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LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Junho de 2004, às 4:25 a.m.

Exercı́cios Resolvidos de Teoria Eletromagnética


Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı́sica teórica,
Doutor em Fı́sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Instituto de Fı́sica

Matéria para a QUARTA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro


“Fundamentos de Fı́sica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Conteúdo 34.2.2 A Lei de Gauss do Magnetismo


– (6/9) . . . . . . . . . . . . . . 2
34 Propriedades Magnéticas da Matéria 2 34.2.3 O Magnetismo da Terra – (10/17) 3
34.2.4 Paramagnetismo – (18/25) . . . 5
34.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
34.2.5 Diamagnetismo – (26/27) . . . 6
34.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . 2 34.2.6 Ferromagnetismo – (28/38) . . . 6
34.2.1 O Magnetismo e o Elétron – (1/5) 2 34.2.7 Problemas Extras . . . . . . . . 8

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34 Propriedades Magnéticas da Matéria

   
 

Para entender por que isto ocorre, basta calcular o torque

34.1 Questões de dipolo magnético . 


que atuará no ı́mã devido ao seu momento

Como se pode perceber da Fig. 34-3 (pág. 259), o mo-


mento magnético do ı́mã é dado por um vetor centrado
no centro de massa do ı́mã, apontando de Sul para Norte
Q 34-1. Duas barras de ferro têm aparências exata-
(isto é, para baixo, antes do campo ser ligado). O pro-
mente iguais. Uma delas está imantada e a outra não.
duto vetorial nos diz que o torque magnético é um vetor
Como identificá-las? Não é permitido suspender nenhu-
que aponta para fora do plano da págian do livro e, por-
ma delas como se fosse agulha de bússola, nem usar
qualquer outro aparelho.
tanto, que o ı́mã desloca-se um certo ângulo para a 
 Segure com a mão esquerda uma das barras numa
direita.

direção horizontal (por exemplo, apoiando-a sobre uma


P 34-5. Uma carga está uniformemente distribuı́da
mesa). Com a outra mão, segure a outra barra numa
em torno de um fino anel de raio . O anel gira com ve-
posição ortogonal à primeira. Coloque uma das extremi-
dades da segunda barra encostada sobre a barra fixa na

locidade angular em torno de um eixo central ortogo-
nal ao seu plano. (a) Mostre que o momento magnético
direção horizontal. A seguir, percorra com a extermida- devido à carga em rotação é dado por:
de da segunda barra a periferia da primeira barra desde a
extremidade até o meio desta primeira barra. Duas coi-  
   
sas podem ocorrer: (a) Se a barra fixa na mão esquerda
for o imã, você sentirá uma atração forte na extremida-
de; porém, esta atração irá diminuir à medida que a barra (b) Quais são a direção e o sentido deste momento
magnético, se a carga é positiva.
     
da mão direita se aproximar do centro da barra da mão
esquerda (que supostamente é o imã). Portanto você po- (a) No instante s corrente que passa no anel
deria identificar as duas barras neste caso. (b) Se a barra é:
fixa na mão esquerda não for o imã, você sentirá sempre
         
 
a mesma atração, pois, neste caso, a barra da mão direita
será o imã e, como você sabe, a extremidade de um imã
atrai sempre com a mesma intensidade a barra de ferro Donde se conclui que o módulo do momento magnético
(em qualquer posição). é dado por

 # & % '  ) ( #   % 


   "! $    &  
34.2 Problemas e Exercı́cios

(b) Pela regra da mão direita, o vetor momento
magnético é paralelo ao vetor velocidade angular . 
34.2.1 O Magnetismo e o Elétron – (1/5)

34.2.2 A Lei de Gauss do Magnetismo – (6/9)


P 34-3. Uma barra imantada está suspensa por um fio
como mostra a Fig. 34-19. Um campo magnético uni-
forme  *,+ .-/
apontando horizontalmente para a direita é, P 34-7. O fluxo magnético através de cinco faces de    0
então, estabelecido. Desenhe a orientação resultante do um dado vale Wb, onde ( a ) é
fio e do ı́mã. a quantidade dos pontos escuros [que representam os
 
números] sobre cada face. O fluxo é positivo (para fora)
O conjunto ı́mã+fio irá deslocar-se para a direita, per- para par e negativo (para dentro) para ı́mpar. Qual 
manecendo inclinado num certo ângulo .  é o fluxo através da sexta face do dado?

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 Como não se conhece monopólos magnéticos, a soma


algébrica do fluxo sobre todo o dado dever ser ZERO.
ZY  B
[]\K^R_a`
Portanto o fluxo *,1
pedido é _
* 1  2323##>*52 4768*   2@9
onde é a inclinação (veja Fig. 34-10). Portanto,

6
6 ? *,:,692 *<;<68*,= %
6 A 0%
B  [b\c /^RY _a`  0AdeS  T 
 6 ? Wb 

P 34-13. O campo magnético da Terra pode ser apro-


P 34-8. Uma superfı́cie Gaussiana tem a forma de um
ximado como o campo de um dipolo magnético, com
cilindro circular reto, de raio igual a
CD
cm e compri-
componentes horizontal e vertical, num ponto distante
mento de
0 
cm. Através de uma de suas extremidades,
do centro da Terra, dadas por,
Y    X  []\c^dfRgGhi /j    X  senfRgkh
penetra um fluxo magnético de Wb. Na outra ex-
 E
A : :
tremidade existe um campo magnético uniforme de

f g é a latitude magnética (latitude medida a


mT, normal à superfı́cie e orientado para fora dela. Qual
é o fluxo magnético lı́quido através da superfı́cie lateral
onde
do cilindro?
 FG9H"IKJ  D
partir do equador magnético na direção do pólo norte
Usando a lei de Gauss do magnetismo,

FLMHKIKJ * 4 $
6 *  6$*,N
, magnético ou do pólo sul magnético). Suponha que o
  C  D l H 
podemos escrever
*4
, onde
é o fluxo magnético através da primeira extremidade
momento de dipolo magnético seja
(a) Mostre que, na latitude
fdg Am .
, o módulo do campo
mencionada, *
é o fluxo magnético através da segun- magnético é dado por
da extremidade mencionada, e *N
é o fluxo magnético    X  :m  6 ? sen f g 
através da superfı́cie lateral (curva) do cilindro. Sobre a
A
*54 O2  0 
primeira extremidade existe um fluxo direcionado para
_`
dentro, de modo que Wb. Sobre a segunda
extremidade o campo magnético é uniforme, normal à
fRg por
(b) Mostre que a inclinação do campo magnético está
relacionada com a latitude magnética

é * !  #  % !
superfı́cie e direcionado para fora, de modo que o fluxo
, onde é a área da extremidade
nlop _a`   nqop f g 

e é o raio do cilindro. Portanto,
 (a) O módulo do campo magnético é dado por
*  $#   E  DQP : %  # DR   %   6TSQ  A  DUP = 
 r Y 6 j
Wb

Como a soma dos três fluxos deve ser zero, temos


 2 5* 4 2 *   0  2 S   A  $
*N V  2 QA SW A  
 Wb
 s '   X  : []\K^Rf g (  6 '   X  : sen f g ( 
O sinal negativo indica que o fluxo está direcionado para A
 u t] : m [b\c^  f g 6vA sen f g
dentro da superfı́cie lateral.
CD
Observe que o comprimento de cm é uma informação
A
 u t] : m  6 ? sen  f g h
totalmente supérflua para o cálculo pedido no problema.

A
34.2.3 O Magnetismo da Terra – (10/17) [b\c^  f gxw 2 sen f g .
onde usamos o fato que 
(b)

nlop _a`  Yj y   X     # #   : : %{z sen f g   nlop f g


E 34-10. Em New Hampshire, a componente horizon-

E  S ?X y X A %"z []\K^Rfdg 


tal média do campo magnético da Terra, em 1912, era
de T e a inclinação média era de . Qual era o
correspondente módulo do campo magnético da Terra?
 Para situar-se, reveja o Exemplo 3 bem como a
Fig. 34-10.

ponente horizontal
ZY
O módulo do campo magnético da Terra e a sua com- P 34-14. Use os resultados do Problema 13 para calcu-
estão relacionados por lar o campo magnético da Terra (módulo e inclinação):

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t
(a) no equador magnético; (b) num ponto de latitude Na superfı́cie da Terra   „ ,„ onde R é o raio da Terra.

magnética igual a EcD
; (c) no pólo norte magnético. A uma altura , faremos … 6 … ; assim,
9
   
A €# „ 6
X … % :†‚ ƒ ‡ A  „ZX :a‚ ƒ 
Como sugerido no exercı́cio anterior, suponha que

C  D l H 
o momento de dipolo magnético da Terra seja
Am .
(a) No equador magnético temos
fg  Dt
, portanto
#A 
Donde se conclui que
w X :   # D Pa? | % # CR D 1  : D } % „ 69…   4}ˆ}: x
„   EDcD 
eq
A A ER S  D % km

 ?  D  D P = T
A inclinação
d_ ` é dada por P 34-16. Usando a aproximação do campo do dipolo
_a`  nlop P 4 #  nqop f g %  nlop P 4 D t  D t  para o campo magnético da Terra dada no Problema 13,
calcule a intensidade máxima do campo magnético na
  cD D km abaixo da superfı́cie da Terra.
fronteira do revestimento do núcleo, que se encontra a

quadrada é na verdade

Observe que o coeficiente que aparece na frente da raiz
. Portanto, uma vez determi- 

eq
Usando a expressão obtida na parte (a) do proble-
nado, tal valor pode ser ‘reciclado’ em todos cálculos
R
f g  
f g  EcD temos t  ?
 , e que E SD km  DcD km ‰? AQSD 2
ma 13, observando que o máximo de ocorre quando
posteriores.
sen
(b) Para
 m  6 ? sen f g km, temos
 u tŠ : m  6 ? sen  f g
 #~?   D  DUP = % m  6 ? sen ED t A 
eq

 # A  #€ ? D P†| % # C 1  : D l % ‚  6 ?


 0U E  D P = T  A  AWS  D %
_ `  ?  C  D P ; T
?
A inclinação é dada por
_ `  nlop P 4 #  nqop EcD t %  S&A t 
(c) No pólo norte magnético temos
f g  Dt: P 34-17. Use os resultados do Problema 13 para cal-
cular o módulo e o ângulo de inclinação do campo
 #€?   D  D P = %  6 ?R#   D %  magnético da Terra no pólo norte geográfico. (Sugestão:
m o ângulo entre o eixo t magnético e o eixo de rotação da
 EU  D  D P = T  Terra é igual a  0
 .) Porque os valores calculados não
concordam com os valores medidos?
_d`
A inclinação é dada por
 Para entender o problema, comece por entender o que
_a`  nlop P 4 #  nqop  D t   D t  a Fig. 34-7 mostra.
% É dado que o ângulo entre o t eixo magnético e g o ei-
f 
xo t de rotação t t é c e0 , de modo que
 D 2 c e0  SCUe0 no pólo norte geográfico da Terra.
da Terra

Portanto, com  „)‹Œ E ? SD km obtemos o campo


 u tŠ : 6 ? sen  fRg
P 34-15. Calcule a altura acima da superfı́cie da Terra

A „ ‹ m 
onde o módulo do campo magnético da Terra cai à meta-
de do valor na superfı́cie, na mesma latitude magnética.
(Use a aproximação do campo do dipolo fornecida no
 # A  #  D ? Pa| % # C 1  : D } % m  6 ? sen SCUe0 t
Problema 13.)
 Do Problema 13 temos que A ER S  D %
 EU   D P = T h
   X h _a`
A :‚ ƒ e uma inlicnação igual a

onde, para abreviar, definimos ƒ


w 6 ? sen f g .
 _a`  tan P 4 #  tan SCUe0 t %  CAd  t 
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Uma explicação plausı́vel para a discrepância entre os para verificar se obedece à lei de Curie. A amostra é
valores calculado e medido do campo magnético terres- colocada num campo magnético de T que perma-DUe0
tre é que as fórmulas obtidas no Problema 34-13 estão nece constante durante toda a experiência. A seguir,
baseadas na aproximação dipolar, que não representa
adequadamente a distribuição real do campo terrestre
a magnetização
de D
até ? DD “
é medida na faixa de temperatura
K. A lei de Curie será obedecida nestas
perto da superfı́cie. (A aproximação melhora signifi- condições?
cativamente quando calculamos o campo magnético ter- 
restre longe do seu centro.)
Para as medidas sendo feitas a maior razão entre o
campo magnético e a temperatura é T K # DR 0 %  #  D % 
DR DK0
T/K. Verifique na Fig. 34-11 se este valor está
34.2.4 Paramagnetismo – (18/25)
razão

na região onde a magnetização é uma função linear da
. Como se vê, o valor está bem perto da ori-
gem e, portanto, concluimos que a magnetização obede-
E 34-18. Um campo magnético de DUe0
T é aplicado a ce a lei de Curie.

  D P† :
um gás paramagnético cujos átomos têm um momento
de dipolo magnético intrı́nseco de J/T. A que P 34-24. Um elétron com energia cinética desloca-
temperatura a energia cinética média de translação dos se numa trajetória circular que é ortogonal a um campo
•—–
átomos do gás será igual à energia necessária para inver- magnético uniforme, submetido somente a ação do cam-

  • –
ter completamente este dipolo neste campo magnético? po. (a) Mostre que o momento de dipolo magnético de-
 vido ao seu movimento orbital tem módulo

A equação a ser satisfeita é a seguinte:
  ? ŽW V    
H 28#‘2   H %    ’h
e sentido contrário ao de . (b) Calcule o módulo, a

• ` ? 4
direção e o sentido do momento de dipolo magnético de
um ı́on positivo que tem energia cinética nas mes-
onde Ž    ? C  D Pa :
J/K é a constante de Boltzmann.
mas circunstâncias. (c) Um gás ionizado tem
: : 0Q  D 
EU 
elétrons/m e o mesmo número de ı́ons/m . Conside-
Desta expressão obtemos a temperatura
  A #   D P† : % # DR : 0D %  D P†  X 4
re a energia cinética média dos elétrons igual a

 ?Ž A J e a energia cinética média dos ı́ons igual a
?R#   ? C  D P† % SQ E  D P†
t  
J. Calcule a magnetização do gás para um
 K DR AKC  campo magnético de

T.
(a) Usando a Eq. 34-9 e a Eq. 30-17 (Cap. 30,

2 S h0 t
Perceba que como esta temperatura é muitissimo baixa pag. 165), obtemos:
(da ordem de C) vemos que é muito fácil para
 ˜c› šœQ 'dž œ (  '  ž œ  (   •£¤
 ™ –
a agitação térmica usual inverter os momentos de dipo-
lo. Ÿ š  Š¡ ¢
raio
E 34-19. Uma barra magnética cilı́ndrica tem compri- Um elétron circula no sentido horário em um campo
0U D  D 
0Q ?  D :
mento de cm e um diâmetro de cm. Ela possui magnético direcionado para dentro do papel, por exem-
uma magnetização uniforma de A/m. Qual é plo. O vetor velocidade angular resultante é também
o seu momento de dipolo magnético?
 A relação entre a magnetização “
direcionado para dentro do papel. Mas a carga do

elétron é negativa; assim, é antiparalelo a e, por- 
magnético  é:
e o momento tanto, antiparalelo a . 
 
“  ”
(b) O valor da carga cancela-se no cálculo de no item
(a). Assim, para um ı́on positivo, vale a mesma relação:
”
onde é o volume da barra. Portanto,   • ` 
  “ ”  “ #   … %   DU C mJ/T  Um ı́on positivo circula no sentido anti-horário num


campo magnético direcionado para dentro do papel.
Portanto, tem sentido para fora do papel. Como o
P 34-21. O sal paramagnético a que a curva de ı́on tem carga positiva, é paralelo a e, portanto anti-  
magnetização da Fig. 34-11 se aplica deve ser testado paralelo a , como o elétron. 
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(c) Os dipolos magnéticos devidos aos elétrons e, aos onde é o raio da órbita. O campo elétrico induzido é
ı́ons possuem o mesmo sentido. Portanto, tangente à órbita e muda a velocidade do elétron, sendo

  –  – 6  `  `   ˜  – • – 6  ` • ` 
tal mudança dada por
 ¥ ¬ œ §
 ­   žš  
onde  – e 
` são, respectivamente, o número de '  š
elétrons e o número total de ı́ons. Como  – ¥ ¥ ,
`  žš   (£  ž 
obtemos para a magnetização:
   ' # A corrente média associada com cada volta do elétron
“  ” ¦ ” ( • – 6
• ` % §
 ? WD S    ¬¬
circulando na órbita é
 #  š    š œ
A/m
carga
tempo % œ
de modo que o momento de dipolo correspondente é
34.2.5 Diamagnetismo – (26/27)
 #  % ' š  œ ( #    % 
 ¥ W ! V  ® š œ 

P 34-26. Portanto, variação do momento de dipolo é

  š ' š  ž (  š  ž  
Uma substância diamagnética é fracamente repelida por
um pólo de um ı́mã. A Fig. 34-22 apresenta um mo- ¬  
 ® š ¬ œ 
delo para o estudo deste fenômeno. A “substância dia- A
¨
magnética” é uma espira de corrente , que está colo-
cada no eixo de um ı́mã e nas proximidades do seu pólo

norte. Como a substância é diamagnética, o momento
magnético da espira se alinhará antiparalelamente ao
34.2.6 Ferromagnetismo – (28/38)

campo do ı́mã. (a) Faça um esboço das linhas de 

em virtude do ı́mã. (b) Mostre o sentido da corrente

E 34-28. Medições realizadas em minas e em furos

do

IK©  Icª 
na espira quando estiver antiparelelo a . (c) Usan-
, mostre a partir de (a) e (b) que a
de prospecção mostram que a temperatura na Terra au-
menta com a profundidade na taxa média de C/km. ?Dt t
¨
força resultante sobre aponta no sentido que se afasta Supondo que a temperatura na superfı́cie seja de D
do pólo norte do ı́mã. C, a que profundidade o ferro deixaria de ser ferro-
 magnético? (A temperatura Curie do ferro varia muito
pouco com a pressão.)
 t
ScSD
«
A temperatura de Curie do ferro é C. Se chamar-
¯ t t t
6 ~# ? D % ¯  cS SD
P 34-27 . mos de a profundidade na qual a temperatura atinge
ž š
esta valor, então C C/km D C, ou

t 2 t ¯
Um elétron de massa e carga de módulo se move

numa órbita circular de raio ao redor de um núcleo.
seja, isolando-se o valor de ,
 ¯  ScSD ? D t  D  S E   0U ?c? 
?
Um campo magnético é, então, estabelecido perpen- C C
dicularmente ao plano da órbita. Supondo que o raio da km
C/km
órbita não varie e que a variação da velocidade escalar
do elétron em conseqüência do campo seja pequena, 
determine uma expressão para a variação do momento E 34-29. O acoplamento de troca mencionado na
magnético orbital do elétron. secção 34-8 como responsável pelo ferromagnetismo
 Um campo elétrico com linhas de campo circulares
não é a interação magnética mútua entre dois dipolos
magnéticos elementares. Para mostrar isto, calcule: (a)
é induzido quando o campo magnético é ligado. Supo-

nhamos que o campo magnético aumente linearmente
o campo magnético a uma distância de nm ao longo D
D 
de até num tempo . De acordo com a Eq. 32-24 a
do eixo do dipolo de um átomo com momento de dipo-
lo magnético igual a   0  D P† :
J/T (cobalto) e (b) a
magnitude do campo elétrico na órbita é dada por

   I   h
energia mı́nima necessária para inverter um segundo di-
polo idêntico neste campo. Compare com o resultado
cI   do Exemplo 34-4. O que se pode concluir?

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  “ g5 ´Šµ ”  0Q  0  D Pa ; A H m 
(a) O campo de um dipolo ao longo do seu eixo é
dado pela Eq. 31-25:
   X °  h
:
onde  é o momento de dipolo e ° C  D l J/T. (a) Se a origem deste magnetismo fos-
P 34-32. O momento de dipolo magnético da Terra é
é a distância a partir
do meio do dipolo. Portanto se uma esfera de ferro magnetizada, no centro da Terra,
 # A   D Pa | T H m/A % #  e0  D P† : J/T% qual deveria ser o seu raio? (b) Que fração do volume
#  D  D Pa± m% : da Terra esta esfera ocuparia? Suponha um alinhamento
 ?  D P T1 :
completo dos dipolos. A densidade do núcleo da Ter-
A

ra é
    D Pa :
g/cm . O momento de dipolo magnético de um

magnético  num campo


átomo de ferro é J/T. (Nota: considera-
 de um dipolo
(b) A energia  
 H   B[]\K^R_ , onde _ é o
é ²
mos a região mais interna do núcleo da Terra formada
magnético de partes lı́quida e sólida e parcialmente de ferro, porém
_ t _ A ener-t
gia necessária para inverte-lo (de  D até   CcD )
ângulo entre o momento de dipolo e o campo. o hipótese de um ı́mã permanente como fonte do magne-
tismo da Terra foi completamente afastada por diversas
é razões. Uma delas é que a temperatura está certamente
¬ ²   acima do ponto de Curie.)

  #  e0  D P† : J % #~?  D P 1 T% (a) Se a magnetização da esfera está saturada, o mo-
    
   D Pal± J T
mento de dipolo total é total , onde é o número
de átomos de ferro na esfera e é o momento de dipo- 
 0U E  D P 4 X eV  lo de um átomo de ferro. Desejamos determinar o raio

de uma esfera de ferro contendo átomos de ferro. A
 ž ž
A ¹ „ :  ?
massa de tal esfera é , onde é a massa de um
A energia cinética média de translação a temperatura
ambiente é da ordem de DU DA
eV (veja o Exemplo 34-4). ¹
átomo de ferro. Ela também é dada por , onde
„
Portanto se interações do tipo dipolo-dipolo fossem res-
e  ž  A ¹ „ :  ?
é a densidade do ferro e é o raio da esfera. Portanto

‡ A  ? ¹ ž „ : 
ponsáveis pelo alinhamento dos dipolos, colisões iriam
facilmente “randomizar” [id est, tornar aleatórias] as
direções dos momentos e eles não permaneceriam ali-
nhados.
Substitua isto na relação total  § 
para assim obter

  A ? ¹ ž „ :  h ou seja, „º ' ? ž   ¹  ( }4 ˆ}: 


AR³S  D = A/m. Calcule o momento magnético de um
E 34-30. A magnetização na saturação do nı́quel vale
A
total

único átomo de nı́quel. (A densidade do nı́quel é CR  D


total

:
g/cm e sua massa molecular é 0CU³S  g/mol.)
A massa de um átomo de ferro é
 A magnetização de saturação corresponde ao comple- ž  0E»  # 0 E» % #   EE  D P†}| %
   ?  DUPa 1 kg 
kg/u
to alinhamento de todos os dipolos, dado por

“ 5g ´Šµ  ”  Com isto, obtemos
' d? #€  ?  D P† 1 % # C  D } % 4}ˆ}:
„ 
”  : : A  #  A  D : % #   D P† : % (
# CR  D g/cm: % H #   D 1 mm?, % a massa
Fazendo
1 g; portanto,
CU D do D nı́quel em 1 m é
   C  D = m
¶  CR  D  D 1   e0  0   D = mol 
0CU³S  g/mol (b) O volume da esfera é
”–  A „ :
Através da Eq. 2 do Cap. 21, temos: ?
 ¶ k·¥    E  D l¸ átomos/m
:  A ? #   C   D = m% :
Assim,   e0 ?  D 4 1 m:
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g 6 X  C D  X !
” ‹  A  # EU ? S  D 1 m% :    DcC  D  4 m: h
e o volume da Terra é (b) Com a presença do ferro no interior do toróide, o
campo é . Seja a área da seção
? transversal do toróide. Do Problema 17 do Cap. 32, a
kÆ
de modo que a fração do volume da Terra que é ocupado é: „
carga induzida em uma espira de espiras e resistência

kÆ y *,+ # % 2 *,+ #


 %{z
pela esfera é
”–  0 ?
D 41 :   ? =
final inicial
„
”‹  D4 :  D P 
m
  Æ # X 6 / g % !
  DcC
m
„ Æ
 (a) Seja “ a massa do núcleo e o seu raio. A massa  SCU E  C 
de um ı́on, ž , e o número de ı́ons no núcleo,  . Con-
siderando que a esfera seja de ferro, temos ¤ “
ž ,
mas “ 
¹ ” ; assim,

 “ ž  ¹ ž ”  34.2.7 Problemas Extras

Como a massa atômica do ferro é 0E , ž  0E» . Por-


´
tanto, se  é o momento magnético de um ı́on de ferro,
´
Coletamos aqui alguns problemas da3 edição do livro
  será o momento magnético do núcleo, conseqüen- que não aparecem mais na 4 edição mas que podem
ainda ser úteis.
temente
¹ #A  :  ? % #
C  cD }  0 E» % P 34-??? Analise qualitativamente o aparecimento de

Donde se conclui que 


momento de dipolos magnéticos induzidos num mate-
 C km. rial diamagnético sob o ponto de vista da Lei de Faraday
(b) A fração será: da indução. (Sugestão: Veja figura do Cap. 32. Note  DcÇ
¼  ' (:    ? ?  D P = 
também que, para elétrons em órbita, os efeitos induti-
„ vos (qualquer mudança na velocidade escalar) persistem
após o campo magnético ter parado de variar; estes efei-
tos só terminam depois que o campo magnético é remo-
vido.)
P 34-34. Nota: este problema tem muito a ver com o problema
Um anel de Rowland é formado de material ferro- 34-27.
magnético. Sua seção transversal é circular, com um 
0 E Um campo elétrico com linhas de campo circulares é
raio interno de cm, um raio externo de cm e seu en- induzido quando se liga um campo magnético. Suponha

rolamento tem AKDD
espiras. (a) Que corrente deve ser es- que o campo magnético cresça de até num tempo D
X  UD   
tabelecida no enrolamento para que o campo magnético . De acordo com a Eq. 32-24, a magnitude do campo
no interior do toróide atinja o valor mT? (b) elétrico na órbita é dada por
0D
   I   h
Uma bobina secundária de espiras e resistência de
C—½ X /¾  CcDD X
é enrolada em torno do toróide. Sabendo-se que,
para este valor de , temos , determi- I  
ne a quantidade de carga que se move através da bobina

À¿Á Ã` Â
secundária quando a corrente no enrolamento é ligada/ onde é o raio da órbita. O campo elétrico é tangen-
 
te à orbita e muda a velocidade do elétron, sendo tal
(a) O campo de um toróide é , onde
lÄÅé mudança dada por

¬ œ  È š   š    š ž 
o número total de espiras. Esse é um campo não unifor-
me, mas podemos considerar o campo aproximadamen-
te uniforme e igual ao valor do campo no meio do tubo ž ž 
do toróide. Portanto,
X    X       ɚ œ 
A corrente média associada com o elétron que circula na
órbita é e o momento de dipolo é
   !Ê Ë#    % ' š  œ ( ‡
 
Donde se conclui que a corrente vale DU  A A. Z šœ 
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 8 de 9
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Junho de 2004, às 4:25 a.m.

Com isto tudo, a mudança no momento de dipolo é dade dada por

š ž  š  ž    a( 
¬  Ì
 › š ¬ œ ‡
 › š  È   'už Í (†  ' š ž (d 
¬ œ ¥ žš
'
A 
 Usando a Eq. 21 do Cap. 32, obtemos:
 š ž
   I  e as novas velocidades são:
cI 
œ  œ X - š ž
6 2
( ) para ver o sentido horário e ( ) para o sentido anti-
œ
horário. Dividindo por e supondo que não varie,
temos:

   X - š ž 
AQUI FIGURA Essa nova velocidade angular permite fazer aumentar ou
diminuir o momento magnético orbital. A existência
Assim, os elétrons sofrem a ação de uma força elétrica de um efeito diamagnético num campo magnético
representada na figura acima. Suponha que o campo
magnético aumente de uma quantidade num tempo
constante pode ser “explicada”, observando que os
elétrons circulantes continuam cortando as linhas de flu-
 . Portanto, cada elétron tem uma mudança de veloci- xo magnético.

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 9 de 9

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