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Voz
Acadmica. Belo Horizonte: CAAP, novembro de 2009.
www.scribd.com/doc/22120786
Desde o incio de novembro, o artigo da professora circulou em formato eletrnico pelo e-mail de
vrias pessoas da Comunidade Acadmica da UFMG, notadamente professores.
espaos institucionais que ainda restam e mesmo estes sofrem os riscos da contaminao e
das ameaas do bolismo. De qualquer forma, h um instrumento que sempre nos restar e
do qual ningum pode nos privar: o escrnio. Se j no h instncias em que se possa
reclamar da patronagem, se so poucos os que resistem sujeio, se qualquer reao se
arrisca entre as mais diversas ameaas, ainda assim, nada pode nos impedir e temos
mesmo o dever de ridicularizar o bolismo. Se ainda somos fracos para combat-lo, no
podemos deixar de zombar da aberrao moral que define o bolismo. Se ele exige um
nome altura de seu orgulho, s podemos cham-lo conforme a enormidade de sua
infmia. Caso contrrio, no passaremos de cmplices, silenciosos ou no, e no teremos
feito nada alm da resignao e do pacifismo indulgente.
realmente imperioso politizar o debate tendo a incluso como
princpio norteador. Uno-me proposta: por uma cultura da incluso! Mas isso significa
precisamente hostilizar, arrostar e constranger os processos excludentes. Significa, em
suma, resistir politicamente a eles e combat-los com o objetivo de garantir o carter
pblico da Faculdade, rumo a uma incluso que no seja s da boca para fora. Os meios
para isso, obviamente, no so metafsicos: so os meios possveis. Dentre eles, alguns j
mostraram fora. necessrio no adornar o intolervel; preciso no fazer concesses; e,
enfim, indispensvel continuar chamando as coisas pelos seus verdadeiros nomes.