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SLU lett Oe ale maaan Problemas de Valores de Contorno WILLIAM E. BOYCE RICHARD C. DIPRIMA OITAVA EDIGAO Equacoes Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno OITAVA EDIC¢cAO William E. Boyce Professor Emérito Edward P, Hamilton Richard C. DiPrima Anteriormente Professor da Fundagdo Eliza Ricketts Departamento de Ciencias Matematicas Instituto Politecnico Rensselaer Traducao. Valéria de Magalhaes lorio Furdagao Educacional Serra dos Orgaos, Teresopolis SUMARIO Prefacio, ix Capitulo 1 Introdugéo, 1 ll 12 13 M4 Alguns Modelos Matematicos Basicos; Campos de Direcio, 1 Solusdes de Algumas Equagoes Diferenciais, 7 Classfcagao de Equacoes Diferencais, 11 Notas Historica, 15 Capitulo 2 Equagdes Diferenciais de Primeira 21 22 23 2 25 26 27 28 29 Ordem, 18 Equagoes Lineaes; Métodos dos Fatores Integrates, 18 Equacdes Separives, 24 Modelagem com Equacoes de Primeira Ordem, 28 Diferencas ene Equagdes Lineares © Nao-Lineares, 38 Equagaes Autonomas¢ Dinimica Popalacional, 43 Equagaes Exatas ¢Fatores integrantes, 3 Aproximagdes Numéricas: 0 Método de Euler, 55. © Teorema de Fxistencia e Unicdade, 60 Equagdes de Diferengas de Primeira Order, 65 Capitulo 3 Equagies Lineares de Segunda Ordem, 74 31 32 33 34 35 36 a7 38 39 Equagdes Homogéneas com Coeficientes Constantes, 74 Solugoes Fundamentais de Fquagdes Lineares Homogéneas, 78 Indepeneiéncia Linear ¢ © Wronskiano, 83 Raizes Complexas da Equacao Caracteristica, 87 Raizes Repetidas; Reducéo de Ordem, 91 Equacdes Nao-Homogéneas; Método dos Coeficientes Indetetminados, 95 Variagio dos Parametros, 101 Vibracoes Mecaiicase Eletricas, 104 Vibracies Forcadas, 112 Capitulo 4 Equagoes Lineares de Ordem 4a 42 Mais Alta, 119 ‘Teoria Geral para Equagoes Lineares de Ordem n, 119 Equagdes Homogeneas com Coeficientes Constantes, 121 Capitulo 5 Solugdes em Sé 4.3. O Método dos Coelicientes Indeterminados, 126 4.4 O Método de Variagao dos Parametros, 128 para Equagées Lineares de Segunda Ordem, 131 5.1 Revisto de Series de Poténcias, 131 5.2 Solugoes em Série na Vizinhanga de um Ponto Ordinari, Parte 1,135 Solucoes em Serie na Vizinhanga de um Ponto Ordinario, Parte 11,141 Pontos Singulares Regulates, 145 Equagdes de Euler, 148, ‘Solugoes em Serie na Vizinhanca de um Ponto Singular Regular, Parte I, 152 Solugdes em Sere na Vizinhanca de um Ponto Singular Regular, Parte 1,155 5.8 Equagao de Bessel, 158, 53 34 55 56 37 Capitulo 6 A Transformada de Laplace, 165 6.1 62 63 64 Definigao da Transformada de Laplace, 165 Solugio de Problemas de Valores Iniciais, 169 Fungoes Degrau, 175 Equacses Diferenciais com Forgamentos Descontinuos, 180 Fungoes de Impulso, 183 A Convolugao, 186 65 66 Capitulo 7 Sistemas de Equagdes Lineares de Primeira Ordem, 192 Introdugio, 192 Revistio de Matrizes, 196 Equagées Lincares Algebricas; Independencia Linear, Autovalotes ¢ Autovetores, 201 “Teoria Basica de Sistemas de Equagoes Lineares de Primeira Ordlem, 206 Sistemas Lineares Homogeneos com Coeficientes Constantes, 209 Autovalores Complexos, 215 7a 72 73 14 73 76 17 78 19 Sumario Matrizes Fundamentais, 222 Autovalores Repetidas, 226 Sistemas Lineates Nao-homogeneos, 230 Capitulo 8 Métodos Numéricos, 236 aL 82 83 Ba 85 86 (© Método de Euler ou Método da Reta Tangente, 236 Aprimoramentos no Método de Euler, 241 (O Método de Runge-Kutta, 244 ‘Mécodos de Passos Multiplos, 247 ‘Mais sobre Erros; Estabilidad, 250 Sistemas de Equacdes de Primeira Ordem, 255 Capitulo 9 Equagies Diferenciais Nao-Lineares ¢ 9 92 93 os 95 26 97 98 Estabilidade, 258 (0 Plano de Fase: Sistemas Lineares, 258 Sistemas Autonomos ¢ Estabilidade, 265 Sistemas Quase Lineares, 269 Espécies em Competigdo, 276 Equagées Predador-Presa, 284 (© Segundo Método de Liapunov, 288 Solus Periddicas e Ciclos-Limite, 294 Caos AtratoresEstranhos: as Equagoes de Lorenz, 300 Capitulo 10 Equagées Diferenciais Parcizis e Series de 101 Fourier, 306 Problema cle Valores de Contomo para Fronteiras com Dois Pontos, 306 102 103 104 105 106 107 108 Series de Fourier, 310 (0 Teorema de Convergencia de Fourier, 315 Fungoes Pares ¢ impares, 318 Separacio de Variaveis; Conducao de Calor em uma Barra, 323 ‘Outros Problemas de Conduao de Calor, 327 A Equagao de Onda: Vibracdes de uma Corda Elistica, 332 A Equagto de Laplace, 340 Apendice A. Deducto da Equagio de Calor, 345, Apendice B. Deducio da Equacao de Onda, 347 Capitulo 11 Problemas de Valores de Contorno, 349 ua n2 13 4 us 16 ‘A Ocorrencia de Problema de Valores de Contorno em Fronteizas com Dois Pontos, 349 Problemas de Valores de Contomo de Stwrm-Liowvill, 353, Problemas de Valores de Contorne Nio-Homogeneos, 360 Problemas de Sturm-LiouvilleSingulares, 367 Observagdes Adicionais sobre o Método de Separagao de Variveis: Uma Expansto em Fungées de Bessel, 370 Séries de Fungoes Ontogonsis: Convergencia na Média, 373 Respostas dos Problems, 379 Indice, 430 ‘Tentamos, neste capitulo, olhar nosso estado de equagbesdiferen- ciais sob dversos angulos diferentes, de modo a obter uma boa pees- pectiva. Usamos, primero, dois problemas parailutraralgumas das idéias basicas @ que retomaremos com freqiiéncia e que serio _aprofundadas ao longo dest livo.Indicamos, mais tarde, dversos _modos de clasiicar equag0es, com o objetivo de fornever umaes- ‘ruturaorpanizacional para o liv, Finalmente, fazemos um esbo- «0 das tendéncias principais no desenvolvimento histérico desse Campo e mencionamos alguns dos matemiticos extrandinérios que contribuiram para ele. O estudo das equagdes diferencias atau a tengo dos maiores matemsticos do mundo durante os tes timos séculos. Apesar disso, continua sendo uma érea de pesquisa dini- mica hoje em dia, com muitas questesinteessantes em aberto 1.1 Alguns Modelos Matematicos: Basicos; Campos de Direcao [Antes de comegar um estudo sério de equagées diferenciais(len- ddoeste lio ou partes substanciais dele, por exemplo), voc8 deve Exemplo 1 Um Objeto em Queda’ ‘Suponha que um objeto est caindo na atmosfera, pesto do nivel do ‘mar. Formule uma equacio diferencial que desereva o movimento, ‘Comeganos usando Tetras para representar as diversas quanti- ddades deinteresse nesse problema. O movimento ocorre durante um ‘determinado intervalo de tempo, logo vamos usar para denotar 0 tempo. Além disso, vamos usar vpara representar a velocidade do objeto em queda. A velocidade deve variar com o tempo, de modo {que vamos considerar vcomo uma funedo de ; em outras palavras, 16 a varidvel independente e vé a variivel dependente. A escolha de unidades de medida € um tant arbtriria e no hé nada no enun- teralguma idéia de como isso pode auxilé-o, Para alguns estu- antes o interesseintrinseco do assunto & motivago suficente, mas, para a maioria s possveis aplicagdes importantes em ou tros campos € 0 que faz com que tl estudo vatha a pena. “Muitos dos prinepios, ou leis, que regem o comportamento do undo fisico so proposigdes, 04 relagbes, envolvendo a taxa se- szndo a qual as coises acontecer. Express em linguagem mate- matica, as relagées so equagbes eas taxas so derivadas. Equagdes contendo drivaas sto equaes diferencias Portnto, para com- preender ¢investigar problemas envolvendo 0 movimento de li- dos, 0 fluxo de carente erica em circutos, a dissipagdo de calor em objetos sidos, a propagaco edetecgo de ondassismices, ou ‘aumento ou diminuigfo de populagdes, entre muitos outros, & necessrio saber alguma coisa sobre equagdes diferencias. ‘Uma equagio diferencial que descreve algum processofisico € chamada, muitas vezes, de modelo matematico do processo, « muitos desses modelos sto discutidos a0 longo do texto. Co- ‘megamos esta seg com dois modelos que nos Tevam a equa- @6eSflces de resolver. Valea pena observar que mesmo asequa- 6es diferenciais mais simples fornecem modelos veis de pro- ess0s fisicos importantes ciado do problema que sugira unidades apropriadas, de modo que estamos livres para escolher uniddes que nos parecam razoaveis, Especificamente, vamos mediro tempo rem segundos (s)€a velo- cidade v em metros por segundo (m/s). Além disso, vamos supor {que a velocidade v é positiva quando o sentido do movimento é para baixo, isto 6, quando o objeto est caindo, ‘A ei fisica que governa o movimento de objetos €a segunda lei de Newton, que diz que a massa do objeto vezes sua acelera- (lo € igual a forea total atuando sobre o objeto. Em linguagem Iatemética, essa lei € expressa pela equagao F=ma w 2 ntroducao nde m é 2 massa do objeto, a sua aceleracio e Fa fore total agindo sobre o objet, Para manter nossas unidades conssten- tes, meiremos mem quilogramas (kg), « em metros por segun- do ao quadrado (m/s) Fem aewtons (N) Belaroque te vestio relacionadas por a ~ dui, de modo que podemosreeserever a q.(1)na forma F (dv/dt). (2) {A seguir, considere as forgas que agem sobre um objeto em que da. A gravidade exeree uma forga igual a0 peso d0 objeto, ot img. onde ¢ €a aceleragao devida a gravidade, Nos tnidades de tedida que escolhemos, g fi determinada experimentalmente ‘om sendo aproximadamente igual a9,8 nV préximo a super- ficic da Terra. Exist, também, uma forga devid & resistencia doar, que é mis difieil de modeler. Este nio¢o local para uma discuss aprofundada da frga de resisténcia doar asta dizer ae se supde, muitasvezes, que aresisténcia do a € proporcio- tal & velocidade e faremos essa hipdtese aqui. Dessa forma, forga de resisténcia do ar tem tamanho (ou médalo) 7 onde 7 uma constante chamada de coeficiente de resistencia doar. O valor numérico do coeficiente de resistencia do ar vara mito de um objeto para outro; objets lisos com formato aeroinsm- co tém cocficientes de resisténcia do ar muito menores do que ‘objetosrugosos com formatos nio-aerodinamicos ‘Ao esrever uma expressdo para a fora total F, prcisamos lembrar que gravidae Serpe age para bao (no Sentido o> Para resolvermos a Eq. (4), precisamos encontrar uma fun- 80 v= v(t) que satisfaga a equagao. [sso nao é dificil de fa- er, ¢ vamos mostrar como na préxima seo. Entretanto, va- mos ver o que podemos descobrir sobre solugdes sem encon- tar, de fato, qualquer uma delas. Nossa tarefa pode ser ligei- ramente simplificada se atribuirmos valores numéricos para me y mas 0 procedimento o mesmo, independentemente Exemplo 2 Um Objeto em Queda (continuagio) nvestigue o comportamento das solugdes da Eq. (5) sem resol vera equagio diferencia ‘Vamos proceder analisando a Eg. (5) de um ponto de vista geo- ‘méizico. Suponha que vtem um determinado valor, Entio, calcula. ddoaexpressao a dieita do sina de igualdade na Eq, (5), encontramos ‘valor corespondente de dv. Porexemplo, se v= 40, nto dulde = 1,8.1ss0 significa que a nclinaco! de uma solugio v= w(?)tem o valor 1,8 em qualquer ponto onde v= 40, Pademos apresentar essa informagao graficamente no plano tv desenhando pequenos seg- mentos de reta com coeficiente angular 1,8 em diversos pontos 20 longo da reta v= 40. Analogamente, se v= 50, entdo dufdr = 0,2, logo desenhamos segmentos de reta com coeficiente angu: lar 0,2 em diversos pontos ao longo dareta v= 50, Procedendo dda mesma maneira com outros valores de v, obtemos a Fig. 1.1.2, {que 6 um exemplo do que é chamado de um campo de diregbes. ‘A importincia da Fig. 1.1.26 que cada segmento de reta 6 angen te ao grifico de uma solugao da Bq, (5). Assim, mesmo iio tendo Tso cose anu set tenons of. (N- TF) sitivo), enquanto a resistencia do a age para cima (no sentido negativo), como ilustrado na Fig. 1.11. Logo, Famg-yv @ Eq, 2) toma-se av =mg—yv. @ at Eg, (4) € um modelo matemético de um objeto caindo na atmos- fera, ptoximo do nfvel do mar. Note que 0 modelo contém as tr8s constantes m, ge 7 Asconstantes me ydependem bastante do objeto particular que est caindoe serio diferentes, em gera, para objetos diferentes. E comum referr-se a essas constantes como parmetos, _fique podem tomar um conjunto de valores durante um experimento, PPor outro lado, 0 valor de g & 0 mesmo para todos os objets. 11 Diagrama de forgasagindo sobre um objeto.em queda livre dos valores escolhidos. Vamos supor, entdo, quem = 10 kx e y= 2kels. Se as unidades de parecem estranhas, lembre~ se de que 7 tem que ter unidades de forga, isto €, kg-m/s?, A Eq, (4) fica, entao, dv v Fy =98-5 (6) «encontrado qualquer solugo endo aparecendo o grifico de nenhuma solupdo na figura, podemos fazer dedupSes qualitatvas sobre ocom- portamento das solugdes. Por exemplo, e » for menor do que certo ‘valor crtico,entdo todos 0s segmentos de reta tm coeficientesangu- lares positivas ea velocidade do objeto em queda aumenta enguanto ele cai. Por outro lado, se vfor maior do que o valor ertic, ento os segmentos dereta tém coeficientes angulares negativos,e oobjeto em {queda vai diminuindoa velocidade & medida que ca. Qual esse valor ctico de-vque separa os objetos cuja velocidade est aurmentando ddaqueles cujavelocidade est diminuindo? Referimo-nos, novamen- te, 4 Eq. (5) e perguntamos quais os valores de v que fario com que vidi seja zero, A resposta € v= (5X98) = 49 mis De fato, a funedo constante v = 49 € uma soluco da Eq, (5) Para verificar essa afirmagio, substitua v(®) = 49 na Eq. (5) ¢ rote que as expressées dos dois lados do sinal de igualdade sao iguais a zero. Como essa solugio mio varia com tempo, v() 49 échamada de solugto de equilibrio. Essa € a solugdo que cor- responde a um equilbrio entre a pravidade e a resisténcia do ar, Mostramos, na Fig. 1.1.3, a solugio de equilibrio superposta no ‘campo de diregdes. Dessa figura podemos chegar a uma outra conclusio, a saber, que todas as outras solugdes parecem estar ‘convergindo para a solugo de equilibrio quando # aumenta. Imiroducao 3 wiiiiigiiii SESlll= a EEEltE22a: wee Ge Fe Ee Ge eG ft 2 2 Peres t Tt t si lS eset ttt a Pr a mes ee ae ee ee FIG. 1.1.3 Campo de ditegtes € A abordagem ilustrada no Exemplo 2 pode ser igualmente aplicada & Eq, (4), mais geral, onde os pardimetros me 7 sto _timeros positivos ndo especificados. Os resultados so, essen- cialmente, idénticos aos do Exemplo 2. A solugio de equilfbrio da Eq, (4) 6 (2) = mg/y. Solugdes abaixo da equagao de equili- brio aumentam de velocidade com o tempo, solugses acima di- ‘minuem de velocidade e todas as solugGes se aproximam da so- lugdo de equilfbrio quando ¢ fica muito grande Campos de Diregdes. Campos de diregdes so ferramentas vali- ‘sas no estudo de solugbes de equagdes diferenciais da forma, © conde f€ uma fungio dada de duas variveis, rey, algumas vezes chamada de fungio taxa de variagio, Um campo de diregoes St para equagdes da forma (6) pode ser construdo caleulando- se fem cada ponto de uma malharetangularconsistindo em, pelo ‘menos, algumas centenas de pontos. Ent, em cada ponto da rmalha desenha-se um pequeno segmento de retacujo coefiien- te angular o valor da fungio fnaquele poto. Dessa forma, cada solupio de eguilibrio para a Bq, (3). segmento de reta 6 tangente ao grifico de uma solusio contendo aquele ponto. Um campo de diregdes desenhado em uma malha razoavelmente fina fornece uma boa idéia do comportamento glo- bal das solugGes de uma equagio diferencial. A construcio de um campo de direcbes 6, muitas vezes, um primeiro pass0 bastante ‘til na investigagio sobre uma equagio diferencil. Vale a pena fazer duas observagées. A primeira é que, para construir um campo de diregdes, nao precisamos resolver a Eq. (6), bastando calcular a fungao fc, y) dada muitas vezes. Dessa orma, campos de diregao podem ser construfdos com facilida- cde mesmo para equagdes muito dificeis de resolver. A segunda E que calculos repetidos de uma fungo dada ¢ uma tarefa para a ual um computador é particularmente apropriado e vocs deve, em geral, usar um computador para desenhar um campo de dire 82s. Todos os campos de dirego mostrados neste livro, como oda Fig. 1.1.2, foram gerados em um computador. Ratos do Campo ¢ Corujas. Vamos olhar, agora, um exem- plo bem diferente, Considere uma populagao de ratos do cam- po que habitam uma certa area rural, Vamos supor auséncia de predadores, a populagao de ratos cres 4 inrodcio proporcional & populacio atual. Essa hip6tese nao é uma lei fisica muito bem estabelecida (como a lei de Newton para 0 ‘movimento no Exemplo 1), mas é uma hip6tese inicial usual? em um estudo de crescimento populacional. Se denotarmos 0 tempo por f € a populagio de ratos por p(t), entdo a hipdtese sobre o crescimento populacional pode ser expressa pela equa- gio dp an ‘onde o fator de proporcionalidade r& chamado de taxa constante fou taxa de ereseimento. Para sermos especiticos, suponhamios que o tempo seja medido em meses e que a taxa r tenha 0 valor o Exemplo 3 Investigue graficamente as solugdes da Eg. (8) ‘AFig. 1.1.4 mostra um campo de dregdes para a Eq. (8). Pode- ‘de 0,5 por més. Entfo, cada uma das expresses na Eq, (7) tem unidades de ratosimés ‘Vamos aumentar o problema supondo que diversas corujas ‘moram na mesma vizinhanga e que elas matam 15 ratos do cam- ‘po por dia. Para incorporar essa informacao ao modelo, precisa- mos acrescentar uma outra expresso a equagio diferencial (7), de modo que ela se transforma em dp £ Observe que a expressiio correspondente i agio do predador & =450 em vez de —15, jd que 0 tempo esté sendo medido em meses e o que precisamos é a taxa predat6ria mensal 0.sp — 450. ® solugdes que erescem das que deerescem &0 valor de p para o qual ddpldt & igual a zero. Fazendo dpldt igual a zero na Eg, (8) resol- se observar da figura, ou mesmo diretamente da Bq. (8), que, para vendo, depois, para p, encontramos a solugao de equilibrio p() = valores suficientemente grandes de p, dpldt & positivo, de modo 900, quando as expresses para o crescimento e para a agdo pre- que solugio cresce. Por outro lado, acontece o oposto para valo- dat6ria na Eq, (8) esto perfeitamente equilibradas. A solugio de res pequenos de p. Novamente, o valor erfico de p que separa as equilbrio também est ilustrada na Fig. 1.1.4 FIG. 1.1.4 Campo de diregdes solugao de equltrio para a ebereitiy p ee wep 2 5 fee SS es og = = ot SPS PTET TR ~ t z 3 ‘Comparando os Exemplos 2e 3, vemos que, em ambos 0s a: 808, a solugio de equilorio separa as solugées crescentes das de- crescentes. No Exemplo 2, as outras solugdes convergem para a solugio de equilfbrio ou sio atraidas para ela, de modo que, de- pois de 0 objeto cair tempo suficiente, um observador 0 vers se Uma versio mais gral da Eq (8) 6 ap a % onde a taxa de erescimento rea taxa predatériak nio esto espe- cificadas. As solugdes dessa equaco mais geral comportam-se de ‘maneiabem semelhante 3s solugdes da Bq, (8). solugdode equi- rp ‘Un mode cscs popula pono met &dicti Sa Eq.) movendo préximo & velocidade de equlbrio. Por outro lado, no Exemplo 3 as outras solugdes divergem da solugio de equilforio ‘ou slo repelidas por ela. Em ambos os problemas, no entanto, & solugo de equilfbrio é muito importante pars a compreensdo do comportamento das solugbes da equacio diferencial dada IMbrio da Eg, (9) p(t) = ir. Assolugdes acima da solugdo de equi IMorio erescem, enquanto as que estio abaixo decrescem, ‘Voce deve manter em mente que ambos os modelos discutidos nesta Seco tém suas limitagies. O modelo (5) do objeto em que da valido apenas enquano o objeto esti caindo livremente, sem encontrar obsticulos. O modelo populacional (8) prevé a existén- cia, ap6s um longo tempo, de um ntimero negativo (se p < 900) ‘ou de um niimero imenso (se p > 900) de ratos. Essas previsses no so realistas, de modo que esse modelo se torna inaceitivel aps um perfoda de tempo razoavelmente curto, A Construgdo de Modelos Matemdticos. Para se usar as equagdes @ 5 yeoity G6 yaysr Imeroducao 5 i cada um dos problemas de 710, esereva uma equago diferen ial da forma dyfdt = ay + B cujas Solugdes tem o comportamento deserito quando 1. Todas as solugdestendem ay = 3, Todas a8 solugées tendem ay = 273 “Todas as ourassolugées se afastam de Todas as outras solugses se afastam de 2 un Nos problemas de 11 a 14, desenhe um campo de dtesSes para a ‘equacio diferencal dada. Baseado no campo de direg6es, determi neo comportamento de quando -) 2. Seesse comportamento de- pender 40 valor inicial de y em 1 = 0, desereva essa dependéncia, Note que, nesses problemas, a equagdes no so da formay” = ay + +b, e0comportamento de suas solugbes é um pouco mais complica: do do que 0 das solugdes das equapses no texto. ‘Consiere asta seguir de equagdes diferencais,algumas das quais produziram os campos de diego ilusrados nas figuras de 11.5 até 1/1.10. Em cada um dos problemas de 15 a 20, identfique a equa <¢l diferencial que corresponde ao campo de diregbes dado, () Y=2+y @ ¥=y0+3) () yst42y @) ¥=y6-y) @ y=2-y 15. O campo de diregdes da Fig. 1.15 16. Ocampo de diregdes 6a Fig. 1.1.6 IT, Ocampo de dirogdes da Fig. 11.7 18 Ocampo de diregoes da Fig. 1.18 19. O campo de diregdes da Fig. 1:19. 20. 0 campo de ditegves da Fig, 1.1.10. 21. Umpequenolugo contém inicialment, 1.000.000 de pales (apro- ‘ximidamente 4550.00 ites) de gua e uma quatidade desco- hecid de um produto quimico indesejivel Oligo recebe gua «entendo 0.01 grama desasubstnca por galt a ume taxa de 300 ‘albes por hora. A mistra si mesma axa de modo que a qua Lidade de dgua io lago permanececonstame. Suponha gue o pro- dto qumico estjadistribuido uniformemeate no ago. (a) Escreva uma equasao diferencia para a quantidade de pro- ‘dato quimsico no lago em um instante qualquer. () Qual a quantidade do produto qumico que estar no lago pds um perfodo muito longo de tempo? Essa quantidade-limi- te depende da quantidade present inicialmente” 122, Uma gota de chuva esfériea evapora a uma tata proporcional sua rea de superficie. Escreva uma equagto diferecial para 0 volume de uma gota de chuva em fung80 do tempo. 23, Ale doresfiamento do Newton diz que a temperatura de um obje- ‘ovr auma taxa proporcinal &diferenga ete temperatara do ‘objeto ea temperatura domeo em que est inserido atemperati- doar ambiente, na maior parte dos cass), Suponha que stempe- ratura ambiente € 70°F (cerca de 21°C) e ue a taxa € de 0.05 por minuto. Esereva uma equagio diferencia para a temperatura do bjetoem qualquer insane 24, Um determinado remédio é injetado na veia de um paciente de hospital. O liquid, contende 5 mem’ do emédio, entra na cor reotesangUinea do pacente a uma taxa de 100em'h. O remédio bsorvio pelos ecidos do compo, ou deixa a corent sangtinea de outro modo, auma tx proporcionalquntidde presente, com um coeficiente de proporcionalidade igual a (@) Suponde que oremeéio€distribuido uniformemente na cor Fente sangtinea, esreva uma equagSo iferencal para a quanti- licado que as Weer NS ‘3 a a ot ~ B ecole egaael sein He croal Ne Hea (ce RN LO Mencia es Wi icean ieetett Ne enccca S 3 2 Wftieee ie T FIG. 1.1.6 Campo de ditep6es para o Problema 1.8 Campo de dregSes para o Problema ne 0 comportamento de y quando f ~» =, Se esse comportamento [Note que a expressio a dieita do sinal de igualdade em cada uma [Nos problemas de 26 a 33, desenhe um campo de diregdes para a dessas equagdes depende de r, lém de depender de y; poranto, suas ‘equagio diferencial dada. Baseado no campo de diregSes, determi solugbes podem exibie um comportamento mais con kr, en- top eresce exponencalmente com o tempo fe p= Mr en decresce e acaba se tornando nulo, 0 que correspond Extingio dos ratos. Valores negativos dep, embora sendo posi- ‘eis na Eq, (19), no fazem sentido no context desse problema panicular Paracolocara Eq, (1), que desceve a queda de um objeto, na forma (3), preisamos identifiar a com ~ yim e b com ~¢. Fa zendo essassubstituigdes na Eq, (18), obtemos (mg/y) + [0 — (mg/l, 20) onde 1 a velocidadeincil. Mais wma vez, essa solugdo con- firma as conclusdes a que chegamos na Segio 1-1 baseados no campo de diregdes.Existe uma solugdo de equilfrio, ou cons- tante, v= mg/y. todas a8 outra solugées tendem a essa sol «0 de equilbrio, A velocidade de convergéneia para esa sol {de equilirio é determinada pelo expoente ~ ym. Assim, para tim objeto com massa m dada, a veloedade se aproxima do v- lorde equilibrio mais depressa& medida que o coeficientedare- sistneia do ar-yaumenta, para ele chegar no chio e quio répido estard se movendo no ins- {ante do impacto? Opprimeiro passo & enunciar uma condi inicial apropriada para a Eq. (21). A palavra “cai”, no enunciado do problema, su ‘gere que a velocidade inicial 6 zero, de modo que usaremos a condicao inicial (0) = 0. (22) AA solugo da Eq. (21) pode ser encontrada substituindo-se os valores dos coeficientes na solugdo (20), mas, em vez disso, va mos resolver diretamente @ Eq. (21), Em primeiro lugar, colo- {que a equagio na forma dujdt_ 1 v-49 5 @) Inegrando, obtemos Inu —49]=—L 40, (24) € asolugio geral da Eq. (21) 6, entio, v=494ce", (25) onde ¢ & arbitrério, Para determinar c, colocamos os valores nna condigao inicial (22), 1 = Oe v= 0, na Eq. (25), obtendo Para encontrar velocidade do objeto quando ele atinge 0 solo, precisamos saber o instante do impacto. Em outras palavras, pre cisamos saber quanto tempo leva para 0 objeto cait 300 m. Para isso, observamos que a distincia x percorrida pelo objeto esti relacionada & sua velocidade pela equagio v = dud, ou dx F ax " an F = 4901 ~ en Portanto, integrando a Eq. (27), obtemos 5491-42450 $e, 28) ‘onde ¢ 6 uma constante de integrasio arbitréria, O objeto come- gaa cair em = 0, de modo que sabemos que-x = 0 quando t = Observagdes Adicionais sobre Modelagem Matemdtica. Até agora, nossa discussio de equagses diferenciais esteve restrita a ‘modelos mateméticos de um objeto em queda ¢ de uma relago hipotética entre ratos do campo e corujas. A dedugio desses ‘modelos pode ter sido plausfvel, ou talvez até convincente, mas vvoc® deve lembrar que o teste decisivo de qualquer modelo ma- temético é se suas previsdes coincidem com observagSes ou re sultados experimentais. Nao temos nenhuma observagao da rea lidade nem resultados experimentais aqui para comparagio, mas cexistem diversas fontes possiveis de discrepancia Iniroducao 9 ¢ = 49, Logo, a solugio do problema de valor inicial (21), ane v= 491 —e"), (26) AEEq. (26) dé a velocidade do objeto em queda em qualquer ins- tante positivo (antes de atingir 0 chio, € claro). ‘A Fig. 1.2.2 mostra grificos da solugdo (25) para diversos valores de c, com a solugdo (26) destacada por uma linha mais. ‘grossa. E evidente que todas as solugGes tendem a solugo de cequilfbrio v= 49. Isso confirma as conclusées a que chegamos nna Segiio 1.1 através da andlise dos campos de direco nas Figs. Lze Li. 25) para diversos valores dec 0. Da Eg. (28), segue que = ~245, logo, a distancia percorrida pelo objeto até um instante ré dada por 491 + 2450-5 — 245, Seja To instante em que o objeto atinge 0 solo; entio x: {dor = T. Substituindo esses valores na Eq, (29), obtemos aequagdo 497 +2457!" _ 545 = 0, G0) (O valor de T que satisfaz a Bq, (30) pode ser facitmente calculado aproximadamente usando-se uma calculadora centfica ov um com pputador, com o resultado que T= 10.51 s. Nesse instante, a veloc dade correspondente v6 encontrada, da Eq, (26), como sendo v= 43.01 mvs. O ponto (10, $1; 43, 01 est lustrado na Fig. 1.2.2 No caso de um objeto em queda, o prinefpio fisico subjacen- te (alei do movimento de Newton) estd bem estabelecido e éam- plamente aplicavel. No entanto, a hipstese sobre a resisténcia do ar ser proporcional & velocidade ni est tio comprovada. Mes- ‘mo que essa hipdtese esteja correta, a determinagao do coefici- cnte de resistencia do ar através de medidas diretas apresenta dificuldades. De fato, algumas vezes 0 coeficiente de resistén- cia do ar ¢ encontrado indiretamente, por exemplo, medindo-se 6 tempo de queda de uma determinada altura e, depois, calcu- lando-se o valor de + que prevé esse tempo observado. 10 nvoducao (© modelo populacional dos rats do campo estésujito &di- versas incerezas. A determinagio da taxa de crescimento re da {axa predatiriak depende de observagées sobre populagées re ais, que podem sofrer uma variagao consideravel. A hipotese de que re ksdo constantes também pode ser questionads, Por exe Plo, uma taxa predatsria constante tomas dificil de sustentar Sea populagao de ratos do campo torna-se menor. Além disso. 0 modelo prevé que uma populago acima do valor de equilfbrio cresce exponencialmente, ficando cada vez maior. Isso no pa rece estar de acordo com a observasio sobre populapses reas; ‘eja a discussio adicional sobre dinimica populacional na Se sio25. Se as diferengas entre as observagdes e as previsbes de um ‘modelo matemético forem muito grandes, entdo & necessério refinar o modelo, fazer observages mais cuidadosas, ou ambas as coisas. Sempre hi uma troca entre precisio e simplicidade. ‘Ambas si deseveis, mas um ganho em uma delas envolve,em geral, uma perda na outra, No entanto, mesmo se um modelo atematioestiver incompleto ou forum tanto impreviso, ee sin- da pode se il para explicarcaracterstcas qualitativas do pro biema sob investigagio. Ele pode, também, dar resultados satisfaris em algumas eircunstcias eno em outras. Portanto, ‘Yoo8 deve sempre usar seu julgamento e bom senso na constru- G0 de modelos matemiticos € ao usar suas previsoes. Problemas Gf2.'- Resolva cada um dos problemas de valrinicial a seguir ede senhe os grficos das solugbes para diversos valores de yy Depois desereva, em poucas palavras as semelhangas, ov di Ferengas, nite a5 solugoes, (@) dy/a (0) dy/dt = —2y +5, (©) dy/dt = -2y +10, ig as instrgdes do Problema | para os problemas de valor inical a seguir: (a) dy/di=y (0) dyjdr =2y (©) dy/dt =2y ~10, 3. Comsidere a equago diferencial ayia onde ae bso nimeros positives, (a) Resolva a equagio diferencia (0) Eshoce a solu para diversas condigbes inca diferentes, {) Desereva como as solugbes mudam sob cada uma das se _guintes condigses ii, bauments: i. a.e6 aumentam, mas arazio bla permanece constant. 4. Considere a equagio diferencial dy/dt = ay ~ b, () Encontre 2 slug de equiltrio Y, (b) Seja 4) = y = ,:entio ¥) €0 desvio da solugio de equ libro, Encontre a equagao diferencialstiseita por (0). 5. Coeficientes Indeterminados, Vamos mostsar um mado dite rene de resolver a equago ~ay +b, dy/dt = ay ~b. @ (2) Resolva a equagio mais simples dy/dt = ay. wo Chame a solusio de y (0). () Observe quea inc dferenga entre as Eqs. (i) (i) éacons- fante ~b na aq, (i). Parece razodvel, portanto, supor que as solugies dessas duas equagGes diferem apenas por oma cons tante, Teste essa hipétesetentando encontrar uma constante k tal que y = y(@) + éuma solugao da Ea. (i) (6) Compare sua slugoem (b) coma dada no texto pela Eq. (17) (Obs.: Esse método também pode ser usado.em alguns casos em aque a constant b ¢substitulda por ums fungio g(). Depend de voce ser capaz de prever a forma que a solu dove er. Esse méiodo € descrito em detalhe na Segio 3.6 em conexio com equagbes de segunda adem, Use 0 método do Problema 5 para resolver equagio dyfd ‘A populagio deratos do campo no Exemplo 1 saisaz a equa- 0 diferencial may +b. dp/dt = 0Sp ~ 450 (4) Encontro instante em que a popula €extina se p(0) = 850. (6) Bncontre instante de extingao se p(O) = py, onde O< py < 500, (6) Encontre a popolagio incial se a populago é extinta em 1 Considere uma populagdo p de ratos do campo que erescem a uma taxa proporcioal& populaso atual, de modo que dpldt = . G@) Encontre «taxa de eescimento rse « populago dobra em 50 dias. (©) Encontre r se a populago dobra em N diss O objeto em queda no Exemplo 2 satisfazo problema de valor inicil dujdi=98-(v/S, v0) =0. (a) Encontro empo decorrido quando o objeto atinge 98% de sua velocidade-limite (©) Qual adistineia percorida pelo objeto ato instante encon- trado no item (a)? Modifique o Exemplo 2 de modo que o objeto em queda no soa resistencia doar, {a) Esereva o problema de valor inicis! moditicado () Determine quanto tempo leva para 0 objeto atingiro solo {) Determine sua velocidade no instante de impacto. Considere o objeto em queda de masta 10 kg no Exemplo 2, mas supona que s resistencia do ar 6 proporcional ao quadra~ ‘do da velocidade, {a) Sea velocidade limite 649 mis (a mesma que no Exemplo 2), mosie que a equagio de movimento pode ser escrita como dujadt = (499 ~ v)/248. Veia, também, 0 Problema 25 da See I. (6) Se v(0)~ 0, encontre uma expressio para v() em qualquer (6) Faga os grificos da solugdo encontrada em (b) eda solugd0 (26) do Exemplo (2) no mesmo conjunto de eixos. {@) Baseado em seus grificos do item (c), compare o feito de uma resisténcia quadritica com uma linear (©) Encontre a distincia x) peeorrida pelo objeto até o ins- ( Encontre o tempo T necessirio para que © objeto percorra 300 metros. ‘Um material radioative, tal como um dos is6topos de tao, @ tério-234,desintegra aia taxa proporcional 8 quantdade pre- sente. Se Q{0) é a quantidade presente no instante, ent50 dO! r= ~rQ, onde r > 0 6 a taxa de decaiment, (a) Se 100 mg de tério-234 decaem a 82,04 mg em 1 semana determine taxa de decaiment r (0) Encontre uma equagdo para a quanti de trio-234 pre Sente em qualquer instant (©) Encontreo tempo necessério para que o trio-234 decaia & metade da quantidade orginal, 3. Amila-vida de um material radiativo tempo necessrio para {que uma quantidade desse material decaiaametade de sua quan- {dade original. Mosire qe, para qualquer material radiotivo que 1, eesboce seu grtico. 18. Um pequeno lago contendo 1.000.000 de galdes (cerca de 4,550,000 litros) de gua néo contém, nicialmente, um produ to quimico indesejavel(veja 0 Problema 21 da Segao I). lagorecebs gua contendo 0.01 g/gal auma axa de 300 gah e 4 gua sai do Iago A mesma taxa. Supona que o produto qui rico este distribuido uniformemente no Iago. (@) Seja Qt) a quantidade de produto quimico no lago no ins. tante 1, Escreva um problema de valor inicial para Q(), () Resolvao problema no item (a) pare Q¢9). Quanto produto {uimico o Iago tera a final ée | ano? (6) Ao final de 1 ano, a fonte do produto quimico despejado n0 Jag 6 retirada a partir dao Tago recebe Agua pura ea mistura sai mesma taxa de antes, Esereva o problema de valor incial que descreve essa nova situagio, Introdugoo 11 (4) Resolva o problema de valor inicial do item (c). Qual a quanidade de produto quimico que ainda permanece no lago {pds mais 1 ano (2-anos apd 0 inicio do problema)? {) Quanto tempo vai levar para que Qo) seja igual a 10 ¢? (8 Fagao griico de Q() em fungi de para até 3 anos. 19, Sta piscina, contend 60.00 gales crea fe 773000 ios) ta, foi contaminada por kg de wna tina no t6xiea que Sein apete dem lado comma cor ere asst ( sistema de filteagem da piscina pode rtirat a gua, remaver a tnta e devolver §gua para a piscina a uma taxa de 200 gall (a) Escreva 0 problema de valor inicial para o processo de fltragems; seja 4) a quantidade de cna na piscina em qual quer instante 1 () Resolva problema encontrado em (2) {c) Voce convidou diversas dizias de amigos para uma festa em) tomo da piscina quo est marcada para comegar ems 4 ho rs, Voce ji verificou que oefeito da tinta €imperceptivel se a cconcentragao € menor do que 0,02 g/gal. Seu sistema de filtragem é capa de reduzir a concentragao de tinta a esse ni- vel dentro de 4 horas? (4) Encontro instante Tem que aconcentrago de tinta alcan- ‘2, pela primeira ver, 0 valor de 0,02 pial {6} Encontre a taxa do flaxo de sgua que ¢ suficiente para obter A concentmago de 0,02 g/gal dentro de 4 horas 1.3 Classificagao de Equagées Diferenciais objetivo principal deste livro é discutiralgumas das proprie- dades de solugies de equagdes diferenciais e apresentar alguns dos métodos que se mostraram eficazes para encontrar solugdes ou, em alguns casos, aproximé-las. Com o objetivo de fornecer ‘uma estrutura organizacional para a nossa apresentaco, vamos descrever, agora, diversas maneiras Gteis de se classificar equa- es diferencias. Equagdes Diferenciais Ordindrias e Parciais. Uma das classi- ficagées mais dbvias € baseada em se descobrir se a fungto des- conhecida depende de uma tinica varidvel independente ou de diversas variaveis independentes. No primeiro caso, aparecem na cquagiio diferencial apenas derivadas simples eela€ dita equa lo diferencial ordindiria. No segundo caso, as derivadas so derivadas parciais e a equagao é chamada de equagio diferen- cial parcial Todas as equagdes diferenciais discutidas nas duas segdes precedentes sdo equagées diferenciais ordinérias. Um outro cexemplo de uma equagio diferencial ordindria é #Q0) Ja ar para a carga Q(1) em um i pacioe em um circuito com capacitancia C, resisténcia R e indutancia L: essa equacio & deduzida na Segio 3.8. Exemplos tipicos de equagoes diferenci- ais parciais sao a equago de calor EO.) Puce) _ duces) 2 Q) at a” ° a equagio de onda (xt) _ PuCx.t) 3) Oat ae ® 12 tnroducao Agui, a e a? so certas constantes fisicas. A equacto de calor descreve a condugio de calor em um corpo solido, e a equagio de onda aparece em uma variedade de problemas envolvendo _movimento ondulatério em s6lidas ou fluides. Note que nas Eqs. (2) € 3) a varidvel dependente u depende das duas varidveis in- dependentes x e« Sistemas de Equagdes Diferenciais. Uma outra classificagtio de ‘equagies diferenciais depende do nimero de fungies desconhe- cidas. Se existe uma Gnica fungao a ser determinada, uma equa cio € suficiente, Se existem, no entanto, duas ou mais fungdes ue devem ser determinadas, precisamos de um sistema de equa- es. Por exemplo, as equagdes de Lotka-Volterra, ou equagdes predador-presa, so importantes em modelagem ecolgica. Blas tema forma dx/dt = ax —axy dy/dt = ~cy + yxy. ‘onde x()¢ ¥(#) si as populagSes respectivas das espécies presa predadora. As constantes a, a, ¢ e slo baseadas em observa es empiricas e dependem das espécies particulares em estudo, Sistemas de equagdes so discutidos nos Caps. 7 € 9; em parti- ‘cular, as equagdes de Lotka-Volterra sfo examinadas na Seco 9.5. Nao é fora do comum, em algumas éreas, encontrar siste- 1as muito grandes contendo centenas, ou até milhares de equa- gies. @ Ordem. & ordem de uma cquagio diferencial & a ordem da de- rivada de maior ordem que aparece na equacio. As equagSes nas, seedes anteriores sao todas de primeira ordem, enguanto a Eq, (1) éuma equagdo de segunda ordem, As Eqs. (3) (3) so equa es diferenciaisparciais de segunda ordem. Mais geralmente, aequagio Fit, u(t eo, uO) o uma equacéo diferencial ordinéia de ordem n, A Eg, (5) ex- pressa uma relagao entre a varivel independente re os valores

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