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ESTÂNCIA BALNEÁRIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
Equipe Interdisciplinar
HISTÓRIA e GEOGRAFIA
Equipe Interdisciplinar
Ensino Fundamental
Ciclo I
3ª. série
Santos
2005
1
O que vamos aprender?
1º Bimestre
• A pré-história de Santos.
• As nações indígenas que habitavam a
região e o planalto.
• Os municípios da Baixada Santista.
• O município de Santos (localização, limites
e Ilha de São Vicente).
• A chegada dos portugueses em terras
brasileiras.
• O povoamento da região.
• O Engenho dos Erasmos e o povoado do
Enguaguaçu.
• Área insular e área continental: zona rural e
urbana.
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Santos, gosto de você...
“Eu não sei qual o maior dos seus encantos, só sei que sou
feliz por ser de Santos” ( Maria José Aranha de Rezende)
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Quando pensamos em Santos, logo vem a imagem
da orla da praia , mas Santos é só isso?
Use desenhos, gravuras, fotografias ou poesias
para montar um cartão postal e mostrar a todos como
você vê Santos.
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Você pode imaginar como antigamente tudo era diferente?
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Velhos e novos habitantes do litoral santista
Onde viviam?
Morando no alto (há sambaquis de até 30 metros de altura), os
homens tinham uma visão do que acontecia na região ao seu redor.
Em cima dos montes, eles montavam suas barracas com galhos,
faziam suas refeições, produziam instrumentos e esculpiam em
pedras.
Como viviam?
Os homens de sambaqui viviam da coleta de alimentos, da
pesca e da caça.
A fim de facilitar o trabalho da caça e pesca, eles construíam
inúmeros objetos como, por exemplo: pontas de flecha feitas com
ossos de tubarão e de macaco, como também esculturas de pedra
polida e lascada representando animais.
Você sabia?
• O material do sambaqui tem muito cal, por causa da composição
das conchas e mariscos e foi usado pelos portugueses para
construções no litoral como capelas, fortalezas, casas de cadeia e
câmara etc.
• Que tal ver essas construções? Dica de passeio educativo:
Fortaleza da Barra e Engenho dos Erasmos.
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E você, habitante do litoral, como vive?
Como os Homens de Sambaqui, você também vive no litoral paulista, no
estado de São Paulo, região Sudeste do Brasil.
Litoral é a porção de terra que acompanha a orla marítima.
Santos está localizada na parte central do litoral. Há as cidades que
fazem parte do litoral sul e as cidades do litoral norte. O que nos separa do
planalto é uma grande cadeia de montanhas que chamamos de Serra do Mar.
Fonte: DERSA
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Você ficou sabendo como era a vida dos Homens de Sambaqui, agora vamos
montar um?
Material : placa de isopor ou algo que sirva de suporte, gesso, areia da praia,
conchas, espinha de peixe ( lavada e seca), partes de bonecos pequenos
( cabeça, perna, braços etc ),gravetos, folhas secas e tudo o
que você imaginar que possa existir num sambaqui.
Como fazer: junte o gesso com água e misture bem até virar
uma massa homogênea, coloque a areia. Despeje a massa
no suporte e vá colocando os materiais selecionados. Seja
rápido, pois a massa seca muito rápido.
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Os nativos do nosso litoral - os tupi-guaranis
Fonte:Manuela Carneiro da Cunha (org.) Histórias dos índios no Brasil. São Paulo,
Companhia das Letras, 1998, p. 384.
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Da trilha dos tupiniquins até a Nova
Imigrante
Antigamente, esse lugar em que atualmente, está a ilha de São Vicente
era conhecida pelos índios como Guaiaó. Os índios tupiniquins não moravam
na ilha de Guaiaó; vinham apenas pescar, pegar sal e tomar banho de mar,
moravam no planalto onde é hoje Santo André e São Paulo.
A trilha dos Tupiniquim tinha início em São Vicente (Tumiaru, para os
índios), de onde se saía em embarcações até Piaçagüera de Baixo, em que,
atualmente, se localiza a cidade de Cubatão. Iniciava-se então, a subida pela
Trilha dos Tupiniquim. Serra acima, o trajeto seguia pelo vale dos rios Moji e
Quilombo, até chegar na serra de Paranapiacaba, no atual município de Santo
André.
Depois de um dia de marcha, chegava-se às nascentes do rio
Tamanduateí até o encontro com o córrego Anhangabaú, junto à colina em que
se localizava a aldeia Piratininga, do índio Tibiriçá. Neste local, em 25 de
janeiro de 1554, os jesuítas Manoel da Nóbrega, José de Anchieta, Manuel de
Paiva e outros 10 padres, depois de subirem pela Trilha, fundariam o Colégio
de São Paulo de Piratininga (hoje o Pátio do Colégio), núcleo inicial da vila que
daria origem à cidade de São Paulo
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Agora, vamos fazer uma viagem comparando o presente com o
passado.
1- Observe o mapa:
a) Pinte a Ilha de São Vicente;
b) Passe o lápis sobre a trilha que sai de São Vicente até São
Paulo.
c) Complete a tabela, comparando a viagem do passado com a
do presente:
Passado Presente
Nome do
Caminho
Tempo de
duração da
viagem
Visitantes do
litoral
Objetivo da
viagem
Transporte
Condições
do caminho
Bagagem
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Santos e a Baixada Santista
Você já aprendeu que nós vivemos no litoral de São Paulo.
No litoral paulista, a paisagem é caracterizada pelo ecossistema
do manguezal, da restinga e da Mata Atlântica.
Santos faz parte da Região Metropolitana da Baixada Santista.
Observe o mapa abaixo e identifique os municípios que fazem
parte da Baixada Santista.
Fonte: IBGE
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Procure, nos jornais e revistas da região, alguma reportagem
sobre a Baixada Santista e seus municípios e, em seguida, cole no
espaço abaixo.
Mostre aos seus amigos.
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Vamos ler? arara
jararaca
“A língua de um povo é o que dá o mandioca
nome
para todas as coisas. tapioca
Dá nome para o peixe. uirapuru
Dá nome para o pau. urucum
Nome para remédio. caju
Nome para plantação de roça. pipoca
Nome para água. amendoim
Nome para o Sol, nome para Lua. mangaba
Nome para estrela. milho(...)”
Nome para dança. jabuticaba
Dá nome para as pessoas. aipim
Dá nome para os espíritos. guaraná
Dá nome para tudo. araponga
É na nossa língua que a gente imbuía
canta. goiaba
É na nossa língua que a gente gambá
reza. peroba
É na nossa língua que os mais pinhão
velhos pirarucu
Contam as histórias dos antigos. açaí
É a nossa língua que a gente jambo
Combina para derrubar a roça. pitanga
Combina para caçar, combina para jacarandá
pescar, cupuaçu
Combina para fazer casa, combina anta
para fazer festa.
É na nossa língua que Os brancos
Se combina casamento. também usaram nomes
Só com nossa língua é que dá para indígenas para as
ensinar cidades e para os rios:
Para as crianças os costumes
dos antigos. Goiás
Os outros povos não sabem a Cuiabá
nossa língua. Guaratinguetá
O homem branco também não Guanabara
sabe a nossa língua. Ipiranga
Quando o homem branco chegou, Ipanema
Aqui tinha muita coisa que ele não Paraná
conhecia. Tapajós(...)
Só os índios que sabiam o nome
dessas coisas.
Então, os brancos aprenderam o Até nome de gente, os
nome que os índios sabiam. brancos aprenderam dos índios:
Aprenderam a falar: Iara Moema Ubiratã (...)
Jacaré
Surucucu PAULO, E. D. de, PAULA, L. G. de,
Tatu AMARANTE, E. História dos povos
Tamanduá indígenas – 500 anos de luta no Brasil.
Jabuti Petrópolis: Vozes, 1987. Pp.62-6
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Forme grupos com os nomes que os índios dão para as plantas e
animais.
Plantas Animais
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1- O que você descobriu sobre a vida dos índios?
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No ano de 1500, há, aproximadamente, 500 anos atrás, um
pequeno país do continente europeu desafiou os mares, cruzando os
oceanos com a maior frota portuguesa montada até então –
composta por dez naus e três caravelas - com o objetivo de
estabelecer um posto comercial nas Índias e comercializar especiarias
- cravo, canela, pimenta, gengibre, açúcar, seda, ouro, prata e
pedras preciosas.
Antes, porém, de chegar às Índias, seu destino principal, o
navegador português responsável pela frota, mudou o trajeto a fim
de que pudesse confirmar a presença de novas terras.
Sabe-se que depois de 40 dias de viagem, numa quarta-feira,
22 de abril de 1500 chegaram à terra que chamaram de Ilha de Vera
Cruz, depois, Terra de Santa Cruz e, finalmente, Brasil.
Pense:
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Como Guaiaó tornou-se Ilha de São Vicente...
Vamos pintar?
Fonte: www.canalkids.com.b
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Observe o mapa , ele está representando o município de Santos
e os seus vizinhos.
Como você sabe, Santos tem sua zona urbana localizada na
Área Insular, ocupando parte da Ilha de São Vicente e a Área
Continental que é considerada zona rural.
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Três bairros da Área Continental de Santos possuem escolas
municipais: a Ilha Diana , Monte Cabrão e Caruara.
A área continental de Santos faz limite com os municípios de Cubatão,
Guarujá e Bertioga. No alto da Serra do Mar, com Santo André e Mogi das
Cruzes. Ela é quase seis vezes maior do que a parte insular, que tem 39,4
quilômetros quadrados.
Área Continental = 231,6 km² / Área de Preservação Ambiental = 150 km²
(55,71%)
Marque com X os bairros que possuem escolas na Área Continental?
http://www.investsantos.com.br/
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Santos-ilha
Santos-continente
Na verdade, é tudo uma coisa só.
Vivemos na mesma cidade. No entanto, sabemos que nem todos vivem do
mesmo modo. Cada bairro tem as suas características de acordo com a paisagem
do local. Há crianças que vivem em locais movimentados, cheios de carros e
barulho e outras que vivem perto de rios, cachoeiras e morros.
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Área Área
insular continental
Moradia
Comércio
Trânsito
Meios de
transporte
Meio ambiente
Lazer
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MAPA 1
Capitania
de São
Vicente
Mapa de
João
Teixeira
Albernas -
1631
MAPA 2
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Ao observar as figuras da página anterior, você percebe que
elas são importantes documentos.
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4- E o mapa nº 2?
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Antes da chegada de Martim Afonso...
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Quando Martim Afonso chegou em São Vicente em 1532, enviado pelo
rei de Portugal, para tomar posse da Capitania de São Vicente, já encontrou
um povoado e um porto chamado Porto dos Escravos e todo o território de
São Vicente a Cananéia controlado por um degredado, possivelmente deixado
aqui em 1502, chamado Bacharel de Cananéia.
O Bacharel , como ficou conhecido, vivia entre os índios tupiniquins e
era um grande traficante de escravos indígenas de tribos rivais. Comercializava
qualquer tipo de material que viesse a atender às necessidades dos
navegantes vindos de todos os lugares do mundo: escravos, mantimentos,
pequenas embarcações etc. Com a chegada de Martim Afonso, o bacharel foi
obrigado a se refugiar em Cananéia, local de seu degredo. Além do Bacharel,
Martim Afonso encontrou outros portugueses vivendo aqui : João Ramalho e
Antônio Rodrigues. João Ramalho, já estava vivendo há muito tempo entre os
índios. Ele era casado com a índia Bartira, filha do grande líder tupiniquim,
Tibiriçá.
B A C H A R E L D E C A N A N É I A I A
D G K U Y G N B D E M T I B I R I Ç A O
S E R T I O P W C B N H Y U B I R I S U
à D H Y U I O Y U A W U I P A U T E E U
O B V X S D H M A R T I M A F O N S O O
V Q L J G F H Y L T Y R F D S E K C C U
I M D H F M A J O I A O R E I F E R R K
C A Z C X A M H J R D E T Y U I O A A Z
E A E J S E R A R A U T F E A S O V V F
N Q R T Y R I O P G D S A Y U I G O O B
T A W J L F S O Ç G D R T U T E D S S M
E D A Y T R E E E K U A Y L O T D R E U
E S J O Ã O R A M A L H O O L H F R Y H
A G T O F T U O K H F D S W X C B N N Y
T P O R T O D O S E S C R A V O S O S M
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Jornal Enguaguaçu
Sempre notícias quentinhas para
você!
Seção:
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1-Quem foi João Ramalho?
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A fundação da Vila de São Vicente
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Como teria sido a fundação de São Vicente por Martim Afonso
de Souza, em 1532? Será que foi realmente assim?
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O povoado do Enguaguaçu
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Na imaginação do artista Jucimário, o Povoado do Enguaguaçu era
assim...
Vamos pintar o riacho Duas Pedras, o pelourinho e a capela de Santa
Catarina e imaginar como era a vida nessa época.
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Música para você cantar com seus amigos e a
professora.
Ver as Índias em outro lugar
Pindorama, Pindorama Deu chabu, deu azar
É o Brasil antes de Cabral Muitas naus não puderam voltar
Pindorama, Pindorama
É tão longe de Portugal Mas enfim, desconfio
Fica além, muito além Não foi nada ocasional
Do encontro do mar com o céu Que Cabral num desvio
Fica além, muito além Viu a terra e disse “Uau”!
Dos domínios de Dom Manuel Não foi não, foi envio
Foi um plano imperial
Pra aportar seu navio
Vera Cruz, Vera Cruz Num país monumental
Quem achou foi Portugal
Vera Cruz, Vera Cruz Ah! Álvares Cabral
Atrás do Monte Pascoal Ah! El Rei Dom Manuel
Bem ali, Cabral viu Ao índio do Brasil
Dia 22 de abril E ainda a quem me ouviu
Não só viu, descobriu
Toda terra do Brasil Vou dizer, descobri
O Brasil está inteirinho na voz
Pindorama, Pindorama
Mas os índios já estavam aqui Quem quiser, vai ouvir
Pindorama, Pindorama Pindorama está dentro de nós
Já falavam tudo em tupi
Só depois, com vocês
Que falavam tudo em português Ah! Álvares Cabral
Só depois, com vocês Ah! El Rei Dom Manuel
Nossa vida mudou de uma vez Ao índio do Brasil
E ainda a quem me ouvir
Pero Vaz, Pero Vaz Vou dizer, vem ouvir
Disse numa carta ao rei É um país muito sutil
Que no altar, sob a cruz Quem quiser descobrir
Rezou missa o nosso Frei
Mas depois de seu Cabral Só depois do ano 2000
Foi saindo devagar Fonte: CD Canções Curiosas
Do país tropical Produzido por: Sandra Peres e Paulo
Para as Índias encontrar Tatit
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ANDRADE, Wilma T. F. Presença da Engenharia e Arquitetura –
Baixada Santista .São Paulo:Nobel, 2001.
__________Santos – um encontro com a História e Geografia.
Santos: Leopoldianum Editora Universitária, 1992
BARBOSA, Maria V., DIAS, Nelson S. & CERQUEIRA, Rita M.M.
Santos na formação do Brasil: 500 anos de História. Santos:
Secretaria Municipal de Cultura, 2000.
BUENO, Eduardo. Náufragos, Traficantes e Degredados. Rio de
Janeiro: Objetiva, 1999.
__________Brasil: uma História A incrível saga de um país, São
Paulo: Editora Ática, 2003.
CABOCLO, Eliane e Irene Barcelos. Gente de São Paulo São Paulo
da Gente São Paulo: Editora do Brasil, 2001.
CARDOSO, David. Santos na História do Brasil. Santos: Grupo
Rodrimar.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO & al. Gohajo – Capitania
Hereditária de São Vicente.São Vicente, 2002.
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SÃO VICENTE.
Poliantéria Vicentina – 450 anos de Brasilidade. São Vicente:
Caudex, 1992.
NEMI, Ana Lúcia Lana. Didática de História: o tempo vivido: uma
outra história? São Paulo: FTD, 1996.
Parâmetros curriculares nacionais: história, geografia / Secretaria
de Educação Fundamental. _ BRASÍLIA, MEC/SEF
RODRIGUES, Olao. Cartilha da História de Santos.
Santos:PRODESAN, 1980.
__________Nos tempos dos nossos avós-Santos de ontem .
Santos: Instituto Histórico e Geográfico de Santos e da Academia
Santista de Letras, 1976.
SANTOS, Francisco Martins. História de Santos (vol. I, II e III). São
Vicente: Caudex, 1986.
SILVA, Luciano de Lima. Município de Teresópolis: Os Grupos, os
Espaços, os Tempos. Rio de Janeiro, RJ; ACESS Editora, 1997.
SITES
http://www.usp.br/prc/engenho
http://novomilenio.inf.br/
http://www.canalkids.com.br/
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