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9 A As © : ‘ ‘ ¢ ee. Analise da Exergia SE eee “Quando voce completar o éstudo deste capitulo estard apto a... -deriionstrar conhecimerito dos conceltos fundamentals retacionados & andlise de exergi referSncia para exergia, o estado morto, a transferéncia a destruigao de exergia. » avaliara exergia em um estado e a variacda da exergia entre dois estados, utilizando os dados das propriedades apro- priadas. > aplicar balancos de exergia a sistemas fechados e volumes de controte em fegime permanente. > definire avaliar eficiéncias exergéticas. > aplicar a andlise de custo de exergia para perdas de calor e sistemas simples de cogeragao. incluindo 0 ambiente de 284 282 Capitulo7 oe @ Apresentagao da Exergia ‘A energia€ conservada em ayalquer dispostivo ou processo, Ela ndo pode ser destuda. A evergia que entraem um Sistema em forma de combusthel, eleticidade, unas de mstériae assim por diane pode ser coaferi em seus produtos fe subprodutos. Contudo, por st sé a ideia de conservacio de energia &inadequada para se desereverem alguns aspectos Jmportantes da utifizagéo dos recursos, ’ PETES 4 ip. 710 mostra um sistema iolado constitu iicikmeate de wm pequeno reservatsio de ombustvelcercado de uma grande quanidade de ar. Suponba que o combustivel guzime (Pig. 7-16) de maneia que finalmente exist uns ligera stra aquecida dos produlos da combusto ear, conforme (usta aFig.7.1c.A quanti; dade toa de energia ass0ciada oo sistema € constant, pbis rio hé tansferéncia de energia através da fronteira de wm Sistentaeolado, Prem, a combinago ar combustvel uncial Gesseneialente mais il d qbe astra fina uquecida, —* Poresemplo, o combusvel pode ser usado em sum disposiiv para gear eletrcidade ou produzit vapor suport: Guesid, enquanto os usosafsociados a misura inal levemente agueida sho de longe mas imludos, Podemes dizec dco sisema tem um potencal de aso tmaioe wo inicio do que no tial, Una vez que mada, além de um mista ial Iguecida,€slcangado no procsso, esse potenial é largamente deskrdigad. Mais preisemente,o potencia invial € lnigemente desta por casa da natrezaireversivel do process. 1-444 ‘Antecipando os principais resultados daste capitulo, exergia € a proptiedade que quantifica o potencial de uso. O coxemplo anterior mostra que, a0 contcéio da enetgia, a exergia néo € conservada e sim destrufda por meio de irrever- : sibilidades. . 'A discussto mais adiante mostra que a exergia no somente pode ser destruida por inreversibilidades, mas também = pode ser transferida para e de sistemas. A exergia tcansferida de um sistema para sua vizinhanga e que no ¢ wilizada geralmente representa uma perda, Pode-se conseguir uma melhor utilizago de recursos energéticos reduzindo-se ‘destruigao de exergia no interior de um sistema efou reduzindo-se as perdas, Um objetivo na andlise de exergia€ identi- ficar locais em que ocorram destruigdo ¢ perdas de exergia ¢ classificd-los por ordem de irmportancia. Isso perroite que a atengao seja contrada nos aspectos da operagéo de um sistema que oferegam maiores oportunidades para methorias, = ‘ompensadoras quanto a0 custo. : Retomando a Fig, 7.1, note que © combusi(vel presente inicialmente tem valor econdmico, enquanto a mistura final Tevemente aquecida tem pouco valor. Em consequéncia, o valor econémico diminui nesse processo. A partic dessa cconsideragies, podemos concluir que existe uma ligarto enure a exergia ¢ 0 valor econdmico. Esse caso serd visto em iscussGes subsequentes. — Temp SS; Quaniade deenergia consanie Fig. 7 tustragio willizada para Pevensie par so deresce apresentaro conceite de exergia. nee Valor enti decssce @ Conceituagao de Exergia A apreseatagio da segunda lei no Cap. 5 também proporciona uma base para o conceito de exergia, conforme conside- ramos a septic. ‘As peincipsis conclusBes da discussio sobre a Fig. 5.1 si > existe um potencial para o desenvolvimento de trabalho semnpre que dois sistemas em diferentes estados so postos fem contato, & > pode-se desenvolver trabalho quando se permite que dois sistemas atinjam 0 equilibrio, Analise da Exer Nai 5.1 ot xem, comp insane» uma tempstu lead pete conta com aamoste a una chp Ys ss ponaeanent Pascoe a pete eatgan como coma amoxes Stig 12/hhgun mses un stem gel con tes semeane sce ore nae naan ee trekine eu amonee na gods obscura engeeerss pe een ae [ered aa goa Enver doo cops es spoumeancet coo Fig la aFig. 12 moa gu. sea waned alec Q urate een ee a esc wai ea seasecn l Sect mamatoe Batata ies eaetedac cacti Stine Wee ae a ae iar ya ode man cqiene soo eeabone cs eee aes aea a ipere LEG cream taht nak tee docochisy No cata anos toa ioe eee ee na asd gaiuer roca se el ea gente min saosin RTE mee ee ‘ Note que o trabalho W, também poderia sér desenvolvido pelo sistema da Fig. 7.2 se a temperatura inicial do corpo: fosse menor que a da atmosfera: T;< To. Nesse caso, os sentidos das transferéncias de calor 2 c Qy mostrados na Fig. See Medics Place ri th ee ee a ee al 2 eons ane : he ter uc do ah alge argo lide do ad ara occ de oti dig 7.2, conshnos qu vate no somes poms cand itl doco de decade tenet Beane Cn we cawe nab tia ba Armostera Te Pa Fig. 7.2 Sistema global composto pelo corpo, ciclo de potencta eatmosfera utilzado para conceituarexergia. 7.2.1 Ambiente e Estado Morto Para a andlise termodindmica que envolva © conceito de exergia, & necessério modelar 2 atmosfera usada no exemplo anterior. O-modelo resultanie & chamado ambiente de eferdncia da exergia, ou simplesmente ambiente, Neste livro, o ambiente 6 considerado um sistema compressivel simples que é grande ci extensio ¢ uniforme em ‘temperatura, Zo, ¢ proseao, pq, Mantendo-se a ideia de que o ambiente representa uma porgdo do mundo fisico, os valores para Ty ¢ pp utilizados em wina determinada andlise $20 normalmente tomados em condigSes ambientes tipicas, como atm e 25°C (77°F). Para completa, 2s propriedades intensivas do ambiente néo variam significativamente como resul- tado de algum processo sob consideragao, ¢ 0 ambiente € livre de imeversibilidades. ‘Quando um sistema de interesse esta, e py emt repouso com relacao a0 ambiente, dizemos que o sistema est no estado morta, No estado morta nip pode haver interagio entze o sistema ¢ 0 ambiente, e desse modo no ha potencial para se desenvolver trabalho, . 7.2.2 « Definigao de Exergia ‘A discuss até este ponto da presente seglo pode ser resumida pola seguinte definigSo de exergia: Exergia €0 maximo trabatho te6rico possivel de ser obtido a partir de um sistema global, composte por um sistemae ‘ambiente, conforme este entra em equilbsio com o ambiente (atinge 0 estado morto). lnteragges entre o sistema e o ambiente podem envolver dispositivos auxitiares, como 0 ciclo de poténcia da Fig. 7.2, ‘que pelo menos em principio permie a realizaco de trabalho. O trabatho realizado pod ser ailizado para levantar peso, ‘ou, de modo equivalente, como «rabatho de eixo ou trabatho elérica. Podemos esperar que trabalho tedrico méxirao, seja obtido quando no hiouver ireversibilidades. Esse caso serd considerado na prOxima segz0. ambiente estado morte dofinigz0 de exergia 284 Capitulo7 @ Exergia de um Sistema xargs deun A exergia deum sistema, E,em um estado especficado é dada pela expressio sistema ‘TOME NOTA... Nestelio, Ee@sicuscdes E = (U— 0) + po V — Vo) — ToS - So) + BC + BP ay em que U, EC, BP, Ve $ denotam, respectivamente, energia interna, energitaghnética, energis po- tencia, volume e entropia do sistema no estado especificad. Up, Vo Sy dehotam encrgis intemma, Yolumne ¢ entropia, respectivamente, do, sislema quando estéem estado, morto, Neste capttulo as 5 paraexersiae xergiaespscitea, | onergias vinética e potencial séo avaliadas em relazdo ao ambiente. Deska manera, quando esti no ‘reepectivamonta,cnquantoEes estado mort, o sistema estd em repouso em relagio ao ambiente ¢ os valores das energias einética | denotam ensrgia eenergia € potencial sio zero: EC = EPp = 0. Por inspegio da Eg. 7.1, as unidades de exergia sf0 08 mesmes ‘especia, respectivamete. dacnergia. | Essa notagoesta em acordo Sopeaatant repartee Oe Tabs cae en | gitewonens se | setoretici | enter rr Fig. 7.3 Sistema global composto pelo sistema Fronsra do sistema ‘A Eq, 7.1 pode ser deduzida pela aplicagSo dos Ylancos de energia ¢ entropia a0 sistema global imostrado na Fig. 7.3 que consiste em um sistema féchado e um ambiente. Veja 0 boxe para a ded ‘edo da Eg, 7.1. Fechado e ambiente utilizado para seavaliar slob. O volume wil exergia. sam Constante, = 0. ‘Avaliandoa Exergia de um Sistema ‘Com relertncia 3 Fig. 73, a exe & 0 valor tebrico msximo do trabalho Wi que poderla ser alcancado,consigerando 9 Sistema gioba, seo sistema fechado entrasse em equlbio com a ambiente — ou sea, Seo sistema fechado entiasse emestadomor, ‘De acordo com 2 discuss da Fig. 72, o sistema fechado somado ao ambiente forma o sistema completo ou global. © Afronteia do sistema global esta localizade de modo que nao haja transferéncia de energia por ransferéncia de calor = | Sequentemente, AE, pode ser expresso por ‘através dela: Q.= 0. Além disso, a feanteita do sistema global est locallzada de modo que o volume total permaneta Constante, mesino que os volumes da sistema e do ambiente possam vatar. Em consequéacia, 0 trabalho lz mostrado ba figuea & 2 Unica teansferencia de energla através dafronteta do sistema global e esta totctmente disponfvel para le vvantac um peso, grat um giro ou produzi eleticldade nas proximidades. Em seguida, apicamos os balancos de anersia © entropia para determinar o valor teérico mximo para Wi Bafanco de Energia : Considere um proceso em que o sistema e 0 ambiente entiam em equlbrio. © balanco de energia para 0 sistema slobalé ae, = We @ em que W, 6 trabalho desenvolvido pelo sistema globele AE. & a voriag5o da enegia do sistema global: a soma das Variagbes de enegia do sistema edo ambiente. A enetgia do sistema inicioimente & denotada par é, 0 que incl a ~ neta cnc, a enegiapotercale a energa interna do sistema, Uma ver que as enegia cnéticaepotencil S80 {valladas om relagdo 90 ambiente, aenergla do sister no estada mort &simplesmente sua energa intema, Uy, Con- AE, (Uy ~ 6) + Alles ® que Ugg aia da greg nema do ambien. ' Anilise da Exergia 285 inda que T, ¢ po Selam constantes, as Variages da energia tema Vena, da entiopi Sexe © 40 VOlUM® Ving €0 2m biente estao relacionadas atavés da Eq. 6.8, a primeira equagao Ta, coma Wy = TeASina~ PoBVinw © Introduzindo 2&5 (0 no Ea, (9, temas AE, = (Uy — £) + (ToASsna ~ PoAVame) ‘Substituindo a Eq. (d) na Eq. (2) e resolvende para W¥,, chegamos a *. KE — U3 ~ ToBSane~ Boban) , m 50,2 variaco de volume do ambiente igual em magnitude e ops 0, a Gxpressio anterior do trabalho i RNS Avoiume total é constante, Po Bo de volume do sistema: AV,,q°=~ (¥a-V},Com essa substi We = (E~ U3) + pl ~ Ve) ~ (ToSzes) © ssa equasao fomeceo trabalho para sistema global A medida que o sistema pasga go estedo morta, O trabalho te6-| reomézimo €deteminadouiizandese balance deentopia como seseque, — / Balango de Entropia i O balanco de entiopia para o sistema global reduzse 2 aS. ‘na quat otermo da tansteréncia de entropia € emitido porque nenhuma transfergncia de calor atravessa afrontira do sistema glabal. 0 temo a; leva em conta 3 producio de enlropia devido as ireversiblldades 3 medida que o sistema tenira em ecuilrio com o ambiente, A vaiago do e-tropia AS, € 0 somatdie das varagSes de entipia do sistema e do ambiente, cespecsivamente. Isso & AS, = Se — 5) + ASane Em que SS, denotam a entropia da sistema orn um dado estado ena estado morta, respectivamente. Cambinande as ‘duas Gltmas equagdes, temos 5-9) + Aen oe oO ‘Aeliminacde de ASane entre as Eqs. (6) (resulta em = E— Ud + pV ~ Ve) — TS ~ $) — Teoe @ Com En U+EC+€P, ag, @ tomase je (© valor do terme sublinhado na Eq. (h) & determinado pelos dois estados finais do sistema — o estado dado © 0 estado morta — #4 independente dos detalhes do process que liga esses estados. Contudo, o valor do terma Tare ‘opende da natureza do processo & medida que o sistema evolul oara o estado morto. De acondo com a segunda ii, Teas € positivo quando irevetsbildades estao presentes e se anula quando nao hé oconéncis da ireversibilidades. 0 \alordo term Tyerend pode ser negative. Parisso,ovalortedrico mdztmo para o trabalho do sistema global W, 6 obtido fazendo-se Tyo; igual 9 rere na Eq, (h)- Por definigao, esse valor miéxino € a exergia, E. Consequentemente, 3 Eq. 7.1 ‘tomada coma a expressae apropriada pare se avallars exergia. SS SSAA SCENE EA SIS TNE NE HTT Wz = UW = Up) + pV ~ V9 ~ TIS ~ 50) + EC EP ~ Tose 7.3.1 Aspectos da Exergia Nesta segio, listaremos cinco aspectos importantes do conceito de exergis: LL Exergia é uma medida do desvio do estado de um sistema quando comparado ao do ambiente. E, portanto, um atr- puto do sistema e do ambiente em conjunto. Contudo, uma vez que o ambiente ¢ especificado, pode-se atribuic um ‘valor & exergia em tezmos de valores de propriedades apenas do sistema, ¢ entio a exergia pode ser considerada uma propriedade do sistema, Exergia & uma propriedade extensiva - 2, 0 valor da exergia nko pode ser negativo, Se um sistema cstiver cm qualquer estado diferente do estado morto, este ‘er capaz de mudar sua cordigho esponsaneamente na diveglo do estudo mori; essa tendéncia ird cessae quando 0 ‘estado mozto for aleangado. Nenhur trabalho deve ser feito para causer essa variagao esponténes, Em consequéncia, “qualquer mudanga no estado de um sistema em diego ao estado morto deve ser cealizada com pelo menos zero trabalho senda desenvolvido e, desse moda, o trabalbo sndxiio (exergia) nao pode ser negativo. 43. A-exergia no & conservada, mas pode ser destruida pelas ireversibilidades. Um caso-limite ocorre quando a exer- gin € completamente destruida,o que pode acontecer se um sistema for submetido a uma variagio expontfinca até 0 estado morto sem possibifidade de obtengio de trabalho. O potencial para 0 desenvolvimento de trabalho que existia ‘originalmente seri completamente desperdigado nesse processo espontineo. 4. A exergia até agora tem sido vista como o trabalho teérico mexima possivel de ser obtide de um sistema global, ‘constituido de um sistema mais o ambiente & medida que o sistema passa de um dado estado para o estado morta. Como alternativa, a exergit pode ser considerad © miédulo do valor tedrico minima de fomecimento de trabalho 286 Capitulo7 ‘necessério para levar o sistema do estado morto para um dado estado, Usando os balangos de energia ¢ entropia j4 vistos, podemos facilmente desenvalver a Bg, 7.1 a partir desse ponto de vista. Isto é deixado como exereicio. 5. Quando um sistema esté no estado morto, ele esta em equilibrio térmico e mecdnico com o ambiente, ¢ sua exergia tem valor zero, Mais precizamente, a contibuigi0 termomecdnica para a exergia & zero. Este termo distinguc 0 cconctito de exergia do presente capitulo de uma outra contribuigdo para a exergia apresentada na Seglo 13.6, na “qual se permite que 0s contatidas de um sistema no estado morto entrem em reago quimica com os companentes do ambiente © entdo se desenvolva urn trabalho adicional, Esta conteibuigao para a exergia é chamada exergia quit © conceito de exergia quimica € importante na andlise da segunda lei de muitos tipos de sistemas, em particular sis- temas envolvendo combustio. Contudo, conforme apcesentado neste capitulo, oconceito de exergia termomecdnica satisfaz uma ampla gama de avaliagdes termodinamnica, _ t (BES Aindstia de ciago de aves tos Estados Unis produz bilhéés de alos de came anualmente, ea producto bas representa Go% do total. 0 montante anual dos deletos prodizidos poy essas aves também aleanca bilhées de k- clos podim excedera necessidade de seu O30 como fertleaites agricola Pare desse Bxcesso pode Susads para dic paiasFerllzantes para usa comercial domestic ifimcsrsavanen ba, ‘e2tes deletos podem sralligades também para produzic metano, pel digestio 0 nistan obe ser'qucimado em centels de enersia para pro- ‘duzi engi eletrica ou'vapor de processo Sistemas digestores esto a disposicdc para seremh usados aproptiadanwente'nas fezendas. scrs ona esenvowmentesposiives para un imports stot da economia arglarérte-emericana que vio arectherpblicidade ives evirude de algunas preocupacbes quanto ao teor de arsBnlo presente fos eletos das aves, da descarge de deletos em cor excess oddre da infestagHo de moscos nas proximidades de grandes operagbes agricola. “otbgos oso. 7.3.2 \ Exergia Especifica ‘Apesar de a exergia ser uma propriedade abrangente, &s vezes convém utiliz4la em termos de wnidade de massa ou em bbase molar, Expressando a Eq, 7.1 em termos de unidade de massa, temos para a exergia especiica, e, erga especitia © = (Wm a) + polv~ Wo) = Tals — 50) F VIE + ge 72) z erm que x v, 5, V2 gz so a encrgia interna especifica, volume, aentropia, a energiacinética © | TOME NOTA. 4 energia poteccial, respeetivamtente, no estado de interesse; uo, Up € 4g so propriedades especificas Aseneralacndcone no estado mort; a 7p pp. Na Ea, 7.2, ax energas cintiea e potencial sio medidas em relagio 20 i i | Berea — como estimate arsos efeitos do movinento otenctal S30 legttimamente Sonsierades eng Mae farasmpicara cope he proconte capita, "trio ne amos tos oe nc ambiente e dessa maneira contribuem na sua totalidade para o valor numérico da exergi, pois, em prinefpio, cada parcela pode ser totalmente convertida em trabalho seo sistema for levado ao repouso ‘emuima diferenga de altura nularelativa a0 ambiente. Finalmente, por inspesto da Bg. 7.2, emos que as unidades da exergia espectfica sdo as mesmas da energia espectfica, kiskg ou Btu/lb. ‘A cxergia especifica em um estado determinsdo requer propriedades nesse estado © no estado orto. MMDOTEED a, 72s vent ra cri oe esta do aes satirado 120°C, com wma velocidade de 30 mis e a uma altura de 6 m, cada qual relat a um ambiente de referencia de exergia, em que Ty= 298 K (25°C), pp= 1 atm eg = 9.8 m/s?, Para a égua ‘como vapor saturado a 120°C, a Tabela A-2 fomece v = 0,8919 miskg, u = 2529,3 kifkg, s = 7.1296 ‘tkg-K. No estado moto, em que Ty= 298 K 25°C) e p= 1 at, 2 4gva€ rn guido. Desta ma- neira, com as Eqs. 3.11, 3.12 € 6.5 @ os valores da Tabela A-2, teros vp= 1,0029 x 10° m°Vkg, z= 104,88 klik, sp 0.3678 ig ~K. Substiuindo os valores, tees vt (4 — ug) * polv ~ v9) ~ Tals ~ 50) +75 + ge ‘la grariace.O slgcado valestar claro no context, = [sms - roast] + [cores Sos — Lams x 9) kg S/T Nm — | (208 x - [emsrs6 ose 7] (30 ms)? ( 2) | WN )|_ust 4 [MY (ogi 1K _||_te_ [ 2 F/O) jl Fie = ave ll Nm = (2428.42 + 9027 ~ 2015,14 + 0,45 + one) 0 aaa (Oexemplo a seguir ilustra o uso da Faq. 7.2 juntamente com dados de propriedades do gis ideal, 5 ‘Andlise da Exergia 287 Avaliando a Exergia de Gas de Exaustao ‘Um cilindso de wm motor de combustdo interna contém 2450 cm? de produtos gasosos de combusido a una pressio de 7 bar e a uma ‘temperatura de 867°C, poueo antes da abertura da vélvula de descarga. Determine a exergia especifica do ass, em ki/kg, Ignore os efeitos de movimento ¢ gravidade, e modele os produtas da combust como ar na situagto de gis ideal. Admita Ty 300 KOT°C) © py= 1,013 ‘ ae : : soLugho Dado: os produtes gasosos da combustio em um certo estado esto contides no cilindro de um motor de combustio interna, Pede-se: determine aexergiaespecifica. . ’ Diageama Exquemitico Dados Fomecides: “ Modelo de Engerhar : . : 1. Osprodura gasnsos de combust formam um sida fad, 2. 0: produtes da combustio so modlelados como ar na sitiagéo de 26s ide 3. Os efeitos de movimento e gravidade podem ser ignarados, 4. Tq=300 K (27°C) © pp 1,013 bar. Fig. 7a . ‘Anilise: com ahipétese 3,aEq.7.2 tomase © =u up + polv ~ v9) ~ Tals ~ 56) (0s termos de energia interna e enlropia so avaliados usando-se 0s dados da Tabela A-22, como a seguir: 4 = uy = (880,35 ~ 214,07) Wilke = 666,28 Mike “(1) = Eye #1) = #1) — Gg 814), (_7_))_k = (a0 1883 — 1.70203 — (28)0(35)) Parad = 0.8621 kilkg = Ta(s — so) = (300 K)(0,8621 kifkg - K) 258,62 Kllkg 0 terme polu ~ vp) éavalado usando-se a equagio de estado dos gases ideals: v = (RUM}Tipe vp = (RIM)Tolpo.entto =F (er 9 -HP-9) _83i (coy oy _ oa) 2897 7 kg = 38,75 kg ‘Substtuindo os valores na expresso anterior par aexergia especifica,temos © = (666,28 + (38,75) ~ 258,62) Lkg eo 168,91 ba $ GO Habicades Desenvotvides © Se.os gases forem descerregados detarente nas viziohangas, 0 potencial para o desenvelvi-Hobildede goa, ‘mento de trabalho quantificado pelo valor da exergia determinado na solugdo sera desperdica- OQ avalara exergia eopectica do. Entretanto, expelindo-se os gases para uma turbina, pode-se produziralguma trabalho. Este aplear omadelade gs ident, principio € ulilizado pelos eurboatimentadores adicionados a alguns motores de combustéo 288 Capitulo 7 vatiagio de cexergia Datango de cexegla para um sistema fechado ‘elevacdo zero em celagdo ao ambiente de refeséncla para que sca exergla Sea igual 8 do gis no ‘lindra? Suponha g= 9,81 m/st, Resposta: 197 'A que altura, em m, deve uma massa de s kg ser exguida a parti de urna 7.3.3 \ Variagao de Exergia Un sistena echado ean ur dado estado pode alangar novos estados de vias manetas, inclusive pos intergfes de Uatatho. ealor oom a vizinhanga, Q valor da exergia asociado aur now estado geralment fee do valor dn exeeia (cette nica, Ulemnda bq, 7.1, podemos determina a variagio de exergia entre ois estados. No estado inci! Ey = (Ui, — a) + lV ~ Vo) ~ ToS ~ So) + EC) + BP {No estado fina E,= (p=) + Ye Ho) ~The ~ 9) HC + Subrando esses eros ctemos avatar de exeria Ey — Ey = (Us = Ui) + po(Va— Vi) ~ To(Sa~ 51) + (Cz ~ BCs) + (EP ~ BP) (73) Note que os valores de Up, Vo Sno estado morto slo cancelados quando subtraimos as expresses para E, ¢ Ea. "A variagdo de exergia pode ser itusitada pola Fig, 7.6, que mostra a superficie exergia-temperatura-pressao para uum gés junto com um contorno de exergia constante projetado nas cootdenadas ternperatura-pressBo, Para um sistema Sujeito ao Processo A, a exergia aumenta 8 medida que o estado se distancia do estado morto (de | para 2)..No Proceso B, aexergia diminui A medida que o estado se aproxima do estado morto (Be 1" para 2"). ‘vergiaconstante Ys o o Fig. 7.4 Supericieenergia temperatura pressio pars um gas. (a Visio tridimensional b) Contorno de exergiaconstante sobre um diagrama Fp. @ Balanco de Exergia para Sistemas Fechados ‘Assim como a energie, « exergia pode ser transferida através da fronteira de um sistema fechado A variagao de exergia ‘de um sistema durante um processo no necessariamente igual & exergia liquida transferida, porque a exersia pode ser fdestruida se estiverem presentes ireversibilidades no sistema durante 0 processo. Os conceitos de variagio de exerzia, transferBncia de exergia © destruigao de exergia esto relacionados com o batango de exergia pars um sistema fechado, ‘ser apresentado nesta seg, O conceito de balango de exergia seri estendido para volumes de contrale na Seqto 7.5, 0s halangos de exergia sdo expressdes da segunda lei da termedinfimica e fornecem a base para a anslise de exergia 7.4.1 \ Apresentagao de Balango de Exergia para um Sistema Fechado (0 balango de exergia para um sistema fechado é dado pela Eq. 7.4a. Veja 0 boxe adiante para esse desenvolvimento, eo Bi= [(1- Bee -f nie vol te Variagao ‘wansferéncias clesteuigdo docxergia de exergia de exergia (aay Andlise da Exergia 289 ‘Para os eitados fins especfieadose 0s valores de poe Th dados, a varia de exergin E,~ Eno Jado esquardo da req, Ja pode ser avaliads pela Eq, 7.3, Enetano, 0 trmos sublnhades no lado dzcto dependem explcitamente ‘anutureza do process, nfo podem ser determinalos plo conhecimento dos estas nas pelos valores de 79 @ Zo Bases tenmos sio interpretados has dscustoes das Eqs. 7.5 a7.7,respectivamente, pases se Desenvolvendo o Balanco de Exergia (0 balanco de exergia para um sistemtafechado # desenvotvide comabinando-se os balangos de energia © entrapia para E Slstema fechedo. As formulagdes dos balangos de energiae entrapia usqdas.sio,respectivamenie sue see + see (('s0)=w "(8 | as {¢ 2) 6 emque We Qrepresentam, respectivamente trabalho etransfertacia de clorenteo sistema eavirianca. No balan- erg Enropla he denot 6 temperatura nes ontlras do sistema onde 6Q ocome. O tema s leva em conta a entron ‘produrida denice do sistema plas ieversibliades intemas. Coma prime passo ne deducao do balango ce exerala, mulplicaseo balango de enopia pes temperaturs Toe subtralse.aenpressdo resultante do balan de engi para se obter (x) -nf(Py--r eunndoostemos que envolvem 40 ldo dete introdzindoa fama lado esqvrd, tenos yo -£)-als- v= [(2- f)sa—w te _Apés teorranjo, esta expressao forece 2 Eq. 7.42, 0 balanco da exeigia para sistema fechacio, ‘Visto que tq, 74a obtde pela dedugdo dos balancos de enecgla eentropia, este no & um resultado independen- te,mas pode ser usado no lugar do batango de entropla como uma expresso da segunda te. SATEEN sso (AU + SEC + AEP) ~ ToS ' : 0 primeiro tenmo sublinhado no lado dicito da Eg. 7.4 estéaasociado &transferéncia de calor de ou para o sistema durante o provesso. Pode ser interpretado como a tansferEncia de exergia associads a0 calor. Ou se, transferéncia de o Tt bia E,= | exergia associada ) = i (: - B)sa 7s) dex ‘a0 calor h if flor ‘em que T,denota a temperatura na fronteira em que ocorre a transferéncia de calor. ‘G segando termo sublinhado no lado dieito da Eq, 7.4a est associado a0 trabalho. Pode ser interpretado como @ transferencia de exergia associada ao trabalho, Ov seja transferéncia de exergia transfert ea | oo See trabatho ‘0 tereeto termo sublinhado no Jado direito da Eq. 7.4a leva em conta a desteuigdo’ée exergla em virtude das irrever- sibitidades no interior do sistema. E simbolizado por Ey Desta forma, = destuigho de E> Tor 07 Sei ‘Com as Eqs. 7.5, 7.6 ¢ 7.7, a Eq. 748 € express, alternativamente, como, E,- Ey = Ey - BL - E (av) Embora no sejs necessirio para a aplicagio pritica do balango de exergia em qualguer das suas Formas, os termos de ransforenela de eacigia podere ser conceituados em termos de trabalho. tendo se por base 0 pr6prio conceito de exerEia. Veja a discussio no boxe adiante 290 Capituloz g Conceituagio de Transferéncia de Exergia Na andlise da exerga, atransferSncia de calor eo trabalho sao expressos em termos de uma medida comum trabalho totalmente disponivel para levantar um peso, ou, de mancia equivalent, camo trabalho elétice ou trabalho de eixo. Essa éa importancia das expresses de trensfer@acta de exergia dadas pelas Eqs. 75 @7.6,respectivarente. ‘Sem considerara ratureza das proximidades com as qualso sistema esté reoimenteineragindo, interpietamas as ‘magnitudes dessas ransferGncias de exergia como o trabalho tabrico mximo que pode ser deserwolvidg caso osistoma interaja com o ambiente, como se segue: * » Reconhecendo.otermo (1~ To) como a efctncis Comot Ea. 5, 8 quantidade (~ 7/30 aue aparece na Ea. 75 € intepretada como trabalho dasenvolvido por um cielo de patents reversivelrecebendo a energa £Q por Irensferncia de calor # uma temperatura Tye descaregando enegia pa ansferencig de calor no ambiente a a temperatura T,~< T. Cuando 7 € menos do que Te considerarnos também gabalkio de um cco everstvl. Mas, ness cas, Ey assume um valor neato indeando que a ansferencia calor ea wasferincl de exer asso da tem Sentdos opastos. » A tansferncia de exergia dada pela Ea, 7.6 & 0 trabalho W do sistema menos o trabalho requerdo para se deslocar ‘ambiente cujapressio€ p,m outaspalavas pV, ~ V). ‘Veja o Exemplo 7.2 para uma iustragao dessas interpretasos. ‘Bm sume, em cada uma de suas formas, a Eq. 74 expressa que a varlaggo de exergia em um sistema fechado ocome cm vittude da transferéacia de exergia e pela desteuigho de exergia em virtade das imeversibilidades no interior do sis- tema, ‘Na aplicagio do balango de exergia, € essencial observar os requisites impostos pela segunda let na desimuigio de cexeigia: de acordo com a seguada lei, a destruiglo de exergia € positiva quando hi irreversibilidades prosentes no inte- ior do sistema durante o processo e desaparecem no caso-limite, em que nio ha ireversibilidades. Ou soja £,.f770 ixevetsibilidades presentes no sistema a "(<0 _ auséncia de irreversibilidades no sistema ° (© valor da destruigo de exergia nfo pode ser negativo. Além disso, a destrulgao de exergia ndo ¢ uma propriedade. Por ‘outro lado, a exergia ¢ uma propriedade ¢, assim como outras propricdades, a variaedo de exergia de um sistema pode ser positiva, negativa ou nul, >0 =0 <0 E- ara um sistema isolado, nfo oconrem interagBes de calor ou trabalho com a vizinhanga, ¢ portanto no ocorremn ‘ransferéncias de exergia entre o sistema e a vizinhanca, Consequentomente, 0 balango de exergia se reduz a AE = “Eula os) Visto que a destrugito de exergia deve ser positiva em qualquer proceso real, os tinicas processos de um sistema isolado ue ocortem sto aqueles para 0s quais a exergia de um sistema igolado diminui, Para a exergia, esa conclusio & a equi- valéncia do principio do aumento de entropia (Seqdo 6.8.1) ¢, asim como 0 principio do aumento de entropia, pode ser considerada um enunciado alternative da segunda lei ‘No Exemplo 7.2, consideramos a variago de exergia, a transferéncia de exergia ea destnuigio de exergia para.o pro- cess0 da gua considerado no Exemplo 6.1. Este exemplo deve ser rapidamenterevisto antes de estudurmos 0 exemplo atual. : Analise da Variacao, da Transferéncia e da Destruigo de Exergia ‘Um conjuntocilindro-pistio contém gua inicialmente # 150°C (423,15 K). A Sigua é aquecida até o estado de vapor sarurado correspon- {dente em um processo internamente reversivel a temperatura e pressio constantes. Para Ty 20°C (293,15 K),py= | bare ignorando os ‘efeitos de movimento e da gravidade, determine, em kifkg, (a) a variagso de exergia, (b) a tcanseréncia de exergia associada ao calor, 1 (©@acransferéncia de exergia associnds 20 trabalho e (d) a destruigio de exergia, SOLUAO vapor saturado, Dados gua contida em um conjunto cifindto-pistio é submetida a um processo internamente reversivel 2 150°C, de liquide satucado a { Pede-se: Determine a variagio de exergia, as transforéacias de exergia associadas a0 calor e a0 trabalho ¢ a destruigdo de exergia ‘Anilise da Exergia 294 Diagrama Esquematico ¢ Dados Fornecidas: ‘Modelo de Engenhar 1. A gua no conjunto cilindro-pistio € um sis- tema fechado, 2. O processo é internamente reversfvel. 4% A temperstora ea pressio sao constantes du- ante 0 process. 44. Ignore os efeitos de movimento e gravidade, 5 Ty=293.15 K, py= 1 bar. * Datos do Exemplo 61 Win 186,38 ks. in = 20141 gf Esado (ms) (idle) Gtk X) Hi T sates 1.e4i8 2 25395 68979 Fig. E72 Anil {2) Usilizando-se a Ba. 7.3 junto com a hipévese 4, tem-se por unidade de massa 2) = © = up ~ mh + pole — v1) ~ Tole - 54) @ 5 Com as dados da Fig. E72 : w N asym] URE i e; = @ = (2559,5 — 168) + (10 * 10° S)cos0s — (1,0905 10° “eg lee i 293,15 K (6,8379 — 1,8418) : (1927.82 + 39,17 — 1464.61) £ (@} Notando-se que a temperatura permanece constant, a Bq, 7.5 por unidatle de massa fea : 5. (:-B)2 fe aeli-zh ro) [Comm Qim = 21141 kif da Fig, B72 : & ( 293.15 2 2) a i va aga Oe) © ie £ (© com Wim = 186,38 Kg na Fig, B72 © pole v4) = 39.17 kite do item (2), a Bq,7.6 fomece, por unidade de massa : Ww e Se 7 Pols = M1) © 1 i = (186,38 = 391) = aa ‘ Neg Pg (@) Visto que 0 processo € internamente teversivel, a destruigZo de exergia 6 necessariamente zero. Isto pocte ser cheeado pela insergio dos resultados dos itens (a) a (c) em um balango de exergin, Desse modo, resolvendo a Bag, 74b para a destcuigao de exergia por unidade ‘de massa, avaliando 03 termos e permitinde o arredondamento, obtemos Ey n mle a) + EE = (sin8 + 61949 ~ 721) ‘Atternativamente, a destruigdo de exergia pode ser avaliada por meio da Eq. 7.7 juntamente com a produgio de entropia obtida a partic do balango de entropia. Isto € deixado como exereitio. a2 Capitulo7 1 @ Reconhecendo o termo (1 ~ Tp/T) como a eficiéncia de Carnot (Eq. 5.9). podemos interpretar Son a ae cet eed 2 a Oem DT vevaque eo sitenacsierinengnd com oantiaetng as ne Se ee) maze gm i as nti ee me ese dene totalmente apto a levantar um peso. Uma porgio seria gasta em pressionar em parte 0 ambien- i mela de ie A pressio pp, Essa parcela é dacla por po(v2 — v1), € € representada pela drea a-béc-d-a no ane Flaca 30 calor @ diagrama p-v da Fig. B72. tagrama p-v da Fig. Davatara destruct de exons. asd - Considerando que a fiudanga de iquide satorado para vapor saturadoacor- 6 a 200°C (673.25 K), avalie as transferéncias de exergie associadas ao calor € ao trabalho, ‘ambas em ki/kg. Resposta: 484.0. 7.4.2. Balango da Taxa de Exergia para Sistemas Fechados “Tal como ocomre para os balangos de massa, energia entvopia, o balango de exezgia pode ser expresso de maneiras variadas que podem ser mais adequadas para determinados tipas de anélise. Um moclo conveniente € a vara do balanco de exergia para um sistema fechado dada por 10) em que dElat 6 axa temporal de variago de exergia. 0 termo (1—Te/T10 epresenta a taxa ternporl de wansferéncia dd exergia que acompaata a tansfecenca de calor 3 taxe Q, quo ocore nos pontos da fontera em que temperatura {notandnen 7,0 term W represent xa temporal de trtster2neia de energa por tabalho. taxa de cans {do onorgia € daa por (W—puiVid), em que Vide 6a taxa de varago temporal do volume do sistema, O termo E, leva ‘om ennta a tana temporal de destuigd de exergia em virade das ireversibildedes preseaes no sista. "Em regime peranente, oE/dt= dV/di =O, € a Bq, 710 se redv, forecendo obalangodataxa de exegis em regine sotanods —pemancit. oe 1 fonieente : om 30-2 -W-& tts) Sanu 7 7, . ee fechade Note que, para um sistema em regime permanente, a taxa de transferéncia de exergia associada a W é simplesmente a poténcia. My tara de ransfeGneia de exeriaassocitda A trnsfectnca de calor Mtaxa Q, que ocore onde a temperatura € )é expresa de forma compacta por 2p n ie (7.42) ‘Conforme ilustrago na figura adjacente, a transferéncin de calor e a transferéncia de ‘exergia associada esti no mesmo sentido quando 7;> Tp. Usando-se a Bq, 7.12, 2 Eq. 7.L1a forece o= Sey atin Nas Eqs. 7.11, a taxa de destruiglo de exergia no interior do sistem, Ey est relacionada & taxa de produgio de ontropia no ietesior do sistema por Ey = Tor: 7.4.3 \ Destruigao e Perda de Exergia ‘A maioria dos sistemas térmicos ¢ abastecida com influxos de exergia derivados direta ou indiretamente do consamno de combustiveis fosseis, Consequentemente, destruigdes © perdas eviudveis de cxergia representam um desperdicio desses recursos. Por meio do desenvolvimento de caminhos pare se reduzirem (ais inefiet@ncias, pode-se fazer um melhor 050 desses combustiveis. O balango de exengix pode ser aplicado para determinar a loealizagao. os tipos © a verdadeira mage nitude do desperdicio de recursos energéticos e, assim, pode representar ima parte importante no desenvolvimento de ‘estrategias para um so mais eficiente dos combustives. Andlise da Exergia 293 ‘No Exemplo 7.3, as formulagdes dos balangos das taxes de energia e exergia para um sistema fechado em regime permanente slo aplicadas a uma parede de um forno para se avafiarem 2 destavigdo e a perda de exergia que sao inter- ‘pretudas em termos de uso de combustivels fxs : Avaliagdo da Destruigdo de Exergia na Parede de um Forno 'A pede de um forno industria de secagem & construfda wilizando-se 0,066 m de espessura de isolate com condatividsde térmica c= 0,05 x 10 kWim - K entre duas placas finas de metal. Em regime permanente, a placa de metal intémna est4 a T, = 575 Ke aplace, txtema exté a Tz = 310 K. A temperatura vara incarmente através da pared. A temperatura das proximidades do foro €, em média, 293 K, Determine, em kW por m? de area da supecficie da parede, (a) a taxa de wansferéncia de calor através da parede, (b) as taxas. de tansferenca de erga associnas&tenserecia de calor nas supers ineya e exema de paredee(c) taka de destigdo de cnergiana pared, Adote Ty = 293 K. | soLugio Dado: os valores da temperatura, da condutvidadstémica eda espessra da parede so forecidos para uma parede plana em regimne permanente. pede-se: para a parede, determine (t) a taxa de transferdncia de ealoraravés da pated, (b) as taxas de transferGncia de exergia2580- ciadas & transferéncia de calor nas superficies interna e externa da parede ¢ (c) a taxa de destruigdo de exergia, para cada m? de area da supericie da parede. Diagrama Esquemético e Dados Forneci Modelo de Engenharia: “4. Osistema fechado mostrado na figura cor- respondente esta em regime permanente, 2. A temperatura varia linearmente através da parede, Ty= 93K. Combusivet Fig. E73 Andlise: (@) Bm regime permanente, um balango da taxa de enengia para o sistema se reduz 8 aya = Quy — em ouiras palaveas, as taxes de tranaferdncia de calor para dentro e para fora da parede so jguais, Admita que (indica a ansferéncia de calor comum, Usando a a, 23.1 com ahipotese 2 a taxa de ranteréacia de calor 6 dada por hen - : (oa) = of x | : 3 EW_\f (310 - 575) | : (0s x10 m: ‘a 0,066 m 2 (b) As taxas de transferéncia de exergia associndas & transferéncia de calor sdo avaliadas por meio da Bq. 7.12, Na superficie t Te : ula) =[1- Eau i qT t . 293° kW Ww : [Se loot) = a 294 Capitulo7 1 Nasuperficie extema : ean =[1- Blom ° =e) a tora de desig de exergia na pared €avaliada por mco do blango data as oxergia, Como W=0, Bq, 7.110 fomnece e (Eda) = (EqlA) ~ (Eq) a ° = @ 1-001) = ouo9 ; ‘© Aves or tametncia de calor so as ess na parde intern ena pce extra, mas as tnas de tansferécia de excis A ee ieente, A tace do transteeficia de energia na pared tema a ala tmnperatua€ 10 ves taxa de cans ce ae rede caterna a bain temperatura. En cada um desses oon a tanserncia de exegi fomace urna mess eetheldo valor temmodindmico do que e uxa de wansferéncia de calor, Isto & clararents cane aa ed cterna, onde & pequonatransertacia Je exergia indica o potencial enimo pan uso , portnto,o valor termodinamicominimo, © Kewegis Wanafeada para» parede a 7 = 575 K ou 6 destrida no intror da parede devido 1S aeRiencis ae calor enpontines ou ¢ wansfeidn para fra da parece a Zp = 310 K, onde é ae tet vsinanga'Aenorgiatanserga para vizinhanga assocads a0 calor perdido, CLP ostaingo das txae re eee acaba endo desteutda ta vidishanga, Um isclamento mais gr deenuraooveg Se ee sca wnt walr de conénivdadetcrmica menor eduaria taxa de Wuns- C)aalars transference de Sebouia dc calor, dessa manera diminn a destuigdo c a peda de exer erga assocbdad © Neate cucrplo.sexerpia deteuida e perdda tem ongem no combustvel fomecido. Desse antenna decal aaa ioe tiay abalone em tems de cust para reduir a destrigSo € 2 perda de eXerelt shat aoc {rar beneficos em termos Go melhor uso do combustvel _ Omen deta deeneraia “considerando que a concuividade térmica fosse redvida para 0,04 x 10° ‘ei/m -K, devido a uma escatha diferente do materia\ de lsolamento, enquanto a espessure 0 isolamento fosse aumentada para 0,076 m, determine a taxa'de destrulpdo de exergia 02 parede, em KW porn’? de area da Superfice da parede, mantendo as inesmas temperatures das patedesintema e externa e das prosimnidades. Resposta: 0,06 KW/a ‘Cabo Supercondutor dé Energia Supera Todos ds Obst is ‘menig_reduz'2:chergia ‘e¢onomizada’ pa trensmissi de energia almerie make de yi da energiseldica conduiida tro elicg pelos supercondurores: Aém disso, atualmente, custo do carsatinties de ransmlssaoe dedlstbulcad &perdida cabs supercandutor & multo meicr do que oo cabo convencionat faloies como esses impBem bareiras 4 implentagSo répida da tec © cabo supercondator pode quase elininar a resistencia 8 conte Cletrcae, com sso, a feducio associada de energi. "Anda ossim, empresas de ener oltria tm parceria com © governo para desenvolver e demonstrar 2 tecnologia relaciona- estriado ate cerca de -200°C (-330°R. 0 resfiamento €sleancado, sence dem sistema de efigeragao usando nitegéni liquide, ca ea confabiidade do sistems de enegiaeletrica dos Estados +” De acordo'com informayoes vindas da indésta, a 2 ro catinfio em vitude da resisténcia elftrica. Sabe-se também que rnologis dos supercondutores: ‘Para um cabo supercondutor ser effcaz, entretanto, cle deve ser da 208 supercandutores que um dia poderé aumentar a eficien- Como o refrigeredor necessita de energia para operar, esse resfriay Unidos. 7.4 \ Balancete de Exergia Ja de redugio dos Exomplos 2.4 ¢ 6.4 a partir de uma perspectiva de No préximo exemplo, seconsideraremos a cs ‘no qual 0s diverses termos de um balanco de exergia para um sisteria s30 exergia para apresentar 0 balancete de exersia, balancete de sistematicamente avaliados e comparedos. exerg Balancete de Exergia para uma Caixa de Reducao aca 4 eaia de redusio dos Exemplos 2.4 « 6.(8),desenvolva ut balanete completo Adele Ty = 293K. e-exergia para a poténcia de acionamento. Andlise da Exergia 295, sowugio Dado: um eaixa de edugio opecn em regime permanente com valores conhecitos para ws poténcias de acionamentoe do sta, ¢ para taxa de iransferéncia de clos. A temperatura ne superficie externa tamibém € conieida, Pede-se: desenvolva um balancete completo de exergia para a poténcia de acionamento, ‘Modelo de Engenharia: 1. A caixa de redugfo 6 considerada um sistema fechado que opera em regime permanente, 2. A tennperatura na superficie externa nfo vari. 3 Ty= 293K. , einbee [\tr=s8ew ented 2 . : iso de : ida Fig. E7-4, Anise: como a eaixa de redogio esté em regime permanent, a taxa de tansferéncia de exeigis associnda &poténcia€ simplesmente ‘poténcia. Consequentemente, a exergia€ transferida para dentro da caixa de reducto pelo eixo de alta velocidade a uma taxa iguel 2 poténcia de acionamento, 6 KW, ¢ @exergia € wansferida para ora da caixa pelo eixo de baixa velocidade a umma tex igual a poténcia e sada, 58,8 KW. Além disso, a exergi €transferida para fora, companhancio a perda de calor, ¢ destruida pelas inteversibilidades no interior da caixa de redugzo. ‘A taxa de tansferéncia de exergia associa & transferéncia de calor éavaliada a partir da Ha, 7.12, Ou Saja I & (. i, : -L.2KW e Ty 300 K da Fig, B74, temos : ~ B\ i &, ( Beg Ko R2RW) =~ 0,03 kW em que o sina! negativo indica wransferéncta de exergia do sistema. ‘A taxa de destouigfo de exergia € avaliada por meio do balango da taxa de exergia. Reorganizando, e abservando que W’= Wy-+ Wy. 22 KW, a Bg, 7.11 fornece ° E, = E, — W= -0,03 kW — (-1,.2 kW) = La7 kw { A andlise pode ser resumida na seguinte fotha de balancere, em termnos das magnitudes da exergia em uma base de taxa: i Taxa de exergia entrando: : eixo dealta velocidade 60,00 KW (100%) : Distribuigao da exergia: + Taxa de exergia saindo eixode baixa velocidade 58,80 KW (985) calor perdido 0,03 kW (0.05%) + Taxa de destruigho deexergia _ 1.47 KW (1,954) 60,00 kW (100% ) © Aicemativamente, taxa de destnigio de exergia 6 calcula a pate de By = Ty em que & € a axa de produgfo da entopia. Da solucio do Exemplo 6.4(a), 6 = 4 x 10° KW/K. Entao_ Ey= Tee . = (293 K)(4-% 10 KWIK) 17RW 2 © Asiterenga enire a entrada ea sida de potécia deve-e,prncipslmente, &destvgio de exer- Ein e,em segundo plano trsferénci de exergia que aompan »trasfereaca decals, & gqual em comparacio, € pequena. O balncete de exergia proporciona uma imagem rais tbitdaepra do deserapeno do que 0 balancete de energia do Exemplo 2.4, que nao coasiders explicitae Q apiearo iano ds cana de 2 mente-os efeitos das ireversbilidcesno interior do sistema. a D desomvcvar um batancere de unc Inspecionando obalancete de exergia, especifique a efcléncia com base na ‘exerga para @cafa de reducao, Resposta: 98%, oxeral, 296 Capitulo Balango da Taxa de Exergia para Volumes de Controle em Regime Permanente [Nesta sepfo, © balango de exerpia 6 estendido para uma forma aplicdvel a volumes de controle em regime permancate, ‘A formulagio de volume de controle é geralmente a mais til em andlises de-engenbaria. (0 balango da exergia em forma de taxe para um volume de controle pode ser dedurido por meio de uma abordager semmelhante aquela cmpregada no boxe da Seco 4.1, no qual = formulagio de volume de controle para o balango da taxa ‘de massa & obtida pela tansforme¢ao da formulagio do sistema fechado. Entretano, assim como nos desenvolvimentos dos balengos das caxas de enengiae entropia para volumes de controle (SegBes 4.4.1 6 69, respectivamente), a presente dediugin € conduzida menos formalaente através de urna modificagso da formulae ein textos de taxa para um sistema fechado, Eq, 7.10, de modo a levar em conta as ransferéncias de exergia nas entradas e saiGas. O resultado € B= 3(- Fo (ial) + Baan Beas 8 em que 08 termos sublinhaudos representam a transfertncia de exergia, com massa entrando ¢ saindo do volume de con- role, espectivamente. ‘Em regime peemanente, dEx/dt = dV.ldt = 0, obtendo-se assim 0 balanga de exergia para regime permanente em boalango termas de taxa doexergia para regime permanente ore = fermos detaxa: volumes de controle =the + Drive — Sten Ea 73a) cm que ey, denota aexergia por unidade de massa que aavessaa entrada ¢¢ ), denota a exergia por unidade de massa {Que atraca a said . Eases termos, conhecidos como exergia espectica de Mute, so expressos por corsa sy cespecifia de vt ‘xo Of Aho Tals = 0) +t Be 7.14) ‘em que fe 5 kepresentam a entalpia a entropia especificas, respectivamente, na entrada ou na safda consideradas; ho ‘ap representam os respectivos valores dessas propriedades quando avaliadas em Ty, ry. Veja 0 boxe para a deducio da I4-e a diseussto do conceito da exergia de fluxo. t geeress BESS BAST . HE! Conceituando a Exergia Especifica de Fluxo : 5) ara avaliae a exergaassocads a cent no esindo dado por h, 5 Ve ence em ume coment que & alimetade i | Cotfonme. volume de contote que opera em regime permanente mostrado na Fig. 75. Na sada dovolume de conticle, ? : | Seetinn propiedad sto as onepenerins oesaso met: Fy sy Y= 0,29". aos | ‘corre com o ambiente 9Ty= Ty ‘Quanto sovolurte de conte d Fg. 75, oxbalancos de eneriae entropia so dados,respectvamente, por = ©) 2 0 Be Het il (0 ha) + +ae-0| ® on + tls — 5.) + oie w ty ttmnanco dene as Ea. (#0 abate desenvlvoporuridade de mesa em estoamento€ te af -eny tas) nae] r(%8) ® ‘valor do termo sublinhado na Eg () & determinado por dis estados: estade dado eo estado marto,Enirctanto, 0 ‘valor do termo de producto de entropia, que aio pode ser negativo, depende da natureza do flaxo.Portanto, 0 trabalho 55 Volume de controle uiizado para avaliacao da ‘exereia expectfica de fluxo de uma corrente, 1 Anilise da Exergia 297 {3 maximo tetico que pode ser desenvolido; or unidate de massa em escoamento, correspond a0 5 Gabortew para produce enupin ou sel, quando.o Muna atoves do volume deconticle do t * Fig 73 éintersamente reversivel. Aexerga especca de Nuxo, e, esse valor maximo do trabalho, | Observe que sbordigen devin a bg 24. conslderada uma expressa0 aproptiada paves exeglaexpeciica da za,” YE | ¥58da.autpara calor ' Sune at pada Ea nag obterse segue lay ence sex eopetie deluxe | errdade no Sarg: ea exesia espectica e, FE | tadana Sepd07 pra EB caliees nara de on : ese tule — pd 2 OF Stearns tieaen ence os * © termo sublinhado da ta, (2) representa 2 tansferéncia de exeigia associada ao taboo de fuxo. §# | PlerGOSdeoneraa ede +E Assit na entrada au sada de um volume de controle, a exergia de flozo ey representa 0 somat6rio [i | Srp astesplaades para © Ga exerla assodlada ao fixa de massa e a exergia associada 20 abalho de faxo. Quando apres- | cleulirotrabaotaérco 5 Stop na entrada ou sada de ura volume de controle € menor do que apressao no estado moMtop,, f Pbsine notin, contormea 8 contbuig do aba deo da Ea) nega, ndcando que a Vansertle de exalt |/ 1 grastode top ve a oidada so trabaltie de fuze tem sentido oposto ao da ransterencie de exerglasssocieda ao fixe {¢ , aproninedevare Ease 2 F demassa, Aspectos da exerga de fluxa também poder ser explorados nos Problemas 77 © 78.n0 '! | abordagemé ubads também 5 final do capris. [na Seplo1 6 para dezerminar ‘ 5 aexerat quiic. SCRA canciones ! © betango da taxa de exerga em zegime permanente, dado pela, 7. 13a, pode sex expresso de maneica mais com pacta pela Eq. 7.136 4 O= DEH het Dee Dey By (7.130) a ; . * 2 emaue ‘ as) a (7.164) ass) ‘ ‘io as taxas de transferéncia de exergia. A Equagao 7.15 tem a mesma interpretago dada para a Eq. 7.5 apresentada an- 4 teriormente, mas com base em uma taxa temporal. Observe também que, em regime permanente, a taxa de transferéncia : de exergia associada & poigncia W,. € simplesmente a poténcia. Finalmente, a taxa de destruigéo de. xorg denuo do volume de conte, Eyes elacionada tana de produsio de entropia por Tp Cae. | yong t "SE houwer uma inca cna coma dica sida, indicadas por 162, respecvamenteobalango | TOME.NOTA... dt taxa de execgia em cope permanente, By, 7138, seed 8 | Ganda ota dosiracso a . 1 deexergia Ey¢ o objetivo, cla : re : | pac serderrmonntansoe : om (1— Bla th, + lon 0) ~ Ee rary | sbsange da trade xo t Ty, | comode Es fo Oe em qua Gig 1 fate. 0 ado perio | nent redone Hn 6 vazKio méssica. O termo (Gn, - @g) avaliado por meio da Eq. 7.14 como j netlaa a ieum balango: ' emqueit termo (@n- &q) por 4. | da toxa de entropia-O segundo 5 eer | dtease procedimantog " narmatrete reir neo ea ~ &n = (lie ta) ~ Tels, — sn) + + ales = a) as) | sealegces de propedades ments compureotes 7.5.1 « Comparacao entre Energia ¢ Exergia para Volumes de Controle em Regime Permanente Embora energia ¢ exergia tenham wnidades em comum ¢ aicansferéncia de exergia acompanhe a transferéncia de ener sla, os conecitos de energia e exergia sto fumdamentalmente diferentes. A energia ea excrgia se relacionam, respectiva- ‘mente, com 2 primeira ea segunda lei da termodinémiea: . > Acenesgia se conserva, A exergia & destruida pelas ineversiblidades. > A exergia expressa a transferéncia de energia por trabalho, calor ¢ fluxo de massa em termos de uma medida comun, relacionada com a disponibilidade — ov seje, o trabalho que esté totalmente dispontvel para o levantamento de um peso ou, de modo equivalente, como trabatho de vixo ou trabalho elétrico. ‘A Fig, 7.60 mosua as taxas de transfertneia de enetgia para umn volume de conole em rege Devretherte tom ina enue eur said. Ito inci a ranufertucis de eneria por wablho por ealre as tanaf- Ténolas de encrgia pra denice para fora associat ao fluxo de mas através a fonteira.A Fig, 7-6o mostra o mesmo “tolume de cortrle, mas agora com as taxas de transferéncn de exorgiaindicadss. Observe que as magnitudes d anseroneas de excgiaassociadas&transferéncia de cere no flaxo de massa deren das magnitudes das ansfexén- thas de encigi comespondontes,Essas texas de nnaferncin de exergia £20 ealculada por meio das Bas. 7.15 6 7.16, nT EEUU EEE 298 Capitulo 7 ridh + S+ ed Takaw G..=90 mw nirada de entcyin ‘Saida de enced . Eniradadeenerya Sala de eneepia SOMW (eandertacie decal) 40 MW (pottmci) GOMW ransfortnia decal) 40 MW (preci) TOMW (aaeusadae) OM cna sida) 2MW (aacaradas} ISM Gens 3) icomw 1ooMW 3 35MW = ja destruida = 62 MW ~ $5 MW a7 MW o o Fig. 7.6 Comparagdo entre energia e exergla para um volume de controle em regime permanente. (2) Analise de energa,(b) Andlise de exer. sespectivamente. Em regime permanente, a taxa de tansfereacia de exergia associada & potéacia Wye ¢ simplesmente poténcia, De acordo com o principio da conservacao de energia, a taxa (ola de entrada de energia no volume de controle igual & taxa total de saida, Entretanto, a taxa total de exergia que entra no volume de controle excede a taxa 2 qual ‘a exergia sa, A diferenga entre esses valores de exergia € taxa & qual a exergia 6 destruida por ireversibilidades, de acordo com a segunda lel. “i 44-44 Resumindo, a exergia fomece uma imagem mais nitida de desempenho do que a energia porque a exergia expressa todas as transferEncias de energia em uma base comum e considera de modo explicito os efeitos das ireversibilidades ‘por meio do canceito de destruigto de exergia, 7.5.2 \ Avaliagao da Desteuigao de Exergia em Volumes de Controle em Regime Permanente (Os exernplos a seguir ilustram 0 uso dos balangos das taxas de masse, energia ¢ exergia para aandlise da destruigdo de ‘exergia para volumes de controle em regime permanente. Os valores numnéricos de propriedades também exercem papel ‘importante na detecminagéo de solugSes. O primeiro exemplo envolve 2 expansio de vapor através de uma valvala (um provesso de estrangulamento, Sesto 4.10). De uma perspectiva energética, a expansio ocorre sem perdas. Ainda assim, ‘conforme apresonta o Exempla 7 5, a vélvula é um local de ineficiéncias quantilicadas termodinamnicamente em termos de destruigao de exergia. = Determinando a Destruigao de Exergia em uma Valvula de Expansio {Vapor d'égua superaquecido entra em uma vélvala 2 500 Ibf/in? (3,4 MPa) 500F (260,0°C) ¢ sai a uma presstio de 80 Ibfin” (551.6 kPa). A expansio € um processo de estrangulamento. Determine a destruigao de exergia por unidade de masse, em Bruib, Considere Ty= 71°F 250°C), py= Lam. SOLUGAO Dados vapor deus expande-se em um process de esurangulamento através de uma vélvula partir de um estado de entrada especi ‘cao até uma determina pressdo na sais. Pede-se: determine a dostruigto de exergia por unidade de massa iagrama Esquemstico ¢ Dados Fornecidos: ‘Modelo de Engenharia: 1. O volume de controle mostrado na figura correspondente esta em regime per- manent 2 Pata o processo de estrangulamento, G,,= Wy, = 0 os efeitos de movimento « gravidade podem ser ignorados. 3 Ty= TPE, po = Lato, Fig. E75 Andlise da Exergia 299 1 Anslise: 0 estado na entrada encontra-se especificsdo, Pode-se determinaro estado na safda simplificando-se 0s balancos das taxas de massa e enorgia em regime permanente para obter a Eq. 4:22: fy = hy @) ‘Assim, o estado na safda é determinado por py ¢ y.A partir da Tabela A-4B, hy 4923 Bulb “R. Interpolanda-se ‘para uma presstio de 80 Ibffin? com iz =, a entropia especffica na saida és ~ 1,680 Btwib -°R, ‘Com a5 hipéteses listadas, » formulagdo do batsngo da taxa de exergia em regime permanente, Bq, 7.17, fica reduzida a 0= SFY a — H + ten o6) Be Divigindo-se pela vaztio méssica e resolvendo, a destruigdo de exergia por unidade de massa & & (@a ~ ea) ) posnond E3718, sndo a, (0) lenoano cs eens de movimento d gravida 1 en — Oa (hy hy) = Tos. = 5) * YE a aye) Eg. (b) toma-se o & = Tis — si) © Inserindo 0s valores, :e & = SB7°R (1,680 ~ 1.4923); 100.8 Buu! ® A cquepto (c) pode ser obtida altemativamente a partir da relacio Ey = Ty, © em seguida fazendo-se uma avaliagio da taxa de produgao de entropia G,. através de um balango de en- tropia. Os detathes s80 deixados como execetcio. Qaplea:obalengoda taxa de © Acenergia se conserva no pracesso de estcangulamento, mas a exergia € destru(da. A fonte de". exerts, dlestruigdo da exergia 6 a expansio nde controlada que ocorre. Ti deservolerumbalarcete de eerste Para ar considerado um gés ideale submetido a um processo de estrangu- amento, determine a destiuigao de exergia, em Btu porlb dear, pata as mesmas condiqdes de « . a{ entrada ésaida e para a mesma pressdo na saida do exemplo anterior. Resposta: 67.5 Btu/lb. Embora os trocadores de calor, sab uma perspectiva energ dora 0 calor perdido para o ambiente, eles so uma fonte de inefici@ncias termodinamicas quantificadas pela destruiga0 de oxergia, Isto ¢ ilustrado no Exemplo 7.6. ErIeeee) Avaliando a Destruicao de Exergia em um Trocador de Calor ‘Ar comprimido entra emt um trocador de calor em contracorrente operando em regime permanente a 610 K.c 10 bare ssi a 860 Ke ¥ gy 9:7 bar Gaede combustto querte entra como um foxa separa a 1020 Ke 1,1 bare saa | bar, Cad fluxo ter ui vazfoméssea de 90 kes. A tansferencia de calor entce a superficie exterior do trocador de caler e a vizinhanga pode ser ignorada. Os efeitos de movimento e gravidade sio despreziveis. Admitindo que o Mluxo do gas de combustdo tem as propriedades do ar ¢ usando o modelo de gs ideal para ambos os fluxos, determine para o trocador de calor: (2) » temperatura de saida do gis de combustfo, em K. () variagio ifquida da taxa de exergia de fluxo entre a entrada e a safda de cada fluxo, em MW. (€) taxa de exergia destrufda, em MW, Considere Ty 300 K, po= | bar. soLUgaO Dado: sio fomecidios dados para wm trocador de calor de corventes opostas operando em rogime permanent, Pede-se: para 0 tcocadar, determine a temperature de saida do gas de combustio, a varingio da taxa de exergia de fluxo entre a entrada ea safda de cada fuxo ea taxa de exergia destrutds. 300 Capitulo Diograma Esquemético e Dados Fornecidos: de Engenharia: stu dy ‘Modelo de Enge 1. O volume de controle mostrado na figura correspondente esté em segime permanente. . 2, Para 0 volume de controle, Oy, = 0, Hye » 0. os efeitos de movi- mento e gravidade sio despreziveis. +, Cada fluro tem ae propriedades do ar considerado um gf ideal. 4 Ty = 300K, p= 1 bas. pe=lbet 4 J Gases de combusio B conynessne x Fig. £7.6 analises (@) A temperatura T, de saida dos gases de combustio pode ser encontrada simplificando-se os balangos das taxas de massa e energia para o volume de controle em regime permanente, obtendo-se 0 Bae the if = a) #( 52) + em] + ifs 19 + (CS) + ae -)] ‘em que ri 62 vaio méssice, que € igual nos dois loxos. Tendo em vista as hip6teses listadas, os termos sublinhados sio desprezados, ‘oque fomece 0 = si(hy — ha) + rit( hey ~ ha) Dividindo por rte resolvendo para hy, Obtém-se hy = hy + hy > I (617,53 Kieg, y= 888,27 KUkg, fy = 1068,89 kfkg, Inserindo os valores hy = 1068,89 + 617,53 — 888,27 = 798,15 klkg Interpolando na Tabela A-22, em-se Ty = 778 K (505°C). (b) A variagdo Ifquida da taxa de exergia de fluxo entre a entrada ¢ a sada para a corrente de ar que escoa de 12 pode ser avaliada por meio da Eq. 7.18, abandonando-se os efeitos de movimento e gravidade. Com a Bq, 6,200 e 0s dados da Tabels A-22 ria{ (hy — hy) — Ta(sa ~ 5:}] wim ay —n(ot-at-au®)] Da Tabela A-22, h malen ~ en) = oot — er7sayth — . _ Bald, 97) = 9088 | (san27 ora) soo (279783 aAeis — ) | fo [AME at w 10" kis - © Confocme 0 ar ui de 1 para 2, sua temperatura aumenta relativamente 0 Tye 2 exergia de fluxo aumenta De mado similar, a variagio da taxa de exergia de fluxo entre a entrada & a Saida do gas de combustio é Flea — en) = (y=) — Hat — = Rn)] = oof (798,15 — 1068,89) — 200( 2.68769 — 2,99034 - KL = 169344! 6088 ho ais A mtd qe og de combust fi de 3 paca 4, soa empertra alin em reso & To lo de exer din = -1693 Mw ‘Anélise da Exergia 30 1 (0) A taxa de destruigdo de exergia dentro do volume de controle pode ser determinada através de um balango da taxa de exergia, e982 0- EA a Halen Resolvendo para Ey ¢ inserindo os valores coniscidos Ey = m(@n ~ @p) + ra(G5 — Br) . ° (-14,1 Mw) + (16,93 MW) = 2,83 MW. @n) + rn(@q — en) - Es ‘Comparand os resultados, notamos que o aumento de exergado luxe de ar compriid, dado por 14,1 MW, € menor que a magnitude «do decréscimo de exergia do gis de combusiéo, dada por 16.93 MW; ainda que as variagbes de energta dos dois fluxos Scjam iguais ‘em magnitude. A dferenga cate esses valoes de exergia € cxergia desu: 2,83 MW. Desta manelra, a encrga se conserva, as ‘eerpia no se conserva 2 @ Trocadores de calor desse tipo so conhecidos como regeneradores (veja a Segao 9.7). ~ 1 @ A variagio de temperatura em cada fluxo que passa através do trocador de catgf é mostrada no esquoma da figura. A temperatura no estado marto, Tp, também € mostrada no esquema como referencia m= CG sariicacor nesencorvida {© Como sterativa, a taxa de destuigho de exerpia pode se deteminada por meio de Ey =) nabiuad por ve F Gacom qe dy € a taxa de produce de enropiaavaliadaa parr de um balang da taxa G2 Cy sors, 1 entropia. Isto € deixado como exercicio. lear os balangas dae tons 1 @ Acxergia é desteuida pelas irreversibilidades associadas a0 atrito do Mluidoe pela transferéncia __ “?eterdlne exergla. 2 decalor entre fonos. As quedas de press para os flaxossS0indicadoras de ireversiblidades Cl ¥Alarstdestnugdo de vei, associadas ao atrto, A difeenga da temperatura média entre 0 Moxos, AT gq, é um indicador de ineversibilidades associndas 8 ransferéneia de calor. Nas discussSes anteriores, analisamas os efeitos das irreversibilidades no desempenho termodindmico. Algumas cconsequéncias econémicas das ireversibilidades serio consideradas no proximo exemplo. Determinando o Custo da Destruicao de Exergia J Determine as taxas de destrvi¢ao de exergia, em kW, para 0 compressor, 0 condensador ¢ a vélvula de expansio das bombas de ealor dos Exemplos 6.8 e 6.14. se 0 valor da exergia for de USS 0,08 por KW h, determine o custo didrio da energia elética para a operagso. do compressor ¢ 0 custo didrie da destruigdo de exergia em cada componente. Adote Ty= 273 K (0°C), 0 que carresponde &temperatvra £ doar exterior, 2 SoLUgAO £ Dado: o Refrigeramte 22 & comprimido adisbaticamente, condensado por transferéncia de calor para o at a0 passar por vm trocador de 5 ealor e depois 6 expandido através de uma valvula de expansio. Os dados para o refrigerante ¢ para o ar sio conhecidos, Pede-se: determine 0 custo didrio de operacio do compressor. Determine também as taxas de destruigdo dle exergia € os custos didrios ‘associados ao compressor, ao condensadose & vélvula de expansto, Diagrama Esquematico e Dados Fornecidos: ‘Veja os Exemplos 68 ¢ 6.14 ‘Modelo de Engenharia: & tor Exemplar 6806 14 Anilise: as taxas de desteuigio de exergia podem see caleuladas por meio de: Ey = To juntamente com os dados paras txas de produ de entopa do Exemplo 6.8 Ov sea, (Eahoop = (273 KY(I7.5 X 0S) = 0478 KW (Ear (273)(9,94 10-*) = 0.271 KW (Endeoos = (273)(7.95 104) = 0207 KW

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