento das
tecnologias. A abordagem a este tema poderá ser feito em conjunto na disciplina de
TIC, de Geografia e de História, podendo os alunos desenvolver pequenos projectos
nesta área que promovam o desenvolvimento do espírito crítico e da educação para a
cidadania.

Estes são alguns exemplos mas outros, preferencialmente identificados pelos alunos, poderão ser
utilizados. O objectivo é que os processos de ensino / aprendizagem não se centrem nos conteúdos
listados no Programa da disciplina de TIC, mas sim na Resolução de Problemas, no desenvolvimen-
to de Projectos, na construção de Portfólios, sendo que nestas experiências educativas, os alunos
recorrem às TIC para as concretizarem.

Orientações metodológicas (TIC)


O Programa de TIC refere orientações metodológicas que a seguir transcrevemos:
“(...) as aulas deverão privilegiar a participação dos alunos em projectos, na resolução de problemas e
de exercícios que simulem a realidade das empresas e instituições ou que abordem temas de outras
áreas disciplinares.
(…) a articulação de saberes das várias disciplinas deverá ser posta em prática através da realização
de pequenos projectos que permitam ao aluno encarar a utilização das aplicações informáticas não

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como um fim em si, mas, pelo contrário, como uma ferramenta poderosa para facilitar a comunica-
ção, o tratamento de dados e a resolução de problemas. Deste modo, torna-se imprescindível e
fundamental que o docente de TIC articule eficazmente com o Conselho de Turma.
Sugere-se também a realização de projectos de investigação colaborativa com alunos de outras esco-
las portuguesas e mesmo escolas de outros países, optimizando assim as potencialidades de comuni-
cação via Internet e correio electrónico.”
Assim, metodologias associadas ao Trabalho de Projecto, à Resolução de Problemas e à construção
de Portfólios deverão prevalecer.
Pretende-se, designadamente, que os alunos sejam envolvidos desde o início da disciplina em activi-
dades práticas que organizem a aquisição de competências, mesmo quando as mesmas traduzem um
conhecimento conceptual que se pretende que os alunos adquiram.
O facto de muitas turmas serem constituídas por grupos de 26 a 28 alunos obrigará o professor de
TIC a gerir o trabalho na sala de aula de forma flexível e com recurso a diferentes modalidades de
trabalho. Assim, por exemplo, enquanto um grupo de alunos trabalho com os computadores, outros
grupos poderão estar a trabalhar com informação contida em outros suportes (livros, enciclopédias,
revistas, entre outros).

Avaliação (TIC)
De acordo com o Programa da disciplina de TIC:
“Os procedimentos de avaliação dos alunos nesta disciplina têm de ser articulados de forma coeren-
te com o seu carácter eminentemente prático e experimental. Assim, a avaliação deverá privilegiar o
seu carácter formativo e permitir a orientação do processo ensino/aprendizagem.”
É fundamental uma avaliação das competências dos alunos no início do ano lectivo, uma vez que
muitos têm percursos diversos enquanto utilizadores das TIC. Haverá alunos que chegam ao 9º ano
sem terem tido contacto com computadores, enquanto outros dominam já muitas das ferramentas
informáticas. Na passagem do 9º para o 10º ano de escolaridade, tal também é fundamental, porque
haverá alunos provenientes de diferentes turmas e que no 9º ano trabalharam diferentes unidades
alternativas. Assim, no 10º ano de escolaridade terá de haver ainda uma maior preocupação do pro-
fessor na identificação das competências que os alunos já adquiriram e, desejavelmente, os alunos
deverão trabalhar em grupo de forma a tirar partido das situações em que os próprios alunos podem
assumir o papel de monitores dos seus colegas de turma, por dominarem antecipadamente algumas
das tecnologias em uso nas diferentes situação de experiências educativas.
A avaliação deverá ser contínua e centrar-se nos processos, reduzindo a sua ênfase em componentes
específicas e compartimentadas do conhecimento dos alunos e aumentando essa ênfase na avaliação
das competências dos alunos quando estes desenvolvem experiências educativas diferenciadas.
Por exemplo, no caso da construção de Portfólios pelos alunos, são fornecidas pistas de avaliação
em situações complexas de aprendizagem que permitem observar a evolução do aluno, nomeada-
mente no ganho de competências de diferentes naturezas.
Assim, mais do que avaliar o produto final que o aluno apresenta, será fundamental para o professor
observar a evolução do aluno e dos trabalhos que vai realizando bem como das estratégias que vai
definindo para concretizar o seu projecto inicial de trabalho.
A observação contínua que o professor faz, deverá ter um reflexo no percurso do aluno, sendo para
tal necessário criar momentos de avaliação formativa que estimulem no aluno a procura de novos
caminhos para a concretização do seu projecto de trabalho.
Deverá ainda ter-se em conta a necessidade de articulação nos processos avaliativos, do trabalho
desenvolvido pelo aluno no âmbito da disciplina de TIC e outro tipo de trabalho que ainda que seja
realizado na disciplina de TIC cabe no âmbito de outras disciplinas.
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Projecto Curricular de Escola 121 / 243 2006/2009
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3.11. EDUCAÇÃO FÍSICA

Finalidades:
Na perspectiva da melhoria da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar:
(1) Melhorar a aptidão física elevando as capacidades físicas de modo harmonioso e adequado às
necessidades de desenvolvimento do aluno;
(2) Promover a aprendizagem dos conhecimentos relativos aos processos de elevação e manutenção
das capacidades físicas;
(3) Assegurar a aprendizagem de um conjunto de matérias representativas das diferentes actividades
físicas, promovendo o desenvolvimento multilateral e harmonioso do aluno, através da prática
de:
• As actividades físicas desportivas nas suas dimensões técnica, táctica, regulamentar e organi-
zativa;
• As actividades físicas expressivas (danças), nas suas dimensões técnica, de composição e
interpretação;
• As actividades físicas de exploração da Natureza, nas suas dimensões técnica, organizativa e
ecológica;
• Jogos tradicionais e populares.
(4) Promover o gosto pela prática regular das actividades físicas e aprofundar a compreensão da sua
importância como factores de saúde e componente da cultura, na dimensão individual e social.
(5) Promover a formação de hábitos, atitudes e conhecimentos relativos à interpretação e participa-
ção nas estruturas sociais no seio das quais se desenvolvem as actividades físicas, valorizando:
• A iniciativa e a responsabilidade pessoal, a cooperação e a solidariedade;
• A ética desportiva;
• A higiene e a segurança pessoal e colectiva;
• A consciência cívica na preservação das condições de realização das actividades físicas, em
especial a qualidade do ambiente.

Experiências de aprendizagem
Em cada um dos ciclos do ensino básico deve assegurar-se que os alunos participem em situações
características da aprendizagem dos Jogos Desportivos Colectivos, da Ginástica, do Atletismo, dos
Desportos de Raquetas, dos Desportos de Combate, da Patinagem, da Dança, das Actividades de
Exploração da Natureza e dos Jogos Tradicionais e Populares (integrando-se nesta área os Jogos
Infantis), de forma a garantir o ecletismo da Educação Física e promover o desenvolvimento multi-
lateral das crianças e jovens.
Devem ser igualmente consideradas situações de aprendizagem dos conhecimentos relativos aos
processos de elevação e manutenção da Aptidão Física e também à interpretação e participação nos
contextos em que se realizam as actividades físicas, visando, por um lado, a promoção de estilos de
vida activos e, por outro, o exercício consciente de cidadania.
A Educação e Promoção da Saúde e a elevação da Aptidão Física, sendo preocupações centrais da
Educação Física, “obriga” a que os alunos se empenhem, em todas as aulas, em actividades de trei-
no, cuja qualidade e quantidade de esforço físico sejam adequadas às necessidades e possibilidades
dos alunos e capazes de promover o desenvolvimento das capacidades motoras.
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Projecto Curricular de Escola 122 / 243 2006/2009
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Tendo como pano de fundo estes pressupostos, cabe aos Departamentos de Educação Física das
escolas e ou dos agrupamentos de escolas a organização do percurso e das exigências educativas ao
longo dos anos de cada ciclo de escolaridade, tendo sempre como referência os objectivos do ciclo.
No plano mais operacional da concepção e organização das actividades de desenvolvimento que
promovem os efeitos educativos pretendidos, deve ser assegurado um conjunto de qualidades gené-
ricas, independentemente do tipo de actividade. Assim, as situações de aprendizagem e treino de-
vem, per si ou no seu conjunto:
(1) Ser inclusivas pois, nenhum aluno pode ser excluído por dificuldades ou aptidão insuficiente,
nem por exigências gerais que deixem de considerar as suas possibilidades;
(2) Proporcionar muito tempo de prática de actividade física com significado e qualidade, isto é,
adequada às necessidades e características dos alunos;
(3) Ser significativas , correspondendo às expectativas de aperfeiçoamento pessoal do aluno.
Os desafios devem ser colocados acima das suas possibilidades do momento, mas acessíveis em
curto prazo. No seu conjunto, as actividades do aluno devem:
(1) Ser de “moderadas a intensas” constituindo-se como carga física que permita a elevação do
nível funcional das capacidades motoras;
(2) Ser agradáveis , possibilitando que os alunos realizem a actividade de que necessitam, mas tam-
bém a que gostam, conciliando-a com motivações, gostos e interesses;
(3) Ser variadas, solicitando diferentes capacidades e colocando exigências diversificadas do ponto
vista motor e do tipo de esforço;
(4) Ser realizadas num ambiente pedagógico que promova a cooperação e entreajuda, o respeito
pelos outros, o sentido da responsabilidade , a segurança e o espírito de iniciativa, reconhe-
cendo-se que as actividades específicas da Educação Física se realizam fundamentalmente em
grupo (em cooperação/oposição), apresentando-se como terreno excelente para a Educação
para a Cidadania.
Reconhecendo que a Educação Física se centra na actividade física, embora não se esgote nela, privi-
legia-se a referência às situações de aprendizagem que envolvam actividade motora.
Neste quadro, entende-se como situações de aprendizagem as oportunidades de prática, organizadas
de forma que todos os alunos tenham o máximo tempo de actividade motora significativa e especifi-
camente orientada para o alcance das competências.
Dadas as características próprias da Educação Física e das suas aprendizagens, um conjunto de
aspectos essenciais têm de ser considerados na elaboração e selecção das situações de aprendizagem:
(1) A actividade formativa deve ser tão global quanto possível e tão analítica quanto necessário.
Entende-se por actividade “global” a organização da prática do aluno segundo as características
da actividade referente – jogo, concurso, percurso, sequência, coreografia, etc. Por actividade
“analítica” entendemos a exercitação, o aperfeiçoamento de elementos parciais e críticos, das
diferentes competências técnicas ou técnico-tácticas, em situações simplificadas ou fraccionadas
da actividade referente;
(2) A constituição dos grupos, face às características já referidas dos processos de aprendizagem
desta área curricular (os alunos aprendem em interacção com os outros, existência de competên-
cias de realização colectiva, etc.). Esta é uma questão delicada que o professor não pode deixar
de equacionar de forma a gerir a dinâmica e as relações intraturma, aproveitando ao máximo as
suas potencialidades para a realização dos objectivos estabelecidos. Assim, os diferentes modos
de agrupamento (grupos heterogéneos e homogéneos) devem ser considerados processos con-

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Projecto Curricular de Escola 123 / 243 2006/2009
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considerados processos convenientes em períodos limitados do plano de turma, adequados,


portanto, às etapas de aprendizagem e aos propósitos pedagógicos do professor;
(3) A diferenciação de objectivos e ou actividades formativas para alunos e ou subgrupos distintos
é desejável e necessária para corresponder ao princípio metodológico segundo o qual a activida-
de formativa proporcionada aos alunos deve ser tão colectiva (de conjunto, interactiva) quanto
possível e tão individualizada (ou diferenciada por grupos de nível) quanto o necessário. Esta
diferenciação é garante também da inclusividade característica das aulas de Educação Física.

Situações de aprendizagem:
(1) O exercício individual é uma situação simples de aprendizagem ou aperfeiçoamento de acções
técnicas e ou técnico-tácticas das várias matérias dos programas.
(2) Os exercícios em grupo constituem-se como situações simples de aprendizagem ou aperfei-
çoamento de acções técnicas e ou técnico-tácticas em várias matérias dos programas, em que
existe o propósito de valorizar atitudes de cooperação e entreajuda (o 1+1 no badminton, situa-
ções de ensino recíproco na Ginástica, percurso na natureza ou de orientação), ou quando a
natureza das aprendizagens implica a sua realização em grupo (por exemplo a Luta, os “toques”
em grupo no voleibol, o 1x1 no basquetebol).
(3) As sequências de habilidades e coreografias são situações mais complexas em que a aprendiza-
gem só se pode realizar nos contextos de demonstração de competências de algumas matérias
(Ginástica, Dança, Patinagem).
(4) As situações de jogo , típicas de aprendizagem dos Jogos Desportivos Colectivos ou dos Des-
portos de Raquetas, são idênticas às actividades referentes das matérias destas subáreas.
(5) Nas situações de jogo simplificado , procura-se retirar alguma complexidade às situações de
jogo formal, reduzindo o número de jogadores (3x3 no basquetebol) e ou reduzindo as dimen-
sões do campo (4x4 no voleibol em campo reduzido). A simplificação do jogo pode também ser
conseguida utilizando somente uma fracção do campo (3x3 em meio campo no basquetebol).
(6) As situações de exploração do movimento são típicas da Dança, em que os alunos, individual-
mente ou em grupo, combinam movimentos locomotores e não locomotores, segundo determi-
nado ritmo (musical ou outro), e em que o aspecto expressivo tem um relevo fundamental.

3.11.1. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 1º CICLO

(1) Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas da resistência geral, da
velocidade da reacção simples e complexa, de execução das acções motoras básicas e de deslo-
camento, da flexibilidade, do controlo da postura, do equilíbrio dinâmico em situação de voo, de
aceleração e de apoio instável e ou limitado, do controlo de orientação espacial, do ritmo e da
agilidade.
(2) Participar com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de activida-
des, procurando realizar as acções adequadas com correcção e oportunidade.
(3) Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e aplicando as regras
combinadas na turma, bem como os princípios de cordialidade e respeito na relação com os
colegas e professor.
(4) Realizar acções motoras básicas com aparelhos portáteis, segundo uma estrutura rítmica, enca-
deamento ou combinação de movimentos, conjugando as qualidades da acção própria ao efeito
pretendido pela movimentação do aparelho.
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(5) Realizar acções motoras básicas de deslocamento, no solo e em aparelhos, segundo uma estrutu-
ra rítmica, encadeamento ou combinação de movimentos, coordenando a sua acção para apro-
veitar as qualidades motoras possibilitadas pela situação.
(6) Participar em jogos ajustando a sua iniciativa própria e as qualidades motoras na prestação às
oportunidades oferecidas pela situação de jogo e ao seu objectivo, realizando habilidades básicas
e acções técnico-tácticas fundamentais, com oportunidade e correcção de movimentos.
(7) Realizar habilidades gímnicas básicas em esquemas ou sequências no solo e em aparelhos, enca-
deando e ou combinando as acções com fluidez e harmonia de movimentos.
(8) Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas acções para orientar o seu deslocamento
com intencionalidade e oportunidade na realização de percursos variados.
(9) Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios adequados à expressão de
motivos ou temas combinados com os colegas e professor, de acordo com a estrutura rítmica e
melodia de composições musicais.
(10) Escolher e realizar habilidades apropriadas, em percursos na natureza, de acordo com as carac-
terísticas do terreno e os sinais de orientação, colaborando com os colegas e respeitando as re-
gras de segurança e de preservação do ambiente.

3.11.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 2º CICLO

(1) Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais básicas, particular-
mente da resistência geral de longa duração; da força rápida; da velocidade da reacção simples e
complexa, de execução, de frequência de movimentos e de deslocamento; da flexibilidade; da
força resistente (esforços localizados) e das destrezas geral e direccionada.
(2) Conhecer os processos fundamentais das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que
lhe permitem compreender os diversos factores da aptidão física.
(3) Conhecer e aplicar cuidados higiénicos, bem como as regras de segurança pessoal e dos compa-
nheiros, e de preservação dos recursos materiais.
(4) Participar activamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo:
• Relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de
parceiros quer no de adversários;
• Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio bem como
as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;
• Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as acções favorá-
veis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na actividade da turma.
(5) Analisar e interpretar a realização das actividades físicas seleccionadas, utilizando os conhecimen-
tos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc.
(6) Praticar actividades lúdicas tradicionais populares de acordo com os padrões culturais caracterís-
ticos da região e cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos jogos elemen-
tares, utilizando com oportunidade as acções técnico-tácticas características.
(7) Cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos Jogos Desportivos Colectivos,
desempenhando com oportunidade e correcção as acções solicitadas pelas situações de jogo,
aplicando a ética do jogo e as suas regras.

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(8) Compor e realizar, da Ginástica, as destrezas elementares do solo, aparelhos e mini-trampolim,


em esquemas individuais e/ou de grupo, aplicando os critérios de correcção técnica e expressão,
e apreciando os esquemas de acordo com esses critérios.
(9) Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas acções para orientar o seu deslocamento
com intencionalidade e oportunidade na realização de sequências rítmicas, percursos ou jogos.
(10) Realizar, do Atletismo, saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados, e cum-
prindo correctamente as exigências elementares técnicas e regulamentares.
(11) Realizar, da Luta, as acções de oposição directa solicitadas, utilizando as técnicas fundamentais
de controlo e desequilíbrio com segurança (própria e do opositor), aplicando as regras e os prin-
cípios éticos.
(12) Interpretar sequências de habilidades específicas elementares da Dança, com coreografias indi-
viduais e/ou em grupo, aplicando os critérios de expressividade considerados, de acordo com os
motivos das composições.
(13) Utilizar as habilidades apropriadas, em percursos de natureza, de acordo com as características
do terreno e obstáculos, orientando-se pela interpretação dos sinais da carta e do percurso,
apoiando os colegas e respeitando as regras de segurança e de preservação da qualidade do
ambiente.

3.11.3. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 3º CICLO

(1) Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais, particularmente de
resistência geral de longa e média durações; da força resistente; da força rápida; da velocidade de
reacção simples e complexa, de execução, de deslocamento e de resistência; da flexibilidade; das
destrezas geral e específica.
(2) Conhecer e aplicar diversos processos de elevação e manutenção da condição física, de uma for-
ma autónoma, no seu quotidiano.
(3) Conhecer e interpretar factores de saúde e risco associados à prática das actividades físicas e apli-
car regras de higiene e de segurança.
(4) Participar activamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo:
• Relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de
parceiros quer no de adversários;
• Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como
as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;
• Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as acções favorá-
veis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na actividade da turma;
• Interessando-se e apoiando os esforços dos companheiros com oportunidade, promovendo
a entreajuda para favorecer o aperfeiçoamento e satisfação própria e do(s) outro(s);
• Apresentado iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da actividade individual e
do grupo, considerando também as que são apresentadas pelos companheiros com interesse
e objectividade;
• Assumindo compromissos e responsabilidades de organização e preparação das actividades
individuais e/ou de grupo, cumprindo com empenho e brio as tarefas inerentes.
(5) Analisar e interpretar a realização das actividades físicas seleccionadas, aplicando os conhecimen-
tos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc.
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(6) Interpretar crítica e correctamente os acontecimentos na esfera da cultura física, compreendendo


as actividades físicas e as condições da sua prática e aperfeiçoamento como elementos de eleva-
ção cultural dos praticantes e da comunidade em geral.
(7) Identificar e interpretar os fenómenos da industrialização, urbanismo e poluição como factores
limitativos da aptidão física das populações e das possibilidades de prática das modalidades da
cultura física.
(8) Praticar e conhecer jogos tradicionais populares de acordo com os padrões culturais característi-
cos.
(9) Cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos Jogos Desportivos Colectivos,
realizando com oportunidade e correcção as acções ténico-tácticas elementares em todas as fun-
ções, conforme a oposição em cada fase do jogo, aplicando as regras não só como jogador mas
também como árbitro.
(10) Compor, realizar e analisar, da Ginástica, as destrezas elementares de acrobacia, dos saltos, do
solo e dos outros aparelhos, em esquemas individuais e/ou de grupo, aplicando os critérios de
correcção técnica, expressão e combinação, e apreciando os esquemas de acordo com esses cri-
térios.
(11) Utilizar adequadamente os patins, em combinações de deslocamentos e paragens, com equilí-
brio e segurança, realizando as acções técnico-tácticas elementares em jogo e as acções de com-
posições rítmicas “individuais” e “a pares”.
(12) Realizar e analisar, do Atletismo, saltos, lançamentos, corridas e marcha, cumprindo correcta-
mente as exigências elementares, técnicas e do regulamento, não só como praticante mas tam-
bém como juiz.
(13) Realizar com oportunidade e correcção as acções do domínio de oposição em actividade de
combate, utilizando as técnicas elementares de projecção e controlo, com segurança (própria e
do opositor), e aplicando as regras quer como executante quer como árbitro.
(14) Realizar com oportunidade e correcção as acções técnico-tácticas elementares dos jogos de
raquetas, garantindo a iniciativa e ofensividade em participações “individuais” e “a pares”, apli-
cando as regras, não só como jogador mas também como árbitro.
(15) Apreciar, compor e realizar sequências de elementos técnicos elementares da Dança, em coreo-
grafias individuais e/ou em grupo, aplicando os critérios de expressividade, de acordo com os
motivos das composições.
(16) Realizar percursos de nível elementar, utilizando técnicas de orientação e respeitando as regras
de organização, participação e de preservação da qualidade do ambiente.

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3.12. EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA

Relação com as competências gerais


A partir das competências gerais (cger) da educação básica, consideram-se competências essenciais
de EMRC as abaixo referidas, em ordem a que o aluno seja capaz de:
(1) Reconhecer-se na sua dignidade como ser único e singular, capaz de fazer opções assertivas e
de assumir a responsabilidade dos seus actos (cger 8).
(2) Saber estar consigo e gostar de si como ser em desenvolvimento (cger 10).
(3) Assumir a sexualidade integrando-a na construção do seu projecto de realização humana (cger
10).
(4) Fundamentar a priorização dos valores e dar razões das escolhas pessoais (cger 7).
(5) Respeitar, valorizar e relacionar-se com os outros na sua diversidade de seres, culturas e for-
mas de estar (cger 1 e 2).
(6) Valorizar a cooperação e agir na sociedade de forma criativa, fraterna e solidária (cger 7 e 8).
(7) Conhecer o mundo e apreciá-lo (cger 1 e 3).
(8) Saber julgar criteriosamente a realidade (cger 1 e 3).
(9) Reconhecer e promover o valor do património histórico, ecológico, cultural e humano (cger
1).
(10) Compreender a importância da dimensão religiosa como parte integrante do indivíduo e da
sociedade (cger 1 e 2).
(11) Reconhecer a originalidade do Cristianismo e valorizar o contributo da Igreja Católica na
construção da pessoa e da sociedade (cger 1 e 2).
(12) Entender de forma consciente a proposta da Mensagem Cristã (cger 8 e 9).

3.12.1. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 1º CICLO

A) Formação pessoal
(1) Revela bem-estar face ao próprio crescimento.
(2) Manifesta admiração e apreço pela vida.
(3) Conhece o seu próprio mundo de sentimentos.
(4) Realiza, de modo autónomo, actividades ligadas às suas próprias capacidades.
(5) Valoriza os afectos enquanto modo de relação.
(6) Manifesta autoconfiança com base nas competências adquiridas.

B) Formação social
(1) Reconhece o amor como elo de união e harmonia na família.
(2) Compreende que a participação de cada um, contribui para o bem-estar e a alegria de todos.
(3) Colabora na vida familiar.
(4) Aceita a família que tem.
(5) Colabora na vida do(s) grupo(s).
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Projecto Curricular de Escola 128 / 243 2006/2009
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(6) Movimenta-se em novos quadros relacionais.


(7) Revela a interiorização de novos padrões de convivência social, baseados em regras que lhe são
explicadas e em que a sua participação é enquadrada.
(8) Utiliza o diálogo como forma de resolução de conflitos próximos.
(9) Manifesta respeito e estima pelos diversos membros da comunidade escolar.
(10) Reconhece o outro com interesse e desejos diferentes dos seus.
(11) Manifesta sentido crítico.
(12) Participa na resolução de problemas.
(13) Assume a responsabilidade dos seus actos.
(14) Interessa-se pelo que se passa no mundo.
(15) Aceita as diferenças (culturais, étnicas, religiosas, etc.) como enriquecimento do grupo.
(16) Demonstra atitudes de cooperação e solidariedade em contextos propostos.
(17) Reconhece a verdade, o perdão, a alegria, a união, a gratidão, a liberdade como valores.
(18) Revela atitudes de respeito pela natureza e pelo ambiente.
(19) Manifesta sensibilidade perante as problemáticas ambientais.
(20) Intervém na resolução de problemas no âmbito da sua vivência.
(21) Manifesta interesse pelo valor do património.

C) Formação religiosa
(1) Reconhece a Bíblia como o livro sagrado para os cristãos (Palavra de Deus).
(2) Reconhece que Deus se manifesta na Bíblia como Pai da humanidade.
(3) Revela ter adquirido conhecimentos básicos sobre Jesus, a sua vida e a sua mensagem.
(4) Identifica Maria como mãe de Jesus.
(5) Identifica a Igreja como uma família.
(6) Reconhece a festa da Páscoa como a grande festa dos cristãos.

3.12.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 2º CICLO

A) Formação pessoal
(1) Conhece-se a si próprio.
(2) Desenvolve a auto-estima.
(3) Vive a sexualidade como algo que faz parte do ser pessoa.
(4) Reconhece os seus direitos.
(5) Cumpre os seus deveres.
(6) Reconhece a interioridade como dimensão integrante do ser humano que o torna único no Uni-
verso.
(7) Conhece a perspectiva cristã da origem da Pessoa.
(8) Valoriza a igual dignidade do homem e da mulher.

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Projecto Curricular de Escola 129 / 243 2006/2009
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B) Formação social
(1) Eu e a família
• Identifica e caracteriza os diferentes tipos de família.
• Reconhece os valores presentes na família.
• Reconhece a importância da família no seu crescimento.
• Reconhece-se como ser amado, numa relação de afectividade e carinho.
• Contribui para o bem-estar familiar.
• Conhece a noção de família na Bíblia, no ensinamento da Igreja e nas principais religiões.
(2) Eu e o grupo
• Identifica a constituição e a finalidade de diferentes grupos.
• Define a noção de grupo e elabora regras.
• Reconhece a importância do grupo no seu crescimento.
• Confronta-se com o modelo das primeiras comunidades cristãs.
• Investiga nos Evangelhos a mensagem de Jesus acerca das relações entre as pessoas.
• Compreende o Mandamento do Amor e a vida dos primeiros cristãos.
• Assume uma atitude crítica em relação a si próprio e cresce numa dinâmica de perdão.
(3) Eu e a sociedade
• Olha e valoriza a realidade envolvente assumindo gestos de fraternidade e solidariedade.
• Respeita aqueles que pertencem a culturas, religiões ou grupos diferentes.
• Conhece os Dez Mandamentos como expressão da consciência ética da humanidade.
• Conhece a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
• Conhece a finalidade de instituições e organismos nacionais e internacionais que contribuem
para a promoção e valorização das pessoas.
• Reconhece as actividades da Igreja Católica no campo religioso, social e cultural.
• Valoriza o testemunho de pessoas que viveram em prol dos outros.
• Valoriza as tradições reconhecendo os significados das festas e feriados religiosos e civis que
retratam a nossa cultura e as das nossas gentes.
• Valoriza o sentido cristão do Natal e da Páscoa.
(4) Eu e o mundo
• Admira e valoriza as maravilhas existentes na natureza.
• Define alguns termos ecológicos.
• Conhece os direitos do consumidor.
• Identifica instituições e organismos que contribuem para a preservação do ambiente.
• Reconhece e valoriza o património histórico e religioso local.
• Aprofunda o conhecimento da perspectiva cristã da natureza.
• Adequa os seus comportamentos à preservação do ambiente.

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3.12.3. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O 3º CICLO

A) Formação pessoal
(1) Reconhece a importância dos sentimentos e da afectividade vivendo a dimensão sexual.
(2) Aprofunda o conhecimento das características da adolescência aceitando as mudanças fisiológi-
cas próprias da idade.
(3) Reconhece a autonomia, a opção livre e a informação adequada como aspectos essenciais para
assumir atitudes e comportamentos responsáveis no relacionamento sexual.
(4) Vive a sua liberdade aprendendo a escolher o melhor.
(5) Reconhece-se como construtor da sua história pessoal.
(6) Consolida convicções e desenvolve atitudes de cidadão ecológico.
(7) Aprofunda o fenómeno religioso e toma decisões pessoais, livres e responsáveis face à diversida-
de de propostas religiosas.
(8) Identifica a procura humana do transcendente.
(9) Toma consciência da sua situação existencial desenvolvendo um projecto de vida com sentido.

B) Formação social
(1) Eu e a família
• Identifica a família como lugar de comunicação e de desenvolvimento afectivo.
• Valoriza a família como espaço de encontro e de realização humana e espiritual.
• Reconhece a perspectiva cristã da liberdade, da felicidade e da sexualidade.
(2) Eu e o grupo
• Valoriza as relações inter-pessoais como espaço de construção da felicidade.
• Reflecte sobre a identidade dos grupos no contexto social do respeito pelas diferenças e
pelos direitos de cada um.
• Compreende a especificidade do Cristianismo e da Igreja Católica descobrindo o seu contri-
buto para uma proposta de realização pessoal e social.
(3) Eu e a sociedade
• Reconhece e promove a vivência dos Direitos Humanos.
• Reflecte criticamente sobre os papéis sexuais estereotipados.
• Vive a fraternidade universal e promove a solidariedade.
• Constrói a paz promovendo o perdão.
• Descobre-se como construtor da história humana.
• Respeita a liberdade dos outros e promove a alteridade.
• Reconhece a perspectiva cristã da liberdade, da felicidade e da sexualidade.
• Identifica dimensões do religioso na cultura.
• Conhece as principais religiões.
• Compreende e promove o valor do Ecumenismo.

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Projecto Curricular de Escola 131 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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(4) Eu e o mundo
• Entende o património ecológico como essencial à vida.
• Promove e valoriza a preservação do património histórico e cultural.
• Reconhece a originalidade, a universalidade e os desafios do Mandamento Novo de Jesus
Cristo.

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Projecto Curricular de Escola 132 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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4. CONTEÚDOS DE CADA ÁREA DISCIPLINAR OU DISCIPLINA POR


CICLO

4.1. LÍNGUA PORTUGUESA


4.1.1. PRIMEIRO CICLO

Nota: Não existem obras de leitura obrigatória; no entanto, deve ser estimulada a leitura de obras
completas, sem, contudo, haver repetição de obras em relação aos ciclos subsequentes.

A) 1º ano

(1) Comunicação oral • Desenvolver a capacidade de retenção da


• Comunicar oralmente, com progressiva auto- informação oral
nomia e clareza ¾ Interpretar enunciados de natureza diversifi-
¾ Exprimir-se por iniciativa própria: cada nas suas realizações verbal e não verbal
– em momentos privilegiados de comunica- (uma ordem, um pedido, duas ordens segui-
ção oral (conversas, diálogos); das, um recado).
– em pequeno ou em grande grupo: ¾ Identificar intervenientes (em contos orais).
* para organização e avaliação do traba- ¾ Reter informações a partir de um enunciado
lho, do tempo e dos conteúdos das oral (um recado, um aviso).
aprendizagens; ¾ Formular perguntas e respostas.
* na realização de projectos ou de activi- ¾ Responder a questionários.
dades em curso (apresentar sugestões, ¾ Dramatizar cenas do quotidiano, situações
pedir esclarecimentos, informar…). vividas ou imaginadas.
¾ Relatar acontecimentos, vividos ou imagina- ¾ Transpor enunciados orais para outras formas
dos, desejos… de expressão (gestual, sonoras…) e vice-versa.
¾ Descrever desenhos e pinturas (realizadas pelo ¾ Experimentar variações expressivas da Língua
aluno), fotografias, locais oral (variar a entoação de uma frase, dizendo-a
¾ visitados… como quem ri, como quem chora, como
¾ Comunicar, oralmente, descobertas realizadas quem pede, como quem manda, como quem
pelo aluno. pergunta).
¾ Contar histórias.
¾ Participar, em grupo, na elaboração de histó- • Criar o gosto pela recolha de produções do
rias e de relatos. património literário oral
¾ Contar histórias inventadas.
¾ Completar histórias (imaginar o desenlace ou ¾ Recolher produções do património literário
desenlaces de histórias). oral (lengalengas, adivinhas, rimas, trava-
¾ Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos línguas, contos, cantares).
individuais ou de grupo (estudos realizados, ¾ Participar em jogos de reprodução da literatu-
desenhos, pinturas…). ra oral (reproduzir trava-línguas, lengalengas,
¾ Intervir, oralmente, tendo em conta a adequa- rimas, cantares).
ção progressiva a situações de comunicação ¾ Reconhecer elementos sonoros comuns e
(diálogo, conversa, apresentação de traba- diferentes (em rimas, lengalengas, trava-
lhos…). línguas).
¾ Regular a participação nas diferentes situações ¾ Construir rimas, cantilenas…
comunicativas (aguardar a vez de falar, ouvir e
respeitar a fala dos outros).

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Projecto Curricular de Escola 133 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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(2) Comunicação Escrita ¾ Experimentar diferentes tipos de escrita


requeridos pela organização da vida escolar e
• Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitu- pela concretização de actividades e de projec-
ra tos em curso (escrita do nome próprio, nome
¾ Contactar com diversos registos de escrita completo, nomes dos companheiros, registo
(produções dos alunos, documentação, biblio- de presenças, de tarefas, de aniversários, eti-
teca, jornais, revistas, correspondência, etique- quetas, avisos, recados, convites, correspon-
tas, rótulos, registos de presenças, calendários, dência, relatos de visitas de estudo).
avisos, recados, notícias…). ¾ Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa
¾ Experimentar múltiplas situações que desper- própria (cada aluno ter um caderno onde pos-
tem e desenvolvam o gosto pela Língua escrita sa fazer tentativas de escrita, garatujar, escre-
(actividades de biblioteca da aula, da escola, ver como souber, o que quiser, quando qui-
municipais, itinerantes). ser).
¾ Ouvir ler histórias e livros de extensão e com- ¾ Relacionar produções orais dos alunos com a
plexidade progressivamente alargadas que cor- sua forma escrita (discursos do quotidiano,
respondam aos interesses dos alunos. histórias).
¾ Manifestar interesse por situações ou por per- ¾ Experimentar múltiplas situações de descober-
sonagens de histórias. ta, de análise e de síntese, a partir de textos, de
¾ Levantar hipóteses acerca do conteúdo de frases, de palavras.
livros ou de textos a partir das suas ilustra- ¾ Reconstruir o texto com expressões ou com
ções. palavras recortadas, em presença do modelo,
¾ Comparar as hipóteses levantadas com o con- sem a presença do modelo, no quadro de pre-
teúdo original (que ouve ler). gas, no flanelógrafo, nos cadernos.
¾ Localizar, em jornais, notícias, a partir de ima- ¾ Descobrir expressões iguais ou palavras iguais
gens. em produções diferentes e nas mesmas pro-
¾ Comparar, em diferentes jornais, as mesmas duções.
notícias e as imagens que as ilustram. ¾ Reconhecer expressões ou palavras iguais em
¾ Localizar, em jornais, as páginas que indicam produções diferentes e nas mesmas produ-
programas de televisão…, programas infan- ções.
tis… ¾ Coleccionar as palavras descobertas e reco-
¾ Descobrir e localizar, em jornais e revistas, e nhecidas.
através das imagens, um programa de televi- ¾ Construir novos textos com expressões ou
são de que gosta. palavras já recortadas.
¾ Experimentar múltiplas situações que façam ¾ Comparar textos, expressões e palavras, a fim
surgir a necessidade de produção de escrita de descobrir semelhanças e diferenças nos
(recados, avisos, descobertas realizadas, convi- aspectos gráfico e sonoro.
tes, correspondência interescolar, correspon- ¾ Descobrir elementos comuns a várias pala-
dência com autarquias, bibliotecas, museus…). vras.
¾ Construir palavras por combinatória de ele-
• Desenvolver as competências de Escrita e de mentos conhecidos.
Leitura ¾ Construir listas de palavras que contenham
¾ Participar em múltiplas situações que desen- elementos conhecidos (a mesma sílaba, ini-
volvam o convívio e o gosto pela escrita e pela cial… média, ou final…).
leitura (participar no registo escrito de expe- ¾ Construir rimas ou cantilenas a partir de pala-
riências vividas ou imaginadas, correspondên- vras conhecidas.
cia…). ¾ Realizar jogos de substituição de letras ou de
sílabas para formar outras palavras (com letras
móveis, sem letras móveis).

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Projecto Curricular de Escola 134 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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¾ Realizar jogos de comutação de letras para (3) Conhecimento Explícito


formar outras palavras.
¾ Produzir textos escritos por iniciativa própria • Utilizar técnicas de recolha e de organização
(de criação livre, discursos do quotidiano, de da informação
carácter utilitário, a partir de palavras ou de
imagens). ¾ Recolher documentação (gravuras, postais
¾ Praticar o aperfeiçoamento de textos, em gru- ilustrados, manuais de diferentes disciplinas,
po, com o professor, e integrá-los em circuitos fotocópias de páginas de enciclopédias, tex-
comunicativos (correspondência interescolar, tos…).
jornal escolar…). ¾ Organizar e classificar a documentação segun-
¾ Ler textos produzidos por iniciativa própria do critérios diversos (grandes temas, subte-
(para toda a turma, para um grupo, para um mas, ordem alfabética…).
companheiro, para o professor). ¾ Construir um dicionário ilustrado (ima-
¾ Ler textos produzidos pelos companheiros, gem/palavra), organizando-o segundo crité-
pelos correspondentes (para o professor, para rios combinados (por temas, por ordem alfa-
um grupo, para um companheiro). bética…).
¾ Relacionar textos lidos com as suas vivências ¾ Consultar listas de palavras organizadas
escolares e extra-escolares. segundo critérios diversificados.
¾ Ler livros ou textos adequados à sua idade e ¾ Consultar ficheiros de imagens.
nível de competência de leitura. ¾ Consultar o dicionário ilustrado.
¾ Identificar personagens e acções.
¾ Recriar textos em várias linguagens (recontar
histórias, dramatizar histórias).

B) 2º ano

(1) Comunicação oral ¾ Comunicar, oralmente, descobertas (realizadas


pelo aluno).
• Comunicar oralmente, com progressiva auto- ¾ Contar histórias.
nomia e clareza ¾ Participar, em grupo, na elaboração de histó-
rias e de relatos.
¾ Exprimir-se por iniciativa própria: ¾ Contar histórias inventadas.
– em momentos privilegiados de comuni- ¾ Completar histórias (imaginar o desenlace ou
cação oral (conversas, diálogos…); desenlaces possíveis, construir uma história da
– em pequeno ou grande grupo: qual conhece apenas o desenlace ou as perso-
* para organização e avaliação do tra- nagens).
balho, do tempo e dos conteúdos ¾ Construir histórias a partir de ilustrações.
das aprendizagens; ¾ Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos
* na realização de projectos ou de acti- individuais ou de grupo (estudos realizados,
vidades em curso (apresentar pinturas, desenhos…).
sugestões, pedir esclarecimentos, ¾ Intervir, oralmente, tendo em conta a adequa-
informar…). ção progressiva a situações de comunicação
¾ Relatar acontecimentos, vividos ou imagina- (diálogo, conversa, apresentação de trabalhos).
dos, desejos… ¾ Regular a participação nas diferentes situações
¾ Descrever desenhos, pinturas (realizadas pelo de comunicação (saber ouvir, respeitar as opi-
aluno), fotografias, quadros… niões dos outros, intervir oportunamente).

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Projecto Curricular de Escola 135 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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• Desenvolver a capacidade de retenção da ¾ Ouvir ler histórias e livros de extensão e com-


informação oral plexidade progressivamente alargadas que cor-
respondam aos interesses dos alunos.
¾ Interpretar enunciados de natureza diversifi- ¾ Manifestar interesse por situações ou por per-
cada nas suas realizações verbal e não verbal sonagens de histórias.
(uma ordem, um pedido, duas ordens segui- ¾ Levantar hipóteses acerca do conteúdo de
das, um recado, um aviso). livros ou de textos, a partir das suas ilustra-
¾ Identificar intervenientes (em contos orais). ções, do título, da capa.
¾ Reter informações a partir de um enunciado ¾ Comparar hipóteses levantadas com o con-
oral (recados, avisos). teúdo original (que ouviu ler).
¾ Formular perguntas e respostas, recados, avi- ¾ Assinalar diferenças e semelhanças entre as
sos. hipóteses levantadas e o conteúdo original.
¾ Responder a questionários. ¾ Descobrir em jornais, que apresentam pro-
¾ Dramatizar cenas da vida quotidiana, situações gramas de televisão, o que há para além desses
vividas ou imaginadas. programas.
¾ Transpor enunciados orais para outras formas ¾ Referenciar o tipo de jornal onde os progra-
de expressão (gestual, sonora…) e vice-versa. mas estão inseridos (semanário, diário, jornal
¾ Experimentar variações expressivas da Língua ou revistas da especialidade).
oral (variar a entoação de uma frase, dizendo-a ¾ Comparar, naqueles jornais, os lugares atri-
como quem ri, como quem chora, como buídos a um determinado programa (tipo de
quem pede, como quem manda…). letra e tamanho de letra, página, ilustrações).

• Criar o gosto pela recolha de produções do ¾ Experimentar múltiplas situações que façam
património literário oral surgir a necessidade de comunicação escrita
(recados, avisos, decisões tomadas, convites,
¾ Recolher produções do património literário correspondência interescolar, correspondência
oral (lengalengas, adivinhas, rimas, trava- com autarquias, museus, bibliotecas).
línguas, contos, cantares).
¾ Participar em jogos de reprodução da literatu-
ra oral (reproduzir trava-línguas, lengalengas, • Desenvolver as competências de Escrita e de
rimas, adivinhas). Leitura
¾ Participar na produção de rimas, cantilenas…
¾ Reconhecer elementos sonoros comuns e ¾ Participar em múltiplas situações que desen-
diferentes em rimas, lengalengas… volvam o convívio e o gosto pela escrita e pela
¾ Construir rimas, lengalengas… leitura (participar no registo escrito de expe-
riências vividas ou imaginadas, em correspon-
(1) Comunicação Escrita dência, em actividades de biblioteca da aula,
da escola, municipais, itinerantes).
• Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitu- ¾ Experimentar diferentes tipos de escrita
ra requeridos pela organização da vida escolar e
pela concretização de actividades e de projec-
¾ Contactar com diversos registos de escrita tos em curso (avisos, recados, convites, cor-
(produções dos alunos, documentação, biblio- respondência, registo de presenças, de tarefas,
teca, jornais, revistas, correspondência, etique- de aniversários, decisões…).
tas, rótulos, registos de presenças, calendários, ¾ Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa
avisos, recados, notícias…). própria (ter cada aluno um caderno onde pos-
¾ Experimentar múltiplas situações que desper- sa fazer tentativas de escrita, escrever como
tem e desenvolvam o gosto pela língua escrita souber, o que quiser, quando quiser).
(actividades de biblioteca da aula, da escola,
municipais, itinerantes).

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Projecto Curricular de Escola 136 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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¾ Produzir textos escritos por iniciativa própria ¾ Relacionar o que leu com as suas vivências
(de criação livre, sugeridos a partir de uma escolares e extra-escolares.
imagem, de imagens em sequência ou desor- ¾ Identificar personagens e acções.
denadas, a partir de palavras dadas…). ¾ Recriar personagens e acções.
¾ Praticar o aperfeiçoamento de textos produzi- ¾ Recriar textos em várias linguagens (recontar
dos, em grupo, com o professor e integrá-los histórias, dramatizar histórias, transformar his-
em circuitos comunicativos (correspondência tórias em banda desenhada).
interescolar, jornal de turma ou de escola).
¾ Reconstruir textos com frases em desordem. (2) Conhecimento Explícito
¾ Apreender o sentido de um texto eliminando
uma frase fora do contexto («frase pirata»). • Utilizar técnicas de recolha e de organização
¾ Apreender o sentido de um texto com lacu- da informação
nas.
¾ Praticar jogos de palavras (palavras com letras ¾ Recolher documentação (gravuras, fotografias,
ou sílabas desordenadas para formar palavras postais ilustrados, manuais de diferentes disci-
com sentido, palavras com uma letra «pirata» e plinas, fotocópias de páginas de enciclopédias,
formar uma palavra com letras «piratas»). textos…).
¾ Construir rimas e cantilenas a partir de pala- ¾ Organizar e classificar a documentação segun-
vras dadas. do critérios diversos (grandes temas, subte-
¾ Fazer jogos de substituição, de comutação e mas, ordem alfabética…).
de combinatória de letras e de sílabas (a partir ¾ Construir um dicionário ilustrado, organizan-
de enganos, de trocas de letras, explorar situa- do-o segundo critérios combinados (temática,
ções de «nonsense»). ordem alfabética…).
¾ Ler, com frequência regular, textos produzi- ¾ Consultar listas de palavras organizadas
dos por iniciativa própria (para toda a turma, segundo critérios diversos.
para um grupo, para o professor). ¾ Consultar ficheiros de imagens.
¾ Ler e apreciar textos produzidos pelos com- ¾ Consultar o dicionário ilustrado.
panheiros, pelos correspondentes (para a tur-
ma, para um grupo, para o professor).
¾ Ler, na versão integral, histórias, livros, poe-
mas, de extensão e complexidade progressi-
vamente alargadas, adequadas à sua idade e ao
seu nível de competência de leitura.

C) 3º ano

* na realização de projectos e de activida-


(1) Comunicação Oral des em curso (apresentar sugestões,
• Comunicar oralmente, com progressiva auto- apreciar sugestões, pedir esclarecimen-
nomia e clareza tos, informar).
¾ Exprimir-se por iniciativa própria: ¾ Formular recados, avisos, instruções.
– em momentos privilegiados de comunicação ¾ Relatar acontecimentos, vividos ou imagina-
oral (conversas, diálogos, debates): dos, desejos…
* no âmbito da turma para organização, ¾ Contar histórias.
gestão e avaliação do trabalho, do tem- ¾ Contar histórias inventadas.
po e dos conteúdos das aprendizagens; ¾ Participar, em grupo, na elaboração de histó-
rias, de relatos.

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Projecto Curricular de Escola 137 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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¾ Comparar versões diferentes dos mesmos


¾ Completar histórias (imaginar desenlaces pos- contos.
síveis, imaginar cenários, lugar, tempo, perso- ¾ Participar na produção de rimas, lengalengas.
nagens, acções).
¾ Recriar histórias (transformar personagens — (2) Comunicação Escrita
animais em pessoas e vice versa em objectos
fantásticos). • Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitu-
¾ Apresentar e apreciar trabalhos individuais ou ra
de grupo, dar sugestões para os melhorar ou ¾ Experimentar múltiplas situações que desen-
continuar (estudos realizados, ou em curso, volvam o gosto pela escrita (textos de criação
desenhos, pinturas). livre, textos com tema sugerido, textos com
¾ Intervir, oralmente, tendo em conta a adequa- temas à escolha…).
ção progressiva a situações de comunicação ¾ Escrever individualmente e em grupo, a partir
(diálogo, conversa, apresentação de trabalhos). de motivações lúdicas (completar histórias,
criar histórias a partir de gravuras desordena-
• Regular a participação nas diferentes situa- das ou em sequência, banda desenhada, jogos
ções de comunicação (saber ouvir, respeitar de palavras…).
opiniões, intervir oportunamente). ¾ Experimentar diferentes tipos de escrita, com
intenções comunicativas diversificadas, reque-
• Desenvolver a capacidade de retenção da ridos pela organização da vida escolar e pela
informação oral concretização de projectos em curso (avisos,
¾ Interpretar enunciados de natureza diversifi- recados, notícias, convites, relatos de visitas de
cada nas suas realizações verbal e não verbal estudo, relatos de experiências, correspondên-
(recados, avisos, instruções…). cia, jornais de turma, de escola).
¾ Reter informações a partir de um enunciado ¾ Recriar textos em diversas linguagens (trans-
oral (recados, avisos, instruções). formar histórias, recontar histórias, dramatizar
¾ Formular recados, avisos, instruções… momentos e histórias completas).
¾ Responder a questionários. ¾ Organizar textos próprios e alheios segundo
¾ Dramatizar textos próprios ou de outros, critérios diversificados (temática, prosa, poe-
sequências de situações… sia).
¾ Transpor enunciados orais para outras formas ¾ Seleccionar, em livros, textos que correspon-
de expressão (gestual, sonora, pictórica). dem às temáticas das produções por iniciativa
¾ Experimentar variações expressivas da Língua própria.
oral (variar a entoação de frases, pronuncian- ¾ Registar, por escrito, produções do patrimó-
do-as com intencionalidades diferentes…). nio literário oral para as conservar ou para as
¾ Interpretar e recriar em linguagem verbal transmitir.
mensagens não verbais (sons, gestos, ima- ¾ Praticar a leitura por prazer (actividades de
gens). biblioteca de turma, de escola, municipais, iti-
nerantes).
• Criar o gosto pela recolha de produções do ¾ Ler, com frequência regular, textos produzi-
património literário oral dos por iniciativa própria (para a turma, para o
¾ Recolher e seleccionar produções do patrimó- grupo, para um companheiro, para o profes-
nio literário oral (contos, lendas, cantares, sor).
quadras populares, lengalengas, trava- ¾ Responder às perguntas dos ouvintes.
línguas…). ¾ Ouvir ler e ler narrativas e poemas de exten-
¾ Participar em jogos de reprodução da literatu- são e complexidade progressivamente alarga-
ra oral (reproduzir trava-línguas, lengalengas, das.
rimas, adivinhas, cantares, contos). ¾ Manifestar preferência por personagens e
situações da história.

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Projecto Curricular de Escola 138 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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¾ Recontar um livro ou um texto que leu indivi- ¾ Participar na reescrita do texto, confrontando
dualmente, em casa ou na biblioteca. hipóteses múltiplas, tendo em vista o seu
¾ Relacionar livros e outros textos com as suas aperfeiçoamento (organização das ideias,
vivências escolares e extra-escolares, com os supressão de repetições desnecessárias, ade-
seus gostos e preferências. quação do vocabulário, adjectivação, formas
¾ Ler, na versão integral e por escolha própria, básicas da ortografia, da acentuação, do dis-
livros e outros textos. curso directo).
¾ Fazer jogos de pesquisa de sentido (antecipar ¾ Participar na comparação entre o texto origi-
o desenlace de narrativas, propor um título nal e o texto trabalhado.
para um texto, escolher, entre vários títulos, o ¾ Registar (por cópia ou por ditado, na impren-
mais adequado a um texto). sa, no limógrafo, no computador…) o texto
¾ Levantar hipóteses acerca do conteúdo de trabalhado, cuidando da sua apresentação grá-
livros ou de textos a partir da capa, do título, fica, e integrá-lo em circuitos comunicativos
das personagens. (correspondência interescolar, jornal escolar).
¾ Comparar hipóteses levantadas com o con- ¾ Construir livros de histórias com os seus tex-
teúdo original. tos, com textos de companheiros, de corres-
¾ Assinalar diferenças e semelhanças entre as pondentes, de escritores…
hipóteses levantadas e o conteúdo original. ¾ Exercitar-se, em momentos de trabalho indi-
¾ Ler e interpretar textos narrativos e poéticos. vidual, na superação de dificuldades detecta-
¾ Estabelecer relações de sinonímia e antonímia das (organização das ideias, pontuação, voca-
para aprofundar a compreensão do texto. bulário, ortografia…), através de fichas auto-
¾ Descobrir, num contexto, o sentido de pala- correctivas ou outras.
vras desconhecidas.
¾ Estabelecer a sequência de acontecimentos. (3) Conhecimento Explícito
¾ Localizar a acção no espaço e no tempo.
¾ Praticar a leitura dialogada, distinguindo as • Utilizar técnicas de recolha e de organização
intervenções das personagens. da informação
¾ Apreender o sentido de um texto no qual ¾ Recolher documentação (gravuras, fotografias,
foram apagadas ou semi-apagadas palavras ou postais ilustrados, manuais de diferentes disci-
letras. plinas, fotocópias de páginas de enciclopédias,
¾ Conhecer em jornais, que apresentam pro- textos).
gramas de televisão, os símbolos que assina- ¾ Organizar e classificar a documentação segun-
lam uma emissão de qualidade, medíocre ou do critérios diversos (grandes temas, subte-
má. mas, ordem alfabética…).
¾ Comparar, em dois jornais diferentes, os sím- ¾ Organizar um índice da documentação.
bolos que classificam o mesmo programa. ¾ Construir materiais de informação, consulta e
estudo, listas de palavras, dicionários ilustra-
• Desenvolver as competências da Escrita e da dos, prontuários ortográficos para a recolha
Leitura de regularidades e de excepções da Língua
«descobertas» no trabalho de aperfeiçoamento
¾ Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa do texto.
própria (ter cada aluno um caderno onde pos- ¾ Recorrer à consulta de prontuários para pro-
sa escrever como souber, o que quiser, quan- curar soluções para dúvidas levantadas na pro-
do quiser). dução de escritos.
¾ Praticar o aperfeiçoamento de textos escritos ¾ Descobrir critérios de organização de dicioná-
(com toda a turma, em pequeno grupo), ques- rios.
tionando o autor do texto, emitindo opiniões ¾ Treinar a consulta de dicionários, enciclopé-
e apresentando críticas e sugestões para o me- dias infantis, prontuários…
lhorar.

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Projecto Curricular de Escola 139 / 243 2006/2009
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(4) Funcionamento da Língua — Análise e ¾ Identificar nomes.


Reflexão ¾ Distinguir nomes comuns, próprios e colecti-
vos.
• Descobrir aspectos fundamentais da estrutura ¾
e do funcionamento da Língua a partir de ¾ Identificar o género, o número e o grau dos
situações de uso nomes pelas marcas e pelo contexto.
¾ Identificar adjectivos.
¾ Distinguir diferentes tipos de texto (prosa, ¾ Substituir adjectivos por outros de sentido
poesia, banda desenhada, teatro, texto oral). equivalente num determinado contexto.
¾ Distinguir, em frases simples, os elementos ¾ Aplicar os pronomes pessoais ligados às pes-
fundamentais (por extensão e por redução). soas do discurso.
¾ Verificar a mobilidade de alguns elementos da ¾ Identificar verbos.
frase. ¾ Identificar diferentes sons da Língua (vogais e
¾ Distinguir as formas afirmativa e negativa de consoantes).
frases (por transformação). ¾ Combinar, ludicamente, diferentes sons da
¾ Estabelecer relações de significado entre as Língua.
palavras (sinonímia, antonímia). ¾ Comparar onomatopeias com os sons que
¾ Organizar famílias de palavras (segundo crité- imitam ou sugerem.
rios diversificados). ¾ Estabelecer relações entre sons e letras
¾ Exercitar o uso de sinais de pontuação e auxi- (fonemas e grafemas correspondentes).
liares da escrita: ponto final, ponto de interro- ¾ Decompor palavras em sílabas (para efeitos de
gação, vírgula apenas na enumeração (no de- translineação).
curso de aperfeiçoamento de texto e em ¾ Distinguir sílaba tónica e sílaba átona.
momentos de trabalho individual, ficheiros ¾ Exercitar o uso de sinais gráficos de acentua-
autocorrectivos e outros). ção (acentos agudo, grave, circunflexo, til).

D) 4º ano

(1) Comunicação Oral ¾ Contar histórias inventadas.


¾ Contar, resumidamente, histórias.
• Comunicar oralmente com progressiva auto- ¾ Participar na elaboração oral de histórias, rela-
nomia e clareza tos, resumos.
¾ Exprimir-se por iniciativa própria: ¾ Completar histórias (a partir do seu desenlace,
– em momentos privilegiados de comunica- criando cenários, lugar, tempo, acções, perso-
ção oral (conversas, diálogos, debates). nagens).
* no âmbito da turma para organização, ¾ Recriar histórias (transformando personagens:
gestão e avaliação do trabalho, do tem- animais em pessoas, em animais fantásticos,
po e dos conteúdos das aprendizagens; em pessoas fantásticas…).
* na realização de projectos e de activi- ¾ Imaginar uma história (a partir da ilustração da
dades em curso (apresentar sugestões, capa de um livro, a partir do título de uma his-
expor e justificar opiniões, pedir escla- tória, a partir da descrição das personagens) e
recimentos, informar…). compará-la com o texto original.
¾ Formular recados, avisos, instruções. ¾ Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos
¾ Relatar acontecimentos, vividos ou imagina- individuais ou de grupo, dar sugestões para os
dos, desejos, sonhos. continuar ou melhorar, expor e justificar opi-
niões, pedir esclarecimentos, informar.

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Projecto Curricular de Escola 140 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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¾ Intervir, oralmente, tendo em conta a adequa- (2) Comunicação Escrita


ção progressiva a situações de comunicação
(diálogo, conversa, apresentação de trabalhos). • Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitu-
¾ Regular a participação nas diferentes situações ra
de comunicação (saber ouvir, respeitar opi-
niões, intervir oportunamente). ¾ Experimentar múltiplas situações que desen-
volvam o gosto pela escrita (textos de criação
• Desenvolver a capacidade de retenção da livre, textos com tema sugerido, textos com
informação oral temas à escolha…).
¾ Escrever, individualmente e em grupo, a partir
¾ Interpretar enunciados de natureza diversifi- de motivações lúdicas (completar histórias,
cada nas suas realizações verbal e não verbal criar histórias a partir de gravuras desordena-
(avisos, instruções). das ou em sequência, banda desenhada, jogos
¾ Identificar intervenientes e acções, referen- de palavras).
ciando-os no espaço e no tempo. ¾ Experimentar diferentes tipos de escrita, com
¾ Reter informações a partir de um enunciado intenções comunicativas diversificadas, reque-
oral (avisos, instruções). ridos pela organização da vida escolar e pela
¾ Formular avisos, instruções. concretização de projectos em curso (avisos,
¾ Distinguir factos de opiniões. recados, notícias, convites, relatos de visitas de
¾ Responder a questionários. estudo, relatos de experiências, correspondên-
¾ Dramatizar cenas do quotidiano, textos pró- cia, jornais de turma, de escola…).
prios ou textos de outros. ¾ Recriar textos em diversas linguagens (trans-
¾ Transpor enunciados orais para outras formas formar histórias, recontar histórias, dramatizar
de expressão (gestual, sonora, pictórica). momentos ou histórias completas).
¾ Verificar experimentalmente características da ¾ Organizar textos próprios e alheios segundo
Língua oral (variar a entoação de frases, critérios diversificados (temática, prosa, poe-
dizendo-as com intencionalidades diferentes). sia).
¾ Interpretar e recriar em linguagem verbal ¾ Seleccionar, em livros, textos que correspon-
mensagens não verbais (sons, gestos, ima- dam às temáticas das produções por iniciativa
gens). própria.
¾ Registar, por escrito, produções do patrimó-
• Criar o gosto pela recolha de produções do nio literário oral para as conservar ou para as
património literário oral transmitir.
¾ Praticar a leitura por prazer (actividades de
¾ Recolher e seleccionar produções do patrimó- biblioteca de turma, de escola, municipais, iti-
nio literário oral (contos, lendas, cantares, nerantes).
quadras populares, lengalengas, trava-línguas). ¾ Ler, com frequência regular, textos produzi-
¾ Participar em jogos de reprodução da literatu- dos por iniciativa própria (para a turma, para
ra oral (reproduzir trava-línguas, lengalengas, um grupo, para um companheiro, para o pro-
rimas, adivinhas, contos…). fessor).
¾ Comparar versões diferentes dos mesmos ¾ Responder às perguntas dos ouvintes.
contos. ¾ Confrontar opiniões próprias com as de
¾ Participar na produção de rimas e de lengalen- outros.
gas, introduzindo-lhes novos elos. ¾ Ouvir ler e ler narrativas e poemas de exten-
¾ Colaborar na produção de contos (com com- são e de complexidade progressivamente alar-
panheiros, com o professor…). gadas.
¾ Manifestar preferência por personagens e
situações da história.

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Projecto Curricular de Escola 141 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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¾ Recontar um livro ou um texto que leu indivi- ¾ Participar na reescrita do texto, confrontando
dualmente (em casa ou na biblioteca). hipóteses múltiplas, tendo em conta o seu
¾ Relacionar livros e outros textos com as suas aperfeiçoamento (organização das ideias,
vivências escolares e extra-escolares, com os supressão de repetições desnecessárias, ade-
seus gostos e preferências. quação do vocabulário, adjectivação, formas
¾ Ler, na versão integral e por escolha própria, básicas da ortografia, da acentuação e do dis-
livros e outros textos. curso directo).
¾ Fazer jogos de pesquisa de sentido (antecipar ¾ Participar na comparação entre o texto origi-
o desenlace de narrativas, propor um título nal e o texto trabalhado.
para um texto, recolher, entre vários títulos, o ¾ Registar (por cópia ou por ditado na impren-
mais adequado a um texto). sa, no limógrafo, no computador) o texto tra-
¾ Descobrir, num contexto, o sentido de pala- balhado, cuidando da sua apresentação gráfica,
vras desconhecidas. e integrá-lo em circuitos comunicativos (cor-
¾ Estabelecer a sequência de acontecimentos. respondência interescolar, jornais de turma ou
¾ Localizar a acção no espaço e no tempo. de escola).
¾ Praticar a leitura dialogada distinguindo as ¾ Construir livros de leitura com os seus textos,
intervenções das personagens. com textos de companheiros e corresponden-
¾ Apreender o sentido de um texto no qual tes, com textos de escritores.
foram apagadas ou semi-apagadas palavras ou ¾ Construir livros de histórias.
frases. ¾ Exercitar-se, em momentos de trabalho indi-
¾ Levantar hipóteses acerca do conteúdo de vidual, na superação de dificuldades detecta-
livros ou de textos, a partir do título, das per- das (organização das ideias, pontuação, voca-
sonagens… bulário, ortografia) através de fichas autocor-
¾ Comparar as hipóteses levantadas com o con- rectivas ou outras.
teúdo original.
¾ Assinalar diferenças e semelhanças entre as (3) Conhecimento Explícito
hipóteses levantadas e o conteúdo original.
¾ Conhecer, em jornais que apresentam pro- • Utilizar técnicas de recolha e de organização
gramas de televisão, os símbolos que assina- da informação
lam uma emissão de qualidade, medíocre ou
má. ¾ Recolher documentação (gravuras, fotografias,
¾ Comparar, em dois jornais diferentes, os sím- postais ilustrados, manuais de diferentes disci-
bolos que classificam o mesmo programa. plinas, fotocópias de páginas de enciclopédias,
textos).
• Desenvolver as competências de Escrita e de ¾ Organizar e classificar a documentação segun-
Leitura do critérios diversos (grandes temas, subte-
mas, ordem alfabética…).
¾ Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa ¾ Organizar um índice da documentação.
própria (ter cada aluno um caderno onde pos- ¾ Construir materiais de informação, consulta e
sa escrever como souber, o que quiser, quan- estudo, listas de palavras, dicionários ilustra-
do quiser). dos, segundo critérios diversificados (temática,
¾ Praticar o aperfeiçoamento de textos escritos ordem alfabética…), prontuários ortográficos
(em colectivo, em pequeno grupo), questio- para recolha de regularidades e de excepções
nando o autor, emitindo opiniões e apresen- da Língua «descobertas» no trabalho de aper-
tando críticas e sugestões para o melhorar. feiçoamento do texto).
¾ Consultar listas de palavras.
¾ Recorrer à consulta de prontuários para
ampliar conhecimentos e para procurar solu-
ções para as dúvidas levantadas nas produções
escritas.

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Projecto Curricular de Escola 142 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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¾ Descobrir critérios de organização de dicioná- ¾ Aplicar os diferentes graus do adjectivo esta-


rios. belecendo comparações, diversificando a
¾ Treinar a consulta de dicionários, enciclopé- superlativização.
dias infantis, prontuários… ¾ Identificar numerais cardinais e ordinais.
¾ Substituir elementos da frase por determinan-
(4) Funcionamento da Língua – Análise e Refle- tes possessivos e demonstrativos.
xão ¾ Aplicar os pronomes pessoais ligados às pes-
soas do discurso.
• Descobrir aspectos fundamentais da estrutura ¾ Identificar verbos.
e do funcionamento da Língua a partir de ¾ Aplicar as formas do Presente, Presente-
situações de uso Futuro, Futuro e Pretérito Perfeito do Indica-
tivo de verbos regulares e dos verbos irregula-
¾ Distinguir diferentes tipos de texto (prosa, res (ser, estar, ter).
poesia, banda desenhada, texto oral). ¾ Distinguir sons vocálicos e consonânticos.
¾ Distinguir, em frases, os elementos fundamen- ¾ Combinar, ludicamente, diferentes sons da
tais (por expansão e por redução). língua.
¾ Verificar a mobilidade de alguns elementos da ¾ Comparar onomatopeias com sons que imi-
frase. tam ou sugerem.
¾ Explorar diferenças semânticas e estéticas ¾ Inventar onomatopeias.
resultantes da mobilidade de elementos da fra- ¾ Nomear, por ordem, as letras do alfabeto.
se. ¾ Decompor palavras em sílabas.
¾ Transformar frases (afirmativa-negativa e ¾ Distinguir sílaba tónica e sílaba átona.
interrogativa directa). ¾ Estabelecer a diferença entre acento gráfico e
¾ Estabelecer relações de significado entre pala- acento fónico.
vras (sinonímia, antonímia). ¾ Exercitar o uso de sinais gráficos de acentua-
¾ Organizar famílias de palavras (segundo crité- ção (acento agudo, acento grave, acento cir-
rios diversificados). cunflexo, til).
¾ Exercitar o uso de sinais de pontuação e auxi-
liares da escrita (ponto final, ponto de interro-
gação, ponto de exclamação, vírgula apenas na
enumeração, travessão, dois pontos (no
decurso do aperfeiçoamento do texto e em
momentos de trabalho individual, ficheiros
autocorrectivos e outros).
¾ Identificar nomes.
¾ Distinguir nomes próprios, comuns e colecti-
vos.
¾ Identificar o género, o número e o grau dos
nomes pelas marcas e pelo contexto.
¾ Verificar a regra geral e as excepções mais fre-
quentes do género e do número.
¾ Identificar adjectivos.
¾ Substituir adjectivos por outros de sentido
equivalente num determinado contexto.
¾ Seleccionar e comparar adjectivos que, num
determinado contexto, qualifiquem um ani-
mal, uma pessoa, uma situação.

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Projecto Curricular de Escola 143 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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4.1.2. SEGUNDO CICLO

A) 5º ANO

(1) Comunicação oral regulada por técnicas (3) Funcionamento da língua


• Troca de impressões • o alfabeto
• Diálogo • os ditongos
• Exposição • o Dicionário
• Debate • sinónimos/antónimos
• famílias de palavras
(2) Leitura orientada • área vocabular

• Texto narrativo: “A fada Oriana” (Sophia • divisão silábica


Andresen); Textos da obra “Pinóquio” (Collo-
di) • translineação
• Espaço/tempo • sílaba tónica/ sílaba átona
• Personagens (caracterização; sentimentos; • acentos gráficos
comportamento) • regras de acentuação
• Acção (ordenação dos acontecimentos)
• Narrador (presente/ausente) • Classes de palavras:
• Modos de organização do discurso (narração,
descrição, diálogo) • Verbo( conjugação, pessoa número, tempo,
modo)
• Texto poético • Adjectivo (flexão em género número e grau )
• Poesia visual • Determinantes (subclasses: artigos, possessi-
• Noções de versificação (verso, estrofe, rima) vos, demonstrativos)
• Nome (subclasses e flexão em género número
• Texto dramático e grau)
• Estrutura • As interjeições
• Texto narrativo, texto poético
• Descrição de seres inanimados/de animais • Os verbos introdutores do diálogo
• Repetição expressiva • Marcas gráficas do diálogo
• Personificação
• Adjectivação expressiva • Sinais de pontuação sinais auxiliares de pon-
• Comparação tuação
• Retrato físico/retrato psicológico
• Partes da narrativa • A frase simples: tipos (declarativo, exclamati-
• Resumo vo, interrogativo, imperativo); formas: afirma-
• Desenvolvimento tiva, negativa
• Funções sintácticas: sujeito, predicado,
• O conto/o conto maravilhoso: “As duas complemento directo, complemento indirecto
bonecas” (António Sérgio); “Os músicos de
Bremen” (Grimm)
• A fábula: “Fábulas de Esopo” • Formas de tratamento

• Escrita para apropriação de técnicas e modelos

• Postal, carta aviso ,recado, convite

• Escrita expressiva e lúdica

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Projecto Curricular de Escola 144 / 243 2006/2009
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B) 6º ANO

• O conto tradicional
• O conto maravilhoso • Classe dos pronomes:
• A personificação • Pessoais
• A repetição expressiva • Possessivos
• Demonstrativos
• A lenda • Interrogativos
• Relativos
• Sentido próprio/ sentido figurado • indefinidos
• Adjectivação expressiva

• O diário; a biografia • A classe das conjunções

• Poesia • Funções sintácticas: Sujeito, Predicado, C.


• Verso Directo, C. Indirecto ; Complementos
• Ritmo ; rima circunstanciais de Tempo, Lugar e Modo
• Poesia narrativa
• Relações entre palavras: homónimas,
• Leitura recreativa: “O abeto maravilhoso” homógrafas, homófonas
(Andersen)

• Leitura orientada: “O Rapaz de Bronze”; • A classe dos numerais


“Ulisses”

• A classe dos determinantes


Funcionamento da língua

• A frase simples • A classe das preposições


• Sinais de pontuação
• Tipos e formas de frases
• A classe das conjunções
• A classe dos verbos

• Conjugação pronominal simples • Frase simples/frase complexa


• Conjugação pronominal reflexa
• Tempos verbais compostos

• A classe dos nomes


• A classe dos adjectivos
• A classe dos advérbio

• Formação de palavras: derivação ; compo-


sição; alguns estrangeirismos

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Projecto Curricular de Escola 145 / 243 2006/2009
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4.1.3. TERCEIRO CICLO

A) 7º ANO

(1) Texto Narrativo: (9) Funcionamento da Língua


“O Cavaleiro da Dinamarca” (Sophia • Período, frase, parágrafo.
Andresen) • Pontuação.
“Dentes de rato” (Agustina) • Organização das ideias:
“Odisseia” (João de Barros) - Ideia geral
• Acção - Ideia principal
• Espaço - Ideia secundária
• Tempo • Frase simples:
• Personagem - Complementos circunstanciais: modo, fim, causa,
- Caracterização companhia.
- Retrato: físico; psicológico - vocativo
• Narrador (presença); • Classe e subclasses do nome
• Organização das sequências narra- • Classe do adjectivo (flexão; formas eruditas )
tiva (encadeamento; encaixe; alter- • Classe e subclasses do pronome
nância); - Pronominalização
• Modos de Expressão: • Preposições e locuções prepositivas.
- Narração; • Tipos de frase
- Descrição; • Formas de frase ( afirmativa negativa)
- Diálogo • Classe e subclasses do advérbio:
- Recursos expressivos: - Locuções adverbiais ( dúvida, exclusão, e interro-
comparação; personificação; gação)
(2) Conto: “Arroz do Céu” (J. R. Miguéis) • Sinónimos / antónimos
• Resumo • Hiperónimos
• Categorias da narrativa • Hipónimos
• Recursos expressivos • Campo lexical e campo semântico
(3) Carta • Família de palavras
(4) Telegrama • Formação de palavras:
(5) Notícia - Derivação; composição
(6) Linguagem publicitária • Palavras homónimas
• Processos informativos e processos • Palavras parónimas
persuasivos • Frase complexa:
• Recursos expressivos - Coordenação (Conjunções e locuções coordena-
(7) Texto poético tivas).
• Versificação • O verbo: verbos regulares e irregulares
- Verso - Tempos compostos dos modos conjuntivo,
- Estrofe condicional e infinitivo e das formas nominais
• Recursos fónicos: formadas com o auxiliar “ Ter ”
- Sonoridade - Tempos; modos
- Onomatopeia • Conjugação pronominal e pronominal reflexa
- Recursos expressivos • Predicativo do sujeito
(8) Texto Dramático • Frase complexa:
• “À beira do lago dos encantos” (M. - Subordinação: conjunções e locuções subordina-
A. Meneres) tivas (Temporais e causais)
• Personagens • Discurso directo e discurso indirecto
• Acção
• Espaço

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Projecto Curricular de Escola 146 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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B) 8º ANO

(1) Comunicação oral (6) Funcionamento da língua


• Intencionalidade e adequação comunicativa • Período, frase, parágrafo
• Técnicas: debate; exposição oral; troca de Impres- • Pontuação
sões; reconto • Organização das ideias: ideia geral; ideia
principal; ideia secundária;
(2) O texto não literário: • Complemento determinativo; agente da
• Notícia; passiva; atributo;
• Reportagem; • Tipos de frase;
• Entrevista; • Activa / Passiva e restantes formas de
• Crónica; frase;
• Publicidade • Plural dos nomes compostos;
- Processos: informativos; persuasivos; • Classe do adjectivo (formas eruditas)
• Recursos expressivos: • Conjunções e locuções coordenativas;
- adjectivo; onomatopeia; comparação; repetição; • Conjunções e locuções subordinativas;
tipos de frase. - Orações condicionais, finais, compara-
tivas, integrantes ou completivas
(3) Texto narrativo
“A Saga” (Sophia de Mello Breyner Andresen) • Derivação imprópria
“O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” (Jorge Ama- • Neologismos
do) - Estrangeirismos
“A pérola” (Steinbeck) • Polissemia
“Sexta-feira ou a vida selvagem” (Tournier) • Classe e subclasses do advérbio:
“Os Lusíadas em prosa” (João de Barros) - Locuções adverbiais (dúvida, exclusão,
• Acção; e interrogação)
• Organização das sequências narrativas; • Sinónimos/ antónimos
• Espaço; • Hiperónimos
• Tempo; • Hipónimos
• Personagem (relevo e processo de caracterização); • Campo lexical
• Narrador (presença, objectividade/ subjectivida- • Classe e subclasses do pronome
de); - Pronominalização
• Narração, descrição, diálogo e monólogo; • O verbo:
• Recursos expressivos: repetição; comparação; - Verbos regulares e irregulares;
personificação; metáfora; enumeração; hipérbole. - Tempos Compostos de todos os
modos e das formas nominais
(4) Texto poético : formadas com os auxiliares “ser” e
• Organização do texto “haver”;
• Versificação • Conjugação pronominal
- Verso; Estrofe; Rima; Métrica • Discurso directo e discurso indirecto
• Recursos fónicos
- Sonoridade; Aliteração

(5) Texto dramático:


“Falar Verdade a Mentir” (Almeida Garrett)
• Tema ou temas
• Personagens
• Acção
• Espaço

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Projecto Curricular de Escola 147 / 243 2006/2009
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C) 9º ANO

(1) Comunicação oral (5) Funcionamento da língua


• Intencionalidade e adequação comunicativa
• Técnicas: debate; exposição oral; troca de • Modos e tempos verbais;
impressões; reconto • Orações subordinadas: consecutivas,
concessivas, completivas, relativas;
(2) Texto narrativo • Conjugação perifrástica;
“A Aia” (Eça de Queirós) • Predicativo do complemento directo,
“A Palavra Mágica” (Virgílio Ferreira) aposto;
“O tesouro” (Eça de Queirós) • Evolução Fonética e semântica:
“O suave milagre” (Eça de Queirós) - Fenómenos de adição, queda e
• Compreensão global do texto; permuta de fonemas;
• Categorias da narrativa; • Advérbio e locuções adverbiais;
• Retrato físico e retrato psicológico; • Interjeição;
• Organização das sequências narrativas; • Discurso directo, discurso indirecto e
• Narração, descrição, diálogo e monólogo; discurso indirecto livre.
• Recursos expressivos;
• Registos de língua.

(3) Texto dramático


“Auto da Barca do Inferno” (Gil Vicente)
• Compreensão e interpretação global do
texto;
• Personagens;
• Os tipos sociais
• Acção, espaço e tempo;
• Articulação do texto em quadros e cenas;
• Intencionalidade crítica do autor;
• Processos de cómico;
• Recursos estilísticos.

(4) Texto poético


• Organização do texto;
• Noções de versificação;
• Recursos fónicos.

“Os Lusíadas” (Luís de Camões)


• Compreensão e interpretação de texto
escolhidos;
• Visão global do poema: estrutura interna e
externa, planos narrativos, síntese de cada
canto e narradores;
• Recursos estilísticos.

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Projecto Curricular de Escola 148 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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4.2. LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

4.2.1. PRIMEIRO CICLO

Nota: Por ser uma actividade extra curricular não existe obrigatoriedade de frequência.

(1) Usar, de forma integrada e no sentido da eficácia dos actos comunicativos, linguagens diversas:
imagens, gestos, mímica, sons, elementos paratextuais (ilustração, quadros, esquemas, diagramas,
recursos tipográficos, ...);

(2) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para
apropriação de informação, conferindo parte referente às competências específicas – compreen-
der, interagir, produzir;

(3) Gerir a tomada de palavra em situações de interacção verbal tendo em vista a eficácia da comuni-
cação;

(4) Explorar as oportunidades de relação interactiva, na sala de aula, para praticar a interacção ver-
bal;

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Projecto Curricular de Escola 149 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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4.2.2. SEGUNDO CICLO

A) 5º ANO

Conteúdos lexicais Conteúdos gramaticais

• Saudações • Verbo “to be”: forma afirmativa, interroga-


• Alfabeto tiva e negativa - short answers
• Instruções na sala de aula • Pronomes pessoais - sujeito
• Objectos da sala de aula • Pronomes demonstrativos: this, that, these,
those
• Cores
• Artigos: definidos e indefinidos: the / a /
• Apresentação: nome e idade
an
• Dias da semana, meses e estações do ano
• Wh-questions: where? Who? What? When?
• Países e Nacionalidades
• Adjectivo - posição e concordância
• Profissões, horas e locais
• Verbo have got - presente do indicativo:
• Animais afirmativa, interrogativa e negativa
• Datas e dias especiais • Simple Present: rotina diária.
• A família • Advérbios de frequência: always , usually,
• Hábitos e rotinas diárias often, sometimes, never
• Vestuário • Pronomes pessoais - forma complemento
• Gostos e preferências • Preposições de lugar
• A casa e a mobília • Verbo “there to be”
• Comidas e Bebidas • Indefinidos: a/any
• Capacidades, afinidades e interesses • Nomes contáveis e incontáveis
• Disciplinas escolares e horário • Interrogativos: How many? How much?
• Aspectos culturais no Reino Unido e nos • Some / Any
Estados Unidos • Verbo can - afirmativa , interrogativa e
• Dias festivos: Halloween, Natal e ST. negativa - short answers
Valentine's • Presente - forma perifrástica
• Advérbios de modo
• Let's + infinitivo

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Projecto Curricular de Escola 150 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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B) 6º ANO

Conteúdos lexicais Conteúdos gramaticais

• Revisão dos conteúdos do 5º ano • Verbo “there to be”


• Descrição da personalidade • Preposições de lugar
• Gostos e preferências • Presente do indicativo
• Hobbies • Advérbios de frequência
• Indicar direcções • Gerúndio
• Desportos • Question-tags
• Descrição física • Possessivos
• Férias • Demonstrativos
• Saúde • Presente perifrástico
• Tempo atmosférico • Passado do verbo “to be”
• Locais de diversão e lazer • Passado do verbo “there to be”
• Meios de transporte • Passado dos verbos regulares e irregulares
• Datas especiais/celebrações • Preposições de tempo
• Descrever acções no passado • Conjunções
• Planos para o futuro • Formação de palavras “prefixos e sufixos”
• Aspectos culturais do Reino Unido e dos • Verbos modais: can/may/must
Estados Unidos da América • Imperativo
• Advérbios de tempo
• Pronomes indefinidos: some/any
• Futuro com “going to”

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Projecto Curricular de Escola 151 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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4.2.3. TERCEIRO CICLO

A) Inglês

(1) 7º ANO

Topic areas Grammar

• The family • Present simple


• Homes • There is/there are with some and any
• Daily routine • Verb must/mustn' t; can/can' t
• Eating habits • Prepositions of place
• Sporting activities • Adverbs of frequency
• Relationships across generations • Present simple and continuous
• The school • Countable and uncountable nouns
• Finding your way around • Verb have got with some and any
• Shopping • Going to future
• Family pets • Present continuous as future
• Parts of the house • Verbs like, hate, don' t mind, prefer + gerund
• Describe the things around you • Defining relative clauses
• Describe leisure activities (in • Past simple of regular verbs
your district) • Past simple of the verb to be
• Looking after others • Possessive pronouns
• Living together • Question word: whose
• Professions • Past simple of irregular verbs
• Leisure and cultural activities • Past Continuous
• Voluntary work • Time clauses with when / while
• Present perfect simple
• Prepositions: with, on, in
• Present perfect with never and ever
• Comparatives and superlatives
• Question word: How + adjective
• Verb will/won' t for predictions and decisions
• Verb should/shouldn' t for advice and obligation
• Verb have to, present and past simple
• Would like/would prefer + infinitive with to
• Verb would rather + infinitive without to
• The imperative for instructions and advice
• First conditional
• Adverb formation

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Projecto Curricular de Escola 152 / 243 2006/2009
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(2) 8º ANO

Topic areas Grammar

• Free time activities • Present Simple and Continuous / Echo questions / In-
• Transport / Getting around finitive of purpose
your community • Past Simple of regular and irregular verbs / Conjunctions
• My region so and because
• Hobbies / Meeting places in • Linkers: first (of all), then, before (breakfast), after (that),
the community later, the next day, in the end
• Civic Associations • Past time adverbials: yesterday (afternoon, last (week), (a
month) ago, this (morning)
• Free Time / local and global
media • Defining relative clauses with who, which and where
• Wining and Dining / • Future going to, will or present continuous
Healthy diet • Present perfect simple with for and since
• The community • Comparison of adjectives / Comparison with ( not) as...as
• Leisure Activities / Shopping • Past Simple and Continuous
• Relationships / Ambitions • Time markers: while, as, when
• Cultural differences / Fash- • Prepositions of motion: across, along, from, towards,
ion through, past into, over, under, up, down
• The media / Means of • Question tags / present Perfect with just, already and yet
communication • Past Simple and Present Perfect Simple
• Verbs should and ought to
• Verbs have to and must / mustn't
• Would you mind...? + Gerund
• Shall I ...?
• Present Perfect Continuous with for and since
• The Passive: present and past simple
• Second Conditional
• Pronouns: some-, any-, no-, every-+thing, one, where
• Verbs used to
• so and such a / an +adjective+ noun for exclamations
• so and such with a clause of result
• reported statements

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(3) 9º ANO

Topic areas Grammar


• Relationships (parents / • Present simple and continuous
friends) • Present perfect simple with for and since
• Emigration and immigration • Verbs not normally used in the continuous tenses
• Travel • Past Simple and Present Perfect Simple
• Teenagers and money • The definite article and zero article
• Eating disorders / healthy • Past Simple , Past Continuous and Past Perfect
diet • Time clauses with when, while, as, as soon as, before, af-
• Professions ter
• Means of transport • Future with will, may, going to or present continuous
• Addictions • Verbs should, ought to, had better
• Jobs and careers • Comparison of adjectives and adverbs
• Leisure time • Comparatives with much, a lot, far
• Materialism • Comparative phrase: the...the
• Technology • Obligation and prohibition with verbs must, have (got) to,
• Sports / Fitness needn´t
• The environment • First conditional if/ unless
• Voluntering • First Conditional: Imperative clause with conjunction or
• International days • Time clauses in the future with when / as soon as
• Defining and non-defining relative clauses: who(m),
which, that, where, whose
• Present Perfect Simple and Continuous
• Causative have
• Second Conditional
• I wish / If only + past tense
• Verb need + gerund (-ing form) + passive infinitive
• Verb used to / be used to
• Clauses of purpose with to / in order (not) to, so that
• The passive : all tenses; with modals, gerunds and infini-
tives
• I wish / if only + past perfect
• Third Conditional
• Verbs must have, might have, can´t have for drawing
conclusions
• Reported Speech: statements and questions
• Verbs of reporting: various structures

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Projecto Curricular de Escola 154 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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B) Francês

CONTEÚDOS TEMÁTICOS

7º ANO 8º ANO 9º ANO

A FRANÇA A FRANÇA A FRANÇA


¾ Recomeçar
¾ Apresentação breve ¾ Recomeçar
¾ Localização OS JOVENS DE HOJE ESCOLHA DE UMA CARREIRA
¾ Capital ¾ Férias e tempos livres ¾ Projectos Pessoais
¾ Alguns dados ¾ O valor do dinheiro ¾ Pedir informações
o Históricos ¾ Gostos e preferências ¾ Pedir conselho

o Culturais o Leitura CULTURA E ESTÉTICA
o Música ¾ Cinema
A IDENTIDADE
A ESCOLA o TV ¾ Música
AS FESTAS o Desportos ¾ Literatura
¾ Natal o Cinema ¾ Pintura
¾ Réveillon
PERÍODO

AS FESTAS SERVIÇOS CIÊNCIA E TECNOLOGIA


¾ S. Valentim ¾ Transportes ¾ Conquistas da Ciência
¾ Carnaval ¾ Saúde e Assistência Social ¾ Vantagens da Ciência
¾ Dia do Pai ¾ Meios de Comunicação ¾ Vantagens da Tecnologia
¾ Dia da Mãe ¾ Correios e Telecomunicações
¾ Páscoa HÁBITOS E COSTUMES COOPERAÇÃO INTERNACIO-
NAL
2º ¾ Aniversário ¾ Alimentação
¾ Organismos
A CASA ¾ Habitação
A FAMÍLIA o Quais são
A SAÚDE ¾ Moda e Vestuário
o O que defendem
¾ O corpo humano
¾ A saúde
¾ A doença

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Projecto Curricular de Escola 155 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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A CARACTERIZAÇÃO VIDA ECONÓMICA QUALIDADE DE VIDA


O GRUPO ¾ Consumismo e compras ¾ O Ambiente
¾ Tempos livres ¾ Publicidade e marketing
¾ O Consumismo
¾ Encontros ¾ Defesa do consumidor
¾ A Poluição
VIDA POLÍTICA ¾ A Ecologia
O AMBIENTE ¾ Regime político
3º ¾ A paisagem ¾ Partidos políticos
¾ Intervenção comunitária

QUOTIDIANO AMBIENTAL
¾ O tecido urbano
o Les villes nouvelles
¾ O pequeno jardim
o A vida no campo

ANOS
CONTEÚDOS GRAMATICAIS
7º 8º 9º

Adjectivos Demonstrativos x x x
Adjectivos Indefinidos x x
Adjectivos Interrogativos: Quel?... x x x
Adjectivos Possessivos x x x
Adjectivos: casos particulares (beau/bel…) x x
Adjectivos: feminino x x x
Adjectivos: graus x x x
Adjectivos: plural x x x
Advérbios de Afirmação x x x
Advérbios de Dúvida x x x
Advérbios de Lugar x x x
Advérbios de Modo x x x
Advérbios de Modo: (em –ment) x x x
Advérbios de Negação x x x
Advérbios de Quantidade x x x
Advérbios de Tempo x x x
Artigos Contraídos (+à) x x x
Artigos Contraídos (+de) x x x

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Projecto Curricular de Escola 156 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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Artigos Definidos x x x
Artigos Indefinidos x x x
Artigos Partitivos x x x
Bon-Mauvais / Bien-Mal (graus) x x
Comparação, A: adjectivos/Advérbios/Nomes/Verbos x
Conjugação Impessoal x x x
Conjugação Perifrástica x x
Conjugação Pronominal x x x
Conjugação, A x x x
Estilo Directo e Indirecto x x x
Exclamação, A: Quel! ... x x x
Expressão de Causa x x x
Expressão de Concessão x x x
Expressão de Condição x x x
Expressão de Consequência x x x
Expressão de Fim x x x
Expressão de Tempo x x x
Expressão NE…QUE = SEULEMENT x x
Forma Interrogativa x x x
Forma Negativa x x x
Formas de frases x x x
Frase (da frase simples à frase complexa) x x x
Futur Proche x x x
Homónimos gramaticais x x X
Interrogação, A: Comment? Quand? ... x x x
Nomes: masculino e feminino x x x
Nomes: singular e plural x x x
Numerais, Os x x x
Organização das orações numa frase x x x
Particípio Passado: Acordo com o auxiliar Avoir x x x
Particípio Passado: Acordo com o auxiliar Être x x x
Passé Récent x x x
Plural dos nomes compostos x

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Projecto Curricular de Escola 157 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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Preposições x x x
Pronomes de Complemento: dois na mesma frase x x
Pronomes Demonstrativos x x
Pronomes EN e Y: emprego x x
Pronomes Indefinidos x x
Pronomes Interrogativos (variáveis) x
Pronomes Pessoais x x x
Pronomes Possessivos x x
Pronomes Relativos: invariáveis x x x
Pronomes Relativos: variáveis x
Pronomes: localização com o Imperativo x x
Tempos e Modos dos verbos x x x
Terminação dos Tempos x x x
Tipos de frases x x X
Verbe BOIRE x x x
Verbe DIRE x x x
Verbe DORMIR x x
Verbo ALLER x x x
Verbo AVOIR x x x
Verbo CONNAÎTRE x x
Verbo DEVOIR x x
Verbo ÉCRIRE x x x
Verbo ENVOYER x x
Verbo ÊTRE x x x
Verbo ÊTRE aimé X
Verbo FAIRE x x x
Verbo FALLOIR x x x
Verbo FINIR x x x
Verbo LIRE x x x
Verbo METTRE x x x
Verbo MONTRER x x x
Verbo MOURIR x
Verbo NAÎTRE x

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Projecto Curricular de Escola 158 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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Verbo OUVRIR x x x
Verbo PEINDRE x
Verbo PLAIRE x
Verbo PLEUVOIR x x x
Verbo POUVOIR x x x
Verbo PRENDRE x x x
Verbo RECEVOIR x x
Verbo S’ ASSEOIR x
Verbo SAVOIR x x
Verbo SE BATTRE x
Verbo SE LAVER x x x
Verbo SUIVRE x
Verbo VAINCRE x
Verbo VENDRE x x x
Verbo VENIR x x x
Verbo VIVRE x x
Verbo VOIR x x x
Verbo VOULOIR x x x
Verbo Y AVOIR x x x
Verbos do 1º Grupo (casos especiais) x x x
Verbos do 1º Grupo (casos especiais) x x
Voz Passiva x

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Projecto Curricular de Escola 159 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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4.3. MATEMÁTICA

4.3.1. PRIMEIRO CICLO

A) 1º ano

(1) Números e Operações (2) Meios Auxiliares de Cálculo

• Realizar manipulações que apelem à apreen- • Utilizar material de apoio, estruturado e não
são da noção de invariância da quantidade. estruturado.
• Quantificar agrupamentos.
• Descobrir, progressivamente, os números (3) Forma e Espaço (Iniciação à Geometria)
(tendo em conta as possibilidades e ritmos
individuais dos alunos). • Manipular objectos.
• Ler e escrever números. • Situar-se no espaço em relação aos outros e
• Efectuar contagens. aos objectos.
• Estabelecer relações de ordem entre núme- • Reconhecer o interior, o exterior de um
ros e utilizar a respectiva simbologia >, <, domínio limitado por uma linha ou por uma
=. superfície fechadas.
• Ordenar números. • Estabelecer relações entre objectos segundo
• Colocar números numa recta graduada e a sua posição no espaço.
orientada. • Conhecer e utilizar o vocabulário: em cima,
• Ler e escrever os números por ordem cres- atrás, à frente, entre, dentro, fora, à esquer-
cente e decrescente. da, à direita, sobre, antes, depois,…
• Efectuar contagens 2 a 2, 3 a 3, etc. • Comparar objectos segundo algumas das
• Explorar situações que conduzam à desco- suas propriedades.
berta da adição e subtracção. • Fazer e desfazer objectos utilizando mate-
• Calcular somas e diferenças (tendo em conta riais moldáveis.
as possibilidades e ritmos individuais dos • Transformar e cortar objectos de materiais
alunos). moldáveis.
• Compor e decompor números em somas e • Fazer e desfazer construções com objectos
diferenças. (tubos, caixas, bolas, tacos, paus, materiais
• Utilizar os sinais «+» e «–» na representação de encaixe, etc.).
de somas e diferenças (representação hori- • Reconhecer em objectos vários e em mode-
zontal a + b, a – c). los geométricos, superfícies planas e não
• Representar relações que envolvam adições planas.
e subtracções através de diagramas de setas. • Reconhecer e nomear, nos sólidos geomé-
• Praticar o cálculo mental com números tricos, figuras planas: quadrado, rectângulo,
pequenos. triângulo e círculo.
• Procurar estratégias diferentes para efectuar • Desenhar figuras contornando superfícies
um cálculo. planas de sólidos geométricos.

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Projecto Curricular de Escola 160 / 243 2006/2009
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• Fazer composições com figuras geométricas •


(utilizando diferentes meios e instrumentos: • Fazer experiências utilizando diferentes
recorte e colagem, dobragem, geoplano, materiais e objectos que conduzam à com-
tangram, «puzzles»). paração:
• Desenhar em papel quadriculado: — de comprimentos;
- livremente; — de capacidade e volumes;
- seguindo regras simples (por ex.: n.o de — de massas.
quadrículas); • Ordenar objectos segundo um critério que
- reproduzindo figuras simples. envolva a noção de.
• Reconhecer figuras geométricas em diversas — comprimento;
posições. — capacidade;
• Representar figuras geométricas planas utili- — massa.
zando materiais diversificados. • Efectuar medições com unidades de medida,
• Explorar simetrias utilizando livremente de escolha livre.
espelhos. • Estabelecer relações entre factos e acções
• Construir figuras simétricas através de que levem à distinção de noções temporais:
dobragens e recortes. — antes/entre/depois;
• Deslocar-se num espaço determinado e — ontem/hoje/amanhã;
representar o seu percurso. — agora/já;
• Deslocar-se segundo algumas regras. — muito tempo/pouco tempo;
• Traçar itinerários no chão. — ao mesmo tempo.
• Traçar itinerários entre dois pontos: • Relacionar dia/semana.
- numa grelha desenhada no chão; • Reconhecer o carácter cíclico de alguns
- numa grelha desenhada no quadro; fenómenos e actividades (noite/dia, refei-
- em papel quadriculado. ções, dias da semana…).
• Comparar itinerários. • Conhecer as moedas em uso.

(4) Grandezas e Medidas

• Estabelecer relações de grandeza entre


objectos.
• Conhecer e utilizar o vocabulário corrente,
utilizando nestas relações (alto/baixo, com-
prido/curto, largo/estreito, pesado/leve…).
• Fazer experiências que conduzam à noção
de invariância das seguintes grandezas:
— Comprimento independente da disposi-
ção dos objectos, da matéria.
— Capacidade-volume, independente da
forma do objecto e do conteúdo (água e
diferentes líquidos, areia, grãos…).
— Massa, independente do volume e do
número de objectos.

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B) 2º ano

(1) Números e Operações • Construir tabelas de duas entradas para a


multiplicação.
• Reconhecer o aspecto ordinal do número • Descobrir a regra para calcular o produto de
através de seriações. um número por 0,1 e 10.
• Ler e escrever os numerais ordinais 1°, 2°… • Memorizar as tabuadas da multiplicação por
10°. 2, 3, 4, 5 e 10.
• Efectuar contagens por ordem crescente e • Habituar-se a avaliar ordens de grandeza de
decrescente. um resultado antes de efectuar o cálculo.
• Descobrir regularidades nas contagens de 5 • Praticar o cálculo mental.
em 5, 10 em 10. • Procurar estratégias diferentes para efectuar
• Ler e escrever números. um cálculo (utilizando intuitivamente as
• Estabelecer relações de ordem entre os propriedades das operações).
números e utilizar a simbologia: <, >, =. • Explicitar, oralmente, os passos seguidos ao
• Representar números numa recta graduada. efectuar um cálculo.
• Ordenar números inteiros em sequências • Identificar números pares e números ímpa-
crescentes e decrescentes. res.
• Numa recta graduada, dado o número cor- • Reconhecer o operador «metade de…»
respondente a um ponto, atribuir o número como inverso de «o dobro de…».
correspondente a outros pontos. • Repartir uma quantidade em 2, 4 e 3 quanti-
• Descobrir o mecanismo da numeração de dades iguais.
posição do sistema decimal. • Utilizar a notação: ½ e 2 x para representar
• Relacionar a dezena e a centena com a uni- «metade de» e o «dobro de».
dade.
• Explorar situações que levem ao reconhe- (2)Meios Auxiliares de Cálculo – Algoritmos
cimento da subtracção como operação
inversa da adição. • Algoritmo da adição, sem e com transporte
• Explorar e usar regularidades e padrões na (para calcular somas de 2 ou 3 números
adição e na subtracção. inteiros, com 3 algarismos, no máximo).
• Construir tabelas da adição e utilizá-las para • Algoritmo da subtracção, sem empréstimo
a subtracção. (para calcular diferenças entre números
• Explorar situações que conduzam à desco- inteiros, com 3 algarismos).
berta da multiplicação a partir da adição de • Algoritmo da multiplicação (para calcular
parcelas iguais. produtos de números inteiros de 2 algaris-
• Utilizar o sinal «X» na representação de pro- mos por um número de 1 algarismo).
dutos (representação horizontal a X b).
• Determinar quantidades dispostas em forma (3) Material de Apoio
rectangular utilizando a multiplicação. • Utilizar materiais de apoio estruturados e
• Decompor os números em somas, diferen- não estruturados.
ças e produtos.
• Utilizar, consecutivamente, operadores
numéricos.

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(4)Forma e Espaço (Iniciação à Geometria) • Efectuar medições com esses instrumentos


e registá-las.
• Comparar sólidos geométricos e fazer classi- • Construir sistemas provisórios de medida e
ficações simples. dentro de cada sistema relacionar as diferen-
• Transformar e cortar objectos de materiais tes unidades.
moldáveis. • Fazer a recobertura de superfícies, tendo
• Fazer e desfazer construções com objectos escolhido previamente uma unidade.
(tubos, caixas, bolas, tacos, paus, etc.). • Determinar o número de unidades necessá-
• Reconhecer, a partir da observação de rias para a recobertura dessas superfícies.
objectos, linhas curvas e linhas rectas. • Desenhar, em papel quadriculado, figuras
• Comparar as seguintes figuras planas: qua- com uma determinada área, tomando como
drado, rectângulo, triângulo e círculo. unidade a área de uma (ou mais) quadrículas.
• Fazer composições com figuras geométricas • Preencher um volume por empilhamento de
(utilizando diferentes meios e instrumentos: objectos de igual volume e contar as unida-
recorte e colagem, dobragem, geoplano, des necessárias.
tangram, «puzzles»). • Utilizar a balança para comparar massas.
• Fazer desenhos decorativos: • Comparar capacidades (utilizando recipien-
— frisos em papel quadriculado; tes de várias formas).
— rosáceas contornando a base circular de • Identificar recipientes com a mesma capaci-
um objecto. dade.
• Representar, no geoplano, figuras geométri- • Reconhecer, progressivamente, a utilidade
cas. prática de algumas unidades convencionais,
• Desenhar figuras simétricas, em papel qua- através do contacto directo com o meio
driculado, escolhendo um eixo de simetria. (metro, quilograma, litro).
• Traçar itinerários entre dois pontos numa • Efectuar medições utilizando o metro, o
grelha desenhada no quadro e/ou em papel quilograma e o litro.
quadriculado. • Fazer estimativas de medidas em casos sim-
• Comparar o comprimento de itinerários ples.
traçados entre dois pontos. • Estabelecer relações entre os factos e acções
• Desenhar o itinerário mais curto entre dois que envolvam noções temporais.
pontos. • Relacionar hora/dia/semana/mês/ano.
• Desenhar livremente representações no pla- • Reconhecer o carácter cíclico de alguns
no, plantas e mapas (da sala de aula, da esco- fenómenos e actividades:
la, da rua, de percursos seguidos em pas- — entrada/saída da escola;
seios…) sem exigência de rigor ou realismo. — aulas/férias;
• Fazer livremente construções a partir de — estações do ano, etc.
representações no plano (aldeias, pistas para • Registar a duração de algumas actividades.
carros,…) • Assinalar, no calendário, datas e aconteci-
mentos.
(5)Grandezas e Medidas • Conhecer as notas e as moedas em uso.

• Reconhecer a necessidade de escolha de


uma unidade para efectuar medições.
• Construir instrumentos de medida.

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Projecto Curricular de Escola 163 / 243 2006/2009
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C) 3º ano

• Utilizar o sinal «:» na representação de quo-


(1) Números e Operações cientes (representação horizontal a : b).
• Utilizar a notação 1/3, 1/5 e 1/10 para
• Ler e escrever os numerais ordinais até 30°. representar o inverso de 3 x , 5 x, 10 x.
• Ordenar números inteiros em sequências • Reconhecer a equivalência entre: 1/10 e 0,1
crescentes e decrescentes. e :10.
• Ler e escrever números. • Explorar situações que levem a reconhecer
• Utilizar a numeração romana para represen- que a operação inversa da multiplicação é a
tar números (até MM). divisão.
• Explorar situações que levem à descoberta • Descobrir a regra para calcular o produto de
de números decimais. um número por 0,1.
• Ler e escrever números decimais (com um • Descobrir a regra para calcular o produto de
máximo de 2 algarismos à direita da vírgula). um número por 100 e por 1000.
• Numa recta graduada, dado o número cor-
respondente a um ponto, atribuir o número (2) Meios Auxiliares de Cálculo – Algorit-
correspondente a outros pontos. mos
• Estabelecer relações de ordem entre núme-
ros e utilizar a simbologia >, <, =. • Algoritmo da adição (para calcular somas de
• Relacionar dezena, centena, milhar, décima e números inteiros e decimais, com 4 algaris-
centésima com a unidade e entre si. mos,
• Explorar e usar regularidades e padrões na • no máximo).
adição, subtracção e multiplicação. • Algoritmo da subtracção, sem empréstimo
• Decompor os números em somas, diferen- (para calcular diferenças entre números
ças e produtos. inteiros e decimais, com 4 algarismos, no
• Fazer a composição de dois operadores máximo).
numéricos. • Algoritmo da subtracção, com empréstimo
• Estimar ordens de grandeza de um resultado (para calcular diferenças entre números
antes de efectuar o cálculo. inteiros, com 3 algarismos).
• Procurar estratégias diferentes para efectuar • Algoritmo da multiplicação (para calcular
um cálculo (utilizando, espontaneamente, as produtos de números inteiros de 4 algaris-
propriedades das operações). mos, no máximo, por números de 2 alga-
• Explicitar oralmente e representar por escri- rismos).
to os passos seguidos ao efectuar cálculos. • Algoritmo da divisão (para calcular quocien-
• Construir e memorizar as tabuadas da mul- tes de números inteiros de 2 algarismos por
tiplicação por 6, 7, 8 e 9. números de 1 algarismo).
• Reconhecer o múltiplo de um número natu-
ral. (3) Material de Apoio
• Utilizar subtracções sucessivas para a repar-
tição de quantidades. • Utilizar material de apoio estruturado e não
• Descobrir a existência de resto em certas estruturado.
repartições.
• Explorar situações que envolvam a divisão
(subtracções sucessivas, adições e produtos).

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Projecto Curricular de Escola 164 / 243 2006/2009
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• Desenhar, em papel quadriculado, a figura


(4) Forma e Espaço (Iniciação à Geometria) simétrica de uma figura em relação a um
eixo horizontal.
• Comparar e identificar os seguintes sólidos • Procurar, numa grelha quadriculada, pontos
geométricos: cubo, esfera, cilindro e parale- equidistantes de um dado ponto.
lepípedo. • Construir maquetas simples (por ex., a rua,
• Transformar sólidos geométricos feitos em um jardim, a sala de aula,…
materiais moldáveis.
• Construir o cubo através do recorte e cola- (5) Grandezas e Medidas
gem de quadrados geometricamente iguais.
• Construir os seguintes sólidos em materiais
moldáveis: esfera, cilindro e paralelepípedo. • Relacionar o metro, o decímetro e o centí-
• Reconhecer, a partir da observação de sóli- metro.
dos, rectas paralelas e rectas perpendicula- • Construir o metro e graduá-lo em decíme-
res. tros.
• Reconhecer lados paralelos nas figuras geo- • Graduar o decímetro em centímetros.
métricas. • Fazer medições utilizando o metro, a fita
• Reconhecer lados perpendiculares nas figu- métrica, a régua e registá-las.
ras geométricas. • Medir o perímetro de polígonos.
• Desenhar livremente utilizando a régua. • Calcular o perímetro de polígonos.
• Fazer transformações de figuras geométricas • Desenhar quadrados em papel quadriculado
planas (utilizando diferentes meios e mate- a partir de um perímetro dado.
riais: recorte e colagem, dobragem, geopla- • Reconhecer o cm2 como unidade de medida
no, trangram). de área (papel quadriculado - quadrícula de 1
• Utilizar livremente o compasso. cm de lado).
• Distinguir círculo de circunferência. • Determinar, em cm2, a área de polígonos
• Desenhar frisos e rosáceas. desenhados em papel quadriculado.
• Fazer uma composição a partir de um • Desenhar polígonos em papel quadriculado
padrão dado. a partir de uma área dada em cm2.
• Desenhar em superfícies curvas (bolas, • Construir o dm2 em papel quadriculado e
balões, rolos…). utilizá-lo em medições de áreas.
• Representar livremente, no geoplano, figuras • Relacionar o dm2 e o cm2.
geométricas simples e reproduzi-las em • Comparar volumes de objectos por empi-
papel ponteado. lhamento de objectos de igual volume.
• Representar, no geoplano, triângulos, rec- • Medir a capacidade de recipientes (utilizan-
tângulos e quadrados em diferentes posições do o litro e o decilitro).
e reproduzi-los em papel ponteado. • Determinar numa balança de pratos a massa
• Desenhar triângulos, rectângulos e quadra- de objectos, utilizando as massas marcadas
dos em diferentes posições em papel quadri- mais comuns: 1 kg; 500 g – 1/2 kg; 250 g –
culado. 1/4 kg; 125 g e registá-las.
• Representar rectas paralelas (por dobragens • Relacionar o quilograma e o grama.
sucessivas de uma folha de papel e em papel • Ler e escrever números referentes às medi-
quadriculado). ções realizadas.

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• Fazer estimativas com base em unidades familiares: altura da sala de aula, capacidade de um
determinado recipiente, etc.
• Comparar os resultados obtidos em medições que fez com os resultados obtidos pelos colegas.
• Relacionar a hora, o minuto e o segundo.
• Utilizar instrumentos da vida corrente relacionados com o tempo.
• Ler e escrever as horas.
• Reconhecer o carácter cíclico de alguns fenómenos (fases da Lua).
• Registar e comparar a duração de algumas actividades (tempo gasto a percorrer determinada
distância…)
• Representar valores monetários em euros.

D) 4º ANO

• Reconhecer múltiplos de um número natu-


(1) Números e Operações ral.
• Reconhecer a equivalência entre: 0,01 e :
• Ler e escrever os números ordinais até ao 100; 0,001 e : 1000
50°. • Descobrir a regra para calcular o quociente
• Ler e escrever os números ordinais 100° e de um número por 100 e 1000.
1000°. • Descobrir a regra para calcular o produto de
• Identificar ordens e classes da milésima ao um número por 0,01 e 0,001.
milhão. • Reconhecer a equivalência entre:: 0,1 e x10; :
• Ler e escrever números. 0,01 e x100; : 0,001 e x1000
• Ordenar números em sequências crescentes
e decrescentes. (2) Meios Auxiliares de Cálculo – Algorit-
• Estabelecer relações de ordem entre núme- mos
ros e utilizar a simbologia <, >, =.
• Algoritmo da adição e da subtracção (para
• Representar números decimais numa recta
calcular somas ou diferenças de números
graduada (até à décima).
inteiros ou decimais).
• Numa recta graduada, dado o número cor-
• Algoritmo da multiplicação (para calcular
respondente a um ponto, atribuir o número
produtos de números inteiros ou decimais
correspondente a outro ponto.
de 4 algarismos por números de 3 algaris-
• Fazer a composição de operadores numéri-
mos, no máximo).
cos.
• Algoritmo da divisão (para calcular o quo-
• Utilizar tabelas de duas entradas da multipli-
ciente e o resto da divisão de números intei-
cação para a divisão.
ros ou decimais de 4 algarismos no máximo,
• Estimar a ordem de grandeza de um resulta-
por números de 2 algarismos).
do antes de efectuar o cálculo.
• Máquina de calcular
• Procurar estratégias diferentes para efectuar
• Outros materiais de apoio
um cálculo.
• Explicitar oralmente e representar por escri-
to os passos seguidos ao efectuar cálculos.

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(3) Forma e Espaço (Iniciação à Geometria) • Relacionar o quilómetro, hectómetro, decâme-


tro, metro, decímetro, centímetro e milímetro.
• Comparar e identificar os seguintes sólidos • Calcular o perímetro de polígonos.
geométricos: cubo, esfera, cilindro, paralelepí- • Desenhar polígonos a partir de um perímetro
pedo, cone e pirâmide. dado.
• Transformar sólidos geométricos feitos em • Medir o perímetro da base circular de um
materiais moldáveis. objecto.
• Construir caixas em papel, cartolina ou cartão. • Medir o diâmetro e o raio de uma circunfe-
• Desmontar um cubo de cartão e procurar rência.
fazer a planificação da sua superfície. • Construir, colectivamente, o metro quadrado
• Construir um cubo a partir de uma dada plani- com quadrados de 1 dm de lado feitos em
ficação. papel quadriculado.
• Reconhecer ângulos em figuras geométricas • Relacionar o m2, o dm2 e o cm2.
planas e nos objectos. • Descobrir as fórmulas para o cálculo das áreas
• Comparar a amplitude de ângulos e reconhe- do quadrado e do rectângulo.
cer: ângulo recto, ângulo agudo e ângulo obtu- • Calcular áreas de quadrados e de rectângulos
so. utilizando a fórmula.
• Fazer transformações de figuras geométricas • Construir o decímetro cúbico a partir do
planas segundo algumas regras (utilizando decímetro quadrado.
diferentes meios e materiais: dobragens, geo- • Projectar a construção do metro cúbico.
plano…). • Medir a capacidade de recipientes.
• Desenhar livremente com o compasso. • Relacionar as unidades de medida de capaci-
• Desenhar frisos e rosáceas. dade: kl, hl, dal, l, dl, cl, ml.
• Desenhar livremente utilizando a régua. • Determinar massas em balanças de vários
• Fazer uma composição a partir de um dado tipos.
padrão. • Relacionar as unidades de medida de massa:
• Desenhar figuras geométricas simples em kg, hg, dag, g, dg, cg, mg.
superfícies curvas. • Construir um esquema de referência de forma
• Desenhar figuras geométricas simples com a realçar:
algumas regras. — a relação entre duas unidades consecutivas
• Representar, no geoplano, figuras geométricas dentro do mesmo sistema de medida;
e reproduzi-las em papel ponteado. — a repetição dos prefixos dos múltiplos e
• Procurar, numa grelha quadriculada, os pontos submúltiplos em todos os sistemas.
de uma recta equidistantes de um dado ponto. • Fazer estimativas de medidas com base em
• Esboçar a planta da sala de aula. unidades familiares.
• Fazer a leitura da planta da escola. • Comparar os resultados obtidos em medições
que fez com os resultados obtidos pelos cole-
(4) Grandezas e Medidas gas.
• Relacionar o metro, decímetro, centímetro e • Utilizar instrumentos da vida corrente relacio-
milímetro. nados com o tempo: relógios, calendários,
• Construir o decâmetro e o hectómetro e utili- horários.
zá-las para fazer medições (do corredor da
escola, do pátio, do caminho da escola a
casa…).

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Projecto Curricular de Escola 167 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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4.3.2. SEGUNDO CICLO

A) 5° Ano

• Perímetros
(1) Sólidos geométricos • Expressões numéricas
• Poliedros e não poliedros • Problemas
• Classificação de sólidos
• Construção de modelos (5) Áreas – Multiplicação
• Classificação dos prismas e das pirâmides de • Medir uma área. Equivalência de figuras planas
acordo com o polígono da base • Unidades de medida de área do sistema métrico.
• Classificação de polígonos • Fórmulas da área do quadrado e da área do rec-
tângulo
(2) Rectas, semi-rectas, segmentos de recta e • Áreas
ponto. Notação respectiva. • Áreas por enquadramento
• Figuras geometricamente iguais • Composição e decomposição de figuras
• Posição relativa de duas rectas • Multiplicação de números inteiros e números
• Planificação da superfície de um sólido decimais
• Cubo • Propriedades comutativa, associativa e distribu-
• Paralelepípedo rectângulo tiva em relação à adição e à subtracção
• Problemas • Multiplicação por 10; 100; 1000; …; 0,1; 0,01;
0,001; …
(3) Números inteiros e decimais • Potência de expoente natural.
• Leitura e escrita de números Inteiros • Divisão por 10, 100, 1000, …, 0,1; 0,01; 0,001;
• Classes e ordens. …
• Decomposição de números inteiros, atendendo • Divisores de um número
ao valor da respectiva ordem; Enquadramentos; • Critérios de divisibilidade
• Arredondamentos às dezenas, às centenas e aos • Numerais partitivos
milhares • Expressões numéricas com +, –, x, : e ( )
• Sequências • Problemas
• Jogos de números
• Leitura e escrita de números decimais (6) Estatística
• Decomposição de números decimais atendendo • A estatística e o nosso dia-a-dia.
ao valor da respectiva ordem • Recolha e organização de dados
• Comparação de números • Frequência absoluta
• Ordenação • Representação da informação: tabelas de fre-
• Representação de números na recta quência, gráficos de barras, pictogramas.
• Enquadramentos • Leitura e interpretação de gráficos.
• Arredondamento às unidades, às décimas, às • Construção de tabelas de frequência, gráficos de
centésimas… barras e pictogramas.

(4) Conjuntos numéricos. Adição e subtracção. (7) Ângulos e triângulos


Perímetros • Elementos de um ângulo
• Adição de números inteiros e decimais • Amplitude de um ângulo
• Propriedades comutativa e associativa • Classificação de ângulos
• Subtracção de números inteiros e decimais • Bissectriz de um ângulo
• Identidade fundamental da subtracção • Notação de ângulo e de amplitude de um ângulo
• Comprimentos. Massa. Capacidade • Classificação de triângulos
• Soma dos ângulos internos de um triângulo
• Problemas de ângulos e triângulos

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Projecto Curricular de Escola 168 / 243 2006/2009
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B) 6ºano

(1) Cilindro de revolução. Círculo (7) Triângulos


• Elementos da circunferência e do círculo • Classificação de triângulos
• Planificação da superfície do cilindro • Construção de triângulos
• Perímetro do círculo
• Resolução de problemas envolvendo o (8) Quadriláteros
perímetro do círculo • Classificação de quadriláteros
• Descrição de quadriláteros atendendo às
(2) Números racionais suas propriedades
• Representação e leitura de uma fracção • Construção de quadriláteros
• Fracção como representação do quociente
exacto de dois números inteiros (9) Proporcionalidade
• Comparação de números racionais • Constante de proporcionalidade directa
• Fracções equivalentes. Fracção irredutível • Proporções
• Propriedade fundamental das proporções
(3) Adição e subtracção de números racio-
nais (10) Percentagens
• Adição e subtracção de fracções com o
mesmo denominador (11) Escalas
• Adição e subtracção de fracções com deno-
minadores diferentes (12) Estatística
• Propriedades da adição • Recolha, organização e interpretação de
• Expressões numéricas dados
• Moda e média aritmética
(4) Multiplicação de números racionais
• Multiplicação de números racionais (13) Áreas:
• Propriedades da multiplicação • do triângulo
• Potências de expoente natural • do paralelogramo
• Inverso de um número • do círculo

(5) Divisão de números Racionais (14) Volume do cilindro


• Identidade fundamental da divisão
• Expressões numéricas (15) Números inteiros relativos
• Problemas • Representação na recta numérica
• Comparação e ordenação
(6) Simetrias • Valor absoluto
• Simetria em relação a uma recta
• Simétrico de um segmento de recta (16) Adição e subtracção
• Eixos de simetria
• Bissectriz de um ângulo

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Projecto Curricular de Escola 169 / 243 2006/2009
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4.3.3. TERCEIRO CICLO

A) 7º Ano

• Os números negativos. Ordenação de núme- • Utilização e escrita simplificada de fórmulas.


ros inteiros relativos. • Sequências.
• Valor absoluto de um número. Números • Expressões com letras
simétricos. • Simplificação de expressões com letras.
• Referencial cartesiano. Representação de • Introdução ao estudo das equações
pontos no plano. • Equações e problemas.
• Adição de números inteiros relativos. • Classificação de equações. Equações equiva-
• Subtracção de números inteiros relativos. lentes.
• Expressões numéricas. Utilização de parênte- • Resolução de uma equação: princípio da adi-
ses. ção e da multiplicação.
• Multiplicação e divisão de números inteiros • Equações com parênteses.
relativos. • Resolução de problemas usando equações.
• Potência de base inteira e expoente positivo.
• Regras de operações com potências. • Razão. Razões equivalentes.
• Operações inversas. Raiz quadrada e raiz cúbi- • Proporção. Propriedade fundamental das pro-
ca. porções.
• Resolução de problemas usando números • Resolução de problemas usando razões e pro-
decimais. porções.
• Fracções e décimas • Redução à unidade. Regra de três simples.
• Critérios de divisibilidade. Múltiplos, divisores • Percentagens. Cálculo de percentagens.
e números primos. • Proporcionalidade directa.
• Adição e subtracção de números racionais. • Polígonos semelhantes. Construção de polí-
• Multiplicação e divisão de números racionais. gonos semelhantes.
• Potências de números racionais. • Resolução de problemas usando semelhança
de triângulos.
• Perímetro e área.
• Volumes de sólidos. Volume da pirâmide e do • Censos e sondagens. População e amostra.
cone. • Tabelas e gráficos. Frequência absoluta e fre-
• Rectas e planos. Posições relativas. quência relativa.
• Construção e casos de igualdade de triângulos. • Gráficos. Histogramas.
Desigualdade triangular. • Construção de gráficos. Gráficos circulares.
• Relação entre lados e ângulos de um triângulo. • Média, mediana e moda.
• Ângulos. Ângulos de lados paralelos.
• Figuras semelhantes. Construção de figuras
semelhantes

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B) 8º Ano

(1) Decomposição de polígonos em triângu- • Critérios de semelhança de triângulos.


los e quadriláteros: • Áreas e perímetros nos triângulos.
• Decomposição de um triângulo rectângulo • A semelhança nos triângulos rectângulos.
pela altura referente à hipotenusa. • A semelhança nos triângulos e o parale-
• Decomposição de um triângulo por uma lismo.
mediana • Ângulo orientado.
• Equivalência de polígonos: área do trapé-
zio. (9) Equações do 1º grau a uma incógnita:
• Equações com denominadores.
(2) Teorema de Pitágoras: • Equações literais.
• Demonstração por decomposição de um
quadrado. (10) Equações de grau superior ao 1º:
• Operações com polinómios.
(3) Teorema de Pitágoras e o espaço:
• Perpendicularidade de planos. (11) Lei do Anulamento do produto:
• Perpendicularidade entre recta e plano. • Casos notáveis da multiplicação de binó-
• Diagonal do paralelepípedo rectângulo mios

(4) Conceito de função: (12) Problemas envolvendo distâncias entre


• Tabelas e gráficos. dois pontos:
• Funções definidas por uma expressão ana- • Circunferência, círculo.
lítica. • Superfície esférica, esfera.
• Mediatriz de um segmento de recta.
(5) A proporcionalidade directa como fun- • Circunferência circunscrita.
ção x kx. • Conjunção de condições e intersecção de
conjuntos.
(6) Expressões com variáveis:
• Gráficos das funções: (13) Organização e representação de dados:
x kx. • Projectos de trabalho.
• Polígonos de frequências.
x Kx + b • Pictogramas.

(7) Problemas sobre números: (14) Interpretação de informação:


• Sequências de números.
• M.d.c. e m.m.c. de dois números. (15) Translações:
• Potências de expoente inteiro. • Imagem de uma figura numa translação
• Escrita de números utilizando a notação dada.
científica • Vector.
• Composição de translações:
(8) Critérios de semelhança de triângulos: • - Adição de vectores
• Figuras semelhantes
• Construção de figuras semelhantes.
• Triângulos semelhantes.

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C) 9ºAno

(1) Probabilidades e Estatística (6) Circunferências e polígonos. Rotações

• Noção de probabilidade de um aconteci- • Circunferência


mento • Ângulos ao centro e arcos corresponden-
• Lei de Laplace. tes
• Frequência relativa e probabilidade • Ângulo inscrito num arco de circunferên-
cia
(2) Os números reais. Inequações • Simetrias numa circunferência
• Polígonos
• Dízima • Rotações
• Números irracionais • Isometrias
• A recta real
• Conjunto dos números reais (7) Trigonometria do triângulo rectângulo
• Relações <e> em IR
• Intervalos • Razões trigonométricas de ângulos agudos
• Inequações • Relações entre as razões trigonométricas
• Conjunção e disjunção do mesmo ângulo
• Conjuntos definidos por condições • Tabela de valores naturais e calculadora

(3) Sistemas de equações (8) Sólidos geométricos. Áreas e volumes

• Equações do 1º grau a duas incógnitas • Sólidos geométricos


• Método de substituição para a resolução • Representação no plano de rectas e planos
de sistemas do espaço
• Resolução de problemas usando sistemas • Critérios de paralelismo e perpendiculari-
de equações dade
• Geometria Euclidiana
(4) Equações do 2º grau • Áreas e volumes

• Resolução de equações do 2º grau:


• Incompletas e completas
• Fórmula resolvente
• Resolução de problemas.

(5) Proporcionalidade inversa. Representa-


ções gráficas

• Proporcionalidade inversa.
• Constante de proporcionalidade inversa
• Tabelas e gráficos
• A proporcionalidade inversa como função
• Análise de gráficos que traduzem situa-
ções da vida real

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4.4. ESTUDO DO MEIO

A) 1º ANO

A) À Descoberta de Si Mesmo D) À Descoberta das Relações Entre Espaços


• A sua identificação • A casa
• Os seus gostos e preferências • O espaço da sua escola
• O seu corpo • O espaço da sua escola
• A saúde do seu corpo • Localizar espaços em relação a um ponto de
• A segurança do seu corpo referência
• O seu passado próximo

B) À Descoberta dos Outros e das Instituições E) À Descoberta dos Materiais e Objectos


• Os membros da sua família • Realizar experiências com alguns materiais e
• Outras pessoas com quem mantém relações objectos de uso corrente
próximas • Realizar experiências com a água
• A sua escola • Realizar experiências com o som
• Manusear objectos em situações concretas
C) À Descoberta do Ambiente Natural
• Os seres vivos do seu ambiente
• Os aspectos físicos do meio local
• Identificar cores, sons e cheiros da natureza

B) 2º ANO

A) À Descoberta de Si Mesmo C) À Descoberta do Ambiente Natural

• O passado mais longínquo da criança • Os seres vivos do seu ambiente


• As suas perspectivas para um futuro mais • Os aspectos físicos do meio local
longínquo
• O seu corpo
• A saúde do seu corpo
• A segurança do seu corpo D) À Descoberta das Relações Entre Espaços
B) À Descoberta dos Outros e das Instituições
• Os seus itinerários
• Os meios de comunicação
• O passado próximo familiar
• A vida em sociedade
• Modos de vida e funções de alguns membros
da comunidade
E) À Descoberta dos Materiais e Objectos
• Instituições e serviços existentes na comuni-
dade
• Realizar experiências com alguns materiais e
objectos de uso corrente
• Realizar experiências com o ar
• Manusear objectos em situações concretas

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C) 3º ANO

A) À Descoberta de Si Mesmo D) À Descoberta das Relações entre Espa-


ços
• A sua naturalidade e nacionalidade
• Os seus itinerários
• O seu corpo
• Localizar espaços em relação a um pon-
• A saúde do seu corpo
to de referência
• A segurança do seu corpo
• Os diferentes espaços do seu bairro ou
da sua localidade
B) À Descoberta dos Outros e das Institui- • Deslocações dos seres vivos
ções
• O comércio local
• A segurança do seu corpo
• Meios de comunicação
• O passado familiar mais longínquo
• O passado do meio local E) À Descoberta dos Materiais e Objectos
• Reconhecer símbolos locais (bandeiras e • Realizar experiências com a luz
brasões)
• Realizar experiências com ímanes
• Conhecer símbolos regionais (bandeiras
• Realizar experiências de mecânica
e hinos regionais)
• Manusear objectos em situações concre-
• Outras culturas da sua comunidade
tas

C) À Descoberta do Ambiente Natural


• Os seres vivos do ambiente próximo
• Aspectos físicos do meio local
• Os astros

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D) 4º ANO

A) À Descoberta de Si Mesmo E) À Descoberta dos Materiais e Objectos


• O seu corpo • Realizar experiências com alguns mate-
riais e objectos de uso corrente
• A segurança do seu corpo
• Realizar experiências com a água
B) À Descoberta dos Outros e das Institui- • Realizar experiências com a electricidade
ções • Realizar experiências com o ar
• O passado do meio local • Realizar experiências com o som
• O passado nacional • Manusear objectos em situações concre-
• Reconhecer símbolos nacionais tas

C) À Descoberta do Ambiente Natural F) À Descoberta das Relações entre a Natu-


reza e a Sociedade
• Aspectos físicos do meio
• Principais actividades produtivas nacio-
• Os astros
nais
• Aspectos físicos de Portugal
• A qualidade do ambiente

D) À Descoberta das Relações entre Espa-


ços
• O contacto entre a terra e o mar
• Os aglomerados populacionais
• Portugal na Europa e no mundo

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4.5. HISTÓRIA

4.5.1. PRIMEIRO CICLO

A) Conhecimento de si próprio C) O espaço físico e humano


• Identificação, naturalidade e nacionali- • Processos de localização e orientação
dade • Diferentes espaços
• O seu passado e o futuro próximos • Os seus itinerários
• Unidades de tempo • Meios de comunicação
• Os membros da sua família • Aglomerados populacionais
• Outras pessoas com quem mantém rela- • Localização de Portugal na Europa e no
ções próximas Mundo
• Formas de relevo
B) Os outros e as instituições • Aspectos da costa
• A sua escola e a sua classe • Meios aquáticos existentes na região e
• Modos de vida e funções sociais de no País
alguns membros da comunidade • Edifícios, construções e equipamentos
• Instituições e serviços existentes na • Principais actividades produtivas nacio-
comunidade nais
• Símbolos locais, regionais e nacionais
• O passado do meio local e nacional
• Outras culturas da sua comunidade

4.5.2. SEGUNDO CICLO

A) A Península Ibérica: dos primeiros povos C) Do Portugal do século XVIII à consoli-


à formação de Portugal (século XII) dação da sociedade liberal
• Ambiente natural e primeiros povos • Império e monarquia absoluta no século
• Os romanos na Península Ibérica XVIII
• Os muçulmanos na Península Ibérica • 1820 e o Liberalismo
• A formação do reino de Portugal • Portugal na 2.ª metade do século XIX
B) Do século XIII à União Ibérica e Restau- D) O século XX
ração (séc. XVII) • A queda da monarquia e a 1.ª República
• Portugal no século XIII e a revolução de • Estado Novo
1383-1385 • 25 de Abril de 1974 e o regime demo-
• Portugal nos séculos XV e XVI crático
• Da União Ibérica à Restauração • Portugal nos dias de hoje – Sociedade e
geografia humana

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4.5.3. TERCEIRO CICLO

A) Das sociedades recolectoras às primeiras F) Portugal no contexto europeu dos séculos


civilizações XVII e XVIII
• Sociedades recolectoras e as primeiras • O Império Português e a concorrência
sociedades produtoras internacional
• Uma civilização dos grandes rios • Absolutismo e Mercantilismo numa
sociedade de ordens
B) A herança do Mediterrâneo Antigo • O antigo regime português na 1.ª meta-
• Os Gregos no século V a.C. de do século XVIII
• O mundo romano no apogeu do impé- • A cultura e o iluminismo em Portugal
rio face à Europa
• Origem e difusão do cristianismo
G) O arranque da Revolução Industrial e o
C) A formação da cristandade ocidental e a triunfo das revoluções liberais
expansão islâmica • A Revolução Agrícola e o arranque da
• A Europa do século VI ao século IX Revolução Industrial
• A sociedade europeia nos séculos IX a • As revoluções liberais
XII H) A civilização industrial no século XIX
• Cristãos e Muçulmanos na Península • O mundo industrializado no século XIX
Ibérica • O caso português
• Novos modelos culturais
D) Portugal no contexto europeu dos sécu-
los XII a XIV I) A Europa e o mundo no limiar do século
• Desenvolvimento económico XX
• Relações sociais e poder político • Hegemonia e declínio da influência
• Lisboa nos circuitos do comércio euro- europeia
peu • Portugal: da 1.ª República à ditadura
• Cultura, arte e religião militar
• Crises e revolução no século XIV • Sociedade e cultura num mundo em
mudança
E) Expansão e mudança nos séculos XV e
XVI J) Da Grande Depressão à II Guerra Mun-
• O expansionismo europeu dial
• Renascimento e Reforma • A grande crise do capitalismo nos anos
30
• Regimes ditatoriais na Europa
• A II Guerra Mundial

L) Do segundo após-guerra aos desafios do


nosso tempo
• O mundo saído da guerra
• As transformações do mundo contem-
porâneo
• Portugal: do autoritarismo à democracia

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4.6. GEOGRAFIA (3º CICLO)

À DESCOBERTA DE PORTUGAL DA EUROPA E DO MUNDO

7º Ano
A) A terra: estudos e representações D) Actividades económicas
(1) Descrição da paisagem (1) Recursos, processos de produção e
sustentabilidade. Agricultura, pesca,
(2) Representação da superfície terrestre
serviços e turismo
(3) Localização de lugares
(2) Redes e meios de transporte e tele-
(4) Localização absoluta comunicação
B) Meio natural E) Contrastes de desenvolvimento
(1) Clima – elementos e factores (1) Países desenvolvidos vs países em
________________________________________ desenvolvimento

8º Ano (2) Interdependência entre espaços com


diferentes níveis de desenvolvimento
(2) Formações vegetais
F) Ambiente e sociedade
(3) Relevo
(1) Ambiente e desenvolvimento susten-
(4) Rios e o litoral tável: alterações do ambiente global;
(5) Riscos e catástrofes grandes desafios ambientais; estraté-
gias de preservação do património
C) População e povoamento
(1) População: distribuição e seus factores;
evolução da população e comportamento
dos indicadores demográficos
________________________________________
9º Ano
(2) Mobilidade (migrações)
(3) Diversidade cultural
(4) Áreas de fixação humana: urbanização e
ruralidade; estrutura das áreas urbanas;
modos de vida em meio urbano e em meio
rural

_____________________________________________________________________________________________
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4.7. CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS

4.7.1. CIÊNCIAS DA NATUREZA/NATURAIS

A) 5º Ano

Unidade 1 - Diversidade de seres vivos e sua interacção Unidade 4 – Classificação dos seres vivos
com o meio (1) Importância da classificação dos seres
(1) Método Científico, o trabalho em grupo, o material de vivos
laboratório (2) Como classificar os seres vivos
(2) Onde existe vida? (3) Utilização de chaves dicotómicas
(3) Variedade de formas e revestimento no corpo dos ani-
mais Unidade 5 - Importância da água para os
(4) Como se deslocam os animais – locomoção no solo, na seres vivos
água, no ar. (1) A água importante componente dos seres
(5) De que se alimentam os animais vivos
• Variedade de regimes alimentares (2) Propriedades da água
• Comportamento dos animais quando procuram e (3) A água como solvente
captam o alimento. (3) A qualidade da água
(6) Como se reproduzem os animais • Água potável
• Comportamento dos animais na época da reprodu- • Água imprópria para consumo
ção. • Tratamento da água-alguns processos
• Animais vivíparos, ovíparos e ovovivíparos (4) Distribuição da água na natureza
• Metamorfoses na rã e nos insectos. (5) A água e as actividades humanas
(7) Variação dos factores do meio e sua influência no com-
portamento dos animais: migração, hibernação e estiva- Unidade 6 - Importância do ar para os
ção seres vivos
(1) Importância do ar para os seres vivos
Unidade 2 - Diversidade nas plantas (2) Propriedades do ar
(1) Morfologia das plantas com flor (3) Constituição do ar
• A raiz: constituição, funções e forma (4) Propriedades dos gases que constituem o
• O caule: funções, situação e tipo ar
• A folha: constituição, funções e tipos (5) Importância dos gases atmosféricos
• A flor: constituição e funções (6) Causas da poluição atmosférica.
(2) Plantas sem flor (7) Consequências da poluição atmosférica.
(3) As plantas e o meio
Unidade 7 - As rochas, o solo e os seres
Unidade 3 – Unidade na Diversidade vivos
(6) O microscópio, instrumento auxiliar da biologia (1) Constituição das rochas
• Constituição do microscópio óptico (2) Propriedades das rochas
• Como utilizar correctamente o microscópio (3) Rochas, minerais e actividades humanas
• Poder de ampliação do microscópio (4) Distribuição das rochas em Portugal
• Cuidados a ter com o microscópio (5) Alteração das rochas pelos agentes atmos-
(7) A célula: unidade na constituição dos seres vivos féricos e biológicos
• Constituintes fundamentais de uma célula (6) Formação dos solos
• Forma e dimensões das células. (7) Constituição do solo
• Seres unicelulares e pluricelulares. (8) Alguns tipos de solos e suas propriedades
• Organização nos seres vivos-célula, tecido, órgão, (9) Correcção e conservação dos solos
sistema e organismo

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B) 6º Ano

Unidade 1 - Os alimentos como veículos de nutrientes Unidade 5 - As plantas e a sua importân-


(1) Alimentação saudável cia para o mundo vivo
• As necessidades alimentares do organismo (1) A alimentação nas plantas.
• A constituição dos alimentos (2) A obtenção do alimento pelas plantas.
• Funções dos nutrientes (3) As reservas alimentares.
• A pirâmide alimentar (4) A importância das plantas
• Regras para uma alimentação saudável (5) As plantas e a qualidade do ar.
• Os aditivos alimentares (6) As plantas como fonte de alimento e de
(2) O sistema digestivo humano matéria prima.
• Constituição do sistema digestivo do Homem (7) A protecção das plantas
• Digestão. Absorção intestinal
• O sistema digestivo e a saúde Unidade 6 - Reprodução humana e cres-
(3) O sistema digestivo e o regime alimentar de alguns ani- cimento
mais (1) A reprodução humana
• Características do sistema digestivo dos animais em(2) Caracteres sexuais
função do seu regime alimentar (3) Sistema reprodutor humano
(4) Formação da primeira célula da nossa vida
Unidade 2 - As trocas gasosas entre os animais e o (5) Desenvolvimento do novo ser
meio (6) Desenvolvimento do ovo no corpo
(1) O sistema respiratório humano materno
• Constituição do sistema respiratório (7) O parto
• Movimentos respiratórios (8) Importância dos primeiros anos de vida
• Características do ar inspirado e expirado no crescimento
• Hematose pulmonar
• Prevenção de doenças do sistema respiratório Unidade 7 - Reprodução nas plantas.
(2) O Sistema respiratório dos peixes (1) A reprodução nas plantas com flor
• Trocas gasosas entre os peixes e o meio em que (2) Os órgãos de reprodução de uma planta
vivem. com flor
(3) Polinização
Unidade 3 - O transporte de nutrientes e de oxigénio (4) Formação da semente e do fruto
até às células (5) Disseminação e germinação das sementes
(1) O sangue (6) A reprodução das plantas sem flor
(2) Constituição sangue (7) Reprodução do musgo e do feto
(3) Funções do sangue
(4) A dádiva de sangue Unidade 8 - Defesas do organismo contra
(5) Sistema circulatório humano os factores agressivos
(6) Constituição do sistema circulatório do Homem (1) Os micróbios
(7) Funcionamento do coração (2) Condições propícias ao desenvolvimento
(8) Circulação sanguínea - pequena e grande circulação de micróbios
(9) O sistema circulatório e a saúde (3) Micróbios causadores de doenças
(4) Defesas contra os micróbios
Unidade 4 - A obtenção de energia pela célula e a eli- (5) Outros factores – drogas e poluentes
minação de produtos da sua actividade (6) Problemas devidos ao álcool
(1) A energia para as actividades celulares (7) Agressões do fumo do tabaco
(2) A obtenção de energia para as actividades celulares. (8) Consequências da toxicodependência
(3) As necessidades energéticas e a actividade diária. (9) Luta contra o alcoolismo, tabagismo,
(4) Eliminação de produtos de actividade celular. outras drogas e poluição
(4) Principais produtos de excreção e locais de eliminação.
(5) Formação da urina e do suor.
(6) A função excretora e saúde do organismo.

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Projecto Curricular de Escola 180 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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C) 7º Ano

Unidade 1- Terra no Espaço


(4) Estrutura interna da Terra
(1) Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
(5) Contributo da Ciência e da tecnologia para o
(2) Ciência produto da actividade humana estudo da estrutura interna da Terra
(3) Ciência e conhecimento do Universo (6) Modelos da estrutura interna da Terra
(4) Terra – Um planeta com vida (7) Dinâmica interna da Terra
(5) Condições da terra que permitem a existência (8) Deriva dos Continentes e tectónica de placas
de vida
(9) Ocorrência de falhas e dobras
(6) A terra como um sistema
(10) Consequências da dinâmica interna da Terra
(11) Actividade sísmica e protecção das popula-
Unidade 2- Terra em Transformação ções
(1) A Terra conta a sua história (12) Actividade vulcânica: riscos e benefícios
(2) Grandes etapas na História da Terra
(3) Os fósseis e a sua importância para a recons-
tituição da História da Terra

D) 8º Ano

Unidade 1- Terra em Transformação


(1) Dinâmica externa da terra (6) Transferências de energia
(2) Rochas, testemunho da actividade da terra (7) Evolução dos Ecossistemas
(3) Rochas magmáticas, sedimentares e meta- (8) Perturbações no equilíbrio dos ecossistemas
mórficas: génese e constituição (9) Causas e efeitos de catástrofes naturais e
(4) Ciclo das rochas artificiais
(5) Paisagens geológicas
Unidade 3 - Gestão sustentável dos recursos
Unidade 2- Ecossistemas (1) Protecção e conservação da natureza
(1) Interacções seres vivos/ambiente (2) Efeitos da acção humana (extracção, trans-
(2) Factores do meio ambiente condicionantes formação e utilização) sobre os recursos
das comunidades bióticas naturais
(3) Características e relações nas comunidades (3) Custos, benefícios e riscos das inovações
bióticas científicas e tecnológicas
(4) Fluxo de Energia e ciclo de matéria (4) Efeitos na sociedade e no ambiente das ino-
vações científicas e tecnológicas
(5) Características das cadeias e teias alimentares

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Projecto Curricular de Escola 181 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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E) 9º Ano

Unidade 1 - Saúde individual e comu- Unidade 3 - O organismo humano em equilíbrio


nitária (1) Sistemas neuro-hormonal, cardiorrespiratório,
(1) Indicadores do estado de saúde de uma digestivo e excretor em interacção
população (2) Opções que interferem no equilíbrio do organismo
(2) Medidas de acção para a promoção da (tabaco, álcool, higiene, droga, actividade física,
saúde alimentação)

Unidade 4 - Ciência e tecnologia e qualidade de


vida
Unidade 2 - Transmissão da vida
(1) Ciência e Tecnologia na resolução de problemas
(1) Bases fisiológicas da reprodução
da saúde individual e comunitária
(2) Noções básicas de hereditariedade
(2) Avaliação e gestão de riscos

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Projecto Curricular de Escola 182 / 243 2006/2009
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4.7.2. CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS

A) 7º Ano

Unidade 1 - Universo Unidade 4 - Materiais


(1) O que existe no Universo: (1) Constituição do mundo material:
• Organização do Universo: enxames de • Classificação dos materiais existentes na
galáxias, galáxias e sistemas planetários Terra
• O nascimento, a vida e a morte das • Substâncias puras e misturas de substân-
estrelas: nebulosas, anãs brancas, pul- cias
sares e buracos negros • Tipos de misturas: homogéneas, hetero-
(2) A origem do Universo: teoria do Big-Bang géneas e coloidais
(2) Regras gerais de segurança num laboratório de
Unidade 2 - Sistema Solar química
(1) O que existe no Sistema Solar: (3) Preparação de soluções (solvente: líquido; solu-
to: sólido)
• Sol, planetas principais e secundários
(4) Concentração de soluções em g/dm3.
• Asteróides, cometas, meteoróides,
meteoros e meteoritos (5) Propriedades físicas e químicas dos materiais:
(2) Características dos planetas principais • A água e as transformações físicas
(3) Distâncias astronómicas • Ponto de fusão e ebulição de substâncias
• Densidade ou massa volúmica
Unidade 3 - Planeta Terra • Outras propriedades físicas dos materiais
(1) Consequências dos movimentos de trans- • Propriedades químicas
lação e de rotação do sistema Sol-Terra- (6) Separação dos componentes de uma mistura:
Lua: Decantação, filtração, centrifugação, evapora-
• A sucessão dos dias e das noites ção à secura, cristalização, sublimação, destila-
• O movimento aparente do Sol ção simples, separação magnética e cromato-
• O movimento aparente das estrelas grafia.
• As estações do ano
• As fases da Lua
• Os eclipses
(2) Movimentos e forças
• Movimento e repouso relativos

• Forças: o que são?

• A força gravitacional explica o


movimento de translação dos planetas
e as marés
• Distinção entre a massa e peso

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Projecto Curricular de Escola 183 / 243 2006/2009
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B) 8º Ano

Unidade 1 - Reacções químicas Unidade 3 - Som


(1) Transformações físicas e químicas (1) Produção e transmissão do som:
(2) Explicação e representação das reacções • O que é o som?
químicas: • Propriedades dos sons: altura, intensida-
• Teoria corpuscular da matéria de e timbre.
• Estados físicos da matéria e agregação • Propagação do som. Velocidade de pro-
corpuscular pagação do som em diferentes meios
• Átomos, moléculas e iões • Refracção e reflexão do som (eco, resso-
• Substâncias elementares e compostas nância e reverberação)
• Símbolos e fórmulas químicas
(3) Tipos de reacções químicas: de combustão, Unidade 4 - Luz
ácido-base e de precipitação (1) Propriedades, comportamento e aplicações
• Identificação dos reagentes e produtos da luz:
de uma reacção • O que é a luz?
• Escrita de equações de palavras que tra- • Propagação da luz
duzem as reacções • Difusão, reflexão, refracção e dispersão
• Representação de reacções químicas por da luz
equações químicas • Características das ondas: comprimento,
(4) Velocidade das reacções químicas: amplitude, frequência, período e veloci-
• Factores que influenciam a velocidade dade
das reacções químicas
Unidade 5 - Mudança Global
Unidade 2 - Energia (1) Descrição e previsão do tempo atmosférico
(1) Fontes e formas de energia (2) Influência da actividade humana na atmosfe-
• Fontes primárias e secundárias ra terrestre e no clima
• Fontes renováveis e não renováveis
(2) Manifestações de energia Unidade 6 - Gestão Sustentável dos Recur-
• Formas fundamentais de energia: energia sos
potencial e energia cinética (1) Recursos naturais – Utilização e consequên-
(3) Transferências de energia cias
(2) Protecção e conservação da natureza
• Fonte e receptor;
(3) Custos, benefícios e riscos das inovações
• Energia útil e dissipada;
científicas e tecnológicas
• Conservação e degradação de energia;
• Distinção entre calor e temperatura;
• Processos de transferência de calor:
condução, convecção e radiação.

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Projecto Curricular de Escola 184 / 243 2006/2009
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C) 9º Ano

Unidade 1 - Classificação dos materiais • Aceleração


(1) Estrutura atómica: • Sistemas de forças
• Unidades constituintes da matéria • Força resultante
• Propriedades físicas e químicas das subs- • Lei da inércia
tâncias elementares e estrutura atómica • Inércia
(2) Propriedades dos materiais e Tabela Periódi- • Lei fundamental da Dinâmica
ca • Lei da Acção-Reacção
• Organização da tabela periódica • Forças de atrito.
• Propriedades físicas e químicas dos
metais e não metais Unidade 3 – Sistemas eléctricos e electróni-
• Elementos naturais e sintetizados cos
• Relação entre a estrutura atómica dos (1) Circuitos eléctricos
elementos e a Tabela Periódica • Componentes de circuitos eléctricos,
(3) Ligação Química intensidade de corrente, diferença de
• Tipo de ligação química: metálica, cova- potencial, transferência de energia e
lente e iónica regras de segurança.
• Estrutura de compostos orgânicos sim- • Resistência eléctrica (condutores e isola-
ples dores). Lei de Ohm.
• Tipo de estrutura e propriedades de • Circuitos eléctricos em série e em parale-
materiais correntes (nylon, grafite, dia- lo. Motores eléctricos (potência eléctrica
mante, sílica, prata, cloreto de sódio, e resistência interna). Unidade prática de
ozono e amoníaco) energia, KWh.
• Efeitos químicos, magnéticos e térmicos
Unidade 2 - Em Trânsito da corrente eléctrica.
(1) Segurança e prevenção • Evolução do modo de produção de
• Regras de prevenção e segurança energia eléctrica nos séculos XIX e XX.
• Condições de segurança (2) Electromagnetismo
• Normas de segurança rodoviária • Campo magnético
• Papel dos cintos de segurança e capace- • Electroíman
tes • Correntes eléctricas induzidas
• Interesses económicos, sociais e ambien- • Corrente contínua e corrente alternada.
tais envolvidos na manutenção de pon- • Turbina, gerador, dínamo e alternador.
tes, edifícios e estradas (3) Circuitos eléctricos e aplicações da electróni-
(2) Movimento e forças ca
• Referencial e trajectória • Componentes electrónicos
• Velocidade, Velocidade média e Rapidez • Circuitos electrónicos simples com dío-
média do, transístor, potenciómetro, conden-
• Movimento rectilíneo sador e termístor.
• Gráficos posição-tempo e velocidade- • Sistemas de comunicação baseados na
tempo electrónica.
• Distância de reacção, de travagem e de
segurança

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Projecto Curricular de Escola 185 / 243 2006/2009
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4.8. EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

4.8.1. EDUCAÇÃO MUSICAL

A) 1º Ciclo

(1) Desenvolvimento Auditivo

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano


Identificar sons isolados: do meio próximo da natureza . x x x x
Identificar ambientes/texturas sonoras:
x x x x
do meio próximo da natureza
Identificar e marcar a pulsação e/ou ritmo de: lengalengas,
canções, melodias e danças, utilizando percussão corporal, x x x x
instrumentos, voz, movimento.
Reconhecer ritmos e ciclos: da vida (pulsação, respiração,…)
da natureza (noite-dia, estações do ano,…) de máquinas e x x
objectos de formas musicais (AA, AB, ABA,…)
Reproduzir com a voz ou com instrumentos:
sons isolados, motivos, frases, escalas, agregados sonoros,
x x x x
canções e melodias (cantadas ou tocadas, ao vivo ou de gra-
vação)
Organizar, relacionar e classificar conjuntos
de sons segundo: timbre, duração, intensidade, altura, locali- x x x
zação
Dialogar sobre: meio ambiente sonoro, produções próprias e
x x x x
do grupo, encontros com músicos

(2) Expressão e criação musical

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano


Utilizar diferentes maneiras de produzir sons:
com a voz, com percussão corporal, com objectos, com x x x
instrumentos musicais
Inventar texturas/ambientes sonoros x x
Utilizar texturas/ambientes sonoros em: canções, danças,
x x x
histórias, dramatizações, gravações
Utilizar o gravador para registar produções
x x
próprias e do grupo
Participar em danças de roda, de fila, tradicionais, infantis x x x x

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Projecto Curricular de Escola 186 / 243 2006/2009
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(3) Representação do som

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano


Inventar/utilizar gestos, sinais e palavras para expres-
sar/comunicar: timbre, intensidade, duração, altura, x x x
pulsação, andamento, dinâmica
Inventar/utilizar códigos para representar
x x x
o som da voz, corpo e instrumentos
Inventar/utilizar códigos para representar
x x
sequências e texturas sonoras
Utilizar vocabulário adequado a situações
x x x
sonoro/musicais vivenciadas
Contactar com várias formas de representação
sonoro/musical: em partituras adequadas ao seu nível
x x
etário, em publicações musicais, nos encontros com
músicos

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Projecto Curricular de Escola 187 / 243 2006/2009
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B) 2º Ciclo

(1) TIMBRE
• Fontes sonoras convencionais e não con- • Acordes maiores e menores
vencionais • Tonalidade
• Contrastes e semelhanças • Melodia com acompanhamento de acordes
• Família de timbres • Atonalidades
• Mistura tímbrica • Série de sons
• Combinações de timbres
• Perfil sonoro
• Alteração tímbrica (4) RITMO
• Realce tímbrico • Pulsação e tempo
• Expressividade através da selecção tímbrica • Andamentos
• Pontilhismo tímbrico • Um som e um silêncio de igual duração
• Harmonia tímbrica (fusão) numa pulsação
• Timbres resultantes de novas técnicas • Contratempo
vocais e instrumentais e de instrumentos • Sons e silêncios de 3 e 4 pulsações
preparados • Padrões rítmicos
• Compasso
(2) DINÂMICA • Organização binária e ternária
• Sinais de dinâmica • Anacrusa
• Organização dos elementos dinâmicos • Monorrítmia
• Legato • Polirrítmia
• Staccato • Quatro sons iguais numa pulsação
• Tenuto • Síncopa
• Sforzando • Ritmos pontuados
• Alteração electrónica de perfis sonoros: sín- • Alternância de compassos simples
tese do som • Três sons iguais numa pulsação
• Compasso composto
• Ritmos assimétricos
(3) ALTURA • Ritmos mecânicos produzidos por instru-
• Altura definida e indefinida mentos electrónicos
• Registos agudo, médio e grave
• Linhas sonoras (5) FORMA
• Dois e três sons em diferentes registos • Organizações elementares
• Combinações de linhas horizontais e verti- • Elementos repetitivos
cais • Ostinato
• Agregados sonoros • Imitação e cânone
• Textura • Motivo
• Escalas pentatónicas • Frase
• Bordão • Forma binária e ternária
• Escalas modais • Introdução
• Melodia e harmonia • Coda
• Simultaneidade de duas ou mais melodias • Interlúdio
diferentes • Forma binária e ternária
• Intervalos melódicos e harmónicos • Rondó
• Escalas maiores e menores • Organização de séries
• Intervalos de 3ª maiores e menores • Formas abertas

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Projecto Curricular de Escola 188 / 243 2006/2009
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4.8.2. EXPRESSÃO PLÁSTICA (1º CICLO)

• Comunicação visual: Fotografia, transparências e meios Áudio - Visuais


• Espaço: Desenho de expressão livre
• Estrutura: Impressão
Forma: Recorte, colagem, dobragem; Modelagem e escultura; Construções
• Luz-cor: Pintura de expressão livre; Actividades de pintura sugerida

4.8.3. EDUCAÇÃO VISUAL

A) Educação visual e Tecnológica (2º ciclo)

• Comunicação: Problemática do sentido; Codificações; imagem na comunicação.


• Espaço: Relatividade da posição dos objectos; Organização do espaço; Representação do
espaço.
• Estrutura: Estrutura das formas; Estrutura dos materiais; Estrutura modulada.
• Forma: Elementos da forma; Relação entre a forma e os factores que a condicionam; Valor
estético da forma.
• Geometria: Formas e estruturas geométricas no envolvimento; Formas e relações geométri-
cas puras; Operações constantes na resolução de diferentes problemas – traçados geométri-
cos.
• Luz/Cor: Natureza da cor; A cor no envolvimento; Simbologia da cor.
• Material: Origem e propriedades; Transformação de matérias-primas; Impacto ambiental.
• Medida: Métodos; Unidades de medida; Instrumentos de medição.
• Movimento: Tipos de movimento; Produção de movimento; Representação de movimento.
• Trabalho: Relação técnicas/materiais; Produção e organização; Higiene e segurança.
• Energia: Fontes de energia – recursos energéticos; Formas de energia; transformação de
energia.

B) Educação visual (3º ciclo)

• Comunicação visual: Elementos visuais na comunicação; códigos de comunicação visual;


papel da imagem na comunicação.
• Espaço: Representação do espaço – Sobreposição, dimensão, cor, claro-escuro, gradação
de nitidez;
Vistas: cubo envolvente, sistema europeu;
Perspectiva de observação (livre e rigorosa);
Axonometrias;
Relação Homem/Espaço.
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Projecto Curricular de Escola 189 / 243 2006/2009
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• Estrutura: Estrutura/forma/função - Estruturas naturais e criadas pelo homem;


Ritmo de crescimento.
Módulo/padrão.
• Forma: Percepção visual da forma - Qualidades formais, geométricas e expressivas;
Factores que determinam a forma dos objectos:
Factores Físicos - Propriedades dos materiais;
Factores Económicos -Mão-de-obra, tempo, conser-
vação, produção artesanal e produção industrial, pro-
dução em série, elementos e módulos;
Factores Funcionais - Função principal e sub-funções,
Antropometria e ergonomia;
Factores Estéticos.
Representação técnica de objectos - Dupla projecção
ortogonal
• Luz-cor: Cor/luz no ambiente;
Conhecimentos científicos: Espectro luminoso, Absorção e reflexão - Globo ocu-
lar, Cor/luz=síntese aditiva, Cor/pigmento=síntese
subtractiva, Cores primárias e secundárias das sínteses
aditiva e subtrativa, Cores complementares
/contrastes, aplicações das sínteses aditiva e subtracti-
va.

4.8.4. ARTES PLÁSTICAS (3° CICLO)

• Técnicas de Desenho: Grafite; Esfumado; Carvão; Tinta-da-china; Canetas de feltro; Mista


• Técnica de Pintura: Guache; Aguarela; Óleo; Acrílico; Pastel de giz; Cera; Mista
• Outras técnicas: Gravura; Monotipia; Escultura; Colagens; Vitral; Fotográfica;
Tecelagem; Bordados; Tapeçaria; Azulejos; Gaze de gesso;
Gesso; Dobragem – Origami; Diaporama; Vídeo, Gesso, Batik
• Estrutura/Forma: Relação forma – função; Valor estético
• Cor: Simbologia da cor; Cores quentes e frias; Contrastes de tonalidades;
Harmonia cromática
• Material: Origem e propriedades; Textura
• Trabalho: Relação técnicas / Materiais; Higiene e segurança
• Projecto: Produção de trabalhos infográficos / Utilização das TIC como suporte de aprendiza-
gem (Photoshop)

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Projecto Curricular de Escola 190 / 243 2006/2009
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4.9. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

4.9.1. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – 5º ANO

• Tecnologia da informação e comunicação: introdução


• Sistema operativo Windows: conceitos básicos
• Processamento de texto: introdução ao word, criar e guardar documentos, editar e formatar
um texto, funções avançadas
• Internet: introdução, navegação, pesquisa, utilização de correio electrónico, chat
• Periféricos: utilização de impressora, scanner, webcam
• Criação de apresentações

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Projecto Curricular de Escola 191 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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4.9.2. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – 9º ANO

Unidade de Ensino/Aprendizagem 1 – TIC ¾ Formatação manual e automática


Tema 1: Conceitos introdutórios sobre as TIC ¾ Ortografia e gramática
¾ Configuração de páginas
• Conceitos básicos ¾ Personalização de estilos e modelos
• Áreas de aplicação ¾ Organizar texto em colunas e listas
• Introdução à estrutura de funcionamento de ¾ Criar índices automáticos
um sistema informático (computador)
• Decisões fundamentais na aquisição e/ou • Operações com tabelas
remodelação de material informático.
• Os programas informáticos Unidade de Ensino/Aprendizagem 3 – Criar
apresentações informáticas
Tema 2: Sistema Operativo em Ambiente Grá- Iniciação ao programa de apresentações
fico
• Criar uma apresentação
• Ambiente gráfico • As Vistas do programa de apresentações
• Os elementos básicos da interface de utiliza- • Introdução e edição de texto
dor • Formatação de texto
• Os menus • Criação e edição duma caixa de texto
• As caixas de diálogo • Reorganização de diapositivos
• As operações básicas de sistema operativo de • Guardar uma apresentação
interface gráfico • Aplicação de um esquema de cores a uma
• O sistema operativo de interface gráfico apresentação
• Os acessórios • Utilização do ClipArt
• Utilitários • Mostra de uma apresentação de diapositivos
• Navegação na Vista apresentação de diapositi-
Tema 3: Internet vos
• Criar transições entre diapositivos
• Introdução à Internet • Aplicar efeitos de animação
• Navegação na WWW (web) • Definir intervalos entre diapositivos
• Utilizar o Correio electrónico • Configurar uma apresentação
• Segurança • Difusão de uma apresentação na Internet.

Unidade de Ensino/Aprendizagem 2 – Pro-


cessamento de Texto

• Introdução ao processamento de texto


• Criar e guardar documentos
• Edição e formatação de um documento
¾ Movimentação num documento

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Projecto Curricular de Escola 192 / 243 2006/2009
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4.10. EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA

4.10.1. PRIMEIRO CICLO

A) 1º ano B) 2º ano
Bloco 1: Bloco 1:
(1) A descoberta dos outros (1) A alegria de crescer
(2) A escola (2) A escola
(3) A relação com os outros (3) O trabalho
Bloco 2: (4) Os bens colectivos
(1) A família (5) O Natal
(2) A mãe de Jesus Bloco 2:
(3) Jesus nasce numa família (1) A família
Bloco 3: (2) Uma grande família
(1) As pessoas comunicam entre si (3) A alegria de partilhar
(2) A pessoa de Jesus Bloco 3:
(3) A bíblia (1) Filhos de Deus
Bloco 4: (2) Deus conhece-se pelo nome
(1) A alegria (3) A nossa semelhança com Deus
(2) A criação (4) A Páscoa
(3) A Páscoa Bloco 4:
Bloco 5: (1) O perdão
(1) A vida humana (2) A verdade
(2) Aprender a escolher (3) A paz
(3) O valor do corpo (4) A gratidão

C) 3º ano D) 4º ano
Bloco 1: Bloco 1:
(1) A vida recomeça (1) O valor da vida
(2) É importante ter amigos (2) Ser pessoa
(3) A alegria de viver (3) A justiça
(4) A criação (4) A bíblia
Bloco 2: (5) O Natal
(1) O silêncio (6) A Palavra de Deus, luz para os homens
(2) A família Bloco 2:
(3) O Advento (1) Ser livre e responsável
(4) O Natal (2) Desenvolver o sentido crítico
Bloco 3: (3) Ser solidário
(1) A bíblia (4) A Páscoa
(2) O diálogo com Deus (5) O Domingo
(3) A Igreja, casa de Deus Bloco 3:
(4) A Páscoa (1) A escola
Bloco 4: (2) O Espírito Santo
(1) Usar bem o tempo livre (3) A Igreja
(2) A atenção aos outros (4) A Virgem Maria
(3) O interesse pelos outros
(4) Servir é ser criador

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Projecto Curricular de Escola 193 / 243 2006/2009
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4.10.2. SEGUNDO CICLO

A) 5º ano

(1) Módulo 1: Sou Pessoa • O Povo de Deus do Antigo Testamento


• A importância da harmonia do corpo • O Decálogo
• A cidadania • O Mandamento Novo de Jesus
• A questão do bem e do mal • A verdade, a confiança e a abertura aos
• As regras do diálogo outros
• Sentimentos pessoais face a normas • A solidariedade com os outros grupos
• Direitos e deveres
• O texto bíblico da criação (Gen. 1,26- (4) Módulo 4: Sou Cidadão
31) • O que é ser cidadão?
• A honestidade e a rectidão • Os direitos e os deveres dos cidadãos
• Associações para defesa dos cidadãos
(2) Módulo 2: A Família • Comunidades internacionais em que
• Os elementos que constituem uma famí- Portugal está inserido
lia • O valor da Páscoa judaica
• Os membros da família segundo as suas • O significado da Páscoa cristã
funções • A colaboração e a responsabilidade
• O seu papel na família • O empenho em prol do desenvolvimen-
• Os valores existentes na sua família to da sociedade
• Os deveres dos filhos para com os pais,
no texto bíblico do Eclesiástico 3,1-6 (5) Módulo 5: A Igreja Católica
• O modo de vida da família de Nazaré • O que é a Igreja?
(Lc. 2,41-52)
• A intervenção da Igreja na ajuda aos
• Respeitar e obedecer aos pais e educa- mais necessitados
dores
• A vida e a obra do Padre Américo
• Colaboração na vida familiar
• O texto bíblico da escolha dos “70
anciãos”
(3) Módulo 3: O meu Grupo • A missão dos 72 discípulos
• Os grupos em que os alunos estão inse- • As diversas funções dentro da Igreja
ridos
• O amor a Deus e o amor aos outros
• Boas e más relações nos grupos
• O amor fraterno como o maior de todos
• A importância da alegria e da comunica- os valores
bilidade na vida do grupo

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Projecto Curricular de Escola 194 / 243 2006/2009
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B) 6º ano

(1) Módulo 1: Uma oferta de amor • O perdão


• A experiência de ser filho ou filha • A morte e ressurreição de Jesus vieram dar
• Os sentimentos perante as atitudes dos pais um novo sentido à vida
• Deus Criador também é Pai • Os valores da paz e da esperança
• Jesus está em íntima relação com o Pai • A ajuda aos outros para que possam ultra-
passar as suas falhas
• A missão de Jesus é sinal de libertação
• Deus está atento às necessidades de cada
um Módulo 4: A Vida Espiritual
• Deus é fonte de todo o amor • A vida espiritual manifesta-se em cada um
de nós
• A admiração e celebração das maravilhas da
criação • A vida espiritual torna-nos homens e
mulheres
• Jesus deixou-se conduzir pelo Espírito San-
(2) Módulo 2: A Fraternidade to
• A pertença a uma grande família universal • A presença do Espírito de Deus na vida de
• Os motivos que levam as pessoas a interes- Francisco de Assis
sar-se umas pelas outras • Deus revela-se nos avanços civilizacionais
• O exemplo de Raoul Follereau, Luther King • As pessoas que contribuem para que o
e Teresa de Calcutá mundo seja melhor dão as mãos a Deus
• O Filho de Deus fez-se homem • Através do estudo, da reflexão, da oração,
• Em Jesus Cristo, todos somos irmãos etc. cultivamos a vida espiritual
• O Natal é alegria e fraternidade
• Todas as pessoas merecem ser amadas e (5) Módulo 5: Viver para sempre
respeitadas, independentemente da sua raça, • Todo o ser humano deseja ser feliz e viver
cor ou religião para sempre
• Há pessoas que necessitam de ser ajudadas • As pessoas apreciam o convívio, a alegria e
a confraternização
(3) Módulo 3: A Reconciliação • O que poderá existir para além da morte?
• Todos cometem erros • Muitos povos do passado acreditavam
• Os erros pessoais podem causar sofrimento numa vida para além da morte
aos outros • A ressurreição de Jesus é promessa de vida
• Muitos problemas sociais têm origem nas eterna para cada homem
nossas falhas • A vida humana só tem sentido pleno se
• Jesus veio restabelecer laços de amor houver ressurreição

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Projecto Curricular de Escola 195 / 243 2006/2009
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4.10.3. TERCEIRO CICLO

A) 7º ano

(1) Módulo 1: Estou diferente • A imagem de Deus revelada na expe-


• Situações de mudança riência de Jonas e de Jesus
• Mudanças ocorridas na própria vida e a • A necessidade das normas na vida
sua necessidade para o crescimento • O Mandamento do Amor resume e
• Situações de mudança vividas por supera todas as leis
Abraão e Jesus
• A imagem de Deus que se revela nestas (4) Módulo 4: O perdão
experiências de mudança • Situações de quebra de relações inter-
• Assunção das mudanças próprias da pessoais
adolescência integrando nessas expe- • Atitudes face a situações de quebra de
riências as descobertas da Mensagem relação
Cristã
• A experiência do rei David: uma situa-
ção de quebra de relações com Deus
(2) Módulo 2: Os meus obstáculos
• As atitudes de David e as suas conse-
• Situações de obstáculo quências
• Atitudes e respectivas consequências • A imagem de Deus que se manifesta na
face aos obstáculos experiência de David
• Situações de obstáculo vividas por Moi- • Os principais ensinamentos de Jesus
sés e por Jesus e as atitudes por eles sobre o perdão
tomadas
• Amar implica perdoar
• A imagem de Deus que se revela nestas
situações de obstáculo
(5) Módulo 5: A esperança
• O diálogo como meio de perseverar
para vencer os obstáculos • Experiências de “sonhos desfeitos”
• Atitudes de Israel na sua experiência de
(3) Módulo 3: Os meus deveres exílio
• Situações de oposição a normas • Em Jesus realiza-se o sonho de Deus
para a humanidade
• Atitudes que conduzem a estas situações
e suas consequências • A imagem de Deus na experiência do
exílio da Babilónia
• A oposição do profeta Jonas ao projecto
de Deus • O verdadeiro significado da esperança
face às situações de “sonhos desfeitos”
• A relação de Jesus com a Lei

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Projecto Curricular de Escola 196 / 243 2006/2009
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B) 8º ano

(1) Módulo 1: As experiências de aventura (3) Módulo 3: A liberdade


• Experiências de aventura • Os significados que a liberdade tem
• Atitudes em situações de aventura • A liberdade requer o sentido da responsabilida-
• A aventura vivida pelo Filho Pródigo de
(parábola de Lc. 15,11-32) • A atitude de liberdade que Jesus tomou perante
• A fidelidade de Jesus ao projecto de as várias estruturas políticas, religiosas e sociais
Deus • A liberdade como forma de maturação da per-
• A fidelidade como critério de um pro- sonalidade
jecto de vida • O apreço pela vivência responsável da liber-
dade
(2) Módulo 2: A amizade
• A amizade é essencial à vida (4) Módulo 4: A felicidade
• A amizade está em permanente cons- • O projecto fundamental de todo o ser humano
trução é a procura a felicidade
• O modelo de amizade expresso na • Jesus tem um projecto de felicidade para a pes-
parábola do Bom Samaritano (Lc. soa humana, proposto na parábola do Banquete
10,25-37) (Lc. 14,15-24)
• A gratuidade do amor proposto por • No projecto de Jesus, a alegria e a esperança são
Jesus valores fundamentais
• O espírito de fraternidade universal • A alegria da gratuidade para se ser mais feliz
• O apreço pela amizade como doação de com os outros
si mesmo

C) 9º ano

(1) Módulo 1: O amor humano (3) Módulo 3: Jesus: a sua identidade e a sua
• O significado das diferentes manifestações de mensagem
afectividade • Jesus como figura histórica
• O que é o planeamento familiar? • Jesus Cristo é o Filho de Deus para os
• A problemática do aborto cristãos
• A mensagem do texto bíblico da criação (Gen. • A mensagem de Jesus Cristo como pro-
Gen 1 e 2) posta de felicidade para o ser humano
• A igualdade entre homem e mulher se afirma • A exigência da mensagem de Jesus Cristo
no facto de terem a mesma natureza e digni-
dade (4) Módulo 4: A Igreja: perspectiva histórica e
• A complementaridade homem/mulher identidade eclesial
• As questões que têm sido colocadas
(2) Módulo 2: O Deus de Jesus Cristo sobre a acção da Igreja ao longo da histó-
• A vastidão do fenómeno religioso ria
• O Cristianismo exprime-se em diversas confis- • A importância das primeiras comunida-
sões religiosas des cristãs
• A identidade de Deus tal como ele foi revelado • A Igreja é e procura ser o sinal visível da
em Jesus Cristo presença de Jesus Cristo
• As interrogações fundamentais da pessoa • A visibilidade da presença da Igreja na
humana encontram resposta nos dados da vivência dos seus membros
Mensagem cristã

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5. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES

O Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro, no seu art.º 5º, refere-se às áreas curriculares não discipli-
nares nos seguintes termos:
“a) A Área de Projecto [visa] a concepção, realização e avaliação de projectos, através da arti-
culação de saberes de diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou temas de pes-
quisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos;
b) O Estudo acompanhado [visa] a aquisição de competências que permitam a apropriação
pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho e proporcionem o desenvolvimento de
atitudes e de capacidades que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização das
aprendizagens;
c) A Formação Cívica, espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a cidada-
nia, [visa] o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamen-
tal no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e intervenientes,
com recurso, nomeadamente, ao intercâmbio de experiências vividas pelos alunos e à sua
participação, individual e colectiva, na vida da turma, da escola e da comunidade.”

O diploma legal vem, assim, estabelecer os limites dentro dos quais estas áreas se podem organizar
no âmbito da actividade educativa das escolas.

5.1. ÁREA DE PROJECTO

São elementos essenciais à Área de Projecto a metodologia do trabalho de projecto, a articulação


entre diferentes saberes curriculares e as necessidades dos alunos. As Escola Vasco da Gama
decide, por isso, fazer uma opção: em vez de se privilegiar o interesse dos alunos e das turmas, privi-
legia-se a articulação entre saberes e as necessidades dos alunos. Quem define, portanto, as linhas
fundamentais dos projectos a serem desenvolvidos serão os conselhos de turma. De facto, no início
do ano e no final do I e II períodos perspectivam-se os projectos para os períodos seguintes. Este
trabalho far-se-á com base numa avaliação das necessidades das turmas, dos saberes disciplinares
que podem concorrer para a natureza interdisciplinar do projecto e da maneira como foram realiza-
dos os projectos do período anterior.
Também o projecto educativo de escola se refere a AP, no seu plano de acção. Logo no objectivo
3.1. pretende que a utilização das TIC se faça de modo sistemático na execução de projectos nesta
área curricular. Para tal terão de ser criados os meios que tornem possível tal objectivo. No que se
refere ao objectivo 7.2., pretende-se que os projectos desenvolvidos em AP decorram dos conteúdos
programáticos das várias disciplinas.
Nas reuniões de conselho de turma, hão-de se procurar estabelecer pontos de contacto entre as dis-
ciplinas de tal forma que seja possível pensar um conjunto de temas/problemas interdisciplinares
que possam servir de base ao trabalho em AP. A relação entre as temáticas/problemas abordados
em AP e os conteúdos das disciplinas deve ser uma relação estreita de modo a que os alunos não
entendam esta área como uma outra “disciplina” a somar às que já têm, mas uma área onde se
podem integrar os saberes disciplinares. Isso significa que a colaboração entre os professores de AP
e os outros docentes do mesmo conselho de turma deve atingir níveis elevados de modo tal que,
sendo o trabalho orientado no tempo dedicado a AP, os conteúdos vão sendo trabalhados com a
ajuda e o recurso aos vários professores cujas disciplinas participam no projecto.

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Os conselhos de turma devem, contudo, ter em conta que o trabalho nesta área deve partir de expe-
riências significativas, de problemas do quotidiano que só podem ser resolvidos com recurso a
conhecimentos oriundos de várias disciplinas.
As estratégias de ensino-aprendizagem serão estratégias activas, que integrem a participação efectiva
do aluno na construção do próprio saber, sem prejuízo de alguns momentos terem de estar centra-
dos no professor, especialmente quando explica à turma como se organiza o trabalho de projecto,
quais as metodologias a aplicar na elaboração dos trabalhos, etc. O recurso ao trabalho cooperativo
deve orientar o processo de aprendizagem, sem excluir a possibilidade, fundamentada pelos docen-
tes, de poderem ser realizados trabalhos individuais específicos.
Tratar-se-á, portanto, de um trabalho realizado directamente pelos alunos, que requer grandes níveis
de organização. Podem ser incluídas as dimensões regionais e locais.

5.1.1. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER EM ÁREA DE PROJECTO

O aluno, no tempo dedicado a Área de Projecto, aprende a:

(1) Elaborar trabalhos a partir da aplicação da metodologia do “trabalho de projecto”.


(2) Organizar o trabalho de acordo com as etapas a que têm de obedecer os trabalhos de projecto
(selecção do tema; pesquisa bibliográfica; investigação a partir das fontes; elaboração do traba-
lho escrito; apresentação oral dos resultados).
(3) Organizar um plano de trabalho, dividindo tarefas.
(4) Utilizar as TIC para procurar a informação necessária (por ex.: Internet), processar essa informa-
ção (por ex.: Word) e apresentar os resultados à turma (por ex.: Power Point).
(5) Procurar a informação necessária, recorrendo a tipos de fontes diferenciados.
(6) Seleccionar as fontes adequadas aos objectivos do trabalho.
(7) Escolher a informação pertinente.
(8) Resumir textos, sabendo distinguir os elementos informacionais mais importantes.
(9) Realizar esquemas a partir de tópicos seleccionados.
(10) Ser organizado de modo a conseguir atingir os objectivos dentro dos prazos estipulados.
(11) Incorporar saberes de várias áreas desenvolvendo a interdisciplinaridade.
(12) Realizar trabalhos escritos com correcção formal, ou seja, não esquecendo os seus elementos
estruturais constitutivos (capa, índice, introdução, corpo do trabalho, conclusão, bibliografia).
(13) Comunicar oralmente e por escrito as conclusões essenciais a que chegou no final da elabora-
ção do trabalho, fazendo-o com correcção linguística e clareza.
(14) Saber avaliar com justiça o próprio desempenho e o desempenho dos outros elementos do
grupo.
(15) Ser solidário com os outros com vista à criação de um ambiente de trabalho produtivo e
humanamente equilibrado.
(16) Colaborar com os outros elementos do grupo com vista à prossecução dos objectivos defini-
dos.
(17) Ser disciplinado e responsável, executando atempadamente as tarefas que lhe foram atribuídas.
(18) Ser autónomo na resolução de problemas.

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5.1.2. AVALIAÇÃO EM AP

Mais adiante serão explicitados os elementos fundamentais relativos à avaliação, incluindo a avalia-
ção em AP.
Para além desses aspectos, deve ter-se em conta o seguinte:
• Em todas as aulas deve ser avaliado o trabalho que cada aluno realizou, sendo estes dados
registados em ficha própria.
• Será tida em conta a responsabilidade de cada aluno em trazer o material necessário ao traba-
lho na sala de aula (textos, livros, etc.).
• É ainda avaliado o trabalho final escrito ou outro tipo de produto final e a apresentação à tur-
ma.

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5.2. ESTUDO ACOMPANHADO

5.2.1. 1º CICLO

(1) Incentivar o gosto pela Organização Pessoal;


(2) Desenvolver o ensino prático de Técnicas de Estudo;
(3) Pôr em prática a igualdade no Acesso ao Saber;
(4) Incentivar o prazer de saber pela Autonomia no Estudo;
(5) Ajudar, de forma construtiva, o Sucesso Pessoal e Educativo.

5.2.2. 2° E 3° CICLOS

Área curricular não disciplinar que funciona como um espaço privilegiado para:
(1) Apropriação de técnicas e métodos de estudo e trabalho
(2) Desenvolvimento da progressiva autonomia dos alunos na realização das suas aprendiza-
gens
(3) Trabalho/desenvolvimento de diversas competências necessárias ao estudo de todas as
disciplinas
(4) Utilização das TIC (tecnologias de informação e de comunicação)

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A) Competências

O EA procura centrar a sua acção no desenvolvimento de competências transversais, uma vez que são
aquelas que representam, de forma mais significativa, a estruturação do conhecimento de modo
transversal a todas as áreas disciplinares do ensino básico.

Competências
Situações de aprendizagem
Transversais

(1) Conhecer e actuar de acordo com as normas, as regras e os critérios de


Relacionamento convivência, de trabalho, de responsabilização e sentido ético das
Interpessoal e de grupo acções definidas pela comunidade escolar nos seus vários contextos,
a começar pela sala de aula.

(1) Participar em actividades e aprendizagens individuais e colectivas, de


acordo com as regras estabelecidas.
(2) Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho e de estudo.
Métodos de trabalho e de
(3) Exprimir dúvidas e/ou dificuldades.
estudo
(4) Analisar a adequação de métodos de trabalho e de estudo, formulando
opiniões e propondo alterações

(1) Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação em função das


Tratamento da informação
necessidades, dos problemas a resolver e dos contextos e situações.

(1) Identificar elementos constitutivos das situações problemáticas.


(2) Escolher e aplicar estratégias de resolução de problemas.
Resolução de problemas (3) Explicitar, debater e relacionar a pertinência de situações encon-
tradas em relação aos problemas e às estratégias adoptadas

(1) Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utili-


zação do código linguístico aos contextos e às necessidades.
Comunicação (2) Resolver dificuldades ou enriquecer a comunicação através da
comunicação não verbal com aplicação das técnicas e dos
códigos apropriados.

B) Propostas de actividades

(1) Relacionamento interpessoal e de grupo:


• jogos de apresentação
• testes de personalidade
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• auto-retrato
• saber estar na sala de aula
• …

(2) Métodos de trabalho e de estudo:


• (Auto)conhecimento da forma como se aprende
• Modos de aprender
• Organização do horário semanal de trabalho
• Organização de um espaço propício ao estudo
• Planificação e organização de uma sessão de estudo
• Preparação para os testes
• …

(3) Procura, registo e tratamento da informação:


• Utilização do manual escolar
• Consulta de dicionários e enciclopédias
• Recurso a Internet e outros suportes multimédia
• Sublinhado e tomada de notas
• Recurso às abreviaturas para tomar notas
• Elaboração de esquemas
• Completamento de mapas de conceitos
• Distinção entre o essencial e o acessório
• Resumo da informação
• Interpretação e elaboração de gráficos
• Completamento de textos
• Organização das sequências de um texto

(4) Apoio à realização de tarefas escolares:


• preparação, realização e auto-avaliação dos testes
• observação / análise de documentos iconográficos
• planificação e elaboração de trabalhos individuais / de grupo
• planificação da exposição oral de um trabalho
• resolução de problemas matemáticos de aplicação a vida real
• resolução de actividades lúdicas ligadas as diversas disciplinas

C) Metodologias de trabalho

(1) Propostas de trabalho individual, em pares e em grupo.

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(2) Constituição de grupos de trabalho de alunos com o mesmo tipo de dificuldades.

D) Avaliação

A avaliação desta área caracteriza-se por ser qualitativa, podendo também ter uma componente
descritiva, no final dos períodos lectivos, tendo como referência a evolução do aluno a partir da
situação diagnosticada. Trata-se de um processo que envolve a auto e hetero-avaliação, de acordo
com instrumentos concebidos pela escola e em diálogo com os alunos, podendo recorrer-se a diversas
técnicas de avaliação.

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5.3. FORMAÇÃO CÍVICA

A Formação Cívica é uma Área Curricular não Disciplinar que se assume como um espaço privile-
giado para o desenvolvimento da educação para a cidadania, visando o desenvolvimento da cons-
ciência cívica dos alunos como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos respon-
sáveis, críticos, activos e intervenientes, com recurso, nomeadamente, ao intercâmbio de experiên-
cias vividas pelos alunos e à sua participação, individual e colectiva, na vida da turma, da escola e da
comunidade.

Finalidades/objectivos/competências
(1) Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;
(2) Aprender a participar na vida em comunidade;
(3) Adquirir/manter hábitos de vida saudáveis;
(4) Promover o desenvolvimento da auto-estima, de regras de convivência e do respeito mútuo que
contribuam para a formação de cidadãos autónomos, participativos, tolerantes e civicamente
responsáveis;
(5) Aprender a ser responsável, alargando, gradativamente, esse exercer da responsabilidade desde o
universo de si mesmo até ao universo da turma, da escola e finalmente da sociedade onde está
inserido;
(6) Exercitar a cooperação;
(7) Desenvolver os valores da solidariedade e do respeito pela diferença;
(8) Proporcionar momentos de reflexão sobre a vida da turma, da escola e da comunidade bem
como os princípios democráticos que orientam o seu funcionamento;
(9) Fomentar situações de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas
pelos alunos;
(10) Proporcionar situações de expressão de opinião, de tomada de decisão pelos valores da liberda-
de e da democracia;
(11) Conhecer, perceber e respeitar a diversidade do mundo;
(12) Adquirir conhecimentos importantes para a compreensão do funcionamento da sociedade e das
suas instituições.

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Conteúdos/actividades

(1) Dimensão Escolar: normas de conduta, direitos e deveres dos alunos, eleição do delegado e
subdelegado de turma, funcionamento da assembleia de turma, comportamento da turma, esta-
tuto do aluno, avaliação, regulamento interno, higiene e segurança na escola, preservação do
património escolar, orientação vocacional escolar, participação do aluno na vida da escola, com-
posição e competências dos órgãos da escola.
(2) Dimensão Humana: direitos humanos, direitos da criança, tolerância, amizade, solidariedade,
liberdade, trabalho infantil, violência, xenofobia, apoio aos mais carenciados, apoio aos idosos,
apoio aos deficientes, discriminação, escravatura, racismo.
(3) Dimensão Política: órgãos de soberania: Presidente da República, Assembleia da República,
Governo, Tribunais; eleições / Partidos Políticos, Junta de Freguesia (Direcção e Assembleia),
Câmara Municipal (Presidente, Vereadores e Assembleia), Constituição da República Portugue-
sa, Segurança e Defesa do território Nacional.
(4) Dimensão Cultural: hino nacional, bandeira nacional, valorização da cultura portuguesa, pre-
servação do património, fundamentalismo religioso, tolerância religiosa.
(5) Dimensão Social: família, educação do consumidor, educação para a saúde, prevenção de com-
portamentos de risco, assertividade, promoção da assertividade, treino de competências sociais,
emigração / imigração, prevenção rodoviária, voluntarismo, associativismo, preenchimento de
formulários / documentos, papel dos meios de comunicação social.
(6) Dimensão Ambiental: ambiente, poluição (aquática, dos solos, atmosférica, sonora, estética),
reciclagem, seres vivos em vias de extinção, defesa de zonas protegidas, política dos 3Rs (Redu-
zir, Reutilizar, Reciclar), energias poluentes e não poluentes, energias renováveis e não renová-
veis, agricultura biológica, desflorestação.
(7) Dimensão Sócio-Económica: a União Europeia, o parlamento europeu, cidadania europeia,
livre circulação de pessoas e bens, segurança e defesa europeia.

Modalidades de trabalho
Grupo, equipa, assembleia de turma e individual

Dinâmica das aprendizagens


Potenciar situações de: reflexão, cooperação, expressão de opiniões, expressão de sentimentos, parti-
lha de preocupações, confrontação de ideias, discussão, negociação, decisão, identificação e resolu-
ção de problemas.
Utilizar materiais e recursos diversificados, estimular a pesquisa de informação, fomentar a participa-
ção activa na vida da escola, proporcionar situações de esclarecimento/debate em grupo e/ou
assembleia de turma implementar a hetro-avalição e a auto-avaliação, avaliar de forma contínua as
competências adquiridas/desenvolvidas/demonstradas.

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6. ÁREAS TRANSVERSAIS

No preâmbulo ao Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro, pode ler-se o seguinte:


“O diploma consagra a educação para a cidadania, o domínio da língua portuguesa e a valorização da
dimensão humana do trabalho, bem como a utilização das tecnologias de informação e comunicação
como formações transdisciplinares, no âmbito do ensino básico, abordando de forma integrada a
diversificação das ofertas educativas, tomando em consideração as necessidades dos alunos, definin-
do um quadro flexível para o desenvolvimento de actividades de enriquecimento do currículo.”
No art.º 6º do mesmo diploma legal, pode ler-se:
“1 - A educação para a cidadania bem como a valorização da língua portuguesa e da dimensão
humana do trabalho constituem formações transdisciplinares, no âmbito do ensino básico.
2 - Constitui ainda formação transdisciplinar de carácter instrumental a utilização das tecnologias de
informação e comunicação, a qual deverá conduzir, no âmbito da escolaridade obrigatória, a uma
certificação da aquisição das competências básicas neste domínio.”
São, portanto, áreas transversais as tecnologias da informação e comunicação (TIC), a língua portu-
guesa e a educação para a cidadania.
No que diz respeito às TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO, o PEE estabelece, no
objectivo 3.1, que a escola deve “Aumentar os níveis de utilização das TIC como instrumento peda-
gógico adequado a vários contextos de ensino e de aprendizagem”. Os contextos em questão são os
que se prendem com os trabalhos realizados em Área de Projecto, como também com os trabalhos
realizados pelos alunos no âmbito das várias disciplinas, áreas disciplinares ou áreas curriculares não
disciplinares. Também os docentes são incentivados a usar as TIC como meio de transmissão de
conhecimentos no contexto das estratégias de ensino-aprendizagem planificadas e aplicadas nas
aulas.
No que se refere às competências relacionadas com o uso da LÍNGUA PORTUGUESA em contextos
diversificados, todas as disciplinas, áreas disciplinares e áreas curriculares não disciplinares devem
concorrer para a sua apropriação. Para que tal possa acontecer, os docentes devem ter um especial
cuidado com a elaboração dos materiais e o seu uso na sala de aula. Devem também usar a língua
portuguesa, no plano oral e escrito, com a máxima correcção e incentivar os alunos a produzir enun-
ciados escritos e orais sem erros ortográficos e/ou gramaticais, tendo em conta que a variedade que
a escola adopta como referência e veículo de transmissão de saber é o português-padrão e que os
alunos devem aprender a usar esta variedade expeditamente.
Passamos agora a definir as competências gerais e específicas da área transversal “EDUCAÇÃO PARA
A CIDADANIA”:

Competências Gerais

(1) Assumir e praticar noções de educação cívica e moral;


(2) Aprender a intervir na sociedade como agente crítico e transformador do meio;
(3) Consciencializar-se para o seu papel como cidadão responsável e autónomo;
(4) Respeitar a heterogeneidade social e entender as diferenças como factor de enriquecimento
mútuo;
(5) Desenvolver hábitos de vida saudáveis.

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Competências específicas

(1) Favorecer a emergência de hábitos democráticos e cívicos (ouvir, deixar falar, respeitar);
(2) Interagir com o outro numa contribuição para o desenvolvimento próprio e alheio;
(3) Identificar valores éticos e atitudes; justiça, coragem, bondade, solidariedade, amizade, entrea-
juda, responsabilidade, entre outros;
(4) Integrar-se nos diversos aspectos da vida escolar;
(5) Promover uma dinâmica de bem-estar geral na escola;
(6) Valorizar a participação actuante, exprimindo sentimentos, opiniões e críticas construtivas;
(7) Desenvolver atitudes e valores conducentes ao seu crescimento enquanto cidadão responsável
e participativo;
(8) Participar em experiências socializantes através de assembleias gerais de turma e de escola;
(9) Enfatizar comportamentos sociais positivos, reflectindo sobre as próprias escolhas;
(10) Descobrir, conhecer e aplicar os valores de compreensão, tolerância e partilha;
(11) Conhecer e aplicar competências sociais no âmbito de:
a) respeito pelos outros;
b) direitos do Homem;
c) vida democrática;
(12) Tomar consciência dos perigos e malefícios de todas as drogas (leves e duras) e suas conse-
quências;
(13) Aprender a escolher a partir de critérios éticos;
(14) Participar activamente no seu próprio desenvolvimento psicológico e emocional.

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7. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

No art.º 9º do Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro, pode ler-se:


“As escolas, no desenvolvimento do seu projecto educativo, devem proporcionar aos alunos activi-
dades de enriquecimento do currículo, de carácter facultativo e de natureza eminentemente lúdica e
cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, de
ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia na educação.”
Assim, no final de cada ano lectivo proceder-se-á à avaliação dos clubes e projectos desenvolvidos
no ano lectivo em curso e decidir-se-á da sua continuação no ano lectivo seguinte. As propostas de
funcionamento de projectos ou clubes devem ser apresentados até ao fim do mês de Maio para
serem analisados e aprovados no primeiro Conselho Pedagógico de Junho.
As actividades propostas devem obedecer a alguns critérios:
• Envolvimento dos alunos nas actividades propostas
• Actividades orientadas pedagogicamente para os destinatários
• Horário compatível com o grupo a que se destina
Nas propostas dos docentes devem constar os seguintes elementos:
• Identificação do docente ou grupo de docentes envolvidos e dinamizadores
• Identificação dos destinatários
• Competências/Objectivos a atingir
• Metodologia usada / Estratégias e actividades a desenvolver com os alunos
• Horário de funcionamento (número de horas por semana e sua localização no horário)
• Recursos necessários (humanos e/ou materiais)

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8. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E NECESSIDADES EDUCA-


TIVAS ESPECIAIS

A legislação que se refere ao assunto em epígrafe é a seguinte: Decreto-Lei nº 319/91, de 23 de


Agosto; Despacho nº 173/ME/91, de 3 de Outubro (DR de 23 de Novembro); Despacho Norma-
tivo 50/2005, de 20 de Outubro; Despacho nº 10317/99, de 27 de Abril (DR de 26 de Maio).
No âmbito da elaboração e readaptação do projecto curricular de turma, devem os conselhos de
turma e os departamentos curriculares, quando se verificar a presença de elevado insucesso e/ou de
alunos com necessidades educativas especiais, propor medidas conducentes ao sucesso educativo
dos alunos. Este documento pretende ser um ponto de orientação para todos os conselhos de turma
e departamentos, por forma a facilitar a selecção e consequente aplicação das medidas mais apro-
priadas a cada aluno ou grupo de alunos.

8.1. CAUSAS DO INSUCESSO

A identificação das causas do insucesso constitui um momento essencial do processo que conduz à
sua resolução. De facto, sem uma identificação rigorosa das causas não é possível a selecção das
estratégias adequadas, permanecendo ou mesmo aumentando o insucesso.
As causas podem ser fundamentalmente de três tipos diferentes, de acordo com a sua origem:
a) Problemas relacionados com a família onde o aluno está inserido, os quais podem ter reper-
cussão no seu comportamento e no seu aproveitamento escolar.
b) Problemas relacionados directamente com o aluno, quer as causas destes problemas tenham
origem familiar, quer tenham outra origem qualquer.
c) Problemas relacionados com a escola.

A escola deverá procurar dar resposta adequada às causas expressas na alínea a), embora não seja
possível o controlo de todas as situações com elas relacionadas. Assim, terá de investir mais na reso-
lução das causas registadas em b) e c), uma vez que é nesses domínio que a escola tem maior poder
interventivo, não esquecendo, no entanto, que uma intervenção oportuna junto da família poderá
revelar-se uma estratégia eficaz na solução deste tipo de problemas.

8.2. PROCEDIMENTOS

Os alunos com necessidades educativas especiais, são sinalizados pelo educador (pré-escolar), professor
titular de turma (1º ciclo) ou por qualquer professor do conselho de turma, os quais dão conheci-
mento ao coordenador de conselho de docentes (pré-escolar e 1º ciclo) ou ao director de turma (2º e
3º ciclos).
Uma vez sinalizados, o coordenador de conselho de docentes (pré-escolar e 1º ciclo) ou o director
de turma (2º e 3º ciclos) deverão convocar uma reunião em que participam o conselho de docentes
do pré-escolar ou 1º ciclo e o professor de educação especial (pré-escolar e 1º ciclo) ou o conselho
de turma e o professor de ensino especial (2º e 3º ciclos), para análise da situação do aluno. As con-
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conclusões desta reunião darão lugar a propostas a enviar, no prazo de 8 dias2, ao órgão de gestão da
escola.
Em relação aos casos considerados simples (os que não exigem especialização de métodos e instru-
mentos ou que não impliquem segregação significativa do aluno), o órgão de gestão decide no prazo
de oito dias, ficando os alunos sujeitos a um plano de recuperação, cuja elaboração foi da responsabili-
dade do professor de apoio educativo e do educador/professor titular de turma (pré-escolar/1º
ciclo) ou do professor de apoio educativo e dos professores intervenientes (2º e 3º ciclos). Nesse
projecto devem ficar claramente definidas as dificuldades bem como as medidas a aplicar com vista
ao sucesso educativo dos alunos.
Os casos considerados complexos são enviados pelo órgão de gestão ao serviço de psicologia e orientação
(SPO), que procede à avaliação dos alunos. Esta avaliação carece da anuência expressa do encarre-
gado de educação, sendo estes convocados para expressar a sua vontade e para participar na elabo-
ração dos documentos referidos a seguir. Decorrente desta avaliação é elaborado, pelo SPO, um
plano educativo individual (PEI), o qual é submetido, no prazo de 30 dias, à decisão do órgão de gestão.
Nesse PEI constam as medidas a aplicar ao aluno. Se o aluno for sujeito à medida de ensino espe-
cial, o professor de ensino especial deverá assegurar a elaboração de um programa educativo (PE), por
solicitação do SPO e no prazo determinado pelo SPO. O órgão de gestão aprecia a proposta do
SPO e decide, no prazo de 8 dias, da aplicação das medidas do regime educativo especial. O PEI e o
PE são homologados no prazo de 8 dias.
Em relação aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem em qualquer disciplina, área curricular
disciplinar ou não disciplinar, os conselhos de turma ou o professor titular de turma devem elaborar
um plano de recuperação.
No final do 1º período deve ser elaborado o plano de recuperação nas seguintes condições:
a) O aluno não desenvolveu as competências necessárias para prosseguir com sucesso os estu-
dos no 1º ciclo;
b) O aluno obteve três ou mais níveis inferiores a 3.

8.3. MEDIDAS PREVISTAS PELO DL 319/91, DE 23 DE AGOSTO

a) Equipamentos especiais de compensação: livros em braille ou ampliados; material audiovisual;


equipamento específico para leitura, escrita e cálculo; auxiliares ópticos ou acústicos; equi-
pamento informático adaptado; máquina de escrever braille; cadeiras de rodas; próteses, etc.
b) Adaptações materiais: eliminação de barreiras arquitectónicas; adequação das instalações às exi-
gências da acção educativa; adaptação de mobiliário.
c) Adaptações curriculares: redução parcial do currículo; dispensa da actividade que se revele
impossível de executar em função da deficiência. Esta medida só é aplicável quando se veri-
fique que o recurso a equipamentos especiais de compensação não é suficiente.
d) Condições especiais de matrícula: na escola adequada, independentemente do local de resi-
dência do aluno; dispensa dos limites etários existentes no ensino educativo comum (ingres-
so escolar até dois anos mais tarde do que é obrigatório ou um ano mais cedo); matrícula por
disciplinas.
e) Condições especiais de frequência: regime por disciplinas (2º e 3º ciclos).

2Os prazos a que se refere este ponto são contados ou a partir da data da reunião ou a partir da data da recepção dos
documentos.
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f) Condições especiais de avaliação: alteração ao tipo de prova ou instrumento de avaliação


comuns; à forma ou meio de expressão do aluno; à periodicidade; à duração; ao local de exe-
cução. Exemplos: i) alunos com dislexia: prova com duração diferente; cotação alterada; não
são considerados os erros ortográficos; ii) um aluno com o braço partido: prova oral em vez
de prova escrita; iii) aluno com dificuldade em reter a informação: faz mais provas com
menos conteúdos. A avaliação processa-se sempre de acordo com o currículo definido para
o aluno.
g) Adequação na organização de classes ou turmas: limite de 20 alunos por turma; limite de 2 alunos
com NEE na mesma turma.
h) Apoio pedagógico acrescido: individualizado ou em pequenos grupos, mas de carácter temporário.
i) Ensino especial: currículos escolares próprios; currículos alternativos. Tem de ser elaborado
um programa educativo (PE) da responsabilidade do professor de ensino especial em cola-
boração com os outros professores e deve ser aprovado pelo órgão de gestão da escola. Esta
medida é aplicada apenas a alunos com necessidades educativas derivadas de deficiências
físicas e mentais (necessidades educativas especiais de carácter permanente).
j) Encaminhamento: se nenhuma das medidas anteriores se revelar adequada, deve o SPO, em
colaboração com o serviço de saúde, propor o encaminhamento apropriado, nomeadamente
a frequência de uma instituição de educação especial.

8.4. OUTRAS MEDIDAS CONDUCENTES AO SUCESSO

Os planos de recuperação e acompanhamento podem integrar as seguintes modalidade, entre outras:

8.4.1. A IMPLEMENTAR PELA ESCOLA

a) Organização de estratégias diferenciadas na sala de aula, que pode passar pela elaboração de
materiais específicos, de acordo com as dificuldades dos alunos, entre outras (pedagogia dife-
renciada)
b) Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do
aluno.
c) Programas de compensação em qualquer momento do ano lectivo ou no início de um novo
ciclo.
d) Aulas de recuperação
e) Adaptações programáticas das disciplinas em que o aluno tenha revelado especiais dificulda-
des ou insuficiências como, por exemplo:
• Revisão de conteúdos essenciais, não previstos no programa desse nível, sem os quais
não é possível a aprendizagem de conteúdos específicos previstos no programa desse
nível de ensino. Esta revisão poderá ser realizada na sala de aula, no apoio pedagógico
acrescido/aulas de recuperação ou em Estudo Acompanhado.
• Alteração da ordem da leccionação dos conteúdos.
• Consolidação de conteúdos básicos, dedicando mais tempo e maior número de exercí-
cios à sua aprendizagem.

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• Articulação vertical das disciplinas: cada nível de ensino terá de consolidar as aprendi-
zagens que se tornam condição essencial para a progressão no ano lectivo seguinte.
Para tal, as disciplinas terão, em departamento, de definir quais são essas aprendiza-
gens.
f) Diversificação e adequação dos instrumentos de avaliação à situação concreta (ex.: imple-
mentação de outras formas de avaliação para além da aplicação de fichas de avaliação; altera-
ção do tipo de questões em fichas de avaliação; etc.).
g) Verificação dos cadernos diários e material escolar.
h) Mobilização do Estudo Acompanhado para actividades que visem a aquisição de competên-
cias essenciais às disciplinas em que os alunos apresentam mais dificuldades.
i) Verificação da realização e correcção dos TPC.
j) Contacto regular com o EE através do DT ou da caderneta.
k) Informação regular do DT sobre a situação do aluno.
l) Organização de apoio pedagógico acrescido, quando se preveja que esta medida possa ser
eficaz, identificando em concreto as dificuldades dos alunos e o prazo necessário previsível
para a superação dessas dificuldades.
m) Organização de programas de ensino específico da língua portuguesa para alunos oriundos
de países estrangeiros.

8.4.2. A IMPLEMENTAR PELO ALUNO

a) Ser assíduo e/ou pontual.


b) Respeitar as regras estabelecidas na escola.
c) Trazer o material necessário para as actividades lectivas.
d) Fazer os trabalhos de casa.
e) Participar na aula, usando da palavra para esclarecer dúvidas ou realizar intervenções perti-
nentes.
f) Realizar as tarefas propostas.
g) Frequentar as aulas de apoio, quando lhe forem atribuídas.
h) Organizar um calendário individual de estudo e cumpri-lo.

8.4.3. APOIO FAMÍLIA/ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO

a) Controlar os cadernos diários, material escolar e caderneta.


b) Controlar a realização das tarefas propostas como TPC.
c) Incentivar hábitos de trabalho e responsabilidade.
d) Contactar regularmente o DT.
e) Zelar pela assiduidade e/ou pontualidade do aluno.
f) Responsabilizar o aluno pelo cumprimento do horário de estudo.

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Nota: Os programas de tutoria devem prever no horário do professor-tutor e do aluno um conjun-


to de horas semanais para o seu encontro. Dado que a tutoria só deve ser aplicada a alunos
que necessitam de uma orientação específica nas actividades escolares e/ou no seu compor-
tamento, não deve haver tutorias com número de encontros semanais inferior a 2 horas. O
número de horas, contudo, depende da necessidade do aluno e deve ser ponderado criterio-
samente pelo conselho de turma.

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9. REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

9.1. CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS

Em harmonia com o que está estabelecido na lei, a escola tem como objectivo fundamental o fun-
cionamento em turno único, em todos os ciclos. Isso significa a manutenção do turno único nos 2º
e 3º ciclos e a recuperação dessa forma de funcionamento no 1º ciclo, de modo a proporcionar a
todos os alunos contextos de aprendizagem iguais e promotores do sucesso educativo.
Os horários devem obedecer aos critérios legalmente em vigor, tendo em conta os seguintes princí-
pios, especificados por ordem de preferência:
(1) Dar prioridade às razões de natureza pedagógica sobre qualquer outro tipo de razões;
(2) Proporcionar às disciplinas que necessitam de espaços próprios, horários compatíveis com
as suas necessidades (EF, EVT, EV, ET, TIC, Artes Plásticas, CN, CFQ);
(3) Desfasar o horário das TIC em relação a Área de Projecto, por forma a proporcionar o uso
dos meios informáticos àquela área e a potenciar o uso da sala de informática (obj. 3.1. do
PEE);
(4) Desdobrar as turmas na disciplina de TIC, no 5º ano (disciplina de oferta de escola), sendo,
portanto, ½ bloco para cada metade de turma; esta decisão deve-se à natureza da disciplina e
aos recursos disponíveis na sala de TIC; de facto, funcionando apenas com 45m semanais,
todos os alunos devem ter acesso a um computador, por forma a poderem adquirir compe-
tências nesta área eminentemente prática;
(5) Manter, na medida do possível, as turmas na mesma sala de aula, dando especial cumpri-
mento a este princípio no 2º ciclo;
(6) Ter em atenção a atribuição de salas a turmas que integrem alunos com dificuldades motoras,
por forma a facilitar a sua mobilidade;
(7) Proporcionar o funcionamento das áreas disciplinares ou disciplinas de carácter mais teórico
preferencialmente no turno da manhã, sendo atribuído, na medida do possível, o horário da
tarde a áreas curriculares não disciplinares e a disciplinas ou áreas disciplinares de carácter
mais prático;
(8) Desdobrar o bloco de 90m em dois tempos de 45m nas disciplinas que funcionarem apenas
com um bloco por semana e considerarem ser essa metodologia mais vantajosa.
(9) Evitar a sistemática coincidência da mesma disciplina com o último tempo.
(10) Libertar a tarde de quarta-feira para reuniões de departamentos, directores de turma, conse-
lho pedagógico e outras.

9.2. DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE

O serviço docente deve ser atribuído tendo em conta o princípio da continuidade pedagógica,
dentro do mesmo ciclo.

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Os docentes a quem é atribuída uma direcção de turma devem ser preferencialmente os que obe-
decem ao seguinte perfil:
(1) Ser organizado;
(2) Ser capaz de disciplinar as turmas;
(3) Ser um bom moderador de conflitos;
(4) Ter boa relação com os alunos, com os colegas e com os encarregados de educação;
(5) Orientar a sua actuação claramente a partir de princípios éticos e deontológicos.
A um docente não deve, em princípio, ser atribuída mais do que uma direcção de turma.
Sempre que possível, não deve ser atribuído serviço lectivo que comporte mais do que três tipos de
planificação diferentes.
A leccionação de Formação Cívica é sempre atribuída ao director de turma.
A leccionação de Área de Projecto deve ser atribuída, na medida do possível, de acordo com o
objectivo 3.1. do PEE, a docentes com aptidão para o uso das TIC, de forma a ser possível a mobi-
lização desta área para o uso de TIC, tanto no processo de recolha de informação (Internet) como no
tratamento dessa informação (processamento de texto) e na sua apresentação (PowerPoint...).
A área de Estudo Acompanhado deve ser atribuída preferencialmente a docentes de áreas curricu-
lares diferentes. De acordo com o PEE, no seu objectivo 2.1., para “Promover o sucesso nas disci-
plinas de Inglês, Matemática e Língua Portuguesa” deve ser atribuída, sempre que possível, a leccio-
nação de EA aos docentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática (2º ciclo), Inglês (7º e 8º
anos) e Língua Portuguesa ou Matemática, de acordo com as necessidades das turmas (9º ano).
As horas de actividades de enriquecimento curricular devem estar incluídas nos horários desde o
início do ano lectivo de acordo com os projectos aprovados em Conselho Pedagógico e inscrições
dos alunos nas respectivas actividades.
Depois de satisfeitos todos estes critérios e ainda os legalmente impostos, os horários devem ir ao
encontro, na medida do possível, das propostas de cada docente.

9.3. CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

No PEE, foi identificado o seguinte problema: “Elevado número de alunos por turma, integrando
vários alunos problemáticos (NEE e outros)” (problema 4.).
As turmas ou grupos de crianças devem ser constituídas de acordo com os seguintes princípios:
(1) Respeito pela capacidade legalmente prevista;
(2) Equilíbrio, do ponto de vista do género;
(3) Continuidade dos grupos/turma dos anos anteriores;
(4) Aplicação das recomendações de mudança de turma, apresentadas pelos conselhos de turma
e/ou director de turma;
(5) Distribuição dos alunos retidos, com dificuldades de aprendizagem e/ou problemas de
comportamento, pelas diversas turmas, por forma a não permitir a criação de turmas de
nível, excepto para o 1º ciclo.

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10. A AVALIAÇÃO

Tendo em conta que o documento não dispensa a leitura e análise cuidada da legislação em vigor
sobre a avaliação dos alunos do ensino básico, é necessário proceder à apresentação sucinta da refe-
rida legislação:
a) Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro: estabelece os princípios orientadores da organização
e da gestão curricular do ensino básico, bem como da avaliação das aprendizagens e do
processo de desenvolvimento do currículo nacional.
b) Decreto-Lei 209/2002, de 17 de Outubro: altera o art. 13º e os anexos ao Decreto-Lei
6/2001.
c) Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro: estabelece os princípios e os processos a
observar na avaliação das aprendizagens assim como os efeitos dessa avaliação.
d) Lei 30/2002, de 20 de Dezembro: estatuto do aluno do ensino básico e secundário.
e) Decreto-Lei nº 319/91, de 23 de Agosto: regula o regime educativo especial direccionado
para alunos com necessidades educativas especiais do ensino básico e secundário.
f) Despacho Normativo 50/2005, de 9 de Novembro: define os princípios de actuação e
normas orientadoras, no âmbito da avaliação sumativa interna, para a implementação,
acompanhamento e avaliação dos planos de recuperação, de acompanhamento e de
desenvolvimento como estratégia de intervenção com vista ao sucesso educativo dos
alunos.
g) Despacho-Normativo 18/2006, de 14 de Março, com as correcções introduzidas pela
Declaração de Rectificação nº 25/2006, de 21 de Abril.

10.1. AVALIAÇÃO NO PRÉ-ESCOLAR

A avaliação no Pré-escolar surge como suporte do planeamento.


Ao fazer a sua reflexão a partir do que vai observando, a Educadora estabelece a progressão das
aprendizagens a desenvolver com todas e cada uma das crianças, alargando assim o desejo de apren-
der, os seus interesses e sua curiosidade, criando condições de sucesso para a transição da escolari-
dade obrigatória.
Esta avaliação, numa perspectiva formativa, pretende ainda ser uma recolha de informação sobre o
desenvolvimento das aprendizagens, a transmitir aos encarregados de educação individualmente,
com o objectivo da partilha dessa mesma informação, em interacção escola/família.

(1) O QUE AVALIAR?

• O envolvimento das crianças nas tarefas;


• A finalidade das actividades;
• As aquisições feitas pelas crianças.

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(2) QUANDO AVALIAR?

• Nos momentos de planificação/avaliação diários;


• Semanalmente;
• Ao longo de todo o ano lectivo;
• Trimestralmente, entrega de avaliações individuais aos encarregados de educação.

(3) COMO AVALIAR?

• Através da análise dos registos feitos com as crianças e de reflexão pessoal sobre o decorrer
das actividades;
• Das finalidades propostas e da sua significação para o grupo das crianças;
• Do seu empenhamento;
• Das suas mudanças de atitude e comportamentos;
• Das opiniões colhidas formal/informalmente nas famílias.

Esta avaliação encara as crianças como as principais construtoras do seu próprio desenvolvimento.
Não exclui outras formas de avaliação: inquéritos, entrevistas…com indicadores pertinentes com os
objectivos enunciados, considerados necessários por este grupo de educadoras ou por outros
Órgãos de Gestão da escola.

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10.2. AVALIAÇÃO NO PRIMEIRO CICLO

10.2.1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A) Critérios de Avaliação do 1º Ciclo

a) Aquisição de conhecimentos – neste item estão incluídos instrumentos de avaliação tais


como: fichas de avaliação, trabalhos individuais e de grupo e outros trabalhos e tarefas na
sala de aula (intervenções orais, registos escritos no caderno diário ou em fichas de activi-
dades, pesquisas, etc.). O que se tem em consideração neste item é a aquisição de conheci-
mentos por parte dos alunos e não as suas atitudes.

b) Aquisição de destrezas e competências – desempenho motor, destrezas manuais, utili-


zação das TIC, etc. Trata-se de competências que ultrapassam os simples conhecimentos e
se relacionem com o saber-fazer.

c) Atitudes e comportamentos – cumprimento das regras de funcionamento da aula, coope-


ração, autonomia, cumprimento de prazos, pontualidade, assiduidade, responsabilidade em
trazer a caderneta, manutenção dos espaços, relação com os colegas, professores e AAE,
responsabilidade no cumprimento de tarefas na sala de aula, responsabilidade em trazer o
material necessário para o desenvolvimento das actividades lectivas, etc.

B) Divulgação dos critérios de avaliação

Os critérios de avaliação terão de ser divulgados, pelo professor titular de turma, aos encarregados
de educação na primeira reunião de pais e encarregados de educação, no início do ano lectivo, com a
entrega de um documento que contenha os referidos critérios. Os mesmos critérios devem ser expli-
citados aos alunos do 3º e 4º anos de escolaridade.

10.2.2. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

A) Avaliação Diagnóstica

Os professores devem realizar avaliação diagnóstica com vista a identificar as dificuldades dos alu-
nos, e a formular as estratégias de diferenciação pedagógica a delinear no PCT.
Esta modalidade de avaliação deve ser realizada no início do ano lectivo ou sempre que o professor
verifique ser necessário e aplica-se às áreas curriculares disciplinares.

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B) Avaliação Formativa

Esta modalidade tem carácter contínuo e sistemático, visa regular o processo de ensino aprendiza-
gem, recorrendo a diversos instrumentos de recolha de informação (fichas, relatórios, textos, obser-
vação registada, etc).
Este tipo de avaliação fornece informações ao professor, encarregado de educação e aluno sobre o
desenvolvimento das aprendizagens e competências.
A avaliação formativa é da responsabilidade do professor, em diálogo com os alunos, e, sempre que
necessário, em colaboração com outros professores, com os serviços especializados de apoio educa-
tivo e encarregados de educação. O professor deverá proceder a registos estruturados dos dados
resultantes da aplicação desta modalidade de avaliação.
É da competência do órgão de direcção executiva, sob proposta do professor, mobilizar e coordenar
recursos educativos da escola que possam dar resposta às necessidades educativas que surgem a par-
tir desta modalidade de avaliação. No II período, antes da interrupção do Carnaval, o professor titu-
lar de turma terá de elaborar um plano de recuperação para os alunos que evidenciarem dificuldades
de aprendizagem.
Nesta modalidade de avaliação o professor atribui menções aos trabalhos realizados pelos alunos,
respeitando os critérios constantes da seguinte tabela.

QUADRO 1: Escalas quantitativas e qualitativas

Níveis* Percentagens** Menções Menções


100 Excelente
5
90-99 Muito bom Satisfaz bem
4 85-89 Bom (+)
70-84 Bom
65-69 Satisfaz (+)
3 56-64 Satisfaz Satisfaz
50-55 Satisfaz pouco
45-49 Não satisfaz (+)
2
20-44 Não satisfaz Não satisfaz

1 0-19 Muito fraco

* Os níveis são usados só no 2º e 3º Ciclos.


** Uma vez que as percentagens são pontos de orientação para a atribuição das
menções, só o professor terá conhecimento das mesmas.

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C) Avaliação Sumativa

A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens reali-


zadas e as competências desenvolvidas pelos alunos. Realiza-se no final de cada período lectivo, uti-
liza a informação recolhida no âmbito da avaliação formativa e exprime-se de forma descritiva em
todas as áreas. Cabe ao professor titular a responsabilidade por esta avaliação, em articulação com o
conselho de docentes, devendo ser garantida a sua natureza globalizante assim como o respeito
pelos critérios previamente definidos.
Com base na avaliação sumativa, compete ao professor titular, em articulação com o conselho de
docentes, reanalisar o projecto curricular de turma, com vista à introdução de eventuais reajustamen-
tos ou apresentação de propostas para o ano lectivo seguinte.
No final do I período, sempre que um aluno evidenciar dificuldades de aprendizagem, deverá ficar
sujeito a um plano de recuperação.
A presente modalidade de avaliação permite a tomada de decisão sobre a progressão e retenção
dos alunos, expressa pelas menções Transitou/Não Transitou no final de cada ano lectivo e Apro-
vado(a) /Não Aprovado(a) no final de ciclo.
A decisão de progressão ou retenção é de âmbito pedagógico e deverá ser tomada pelo professor
titular de turma em articulação com o conselho de docentes, de acordo com os critérios estabeleci-
dos no presente documento.
Em caso de retenção, cabe ao professor titular de turma elaborar um relatório analítico que identi-
fique as competências não adquiridas pelo aluno e as medidas a serem tomadas em consideração na
elaboração do PCT da turma em que o aluno referido seja integrado no ano lectivo subsequente. O
professor titular de turma, em articulação com o conselho de docentes, terá ainda de elaborar um
plano de acompanhamento a ser aplicado no ano lectivo seguinte, o qual terá de ser aprovado
pelo conselho pedagógico. O encarregado de educação deverá ser ouvido, em reunião, pelo profes-
sor titular de turma, antes das reuniões de avaliação de final de ano. Da referida reunião deverá
resultar um documento escrito que contenha a opinião do encarregado de educação, que será apre-
sentado no conselho de docentes e posteriormente no conselho pedagógico.
No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção excepto se o aluno tiver ultrapassado o limite de
faltas injustificadas.
Se um aluno já foi retido em qualquer ano de escolaridade, e se concluir que não possui as condições
necessárias à sua progressão, deve ser submetido a uma avaliação extraordinária que ponderará as
vantagens educativas de nova retenção. A proposta de retenção ou progressão do aluno está sujeita a
anuência do conselho pedagógico, com base em relatório que inclua:
• Processo individual do aluno (as competências não adquiridas pelo aluno; os dados relati-
vos a todos os instrumentos de avaliação aplicados ao aluno nas áreas disciplinares/Área
de Projecto em que não adquiriu as competências necessárias: resultados das fichas de ava-
liação, trabalhos efectuados, etc.);
• Apoios, actividades de enriquecimento curricular e planos aplicados, bem como a indica-
ção da execução das actividades previstas (se foram devidamente aplicadas pelos professo-
res; se houve colaboração do aluno, ou seja, se o aluno aplicou as medidas que lhe foram
propostas; por que razão a aplicação das medidas não surtiu o efeito desejado);
• Contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo parecer destes sobre
o proposto;

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• Parecer do serviço de psicologia e orientação (se não existir, deve ser substituído pelo
parecer da equipa prevista no art.º 22, do Decreto-Lei nº 319/91, de 23 de Agosto);
• Proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento, percurso
alternativo ou cursos de educação e formação, nos termos da respectiva regulamentação.
A programação individualizada e o itinerário de formação do aluno são elaborados com o conheci-
mento e acordo prévio do encarregado de educação do aluno. A auscultação do encarregado de edu-
cação será realizada pelo director de turma antes de ocorrer a reunião de avaliação de final de ano. O
director de turma terá de registar a opinião do encarregado de educação acerca de uma possível
retenção do aluno e os argumentos por ele avançados para sustentar a sua posição, bem como a sua
posição sobre a proposta de plano ou itinerário de formação do aluno. Esta informação deverá ser
transmitida ao conselho de turma respectivo.
Os alunos retidos no 2º ou 3º ano de escolaridade devem acompanhar a turma em que estão inte-
grados, salvo se houver decisão em contrário do conselho pedagógico, sob proposta fundamentada
do professor titular, debatida previamente em conselho de docentes, ouvindo sempre que possível o
professor da eventual nova turma.
Caso ultrapassem o limite de faltas injustificadas, os alunos dentro da escolaridade obrigatória
ficam retidos, salvo decisão contrária do conselho pedagógico, precedendo parecer do professor
titular de turma e do conselho de docentes. A decisão de progressão só será tomada se os alunos
preencherem cumulativamente os seguintes critérios:
4Tenham adquirido as competências delineadas no PCT;
4Não tenham mais faltas injustificadas a partir do momento da notificação aos encarregados
de educação.
Os alunos fora da escolaridade obrigatória que tenham ultrapassado o limite de faltas injustifi-
cadas ficam excluídos, ou seja, impossibilitados de frequentar o ensino até final do ano lectivo em
curso.

10.2.3. CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO/APROVAÇÃO

A) Critérios de transição de ano

Os alunos do 2º e 3º anos do 1º Ciclo transitam de ano quando as competências demonstradas per-


mitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do ciclo.

B) Critérios de aprovação de ciclo

Os alunos progridem para o 2º Ciclo quando desenvolveram as competências necessárias para pros-
seguir com sucesso os estudos nesse ciclo.
As áreas mais preponderantes na transição para o 2º ciclo são as áreas curriculares disciplinares de
Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio. Sendo que a aquisição das competências
essenciais das duas primeiras áreas é condição fundamental para a transição.

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Projecto Curricular de Escola 222 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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10.2.4. INTERVENÇÃO DOS ALUNOS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NA AVALIAÇÃO

Os alunos intervêm no seu processo de avaliação no momento em que realizam a auto-avaliação, no


3º e 4º ano de escolaridade. A auto-avaliação ocorre no final de cada período, através do preenchi-
mento de uma ficha modelo, aprovada pelo Conselho Pedagógico.
A auto-avaliação é uma modalidade de avaliação que o professor poderá usar ao longo de todo o
processo ensino-aprendizagem. Serão também envolvidos na elaboração dos planos de recuperação,
acompanhamento e desenvolvimento
Os encarregados de educação serão informados, ao longo do ano lectivo, da evolução do seu edu-
cando, no atendimento semanal e nas reuniões de entrega de avaliação. Serão também envolvidos na
elaboração dos planos de recuperação, acompanhamento e desenvolvimento
A avaliação do Projecto Curricular de Turma decorrerá em reunião com o Representante dos pais e
Encarregados de Educação, no final de cada período lectivo, durante o período de avaliações.
O professor titular de turma convocará ainda o encarregado de educação para tratar de assuntos
relativos ao seu educando, sempre que se verifique necessário.
Em caso de retenção repetida, o encarregado de educação deverá ser convocado, pelo professor
titular de turma, para uma reunião onde deverá expressar o seu parecer, que será registado e apresen-
tado ao conselho de docentes e ao conselho pedagógico.

10.2.5. REAPRECIAÇÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO

No final do 3º período, o encarregado de educação de qualquer um dos alunos pode pedir, no prazo
de três dias úteis após a reunião para entrega das fichas de registo de avaliação, a reapreciação das
decisões decorrentes da avaliação, fundamentando o seu pedido ao órgão de direcção da escola.
O professor titular de turma, em articulação com o conselho de docentes, no prazo de cinco dias
úteis após a recepção do pedido, procede à análise do mesmo, tendo em conta toda a informação
disponível, e toma uma decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação inicial. A referida deci-
são deverá ser submetida a ratificação do conselho pedagógico, no prazo de cinco dias úteis. O con-
selho executivo notificará o encarregado de educação da decisão tomada, através de carta registada
com aviso de recepção, no prazo de cinco dias úteis. O encarregado de educação poderá interpor
recurso hierárquico para o director regional de educação, no prazo de cinco dias úteis após a data da
recepção da resposta, quando o mesmo for baseado em vício de forma existente no processo.

10.2.6. CASOS ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO - PROGRESSÃO

Um aluno que revele capacidades excepcionais de aprendizagem numa ou em várias áreas ficará
sujeito a um plano de desenvolvimento por forma a serem criadas condições para a expressão e
desenvolvimento das suas capacidades, bem como para a resolução de eventuais situações-problema.
Esse plano será elaborado pelo professor titular de turma no final do I período, sendo necessário
envolver o encarregado de educação e o aluno.
Um aluno que revele capacidades de aprendizagem excepcionais e um adequado grau de maturidade,
a par de um desenvolvimento das competências previstas para o ciclo que frequenta, poderá progre-

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Projecto Curricular de Escola 223 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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progredir mais rapidamente, concluindo o 1º ciclo com nove anos de idade completados até 31 de
Dezembro do ano respectivo, podendo completar o 1º ciclo em três anos.
O aluno retido no 2º ou 3º ano de escolaridade que demonstre ter realizado as aprendizagens neces-
sárias para o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do ciclo poderá
concluir o 1º ciclo nos quatro anos previstos para a sua duração através de uma progressão mais
rápida, nos anos lectivos subsequentes à retenção.
Ambos os casos requerem parecer concordante do encarregado de educação do aluno, dos serviços
especializados de apoio educativo, do conselho de docentes e do conselho pedagógico, sob proposta
do professor titular de turma.

10.2.7. EDUCAÇÃO ESPECIAL

Os alunos com necessidades educativas especiais são avaliados do mesmo modo que os outros
alunos, excepto no caso em que, no seu Plano Educativo Individual e Programa Educativo, tenham
condições especiais de avaliação explicitadas e fundamentadas.

10.2.8. INSUCESSO POR ÁREA E TURMA

É considerado insucesso grave quando 15% dos alunos estão em condições de poder ficar retidos
no mesmo ano. Neste caso deverão ser adoptados os seguintes procedimentos: o professor titular
deverá reavaliar o PCT com o conselho de docentes e definir estratégias conducentes à diminuição
do insucesso, devendo comunicar essas alterações ao representante dos encarregados de educação.
É ainda considerado insucesso grave quando 20% dos alunos da turma não realizam as aprendiza-
gens necessárias a uma das três áreas fundamentais (LP, M, EM). Neste caso deverão ser adoptados
os seguintes procedimentos: o professor titular de turma deverá delinear estratégias, em articulação
com o conselho de docentes, que diminuam o insucesso na área respectiva.

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Projecto Curricular de Escola 224 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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10.3. AVALIAÇÃO NO SEGUNDO E TERCEIRO CICLOS

10.3.1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A) Critérios de avaliação do 2º e 3º ciclos

Quadro 1: 2º ciclo

Disciplinas (1)
LP Ing. HGP Mat. CN EVT EM EF (2) TIC EMRC

Aquisição de conhecimentos (3) 90% 80% 80% 80% 70% 10% 60%
80% 75% 70%
Aquisição de destrezas e competências (4) --- 10% 20% 60% ---
20% 20%
Atitudes e comportamentos (5) 10% 20% 10% 25% 10% 30% 30% 40%

Quadro 2: 3º ciclo

Disciplinas (1)

LP Ing. Fr. Hist. Geog. Mat. CN CFQ EV ET EF (2) TIC Ar. Pl. EMRC

Aquisição de conheci- 80% 80% 80% 80% 80% 80% 10% 60%
mentos (3)
80% 80% 70% 80% 80% 70%
Aquisição de destrezas --- 10% 10% 60% ---
e competências (4)
20% 20% 20%
Atitudes e comporta- 20% 20% 20% 10% 10% 30% 20% 30% 20% 30% 40%
mentos (5)

(1) Atribuição percentual referente a cada disciplina e aos itens considerados relevantes.
(2) Para os alunos com atestado médico temporário as atribuições percentuais serão as seguintes:
• Aquisição de conhecimentos: 70%

• Atitudes e comportamentos: 30%

(3) Neste item estão incluídos instrumentos de avaliação como fichas de avaliação, relatórios, traba-
lhos individuais e de grupo e outros trabalhos e tarefas na sala de aula (intervenções orais, regis-
tos escritos no caderno diário ou em fichas de actividades, trabalhos de casa, etc.). O desempe-
nho do aluno revela se entendeu os conteúdos transmitidos e se os objectivos estão a ser atingi-
dos. O que se tem em conta neste item é a aquisição de conhecimentos por parte dos alunos e
não as suas atitudes.
(4) Desempenho motor; capacidade de utilização das TIC; destrezas manuais; etc. Trata-se de com-
petências que ultrapassem os simples conhecimentos e se relacionem com o saber-fazer.
(5) Cumprimento das regras de funcionamento da aula; cooperação; autonomia; cumprimento de
prazos; responsabilidade na realização dos trabalhos de casa; pontualidade; assiduidade; respon-
sabilidade em trazer a caderneta; manutenção dos espaços; relação com os colegas e com o pro-
fessor; responsabilidade no cumprimento de tarefas na sala de aula; responsabilidade em trazer o
material necessário para o desenvolvimento das actividades lectivas; etc.

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Projecto Curricular de Escola 225 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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A avaliação nas áreas curriculares não disciplinares exprime-se através da atribuição das menções
qualitativas de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem. No terceiro período deve corresponder às
aprendizagens e competências adquiridas ao longo da totalidade do ano lectivo.
Constituem critérios de avaliação das áreas curriculares não disciplinares os que a seguir se apresen-
tam.

(1) Área de Projecto

• Aquisição e desenvolvimento de competências no âmbito do trabalho de projecto


• Participação e empenho no trabalho de grupo
• Cumprimento das regras de conduta

Nota: Os três itens de avaliação têm todos o mesmo peso na obtenção da avaliação final.

(2) Estudo Acompanhado

• Aquisição e desenvolvimento de técnicas de estudo


• Desenvolvimento da autonomia
• Empenho nas tarefas e cumprimento das regras de conduta

Nota: Os três itens de avaliação têm todos o mesmo peso na obtenção da avaliação final.

A avaliação final destas duas áreas curriculares depende da avaliação em cada um dos itens e obtém-
se através da aplicação da seguinte tabela de conversão:

Quadro 3: Área de Projecto e Estudo Acompanhado

Critério 1 Critério 2 Critério 3 Menção final Critério Critério Critério 3 Menção final
1 2
NS NS NS NS NS SB S S
S NS NS NS S NS SB S
NS S NS NS S SB NS S
NS NS S NS SB NS S S
SB NS NS NS SB S S S
NS SB NS NS SB S NS S
NS NS SB NS NS SB SB S
S S S S SB NS SB S
NS S S S SB SB NS S
S NS S S S SB SB SB
S S NS S SB S SB SB
S S SB S SB SB S SB
S SB S S SB SB SB SB
NS S SB S

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Projecto Curricular de Escola 226 / 243 2006/2009
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(3) Formação cívica

• Concretização das tarefas: participação e cooperação


• Sentido de responsabilidade: pontualidade e ligação escola/família
• Relação interpessoal com a comunidade educativa
• Respeito pelas regras da Escola: cumprimento de normas dentro e fora da sala de aula
• Autonomia

Nota: Os cinco itens de avaliação têm todos o mesmo peso na obtenção da avaliação final.

A avaliação final desta área curricular depende da avaliação em cada um dos itens e obtém-se através
da aplicação da seguinte tabela de conversão:

Quadro 4: Formação Cívica

Menções nos itens Menção final Menções nos itens Menção final
5NS NS 1NS+3S+1SB S
4NS+1S NS 2NS+1S+2SB S
3NS+2S NS 1NS+1S+3SB S
4NS+1SB NS 1NS+2S+2SB S
3NS+1S+1SB NS 3S+2SB S
5S S 4S+1SB S
1NS+4S S 5SB SB
2NS+3S S 1NS+4SB SB
3NS+2SB S 1S+4SB SB
2NS+3SB S 2S+3SB SB
2NS+2S+1SB S

B) Divulgação dos critérios

Os critérios terão de ser divulgados aos encarregados de educação e aos alunos. No início do ano
lectivo, cada professor apresenta, nas primeiras aulas, os critérios de avaliação da sua disciplina aos
alunos. O DT encarregar-se-á de entregar cópia do documento onde constam os referidos critérios
aos EE, na primeira reunião de pais e encarregados de educação.

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10.3.2. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

A) Avaliação diagnóstica

Os professores devem realizar, sempre que necessário, avaliação diagnóstica com vista a identificar
as dificuldades dos alunos, a formular as estratégias necessárias à superação das eventuais dificulda-
des e a preparar o PCT.
É obrigatória a realização de avaliação diagnóstica, no início do ano lectivo, no 5º e 7º anos de esco-
laridade, às disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Línguas Estrangeiras; nos restantes anos,
às mesmas disciplinas, será obrigatória sempre que não se verifique continuidade pedagógica. Reco-
menda-se, no entanto, que as outras disciplinas, na medida das suas necessidades, realizem esta
modalidade de avaliação.
Os instrumentos de avaliação utilizados para a realização desta modalidade de avaliação não serão
entregues aos alunos.

B) Avaliação formativa

Esta modalidade tem carácter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade de instrumentos de
recolha de informação (fichas de avaliação, trabalhos escritos, portfólios, cadernos diários, etc.), com
vista a regular o ensino e a aprendizagem. A avaliação formativa permite a recolha de informação
sobre o desenvolvimento das competências e aprendizagens dos alunos, podendo o conselho de
turma reunir para, no âmbito do projecto curricular de turma, propor a aplicação das medidas perti-
nentes.
A meio do I e do II períodos, os professores preencherão uma ficha de avaliação qualitativa. Esta
informação será comunicada oralmente aos alunos pelo director de turma, para que tomem cons-
ciência da situação em que se encontram nas várias disciplinas e possam tomar as medidas necessá-
rias à obtenção do sucesso. Dos resultados dessa avaliação, poderá resultar a necessidade de serem
convocadas reuniões de conselhos de turma para resolver problemas de insucesso, ou reuniões de
grupo/departamento para serem superados níveis elevados de insucesso nalguma disciplina. Cabe ao
director de turma, no primeiro caso, e ao coordenador de departamento, no segundo caso, a marca-
ção das referidas reuniões. É obrigatória a existência de conselhos de turma junto à interrupção das
aulas no Carnaval sempre que seja necessário elaborar plano(s) de recuperação.
O DT terá de convocar os EE dos alunos que apresentem 3 ou mais menções Não Satisfaz às áreas
curriculares disciplinares e Área de Projecto ou menção Não Satisfaz a Língua Portuguesa e Matemá-
tica cumulativamente.

Procedimentos a ter em relação a alunos que faltam a momentos formais de avaliação:


i) Falta justificada, nos termos legais e do RI:
Em cada período, se um aluno faltar a um momento formal de avaliação aplicado à turma, terá de
ser submetido a outro momento de avaliação formal, no momento em que o docente entender.
Quando a avaliação referida se processar através de ficha de avaliação, esta não poderá ser idêntica à
ficha de avaliação aplicada à turma, embora deva incidir sobre as mesmas aprendizagens.
Se o aluno, num período lectivo, faltar a dois momentos formais de avaliação aplicados à turma, em
relação ao primeiro momento, o professor procederá como ficou dito no ponto anterior; em relação
ao segundo momento, não será aplicado mais nenhum momento formal de avaliação e o conselho
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Projecto Curricular de Escola 228 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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de turma verificará se o aluno é reincidente no que respeita a faltas a momentos formais de avalia-
ção. Se se verificar que o aluno é reincidente, a avaliação atribuída pelo conselho de turma ao segun-
do momento corresponderá ao nível 2; se o aluno não for reincidente, este momento de avaliação
não será tido em conta na atribuição de nível final de período.
Em cada período, se um aluno faltar a um momento formal de avaliação e a falta do aluno implicar a
não realização de outro momento de avaliação formal alternativo e o CT já tenha verificado que o
aluno costuma faltar a momentos formais de avaliação, o professor terá em conta esse momento de
avaliação na definição do nível a atribuir no final do período. Para a ponderação do nível final, o
nível desse momento de avaliação será 2.
Em cada período, se um aluno faltar a um momento formal de avaliação e a falta do aluno implicar a
não realização de outro momento de avaliação formal alternativo e o CT tenha verificado que o alu-
no não costuma faltar a momentos formais de avaliação, o professor não terá em conta esse
momento de avaliação na definição do nível a atribuir no final do período.
ii) Falta injustificada, nos termos legais e do Regulamento Interno:
O aluno não será submetido a outro momento formal de avaliação e, para efeitos de atribuição de
um nível no final do período, esse momento será tido em conta, correspondendo a zero por cento e
nível 1.
As fichas de avaliação não são, contudo, os únicos instrumentos de avaliação previstos e os critérios
terão de ser aplicados em toda a sua extensão, incluindo, portanto, não apenas as fichas de avaliação,
mas também outros registos de avaliação, resultantes da aplicação de outros instrumentos.

C) Avaliação sumativa

A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens reali-


zadas e as competências desenvolvidas pelos alunos.

(1) AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA

A avaliação sumativa interna realiza-se no final de cada período lectivo, utiliza a informação recolhi-
da no âmbito da avaliação formativa e exprime-se numa escala de 1 a 5 nas áreas curriculares disci-
plinares, podendo ser acompanhada de uma apreciação descritiva da evolução do aluno.
Nas áreas curriculares não disciplinares exprime-se qualitativamente, através da atribuição das
menções qualitativas de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem.
Os níveis deverão ser atribuídos para cada disciplina independentemente dos níveis que os alunos
obtiverem nas outras disciplinas.
Quando o professor pretender, em conselho de turma, alterar um nível indicado ao director de tur-
ma, terá de justificar esta alteração, apresentando sempre os motivos (instrumentos de avaliação) a
partir dos critérios pré-definidos no respectivo departamento.
O conselho de turma pode solicitar a cada professor que esclareça a atribuição de determinados
níveis, sempre de acordo com os critérios de avaliação.
O conselho de turma só poderá alterar, por consenso ou maioria, os níveis propostos pelos profes-
sores quando se verifique que os níveis em questão não correspondem a uma avaliação rigorosa dos
alunos. Neste caso, terá o conselho de turma que explicitar os motivos que justificam tal alteração,

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Projecto Curricular de Escola 229 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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tal alteração, discriminando sempre os critérios de avaliação das disciplinas em questão e os desvios
na aplicação dos mesmos.
O professor deve atribuir os níveis aos alunos respeitando rigorosamente os critérios de avaliação
previamente estabelecidos. A uniformização dos procedimentos é, pois, fundamental para que os
níveis finais sejam atribuídos com segurança.
Assim, a título de exemplo, vamos tomar como ponto de referência a disciplina de CN do 3º ciclo.
O docente terá de atribuir, em primeiro lugar, a cada aluno um nível, de 1 a 5, para cada item de
avaliação (aquisição de conhecimentos/aquisição de destrezas e competências/atitudes e comporta-
mentos).
De seguida aplica a seguinte fórmula, baseada nos critérios pré-estabelecidos:

(8 x NC + 1 x ND + 1 x NA) : 10

Em que NC = nível atribuído ao item aquisição de conhecimentos


ND = nível atribuído ao item aquisição de destrezas e competências
NA = nível atribuído ao item atitudes e comportamentos
A título de exemplo, se NC = 3, ND = 2 e NA = 2, aplicaremos a seguinte fórmula: (8 x 3 + 1 x 2 +
1 x 2) : 10 = 2,8. Arredonda-se o resultado obtido (2,8) às unidades e o nível de final de período será
3.
Vejamos ainda o exemplo de LP do 3º ciclo. O docente terá de atribuir um nível aos dois itens (aqui-
sição de conhecimentos e atitudes e comportamentos). Se atribuir 4 ao primeiro e 2 ao segundo, terá de aplicar
a seguinte fórmula: (8 x 4 + 2 x 2) : 10 = 3,6. Depois de proceder ao arredondamento necessário, o
nível final a atribuir ao aluno será 4.

No final do I período, sempre que um aluno obtiver três ou mais níveis inferiores a 3, ou nível infe-
rior a 3 a Língua Portuguesa e Matemática, deverá ficar sujeito a um plano de recuperação.
Nos 5º e 7º anos de escolaridade, no final do I período, a avaliação deve conduzir à atribuição de
classificações (disciplinas) ou menções (áreas curriculares não disciplinares), salvo em casos excep-
cionais, devidamente fundamentados pelo conselho pedagógico, nos quais assume apenas carácter
descritivo.
A avaliação, no final do III período, corresponde a um juízo globalizante sobre as aprendizagens
realizadas pelos alunos ao longo de todo o ano lectivo. Os níveis atribuídos devem, portanto, espelhar não
apenas as aprendizagens efectuadas durante o III período, mas também as que foram efectuadas
durante o I e II períodos.
Assim, para obter o nível final do ano a qualquer disciplina, deve o docente utilizar os critérios de
avaliação, ponderando os itens respectivos, tendo, no entanto, em conta que o nível atribuído a cada
item deve espelhar o percurso global do aluno ao longo do ano. A título de exemplo, tomemos
como ponto de referência a avaliação de Educação Musical do 2º ciclo. O docente terá de atribuir
três níveis, correspondendo cada um dos quais aos itens “Aquisição de conhecimentos”, “Aquisição
de destrezas e competências” e “Atitudes e comportamentos” (por exemplo: NC = 4, ND = 3 e NA
= 2). Contudo, para atribuir cada um dos níveis, terá de ponderar a totalidade dos resultados obtidos
e do percurso efectuado pelo aluno ao longo de todo o ano lectivo. O nível correspondente aos
conhecimentos deverá, portanto, ponderar a totalidade de elementos de avaliação aplicados ao longo
do ano, neste domínio; sendo o mesmo critério usado para os outros dois itens.
Para obter o nível final, basta aplicar a fórmula já mencionada:
(7 x 4 + 2 x 3 + 1 x 2) : 10 = 3,6; o nível final será, portanto, 4.
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Projecto Curricular de Escola 230 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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No que se refere às disciplinas de organização semestral (Educação Tecnológica e Educação Artística),


o conselho de turma reúne extraordinariamente no final do I semestre e ordinariamente no final do
3º período:

Quadro 5: Disciplinas semestrais

Disciplina do I semestre Disciplina do II semestre


Final do I período Avaliação intermédia descritiva
Final do I semestre Avaliação na escala de 1 a 5, registada
em acta de CT e sujeita a ratificação no
final do ano
Final do II período Avaliação intermédia descritiva
Final do III período Classificação final na escala de 1 a 5 Classificação final na escala de 1 a 5

No final de cada período, a avaliação intermédia é registada nas fichas de registo de avaliação dos
alunos, que serão entregues ao EE. No final do I semestre, os níveis serão registados e afixados em
local público, em ficha própria, com a indicação de que estão sujeitos a ratificação no final do ano.

No que se refere às áreas curriculares não disciplinares, a avaliação do final do III período, à
semelhança do que acontece com as disciplinas, embora se processe numa escala qualitativa, deve
corresponder às aprendizagens realizadas e competências adquiridas ao longo da totalidade do ano
lectivo e não apenas do III período.

Se por motivo da exclusiva responsabilidade da escola, ou por falta de assiduidade motivada por
doença prolongada, ou por impedimento legal devidamente comprovado, não existirem em qualquer
disciplina ou área curricular não disciplinar elementos de avaliação sumativa interna respeitantes ao
III período, a classificação desta é a que o aluno obteve no II período lectivo, se o conselho de tur-
ma assim o decidir.

A avaliação sumativa interna no final do 9º ano inclui a realização de uma prova global ou um tra-
balho final para cada disciplina, à excepção de Língua Portuguesa, Matemática e EMRC, incidindo
sobre as aprendizagens e competências previstas para o final do ensino básico. O nível final de cada
uma inclui, com uma ponderação de 25%, a classificação obtida na prova global ou no trabalho final.
Os docentes terão, pois, de atribuir um nível correspondente às aprendizagens efectuadas pelos alu-
nos, excluindo o resultado da prova global/trabalho final, e atribuir o nível final, a partir dos dados
da seguinte tabela:

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Projecto Curricular de Escola 231 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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Quadro 6: Classificação final de frequência (9º ano)

Avaliação Prova global Classificação final


contínua Trabalho final
1 1 1
1 2 1
1 3 2
1 4 2
1 5 2
2 1 2
2 2 2
2 3 2
2 4 3
2 5 3
3 1 3
3 2 3
3 3 3
3 4 3
3 5 4
4 1 3
4 2 4
4 3 4
4 4 4
4 5 4
5 1 4
5 2 4
5 3 5
5 4 5
5 5 5

Na sequência da avaliação sumativa, compete ao conselho de turma reanalisar o PCT, com vista à
sua adequação às reais necessidades dos alunos.

No 9º ano, os conselhos de turma de final de ano terão de verificar quais os alunos que estão em
condições de ser admitidos a exame e os que, não preenchendo estas condições, ficarão automati-
camente não aprovados.

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Projecto Curricular de Escola 232 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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Quadro 7: Alunos que não são admitidos a exame (9º ano)

Classificação de frequência

Língua Portuguesa e Matemática Nível 1


Língua Portuguesa ou Matemática Nível 1
Duas outras disciplinas Nível inferior a 3
Língua Portuguesa ou Matemática Nível 1
Uma disciplina Nível inferior a 3
Área de Projecto Não Satisfaz
Duas disciplinas (s/ LP ou Mat.) Nível inferior a 3
Área de Projecto Não Satisfaz
Três ou mais disciplinas (s/ LP ou Mat.) Nível inferior a 3

Os alunos dentro da escolaridade obrigatória que ultrapassaram o limite de faltas injustificadas pode-
rão ser admitidos a exame se o CP, ouvido o CT, assim o entender (cf. critérios mais a baixo).

(2) AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA (exames nacionais a LP e Mat. no 9º ano)

As aprendizagens e competências sujeitas a exame serão as do 3º ciclo.


A classificação do exame tem um peso de 30% sobre a classificação final.
A classificação final em LP e Mat. obtém-se a partir da aplicação da seguinte fórmula:
CF = (7 x cf + 3 x ce) : 10
Em que:
CF = Classificação final
cf = Classificação de frequência
ce = Classificação de exame

Os exames realizam-se numa fase único com duas chamadas, sendo a primeira obrigatória e a
segunda apenas para casos excepcionais devidamente comprovados.
A não realização dos exames implica a retenção do aluno no 9º ano.

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Projecto Curricular de Escola 233 / 243 2006/2009
Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da Gama
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10.3.3. CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO/APROVAÇÃO

A) Aspectos gerais

A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de progressão/retenção


dos alunos. Também não o são, as áreas curriculares não disciplinares de Estudo Acompanhado e
Formação Cívica.
Em situações de retenção, compete ao conselho de turma elaborar um relatório analítico que
identifique as aprendizagens não realizadas e competências não adquiridas pelo aluno, as quais
devem ser tidas em conta na elaboração do projecto curricular da turma em que o aluno venha a ser
integrado. O conselho de turma terá igualmente de elaborar um plano de acompanhamento a ser
aplicado no ano lectivo seguinte, o qual terá de ser aprovado pelo conselho pedagógico. Os encarre-
gados de educação serão envolvidos neste processo.
Se um aluno já foi retido em qualquer ano de escolaridade, e se concluir que não possui as condições
necessárias à sua progressão, deve ser submetido a uma avaliação extraordinária que ponderará as
vantagens educativas de nova retenção. A proposta de retenção ou progressão do aluno está sujeita a
anuência do conselho pedagógico (excepto o 9º ano), com base em relatório que inclua:
• Processo individual do aluno (as competências não adquiridas pelo aluno; os dados relati-
vos a todos os instrumentos de avaliação aplicados ao aluno nas disciplinas/Área de Pro-
jecto em que obteve nível inferior a 3 ou Não satisfaz: resultados das fichas de avaliação,
trabalhos efectuados, etc.; a aplicação dos critérios de avaliação específicos dessas discipli-
nas);
• Apoios, actividades de enriquecimento curricular e planos aplicados, bem como a indica-
ção da execução das actividades previstas (se foram devidamente aplicadas pelos professo-
res do conselho de turma; se houve colaboração do aluno, ou seja, se o aluno aplicou as
medidas que lhe foram propostas; por que razão a aplicação das medidas não surtiu o efei-
to desejado);
• Contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo parecer destes sobre
o proposto;
• Parecer do serviço de psicologia e orientação (se não existir, deve ser substituído pelo
parecer da equipa proposta pelo conselho pedagógico e aceite pelo conselho executivo);
• Proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento, percurso
alternativo ou cursos de educação e formação, nos termos da respectiva regulamentação.
A programação individualizada e o itinerário de formação do aluno são elaborados com o conheci-
mento e acordo prévio do encarregado de educação do aluno. A auscultação do encarregado de edu-
cação será realizada pelo director de turma antes de ocorrer a reunião de avaliação de final de ano. O
director de turma terá de registar a opinião do encarregado de educação acerca de uma possível
retenção do aluno e os argumentos por ele avançados para sustentar a sua posição, bem como a sua
posição sobre a proposta de plano ou itinerário de formação do aluno. Esta informação deverá ser
transmitida ao conselho de turma respectivo.

Quanto aos alunos que ultrapassaram o limite de faltas injustificadas, a sua situação corresponde
a uma das duas possibilidades seguintes:
• Alunos dentro da escolaridade obrigatória: retenção, salvo decisão em contrário do conselho
pedagógico, precedendo parecer do conselho de turma; serão analisados em CP apenas os
alunos com condições de aproveitamento que lhes permita transitar;

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Projecto Curricular de Escola 234 / 243 2006/2009
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• Alunos fora da escolaridade obrigatória: exclusão. O aluno fica impossibilitado de frequentar


o ensino até final do ano lectivo em curso.
Os alunos na primeira circunstância serão submetidos aos mesmos critérios de avaliação dos restan-
tes alunos, tendo também que preencher obrigatoriamente os seguintes requisitos:
• Não podem ter qualquer falta injustificada às actividades lectivas das disciplinas/áreas cur-
riculares não disciplinares em que ultrapassaram o limite de faltas a partir do momento da
notificação dos EE de que se encontram retidos por faltas;
• Não podem ultrapassar o limite de faltas injustificadas a qualquer outra disciplina/área cur-
ricular não disciplinar a partir do momento da notificação do EE de que se encontram re-
tidos por faltas.
Caso não preencham qualquer destes requisitos, ficarão retidos no mesmo ano de escolaridade,
independentemente do seu aproveitamento escolar, tanto em anos terminais de ciclo, como em anos
não terminais de ciclo. Independentemente do número de faltas injustificadas, os alunos em situação
de segunda retenção no mesmo ciclo terão de ser sempre avaliados em CP.

B) Anos terminais de ciclo

São aprovados os alunos que desenvolveram as competências necessárias para prosseguir com
sucesso os seus estudos no ciclo subsequente, de acordo com os quadros seguintes:

Quadro 8: Final do 2º ciclo

Nível inferior a 3 ou
menção de Não Satisfaz
1 qualquer disciplina
2 disciplinas (pode incluir LP ou Mat., mas Aprovado
não as duas em simultâneo)
Língua Portuguesa e Matemática Exigida a unanimidade do CT para a aprovação. Se
não houver unanimidade deverá haver nova reunião
3 disciplinas (pode incluir a LP ou a Mat., do CT na qual a decisão de progressão, devidamen-
mas não as duas em simultâneo) te fundamentada, deve ser tomada por dois terços
dos professores que integram o conselho de turma.
3 disciplinas, incluindo LP e Mat.
Não aprovado
4 ou mais disciplinas

Nota: Neste quadro, onde aparece “disciplina(s)” inclui-se também a Área de Projecto.

No quadro em baixo especificam-se os critérios para a tomada de posição sobre a progressão ou


retenção de um aluno na situação em que é exigida a unanimidade ou maioria de dois terços do CT.
De uma forma geral, exceptuando os casos que se assinalam no final deste quadro, todos os itens
devem ser considerados pelo conselho de turma na tomada de decisão quanto à retenção ou pro-
gressão.

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Quadro 9: Critérios de ponderação

Progressão Retenção
Utiliza satisfatoriamente a língua portuguesa, no Não utiliza satisfatoriamente a língua portuguesa, no
plano escrito e oral, no contexto das várias discipli-
plano escrito e oral, no contexto das várias discipli-
nas e áreas não disciplinares nas e áreas não disciplinares
Realizou regularmente os TPC à maioria das disci- Não realizou regularmente os TPC à maioria das
plinas em que obteve níveis inferiores a 3* disciplinas em que obteve níveis inferiores a 3*
Realizou regularmente os trabalhos na aula às disci-Não realizou regularmente os trabalhos na aula às
plinas com níveis inferiores a 3 (discriminar as disci-
disciplinas com níveis inferiores a 3 (discriminar as
plinas) disciplinas)
Aplicou as medidas de recuperação propostas pelos Não aplicou as medidas de recuperação propostas
professores às disciplinas com níveis inferiores a 3pelos professores às disciplinas com níveis inferiores
(discriminar as disciplinas)** a 3 (discriminar as disciplinas)**
Não lhe foi aplicada nenhuma medida disciplinar Foram-lhe aplicadas _ (nº) medidas disciplinares, ___
(nº) vezes, referentes a ____ (nº) disciplinas.
Não ultrapassou o limite de faltas injustificadas a Ultrapassou o limite de faltas injustificadas a
nenhuma disciplina ___________________ (discriminar as disciplinas)
Há desfasamento da idade em relação ao ano de Não há desfasamento da idade em relação ao ano de
escolaridade em que o aluno se encontra escolaridade em que o aluno se encontra

* Só deve ser assinalado este item se tiver sido observado pelo(s) professor(es).
** Só se preenche este item se tiverem sido propostas medidas concretas, no âmbito do projecto
curricular de turma.

A análise destes critérios pelo CT terá de ter em conta não apenas o número de itens assinalados
mas, sobretudo, a sua importância para a progressão.
Tendo em conta que as situações de retenção repetida devem ser excepcionais e que os alunos
nestas condições ficam sujeitos a uma avaliação extraordinária, os critérios apresentados para o final
do segundo ciclo são pontos de orientação importantes mas não exclusivos para a tomada de deci-
são de uma nova retenção destes alunos.

Quadro 10: Final do 3º ciclo (Classificação final)

Nível inferior a 3 ou
menção de Não Satisfaz
1 qualquer disciplina
2 disciplinas (pode incluir LP ou Mat., mas Aprovado
não as duas em simultâneo)
Língua Portuguesa e Matemática
Não aprovado
3 ou mais disciplinas

Nota: Neste quadro, onde aparece “disciplina(s)” inclui-se também a Área de Projecto. Os níveis a
que se refere este quadro são os da classificação final, depois de realizados os exames nacio-
nais.

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C) Anos não terminais de ciclo

Progridem os alunos que demonstraram ter adquirido as competências que lhes vão permitir o
desenvolvimento das competências essenciais até ao final do respectivo ciclo, de acordo com os
seguintes critérios:

Quadro 11: 5º ano de escolaridade

Nível inferior a 3 ou
menção de Não Satisfaz
1 qualquer disciplina
2 disciplinas (pode incluir LP ou Mat., mas não as duas Transita
em simultâneo)
Língua Portuguesa e Matemática
Exigida a maioria de dois terços do CT
3 disciplinas (pode incluir a LP ou a Mat., mas não as para a transição
duas em simultâneo)
3 disciplinas, incluindo LP e Mat.
Não transita
4 ou mais disciplinas

Nota: Neste quadro, onde aparece “disciplina(s)” inclui-se também a Área de Projecto.

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Quadro 12: 7º e 8º anos de escolaridade

Nível inferior a 3 ou
menção de Não Satisfaz
1 qualquer disciplina
2 disciplinas (pode incluir LP ou Mat., mas não as duas Transita
em simultâneo)
Língua Portuguesa e Matemática (desde que não tenha
nível 1 às duas disciplinas) Exigida a maioria de dois terços do CT
3 disciplinas (pode incluir a LP ou a Mat., mas não as para a transição
duas em simultâneo)
Língua Portuguesa e Matemática (nível 1 às duas)
3 disciplinas, incluindo a LP e Mat. Não transita

4 ou mais disciplinas

Nota: Neste quadro, onde aparece “disciplina(s)” inclui-se também a Área de Projecto.

Aplica-se, para os alunos em que é exigida a maioria de dois terços, os mesmos critérios já estabele-
cidos para os alunos em anos terminais de ciclo. Embora neste caso se tenha de ter em conta que as
competências são equacionadas em termos de ciclo e não de ano lectivo, pelo que, se houver condi-
ções para o aluno realizar, no ano lectivo subsequente, as aprendizagens não realizadas, o aluno
deverá transitar.
Os alunos com retenção repetida, na situação em que é exigida a maioria de dois terços ou a una-
nimidade, só deverão ficar retidos numa das seguintes situações:
• Tendo havido propostas específicas, no âmbito do PCT, conducentes à superação das suas
dificuldades, houve recusa, por parte do aluno, em aplicá-las;
• Elevado absentismo que pôs em causa o desenvolvimento das competências necessárias às
disciplinas em que apresenta níveis inferiores a 3 ou a Área de Projecto, se tiver obtido a men-
ção de Não Satisfaz.
Tendo em conta que as situações de retenção repetida devem ser excepcionais e que os alunos
nestas condições ficam sujeitos a uma avaliação extraordinária, os critérios apresentados para o final
do segundo ciclo são pontos de orientação importantes mas não exclusivos para a tomada de deci-
são de uma nova retenção destes alunos.

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10.3.4. REVISÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO

No final do III período, o encarregado de educação de um aluno pode pedir, no prazo de três dias
úteis após a afixação das pautas, a revisão das decisões decorrentes da avaliação, fundamentando o
seu pedido.
O conselho de turma procede, no prazo de cinco dias úteis após a recepção do pedido, à análise do
mesmo e toma uma decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação inicial. Em acta de conse-
lho de turma devem constar todos os elementos de avaliação referentes às disciplinas em que houve
recurso, incluindo a explicitação do período lectivo em que os instrumentos de avaliação foram apli-
cados, os dados quantitativos e qualitativos e o seu nível de abrangência (ficha global/ficha de ape-
nas uma parte da matéria/...). Devem estar também explicitadas as operações efectuadas para que,
dos critérios de avaliação, resulte um nível final.
Esta decisão deverá ser submetida a ratificação do conselho pedagógico, no prazo de cinco dias
úteis. Da decisão definitiva, o conselho executivo notifica o encarregado de educação através de
carta registada com aviso de recepção, no prazo de cinco dias úteis. O encarregado de educação
poderá ainda, no prazo de cinco dias úteis após a data de recepção da resposta, interpor recurso hie-
rárquico para o director regional de educação, quando o mesmo for baseado em vício de forma exis-
tente no processo.

10.3.5. CASOS ESPECIAIS DE PROGRESSÃO

Um aluno que revele capacidades excepcionais de aprendizagem numa ou em várias áreas ficará
sujeito a um plano de desenvolvimento por forma a serem criadas condições para a expressão e
desenvolvimento das suas capacidades, bem como para a resolução de eventuais situações-problema.
Esse plano será elaborado pelo conselho de turma no final do I período, sendo necessário envolver
o encarregado de educação e o aluno.
Um aluno que revele capacidades de aprendizagem excepcionais e um adequado grau de maturidade,
a par do desenvolvimento das competências previstas para o ciclo que frequenta, poderá transitar de
ano de escolaridade antes do final do ano lectivo, uma única vez, ao longo do 2º e 3º ciclos. Para tal,
terá de haver pareceres concordantes do encarregado de educação do aluno, dos serviços especiali-
zados de apoio educativo e do conselho pedagógico, sob proposta do conselho de turma.

10.3.6. EDUCAÇÃO ESPECIAL

Os alunos com necessidades educativas especiais3 são avaliados do mesmo modo que os outros alu-
nos, excepto no caso em que, no seu programa educativo individual, tenham condições especiais de ava-
liação explicitadas e fundamentadas.
Os alunos que frequentam um currículo alternativo (Decreto-Lei nº 319/91, de 23 de Agosto, alínea
b) do nº 1 do art.º 11º) não realizam os exames nacionais do 9º ano.

3 O Decreto-Lei 6/2001 designa alunos com “necessidades educativas especiais de carácter permanente” os que apre-
sentem incapacidade ou incapacidades que se reflictam numa ou mais áreas de realização de aprendizagens, resultantes
de deficiências de ordem sensorial, motora ou mental, de perturbações da fala e da linguagem, de perturbações graves
da personalidade ou do comportamento ou graves problemas de saúde”. Trata-se, por isso, de um conceito bastante
alargado que abrange situações muito diversificadas.
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10.3.7. EFEITOS DA RETENÇÃO

A retenção de um aluno traduz-se na repetição de todas as áreas e disciplinas do ano em que o aluno
ficou retido, com as necessárias adaptações constantes do plano de acompanhamento.
Os alunos que atingiram a idade limite da escolaridade obrigatória até ao momento da reunião de
avaliação sumativa sem completarem o 6º ou o 9º ano de escolaridade podem candidatar-se à reali-
zação de exames nacionais na qualidade de auto-propostos.

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10.3.8. ESCALAS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS

As correspondências entre escalas qualitativas e quantitativas far-se-á a partir dos dados do


seguinte quadro:

Quadro 13: Escalas

Níveis Percentagens Menções * Menções **


100 Excelente
5
90-99 Muito bom Satisfaz bem
4 85-89 Bom (+)
70-84 Bom
65-69 Satisfaz (+)
3 56-64 Satisfaz Satisfaz
50-55 Satisfaz pouco
45-49 Não satisfaz (+)
2
20-44 Não satisfaz Não satisfaz

1 0-19 Muito fraco

* Menções usadas nos instrumentos de avaliação e nas avaliações inter-


calares
** Menções usadas nas áreas curriculares não disciplinares

Nas fichas de avaliação do 2º e 3º ciclos será sempre usada apenas uma escala qualitativa, correspondente
às menções acima referidas.

10.3.9. INSUCESSO POR TURMA E POR DISCIPLINA

De uma forma geral, é considerado insucesso grave, por turma, o que for maior ou igual a 20% e,
por disciplina, o que for maior ou igual a 30%. Neste caso, deverão ser adoptados os seguintes pro-
cedimentos:

a) Em relação às turmas, o conselho de turma terá de definir, no âmbito do PCT, medidas con-
cretas, conducentes à diminuição dos níveis de insucesso. A aplicação dessas medidas e os
seus efeitos terão de ser regularmente avaliados, através de reuniões periódicas extraordiná-
rias.
b) Em relação às disciplinas, os departamentos terão de definir medidas concretas conducentes à
diminuição dos níveis de insucesso. A aplicação dessas medidas e os seus efeitos terão de ser
regularmente avaliados, através de reuniões periódicas de departamento.

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10.3.10. INTERVENÇÃO DOS ALUNOS E DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NA AVALIAÇÃO

Os alunos intervêm no seu processo de avaliação no momento em que são chamados a realizar a sua
auto-avaliação. Isto acontece obrigatoriamente no final de cada período, na área curricular não disci-
plinar de Formação Cívica, através do preenchimento de uma ficha de auto-avaliação. Os itens de
avaliação devem aplicar-se à globalidade das disciplinas e áreas curriculares não disciplinares, de
forma a proporcionar ao aluno uma reflexão sobre a sua atitude em relação ao trabalho.
Os alunos intervêm ainda através do processo de auto-avaliação que cada professor poderá promover
ao longo do processo ensino-aprendizagem. Serão também envolvidos na elaboração dos planos de
recuperação, acompanhamento e desenvolvimento
Os encarregados de educação são chamados a participar no processo de avaliação dos seus educandos,
emitindo o seu parecer junto do director de turma, o qual fará chegar esse parecer ao conselho de
turma respectivo. No caso dos alunos em situação de retenção repetida, o parecer é obrigatório e
procede-se como referido atrás. Serão também envolvidos na elaboração dos planos de recuperação,
acompanhamento e desenvolvimento.

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11. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

O projecto curricular de turma é a adaptação, para cada turma, do currículo nacional. A sua elabora-
ção e execução dependem do conhecimento desse currículo, do conhecimento das características e
necessidades das turmas e da criatividade necessária à adaptação do currículo à situação concreta das
turmas.
Assim, consideram-se aspectos fundamentais a integrar nos PCT, os seguintes:
(1) Caracterização da turma e dos alunos;
(2) Identificação dos problemas
• Focados no relacionamento / comportamento;
• Focados nas aprendizagens (as fichas diagnóstico são essenciais para a identificação
deste tipo de problemas): dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas
especiais;
• Outros problemas;
(3) Estratégias de resolução dos problemas identificados;
(4) Planificação / programação a médio e longo prazo de cada disciplina, área disciplinar;
(5) Programação das áreas curriculares não disciplinares em articulação com os saberes das
outras disciplinas, áreas disciplinares;
(6) Exploração das áreas transversais em cada disciplina/área disciplinar;
(7) Actividades integradas no PAA;
(8) Avaliação do PCT.

Texto aprovado na reunião Conselho Pedagógico de 7 de Julho de 2006

O presidente do conselho pedagógico

Jorge Augusto Paulo Pereira

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