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Prefeitura Municipal de Santos

ESTÂNCIA BALNEÁRIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
Equipe Interdisciplinar
HISTÓRIA e GEOGRAFIA

3º Bimestre

Equipe Interdisciplinar
Ensino Fundamental
Ciclo I – 3º bimestre
3ª. série
Santos
2005

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Caro (a) Educador (a),

Estamos chegando ao 3º volume da apostila Santos –


Vivenciando a História e a Geografia e esperamos que o
material enviado até agora tenha contribuído para um aprendizado
significativo para os nossos alunos. Nossa intenção, desde o início,
foi colaborar para suprir a falta de material atual sobre a História e
a Geografia da nossa cidade e atender às solicitações de vários
professores da Rede Municipal de Santos.
As atividades propostas foram pensadas e elaboradas de
forma interdisciplinar, atendendo ao Plano de Curso da 3ª. Série do
Ensino Fundamental e à proposta da Secretaria de Educação.
A apostila em suas mãos é apenas uma das inúmeras fontes
que podem auxiliar o seu trabalho, por isso, nosso objetivo não é
impor um ritmo linear aos conteúdos, tendo você total liberdade
para utilizá-la na ordem e na forma que desejar, nem tem a
pretensão de ser uma obra acabada.
As dicas, sugestões e críticas serão bem-vindas e esperadas
para que o nosso trabalho, que é também seu, seja aprimorado
para os próximos anos.
Esse material é todo seu!
Bom trabalho!

A você, aluno (a)

Esta apostila continuou sendo feita pensando em você!


Use-a com carinho e capricho.
Ela é toda sua!

Professoras Adriana Negreiros Campos e Cristiane


Eugênia Amarante

Equipe Interdisciplinar
História e Geografia
Ensino Fundamental
Santos
2005

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O que vamos aprender?

3º. Bimestre

• O Porto ontem e hoje.


• O Porto na época da
Independência do Brasil e
a participação de José
Bonifácio.
• Santos – a República e a
Abolição.
• A expansão do porto – o café e a
imigração
• Lendas de Santos.
• A cidade e o porto: aspectos
atuais (exportação e importação,
trabalho).
• Outras atividades: extrativismo
animal, agricultura, indústria, serviços,
trabalhadores informais e turismo.

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Somos uma cidade portuária, nascemos
voltados para o mar...

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Seja nos caminhões que chegam de todos os lugares que
enchem as ruas ou no movimento dos navios entrando e saindo no
Estuário ou nos grãos e cheiros que se espalham pela cidade
percebemos a importâncio do porto.

Escreva e desenhe no espaço abaixo como você vê o porto


na nossa cidade, o que você observa no seu dia-a-dia.

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Porto no
início do século XX.

Fonte: www.novomilenio.inf

Porto hoje

Fonte: www.santos.sp.gov.br

Observe as fotos e discuta com seu professor e colegas de classe.

1. Que diferenças você observa no ambiente entre a primeira e a


segunda foto?

2. Quem são as pessoas que estão trabalhando na primeira foto e


na segunda?

3. Que carga está sendo carregada na primeira foto e que cargas


você imagina que estão sendo transportadas na segunda foto?

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Quebrando a cabeça
Em 1911, o carregador Jacinto era famoso, estrela de
muitos cartões-postais da época, ele costumava carregar até cinco
sacas de café com o total de 300 quilos. Recorte e monte o quebra-
cabeça e descubra quem era o Jacinto.

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O Porto de Santos na época da Independência
Em 1822, Santos era uma pequena Vila no litoral paulista. O
açúcar era o nosso principal produto vindo do interior da Província
de São Paulo, mas o café começava a aparecer na lista de
exportação.
Observe o painel de Benedito Calixto, que se encontra na
Bolsa de Café, no Centro de Santos.
Fonte: novomilenio.com.inf

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Agora, é com você

1) Descreva a paisagem com suas características geográficas:


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2) Identifique no painel as principais construções da época e


faça o que se pede:

o Faça um X no Outeiro de Santa Catarina


o Circule a Igreja do Carmo
o Marque a Igreja e Convento do Valongo
o Pinte o morro onde está a Igreja do Monte
Serrat

3) Observe os morros de Santos e faça uma comparação com o


ontem e hoje.
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Você sabia?

O Brasão da Cidade de Santos foi criado pelo


pintor em 1920. Em 2003 ele foi remodelado. O Brasão
de armas aparece na bandeira da Cidade e em muitos
outros locais. Que tal pesquisar?

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Durante o mês de junho comemoramos a Semana do Patriarca
da Independência. José Bonifácio de Andrada e Silva nasceu em 13
de junho de 1763 e foi um santista ilustre que colaborou com D
Pedro I para que o Brasil se libertasse de Portugal. Além de político
destacado, José Bonifácio foi também cientista, filósofo, poeta,
ecologista, metalurgista e incentivador do crescimento da siderurgia
no Brasil.
Veja as manchetes da semana.
“Semana do Patriarca’: santista foi
principal articulador da Independência”
José Bonifácio de Andrada e Silva nasceu em 13 de junho de 1763, em Santos.
Aos 20 anos, matricula- se na Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra. Em Portugal se destacou como geólogo e metalurgista. A vida política
de Bonifácio se inicia em 1821, dois anos após retornar ao Brasil, quando se
torna presidente da junta governativa de São Paulo e posteriormente assessor
e ministro de D. Pedro, juntamente com seu irmão Martim Francisco. É o
principal organizador da Independência do Brasil com atuação destacada no
processo constitucional. José Bonifácio foi considerado o mais notório brasileiro
de seu tempo.
Diário Oficial de Santos, 18 de junho de 2005

Um novo herói
O santista que contribuiu para o processo da Independência do Brasil poderá
se tornar um dos vultos da Pátria por meio de um projeto de lei que tramita no
Senado e deverá ser votado amanhã.
A TRIBUNA, 13 de junho de 2005.

Siderúrgica participa da Semana do


Patriarca
A Semana do Patriarca da Independência José Bonifácio de Andrada e
Silva, mais uma vez, conta com o apoio da Cosipa - cuja usina, em
Cubatão, tem o nome desse ilustre santista.
Para homenagear o cientista, filósofo, poeta, ecologista, metalurgista
e incentivador do crescimento da siderurgia no Brasil, a Cosipa deu
seu nome à usina de Cubatão
http://www.cosipa.com.br/, 14 de junho de 2005

Ilustração: Benedito Calixto, José Bonifácio, Museu


Paulista

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Na sua opinião, por que José Bonifácio foi importante para o Brasil
e para Santos?
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Para homenagear José Bonifácio, a nossa cidade tem vários locais


e monumentos que levam o seu nome e dos seus irmãos.
Observe as fotos abaixo e relacione-as com os nomes:

a) Palácio José Bonifácio, sede da Prefeitura


Municipal de Santos

b) Pantheão dos Andradas

c) Praça da Independência, no Bairro do Gonzaga

d) Praça dos Andradas, Centro de Santos

Fonte://www.santos.sp.gov.br/

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Grito do Ipiranga, de Pedro Américo.

Fonte: História em Quadrões, Pinturas de Maurício de Souza, Editora Globo.

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Pedro Américo de Figueiredo e Melo pintou o famoso quadro
Independência ou Morte, entre 1886 e 1895, em Florença, na Itália.
Hoje, a obra, encontra-se no Museu Paulista, no bairro do Ipiranga
em São Paulo.

Observe a obra e responda:

a) O que significa o nome do quadro? Que fato histórico ele


representa?
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b) Como é a paisagem? Que local é esse atualmente?


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c) Como estão distribuídas as pessoas na tela?


Quem é D. Pedro I?
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d) O artista estava presente neste momento?


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e) Na sua opinião, a cena foi exatamente como Pedro Américo


imaginou?
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f) Maurício de Souza, da Turma da Mônica, fez uma paródia do


quadro de Pedro Américo e deu o título de Independência da
Turma. Observe e escreva por que o Cebolinha está tão feliz e a
Mônica tão zangada.
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Santos, 27 de junho de 1839.

EXTRA! EXTRA!
A Vila de Santos torna-se cidade em homenagem ao
seu filho ilustre.

Depois de um período de tristeza por causa da morte de José


Bonifácio em 1838, a cidade de Santos hoje está em festa. A
cidade está um rebuliço, uma banda militar desfilou ontem
pela cidade, percorrendo ruas e praças para chamar a
atenção da população anunciando a novidade: a vila de
Santos havia sido elevada à categoria de cidade. A festa irá
continuar por mais três dias e muitos festejos já foram
programados.

A que fato histórico o jornal está se referindo?


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Como a cidade comemorou o fato?


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Por que a vila foi elevada à categoria de cidade?


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Na luta contra a escravidão, Santos teve grande destaque. A


primeira manifestação a favor da abolição na região foi de José
Bonifácio, em 1820. Ele libertou todos os escravos de sua chácara, o
sítio dos Outeirinhos, em Santos.

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Vivendo em condições precárias nas senzalas e tendo que
trabalhar dia e noite nas fazendas de café sem nada receber, os
escravos começaram a se revoltar. Alguns preferiam morrer a
continuar vivendo assim. Muitos fugiram, reuniram-se em núcleos,
os quilombos. Eles eram formados por conjuntos de casas, os
mocambos.
Troque os números por letras e descubra o nome do principal
quilombo existente em Santos, e o seu líder.

A B C D E F G H I J L M
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

N O P Q R S T U V X Z
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

16 20 9 11 14 12 2 14 4 14
a)

10 1 2 1 16 20 1 17 1

b)
16 20 9 13 19 9 13 14 4 5

11 1 3 5 17 4 1

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Para saber mais
O Quilombo do Jabaquara, em Santos – foi uma das maiores
colônias de fugitivos da história. O quilombo organizava-se em
torno da “casa de campo de abolicionista” e os quilombolas
erguiam seus barracos com dinheiro recolhido entre pessoas ricas
e comerciantes de Santos A população local, inclusive as
senhoras de famílias tradicionais, protegiam o quilombo dos
policiais. Quintino de Lacerda era o chefe do quilombo e foi eleito
vereador de Santos. O quilombo ficava entre o Monte Serrat e o
Morro do Jabaquara e chegou a ter 5 mil moradores. Além desse
quilombo a cidade teve outros : Quilombo do Pai Filipe e Quilombo
de Santos Garrafão e sua mulher Blandina.

Os casebres do Quilombo do Jabaquara (Jabaquara


significa refúgio e esconderijo) foram fotografados por
Marques Pereira em 1900. Vamos fazer um desenho de
interferência, ou seja, coloque os negros realizando suas
atividades diárias.

Fonte: novomilenio.inf.br

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Os negros escravizados no Brasil viviam em constante ameaça.
Várias foram as formas de resistência negra, como os suicídios e os
assassinatos, mas as fugas em busca da liberdade foram as mais constantes.
Santos ficou conhecida como Cidade da Abolição, pois muitos santistas
mesmo antes do fim da escravidão já haviam libertado seus escravos ou
abrigado nos porões os negros fugidos de São Paulo.
Ajude o escravo a alcançar sua liberdade, escapando das mãos do
capitão-do-mato e dos instrumentos de tortura usados na época.

Fonte: Adaptado do livro História no dia-a-dia – Gente que vai, gente que vem –
Claudia, Lorene e Célio, Editora Formato.

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Os negros e a nossa cultura
Mesmo sem carregar malas, os africanos trouxeram para
nosso país uma preciosa bagagem: sua cultura. Apesar de todo
sofrimento, os negros teimaram em dançar, cantar e cultuar seus
deuses
O desenhista alemão Johann Rugendas viajou pelo Brasil no
início do século XX, retratando pessoas e paisagens que ele
encontrou no caminho.
Observe o desenho abaixo, é um tipo de luta, uma forma de
resistência negra que está presente nos dias de hoje.

Agora, anote todos os detalhes da obra e descubra que


manifestação da cultura negra ele se refere:
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Que outras influências negras estão presentes na nossa vida?

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Vamos pintar?

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Em 13 de maio de 1888, depois de muita luta, a escravidão foi
finalmente abolida no Brasil. A lei assinada pela princesa Isabel
reconheceu o que já vinha sendo conquistado pelos escravos
havia muitos anos, em sua luta diária. Em Santos, a escravidão já
havia sido abolida desde 1886, através de uma lei municipal.
Mas como ficou a vida dos negros depois do fim da escravidão?

Leia o depoimento do senhor Mariano, um ex-escravo e um trecho


da música de Gilbelto Gil, Mão da Limpeza.

(...) Quando gritaram a Libertação, eu tava com


vinte anos. (...) ainda passei fome. Porque depois
da Libertação, nóis saímos sem nada, sem
recurso, só com a roupa do corpo. Nóis não tinha
nada. Andava que nem passarinho.
Fonte: Revista Trabalhadores Escravos. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação,
1991.

(...) Mesmo depois de abolida a escravidão


Negra é a mão
De quem faz a limpeza
Lavando a roupa encardida, esfregando o chão
Negra é a mão
É a mão da pureza (...)

Para discutir

a) O que significa “andar feito passarinho”?


b) E hoje, passado mais de 100 anos da abolição como está
a vida dos negros?
c) Segundo Gilberto Gil, o que significa “Negra é mão de
quem faz a limpeza” nos dias atuais?
d) Você sabe o que significa preconceito racial? Discuta
com seus amigos.

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Lá se vai a monarquia....
Assim que a monarquia foi derrubada, o imperador D. Pedro II e
toda a sua família foram expulsos do Brasil e o país passou a ser uma
república, isso ocorreu apenas um ano após a libertação dos escravos, em
1889.
Santos era reduto do movimento republicano. Muitos abolicionistas
acreditavam que a república era o melhor para o país e por isso organizavam
comícios, passeatas, jornais e campanhas a seu favor .
O cartão-postal abaixo, do início do século XX, nos mostra o
antigo Largo da Matriz que modificou o nome para Praça da República, logo
após a Proclamação da República.
Observe e descubra: o que não poderia estar ali? (São 6)

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Êta cafezinho bom!

Você sabia que


essa bebida, que não pode
faltar na vida dos brasileiros,
já foi nosso principal produto
de exportação? Sim, durante
muitas décadas, o café foi o
responsável pela riqueza de
muita gente. Fazendeiro de
café era chamado de barão e
Santos cresceu e se
desenvolveu por causa do
café que chegava das
fazendas do interior de São
Paulo e era embarcado para
a Europa pelo nosso porto.

Dica de passeio: Bolsa Oficial do Café –


Museu do Café Brasileiro
Rua XV de Novembro nº 95. Funciona de terça a sábado, das 9h00 às 17h,
e domingo, das 10h às 17h.
Agendamento pelo Tel.: 3219-5585
A partir do mês de agosto, o piso superior estará aberto com o acervo do
museu. Vale a pena.

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Santos e o café
A partir de 1850, Santos tornou-se o Porto do Café. As
plantações espalharam-se pelo interior de São Paulo e o nosso
porto passou a ser a porta de saída para exportar as sacas de café
que chegavam em número cada vez maior. Apesar do
desenvolvimento, as condições eram precárias, a cidade precisava
crescer. Os cafeicultores reclamavam muito das condições da
Estrada da Maioridade que ligava São Paulo a Santos e da
desorganização do porto, com suas pontes de madeira. Por isso,
em 1867, foi inaugurada a primeira ferrovia de São Paulo: a São
Paulo Railway, chamada de “A Inglesa” , pois era administrada
por imigrantes ingleses que vieram trabalhar no Brasil. A ferrovia
ligava Santos a Jundiaí, no interior de São Paulo, passando por
várias estações onde o café era embarcado. Mas a ferrovia não
transportava apenas café, mas também gente que ia de um lugar
para o outro, como os imigrantes que chegavam ao porto para
trabalhar nas fazendas ou na capital.

Dica de passeio
Se você quiser saber mais sobre essa história , que tal visitar a
estação em Santos onde os trens chegavam com passageiros e
carga? A Estação do Valongo (São Paulo Railway) está localizada
no Centro de Santos , no Bairro do Valongo. Lá também funciona o
Museu do Bonde. Vale a pena ver a sua arquitetura em estilo
vitoriano, pois ela é uma cópia de uma estação inglesa.
http://www.novomilenio.inf.br/coleção Wener Vana

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Atividade: Crossword
(inglês)
Tradução: Caça-palavras

Estação Santos-Jundiaí
Fonte: http://www.santos.sp.gov.br/

Encontre no caça-palavras abaixo as palavras em destaque no


texto que você acabou de ler:

NCBGDHEYISÃOPAULONCHBDTGSAÇPAIJUJN
DSRJMKNJHPORTODOCAFÉOSBGVJUKFOLGO
UEPEJSUHNRROPOTMADEIPLKHFAFERTSFXS
OHSRRCAFEICULTORESNXHBDGTELONFERRO
UHYRBFHYCADEFPLOJUNDIAÍNDFONFGBRYU
I GHOFRGTSÃPMACAFINGLEJUNFINBNFGHYR
NHTVOMJNPONTESDEMADEIRAMBGOMDJNJD
GDEIBGIJSDUHDYGASERDFREJUILOMFJNFHY
LSÃOPAULORAILWAYNCHBFTYRORKICAFÉJU
EFTKIKLLJDUHFNYRGBFGHDBJFURKNFBGHR
SNCHDBIMIGRANTESHDYRHFURJRGLKJUHDY
AINGVALODFEROVVDFJUNDFEINGLRGCAFKR

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Para saber mais
Lenda da Santo Antônio

Em 1860, a São Paulo Railway


comprou a área onde estava o convento do
Valongo para a construção da estação de
passageiros da estrada de ferro. Mais tarde a
Companhia quis se apoderar também da igreja,
chegando mesmo a baixar a picareta. Aí aconteceu o imprevisto, os
funcionários da Inglesa (nome popular da São Paulo Railway Cia.)
tentavam retirar a imagem de Santo Antônio de seu lugar... e não
houve forças capazes de mover a imagem. Os engenheiros da
companhia envidaram novos esforços e nada conseguiram. Diante
de tal fenômeno misterioso, abandonaram a idéia. Era o milagre
de que a igreja precisava para ser salva.
O povo, fiel ao santo, protestou contra o atentado à
imagem e saiu às ruas, houve confusão em frente à igreja.
A Venerável Ordem Terceira de São Francisco da
Penitência pediu então ao Imperador Dom Pedro II em favor da
conservação da igreja e conseguiu. Era o milagre de Santo Antônio

Esta pintura de Benedito Calixto retrata em 1840 a Igreja


do Valongo e o Convento que foi demolido para a construção
da estação de trem.

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O Folclore santista é rico em festas e tradições. Abaixo
você irá conhecer algumas lendas que fazem parte da história de
Santos.
A Pedra da Feiticeira

Em 1850. Santos era uma pequena Vila e a Avenida Feijó, no Centro,


era apenas um caminho de terra e o resto era só mato. Neste local havia a
chácara de Dona Angelina e ao seu lado uma pedra e uma pequena cachoeira
onde vivia uma velha muito feia e solitária que sempre vestia uma bata de
algodão, com uma cobertura de palha e chapéu amarrado à cabeça. Ninguém
sabia quem era, pois não saía de casa durante o dia, somente à noitinha ,
arrastando-se pelas ruas com suas roupas rasgadas , sempre
desacompanhada, sempre misteriosa. Parecia um ser fantástico e quem
aparecia na sua frente acabava fugindo de medo. Era uma bruxa que muitos
diziam ter visto em cima da pedra, saltando sobre o fogo e a gritar palavras
estranha!
Anos antes, um escândalo tomou conta da Vila de Santos, uma viúva,
mãe de dois filhos, de família importante, se apaixonou por um militar que
estava de passagem e resolveu fugir com ele e abandonar os filhos. Os filhos
foram criados com muita dificuldade por parentes e chegaram até a passar
fome. A filha ficou doente e faleceu mas os filho tornou-se um homem
respeitável e tinha um bom emprego.
Em 1850, Antoninho, como era chamado, adoeceu . Uma noite, corria a
notícia que Seu Antoninho estava prestes a morrer e que a Feiticeira havia
entrado na sua casa. A população gritava:
- "A Feiticeira! A Feiticeira está lá dentro!"
- "Credo! Cruz! A Bruxa da Pedra!"
- "Nossa Senhora do Monte Serrat proteja o Seu Antoninho!"
Na verdade, lá estava a bruxa, levada pelas mãos de D. Angelina, que se
acercou do enfermo e falou-lhe:
- "Seu Antoninho, sua mãe quer vê-lo!"
- "Minha mãe? Não tenho mãe há tantos anos!"
Foi quando a feiticeira se aproximou da cama, ajoelhou-se e exclamou;
- "Meu filho! Meu filho! Perdoa-me!"
O moribundo ainda teve forças para dizer:
- "A Feiticeira da Pedra, meu Deus!"
D. Angelina, ajudando-o a repousar a cabeça no travesseiro, falou:
- "É, sim, é sua mãe, Seu Antoninho. É ela. Tem sofrido muito. Perdoa-lhe".
- "Minha mãe! E eu que dei tantas esmolas à minha própria mãe!"
Subitamente, como se uma inspiração divina o alentasse, balbuciou:
- "Minha mãe! Minha mãe!"
- "Meu filho!"
Mãe e filho abraçaram-se enquanto soluços e lágrimas se misturaram na sala
em penumbra até que ele faleceu nos braços da mãe.
A nova estourou em toda a Cidade:
- "A Feiticeira é a mãe do Seu Antoninho!"
Naquela mesma noite, toda a população descobriu que seu Antoninho, homem
boníssimo, amigo de todos era o filho da mulher repelente e desgrenhada.

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Dias depois, numa árvore, junto ao Buraco da Velha, foi encontrado o
corpo, já em decomposição, daquela que o povo entendia como feiticeira, a
bruxa, a repugnante, a prevaricadora, mas que era mãe, e mãe de um santo
homem!
Texto adaptado do escritor Olao Rodrigues.

O Fantasma do Paquetá
O mistério começou em 1900, no Bairro do Paquetá e
Vila Nova. Muitos moradores da região afirmavam que a
assombração aparecia sempre à meia-noite, no portão do
cemitério do Paquetá, onde ficava por meia hora andando
pelas ruas.
Falavam que o fantasma era de uma mulher que
usava véu e que acenava com um lenço branco, sempre do
portão principal, para dentro do cemitério e enxugava as
suas lágrimas que caíam pelo rosto.
A população não parava de se queixar com a polícia
que decidiu iniciar um caça-fantasma e permaneceu durante
toda à noite no portão do cemitério.
Sabendo da vigília da polícia, uma multidão resolveu
ficar no local até meia-noite para esperar a prisão do fantasma que não
apareceu. Para dispersar o povo revoltado a polícia saiu distribuindo chicotada
em todo o mundo. Com medo, a população parou de ir ao cemitério e o
fantasma sumiu.
Adaptado A TRIBUNA, 26/01/2003

Munguata, o amigo dos animais


Em 1880, havia em Santos um homem conhecido por todos. Bondoso,
não se importava com as brincadeiras que lhe faziam. Seu nome, Manuel
Munguata, ou simplesmente Maneco Munguata, como todos o chamavam.
Vivia para os animais e os tratava tão bem, dando-lhe abrigo e alimentação.
Conta-se que a Câmara Municipal pretendia comprar um carro para
prender os cachorros que viviam soltos pelas ruas. Maneco ficou tão triste que
protestou enviando cartas aos jornais e à Câmara. O fato é que o carro não foi
comprado, não se sabe se devido ao apelo de Maneco, o certo é que todos as
pessoas que o conheciam passaram a cumprimentá-lo pela sua atitude e pelo
resultado.
Assim , Munguata ficou famoso em Santos e quem quisesse livrar-se de
cães ou gatos doentes e velhos, largava-os na porta do humilde homem que
aceitava a todos.
Munguata vivia cercado de animais e, por isso passou a ser motivo de
chacota e piada da população que sempre via por volta das 8 horas da noite
uma cena curiosa: ratos à sua volta, disputando comida já estragada que ele
mandava recolher pela cidade e até passarinhos e outras aves.

28
Quando morreu, conta-se, que um cão que vivia
com ele deitou-se sobre o túmulo e daí não se
afastou mais, vindo a morrer ali mesmo.
Essa é a história do seu Maneco Munguata, o
amigo dos cães, gatos, pássaros, ratos...

♦ Converse com seus amigos sobre as lendas que você


acabou de ler e escolha uma para ilustrar.

29
Agora, é a sua vez...

Vamos pesquisar sobre o folclore santista e suas principais


manifestações. Para isso vá até a biblioteca ou pergunte aos
mais velhos.

1) Uma festa tradicional do seu bairro:


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2) Uma festa tradicional de Santos:


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3) Uma comida que sempre encontramos nas quermesses:


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4) Uma lenda ou história que você conheça:


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5- Uma brincadeira:
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6- Uma música:
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llegaron los inmigrantes (espanhol)
Tradução: E chegaram os imigrantes

No início, o trabalho nas plantações de café era feito


pelos escravos negros, depois vieram os imigrantes. Imigrantes são
os estrangeiros que vieram para o Brasil em diferentes momentos
da história em busca de uma vida melhor. O maior grupo de
imigrantes eram os portugueses, que se adaptaram mais facilmente
por causa da língua e dos costumes parecidos. Na Europa foi feita
uma propaganda, chamando agricultores para o nosso país, o
governo até pagava a passagem de quem quisesse vir . Foi assim
que chegaram alemães, italianos, espanhóis, japoneses, judeus,
árabes com um sonho de melhorar a vida, ganhar dinheiro e voltar
para sua terra natal, mas foram ficando e criando raízes. Cada um
dos grupos contribuiu para a cultura do Brasil. Assim, o nosso país
é considerado uma terra de muitas gentes que ajudaram a construir
o nosso país.

31
O Brasil é uma terra de
cultura variada...
De todas as influências
na nossa cultura trazidas pelos
imigrantes a mais saborosa é sem
dúvida a alimentação. Cada povo
que veio viver aqui trouxe consigo
um pouco da sua terrinha.
Descubra em que cada
povo contribuiu para o nosso
paladar e complete a tabela.

Espanhóis Japoneses Italianos Alemães Portugueses


Franceses Árabes

Cerveja, salsicha e frios

Tempurá e peixe cru

Pizza, macarrão e panetone

Vinhos e queijos

Quibe, esfiha e pão-sírio

Bacalhau, caldo verde, arroz doce e rabanada

Ervilha, grão-de-bico e cozido

Fonte: Revista Veja, 5 de fevereiro de 2003

32
Aprendendo com a arte
Lasar Segall, imigrante judeu, nasceu na
Lituânia, ex-colônia da Rússia. Veio morar no Brasil a
partir de 1932 e foi um grande pintor.
Veja o quadro Navio de Emigrantes, pintado
por Segall em 1939.

Fonte: www.museusegall.org.br/

33
Ao observar o quadro Navio de Emigrantes, o poeta Paulo Medeiros
e Albuquerque escreveu:

“Emigrantes, emigrantes
gente que veio de longe,
que não sabe para onde vais
gente triste, gente estranha
estampada a dor na face, tristeza no coração
Eles não estão vendo o tombadilho
Nem os mastros, nem mesmo o mar
Eles estão com os olhos voltados para longe,
Para suas terras perdidas.”

Para discutir

1-O que o pintor retratou no seu quadro? Quem são essas


pessoas? Para onde estão indo?
2-O que mais chamou a sua atenção? Por quê?
3- Na poesia, o autor demonstrou o sentimento de tristeza dos
imigrantes. Por quê?

Para se divertir

Fonte: www.canalkids.com.br

34
Giocando ed imparando ( italiano )
Tradução: Brincando e aprendendo

A foto abaixo é de uma família de imigrantes italianos que


chegou ao Brasil no início do século.
Tente imaginar como era a aparência de cada um e
desenhe.

Fonte: www.museudapessoa.com.br, adaptado pela professora Luana Serra


Elias da Equipe Interdisciplinar.
35
Traurigkeit der Abfahrt Depatures,
Hoffnung in der Ankunft (alemão)
Tradução: Tristeza da partida, esperança na chegada
A música abaixo nos fala na tristeza da partida dos imigrantes
que deixam sua terra natal e da esperança de encontrar uma vida
melhor. Todos os dias centenas de pessoas viajam em busca de
uma vida melhor, Santos recebe muita gente que vem do Sul e dos
estados do Nordeste. Vamos completar o texto?

36
Os japoneses em Santos
Os primeiros imigrantes japoneses chegaram ao Porto de Santos no
dia 18 de junho
de 1908, a bordo
do vapor Kasato
Maru (ver foto).

No Kasato
Maru vieram 165
famílias, num
total de 781
pessoas. Todos
tinham a
obrigação de
cumprir um ano
de contrato de
trabalho nas
lavouras, em fazendas de café do Interior, e tinham a esperança de
juntar algum dinheiro, durante esse período, para voltar à sua terra.
Esses pioneiros são homenageados todos os anos, na data
da atracação do Kasato Maru (considerada o Dia do Imigrante),
pela colônia japonesa no Brasil, que atualmente atinge mais de 800
mil pessoas

Veja a reportagem que saiu no Diário Oficial de 17 de junho de


2005:

Imigração Japonesa completa amanhã 97 anos de Brasil

Há 97 anos, no dia 18 de junho, um grupo de mais de 700 imigrantes


japoneses chegava a Santos, a bordo do navio Kasato-Maru. A maioria
sonhava em juntar dinheiro e retornar ao Japão, país que sofria com uma crise,
e a imigração era a única maneira de fugir da pobreza.
Isaltina Uhara, filha do imigrante Bungoro Naka, conta que seu pai partiu do
cais santista direto para uma fazenda de café, no interior de São Paulo. “Ele
sofreu muito, pois trabalhava demais e o que ganhava,não dava para juntar,
pois tinha que pagar muitas despesas para os senhores da fazenda”.
Depois de um tempo, seu pai, junto com outros japoneses, conseguiu fugir da
fazenda e voltar para Santos. “Aqui, ele conseguiu trabalhar num barco
pesqueiro e mais tarde comprou um”, relata Isaltina. “Meu pai fez muitas
amizades com brasileiros e isso facilitou a aprendizagem da língua. Com o
passar dos anos, constituiu família e nunca mais voltou ao Japão”.
37
クロスワードパズルをする何についてか

Tradução: Que tal jogar uma


cruzadinha?

Leia com atenção as questões e


complete as cruzadinhas.

a) Local de chegada dos imigrantes.


b) Transporte utilizado para chegar ao
Brasil.
c) Nome do navio que trouxe os primeiros japoneses ao Brasil.
d) Local de trabalho dos imigrantes quando chegavam ao Brasil.
e) Imigrantes que vieram para os Brasil em maior número.
f) O que comemoramos no dia 18 de junho.
g) Pintor da obra Navio de Emigrantes.
h) Comida típica trazida pelos imigrantes italianos.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

h)

38
E chegaram os migrantes...

Pessoas de vários lugares fazem parte da população santista.


Primeiro, vieram os imigrantes, pessoas de outros países;
agora você irá conhecer os migrantes, pessoas que vieram de
outras regiões do Brasil e escolheram a Região Sudeste para viver.
A maior parte dos migrantes veio da região nordeste entre
1940 e 1960 fugindo da seca, em busca de uma vida melhor e atrás
de emprego.
A cidade de Santos recebeu muitos migrantes que foram
ocupando os morros e deram origem aos novos Bairros na Zona
Noroeste.
Os migrantes continuam chegando nos dias de hoje e eles
vêm de diferentes estados do Nordeste. Costuma-se chamá-los de
nordestinos, mas é um grande engano achar que eles são todos
iguais pois, há muitas diferenças no modo de viver e na cultura de
cada estado. A cultura do Maranhão , por exemplo, é bem diferente
da cultura baiana.

39
Pesquisa

1- Em Santos, há também migrantes de


outros estados do Brasil que escolheram a
nossa cidade para viver. Procure descobrir
entre os seus amigos da escola o nome e o
local de origem de algum migrante.

_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________

2- Escreva algumas palavras de origem nordestina que fazem


parte do nosso vocabulário.
______________________________________________________
______________________________________________________

3- Que outras influências nordestinas você pode notar na


nossa vida?
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________

4- O litoral nordestino é lindo. Que estado do Nordeste você


gostaria de conhecer?

______________________________________________________
______________________________________________________

5- E a sua família? Qual a origem? De onde veio?

______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________

40
O Pólo Petroquímico de Cubatão foi o primeiro do
Brasil.
As indústrias empregaram muitos migrantes
vindos de diferentes regiões do país. Aumentou o
movimento de entrada e saída de cargas no porto. Enfim, trouxe
grande crescimento econômico para a Baixada Santista.
Porém, a falta de experiência e planejamento trouxe graves
conseqüências ambientais, pois não se previa o impacto causado à
fauna, flora e às pessoas, devido a devastação da Mata Atlântica
por poluentes químicos e à ocupação humana.
Essa situação também fez com que Cubatão fosse a primeira
cidade a buscar soluções para seus problemas ambientais.

Observe as fotos abaixo e numere-as de acordo com a ordem dos


acontecimentos.

( ) ( ) ( )

( 1 ) De 1955 a 1975, dezoito indústrias foram instaladas em Cubatão.


Principais produtos: aço, fertilizantes, combustível e outros.

( 2 ) Nas décadas de 70 e 80, o pólo industrial de Cubatão lançava no ar,


diariamente, quase mil toneladas de poluentes. O solo, o rio e os
manguezais recebiam outras tantas toneladas.

( 3 ) Em 1983 a Administração Municipal juntamente com a Cetesb, as


indústrias e a comunidade se uniram e criaram o Projeto de Controle
da Fontes Poluidoras. Em 1994 reaparece o guará vermelho, maior
símbolo da despoluição do ecossistema de Cubatão e arredores.
Fonte: www.cubatão.sp.gov.br
Personagem destaque: Zé Protesto, símbolo dos metalúrgicos.
41
EU
Paulo Tatit e Sandra Peres
CD Canções Curiosas – Palavra
Cantada
...” Perguntei para o meu pai
__Pai, onde é que ocê nasceu?
Ele então me respondeu
Que nasceu lá no Recife
Mas seu pai que é o meu avô
Era filho de um baiano
Que viajava no Sertão
E vendia coisas como
Panela, roupa e sabão
E que um dia foi caçado
Pelo bando de Lampião
Que achava que ele era
Da polícia, um espião
E se fez a confusão
E amarraram ele num pau
Pra matar depois do almoço
E ele então desesperado
Gritava “ _Socorro! “
E uma moça apareceu
Bem no último instante
E gritou pra aquele bando
_ Esse cara é comerciante!
E com muita habilidade
Ela desfez a confusão
Ele então deu-lhe um presente
Um vestido de algodão
E ela então se apaixonou

Se aquela moça esperta


Não tivesse ali passado
Ou se não se apaixonasse
Por aquele condenado
Eu não teria bisavô
Nem bisavô, nem avô
Nem avó, nem pai
Pra casar com a minha mãe
Eu então não contaria
Essa história familiar
Pois eu nem existiria
Pra poder cantar
Nem tocar violão “

42
Agora, é com você ...
1- De onde vieram os personagens da música? Se
possível localize no mapa do Brasil.

________________________________
________________________________
________________________________
______________________________

2- Quem está cantando a música? Ele vive no Nordeste?

3- Todo migrante tem história para contar da sua terra natal. O que
contam de curioso nessa história?

______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________

4- Na sua opinião, por que os membros dessa família migraram


para São Paulo?
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________

5- E você? Conhece algum cantor nordestino? Quem?

______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________

43
O Porto hoje
O porto de Santos é o maior do Hemisfério
Sul.
Da Linha do Equador para baixo, ou seja,
para metade do planeta não há outro porto maior
que o da nossa cidade.

Localize no mapa-múndi o Hemisfério Sul

44
“Raio X” do Porto
70 milhões de toneladas de carga

4 mil navios

70 mil postos de trabalho

Passagem obrigatória para um milhão de pessoas

Os números são anuais. Fonte: Jornal da Orla 25/06/05

As mercadorias que entram no porto e dele saem vêm


principalmente dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Santa Catarina.
Desde 1997, o porto está passando por um período de
modernização. Os equipamentos estão mais atuais. Algumas
reformas estão sendo feitas para que atraquem navios maiores.
Observe o mapa, publicado no Jornal da Orla de 26/06/2005,
e descubra quais países da América do Sul são os campeões em
comércio no Porto de Santos.

45
Antes de chegar ao porto os produtos percorrem um longo
trajeto. Embarque nessa viagem e conheça o caminho das
mercadorias.

Algumas mercadorias vêm


do campo e outras das
fábricas.

Algumas cargas são


armazenadas em sacas
e outras em grandes
caixas de metal, os
contêineres.

As cargas são colocadas em


caminhão e vão até os terminais
que ficam no cais do porto.

Dos terminais as cargas são


embarcadas para os navios.
O porto é isso, um carregar e
descarregar de navios o tempo todo.

imagens: www.portodesantos.com/kids/
46
Nas figuras abaixo você verá alguns elementos importantes
para o transporte de mercadorias. Relacione os elementos com as
fotos numerando:
( 1 ) Armazéns
( 2 ) Rodovias
( 3 ) Guindastes
( 4 ) Contêineres
( 5 ) Ferrovias

47
Aprendendo brincando
Através do porto o país importa e exporta vários produtos.
Exportar é vender produtos para outros países.
Importar é comprar produtos de outros países.
Fazendo os caminhos o quadro 1 no quadro 2, descubram
quais os produtos mais negociados no
nosso porto.

Agora escreva o que você descobriu no caderno.

O círculo marca o início das palavras.

48
Outra atividade econômica desenvolvida na nossa cidade é o cultivo
da banana.
Desde aproximadamente 1930, ela é plantada na Área Continental
de Santos. Lá existiam as grandes fazendas de banana, onde hoje temos os
bairros de Caruara, Estância Diana e Cabuçú.
A banana já foi um importante modo de ganhar dinheiro para os
moradores da nossa cidade. Mas, hoje, apenas alguns pequenos agricultores
sobrevivem do cultivo da banana.
Antes de ser construída a rodovia Rio-Santos, as pencas eram
transportadas até o mercado municipal por hidrovia, ou seja, em pequenos
barcos pelos rios da região. Hoje o transporte é feito por meio de
caminhões.

Cartão Postal: carregamento de bananas para o Mercado Municipal.


Ao fundo, as barcas que faziam o transporte dos produtos trazidos pelos sitiantes dos locais
distantes de Santos.

Observe a foto e discuta com a professora e seus colegas:

1. Quem eram essas pessoas e como viviam?

2. Se a banana era carregada de barca, que caminho você imagina que ela
fazia para chegar ao mercado?

3. Imagine quanto tempo levava para fazer o caminho?

4. Além de bananas o que mais se vendia no mercado? Como era o dia-a-


dia no Mercado Municipal? E hoje é do mesmo jeito que na foto? O que
mudou?
49
Para relembrar os tempos em que a banana era
transportada de barco, a Secretaria de Turismo de Santos
elaborou um roteiro chamado “Rota da Banana”.
Siga a seta maior e descubra (na ordem) o caminho.

Estuário de Santos.

Trajeto feito por “chatas”


no Rio Diana.

Parada na Ilha Diana.

Plantação de banana na
Estância Diana.

Mercado Municipal.

50
Além do trajeto do Rio Diana também existia o trajeto do Rio Jurubatuba e do Canal de Bertioga.
A maior parte dos moradores da cidade vivem diretamente ou
indiretamente ligados ao porto.
Os trabalhadores necessitam morar em algum lugar, comprar
produtos para suas famílias, assim mais pessoas vão trabalhar
nesse comércio. Os filhos vão estudar em escola públicas e
particulares, que vão necessitar de profissionais. Empresas que
comercializam no porto empregam mais pessoas. Os bancos
também se instalam na cidade para movimentar o dinheiro das
comercializações.
Enfim, toda a cidade está ligada ao porto, por isso ele é muito
importante para nós.
Junte as figuras de formatos iguais e descubra alguns
trabalhadores que atuam no porto.

TA
RO
DO DOR
QUEI

REN CON
FE
CON SER
TE

TI
ES
DOR VA

51
______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

52
Certamente você conhece alguém que tem alguma
profissão ligada ao porto. Que tal fazer uma
entrevista com essa pessoa?

Sugestão de perguntas:
Há quanto tempo você trabalha no porto?
Qual atividade você exerce?
Do que mais gosta no seu trabalho?
Do que você menos gosta no seu trabalho?
Que mudanças você observou no porto nos últimos anos?

Atividades
1. Elabore um texto com a sua professora e seus colegas
sobre o que vocês descobriram a respeito dos trabalhadores e das
atividades desenvolvidas no porto de Santos.

2. Escolha um dos produtos exportados pelo porto de Santos


e faça uma pesquisa com seus colegas e responda:
- Qual o produto escolhido?
- Em qual local é produzido?
- De que forma é transportado até o porto de Santos?
- Para quais países é exportado?

Dica: O resultado da pesquisa pode ser em forma de


poesia, quadrinho, dramatização ou qualquer outra maneira
escolhida pela classe.

53
A pesca é uma importante fonte econômica
da região, mas ela está mudando suas
características de pesca artesanal, que é aquela com
anzol e redes. Por isso, os pescadores artesanais
têm mais dificuldade para vender o pescado pois
concorrem com barcos maiores e mais equipados
que vão mais longe e conseguem pescar peixes maiores e em maior
quantidade.

A Ilha Diana é um dos últimos


lugares da cidade de Santos onde se
preserva o modo de vida
típica da Baixada
Santista.
Ela é
localizada
próxima à
Base Aérea de
Santos e à Ilha Barnabé.
Para chegar a essa ilha é necessário
pegar uma barca na Alfândega no Centro da
cidade. O trajeto demora mais ou menos meia
hora.
A maior parte dos habitantes da Ilha Diana
sobrevivem da pesca artesanal do peixe,
camarão e marisco.
No mês de agosto há uma comemoração em homenagem ao
santo protetor da comunidade, é a “Festa do Bom Jesus
da Ilha Diana”, quando há procissão e barracas com
pratos típicos do local elaborados pelos próprios
moradores.

Complete com a primeira letra de cada figura e descubra como são


chamadas as pessoas que sobrevivem da pesca e fazem parte de uma
comunidade tradicional da nossa região que está desaparecendo.

54
Procure na rede os números que aparecem no balão do pescador e
descubra o que ele está explicando.

1 - 3 - 5 - 7 - 11 - 13 - 15

177 - 19 - 21 - 23 - 25 - 27

29 - 31 - 33 - 35 - 39 - 41

43 - 45 - 47 - 49 ...

21
RO

33 23
GUA E 11
3 DE
TU 45
43 35
47 LO 41 GO
RÃO O
VEM 15 39
7 XE
RES MA
37
CA 27 5
GUEI REI
13 29
PEI NA
19
25 31 BAR
9 A
JO TOS
1
17 MIS
COM

55
O turismo ambiental tem sido bastante praticado na nossa
região. As pessoas estão descobrindo que há outras belezas
naturais em Santos além das praias.
Alguns locais que podem ser visitados pelos turistas:
Estância Diana – Localizada na Área Continental de Santos,
a fazenda é banhada pelo Rio Diana, além da criação de búfalos,
que chama a atenção dos visitantes há também uma fauna e flora
bastante diversificada e trilhas não muito longas.
Fazenda Cabuçu – Localizada na Área Continental de
Santos, a grande atração é a cachoeira com dez metros de altura.
No local há várias espécies de vegetais típicos da Mata Atlântica.
No passado o local foi uma grande fazenda de banana.
Caminhos do Jurubatuba - Rio que abastece a cidade do
Guarujá. Rico em vegetação e animais nativos. Também localizado
na área continental.
Trilha do Boi Morto - Trilha localizada no Morro da Nova
Cintra, na área insular. Repleta de vegetais da Mata Atlântica.
Descubra e escreva os nomes dos locais abaixo:

__________________________
_______________________

__________________________ _______________________

56
ANDRADE, Wilma T. F. Presença da Engenharia e Arquitetura – Baixada
Santista .São Paulo:Nobel, 2001.
____________________ Santos – um encontro coma História e Geografia.
Santos: Leopoldianum Editora Universitária, 1992
BARBOSA, Maria V., DIAS, Nelson S. & CERQUEIRA, Rita M.M. Santos na
formação do Brasil: 500 anos de História. Santos: Secretaria Municipal de
Cultura, 2000.
BUENO, Eduardo. Náufragos, Traficantes e Degredados. Rio de Janeiro:
Objetiva, 1999.
____________________ Brasil: uma História A incrível saga de um país, São
Paulo: Editora Ática, 2003.
CABOCLO, Eliane e Irene Barcelos. Gente de São Paulo São Paulo da Gente
São Paulo: Editora do Brasil, 2001.
CARDOSO, David. Santos na História do Brasil. Santos: Grupo Rodrimar.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO & al. Gohajo – Capitania Hereditária
de São Vicente.São Vicente, 2002.
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SÃO VICENTE. Poliantéia
Vicentina – 450 anos de Brasilidade. São Vicente: Caudex, 1992.
NEMI, Ana Lúcia Lana. Didática de História: o tempo vivido: uma outra história?
São Paulo: FTD, 1996.
Parâmetros curriculares nacionais: história, geografia / Secretaria de Educação
Fundamental. BRASÍLIA, MEC/SEF
RODRIGUES, Olao. Cartilha da História de Santos. Santos:PRODESAN, 1980.
________________ Nos tempos dos nossos avós-Santos de ontem . Santos:
Instituto Histórico e Geográfico de Santos e da Academia Santista de Letras,
1976.
SANTOS, Francisco Martins. História de Santos (vol. I, II e III). São Vicente:
Caudex, 1986.
SILVA, Luciano de Lima. Município de Teresópolis: Os Grupos, os Espaços, os
Tempos. Rio de Janeiro, RJ; ACESS Editora, 1997.

SITES

http://www.usp.br/prc/engenho
http://novomilenio.inf.br/
http://www.canalkids.com.br/
http://www.ceha-madeira.net/engenho/engenhos.html
http://www.vivasantos.com.br

57

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