SADE INTEGRAL DO ADULTO I

CASO CLNICO 28 de setembro de 2016 Endocardite Infecciosa

Homem de 28 anos vai emergncia queixando-se de ter febre com calafrios e
tremores h seis dias. Nos ltimos dois dias tambm teve tosse produtiva com escarro
esverdeado, e s vezes tambm com raias de sangue. No refere dispneia, mas algumas vezes
apresenta dor torcica inspirao profunda. No apresenta cefaleia, dor abdominal, sintomas
urinrios, vmitos ou diarreia, nem histria mdica significativa. O paciente fuma cigarro e
maconha regularmente, bebe vrias cervejas por dia, mas nega uso de drogas intravenosas.
Ao exame, a temperatura de 39,1 C, a frequncia cardaca de 109 bpm, a presso
arterial de 128/76 mmHg, e a frequncia respiratria de 23 irpm. Est alerta e falante. No
possui leses orais, e o fundo de olho normal. As veias jugulares mostram ondas V
proeminentes, e est taquicrdico, porm com ritmo regular e com sopro holossitlico rude na
borda esternal esquerda baixa, que aumenta com a inspirao. O exame do trax revela
estertores inspiratrios bilateralmente. Em ambos os antebraos, h linhas de indurao e de
hiperpigmentao e alguns ndulos pequenos sobre as veias superficiais, mas sem eritema,
calor ou dor.
Os exames laboratoriais mostraram contagem de leuccitos em 17.500/mm, com 84%
de leuccitos polimorfonucleares (PMNs), 7% de bastonetes, 9% de linfcitos, concentrao de
hemoglobina de 14 g/dL, hematcrito de 42% e contagem de plaquetas de 189.000/mm. As provas de funo heptica e o exame de urina esto normais. A radiografia de trax mostra mltiplos ndulos perifricos mal definidos, alguns com cavitao.
OBJETIVOS ESPECFICOS
- Entender o conceito geral e definio da EI.
- Saber a sua importncia epidemiolgica.
- Conhecer a etiopatogenia das endocardites.
- Reconhecer o quadro clnico.
- Diagnosticar clinicamente e indicar mtodos complementares (critrios de Duke).
- Estratificar em subtipos (aguda e subaguda).
- Tratar clinicamente (para melhora dos sintomas e melhora da sobrevida).
- Compreender o prognstico.

Prof. Estevo Tavares de Figueiredo