quando o agente confunde a pessoa visada, contra a qual desejava praticar a conduta criminosa, com pessoa diversa. Exemplo: "A", com a inteno de matar "B", efetua disparos de arma de fogo contra "C", irmo gmeo de "B", confundindo-o com aquele que efetivamente queria matar.
O erro quanto a pessoa isenta o agente de pena? No, segundo
disposio do art. 20, 3, primeira parte. Segundo a segunda parte do dispositivo, a regra, portanto, consiste em levar em conta, para a aplicao da pena, as condies da vtima virtual, isto , aquela que o sujeito pretendia atingir, mas que, no caso concreto, no sofreu perigo algum, e no a vtima real, que foi efetivamente atingida. Nesses termos, se no exemplo acima "A" queria matar seu pai, mas acabou causando a morte de seu tio, incide a agravante genrica relativa ao crime praticado contra ascendente (CP, art. 61, inciso II, alnea "e"), embora no tenha sido cometido o parricdio.
O que a aberratio criminis? A aberratio criminis est prevista no art. 74,
CP. o referido dispositivo disciplina a situao em que, por acidente ou erro na execuo do crime, sobrevm resultado diverso do pretendido. Em outras palavras, o agente desejava cometer um crime, mas por erro na execuo acaba por cometer crime diverso. Ao contrrio do erro na execuo ("aberratio ictus"), no resultado diverso do pretendido a relao crime x crime. Da o nome: resultado (crime) diverso do pretendido. No por outro motivo, o dispositivo legal peremptrio ao dizer que essa regra se aplica "fora dos casos do artigo anterior", isto , nas situaes que no envolvam o erro na execuo relativo pessoa x pessoa. O clssico exemplo o do sujeito que atira uma pedra para quebrar uma vidrao (artigo 163, CP: dano), mas, por erro na execuo, atinge uma pessoa que passava pela rua, lesionando-a (artigo 129, CP: leso corporal).
O que o erro determinado por terceiro? O erro determinado por