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Prefeitura Municipal de Santos

ESTÂNCIA BALNEÁRIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO

Equipe Interdisciplinar
Módulo II
Ciclos I e II
Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos

Santos
2003
"CONTROLE BIOLÓGICO E A PRODUÇÃO INTEGRADA"

O uso indiscriminado de produtos organossintéticos a partir da década de 40, para controle


de pragas agrícolas e urbanas, doenças e ervas daninhas, levou a inúmeros problemas, que se
agravaram principalmente a partir do final da década de 50. Várias pragas tornaram-se resistentes a
inseticidas, surgiram novas pragas (antes secundárias) e outras ressurgiram com grande intensidade,
devido à destruição dos seus inimigos naturais, além dos efeitos prejudiciais destes produtos aos
diferentes níveis da cadeia alimentar. O Manejo de Pragas surgiu como resposta a todos estes
problemas e hoje a sociedade exige cada vez mais produtos "limpos" para consumo. Os
importadores exigem, por exemplo, no caso de frutíferas, que o sistema agrícola de produção de
alimentos e outros produtos de alta qualidade, utilizem mecanismos de regulação natural com o
objetivo de evitar efeitos prejudiciais ao ambiente, e que assegure, a longo prazo, a agricultura
sustentável. "É a Produção Integrada" que, com regulamentação rígida e específica, acompanha a
qualidade desde a produção até a comercialização. Nesta nova filosofia, em que deve haver mínima
interferência no ambiente, o Controle Biológico e outras alternativas (feromônios, por exemplo)
representam 80% das bases técnicas do processo. O Brasil, pela sua extensa área ainda disponível
para plantio e produção de alimentos, pela sua grande biodiversidade e, sobretudo, pela boa massa
crítica formada em Controle Biológico a partir dos anos 70, deverá ter um papel de líder na área de
Produção Integrada na América Latina.
Neste contexto, fica evidente a importância do Controle Biológico para reduzir os custos de
produção e diminuir os problemas ambientais, aumentando o retorno dos investimentos feitos pelos
agricultores. Se isto não bastasse, esta forma de controle tem e terá cada vez mais importância na
saúde pública, no controle de doenças do homem e de animais domésticos.
Controle biológico é um processo natural de regulação populacional por meio de patógenos,
parasitóides e predadores. A utilização de inimigos naturais e semioquímicos (substâncias químicas
utilizadas na comunicação entre os organismos vivos) para o controle de populações de pragas
propiciou o surgimento do controle biológico aplicado como uma tecnologia. A utilização de
agentes de controle biológico e semioquímicos insere-se no agronegócio por meio do controle
natural de pragas e substituição de pesticidas químicos no manejo integrado de pragas. Seu uso
aumenta a qualidade do produto agrícola e reduz a poluição do meio ambiente contribuindo para a
preservação de recursos naturais e aumentando a sustentabilidade dos ecossistemas.

A lagarta da soja

A lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis, é a principal praga


da cultura durante a fase vegetativa, podendo causar graves
perdas devido ao desfolhamento das plantas. A ocorrência de
chuvas regulares entre dezembro e fevereiro favorece o
ataque natural da “doença branca” causada pelo fungo
Nomureae rileyi.
A observação de lagartas cobertas com pó verde
(mofo) indica que não há necessidade de aplicar outros
métodos de controle.
O produto biológico mais utilizado para o controle da
lagarta da soja é Baculovirus anticarsia. Este vírus, após ser
ingerido pelas lagartas, faz com que estas parem de se
alimentar em cerca de 4-7 dias e morram em 7-10 dias e é
mais eficiente em lagartas pequenas. A ação relativamente
lenta do produto é compensada pela sua ação persistente no
campo, devido à re-inoculação do vírus pelas lagartas mortas.

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USINAS HIDRELÉTRICAS, TERMELÉTRICAS E NUCLEARES

Quando ligamos um aparelho elétrico, estamos fechando um circuito elétrico muito maior do
que aquele constituído pelos fios de nossa casa. Isso porque a fiação residencial está ligada à rede
de distribuição de energia elétrica que começa nas usinas.
Vamos acompanhar esse caminho:
Das usinas geradoras, a energia elétrica é conduzida por fios grossos, os cabos de alta
tensão, até uma instalação chamada subestação rebaixadora de tensão. Essa subestação pode estar
em uma cidade ou na zona rural. Da subestação, a energia elétrica é conduzida para equipamentos,
denominados transformadores de tensão, como os que existem em alguns postes de rua. Dos
transformadores, ela é conduzida a uma residência, por exemplo, pelos postes.
A energia elétrica produzida nas usinas é utilizada não só nas residências, mas abastecem
também as indústrias, hospitais, escolas, fazendas e assim por diante.
Existem vários tipos de usinas que produzem energia elétrica. No caso do Brasil, as mais
importantes são as usinas hidrelétricas.
Aprendemos que a energia não pode ser criada nem destruída. A produção de energia
elétrica nas usinas não foge à regra. Como veremos, esse tipo de energia é obtido a partir de outra
forma de energia.
Nas usinas hidrelétricas existe uma represa que armazena água em grande quantidade. Uma
represa assim sempre fica situada em local bem alto, para permitir um grande desnível para a água
cair. Da represa, saem canos grossos, que conduzem a água em queda até uma construção chamada
casa de força.
Na casa de força, existem várias rodas feitas de aço, cuidadosamente construídas, pesando
várias toneladas. Essas rodas são chamadas turbinas. Estão ligadas aos eixos dos geradores de
eletricidade, que são máquinas destinadas a produzir energia elétrica.
Em termos de transformações de energia, o que ocorre nas hidrelétricas pode ser resumido
da seguinte forma: em primeiro lugar, temos uma represa situada em um local bastante elevado em
relação ao solo. Lá, uma enorme massa de água está represada, ou seja, parada, mas pode cair.
Dizemos então que a água, enquanto está parada na represa, possui energia potencial. Quando os
técnicos da usina permitem que a água desça pelas grossas tubulações, a energia potencial é
transformada, durante a queda, em energia de movimento (cinética).
Temos então a primeira transformação de energia na usina hidrelétrica: a energia potencial
transforma-se em energia de movimento. Quando chega ao final das tubulações, a água bate nas
turbinas e as faz girar, pois está transferindo seu movimento a elas. Como as turbinas estão ligadas
ao eixo dos geradores, a energia de movimento das turbinas é então transformada em energia
elétrica. Temos aí a segunda transformação de energia que ocorre nas hidrelétricas. Observe que a
função da água termina quando ela faz girar as turbinas, o que coloca os geradores em
funcionamento. Não é à toa que, no Brasil, as principais usinas geradoras de eletricidade sejam as
hidrelétricas. Nosso país possui muitos recursos hídricos, isto é, muitos rios e muitos desníveis
acentuados ao longo do curso de boa parte desses rios.
Contudo, muitos outros países não têm os mesmos recursos hídricos que temos aqui. Nesses
locais (e até mesmo em algumas regiões do Brasil), a energia elétrica é produzida pelas usinas
termelétricas.Nessas usinas, quem faz girar as turbinas não é a água, mas sim o vapor obtido pelo
aquecimento de água no interior de caldeiras, onde ela ferve à alta pressão. É algo muito parecido
com uma panela de pressão. Nas usinas termelétricas, o vapor à alta pressão é conduzido por
tubulações até as turbinas, fazendo-as girar. Daí em diante, ocorre o mesmo processo das
hidrelétricas.
Nas usinas termelétricas, o funcionamento das caldeiras (e, portanto, o aquecimento da
água) é garantido pela queima de carvão ou óleo diesel, por exemplo. Desse modo, podemos dizer
que, nas usinas termelétricas, a energia produzida pela queima de combustíveis transforma-se em
energia de movimento do vapor, que faz girar as turbinas. A energia de movimento das turbinas, por
sua vez, é transformada em energia elétrica pelos geradores.

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As usinas nucleares também são termelétricas. Só que, para o aquecimento da água, elas
utilizam outros tipos de combustível: o urânio, por exemplo. Esse elemento químico é capaz de
produzir, a partir de reações nucleares, grande quantidade de calor. Esse calor pode ser aproveitado
para aquecer a água contida nas caldeiras.
Construir usinas para gerar energia elétrica é, sem dúvida, uma necessidade para o
desenvolvimento de qualquer nação.O Brasil, por exemplo, não tem atualmente energia elétrica
suficiente para abastecer todas as regiões o ano todo. É por isso que, durante o verão, em muitos
estados, o governo adota o horário de verão como forma de economizar energia elétrica.
Contudo, também é fundamental levar em conta os impactos ecológicos que esses
empreendimentos podem causar. Uma usina hidrelétrica do tamanho de Itaipu, no rio Paraná, por
exemplo, não traz apenas problemas de ordem financeira, por seu alto custo de construção e
manutenção. Os desastres ecológicos provocados pela construção de usinas são inúmeros:
alagamentos de florestas, áreas agrícolas, cidades, e imensos represamentos que dificultam os
processos de irrigação e navegação perto das usinas. O impacto de construção das usinas
termelétricas é menor que o das hidrelétricas. Mas as termelétricas ocasionam graves problemas de
poluição do ar, devido à queima de combustíveis.
O principal problema das usinas nucleares é o risco de acidentes muito graves, que podem
provocar contaminação radioativa em grandes áreas próximas às usinas. Além disso, o lixo
produzido por esse tipo de usina é formado por substâncias radioativas e nocivas aos seres vivos.O
destino do lixo radiativo, portanto, também é um grave problema.

Energia Nuclear

Einstein, em 1905, havia


convencionado que matéria e
energia são apenas duas
manifestações diferentes da
mesma realidade física, que
podem ser convertidas uma em
outra, como expressa sua célebre
equação E = m.c2 (onde E é
energia; m é a massa; c é a
velocidade da luz no vácuo). É
exatamente essa conversão de
massa em energia, na reação
nuclear do urânio 235, que
possibilita a enorme liberação de
energia. Esse tipo de reação é
denominado fissão nuclear.

A reação inversa - a obtenção, por colisão, de núcleos pesados de núcleos mais leves -
também é possível. Ela é denominada fusão nuclear e exige temperaturas muito altas para ocorrer
(milhões de graus Celsius). Dependendo dos núcleos envolvidos, a liberação de energia pode ser
ainda maior que na fissão nuclear. A fusão é utilizada na bomba de hidrogênio, que, para ser
detonada, precisa de uma bomba de fissão nuclear para obter a temperatura inicial ideal. A fusão
nuclear também ocorre no interior do Sol e das estrelas, mas, aqui na Terra, ainda não foi possível
produzi-la de forma controlada em um reator nuclear.
Alguns países estão desenvolvendo uma nova fonte de energia, construindo usinas
nucleares. Na usina nuclear, a energia que move as turbinas é proveniente do urânio, um elemento
químico radioativo. A energia nuclear exige equipamentos muito complexos, o que a torna muito
cara.

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A produção de energia em usinas nucleares origina resíduos extremamente tóxicos. Até hoje,
não encontramos uma solução para esse lixo atômico. Em caso de acidente nuclear, os riscos são
muito grandes, pois esses resíduos perigosos seriam lançados sem controle no ambiente, causando
sérios problemas de saúde para o homem e com conseqüências muito graves para a vegetação e o
solo.

Poluição radioativa

Conseqüência de resíduos radioativos gerados por submarinos atômicos, usinas nucleares e


bombas. Cada vez que se faz uma explosão nuclear experimental, lança-se uma quantidade enorme
de radiação no meio ambiente. Os danos causados são incalculáveis.
A bomba atômica lançada em Hiroshima e Nagasaki matou mais de 250.000 pessoas. Até hoje, as
conseqüências de suas “cinzas” provocam queda de cabelo e leucemia nas pessoas que vivem
naquela região.
Vazamento nas usinas nucleares: apesar do controle rígido na aparelhagem das usinas
nucleares, há sempre o perigo de um vazamento. Se tal acontecer, áreas imensas serão afetadas
mortalmente. Exemplificando: Se acontecer, algum vazamento na usina de Angra dos Reis, os
estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, poderão ser atingidos.

O que é lixo atômico?

O lixo atômico é constituído por resíduos radioativos gerados por reatores nucleares em
usinas como a de Angra, situada no Brasil. Cientificamente, é chamado de "rejeito radioativo".

Como é produzido?
É produzido em usinas nucleares, onde permanece produzindo radioatividade por milhares
de anos. Um reator nuclear cria isótopos radioativos muito perigosos, como o plutônio que é usado
em armas nucleares. Quando um reator é desativado também é produzido lixo atômico, já que as
peças se tornam radioativas. Os resíduos são jogados ao ar quando são gases e, ao mar, quando são
líquidos.

Como é classificado?
Existem três categorias de classificação, que o dividem de acordo com a intensidade de
atividade:
HLW - high level waste - Compreende combustíveis irradiados de reatores ou de resíduos líquidos.
É mil vezes mais radioativo que o ILW.
ILW - intermediate level waste - São as latas que continham urânio combustível, peças do reator e
resíduos químicos. É mil vezes mais radioativo que o LLW.
LLW - low level wast - Pode ser definido como resíduo que não requer blindagem durante o
transporte ou manuseio.

Como é eliminado?
O combustível nuclear ao ser retirado do reator é armazenado em piscinas de resfriamento,
que quando se enchem fazem com que alguns reatores sejam desligados temporariamente. Ainda
não existe uma solução para a destinação final dos resíduos, apenas hipóteses. A maioria dessas
hipóteses envolve o enterro no subsolo com uma proteção forte, mas existem riscos como a
contaminação do ar e da água.

Você sabia que...


• O lixo atômico leva cerca de 24 mil anos para que sua radioatividade seja reduzida pela
metade.
• As usinas de Angra 1 e 2 produzem, por ano, 47 toneladas de resíduos HLW.

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• Os resíduos ILW e LLW precisam ser armazenados por 300 anos.
• Antes de perderem sua radioatividade, os resíduos emitem radiação por 100 mil anos.
• Nenhum reator foi desmontado ainda.
• Todo dia 300 toneladas de rejeito radioativo são acumulados no planeta.

Energia Elétrica

Uma das mais conhecidas aplicações da energia nuclear é a geração de energia elétrica. São
de origem nuclear 16% de toda a energia elétrica produzida hoje no mundo. No Brasil, as usinas
nucleares Angra I e II estão funcionamento. Angra III deverá ter suas obras iniciadas em breve.
Juntas, elas adicionarão mais de 3.000 megawats ao sistema energético do país.

Medicina

Mais de 2 milhões de pessoas em todo o país estão sendo beneficiadas pelas diferentes
aplicações da energia nuclear na medicina. Oriundos de reatores de pesquisa, produtos como o
samário, iodo-123, tecnécio e tálio, ajudam a aliviar dores e a diagnosticar problemas no coração,
tireóide, fígado, ossos e cérebro.

Alimentos

A energia nuclear está ajudando o Brasil a comer melhor e a preservar mais os alimentos que
produz. Por meio do uso de diferentes técnicas, o agricultor brasileiro já consegue maior
produtividade da terra, os alimentos ganham mais qualidade nutricional e maior resistência a pragas
e doenças.

Saiba o que é mito e realidade na energia nuclear

Mito Realidade
Uma central nuclear Não. Uma bomba converte uma grande parte do seu U-235 (urânio) ou
explode como uma plutônio em fragmentos de fissão em 10 trilionésimos de segundo. Isso
bomba. acontece devido à construção compacta da bomba. Os nêutrons não
precisam viajar muito para encontrar um átomo fissionável antes de gerar
calor suficiente para causar explosão. Esse fato é baseado nas leis da física.

Toda pessoa que entra O acesso às áreas da usina onde há possibilidade de contaminação
na usina fica radioativa só é permitida aos trabalhadores que possuem licença de trabalho
contaminada. radiológico. Para o trabalhador deixar essa área, é obrigatória sua passagem
por um sistema de barreiras constituído de :

• monitores de contaminação pessoal que avisam quando há


radioatividade;
• monitor automático de alta sensibilidade, tipo cabine, que monitora
todo o corpo do trabalhador e só permite sua saída caso não haja
contaminação;
• todas as pessoas que saem da área restrita da usina passam,
obrigatoriamente, por uma porta com detectores de radiação de alta
sensibilidade com sistema de alarme;

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Caso seja detectado algum tipo de contaminação, a equipe de proteção
radiológica da usina é imediatamente acionada para localizar, medir e
remover essa contaminação.

Depois de contaminada A descontaminação externa é feita por meio de banhos com água. Se
uma pessoa pode ser ocorrer contaminação interna, a descontaminação será feita por meio de
descontaminada. medicação especial.

Uma pessoa Dependendo do grau de contaminação interna ou externa, essa pessoa deve
contaminada tem que ser internada para que seja descontaminada e fique sob observação médica.
ficar isolada.

As pessoas sabem Isso só acontece se a mesma se submeter a uma monitoração com


quando estão instrumentos especiais (detectores).
contaminadas.

Irradiação é o mesmo A irradiação ocorre quando o indivíduo recebe dose de radiação enquanto
que contaminação. permanece em um campo de radiação. A fonte de radiação é externa e,
quando sai desse campo, a radiação cessa. Quando um indivíduo é
irradiado, por exemplo, por uma bomba de cobalto para tratamento de um
tumor, não fica radioativo. Alimentos irradiados e produtos esterilizados
por radiação também não ficam radioativos.

Na contaminação, o material radioativo fica em contato com o indivíduo. A


contaminação pode ser externa, quando o material se deposita sobre a pele
e passa a irradiar o indivíduo; ou interna, quando o material entra no corpo,
via pulmão, intestino ou poros. Nesse caso, enquanto houver material
radioativo no indivíduo, ele está sendo contaminado.

A energia nuclear é mais A única fonte de energia mais barata do que a nuclear é a hídrica, mas, no
cara do que as demais. Brasil, os melhores aproveitamentos já foram realizados. Em relação ao
carvão e ao gás natural, a energia nuclear é extremamente competitiva.

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A FORMAÇÃO DO LITORAL

Um fenômeno natural, ocorrido há 120 mil anos, é o responsável pela maior parte dos
problemas estruturais registrados nas construções do litoral paulista.
De acordo com o geólogo Paulo César Fonseca Giannini, do Instituto de Geociências da
Universidade de São Paulo (USP), houve uma grande variação no nível do mar, nessa época,
fazendo com que as ondas chegassem ao pé da Serra do Mar.
A maré subiu e avançou por conta da deglaciação, fenômeno impulsionado por um forte
aquecimento global, que fez com que as geleiras derretessem e o nível da água subisse.
A ocupação do mar durou anos e deixou zonas alagadas em todo o litoral, assim como
sedimentos orgânicos que deram origem à extensa faixa de manguezais.
Em alguns locais, formaram-se grandes camadas de uma espécie de argila, constituída pela
mistura de água, rochas e matéria orgânica.

O motivo

Essas porções “moles” do solo foram sendo compactadas e recobertas por areia ou outros
sedimentos. Porém, há 5 mil anos, o fenômeno da deglaciação voltou a ocorrer, fazendo o mar
avançar novamente.
“Surgiram novas zonas alagadas, sedimentos e a conexão definitiva da água doce com o
mar, no desenho que originou os estuários litorâneos’, explica Giannini. Por conta disso, a camada
de argila voltou à superfície e, hoje, é responsável por boa parte dos colapsos de solo registrados no
litoral, em especial na Baixada Santista.
“Os prédios tortos da orla de Santos são a maior prova desse problema, já que suas
fundações antigas não previam um alto grau de acomodação da terra”, afirma Giannini.

O OVO DE COLOMBO

Sistema inédito permite reaprumar prédios inclinados de forma rápida e barata.

Conta-se que Cristóvão Colombo (1451-1506) voltou à Espanha como herói por ter
descoberto a América.
Entretanto, durante um jantar oferecido em sua homenagem, alguns convidados passaram a
desdenhar seu feito, afirmando que qualquer um poderia descobrir o novo continente. Colombo,
irritado, teria tido, num lampejo, uma idéia de mestre.
Ele propôs a todos os presentes um desafio: colocar um ovo “em pé”. Vários tentaram, mas
ninguém obteve sucesso.
Com um certo ar de superioridade, Colombo então quebrou uma das extremidades do ovo, e
simplesmente o colocou “em pé”.
Foi assim que a expressão “ovo de Colombo” passou a significar uma coisa fácil de ser
realizada, depois que alguém a tenha colocado em prática.

Santos

Em tese, o relato acima parece encaixar-se com o trabalho desenvolvido desde 1998 pelo
ex-professor da Escola Politécnica da USP, Stelvio Milton Teixeira Ranzini. Nessa época, ele
esteve em Santos como um dos especialistas convidados para discutir e apresentar sugestões para o
problema da inclinação do edifício Núncio Malzone - um entre vários prédios que apresentaram
problemas de inclinação na orla santista.

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Desse dia em diante, Ranzini se lançou-se num desafio: oferecer uma solução rápida e barata
para esse tipo de situação, afinal, o processo, atualmente em prática, tem um custo avaliado em
cerca de R$ 1,5 milhão.
Hoje, o ex-professor de pós-graduação da USP aguarda apenas a oficialização da patente de
uma nova técnica que poderá revolucionar o setor, um verdadeiro “ovo de Colombo”.
Cauteloso em dar muitos detalhes antes que o processo de patente esteja concluído, Ranzini
explica que, ao invés de elevar a parte mais recalcada (o lado para o qual a edificação está
pendendo), como por exemplo, se faz no Núncio Malzoni, “baixa-se a parte menos recalcada para
nivelar o prédio”.

Pilha de colchões

Imagine uma pilha com três ou quatro colchões de espuma. Caso uma pessoa se sente no
meio deles, os colchões afundarão e a pessoa ficará equilibrada, na vertical.
Porém, se essa mesma pessoa se sentar numa das extremidades da pilha de colchões, sofrerá
um deslocamento para fora, podendo até cair para o lado.
Guardadas as devidas comparações, é isso o que o professor Ranzini propõe: permitir, por
meio de alterações no solo, que o lado não inclinado vá, progressiva e lentamente, retornando ao
seu prumo. Dessa forma, ao longo de um determinado período, o prédio voltaria à sua posição
original, sem provocar nenhum trauma na estrutura.

Cisalhante

Esse processo, batizado de Sistema Cisalhante, dispensa o uso de grandes equipamentos,


como guindastes e macacos hidráulicos.
Por isso, essa tecnologia pode ser empregada em edificações que não possuam muito espaço
lateral.
“O problema, em Santos, decorre do emprego de fundações rasas, de custo muito inferior ao
de estacas profundas e que devem descer até a rocha, situada, em média, a 60 metros de
profundidade, o que certamente tornaria a edificação mais segura, porém, pelo seu custo, inviável
para os empreendimentos imobiliários da época’, afirma.
Ele explica que sob a camada superficial de areia compacta há outras camadas de argilas
marinhas moles, que sofrem a influência das tensões geradas pelo peso dos edifícios apoiados sobre
suas fundações e pelo peso dos edifícios próximos, fazendo com que uns provoquem sobre os
outros deslocamentos desiguais e os conseqüentes desaprumos.
É o mesmo que acontece quando uma pessoa, sentada num sofá muito fofo, é deslocada
lateralmente quando uma outra senta-se ao seu lado, provocando um movimento pendular que será
tanto maior quanto mais pesada for a sua vizinha.
O trabalho, já publicado numa conceituada revista técnica inglesa, tem, na simplicidade, o
seu ponto forte, o seu ovo de Colombo.

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Características fundamentais do clima da Baixada Santista

A Baixada de Santista, localizada como está sob o Trópico de Capricórnio e banhada pelas
águas do Oceano Atlântico, apresenta clima quente e úmido, conforme indica sua temperatura
média anual superior a 20 ºC e pluviosidade elevada, compreendida entre 2000 e 2500 mm.

Tipos de tempo na Baixada Santista


A análise das cartas sinóticas permite-nos acompanhar a formação e evolução das frentes
frias e observar sua influência no tipo de tempo. Observa-se que os tipos de tempo sucedem-se
sobre a baixada no decorrer de todas as estações do ano, controladas pela insolação e a circulação
atmosférica.
A sucessão habitual do tempo em Santos depende: a) do controle da massa tropical atlântica;
b) da invasão da frente fria; c) da incursão da frente quente; d) da permanência da frente
estacionária sobre a região; e) dos próprios fenômenos climáticos provocados freqüentemente pela
existência da própria escarpa da Serra do Mar.
Assim, quando o anticiclone atlântico (centro de alta pressão) avança por sobre o
continente, estendendo-se por quase todo o país, sopram ventos de E e NE, e tem-se: tempo bom,
com nevoeiros esparsos pela manhã e nebulosidade mais acentuada no fim da tarde, acompanhando
a elevação da temperatura.
Quando a massa de ar polar domina o sul do país e a região fica sob ação do anticiclone
polar, o tempo é bom; tornando-se as temperaturas mais amenas ou bem baixas, conforme a
intensidade da massa de ar e a estação do ano.
Já o soprar em rajadas do NW constitui o primeiro sinal da aproximação da frente fria,
quando, então, cai a pressão, a temperatura eleva-se até que, ao chegar a frente, nota-se a
reviravolta na circulação,passando a soprar o vento do quadrante Sul, abaixando de alguns graus a
temperatura dominante.
Se a massa de ar sobre a região for quente e úmida, a chegada da frente fria provocará
deslocamento brusco, tendo lugar chuvas fortes, torrenciais, acompanhadas de relâmpagos e
trovoadas, dominando então tempo instável. O tempo melhora à medida que a frente caminha para
o N. Porém, se a frente fria permanecer em posição paralela à costa como frente estacionária,
defrontando-se com a Serra de Cubatão, as condições de instabilidade serão mais agravadas,
chovendo torrencial e intermitentemente.

Formação do “Vento Noroeste”


De junho em diante, os ventos de sudoeste constituem-se em ventos dominantes, pois são
reforçados pela brisa da terra em virtude do maior resfriamento noturno do continente. São estes
ventos os mais temidos pela população da Baixada alcançando seu auge em agosto e começando a
declinar em setembro. Já o “noroeste” indica a chegada de frente fria e, conseqüentemente,
mudança de tempo.Os ventos sopram com intensidade de maio a agosto, coincidindo, porém as
mais fortes “noroestadas” com temporais de verão especialmente em janeiro, por ocasião do
desenvolvimento local das trovoadas que, por sua vez, são mais numerosas em fevereiro,
processando-se, em geral, das 14 às 19 horas, principalmente entre 15 e 17 horas. As trovoadas
aparecem após forte aquecimento da superfície terrestre pela insolação, através de um céu carregado
de nuvens, cujo ar quente e úmido torna atmosfera sufocante, funcionando como verdadeira
“estufa”.

Efeitos do “Vento Noroeste”


É fato bem conhecido que altas temperaturas, quando agravadas por alto índice de umidade,
deprimem o organismo; da mesma forma que, quanto maior for a tensão do vapor d’água da
atmosfera, tanto maior será a sensação de calor, chegando a torná-lo insuportável em certos dias do
verão. Quando sopra o “vento Noroeste”, passa a dominar a sensação de mal-estar e irritação,
enquanto o vento Sul é temido pelos resfriados que acarreta.

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CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

A produção de alimentos, sua conservação e distribuição são, de longa data, problemas


estratégicos a serem resolvidos com a máxima urgência, pois como se sabe, o crescimento
populacional é mais acelerado do que o da disponibilidade de alimentos.
Segundo a FAO (Organização das Nações Unidades para Alimentação e a Agricultura),
quase 1 bilhão de pessoas, a maioria nos países em desenvolvimento, sofrem de desnutrição
crônica, comendo menos do que o necessário para atingir os níveis mínimos de energia. Outros
milhões sofrem de má nutrição aguda durante os períodos de falta sazonal ou transitória de
alimentos. A mortalidade, principalmente a infantil, por desnutrição de energia protéica, é
assustadora: cerca de 13 milhões morrem todos os anos antes de completar 5 anos de idade, como
resultado direto da fome ou de nutrição insuficiente.
A simples produção de alimentos não é tudo. Se não houver meios adequados para conservá-
los e distribuí-los, o problema mundial não irá tão somente persistir, mas será severamente
agravado.
A conservação de alimentos, mantendo da melhor maneira possível suas condições naturais,
tem sido uma preocupação constante dos pesquisadores.

Tipos de Tratamentos para Conservação de Alimentos

Os processos de conservação que são utilizados na indústria de alimentos têm por objetivo evitar as
alterações, sejam elas de origem microbiana, enzimática, física ou química.

Conservação pelo calor;


Conservação pelo frio;
Conservação pelo controle da umidade;
Conservação pela adição de um soluto;
Conservação por defumação;
Conservação por fermentação;
Conservação pela adição de aditivos;
Conservação pelo uso da irradiação.

1- Conservação pelo Calor:

Baseia-se no emprego de temperaturas ligeiramente acima das máximas que permitem a


multiplicação dos microrganismos, que já é capaz de provocar a morte ou a inativação de suas
células vegetativas.

Os principais métodos de conservação por calor são:

Pasteurização
Esterilização

2- Conservação pelo Frio:

Temperaturas abaixo das que se tem registrado no ambiente são utilizadas para retardar as
reações químicas e as atividades enzimáticas, bem como para retardar ou inibir o crescimento e a
atividade dos microrganismos nos alimentos.

Refrigeração
Congelamento

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3- Conservação pelo Controle da Umidade:

Baseia-se em retirar a água do alimento que ele possui, se não há água os microrganismos
não podem se desenvolver.

Secagem natural
Desidratação ou secagem artificial

4- Conservação pela Adição de Solutos:

A adição elevada de quantidades de açúcar ou sal ao alimento pode reter quantidades


variadas de água, o que resulta em um estado qualificado como pressão osmótica.

Adição de sal
Adição de açúcar

5- Conservação por Defumação

Consiste no processo de aplicação de fumaça aos produtos alimentícios, produzida pela


combustão incompleta de algumas madeiras previamente selecionadas.

6- Conservação por Fermentação:

É um processo que utiliza o crescimento controlado de microrganismos selecionados,


capazes de modificar sua textura, sabor e aroma, como também suas propriedades nutricionais.

Fermentação alcoólica
Fermentação acética
Fermentação láctica

8- Conservação pela Utilização de Aditivos

Os aditivos podem contribuir muito para a conservação dos alimentos. Mas essa prática deve
ser encarada com bastante atenção, uma vez que, a ingestão excessiva de alimentos conservados por
aditivos químicos pode provocar perturbações no equilíbrio fisiológico do consumidor.

9- Conservação pelo Uso da Irradiação

O emprego da irradiação, sob ponto de vista tecnológico, satisfaz plenamente o objetivo de


proporcionar, aos alimentos, a estabilidade química e microbiológica, condições de sanidade e
longo período de armazenamento.

O uso comercial da radiação ionizante na preservação de alimentos é relativamente recente,


embora os primeiros estudos e idéias de aplicabilidade do método, remontam do início do século
passado.

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AMBIENTES NATURAL E MODIFICADO

Conteúdo para 1ª série e termo 1

Características dos ambientes: naturais e modificados.


• Mudanças que ocorrem no ambiente com o passar do tempo.
• Ambiente da cidade (antiga e atual).
• Higiene e cuidados com os ambientes que o homem ocupa.

Elaborar a partir de observações e comparações das fotos, os conteúdos acima citados.

Santos - Orla da Praia – 1910

Santos - Orla da Praia - 1954

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Valongo

Valongo

Sugestão

Estudo do meio: Agendar Bonde Turístico (de 3ª a Domingo das 11 às 17 horas.) Informações
turísticas tel: 0800 17 3837

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ANIMAIS
Conteúdo para 2ª série e termo 2:

SERES VIVOS NO AMBIENTE EM TRANSFORMAÇÃO

Não há sentido pensarmos na sobrevivência da humanidade desvinculada do mundo vivo da


qual ela faz parte e é dependente. A importância, presença e utilidade dos seres vivos para o homem
é muito extensa e ancestral.
Desde criança, precisamos aprender a reconhecer os seres vivos ao natural, como integrantes
das paisagens e da alimentação, ou enquanto matéria-prima dos produtos industrializados presentes
no vestuário, medicamentos, alimentação, utensílios, mobiliário e utensílios.
Além de reconhecer os seres vivos e seus produtos que fazem parte de nossas vidas, os
alunos podem começar a identificar e buscar explicações para as características do fenômeno
complexo da vida. Podem pesquisar aspectos do ciclo vital de alguns seres vivos, nascimento,
crescimento, reprodução e duração de vida, suas necessidades vitais de água, luz e alimento etc.
Enfim, perceber a extensão do mundo vivo, ganhando um repertório de observações e informações
que poderá ser ampliado posteriormente.

ANIMAIS DOMÉSTICOS OU SELVAGENS

O professor pode introduzir o tema sobre animais perguntando sobre os animais de seu
convívio. Muitas histórias podem ser relatadas. Pode-se conversar sobre uma característica
fundamental dos animais domésticos que é a possibilidade de ser amansado, diferentemente dos
animais selvagens, que são geralmente ferozes e, por isso, não são passíveis de convivência com o
homem.
Mostrar alguma cena onde aparecem animais, e os alunos falam livremente o que sabem ou
pensam sobre estes animais.
Dizer aos alunos que alguns dos animais estão em perigo de extinção, verificar se sabem o
que isto significa.
Questionar por que estes animais estão desaparecendo.
O convívio do homem com os animais remonta aos tempos pré-históricos. A domesticação
de cada uma das espécies que hoje nos são úteis tem sua própria história.
Hoje em dia, o significado do convívio do homem com os animais multiplica-se; muitas
vezes não há um sentido de uso, mas de companhia e gosto.
Fazer a leitura do texto “De babá a tanque de guerra”. Conversar sobre o texto e fazer a
atividade 1.

CÃO X GATO

Observação de animais quanto ao seu comportamento e seu aspecto externo.


Pedir aos alunos para escrever os nomes dos animais de estimação que tem ou gostariam de
ter.
Escrever o que quiserem sobre um animal selvagem.
Pedir aos alunos que criam algum animal em casa que relatem algumas relações desses
animais com a alimentação, a água, o sono e reprodução. Observar as suas principais características.
O cão e o gato são queridos pelas crianças e seu estudo sempre é interessante.
Pedir alguns momentos de observação silenciosa para as imagens dos animais na folha de
atividade 2.
Após a observação silenciosa, o professor coloca questões para iniciar as descrições e
comparações.
Chamar a atenção para o fato de o cão e gato serem mamíferos e carnívoros.

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Elaborar uma lista das principais diferenças entre eles. Por exemplo:

CÃO GATO
sola da pata áspera. sola da pata macia.
unhas rombudas. unhas pontudas.
unhas à mostra. unhas escondida.
boca quase sempre fechada. boca quase sempre fechada.
não sobe em muros. sobe em muros.
nem sempre cobre o cocô com terra. cobre o cocô com terra.
andar barulhento. andar silencioso.
namoro silencioso. namoro barulhento.
pupila redonda. no claro, pupila em forma de fenda.

CARTA PARA UM EXTRA -TERRESTRE


Pedir aos alunos que escrevam uma carta para um ET contando como é o seu bicho de
estimação (que ele tem ou gostaria de ter).

COLEÇÃO DE ANIMAIS
Os alunos deverão trazer recortes de figuras de animais e com eles realizar várias etapas
da atividade.
A atividade aborda os seguintes aspectos: A exploração das figuras enquanto descrições;
agrupamentos segundo critérios depreendidos do conjunto particular e comparações; investigação
de comportamentos e hábitos dos animais, além de suas utilizações pelo homem.
Fica a critério do professor a escolha do agrupamento para abordagem dos diferentes
aspectos.
Quanto à dinâmica dos trabalhos com a coleção de figuras, o professor pode selecionar um
filme sobre animais.
Sugestão: "Baby, o porquinho atrapalhado.
"Napoleon, o cãozinho.
Após o filme, selecionar e comentar algumas partes interessantes e acrescentar algumas
informações.

Exemplo para o filme "Baby"

O que é pecuária; que tipos de animais domésticos são utilizados para corte, abate e
produção de leite; o que são rebanhos; utilizações dos rebanhos etc.
Levantar na lousa alguns critérios para classificar os animais utilizando as figuras para
recorte e colagem:
- Animais que têm cascos, penas, escamas etc.
- Animais usados para extrair couro;
- Animais que fornecem lã;
- Animais que vivem dentro de casa;
- Animais que vivem fora de casa: quintal, chácaras, sítios, fazendas.
- Animais de pequeno e grande porte etc.

Algumas sugestões de Agrupamentos:


A) ANIMAIS VERTEBRADOS E INVERTEBRADOS;
B) MAMÍFEROS, AVES RÉPTEIS, ANFÍBIOS E PEIXES;
C) ANIMAIS SELVAGENS E DOMÉSTICOS;

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D) HABITAT: AÉREO, AQUÁTICO E TERRESTRE;
E) ALIMENTAÇÃO: CARNÍVOROS, HERBÍVOROS E ONÍVOROS;
F) REVESTIMENTO DO CORPO: PÊLOS, PENAS, ESCAMAS…
G) UTILIDADES PARA O HOMEM: ALIMENTAÇÃO, FABRICAÇÃO DE OBJETOS, TRANSPORTE,
AGRICULTURA, VESTUÁRIO ETC;
H) ANIMAIS INDESEJÁVEIS AO HOMEM: DESTROEM AS PLANTAÇÕES, TRANSMITEM DOENÇAS,
SÃO VENENOSOS;

AMIGOS DO HOMEM, MAS CUIDADO!

Apesar de os animais domésticos serem mansos também podem representar perigos


transmitindo doenças como a raiva, sarna ou verminoses e, eventualmente, atacando, mordendo ou
arranhando.
Conversar sobre as normas de conduta relativas aos fatos (vacinação de animais, cuidados de
higiene, conhecimento de locais ou postos de vacinação etc).

COMO NASCEM OS FILHOTES?

Começar o estudo perguntando se eles sabem como diferenciar o sexo do seu animal, como
é cio e o namoro, e assim por diante. Com certeza, eles vão contar tudo o que sabem.
Orientar a discussão até concluir que o cão e o gato são mamíferos e vivíparos.
Comparar animais vivíparos e ovíparos.

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NOME DO ALUNO

SUGESTÃO DE ATIVIDADE - Os animais 2ª SÉRIE /TERMO 2 CIÊNCIAS


ATIVIDADE 1 DOMÉSTICOS OU SELVAGENS

DE BABÁ A TANQUE DE GUERRA


(Thales Menezes)

A fêmea do elefante tem instinto maternal muito forte. Ela


costuma adotar filhotes de outras espécies. Por isso, na Índia, onde o
elefante é usado como meio de transporte, as mães que trabalham nas
plantações costumam deixar seus filhos perto da elefanta. Ela dá uma de
babá, protegendo as crianças de pessoas estranhas e animais.
Quando, há 25 séculos, Alexandre, o Grande, imperador da
Macedônia, viajou até a África, ficou impressionado com a força do animal
e capturou vários, domesticando-os. Acabou usando os bichões contra
seus inimigos, como verdadeiros tanques de guerra.
Por serem mais mansos, os elefantes indianos costumam ser
treinados para se apresentar em circos.
O elefante tem boa memória: é capaz de lembrar por muito
tempo de uma pessoa que o tratou bem. Daí a frase: “um elefante jamais
esquece”.

Retirado da “Folhinha” - Folha de São Paulo, 26.07.87

Vamos conversar sobre a domesticação dos animais:

1)Domesticar animais foi uma vantagem para o homem? Por quê?


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___________________________________

2)E para os animais?


_______________________________________________________
___________________________________

3) É divertido ver um elefante grande, pesado, se equilibrando num


banquinho de circo?

_______________________________________________________
___________________________________

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NOME DO ALUNO

SUGESTÃO DE ATIVIDADE - Os animais 2ª SÉRIE/ TERMO 2 CIÊNCIAS


ATIVIDADE 2 CÃO E GATO

CÃO GATO

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VEGETAIS

Conteúdo para 2ª série e Termo 2

O texto poderá ser reproduzido para os alunos (grupo) ou lido pela professora.

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Agora, vamos conversar sobre a história em quadrinhos.

1. Que cuidados Magali teve no cultivo de sua plantação de melancias?

2. Que benefícios Magali teve por cuidar tão bem de sua plantação?

3. Você já plantou um vegetal? Qual?

4. Quais foram os cuidados que você teve com o vegetal que você plantou?

Sugestão

Estudo do meio: Orquidário, horta, jardim da praia. Conversar com a pessoa responsável pelo local
e fazer as seguintes perguntas:

• Que tipo de vegetais são cultivados nesse local?

• Como é preparado o solo para o plantio?

• Quais são os cuidados tomados com esses vegetais depois de plantados?

Obs: Estimular os alunos a formularem outras questões que podem ser feitas à pessoa
entrevistada.

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ÁGUA

Conteúdo para 3ª série e termo 3

Material: globo terrestre

A) Orientar os alunos a observarem e identificarem as


partes da superfície da Terra que estão cobertas pela
água e as partes que não estão.

B) Levantar questões, que suscitem dúvidas, como:

1. Na superfície do nosso planeta, a parte coberta pela água é maior ou menor, que a parte não
coberta pela água?
2. Quais os locais, na natureza, em que podemos encontrar água?
3. Toda esta água está no estado líquido?
4. A água disponível na natureza é limpa e pode ser consumida do jeito que é encontrada?
5. Existe água suficiente para todos os seres vivos do planeta Terra? Você acha que a água irá durar
para sempre ou pode acabar um dia?
6. O que vocês fizeram, no dia de hoje, utilizando a água? Onde mais o homem pode usar água?
7. Somente o homem precisa da água para viver?

C) Pedir aos alunos que digam tudo que podem observar da água. Colocar na lousa.
Retirar das idéias apresentadas as principais características da água.

D) Solicitar que os alunos dissolvam em alguns copos com água, substâncias como: sal, gelatina,
suco, tinta, açúcar etc.
Concluir que a água é um solvente universal.

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SISTEMA RESPIRATÓRIO

Conteúdo para 4ª série /Termo 4

Simulando os movimentos respiratórios

Material necessário:
• 1 garrafa pequena de plástico duro (pode ser garrafa de água
ou refrigerante)
• 2 bexigas de borracha

Agora, vocês vão fazer a seguinte montagem:

A bexiga fica presa na garrafa pela


própria elasticidade da borracha.

A parte inferior da bexiga


cortada é encaixada na Garrafa plástica de água mineral com
garrafa. o fundo cortado.

Amarra-se com um barbante.

Puxem o balão de borracha que cobre a parte inferior da garrafa.

• O que acontece com a bexiga que representa os pulmões?


• Tentem explicar o que observaram.

Empurrem o balão de borracha que cobre a parte inferior da garrafa.

• E agora, o que acontece com a bexiga que representa os pulmões ?


• Tentem explicar o que observaram.
• Utilizando as informações que conseguiram até aqui, tentem explicar como o ar da
atmosfera entra nos nossos pulmões e como o ar dos pulmões sai para a atmosfera.

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Sugestão: Apresentar esse quadro aos alunos para que percebam a integração dos sistemas
(digestório, respiratório, circulatório, excretor) no organismo humano.

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BIBLIOGRAFIA:
Controle Biológico
www.cenargan.embrapa.br

Usinas hidrelétricas, termoelétricas e nucleares


www.bibvirtfuturo.usp.br/textos/biologicas/ciencias/tc2000 (Telecurso 2000 - 1º grau)

Energia Nuclear
www.bibvirtfuturo.usp.br/textos/biologicas/ciencias/tc2000 (Telecurso 2000 - 1º grau)

Poluição Radiativa
Radespiel, Maria. Alfabetização sem segredos. Temas Transversais – Oficina 1 – Meio Ambiente.
Editora Iemar, 1998

Lixo atômico
www.eletronuclear.gov.br
www.aben.com.br

A formação do litoral (14/04/2003)


O ovo de Colombo
www.atribunadigital.glob.com

Conservação dos Alimentos


www.cena.usp.br/irradiação/conserva

Roteiro para estudo dos animais


Deped – Adaptação de Atividades da Aceleração

Ambiente natural e modificado


Plano de Curso.
D.O.Santos, 13/05/2003
Gerodetti, João Emílio; Cornejo, Carlos. Lembranças de São Paulo. São Paulo: Editora Solaris,
2001.

Vegetais
Meneghelho, Marinez. De olho no futuro.São Paulo: Quinteto Editorial, 2003
Água
Plano de Curso – 2003
Sistema Respiratório
Neto, Aníbal F. de Figueiredo; Sonci, Maria Isabel Iório; Martins, Simone Pignatari. Novo Tempo.
São Paulo: Editora Scipione, 1999.
Santos, Maria de L. dos; Brando, Ana Franco R; Caldeira, Ana ária de A. Desvendando o Mundo.
São Paulo: Editora do Brasil, 2001.
Características fundamentais do clima da Baixada Santista (adaptado)
Universidade de São Paulo. A Baixada Santista: Aspectos Geográficos. Vol 1. São Paulo : Editora
da USP, 1965.

Observação: Devido aos desvios ortográficos encontrados nos textos tirados da Internet, os textos
desta apostila foram corrigidos e adaptados pelo Deped, a fim de favorecer a compreensão e
garantir o padrão da língua convencional.

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