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A crise habitacional no Brasil teve sua origem na forma irregular de moradia, como por
exemplo, os cortios do sculo XIX. Residncia da populao mais carente (que hoje tambm
habitam nas favelas), habitaes desfavorecidas de higiene, propicia ao surgimento de
epidemias, vcios e violncia.
Em 1856 perante o movimento da reforma urbanstica higienista na Europa, o Estado
brasileiro d inicio a uma politica de no facilitar o surgimento de reas habitacionais ilegais,
proibindo a construo e demolindo as j existentes.
As reas ilegais so definidas por um estudo realizado pelo Instituto Polis, que as estruturou
devido suas diversas formas encontradas no Brasil, em:
a)
anteriormente destinados a outros fins, como construo de ruas, reas verdes e equipamentos
comunitrios ou, ainda, casas construdas sem respeitar a divisa dos lotes;
b)
reas alagadas: reas localizadas em aterramentos de manguezal ou charco;
geralmente so terrenos de marinha ou da Unio em reas litorneas:
c)
reas de preservao ambiental: construes realizadas em margens de rios,
mananciais ou em serras, restingas, dunas e mangues;
d)
reas de risco: moradias construdas em terrenos de alta declividade, sob redes
de alta tenso, faixas de domnio de rodovias, gasodutos e troncos de distribuio de gua ou
coleta de esgotos.
Alguns dos fatores que contriburam para o dficit habitacional.
Entre 1940 e 1960 a populao brasileira passou de 41 milhes para 70 milhes aumentando a
taxa de urbanizao de 31% para 45%.
Entre 1991 e 2000, o aumento do nmero de domiclios em favelas foi de 717 mil ou 22,5%.
Dficit avaliado em 7,2 milhes de moradias.
88,2% deste dficit correspondem a famlias com at cinco salrios mnimos.
Cerca de 70% da produo de habitao tm ocorrido fora do mercado formal.
4,6 milhes de domiclios esto vagos.
79% dos recursos do FGTS tm sido destinados populao com renda acima de 5 salrios
mnimos.
Problemtica das favelas no-urbanizadas.