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O PROCESSO ARBITRAL

Questo prvia
Lngua do Processo: artigo 32.
A determinao da lngua do processo uma questo que s se coloca
nas arbitragens internacionais em que as partes, os seus mandatrios e/ou
os rbitros tenham diferentes lnguas nativas. Desta forma, a Comisso que
preparou a Lei Modelo considerou vantajoso explicitar no seu artigo 22.-1
que essa matria estipulada pelas partes e pelas decises do tribunal
arbitral e no por alguma lei do lugar da arbitragem que imponha o uso da
respetiva lngua oficial.
Antnio Sampaio Caramelo considera que a escolha pelas partes da
lngua a usar no processo arbitral s pode ser feita at constituio do
tribunal arbitral e que, a partir desse momento, esse poder se transfere
para este (em sentido contrrio, H. Holtzmann e J. Neuhaus)1.
Quer por acordo das partes, quer por determinao do tribunal arbitral,
podem ser utilizadas vrias lnguas no processo, bem como permitir o uso, a
par da lngua escolhida a ttulo principal (em que ser, em regra, redigida a
sentena), de outra ou outras lnguas de trabalho, nos documentos a
apresentar ou na prova oral a produzir.
O artigo 32., n. 1 da NLAV no contm um segmento normativo
constante do artigo 22.-1 da Lei Modelo que prev que, salvo indicao em
contrrio, o acordo das partes ou deciso dos rbitros quanto lngua ou
lnguas a usar no processo se aplicaria a qualquer exposio escrita das
partes, a qualquer audincia e a qualquer sentena, deciso ou
comunicao do tribunal arbitral. Desde logo, esta opo justifica-se por se
ter considerado dispensvel e at inconveniente a incluso de tal meno
neste artigo, por retirar flexibilidade conduo do processo arbitral, visto
que o ali estabelecido dependia de as partes ou o tribunal no terem
determinado de outro modo.

1 A. Sampaio Caramelo, op. cit., p. 690.

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