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Revist de Acústic e Vibr ções - n 29 - Julho/2002
juste o nível sonoro p r que poss ser confort velmente escut do no fundo d s
l . Então vá p r s l de ul vizinh e escute os sons vindos dos equip ment
os d outr s l . Se os sons forem lânguidos ou in udíveis, b rreir é suficie
nte. Se os sons forem ltos, e se p rticul rmente s p l vr s forem inteligíveis
, então divisóri entre s s l s precis ser melhor d . A figur 6 mostr exem
plos de p redes bo s e ruins construíd s com pl c s de gesso. Em ger l, qu nto m
is se ument m ss de um p rede, m is se reduz o ruído. Porém, um p rede s
ólid gross é ger lmente muito c r e ocup muito esp ço no piso. Dest form ,
um solução efic z é construir um p rede com um c m d de um m teri l pes do,
um esp ço v zio e outr c m d de m teri l pes do. Um exemplo típico é o de um
p rede com du s pl c s de gesso de 15 mm de c d l do. Qu ndo for construir um
p rede com est s c r cterístic s, certifique-se de sobrepor s pl c s de gesso d
e c d c m d , de t l form que s junt s não se linhem e criem um frest por
onde o som poss p ss r. A incorpor ção de lã de vidro ou fibr miner l n c vid
de form d entre s c m d s d p rede pode t mbém reduzir tr nsmissão de ruíd
o. Em termos de redução de ruído, um p rede é como um corrente: su resistên
ci é d d pelo elo m is fr co. J nel s, port s, pequen s bertur s, r ch dur s,
etc. podem reduzir eficiênci de um p rede. Pequenos vãos entre p redes e o
piso ou teto devem ser ved dos com um sel nte cústico. Port s fin s ou com inte
rnos v z dos, com vãos n região próxim o piso, comumente c us m v z mentos so
noros. Port s m ciç s just d s e ved d s nos b tentes são melhores.A su loc li
z ção é t mbém import nte. Por exemplo, é melhor não coloc r s port s de s l s
dj centes, l do l do, pois isto confere um pequen tr jetóri entre s s l s
que f cilit prop g ção sonor . (A figur 7 mostr rr njos bons e ruins de p
ort s). Adicion lmente, s port s d s s l s de ul não devem ser coloc d s fren
te frente em um corredor. O espess mento d s port s o longo do corredor cri
um c minho longo, menos direto p r o ruído vi j r de um s l p r outr .
POBRE (ger lmente não ceit )
MELHOR (bo entre s l s de ul )
Figur 7 – Arr njos de port s: ( ) e (b) são bons rr njos porque o som percorre
um m ior distânci o se prop g r de um s l outr ; os rr njos (c) e (d) s
ão ruins porque distânci entre s s l s é pequen .
A MELHOR (p r loc is críticos)
Figur 6 – P redes de pl c s de gesso.
P r serem efetiv s, s divisóri s devem se estender desde estrutur do piso
té estrutur do teto. C so contrário, o som pode f cilmente p ss r tr vés do
forro cústico,de um s l p r outr . (Ver Figu-
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Acústic de S l s de Aul s
r 8.) Isto é comumente negligenci do qu ndo p redes são dicion d s dur nte ref
orm s, ssim como qu ndo s l s de ul s p norâmic s são dividid s. Projetos crit
eriosos podem freqüentemente elimin r necessid de de p redes espess s e c r s.
N f se de pl nej mento, verifique qu is s l s serão b rulhent s (s l s com equ
ip mentos mecânicos, ginásios, l nchonetes, s l s de músic , oficin , etc.) e us
e áre s b f dor s (corredores, rm zéns, e b nheiros) p r sep r r estes esp ço
s d s áre s de udição crític s (s l s de ul , bibliotec s, áre s p r educ ção
especi l e escritórios). Fontes de Ruído Extern s A isol ção sonor d s p redes
extern s é t mbém import nte já que muit s tivid des ruidos s e potenci lmente
perturb dor s existem extern mente à escol . A m iori d s escol s possuem p re
des extern s construíd s de tijolos ou blocos de concreto, que são bo s b rreir
s cústic s, m s com j nel s in dequ d s que permitem considerável tr nsmissão d
o som. P r que ocorr redução do ruído, s j nel s devem ser bem l cr d s. J
nel s com dupl c m d de vidro conferem melhor isol ção sonor do que j nel s c
om vidro simples ( ssim como um melhor isol mento térmico e redução no custo de
energi ). Um outro ponto crítico p r v z mento de som, são os ventil dores de p
rede que se comunic m diret mente com p rte extern do prédio. Est s unid des
não pen s tr nsmitem ruído do exterior, como ger m ruídos próprios que devem s
er evit dos sempre que possível. N f se de l yout d edific ção no terreno, con
sidere s fontes de ruído extern s que podem perturb r prendiz gem, procur nd
o loc liz r s s l s de ul longe de t is fontes. Fontes comuns de ruído inclue
m: sobrevôos de eron ves, estr d s moviment d s, pátio de m nobr s de ônibus es
col res, p rques inf ntis, c mpos de jogos, equip mentos mecânicos exteriores, á
re s de colet de lixo, cort dores de gr m , e máquin s b rulhent s em construçõ
es próxim s. Amplific ção Sonor Sistem s de mplific ção sonor , muit s vezes c
h m d s de sistem s de “c mpo sonoro” ou “c mpo sonoro FM”, são às vezes sugerid
os como soluções rel tiv mente b r t s p r s l s de ul s com b ix rel ção sin
l-ruído.
APÊNDICE
Freqüênci Freqüênci é um f tor import nte n m iori d s medid s cústic s. O
som ocorre qu ndo um fonte vibr tóri c us pequen s flutu ções no r; e freqüê
nci é t x de repetição dess s vibr ções. A freqüênci é medid em Hertz (Hz)
, onde 1 Hz = 1 ciclo por segundo. Um jovem, com udição norm l, pode detect r u
m mpl g m de freqüênci s, de proxim d mente 20 20000 Hz. P r lid r com u
m l rgo espectro, cústicos ger lmente dividem g m de freqüênci s em seções c
h m d s de b nd s de oit v . C d b nd de oit v é identific d pel freqüênci
* QRD – qu dr tic residue diffusers
A medid m is comum de um nível sonoro é o Nível de Pressão Sonor , ou NPS, expr
esso em decibéis, brevi do dB. Decibéis não são unid des como centímetros ou ki
logr mos, no sentido de que não estão line rmente rel cion dos um gr ndez es
pecífic . N re lid de, decibéis express m r zão log rítmic entre potênci
ou intensid de sonor e um potênci ou intensid de de referênci . Potênci e in
tensid de sonor s não são fáceis de medir. Porém, pressão sonor é f cilmente
medid com um medidor de nível sonoro. A pressão sonor pode t mbém ser express
em dB já que o qu dr do d pressão sonor é proporcion l à potênci ou intensid
de sonor . Utiliz -se o dB no lug r d mplitude re l do som em unid des de pre
ssão, porque o seu v lor log rítmico represent form como o ouvido hum no int
erpret o som, e porque os números são m is f cilmente m nipuláveis nos cálculos
. A m iori dos
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sons estão n f ix de 0 140 dB, que equiv lem ond s com pressões sonor s de
20 200.000.000 microp sc l (ou 2 x 10 -10 2 x 10 –2 tm). P r uxili r n
sens ção subjetiv de níveis de pressão sonor (em dB), os NPSs proxim dos de
lgum s fontes sonor s comuns são present dos n Figur 12. sep r d mente, forne
cendo o nível em c d b nd , ssim identific ndo o espectro do som. Medidores de
nível sonoro podem t mbém “ponder r” o nível de pressão sonor just ndo o níve
l em freqüênci s diferentes, ntes de combin r os níveis em um nível glob l pond
er do. Por exemplo, ponder ção-A reduz o nível do som em b ix s freqüênci s p
r simul r s v ri ções d sensibilid de do ouvido em freqüênci s distint s. Os
v lores d ponder ção-A são indic dos como dBA p r diferenciá-los dos níveis nã
o ponder dos em dB. Simil rmente, v lores d ponder ção-C são indic dos como dBC
. A ponder ção-C reduz ligeir mente o nível sonoro b ixo de 50 e cim de 5000
Hz, m s é qu se uniforme no região centr l deste interv lo, podendo ser us d p
r proxim r um leitur não ponder d , em dB, do medidor de nível sonoro que of
erece pen s ponder ções-A ou –C. A comp r ção dos níveis de ponder ção-A e –C p
r um d d fonte sonor , pode fornecer um estim tiv proxim d d distribuiç
ão de freqüênci s. Se os dois níveis estiverem próximos em 1 ou 2 dB, m ior p
rte do ruído está cim de 500 Hz. Se os dois níveis v ri rem m is que lguns dB
, um p rcel signific tiv do ruído está n s b ix s freqüênci s. P r converter
os níveis de pressão sonor não ponder dos de b nd de oit v em níveis ponder
dos A ou C, dicione ou subtr i os v lores indic dos n Figur 13 d s b nd s de
freqüênci correspondentes. Em seguid , some os níveis d s b nd s de oit v s (d
ois de c d vez, conforme explic do b ixo) p r obter o v lor glob l em dBA ou
dBC.
Fonte Som menos intenso udível Sussurro Residênci silencios Estéreo b ixo em
Residênci F ix d f l L nchonete M rtelo pneumático B rulho lto de um Multi
dão Motorciclet celer ndo Show de rock Motor j to ( 25 m de distânci )
NPS (dBA)
0 20 30 40 50 - 70 80 90 100 100 120 140
Figur 12 – Níveis de Pressão Sonor de fontes sonor s comuns.
Um medidor simples de nível sonoro combin os níveis de pressão sonor em tod s
s freqüênci s fornecendo o NPS glob l, em dB. Medidores m is complexos têm filt
ros que podem medir o NPS em c d b nd de oit v ou em b nd s de um terço de oi
t v s
Freqüênci s Centr is d s B nd s de Oit v s (Hz) 31 Ponder ção-A Ponder ção-C
-40 -2
63
-26 0
125
-16 0
250
-9 0
500
-3 0
1000
0 0
2000
1 0
4000
1 0
8000
-1 -3
Figur 13 – V lores de Ponder ção A e C descrimin dos em freqüênci .
Conforme mencion do nteriormente, c lcul r o NPS de du s fontes não é tão simpl
es como dicion r os seus níveis individu is em decibéis. Du s pesso s convers n
do, produzindo c d um 70 dBA, não é tão lto como os
140 dBA de um motor j to. P r combin r dois v lores em decibéis, estes devem
ser convertidos p r pressão o qu dr do, som dos e convertidos nov mente p r d
ecibéis. Os cálculos podem ser proxim dos us ndo Figur 14.
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Diferenç entre dois v lores em decibéis 0 ou 1 2 ou 3 4 9 10 ou m is Qu ntid de
ser dicion d o m ior v lor
3 2 1 0
Figur 14 – “Adição” de decibéis.
Se um som é muito m ior que outro, o som m ior m sc r o m is b ixo, sendo o nív
el em decibéis combin do igu l o nível do som m ior. Se os dois sons são igu lm
ente ltos, então o nível combin do é 3 dB m ior. M is do que du s fontes podem
ser combin d s, m s el s devem ser consider d s em p res. Por exemplo, esper -se
p r um s l de ul não construíd 34 dBA de ruído do sistem mecânico, 32 dB
A de um comput -
dor e 43dBA de um retroprojetor. Qu l será o nível de pressão sonor tot l d s t
rês fontes ruidos s? A diferenç entre os dois primeiros v lores em decibéis é:
34 – 32 = 2, então dicione 2 dB o v lor m ior: 34 + 2 = 36 dBA. Em seguid com
bine este result do com o ruído do retroprojetor: 43 – 36 = 7, dicion ndo então
1 dB o v lor m ior: 43 + 1 = 44 dBA tot l proveniente d s três fontes ruidos s
. Se o NPS d voz do professor for de 55 dBA, qu l será rel ção sin l/ruído n
s l ? Aqui, 55 – 44 = + 11 dB, o qu l é suficiente p r um bo inteligibilid d
e d f l . Quão lto são os 44 dBA tot l qu ndo comp r do com c d fonte ruidos
individu lmente? Devido à respost do nosso sistem uditivo, nós percebemos p
en s um diferenç de 3 dB. Um créscimo de 10 dB é percebido como proxim d men
te du s vezes m is lto, e o créscimo de 20 dB é percebido qu se qu tro vezes m
is lto.
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Curv s Critério de Ruído O nível de ruído em um mbiente pode ser efetiv mente d
escrito com um número único ch m do de critério de ruído NC. O NC é determin do
pel medid do nível de pressão sonor do ruído em c d b nd de oit v , plot nd
o estes níveis em um gráfico, comp r ndo então os result dos com s curv s NC p
drão. A curv de NC m is b ix ,que não exced o espectro de ruído plot do no grá
fico, corresponde o NC do ruído. N m iori d s public ções s curv s de NC são
present d s em interv los de 5 p r economiz r esp ço, m s o NC pode ser d do
por qu lquer outro número intermediário, não pen s em múltiplos de 5. Como ilus
tr ção do procedimento, nós iremos determin r o NC dos p relhos de r condicion
do de j nel , de unid des com ventil dor e com o ruído de fundo do estudo de c
so present do cim . (Ver Figur s 17 e 18). Foi fornecido gráfico contendo s c
urv s NC (Ver Figur 19). Nível Sonoro versus Distânci Todos nós s bemos que o
nível sonoro decresce qu ndo distânci d fonte sonor ument . Este decréscim
o em nível sonoro é qu ntific do pel lei do inverso d distânci o qu dr do. I
sto é, o decréscimo d energi sonor é proporcion l o umento do qu dr do d d
istânci . Por exemplo, se distânci do ouvinte té fonte sonor for duplic d
, energi do som direto decresce do f tor 4 ou 2 o qu dr do (2 vezes 2). Ist
o implic num redução de 6 dB nível de intensid de sonor e do nível de pressão
sonor do som direto p r c d duplic ção d distânci d fonte sonor . V mos
ssumir que, em um determin d s l de ul , diferenç médi entre o nível son
oro d voz do professor e o nível de ruído de fundo d s l de ul , produzido p
elo sistem de r condicion do, é 10 dB n região dos ouvintes que estão 3m de
distânci do professor. Com estes 10dB de rel ção sin l-ruído, inteligibilid
de d f l do professor é prov velmente s tisf tóri , conforme discutido n seçã
o nterior sobre inteligibilid de d f l . Porém, se distânci entre o profess
or e o luno for dobr d p r 6m, rel ção sin l/ruído será reduzid p r prox
im d mente 4 dB ( ssumindo que o ruído de fundo perm neç const nte e que o c mp
o sonoro direto produzido pel voz do professor continue predomin r). P r um
distânci de 9m o nível do som direto produzido pelo professor será reduzido de
proxim d mente 10 dB, sendo que rel ção sin l/ruído será de 0 dB, com b ix
inteligibilid de d f l . Deste modo, é muito import nte que o nível de ruído de
fundo sej ceitável em todos os loc is d s l de ul p r que rel ção sin
lruído dequ d sej m ntid permitindo um s tisf tóri inteligibilid de d f l
.
REFERÊNCIAS:
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Design. Apple Enterprises Press, New H ven, Connecticut, 1998 M. D. Eg n. Archit
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Acoustics nd Noise Control H ndbook for Architects nd Builders. Krieger Publis
hing Co., Melbourne, Florid , 1998.
Endereço p r cont to Acoustic l Society of Americ Suite 1NO1 2 Huntington Qu d
r ngle Melville, NY 11747 Phone: (516) 576-2360 F x: (516) 576-2377 E-m il: s @
ip.org http:// s . ip.org
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Figur 18 - Curv s Critério de Ruído p r o Estudo de C so
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Figur 19 - Curv s Critério de Ruído
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