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Ser presidente de empresa é hoje uma profissão de alto risco. E não adianta ter MBA em
Harvard, falar seis idiomas ou acumular uma boa rede de contatos: a qualquer erro que
cause descontentamento nos acionistas, falha no alcance das metas de vendas e má reação
às pressões crescentes e constantes por bons resultados financeiros de curto prazo, ele pode
ser mandado para o RH para acertar as contas. A boa notícia é que pode haver vida
profissional de sucesso longe das grandes e globalizadas corporações. A análise é do francês
Jean Bartoli, de 58 anos, ex-padre dominicano e atual professor de Ética, Liderança e
Comportamento Organizacional do MBA do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais
(Ibmec) São Paulo e professor do MBA de Comunicação da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
E qual a saída para esse presidente: fazer ioga, ler livros ou abandonar o emprego?
Tem gente que gosta de viver sob pressão e já interiorizou o fato de ocupar um assento
ejetável. Porém, há executivos que trabalharam em grandes multinacionais e preferiram se
mudar para empresas nacionais familiares. Acho que nesse tipo de empresa há um grande
campo para ser trabalhado, tanto pelos grandes executivos quanto por alunos recém-
formados. Buscar uma multinacional nem sempre é a melhor escolha. Uma empresa familiar
de médio porte, com vontade de mudar de patamar, pode trazer oportunidades
interessantes. Nós nos preocupamos muito com as grandes empresas, quando o tecido
econômico do país é formado por médias e pequenas empresas muito interessantes,
competentes e, muitas vezes, com necessidade de ter bons administradores advindos das
grandes empresas.