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Acústica de Salas de Aulas ACÚSTICA DE SALAS DE AULAS

Informações para a criação de ambientes de aprendizagem com condições acústicas


favoráveis Uma publicação do Comitê Técnico em Acústica Arquitetônica da Socieda
de Americana de Acústica. O objetivo desta publicação é o de fornecer uma fonte
complementar para arquitetos, educadores e administradores escolares, para ser u
tilizada na construção e renovação de instalações escolares. Esta publicação não
tem o objetivo de substituir o trabalho de consultores acústicos profissionais.
É para ser utilizada como material de auxílio no entendimento dos elementos par
a obtenção de condições de escuta desejáveis em salas de aula. Esta publicação f
oi preparada para o Comitê Técnico de Acústica Arquitetônica da Sociedade Americ
ana de Acústica por: Benjamin Seep, Robin Glosemeyer, Emily Hulce, Matt Linn e P
amela Aytar; os quais, na época da preparação desta publicação, eram alunos do p
rograma de Engenharia Arquitetônica da Universidade de Kansas. A supervisão dest
e trabalho esteve a cargo de Bob Coffeen, FASA, membro do corpo de professores d
e Engenharia Arquitetônica da Universidade de Kansas. Esta versão foi traduzida
por Stephanie L.B. Mondl e revisada por Sylvio Bistafa, Márcio H.A. Gomes e Sami
r N.Y. Gerges.
INTRODUÇÃO
Desenvolve-se atualmente nos Estados Unidos uma das maiores campanhas de constru
ção e renovação escolar da história. Com a crescente ênfase na educação, nós tem
os que aproveitar a oportunidade para acabar com uma antiga prática americana: a
construção de salas de aula com baixa qualidade acústica. Este problema invisív
el tem sérias implicações para o aprendizado, mas é facilmente resolvido. Reverb
eração e ruído em excesso interferem com a inteligibilidade da fala, resultando
na redução do entendimento e, portanto, na redução do aprendizado. Em muitas sal
as de aula nos Estados Unidos, a inteligibilidade da fala é de 75% ou menos. Ist
o significa que em testes de inteligibilidade da fala, ouvintes com audição norm
al podem ouvir apenas 75% das palavras lidas de uma lista. Imagine ler um livro
faltando toda quarta palavra, sendo esperado que se entenda o material nele cont
ido. Parece ridículo? Bem, essa é exatamente a situação na qual estudantes se de
param todo dia nas escolas dos Estados Unidos. Muitos educadores defendem que é
importante aperfeiçoar a acústica nas salas de aula usadas pelas crianças com pr
oblemas de audição, mas desnecessária para aquelas salas usadas por estudantes c
om audição normal. Contudo, muitos estudantes com “audição normal” também se ben
eficiariam da melhor acústica nas salas de aula. Inclusive estudantes com pouca
aptidão para o aprendizado, aqueles com problemas de processamento auditivo e aq
ueles para os quais o inglês é o segundo idioma. Freqüentemente, tais estudantes
não são separados em salas de aula com acústica realçada, sendo in-
cluídos com os demais. Outro grupo para o qual o aprendizado é especialmente dep
endente de uma boa acústica, são as crianças pequenas, que são incapazes de “inf
erir do contexto”. Com seu vocabulário e experiência limitados, quando perdem al
gumas palavras da exposição da professora, elas são menos capazes que os alunos
mais velhos para “preencher” os pensamentos perdidos. Em face destas consideraçõ
es, fica claro que uma grande variedade de alunos se beneficia da melhoria da ac
ústica das salas de aula. Por que os problemas acústicos nas salas de aula são e
ndêmicos, quando as soluções não são necessariamente caras? A principal razão nã
o é a falta de recursos, mas falta de percepção do problema e suas soluções. Em
1998, incríveis 7,9 bilhões de dólares foram gastos em prédios escolares nos Est
ados Unidos. Por apenas uma fração a mais, todos esses espaços poderiam ter sido
projetados ou renovados para oferecer boas condições auditivas. Entretanto, par
a que isso ocorra, os projetistas de escolas e arquitetos devem iniciar o proces
so de planejamento com a acústica das salas de aula em mente. O melhor modo de r
esolver problemas acústicos é evitálos, e não corrigi-los. Durante o processo de
planejamento, problemas acústicos podem geralmente ser evitados com um pouco de
reflexão prévia e com uma diferente disposição dos mesmos materiais de construç
ão. A renovação de salas de aula malprojetadas fica muito mais cara. Mesmo assim
, o custo de renovação é pequeno quando comparado com os custos sociais provenie
ntes de salas de aula com baixa qualidade acústica, que prejudicam o aprendizado
de milhões de crianças.
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Revista de Acústica e Vibrações - n 29 - Julho/2002
Conhece-se há décadas a necessidade de salas de aula com boa acústica e os métod
os para atingi-la, porém estas informações não estão sendo facilmente disponibil
izadas para arquitetos, projetistas de escolas, administradores, professores e p
ais. Este informe foi concebido para fornecer uma visão geral dos problemas e so
luções relativas à acústica das salas de aula, tanto para novas construções como
para renovações. O texto fornece explanações claras e objetivas e exemplos; o A
pêndice apresenta definições e cálculos quantitativos, assim como fontes para in
formações mais detalhadas. O projeto de espaços com exigências acústicas especia
is, assim como teatros ou salas de música, ou espaços com problemas de ruído mai
s complicados, são melhores desenvolvidos por um consultor acústico profissional
.
OS FUNDAMENTOS
Nós freqüentemente falamos sobre o desejo de construir salas com boa acústica, m
as isto se tornou um termo vago e quase sem sentido. Não há nenhum critério únic
o que garanta boa acústica para todos os ambientes e seus usos. Pequenas salas d
e aulas, grandes locais de conferências, auditórios, locais de shows, lanchonete
s e ginásios têm exigências acústicas específicas. Para entender como estes dife
rentes espaços devem ser projetados, há necessidade de familiarizarmos com algum
as propriedades básicas do som. No primeiro século a.C., o arquiteto romano Vitr
uvius explicou no De architectura, o seu famoso Tratado em Arquitetura de 10 vol
umes, que o som “se move em infinitas voltas circulares, como as várias ondas ci
rculares que aparecem quando uma pedra é lançada em uma superfície lisa da água.
.., porém enquanto na água os círculos movem-se horizontalmente em uma superfíci
e plana, a voz além de avançar horizontalmente, sobe também verticalmente em est
ágios regulares”. Enquanto Vitruvius não entendia tudo sobre o som, ele es-
tava correto neste ponto particular. Em geral, o som se irradia em ondas para to
das as direções a partir de uma fonte, até encontrar obstáculos como paredes ou
tetos. Duas características dessas ondas sonoras são de interesse particular par
a nós na acústica arquitetônica: intensidade e freqüência. Intensidade é uma med
ida física de uma onda sonora, relacionada com quão alto o som é percebido. Nós
também podemos medir a freqüência de uma onda sonora, a qual nós percebemos como
tom. Por exemplo, em um piano, as teclas à direita têm tons mais elevados do qu
e as da esquerda. Se o som tem apenas uma freqüência, é chamado de tom puro, mas
muitos sons do dia a dia, como a fala, música e ruído, são sons complexos compo
stos por uma mistura de freqüências diferentes. A importância da freqüência surg
e quando a onda sonora encontra uma superfície: o som reagirá diferentemente em
freqüências distintas. A sensibilidade do ouvido humano também varia com a freqü
ência, e nós estamos mais sujeitos a sermos incomodados por ruídos de média a al
ta freqüência, especialmente por tons puros. Imagine o som como um raio luminoso
propagando-se pelo o espaço e encontrando objetos. Quando o som incide sobre um
a superfície, muitas coisas podem acontecer, inclusive: Transmissão - O som tran
smite-se através da superfície, de um lado para outro, assim como a luz passa at
ravés da janela. Absorção - A superfície absorve o som, assim como uma esponja a
bsorve a água. Reflexão - O som incidente na superfície muda de direção, assim c
omo uma bola bate e volta em uma parede. Difusão - O som incidente na superfície
reflete-se em várias direções, assim como os pinos ao serem atingidos por uma b
ola de boliche. Tenha em mente que várias dessas ações podem ocorrer simultaneam
ente. Por exemplo, a onda sonora pode, ao mesmo tempo, ser refletida e absorvida
por uma parede.
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Acústica de Salas de Aulas
Níveis de intensidade sonora e níveis de pressão sonora podem ser medidos em dec
ibéis (dB). Em geral, sons altos têm valor maior em dB do que os sons brandos.De
vido ao fato de que a escala decibel é logarítmica e não linear, a operação de a
dição não pode ser aplicada na forma usual.
Figura 1 – Interação Som/Superfície: (a) transmissão, (b) absorção, (c) reflexão
, (d) difusão. Figura 2 – Redução de ruído entre dois ambientes, através de uma
parede divisória.
Como resultado, a onda refletida pode não ser tão intensa como a onda inicial. A
freqüência do som também faz diferença. Muitas superfícies absorvem sons de alt
as freqüências e refletem sons de baixas freqüências. O Coeficiente de Absorção
(α) e o NRC (Coeficiente de Redução de Ruído) são us dos p r  especific r  c p 
cid de de um m teri l bsorver som. Um problem  especi l que result  do som refl
etido são ecos discretos. Muit s pesso s estão f mili riz d s com o fenômeno de
grit r em um  f lési  e ouvir um  voz respondendo. Ecos podem contecer t mbém e
m s l s, porém m is r pid mente. Se  voz de um  professor  eco  continu mente n
 p rede de trás de um  s l  de ul , c d  eco irá interferir com  próxim  p l 
vr , f zendo com que  exposição fique difícil de entender. Ecos são t mbém um p
roblem  b st nte comum em ginásios. Outro tipo de eco que interfere com  udiçã
o é o eco p lpit nte. Qu ndo du s superfícies dur s e pl n s são p r lel s, o so
m pode s lt r r pid mente de um l do p r  outro entre el s cri ndo um efeito ¨c 
mp inh ¨. Isso pode ocorrer entre du s p redes, ou entre o piso e o teto.
Um  import nte medid  cústic  ch m d  Tempo de Reverber ção (RT ou RT(60)) é us
d  p r  determin r quão r pid mente o som dec i em um  s l . O Tempo de Reverbe
r ção depende do volume físico e dos m teri is d s superfícies de um  s l . Esp 
ços gr ndes, como c tedr is e ginásios, ger lmente têm tempo de reverber ção m i
s longo, d ndo  impressão de serem “vibr ntes” ou às vezes, “estrondosos”. S l 
s pequen s, como qu rtos e estúdios de gr v ções, são ger lmente menos reverber 
ntes d ndo  impressão de serem “secos” ou “mortos”. A Redução de Ruído (NR) de
um  p rede (t mbém express  em dB) entre du s s l s é determin d  pel  medição d
 percent gem do som produzido em um  s l  que p ss  tr vés d  p rede p r   s 
l  vizinh .(Ver figur  2). O NR é c lcul do subtr indo-se o nível de ruído, em d
B, d  s l  receptor , do nível de ruído n  s l  emissor . A Rel ção Sin l/Ruído
(S/N) é um  simples comp r ção, que é útil p r  estim r o quão compreensível é 
f l  em um  s l . O nível sonoro d  voz d  professor  em dB, menos o nível de r
uído de fundo n  s l , em dB, é igu l  S/N em dB. Qu nto m ior  S/N, m ior é 
inteligibilid de d  f l . Se  S/N é neg tiv  (o ruído de
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Revist  de Acústic  e Vibr ções - n 29 - Julho/2002
fundo é m ior que  voz d  professor ), será difícil de  professor  ser compree
ndid . Note t mbém que n  s l   S/N v ri , devido  v ri ções dos níveis de ruí
do e do sin l. Tipic mente,  S/N é menor: (1) nos fundos d  s l  de ul , onde
o nível sonoro d  voz d  professor  c i p r  os menores v lores; ou (2) perto d 
fonte de ruído, onde o nível sonoro é máximo, situ ção que ocorre por exemplo,
perto de um r condicion do de p rede. Estudos têm mostr do que, em s l s de ul
 que têm rel ção sin l/ruído menor que +10 dB,  inteligibilid de d  f l  é sig
nific tiv mente degr d d  p r  cri nç s com udição medi n . Cri nç s com lgum 
deficiênci  uditiv  precis m no mínimo de +15 dB de S/N. A Inteligibilid de d 
f l  pode ser v li d  em s l s tr vés uso de um  list  de p l vr s. Vários te
stes são re liz dos, onde um  pesso  recit  p l vr s de um  list  p drão, e os o
uvintes escrevem o que eles escut r m. A percent gem de p l vr s escut d s corre
t mente é um  medid  d  inteligibilid de d  f l  de um  s l . P r  queles inter
ess dos em prender m is sobre esses tópicos, o Apêndice fornece inform ções di
cion is. encontr d s em inst l ções escol res. O RT pode ser f cilmente estim do
p r  s l s de ul  existentes ou em projeto, com o uso d  equ ção de S bine (ve
r págin  10). As v riáveis são o volume físico (m3) d  s l , s áre s (m2) dos d
iferentes m teri is d s superfícies, e os coeficientes de bsorção desses m teri
is em cert s freqüênci s. O coeficiente de bsorção é um  medid  d  qu ntid de
de energi  de um  ond  sonor  que o m teri l bsorve. Existem du s m neir s de r
eduzir o RT de um  s l : ou o volume é reduzido, ou  bsorção do som é ument d
. Entret nto, reduzir o volume não é só um  opção, é sim um  ltern tiv  viável
p r  muit s s l s de ul s ntig s com tetos ltos. Em t is esp ços, dicion r
um forro suspenso feito de pl c s bsorventes sonor s, pode melhor r signific ti
v mente  cústic , com o decréscimo do volume e umento d  bsorção. Porém, di
cion r um forro suspenso freqüentemente requer nov s inst l ções elétric s e pod
e interferir com j nel s lt s. Um c so  ser discutido m is di nte present  u
m  solução ltern tiv  p r  s l s de ul  com tetos ltos O umento d  bsorção
em um  s l  é conseguido com  dição de m teri is m is “m cios”, t is como p in
éis p r  p rede de fibr  de vidro revestidos com tecido, c rpetes ou forros cús
ticos. Existem muitos produtos comerci lmente disponíveis p r  est s plic ções
e - com premedit ção – é possível projet r um  s l  de ul  com um RT ceitável
us ndo m teri is de construção comuns. M teri is bsorventes present m melhor d
esempenho qu ndo esp lh dos pel  s l , e não concentr dos pen s em um  p rede,
no piso ou no teto. Em muit s s l s de ul , um forro suspenso de pl c s cústic
s é suficiente p r  reduzir o tempo de reverber ção p r   f ix  desej d ; poré
m, isto não irá resolver o problem  de ecos n s p redes. Nem todos os forros cú
sticos são do mesmo tipo. Verifique s especific ções e procure forros cústicos
com um NRC de 0,75 ou superior. Vis ndo bsorver os sons, t nto de b ix  como d
e lt  freqüênci , é necessário fix r o forro b ixo do teto estrutur l. A simpl
es dição de forr ção no piso d s s l s de ul  não irá reduzir signific tiv men
te o tempo de reverber ção, p rticul rmente em b ix s freqüênci s; porém, t l me
did  irá reduzir o ruído proveniente dos lunos rr st ndo su s c deir s e c rte
ir s no piso.
DIRETRIZES ACÚSTICAS PARA SALAS DE AULA
Agor  que nos f mili riz mos com lguns fund mentos d  cústic , podemos prende
r como plicá-los p r  lc nç r condições cústic s s tisf tóri s n s s l s de 
ul . As diretrizes seguintes for m concebid s p r  um  s l  de ul  típic  com 
proxim d mente 30 lunos, onde  ul  é d d  n  frente d  s l  ou os lunos tr b
lh m em pequenos grupos.As recomend ções p r  ginásios, l nchonetes, e uditóri
os, são fornecid s em um  outr  seção. Reverber ção Tempo de Reverber ção (RT) l
ongo é um  deficiênci  comum de s l s de ul . Porém há como resolver o problem 
. Ide lmente, s l s de ul  devem ter RTs n  f ix  de 0,4 - 0,6 segundos, porém,
muit s s l s de ul s existentes tem RTs de um segundo ou m is. A Figur  3 forn
ece tempos de reverber ção dequ dos p r  vári s s l s tipic mente
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Acústic  de S l s de Aul s
P r  queles interess dos em c lcul r o RT de um  s l  de ul  existente ou em e
stim r  qu ntid de de bsorção necessári , o Apêndice inclui exemplos e um  t b
el  de coeficientes de bsorção p r  lguns m teri is comuns.
Figur  3 – Tempos de reverber ção dequ dos (em segundos) p r  vári s s l s tipi
c mente encontr d s em inst l ções escol res.
Reflexões Indesejáveis Conforme cim  mencion do, ecos interferem com  inteligi
bilid de d  f l . Ecos podem ser control dos us ndo bsorção e/ou difusão. Qu nd
o for escolher  superfície p r  coloc ção do m teri l bsorvente com o objetivo
de reduzir o tempo de reverber ção, t mbém considere como podem jud r  reduzi
r ecos. A coloc ção do m teri l bsorvente n  p rede posterior d s s l s de ul 
, evit  que  voz do professor reflit  de trás p r   frente d  s l . Enqu nto 
bsorção é um  form  de minimiz r  energi  refletid  dentro d s s l s de ul ,
outr  form  é utiliz r  difusão. A coloc ção de um elemento difusor n  p rede
posterior d  s l  de ul , esp lh  o som em vári s direções, de form  que diminu
i muito o nível em qu lquer direção p rticul r. Eco p lpit nte é um problem  sig
nific tivo qu ndo ocorre entre s p redes d  frente d  s l  de ul , onde o prof
essor está f l ndo. Um modo sim-
ples de test r se o eco está presente, é perm necer perto do centro d  s l  de 
ul , entre p redes p r lel s, e b ter p lm s um  únic  vez com forç . Se o eco p
lpit nte estiver presente, um som tipo c mp inh  será ouvido pós s p lm s, co
mo o som refletindo r pid mente de um l do p r  outro entre du s p redes. Tente
gir r em direções diferentes e b ter p lm s nov mente p r  determin r qu is p re
des estão c us ndo o eco p lpit nte. P r  elimin r o eco p lpit nte entre du s p
redes p r lel s e rígid s, revist  um  del s ou mb s com p inéis de fibr  de v
idro revestidos com tecido ou m teri l simil r bsorvente sonoro. Isto funcion 
bem se os p inéis forem interc l dos o longo d s p redes opost s, de t l form 
que um p inel em um  p rede se defronte com  superfície não tr t d  d  p rede o
post . A inclin ção de p redes opost s, de no mínimo oito gr us, t mbém elimin r
á o eco p lpit nte entre el s.
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Revist  de Acústic  e Vibr ções - n 29 - Julho/2002
Reflexões Úteis Até qui discutimos métodos p r  redução de reflexões em s l s d
e ul , porém em lguns c sos, nós queremos reforç r cert s reflexões. Isto é es
peci lmente necessário em s l s de ul  gr ndes, com tempo de reverber ção curto
. A energi  sonor  d  voz do professor pode ser bsorvid  pelo forro cústico n
tes que tinj  os estud ntes no fundo d  s l . A voz do professor pode ser esp l
h d  p r  tod   s l , com o uso de um  pl c  de gesso refletor  de som, coloc d
 no teto n  p rte front l d  s l , ou simplesmente deix ndo  região centr l do
teto dur  e reflexiv . Ess s superfícies irão refletir o som p r  o fundo d  s 
l . Vis ndo m nter um tempo de reverber ção curto com refletores n  s l , prov v
elmente será necessário dicion r m teri is bsorventes n s p redes l ter is e d
o fundo. A necessid de de refletores depende do método de ensino empreg do. Por
exemplo, refletores são úteis em s l s us d s no ensino usu l, porém não são nec
essários em s l s us d s pen s por pequenos grupos de tr b lho ou em l bor tóri
os. Ruído de Equip mentos Mecânicos Ruído de fundo elev do proveniente de equip 
mentos mecânicos, como sistem s de c lef ção, ventil ção e r condicion do b rul
hentos são b st nte comuns n s escol s existentes ( meric n s). Este é um proble
m  sério p r  os professores e lunos. Os professores devem ument r su s vozes
p r  m nter +10 dB de rel ção sin l/ruído necessári  p r  um  bo  inteligibilid 
de d  f l . Isto result  em vários di s de usênci  de muitos professores devido
 problem s de stress voc l, o que oner  o contribuinte com recursos que poderi
m ser melhor empreg dos em equip mentos mecânicos menos ruidosos. Simult ne men
te, os lunos necessit m se concentr r p r  escut r, ou então, se distr em deix 
ndo de prest r tenção. Ruído mecânico é princip lmente o result do de um m u pl
nej mento, podendo ser dificil e c ro p r  elimin r em s l s de ul  existentes
. Porém, ruído mecânico excessivo pode ser elimin do  b ixo custo qu ndo o sist
em  é projet do corret mente logo no início. Engenheiros mecânicos lgum s vezes
desconhecem ou são insensíveis p r  com este Problem s Comuns de Ruído Mecânico
Problem : O r esco  com gr ndes velocid des tr vés de dutos, provoc ndo ssov
ios e dem is ruídos c r cterísticos o p ss r pelos desvi dores, let s defletor
s e difusores. Identific ção: Escute o ruído com diferentes velocid des do vent
il dor, p r  verific r se há redução dos níveis com velocid des m is b ix s do v
entil dor. Abr  e feche os desvi dores, remov  os difusores, tent ndo perceber d
iferenç s n s c r cterístic s do ruído. Soluções: Use ventil dores de menor velo
cid de, umente s dimensões dos dutos, mude os desvi dores de posição, e/ou sil
encie os difusores. Problem : O ruído do ventil dor prop g -se pelos dutos (de s
uprimento ou de retorno) té  s l . Identific ção: Comp re o ruído d  s l  com
o ruído n  região próxim  o ventil dor. Perceb  se há ruídos c r cterísticos. S
oluções: substitu  os tubos lisos por tubos revestidos com m teri l bsorvente (
observe que poderá h ver redução d  áre  intern  do duto com umento d  velocid 
de, de t l form  que  seção tr nsvers l do duto revestido poderá necessit r de
umento). Redirecione os l nces de duto cri ndo um  tr jetóri  m is long  entre
o ventil dor e  s l . Insir  um silenci dor próximo o ventil dor. Substitu  o
ventil dor por outro m is silencioso. Problem : Unid des com ventil dor próximo
ou c ix s de volume v riável (VAV) ger m ruído que se prop g  p r   s l  tr vé
s dos dutos ou do forro. Identific ção: Ligue e desligue  unid de e perceb  lt
er ções no ruído. Se possível remov  s pl c s bsorventes do forro e descubr  
s unid des ruidos s. Soluções: Af ste  unid de d  s l  (t lvez p r  dentro de u
m corredor dj cente no c so d  c ix  VAV), elimine , ou troque-  por um modelo
m is silencioso. Adicione m teri l bsorvente ou um silenci dor pós  unid de n
 tr jetóri  de prop g ção do som. Encl usure  unid de com pl c s de gesso dens
s revestid s intern mente com m teri l bsorvente, evit ndo que o ruído d  c ix
 se prop gue p r   s l  de ul  tr vés do forro.
Figur  4 - Problem s e soluções p r  ruídos mecânicos.
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Acústic  de S l s de Aul s
problem , devendo ser dvertidos de que o controle de ruído é um ssunto crítico
que deve ser consider do dur nte o pl nej mento e o processo de compr . Existem
vários métodos p r  medir o nível do ruído mecânico. Um  bo  diretriz é que o n
ível de ruído em s l s de ul  não deve exceder s curv s NC 25  30. A curv  NC
, ou Critério de Ruído é determin d  medindo-se os níveis de ruído em cert s fre
qüênci s, os qu is são plot dos em um gráfico, e então comp r dos com s curv s
NC p droniz d s. (O Apêndice contém um  expl n ção m is det lh d .) Outr  diretr
iz útil é que o nível de ruído não deve exceder 35 dBA. O dBA é um  medid  fácil
, express  tr vés de número único, que lev  em consider ção o nível de ruído em
tod s s freqüênci s, reduzindo o nível de ruído n s freqüênci s m is b ix s, s
imul ndo  sensibilid de do ouvido. Tipic mente, o nível de ruído de um  s l  em
dBA é de 5  7 dB m ior do que o v lor d  curv  NC. (O Apêndice present  o pro
cedimento p r  conversão em dBA dos níveis sonoros medidos em b nd s de oit v ).
Descobrir  fonte do ruído mecânico em um  s l  é às vezes tão difícil qu nto 
ch r um  gulh  no p lheiro. O ruído pode origin r de um  ou vári s fontes, send
o os c sos complexos melhor v li dos por um consultor profission l em cústic ,
que se utiliz m de técnic s e equip mentos dequ dos p r  loc liz r e reduzir o
s níveis sonoros de tod s s fontes ruidos s. Com isto em mente,  Figur  4 list
 vários problem s comuns que você pode procur r em um  s l  de ul  com ruído m
ecânico excessivo, proveniente de um sistem  mecânico centr l que distribui r p
r  s l s de ul  tr vés de dutos. P r  ruído de sistem s mecânicos, o ntigo p
rovérbio “m is v le prevenir do que remedi r” é cert mente plicável. P r  limit
r t l ruído, tenh  s seguintes diretrizes em mente qu ndo for projet r nov s s
l s de ul : 1. Inst le equip mentos mecânicos t is como sistem s de ventil ção
e r condicion do e simil res longe d s s l s de ul . Um bom rr njo é coloc r
t is unid des no forro de corredores de circul ção e os dutos de distribuição p
róximos às s l s de ul . Evite coloc r os princip is equip mentos mecânicos den
tro, cim , b ixo ou dj cente às s l s de ul . 2. Selecion r equip mentos de
ventil ção com b ixos níveis sonoros. 3. Escolh  dutos com dimensões suficientes
p r  permitir b ix s velocid des de r. Selecione difusores com NC b ixo de 20
 25. 4. Não economize no comprimento dos dutos. Há um  compens ção n  redução
do ruído mecânico e n  tr nsmissão sonor  entre s l s vi  dutos. A Figur  5 most
r  exemplos bons e ruins de rr njos de dutos. 5. Evite us r equip mentos de ven
til ção e r condicion do dentro d s s l s de ul . Est s unid des contêm ventil
dores e às vezes compressores que são notori mente b rulhentos e difíceis de tr
t r devido est rem dentro d s s l s. Fontes De Ruído Intern s O ruído de s l s
dj centes interrompe o processo de prendiz gem, especi lmente dur nte os perío
dos tr nqüilos de leitur  e de prov s. Há cinqüent  nos trás, qu ndo s p rede
s d s escol s er m construíd s com tijolos m ciços ou blocos de concreto, este n
ão er  um problem  muito gr ve. Em déc d s recentes,  necessid de de diminuir o
s custos d  construção civil levou o uso de p redes fin s com m teri is leves,
que oferecem um  redução mínim  do ruído. Aind  pior, n s déc d s de 60 e 70, mu
it s s l s de ul  p norâmic s for m construíd s sem qu isquer divisóri s entre
el s. Em lgum s escol s, t is esp ços for m sendo divididos, m s  redução de r
uído entre s s l s continuou insuficiente. Se você está inseguro se  p rede en
tre du s s l s de ul  é dequ d , plique este teste simples: inst le um televi
sor ou um monitor de vídeo em um  s l  e
Figur  5 – Arr njos de dutos. ( ) rr njo de duto ruim – o som prop g -se tr vé
s do duto de s l  p r  s l , o contrário de (b) rr njo de duto bom – o som tem
um  tr jetóri  m is long  p r  se prop g r nos dutos revestidos entre s l s dj
centes.

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Revist  de Acústic  e Vibr ções - n 29 - Julho/2002
juste o nível sonoro p r  que poss  ser confort velmente escut do no fundo d  s
l . Então vá p r   s l  de ul  vizinh  e escute os sons vindos dos equip ment
os d  outr  s l . Se os sons forem lânguidos ou in udíveis,  b rreir  é suficie
nte. Se os sons forem ltos, e se p rticul rmente s p l vr s forem inteligíveis
, então  divisóri  entre s s l s precis  ser melhor d . A figur  6 mostr  exem
plos de p redes bo s e ruins construíd s com pl c s de gesso. Em ger l, qu nto m
is se ument   m ss  de um  p rede, m is se reduz o ruído. Porém, um  p rede s
ólid  gross  é ger lmente muito c r  e ocup  muito esp ço no piso. Dest  form ,
um  solução efic z é construir um  p rede com um  c m d  de um m teri l pes do,
um esp ço v zio e outr  c m d  de m teri l pes do. Um exemplo típico é o de um 
p rede com du s pl c s de gesso de 15 mm de c d  l do. Qu ndo for construir um 
p rede com est s c r cterístic s, certifique-se de sobrepor s pl c s de gesso d
e c d  c m d , de t l form  que s junt s não se linhem e criem um  frest  por
onde o som poss  p ss r. A incorpor ção de lã de vidro ou fibr  miner l n  c vid
de form d  entre s c m d s d  p rede pode t mbém reduzir  tr nsmissão de ruíd
o. Em termos de redução de ruído, um  p rede é como um  corrente:  su  resistên
ci  é d d  pelo elo m is fr co. J nel s, port s, pequen s bertur s, r ch dur s,
etc. podem reduzir  eficiênci  de um  p rede. Pequenos vãos entre p redes e o
piso ou teto devem ser ved dos com um sel nte cústico. Port s fin s ou com inte
rnos v z dos, com vãos n  região próxim  o piso, comumente c us m v z mentos so
noros. Port s m ciç s just d s e ved d s nos b tentes são melhores.A su  loc li
z ção é t mbém import nte. Por exemplo, é melhor não coloc r s port s de s l s
dj centes, l do  l do, pois isto confere um  pequen  tr jetóri  entre s s l s
que f cilit   prop g ção sonor . (A figur  7 mostr  rr njos bons e ruins de p
ort s). Adicion lmente, s port s d s s l s de ul  não devem ser coloc d s fren
te  frente em um corredor. O espess mento d s port s o longo do corredor cri 
um c minho longo, menos direto p r  o ruído vi j r de um  s l  p r  outr .
POBRE (ger lmente não ceit )
MELHOR (bo  entre s l s de ul )
Figur  7 – Arr njos de port s: ( ) e (b) são bons rr njos porque o som percorre
um  m ior distânci  o se prop g r de um  s l   outr ; os rr njos (c) e (d) s
ão ruins porque  distânci  entre s s l s é pequen .
A MELHOR (p r  loc is críticos)
Figur  6 – P redes de pl c s de gesso.
P r  serem efetiv s, s divisóri s devem se estender desde  estrutur  do piso 
té  estrutur  do teto. C so contrário, o som pode f cilmente p ss r tr vés do
forro cústico,de um  s l  p r   outr . (Ver Figu-
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Acústic  de S l s de Aul s
r  8.) Isto é comumente negligenci do qu ndo p redes são dicion d s dur nte ref
orm s, ssim como qu ndo s l s de ul s p norâmic s são dividid s. Projetos crit
eriosos podem freqüentemente elimin r  necessid de de p redes espess s e c r s.
N  f se de pl nej mento, verifique qu is s l s serão b rulhent s (s l s com equ
ip mentos mecânicos, ginásios, l nchonetes, s l s de músic , oficin , etc.) e us
e áre s b f dor s (corredores, rm zéns, e b nheiros) p r  sep r r estes esp ço
s d s áre s de udição crític s (s l s de ul , bibliotec s, áre s p r  educ ção
especi l e escritórios). Fontes de Ruído Extern s A isol ção sonor  d s p redes
extern s é t mbém import nte já que muit s tivid des ruidos s e potenci lmente
perturb dor s existem extern mente à escol . A m iori  d s escol s possuem p re
des extern s construíd s de tijolos ou blocos de concreto, que são bo s b rreir 
s cústic s, m s com j nel s in dequ d s que permitem considerável tr nsmissão d
o som. P r  que ocorr   redução do ruído, s j nel s devem ser bem l cr d s. J 
nel s com dupl  c m d  de vidro conferem melhor isol ção sonor  do que j nel s c
om vidro simples ( ssim como um melhor isol mento térmico e redução no custo de
energi ). Um outro ponto crítico p r  v z mento de som, são os ventil dores de p
rede que se comunic m diret mente com  p rte extern  do prédio. Est s unid des
não pen s tr nsmitem ruído do exterior, como ger m ruídos próprios que devem s
er evit dos sempre que possível. N  f se de l yout d  edific ção no terreno, con
sidere s fontes de ruído extern s que podem perturb r  prendiz gem, procur nd
o loc liz r s s l s de ul  longe de t is fontes. Fontes comuns de ruído inclue
m: sobrevôos de eron ves, estr d s moviment d s, pátio de m nobr s de ônibus es
col res, p rques inf ntis, c mpos de jogos, equip mentos mecânicos exteriores, á
re s de colet  de lixo, cort dores de gr m , e máquin s b rulhent s em construçõ
es próxim s. Amplific ção Sonor  Sistem s de mplific ção sonor , muit s vezes c
h m d s de sistem s de “c mpo sonoro” ou “c mpo sonoro FM”, são às vezes sugerid
os como soluções rel tiv mente b r t s p r  s l s de ul s com b ix  rel ção sin
l-ruído.

Figur  8 – O som vi j  tr vés do forro. As divisóri s devem se estender té o t


eto estrutur l p r  que funcionem como b rreir s sonor s.
Um sistem  típico consiste em um microfone sem fio us do pelo professor e um ou
m is lto-f l ntes loc liz dos n  frente d  s l , no teto, ou o longo d s p red
es p r  distribuir o som p r  os lunos. A mplific ção d  voz do professor, ele
v   rel ção sin l-ruído, melhor ndo  inteligibilid de d  f l  com redução do s
tress voc l. Este sistem  pode ser útil em um  s l  com nível moder do de ruído
mecânico, o qu l seri  difícil ou c ro p r  ser silenci do. Porém, estes sistem 
s t mbém têm limit ções. Por exemplo, um  s l  de ul  com excesso de reverber ç
ão, elev rá o som dos lto-f l ntes continu ndo ininteligível. É vit l empreg r
tr t mentos cústicos que reduz m o tempo de reverber ção em s l s de ul  quer
el s sej m equip d s com sistem s de mplific ção ou não. Outr  desv nt gem dos
sistem s de mplific ção sonor  é que eles mplific m pen s  voz do professor.
A voz dos lunos não é mplific d  qu ndo eles question m os professores ou con
vers m entre si en-
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Revist  de Acústic  e Vibr ções - n 29 - Julho/2002
rquitetônicos podem ser us dos p r  control r reverber ção e eco. Do ponto de v
ist  cústico, s l s de ul  p norâmic s são t lvez s piores. Se por um l do el
s podem ser v nt jos s p r  certos métodos ped gógicos ou por propici r  inter
ção dos lunos, por outro l do, el s têm séri s desv nt gens cústic s. Os lun
os são f cilmente distr ídos por sin is cústicos e visu is d s ul s dj centes
. Se p r  um luno com deficiênci  uditiv  ou concentr ção deficitári , já é di
fícil  concentr ção n  voz do professor em s l s de ul  com lto ruído mecânic
o, im gine  su  dificuld de em um  s l  de ul  onde o ruído de fundo não é oc 
sion l, m s sim um sin l inteligível. P r  comb ter estes problem s, muit s s l 
s de ul s p norâmic s têm sido dividid s com biombos ou divisóri s que se desli
z m como cortin s. Enqu nto ess s b rreir s jud m os lunos  se concentr rem c
om  elimin ção d s distr ções visu is, el s oferecem um  pequen  redução de ruí
do entre s s l s de ul s. (A Figur  9 mostr  exemplo de um  s l  p norâmic ).
Outro projeto indesejável é  s l  de ul  com pé direito lto, p redes e piso r
eflexivos. Em s l s de ul  com t is c Figur  9 – S l s de ul  p norâmic s. V n
t jos s p r  certos métodos ped gógicos ou p r  inter ção dos lunos, porém com
séri s desv nt gens cústic s. Embor  s r cterístic s, ecos e reverber divisóri
s p rci is ou funcion is eliminem s distr ções visu is, el s reduzem pouco o ç
ões tendem  destruir  ruído entr  s s l s de ul . inteligibilid de d  f l ,
especi lmente p r  cri nç s pequen s. Ao contrário do ruído mecânico,  reverber
ção não pode ser super d  com EXEMPLOS DE SALAS DE  elev ção do nível d  voz d
o professor. Um tr t mento cústico deve ser incorpor do p r  ument r  bsorAU
LAS BOAS E RUINS ção e reduzir os ecos nocivos. (Ver Figur  10 .). O item do Apê
ndice rel tivo  tempo de reverber ção presenComo tod s s peç s desse quebr -c
beç  se enc it  sugestões de m teri is. P r  um  solução não tr dicix m? Est  s
eção mostr  exemplos de s l s de ul  com on l, lei  o c so present do b ixo.
bo  e má cústic  p r  ilustr r como os c b mentos qu nto tr b lh m em grupos.
Alguns sistem s oferecem um microfone extr  que pode ser us do pelos lunos. Por
ém, est  é um  solução incômod , que interfere com s discussões espontâne s. Ad
icion lmente, se o microfone não estiver próximo d  pesso  que está f l ndo, c p
t rá t nto o ruído mbiente, como  f l , e  S/N não será melhor d . Aind , out
ro problem , é que o som mpli do será b rulho p r  s s l s de ul s dj centes
. Apes r dest s dificuld des, os sistem s de mplific ção sonor  podem represent
r melhori s  custo comp tível p r  s l s de ul  com ltos níveis de ruído, e
são ger lmente ceitáveis qu ndo nenhum  modific ção for feit .
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Acústic  de S l s de Aul s
Figur  10 – L youts de s l s de ul . S l  de ul  ( ) é um  típic  s l  de ul 
indesejável, sem m teri l bsorvente sonoro e sem reflexões úteis. S l  de ul 
(b) é melhor pois possui forro bsorvente e forr ção no piso. S l  de ul  (c)
é  s l  ide l, com bsorventes sonoros em três p redes, forr ção no piso, com t
eto refletor inclin do n  região front l, com superfícies refletor s no centro e
superfícies bsorventes de som no entorno.
A simples inclusão de um forro cústico bsorvente sonoro e forr ção no piso irá
em ger l result r em um  s l  de ul  com bo  cústic  e tempo de reverber ção
curto. Est  solução é b r t  p r  nov s construções sendo t mbém um  solução  c
usto comp tível p r  renov r s l s de ul  existentes. P r  s l s de ul  pequen
s e médi s, o forro cústico irá conferir um tempo de reverber ção ceitável, d
esde que sej m utiliz d s pl c s cústic s com um NRC m ior que 0.75. Forr ções
no piso jud m n  bsorção d s lt s freqüênci s, m s são princip lmente utiliz 
d s com o objetivo de reduzir o b rulho de pis d s d s cri nç s. (Ver Figur  10b
.) Infelizmente, este procedimento não evit  os ecos d s p redes. No ent nto, um
l yout dequ do do mobiliário, como rmários e est ntes de livros podem jud r
 quebr r  continuid de d s p redes pl n s, reduzindo os ecos. O melhor projeto
p r  um  s l  de ul  norm l poderi  ser obtido movendo p rte d  bsorção do fo
rro p r  s p redes, m ntendo  região centr l do teto sem qu lquer revestimento
p r  reflexão d  voz do professor n  direção o fundo d  s l . Isto é p rentem
ente complexo, m s um teto que p rci lmente bsorve e p rci lmente reflete pode
ser f cilmente construído com um  gr de de sustent ção p drão. Simplesmente colo
que s pl c s cústic s o redor do perímetro do teto e s pl c s de gesso no ce
ntro d  gr de. P r  refletir m is som p r  o fundo d  s l , o teto pode ser perf
il do ci-
m  d  posição do professor, n  frente d  s l  de ul . Est  superfície refletor 
deve ser construíd  com um m teri l duro, como compens do ou pl c  de gesso, po
dendo ser pint d  no mesmo p drão d  s l . Situ r m teri is bsorventes n s p re
des reduz simult ne mente o tempo de reverber ção e c b  com os ecos. P inéis d
e lã de vidro de 2 poleg d s revestidos com tecido são um  bo  opção por serem v
isu lmente tr entes, r zo velmente robustos, conferindo um  bo  bsorção em b i
x s freqüênci s. Adicione forr ção no piso, e o result do pode ser um  s l  de 
ul  com cústic  m r vilhos ; com um tempo de reverber ção curto, sem ecos, dist
ribuição dequ d  d s reflexões e com b ixo ruído internoα todos estes benefício
s obtidos com m teri is de construção comuns. (Ver Figur  10c).
ESTUDO DE CASO: SALA DE AULA ANTIGA
O tópico deste estudo de c so é um  s l  de ul  em um ntigo prédio de um  univ
ersid de, que er  lvo de recl m ções dos professores com rel ção às condições 
cústic s, incluindo ltos níveis de ruído e b ix  inteligibilid de d  f l . Apes
r de ser um  s l  de ul  de um  universid de, o seu projeto é típico de muit s
s l s de ul s em ntig s escol s element res e secun-
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Revist  de Acústic  e Vibr ções - n 29 - Julho/2002
O sistem  de r condicion do d  s l  foi t mbém modidári s. A s l , mostr d  n 
Figur  11, tem p redes e fic do, porém com result dos cústicos sofríveis. Os p
rej nel s lt s. O prédio foi origin lmente construído sem lhos de r condicion
do origin is ger v m um lto nível de sistem  de r condicion do centr l, então
vários p ruído descrito pelos in ceitáveis NC-57. A escol  decidiu relhos de 
r condicion do for m coloc dos n s j nel s substituir s unid des d s j nel s po
r um  unid de de p reos qu is são muito b rulhentos. A fim de fornecer rede com
ventil dor de du s velocid des e com o compressor comend ções corret s p r  melh
or r s condições cúsloc liz do extern mente e de form  dequ d . A temper tuti
c s dest  s l , os níveis de ruído mbiente ger dos r  d  s l  melhorou m s não
resolveu tot lmente o problepelos p relhos de r condicion do e o tempo de rem 
de ruído. Com o ventil dor em lt  velocid de, o ruído verber ção d  s l  for m
medidos. Er  import nte que nos ssentos próximos o ventil dor correspondeu à
NC s condições cústic s fossem melhor d s sem fet r 47, 10 pontos b ixo do in
ici l NC-57, m s ind   estétic  d  s l . ins tisf tório. No l do oposto d  s l
, o ruído corresponde à Devido o teto lto e  f lt  de m teri is bsorventes
NC-43. Com o ventil dor em b ix  velocid de, o ruído n  s l , o tempo de reverbe
r ção medido foi de 1,5 secorresponde à NC-36 e NC-33 respectiv mente. Com o ven
gundos em freqüenci is médi s. Adicion r um forro cústil dor em b ix  velocid d
e, o ruído se situ  rel tiv mente tico poderi  melhor r o esp ço custic mente,
m s não próximo o critério (Ver págin  4). Porém, em lt  velocid visu lmente.
P r  evit r interferênci  com s j nel s lde, o ruído se situ  signific tiv men
te cim  do critério. t s, s l ter is do forro suspenso teri m que ser inclin Q
u ndo unid des intern s devem ser us d s por r zões ecod s p r  cim , sendo que
um novo forro não combin ri  nômic s ou físic s, ventil dores com vári s velocid
des decom  rquitetur  tr dicion l d  s l  de ul . Altern tivem ser empreg do
s, devendo s unid des ser c p zes de v mente, suspendeu-se pl c s de lã de vidr
o dens  de 2 resfri r com o ventil dor oper ndo em b ix  velocid de. poleg d s r
ecobert s com tecido, que complementou o sistem  de cores d  s l , no mesmo níve
l d s luminári s pendentes. Est  opção resultou em um  solução estetic mente gr
dável sem o custo de repor s luminári s que seri  norm lmente necessário no c 
so do forro cústico. P inéis de lã de vidro revestidos com tecido for m t mbém
mont dos n s p redes entre s j nel s p r  impedir ecos com redução dicion l do
tempo de reverber ção. Após  modific ção, o tempo de reverber ção p r   s l 
não ocup d  foi reduzido p r  0,5 segundo n s freqüênci s médi s. Soluções simil
Figur  11 – Renov ções em S l s de Aul  ntig s. A fotogr fi  ( ) mostr   res
podem ser plic d s em incorpor ção dos p inéis bsorventes de p rede e p inéis
pendentes no teto, mbos em muit s s l s de ul s onde  lã de vidro revestidos
com tecido, e com forr ção no piso. A fotogr fi  (b) mostr   coloc ção de forro
cústico unid de de condicion mento de r de p rede com ventil dor de du s velo
cid des não é dequ d . rel tiv mente b rulhento.
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Acústic  de S l s de Aul s
cido. Eles são de inst l ção fácil, disponíveis em vári s cores e não prejudic m
 p rênci  d  s l . A coloc ção de p inéis de lã de vidro ou fibr  de m deir 
n s p redes t mbém irá reduzir o RT e os ecos. Ginásios e l nchonetes tendem  s
er esp ços b rulhentos, e este ruído pode tr p lh r s l s de ul  próxim s. Des
te modo, sep re ess s áre s d s s l s de ul  e não situe s l s de ul  sob giná
sios. O ruído do imp cto de bol s de b squete e simil res é um problem  sério, c
ro p r  corrigir em construções nov s e muito m is c ro em renov ções. Auditóri
os escol res são utiliz dos num  v ried de de tivid des, incluindo f l , te tro
, d nç  e músic . Tod s ess s tivid des requerem bo  cústic , m s c d  um  têm
requisitos cústicos específicos. P r  tender s necessid des de tod s ess s 
tivid des,  cústic  de um uditório deve ser um  solução de compromisso, funci
on ndo dequ d mente p r  tod s s tivid des, sem f vorecer nenhum  del s. De o
utr  form   técnic  de “ cústic  v riável” deverá ser empreg d  p r  tender 
c d  função. Acústic  v riável envolve o uso de p inéis, cortin s e outros m ter
i is que podem ser f cilmente re rr nj dos p r  modific r s reflexões, tempo de
reverber ção e outr s propried des cústic s. P r  lc nç r result dos s tisf t
órios ness s s l s complex s, o melhor é busc r  ssistênci  de um consultor c
ústico profission l. Os p rágr fos seguintes fornecem lgum s noções de pl nej m
ento  serem seguid s e rm dilh s comuns  serem evit d s. Combin r uditório c
om l nchonete ou ginásio é um  m neir  tent dor  p r  redução de custo e áre  co
nstruíd . Infelizmente, t l solução r r mente result  em um uditório custic me
nte s tisf tório, já que estes esp ços têm exigênci s cústic s conflit ntes. Em
um uditório, o objetivo é reforç r o som de um único loc l, enqu nto em l ncho
netes e ginásios,  met  é elimin r o ruído de vári s fontes. Este conflito não
pode ser resolvido efetiv mente, então ess s combin ções de s l s devem ser evit
d s. Em um uditório,  form  d  s l  é import nte p r  refletir o som dequ d 
mente sobre o público. Evite s l s l rg s em form  de leque com  p rede de fund
o cônc -
DIRETRIZES ACÚSTICAS PARA SALAS ESPECIAIS
Apes r do objetivo dest  public ção ser o de fornecer orient ções sobre cústic 
de s l s de ul , est  seção cobre outr s questões cústic s p r  s l s de outr
os tipos existentes em escol s. Embor  est s diretrizes não sej m tão br ngente
s qu nto quel s present d s p r  s l s de ul s, gr nde p rte do m teri l pre
sent do té qui, como  necessid de de elimin r o ruído mecânico e o de prover
um  efetiv  redução de ruído, t mbém se plic m  s l s como l nchonetes, ginási
os e uditórios. Est  seção não br nge s s l s de educ ção music l, já que  
cústic  destes esp ços é especi lmente crític . S l s p r  fins especi is são co
mplex s, podendo ser melhor projet d s por um consultor cústico profission l. O
problem  m is comum em l nchonetes e ginásios é o longo tempo de reverber ção (
RT), já que esses lug res têm tipic mente gr nde volume físico e c b mento supe
rfici l duro. Em l nchonetes, o RT longo c us  o umento do ruído, f zendo com q
ue os lunos tenh m que f l r c d  vez m is lto p r  escut r uns os outros, re
sult ndo em verd deir  lg z rr . Em ginásios, que são freqüentemente us dos p r
 reuniões nim d s e ssembléi s, ger lmente  cústic  pobre junt mente com um
sistem  sonoro m l projet do, f zem com que  f l  fique ininteligível e c rre
t   destruição n  músic . Existem vári s opções p r  melhori  d  bsorção sonor
 nesses esp ços gr ndes. Em construções nov s, se o teto foi construído como um
 cobertur  expost  de met l, considere coloc r lã de vidro sobre  pl c  metáli
c  pós perfurá-l  p r  bsorver o som. Isto reduzirá signific tiv mente o tempo
de reverber ção com pouco umento dos custos. Outr  opção p r  construções nov 
s ou renov ções é pendur r pl c s ou est nd rtes bsorventes no teto. Pl c s bs
orventes e est nd rtes são produtos comerci lmente disponíveis, feitos de vári s
c m d s de lã de vidro em vári s espessur s e revestido com plástico ou te-
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Revist  de Acústic  e Vibr ções - n 29 - Julho/2002
v  com centro de curv tur  no p lco ou próximo. A p rede de fundo cônc v  irá fo
c r ecos incômodos p r  os rtist s no p lco, e se s p redes l ter is forem mui
to inclin d s, el s não irão prover reflexões úteis p r   região dos ssentos.
P r  permitir reflexo sonoro que lc nce os que estão sent dos no fundo,  profu
ndid de do b lcão deve ser menor que du s vezes  distânci  té o piso b ixo. U
m teto pl no irá refletir somente p r  o fundo d  s l , então s seções do teto
devem ter ngul ções p r  prover reflexões em tod  d  s l . P inéis difusores, m
old dos n  superfície como pirâmides ou cilindros, ou difusores especi is “QRD”
*, jud m  esp lh r o som pelo uditório e reduzem os ecos discretos. As p rede
s podem ser revestid s com cortin s pes d s que se desliz m horizont lmente ou s
obem vertic lmente p r  dicion r bsorção qu ndo necessário e removê-l  qu ndo
for dispensável. Not : Encontr -se presentemente em desenvolvimento um  norm  AN
SI sobre cústic  d s s l s de ul . P r  m iores inform ções, cont ct r  “Soci
ed de Americ n  de Acústic ”. centr l. P r  s b nd s de oit v s p drão, est s f
reqüênci s centr is são: 63, 125, 250, 500, 1000, 2000, 4000 e 8000 Hz. Como pod
e-se observ r,  r zão entre sucessiv s freqüênci s é de 2:1, ssim como um  oit
v  n  músic . Est  c r cterístic  t mbém está rel cion d  com  sensibilid de d
o ouvido com  freqüênci , onde um  mud nç  n  freqüênci  é m is f cilmente dist
inguível em freqüênci s b ix s do que em lt s. Por exemplo,  v ri ção de 100 p
r  105 Hz é m is f cilmente perceptível do que  v ri ção de 8000 p r  8005 Hz.
B nd s de oit v s de lt  freqüênci  contêm um  g m  m ior de freqüênci s do qu
e s b nd s de oit v  de b ix  freqüênci , m s nós s percebemos igu lmente. P r
 obter um  inform ção m is det lh d  do espectro sonoro, são freqüentemente uti
liz d s b nd s de um terço de oit v s. As freqüênci s centr is p droniz d s p r 
s b nd s de um terço de oit v s são: 50, 63, 80, 100, 125, 160, 200, 250, 315,
400, 500, 630, 800, 1000 Hz, etc. Note que um  b nd  de oit v  contém  b nd  d
e um terço de oit v  d  freqüênci  centr l m is s b nd s de um terço de oit v 
dj centes. Decibéis

APÊNDICE
Freqüênci  Freqüênci  é um f tor import nte n  m iori  d s medid s cústic s. O
som ocorre qu ndo um  fonte vibr tóri  c us  pequen s flutu ções no r; e freqüê
nci  é  t x  de repetição dess s vibr ções. A freqüênci  é medid  em Hertz (Hz)
, onde 1 Hz = 1 ciclo por segundo. Um jovem, com udição norm l, pode detect r u
m  mpl  g m  de freqüênci s, de proxim d mente 20  20000 Hz. P r  lid r com u
m l rgo espectro, cústicos ger lmente dividem  g m  de freqüênci s em seções c
h m d s de b nd s de oit v . C d  b nd  de oit v  é identific d  pel  freqüênci 
* QRD – qu dr tic residue diffusers
A medid  m is comum de um nível sonoro é o Nível de Pressão Sonor , ou NPS, expr
esso em decibéis, brevi do dB. Decibéis não são unid des como centímetros ou ki
logr mos, no sentido de que não estão line rmente rel cion dos  um  gr ndez  es
pecífic . N  re lid de, decibéis express m  r zão log rítmic  entre  potênci 
ou intensid de sonor  e um  potênci  ou intensid de de referênci . Potênci  e in
tensid de sonor s não são fáceis de medir. Porém,  pressão sonor  é f cilmente
medid  com um medidor de nível sonoro. A pressão sonor  pode t mbém ser express 
em dB já que o qu dr do d  pressão sonor  é proporcion l à potênci  ou intensid
de sonor . Utiliz -se o dB no lug r d  mplitude re l do som em unid des de pre
ssão, porque o seu v lor log rítmico represent   form  como o ouvido hum no int
erpret  o som, e porque os números são m is f cilmente m nipuláveis nos cálculos
. A m iori  dos
15
Acústic  de S l s de Aul s
sons estão n  f ix  de 0  140 dB, que equiv lem  ond s com pressões sonor s de
20  200.000.000 microp sc l (ou 2 x 10 -10  2 x 10 –2 tm). P r  uxili r n 
sens ção subjetiv  de níveis de pressão sonor  (em dB), os NPSs proxim dos de 
lgum s fontes sonor s comuns são present dos n  Figur  12. sep r d mente, forne
cendo o nível em c d  b nd , ssim identific ndo o espectro do som. Medidores de
nível sonoro podem t mbém “ponder r” o nível de pressão sonor  just ndo o níve
l em freqüênci s diferentes, ntes de combin r os níveis em um nível glob l pond
er do. Por exemplo,  ponder ção-A reduz o nível do som em b ix s freqüênci s p 
r  simul r s v ri ções d  sensibilid de do ouvido em freqüênci s distint s. Os
v lores d  ponder ção-A são indic dos como dBA p r  diferenciá-los dos níveis nã
o ponder dos em dB. Simil rmente, v lores d  ponder ção-C são indic dos como dBC
. A ponder ção-C reduz ligeir mente o nível sonoro b ixo de 50 e cim  de 5000
Hz, m s é qu se uniforme no região centr l deste interv lo, podendo ser us d  p 
r  proxim r um  leitur  não ponder d , em dB, do medidor de nível sonoro que of
erece pen s ponder ções-A ou –C. A comp r ção dos níveis de ponder ção-A e –C p
r  um  d d  fonte sonor , pode fornecer um  estim tiv  proxim d  d  distribuiç
ão de freqüênci s. Se os dois níveis estiverem próximos em 1 ou 2 dB,  m ior p 
rte do ruído está cim  de 500 Hz. Se os dois níveis v ri rem m is que lguns dB
, um  p rcel  signific tiv  do ruído está n s b ix s freqüênci s. P r  converter
os níveis de pressão sonor  não ponder dos de b nd  de oit v  em níveis ponder 
dos A ou C, dicione ou subtr i  os v lores indic dos n  Figur  13 d s b nd s de
freqüênci  correspondentes. Em seguid , some os níveis d s b nd s de oit v s (d
ois de c d  vez, conforme explic do b ixo) p r  obter o v lor glob l em dBA ou
dBC.
Fonte Som menos intenso udível Sussurro Residênci  silencios  Estéreo b ixo em
Residênci  F ix  d  f l  L nchonete M rtelo pneumático B rulho lto de um  Multi
dão Motorciclet  celer ndo Show de rock Motor  j to (  25 m de distânci )
NPS (dBA)
0 20 30 40 50 - 70 80 90 100 100 120 140
Figur  12 – Níveis de Pressão Sonor  de fontes sonor s comuns.
Um medidor simples de nível sonoro combin  os níveis de pressão sonor  em tod s
s freqüênci s fornecendo o NPS glob l, em dB. Medidores m is complexos têm filt
ros que podem medir o NPS em c d  b nd  de oit v  ou em b nd s de um terço de oi
t v s
Freqüênci s Centr is d s B nd s de Oit v s (Hz) 31 Ponder ção-A Ponder ção-C
-40 -2
63
-26 0
125
-16 0
250
-9 0
500
-3 0
1000
0 0
2000
1 0
4000
1 0
8000
-1 -3
Figur  13 – V lores de Ponder ção A e C descrimin dos em freqüênci .
Conforme mencion do nteriormente, c lcul r o NPS de du s fontes não é tão simpl
es como dicion r os seus níveis individu is em decibéis. Du s pesso s convers n
do, produzindo c d  um  70 dBA, não é tão lto como os
140 dBA de um motor  j to. P r  combin r dois v lores em decibéis, estes devem
ser convertidos p r  pressão o qu dr do, som dos e convertidos nov mente p r  d
ecibéis. Os cálculos podem ser proxim dos us ndo  Figur  14.
16
Revist  de Acústic  e Vibr ções - n 29 - Julho/2002
Diferenç  entre dois v lores em decibéis 0 ou 1 2 ou 3 4 9 10 ou m is Qu ntid de
 ser dicion d  o m ior v lor
3 2 1 0
Figur  14 – “Adição” de decibéis.
Se um som é muito m ior que outro, o som m ior m sc r  o m is b ixo, sendo o nív
el em decibéis combin do igu l o nível do som m ior. Se os dois sons são igu lm
ente ltos, então o nível combin do é 3 dB m ior. M is do que du s fontes podem
ser combin d s, m s el s devem ser consider d s em p res. Por exemplo, esper -se
p r  um  s l  de ul  não construíd  34 dBA de ruído do sistem  mecânico, 32 dB
A de um comput -
dor e 43dBA de um retroprojetor. Qu l será o nível de pressão sonor  tot l d s t
rês fontes ruidos s? A diferenç  entre os dois primeiros v lores em decibéis é:
34 – 32 = 2, então dicione 2 dB o v lor m ior: 34 + 2 = 36 dBA. Em seguid  com
bine este result do com o ruído do retroprojetor: 43 – 36 = 7, dicion ndo então
1 dB o v lor m ior: 43 + 1 = 44 dBA tot l proveniente d s três fontes ruidos s
. Se o NPS d  voz do professor for de 55 dBA, qu l será  rel ção sin l/ruído n 
s l ? Aqui, 55 – 44 = + 11 dB, o qu l é suficiente p r  um  bo  inteligibilid d
e d  f l . Quão lto são os 44 dBA tot l qu ndo comp r do com c d  fonte ruidos 
individu lmente? Devido à respost  do nosso sistem  uditivo, nós percebemos p
en s um  diferenç  de 3 dB. Um créscimo de 10 dB é percebido como proxim d men
te du s vezes m is lto, e o créscimo de 20 dB é percebido qu se qu tro vezes m
is lto.

α Coeficiente de Absorção do Som (α)


125 Hz Forro de lã de vidro P inel de lã de vidro de 2 poleg d s p r  p redes Bl
oco de concreto pint do Pl c  de gesso P rede ou teto de rg m ss  Piso de linól
eo ou l drilho C rpete fino sobre concreto Port  de m deir  Vidro Qu dro Negro
0.70 0.30 0.10 0.25 0.14 0.02 0.05 0.15 0.35 0.01
250 Hz
0.85 0.50 0.05 0.15 0.10 0.03 0.10 0.11 0.25 0.01
500 Hz 1000 Hz 2000 Hz 4000 Hz
0.75 0.80 0.06 0.08 0.06 0.03 0.25 0.09 0.18 0.01 0.85 0.90 0.07 0.06 0.05 0.03
0.30 0.07 0.12 0.01 0.90 0.80 0.09 0.04 0.04 0.03 0.35 0.06 0.07 0.02 0.90 0.75
0.08 0.04 0.03 0.02 0.40 0.06 0.04 0.02
Figur  15 – Coeficientes de Absorção Sonor  típicos p r  m teri is de construção
ger lmente us dos em inst l ções escol res.
17
Acústic  de S l s de Aul s
Tempo De Reverber ção Há m is de 100 nos, um professor de físic  de H rv rd ch 
m do W ll ce Clement S bine desenvolveu  primeir  fórmul  p r  o tempo de rever
ber ção,  qu l recebeu o seu sobrenome, sendo ind  b st nte útil. O tempo de r
everber ção é definido como o interv lo de tempo necessário p r  o som dec ir em
60 dB  p rtir do seu nível inici l. A fórmul  de S bine é simplesmente d d  po
r: 0,161 V ∑Sα entret nto ind  re list , consider ndo que  ocup ção d  m iori 
d s s l s v ri . Num  nálise complet , este cálculo deve ser feito em c d  b n
d  de oit v , já que o RT pode v ri r consider velmente em diferentes freqüênci 
s. Porém, p r  um  estim tiv  rápid , o RT de um  s l  de ul  pode ser c lcul d
o p r  pen s um  b nd  de oit v  represent tiv  d  freqüênci  d  f l , como 100
0 Hz. Se esse RT é ceitável, então o RT p r  s outr s b nd s de freqüênci  d 
f l  será prov velmente ceitável. P r  demonstr r o uso d  fórmul  de S bine, 
Figur  16 fornece um exemplo de cálculo de RT em 500 Hz p r   s l  de ul  cu
stic mente pobre us d  no exemplo 10 . Tente c lcul r o RT em 500 Hz d  s l  de
ul  custic mente s tisf tóri  d  Figur  10b somente com  dição do forro bso
rvente. Note que o forro está m is b ixo n quele exemplo, então o volume e áre s
d s superfícies irão mud r. O RT d  s l  de ul  s tisf tóri  é proxim d mente
0,4 segundos.
RT(60) =
Onde: RT(60) = tempo de reverber ção (segundos) V = volume d  s l  (m3) S = áre 
d  superfície (m2) α = coeficiente de bsorção do m teri l( is) em um  d d  fre
qüênci  ∑ = indic  o som tório de S vezes α p r  tod s s superfícies d  s l  P 
r  us r est  fórmul , o volume d  s l , áre  de c d  m teri l n  s l  e os coefi
cientes de bsorção desses m teri is devem ser conhecidos. Os coeficientes de b
sorção são medidos em l bor tórios especi liz dos, e represent m  fr ção d  ene
rgi  sonor  (não nível sonoro-dB) que o m teri l bsorve entre 0 e 1. A Figur  1
5 mostr  os coeficientes de bsorção p r  m teri is us dos em s l s de ul . Um
número ger lmente us do é o NRC, Coeficiente de Redução de Ruído, o qu l é simpl
esmente  médi  dos coeficientes de bsorção em 250, 500, 1000 e 2000 Hz. Este n
úmero único pode ser útil p r  comp r r  bsorção rel tiv  de dois m teri is; e
ntret nto, ex min ndo os coeficientes de bsorção em c d  b nd  de oit v s forne
ce um  melhor idéi  do desempenho do m teri l em vári s freqüênci s. O tempo de
reverber ção é freqüentemente c lcul do com  s l  desocup d . Como s pesso s e
su s vestiment s oferecem um  bsorção sonor  dicion l, um  s l  desocup d  re
present  o pior c so,
M teri l Piso J nel s Port  Qu dro negro (1,3)(8) Arg m ss  (p redes e teto)
S(m2)
(8)(10) =80 (2)(1,7)(2,5) =8,5 (1)(2) =2 0,01 =10,4 (80) + (3) (36) -8,5 – 2 –10
,4 = 167,1 V= (10m)(8m)(3) =240 m3
α(500Hz)
0,03
0,18
0,09
0,01
0,06
∑Sα = (80)(0,03)+(8,5)(0,18) +(2)(0,09)+(10,4)(0,01) +(167,1)(0,06) =14,2 RT(60)
= (0,161) 240 14,2 = 2,7 seg em 500 Hz
Figur  16 – Exemplo de cálculo de RT.
18
Revist  de Acústic  e Vibr ções - n 29 - Julho/2002
dos or dores. Antes de inici r o teste re l, ouvintes devem pr tic r os testes e
m mbientes tr nqüilos, té f mili riz rem-se com os procedimentos e p r  que os
result dos est bilizem-se. (As p l vr s us d s são le tori mente escolhid s de
um  list  p drão, de t l form  que os ouvintes não poss m simplesmente memoriz 
r  ordem d s p l vr s). Qu ndo o teste for plic do em s l  de ul , o or dor d
eve ler  list  do loc l que o professor norm lmente f l . P r  g r ntir result 
dos conserv dores, vários ouvintes devem sent r-se juntos em qu lquer áre  d  s 
l  de ul  que tenh   m is b ix  rel ção sin l/ruído. Este loc l é tipic mente
no fundo, ou perto d s fontes de ruído mecânico m is elev do. Qu lquer ruído pre
sente dur nte o uso norm l d  s l  de ul , b rulho exterior ou b rulho do corre
dor, devem est r presentes p r  ssegur r v lores represent tivos d  inteligibil
id de d  f l . Em testes de inteligibilid de  médi  dos result dos dos dultos
é proxim d mente 10% m ior do que d s cri nç s. Por exemplo, em um  s l  de ul
 d  série element r, onde os ouvintes dultos obtiver m 90%, os lunos irão pro
v velmente obter somente 80%. Os lunos com problem s de udição ou prendiz gem
, ou p r  queles que língu  ingles  é um  segund  língu , irão present r porce
nt gem ind  m is b ix . Se  inteligibilid de d  f l  de um  s l  é menor que 9
0%, devem ser impl nt dos tr t mentos cústicos p r  reduzir  reverber ção e/ou
melhor r  rel ção sin l/ruído. Not : Test r  inteligibilid de d  f l  não é u
m procedimento simples, sugerindo-se consult r profission is. O udiólogo escol 
r pode ser um bom conselheiro neste c so.
Inteligibilid de D  F l  Existem vários métodos p r  estim r ou prever  intelig
ibilid de d  f l , desde o simples nível sonoro de ponder ção-A té o complexo Í
ndice de Tr nsmissão d  F l  (STI). P r  s l s de ul s,  inteligibilid de d  f
l  pode ser previst   p rtir do tempo de reverber ção e d  rel ção sin l/ruído
. Um  s l  de ul  com 0,5 segundo de RT e +10 dB de S/N terá proxim d mente 90
% de inteligibilid de d  f l . Se o RT for m ntido em 0,5 segundo, m s  S/N fo
r reduzid  p r  0 dB,  inteligibilid de c i p r  proxim d mente 55%. Simil rme
nte, se  S/N é de + 10 dB, e o RT for ument do p r  1,5 segundos,  inteligibi
lid de c i p r  proxim d mente 75%. E se  S/N c i p r  0 dB e o RT é de 1,5 se
gundos,  inteligibilid de c i dr m tic mente p r  proxim d mente 30 %. Infeliz
mente, est  últim  condição é um  re lid de em lgum s s l s de ul  nos Est dos
Unidos. Testes de inteligibilid de d  f l  podem ser us dos p r  medir  inteli
gibilid de em s l s de ul . T is testes podem ser de vári s form s. Tipic mente
, o or dor lê sil b s sem sentido, p l vr s monossilábic s, ou sentenç s e os ou
vintes escrevem o que ouvir m ou escolhem de um  list  de ltern tiv s possíveis
. A porcent gem dos itens corret mente ouvidos é um  medid  d  inteligibilid de
d  f l . Procedimentos p droniz dos for m desenvolvidos, que orient m n  plic ç
ão de testes, n  seleção de ouvintes, no trein mento de ouvintes e or dores, e 
ssim por di nte. Existem t mbém gr v ções de list s de p l vr s p droniz d s que
podem ser reproduzid s sem  necessid de do or dor. Isto elimin   “leitur ” de
lábios e v ri ções de f l  e do nível d  f l 
Freqüênci  Centr l de B nd  de Oit v  (Hz) 63 Condicion dor de r de j nel  Unid
de com ventil dor Ruído de fundo
51 62
125
67 46 42
250
63 47 32
500
60 54 24
1000
55 48 25
2000
50 41 16
4000
50 30 10
8000
40 23 6
NC
57 50 23
Figur  17 - Níveis de Pressão Sonor  p r  fontes ruidos s medid s no estudo de c
so. Ver s curv s NC n  Figur  18

19
Acústic  de S l s de Aul s
Curv s Critério de Ruído O nível de ruído em um mbiente pode ser efetiv mente d
escrito com um número único ch m do de critério de ruído NC. O NC é determin do
pel  medid  do nível de pressão sonor  do ruído em c d  b nd  de oit v , plot nd
o estes níveis em um gráfico, comp r ndo então os result dos com s curv s NC p 
drão. A curv  de NC m is b ix ,que não exced  o espectro de ruído plot do no grá
fico, corresponde o NC do ruído. N  m iori  d s public ções s curv s de NC são
present d s em interv los de 5 p r  economiz r esp ço, m s o NC pode ser d do
por qu lquer outro número intermediário, não pen s em múltiplos de 5. Como ilus
tr ção do procedimento, nós iremos determin r o NC dos p relhos de r condicion
do de j nel , de unid des com ventil dor e com o ruído de fundo do estudo de c 
so present do cim . (Ver Figur s 17 e 18). Foi fornecido gráfico contendo s c
urv s NC (Ver Figur  19). Nível Sonoro versus Distânci  Todos nós s bemos que o
nível sonoro decresce qu ndo  distânci  d  fonte sonor  ument . Este decréscim
o em nível sonoro é qu ntific do pel  lei do inverso d  distânci  o qu dr do. I
sto é, o decréscimo d  energi  sonor  é proporcion l o umento do qu dr do d  d
istânci . Por exemplo, se  distânci  do ouvinte té  fonte sonor  for duplic d
,  energi  do som direto decresce do f tor 4 ou 2 o qu dr do (2 vezes 2). Ist
o implic  num  redução de 6 dB nível de intensid de sonor  e do nível de pressão
sonor  do som direto p r  c d  duplic ção d  distânci  d  fonte sonor . V mos 
ssumir que, em um  determin d  s l  de ul ,  diferenç  médi  entre o nível son
oro d  voz do professor e o nível de ruído de fundo d  s l  de ul , produzido p
elo sistem  de r condicion do, é 10 dB n  região dos ouvintes que estão  3m de
distânci  do professor. Com estes 10dB de rel ção sin l-ruído,  inteligibilid 
de d  f l  do professor é prov velmente s tisf tóri , conforme discutido n  seçã
o nterior sobre inteligibilid de d  f l . Porém, se  distânci  entre o profess
or e o luno for dobr d  p r  6m,  rel ção sin l/ruído será reduzid  p r  prox
im d mente 4 dB ( ssumindo que o ruído de fundo perm neç  const nte e que o c mp
o sonoro direto produzido pel  voz do professor continue  predomin r). P r  um 
distânci  de 9m o nível do som direto produzido pelo professor será reduzido de
proxim d mente 10 dB, sendo que  rel ção sin l/ruído será de 0 dB, com b ix 
inteligibilid de d  f l . Deste modo, é muito import nte que o nível de ruído de
fundo sej  ceitável em todos os loc is d  s l  de ul  p r  que  rel ção sin 
lruído dequ d  sej  m ntid  permitindo um  s tisf tóri  inteligibilid de d  f l
.

REFERÊNCIAS:
M. Meht , J. Johnson nd J. Roc fort. Architectur l Acoustics, Principles nd De
sign. Prentice H ll, Columbus, Ohio, 1999 W. J. C v n ugh nd J. A. Wilkes. Arch
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C.M.. S lter, Ed. Acoustics, Architecture, Engineering, the Environment. Willi m
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Design. Apple Enterprises Press, New H ven, Connecticut, 1998 M. D. Eg n. Archit
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Acoustics nd Noise Control H ndbook for Architects nd Builders. Krieger Publis
hing Co., Melbourne, Florid , 1998.
Endereço p r  cont to Acoustic l Society of Americ  Suite 1NO1 2 Huntington Qu d
r ngle Melville, NY 11747 Phone: (516) 576-2360 F x: (516) 576-2377 E-m il: s @
ip.org http:// s . ip.org

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Revist  de Acústic  e Vibr ções - n 29 - Julho/2002
Figur  18 - Curv s Critério de Ruído p r  o Estudo de C so
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Acústic  de S l s de Aul s
Figur  19 - Curv s Critério de Ruído
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