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No capitulo 1, comegaremos a entender ea estudar a producao da voz, voz impostada e veremos, ‘com muitas ilustragbes, nosso aparelho respiratorio e fonador. Portanto, alguns exercicios para o controle da respirago sero fundamentals, ‘Vamos la, queremos torné-lo um cantor profissional. et A Produgao da Voz Humana ‘Vivemos sintonizados num universo totalmente sonoro e sentimo-nos confortéveis quando temos sons, de qualquer tipo, ao nosso redor. O som nos dé confirmacdo de pertencermos a uma realidade, participando dela e controlando-a. A presenga do som ¢ t4o importante que um silencio excessivo nos apavora, Nosso corpo todo pode ser considerado uma espetacular maquina produtora de sons, como os batimentos cardiacos e o som produzido peo nosso estémago quando estamos com fome ou durante a digestao, ois so automaticos, isto é, no temos controle algum sobre os mesmos. Por outro lado, a voz é 9 som mals ‘complexo e sofisticado produzido pelo nosso corpo, podemos modifica-lo ¢ exercer sobre ele um total controle, ‘Avvoz é produzida a partir de um som b&sico gerado na laringe chamado de fonacao. Alaringe & localizada no pescogo € é um tubo composto de cartilagens. As pregas vocais so as estruturas responsaveis Pela produgao da matéria-prima sonora, O nome cordas vocais ¢ incorreto, pois no séio cordinhas e sim dobras ou pregas de musculatura Hé apenas duas pregas vocais localizadas dentro da laringe. Essas pregas se afastam para que 0 2a passe em sentido ao pulmao 8 aproximam-se e vibram para que a fonago se produza. Assim sendo, oar é fundamental para a produgao da voz, é 0 combustivel da fonacdo, Sem o ar nao conseguirlamos ativar a vibragzio das pregas vocais. Podemos comprovar isso tentando produzir algum som com a boca eo nariz fechados. A laringe, no entanto, nao tem a fungSo de produzir a voz e sim de proteger os pulmées contra agentes nocivos. Da-se o nome de selamento laringio quando a laringe se fecha por completo no deixando Pasar absolutamente nada aos pulmées, portanto, a funcdo de produzir a voz é secundéria, (Ver figura 1). ‘Temos de obedecer a uma seqUéncia de atos para que tenhamnos a produgo da voz: primeiramente devemos inspirar colocando o ar para dentro dos pulmées. Nessas condigdes, as pregas vocais se afastam da Jina média, permitindo a entrada do ar. Quando emitimos a voz, as pregas vocais se aproximam da linha média, controlando e bloqueando a saida do ar dos pulmées, iniciando expiraco pulmonar. O ar, ao passer pela laringe, coloca em vibragao as pregas vocais que esto préximas, desta forma elas fecham-see abrem-senuma seqaéncia muito rapida, realizando os chamados ciclos vibratorios. Quanto maior a velocidade desses ciclos, mais alta é a freqéncia do som emitido, ou seja, mais aguda ser a voz produzida Atengo!!!! O som que a laringe produz ndo é 0 som que ouvimos, mas apenas um ruido semethante 220 ronco de um carro quando imitado por uma crianga. Esse mesmo som passa por uma série de cavidedes de ressonancia que se ajustam como se fossem alto-falantes naturais formados pela laringe, faringe, boca, seis Paranasais e nariz, Essas cavidades de ressonancia amplificam o som que é muito fraco quando sai de suas pregas vocais. (Os diferentes sons, vogais e consoantes falados em nosso dia-a-dia, séo produzidos nas cavidedes aacima da larings por mudancas nos articuladores, ou Seja, nas estruturas que estao nas cavidades de ressonancia, Os sons sao articuiados principalmente na boca, através de movimentos da lingua, des labios, da mandibula, dos dentes e do palato, Para a voz cantada, utilzamos as mesmas estruturas que produzem a voz falada, porém com diferentes ajustes devido as necessidades do canto. Veremos a seguir. ‘Vamos utilizar alguns parametros para analisarmos as diferencas da vor cantada e falada: a Postura, a respiragso, a fonagao, a ressonancia e projecdo da voz, o timbre vocal, a arficulagao dos sons da fala © pausas, a velocidade eo ritmo Aprendendo a Cantar 15 A Voz Impostada E comum ouvirmos alguém falar: “ele imposta a voz para falar ou cantar.” O que quer dizer isso afinal? A principio, parece um trabalho fora do comum, 8s vezes, até nos falam que 86 imposta a voz quem tem “dom para isso. Na verdade, ter a voz impostada significa saber usé-la de forma correta, adequada, conforme determina a fisiologia vocal. Significa também colabotar com a propria natureza e no contrarid-la ou agrediia. ‘saber respirar corretamente, emitiro'som sem esforgo, refleindo-o nos ressoadores, fazendo com que oblenhamos ‘omethor rendimento vocal com o minimo de esforgo. Em geral, utlizamos a voz incorretamente no conseguindo, assim, explorar toda sua beleza e qualidades. E necessério muito cuidado a0 desenvolver um trabalho vocal, impostar uma vaz antes de tudo uma atividade pessoal, lidando diretamente com o intimo da pessoa, seu intelecio e psiquico, Vocé que esta se propondo ao estudo vocal, seja para a fala ou para o canto, deve ter algo em mente, uma meta a ser alcangada, quer melhorar sua pessoa ou sua imagem ¢ estar devidamente preparado para exercer uma atividade vocal como cantor, apresentador, orador, professor e muitas outras carreiras que se utilizam da voz ‘como uma ferramenta indispensavel de trabalho. ‘A voz & a representagdo sonora de nossos sentimentos, da nossa personalidade que registra a todo momento 0 impacto de todas as nossas emogées. E um instrumento vivo, fazendo parte de cada um de nos, de nossa maneira de ser, de sentir, de expor as nossas idéies e sentimentos. Impostar a voz, portanto, & muito mais do que apenas exercitar misculos. €, na verdade, melhorar como pessoa, buscar e achar 0 ‘equillbrio individual, ndo nos esquecendo de nosso objetivo. A arte de cantar é o resultado de tudo isso aliado um trabatho muscular em todos 08 érgéo que compde nosso aparelho fonador, fazendo com que esses 6rg2os sejam controlados e usados corretamente para que fornegam o melhor rendimento possivel, sem contrariar a natureza do aparelho fonador, bem como ndo o levando a uma fadiga ou traumatismo, buscando ‘os melhores resultados com o minimo de esforgo, tudo em perfeito equllbrio e tecnica Pratique com inteligéncia e cuidado todos os exercicios indicados, trihando um caminho seguro para a impostag&o da sua voz. Conhecendo nosso Aparelho Respiratério No ato da respiragao, a célula absorve oxigénio @ elimina gas carbénico. No homem, 0 oxigénio precisa ser levado as células por algum meio, esse meio € 0 aparelho respiratério e circulatério, O primeiro capta e recolhe 0 oxigénio da atmosfera levando-o aos pulmées. O segundo, transporta-o aos tecidos de forma inversa e é produzido nas células transportando-se para os pulmdes através da circulagso. Logo concluimos que existem duas respiragées intimamente ligadas: a respiraggo externa, que constitu’ as trocas gasosas entre o ar dos pulmées € o sangue, onde o sangue perde o anidrido carbénico e recebe o oxigénio, € 2 respirago interma, que acontece na intimidade do corpo, entre o sangue @ os tecidos, (Ver figura 2) O aparelho respiratorio € compreendido pelas seguintes partes que seréo estudadas separadamente: nariz (ou cavidade nasal), faringe, laringe (onde nasce a vez), traqueia, brénauies, pulmées e pleura e 0 diafragma. Antes de estudarmos essas partes, vamos exercitar nossa respiragao. A finalidade dos exercicios respiratorios ¢ chegar ao dominio do mecanismo respiratério e submeté-lo ao controle da propria vontade Quando vace inspira, coloca o ar para dentro? Em geral, vocé levanta os ombros nao abrindo suficientemente ‘as narinas e funga ao invés de inspirar, no dilatando a parte inferior do trax. Exercicio Para inspirar corretamente, abra ao maximo as narinas, como se estivesse tomando agua pelo nariz, no suba os ombros ao inspirar, tenha certeza de que a sua caixa toracica é que esta sendo dilatada, ‘aumentando de tamanho quando o ar entra. ‘Ap6s 0 enchimento dos pulmées e seu esvaziamento varias vezes, produza um som constante € silébico como 0 /S/, faga 0 mesmo exercicio inumeras vezes. ONariz E constituido de osso e cartilagem, dividido em duas fossas por uma parte conhecida como septo nasal, sua fungdo ¢ inspirar 0 are levé-lo até os pulmées. As duas fossas nasais (narinas) se comunicam com a faringe. A parte interna do nariz.é chamada de endonariz sendo toda revestida de mucosa ¢ ligada as narinas com pélos, que servem para protegé-la da entrada de corpos estranhos. A mucosa ainda umedece o ar por Marcelo Dantas Fagundes 16 ° apresentar uma rica vascularizago, onde o mesmo ¢ inspirado e aquecido antes de ir até as vias respiratorias inferiores, ou seja, 08 pulmdes. O nariz tem duas fungdes, respiracdo e o olfato. (Ver figura 3) Por tudo isso, ¢ recomendado que se inspire pelo nariz e nao pela boca. O organismo humano Possul uma temperatura mais elevada que o ambiente. O ar deve chegar aos pulmées numa temperatura igual, ‘0u quase igual & temperatura organica e também umedecida para que haja uma irigagdo da estruture pulmonar, ‘As condigdes sadias @ higignices do nariz e seu bom desempenho s0 muito importante para o estudo do canto. (Ver figura 4) A Faringe ‘Também chamada de garganta, 6 um conduto misculo-membranoso, situado atrés das fossa nasais e da cavidade da boca. As fossas nasais se comunicam com a faringe através de dois orificios Ovaiares chamados coanas. A cavidade bucal se comunica com ela através do istmo da garganta, Em sua parte inferior a faringe se comunica com a laringe e 0 esOfago. A faringe dé passagem aos alimentos que vo ao esdfago © ao ar que respiramos que vai para 2 faringe. Essas duas vias se cruzam, mas néo funcionam ao Tesmo tempo, O ato de deglutirnibe 0 ato da respiracdo. Nao dé para falar e comer ao mesmo tempo. A faringe tem bastante importancia na formago dos sons orais, pois ela é uma caixa de ressonancia. (Ver figura 6) A Laringe Alringe situa-se na parte anterior e mediana do pescogo. um conduto de esqueleto cartlaginoso ‘que pode ser percebido pela saliéncia que faz na superficie cutanea. Comptem alaringe as seguintes cartlagens: tiréide, cricbide, aritendide e epiglote. Acpiglote, uma cartiagem tinica, éalingueta que no momento da degustago ‘se abaixa sobre a abertura da laringe, protegendo-a contra a penetracao de alimentos, ela esta localizada atrés da base da lingua e do osso hidide. (Ver figura 7) A laringe € a produtora da voz. E nela que nasce a voz quando o ar, vindo dos pulmées, coloca em tensao as pregas vocais inferiores, estas vibram em movimentos laterais, alargando e estreitando de forma Continua e rapida a fenda glotica. Essa vibragdo das pregas vocais é transmitida ao ar que se encontra nas Cavidades acessorias: ventriculo de Morgagni, faringe, boca e nariz. As pregas vocais possuem uma grande mobilidade, quando esiao espessadas, produzem sans graves, quando tensas, produzem sons agudos. Alaringe é 0 bergo da voz. Quando emitimos um som bem alto e agudo, a laringe ¢ deslocada para cima pelos muisculos extemnos da mesma, com a finalidade de esticar as pregas vocais. Quando emitimos um som bem grave, baixo, ela & deslocada para baixo, com 0 afrouxamento das pregas vocais. Nos sons agudos aproximam-se as bordas finas das pregas vocais e nos sons graves elas se contraem de forma diferente, 80 as bordas espessas, com maior massa, que se aproximam. (Ver figura 8) A Traquéia e os Brénquios A traquéia € um tubo ou canal ilindrico com cerca de doze centimetros de comprimento. Esta situada em continuagao a laringe, bifurcando-se na parte inferior nos dois brénquios. Sua principal fungo é dar passagem ao ar. Os bronquios séo os dois tubos constituidos pela separagao da traquéia dirigindo-se cada um ara um pulmao e nele situado, Dentro des pulmes, os brénquios &e ramificam em outros cada vez menores, ‘08 bronquiolos, ramos bem finos que se abrem nos ducios alveolares originando os alvéolos. Observe um esquema da traquéia, bronquios, bronquiolos e alvéolos. (Ver figura 6) Os Pulmées ‘Temos dots pulmées, um a direita e outro & esquerda do coragao. Eles sao essenciais & respiragao externa e através das paredes dos pulmBes que se efetuam as trocas gasosas entre o ar que foi inspirado e 0 sangue. Cada um deles tem uma base mais ou menos cOncava, um pice e trés faces’ costal, medial e diafragmatica. O pice é voltado para cima e & vizinho da primeira costela. Uma face se acha em relago as costelas, a outra em relagao ao mediestino e a outra ao diafragma © pulmao direito dividi-se em trés lobos: superior, médio e inferior. © pulmao esquerdo em dois: superior e inferior. Os pulmoes, para se comportarem num espaco pequenoeestreito, dobram-se e enrugam- se ao maximo, (Ver figura 8) Aprendendo a Cantar 17 O Diafragma E um musculo delgado, laminar, pouco espesso e que divide a cavidade do térax da cavidade do abdome. Tem a forma de uma cipula céncava para baixo. Na inspiragéo, ele abaixa-se pelo aumento da caixa toraxica, contraindo-se e, ao mesmo tempo, comprimindo as visceras do abdome. Na expiragao, ele fica relaxado e a pressdo dos misculos abdominais faz com que as visceras do abdome o levem a sua posi¢o. O diafragma ¢o principal misculo inspirador dentre os outros como os musculos peitoral maior, menor, serratil, anterior, etc, (Ver figura 10 e 11) Osmasculos expiradores, quando relaxados, no influem na expiragao quando se trata da respiracSo vital, disria. No entanto, eles adquirem importancia fundamental no canto. A Respiracao Quando respiramos, processamos trés fendmenos simultaneamente, so eles: os fendmenos ‘mecanicos, que consistem na entrada do ar nos pulmées e consequent saida deles, os fenémenos fisicos, que se dao através do aquecimento e evaporacao e os fendmenos quimicos, através de trocas gasosas, Na inspirago, o ar vindo de cima para baixo percorre 2s vias respiratorias chegando aos alvéolos pulmonares. Os gases desses alvéolos percorrem um caminho contrario, sendo expirados. A respiragéo vital, como jé mencionei, independe de nossa vontade e é feita automaticamente. Quando inspiramos, colocamos o ar para dentro e o diafragma é abaixado, sua cupula desce ficando quase plano e os pulmées também se dilatam enchendo de ar. Na expiragdo, isto 6, expulso do ar, os pulmBes diminuem de tamanho e 2 caixa tordxica também diminui, 0 diaftagma volta a sua posigo. E 0 proceso inverso 2 inspiragSo. Aprender a respirar corretamente ndo ¢ apenas recomendado a vocé, que quer se tomar um cantor, e sim a todos nés, € de summa importancia a vida. No canto, a respiragdo tem de ser controlada de acordo com a vontade de quem emite a voz. A expirago se torna muito mais longa na voz cantada do que na voz falada e a inspiragSo ¢ um pouco mais ccurta, Tudo dependera exclusivamente do fraseado musical (rase musical) que estara sendo executado, Uma voz jamais apresentara todas as suas qualidades de formas artisticas se a respiragao nao for adequada e muito bem executada, (Ver figura 12) (© som emnitido de maneira correta faz. com que nao haja desperdicio de ar, portanto, néo adianta nada ter pulmBes grandes ou caixa toréxica avantajada. E preciso saber usar 0 ar que fol inspirado. No canto, ‘em alguns momentos da pratica musical, exige-se uma quantidade de ar muito grande em pequenos espagos de tempo entre as frases musicais, quando isso ocorre utlizamos 2 chamada respitagao mista (nariz e boca) Aconselho a utiizagao desse procedimento em locais no muito frios, poluldos com fumaga de cigarro ou osira. A inspiragao deve ser normal, sem exageros e tranaiila, sem presa, Com a respirago feita corretamente, uma pessoa na sua voz média, consegue manter um som por mais de dez segundos podendo atingir até 20, ‘segundos com um pouco de treino. Isso, so com 2 economia do ar, ou seja, utlizando adequadamente 2 ‘capacidade pulmonar. Teste a sua Respiracao Vamos detectar se voce tem ou ndo suficiéncia respiratéria: respire vinte vezes pelas duas narinas, normalmente, sem lentidao ou rapidez. Posicione-se sentado numa cadeira, corpo bem ereto, se preferir pode ‘ser em pé, tape uma das narinas e repita a operapo. Agora tape a outra narina e também repita a operagéo. ‘Se voce conseguir fazer todas as etapas do nosso teste sem softer alteragbes no ritmo ou incdmodos, nao devera ter problemas de insuficiéncia respiratoria. Faga esse teste também deitado, primeiro de barriga para cima, depois de barriga para baixo, Caso haja alguma dificuldade, procure um especialista, um médico para orienté-lo, Durante 0 curso, exercitaremos muito 0 seu aparelho respiratério. No se_preocupe por n&o ‘conseguir fazer 0 exercicio proposto. Somente procure o especialista se as falhas persistirem. Lembre-se, caso seja um fumante, sua respiragao ja deve estar alterada. Mecanica da Respiracgao Abdominal Costal inferior ~ na qual predomina @ moblizagao das costelas inferiores. Costal superior ou clavicular — com elevacdo do torax. A inspirago deve ser feita sempre pelo nariz, pois ¢ nele que se dé o aquecimento do ar antes de chegar & garganta. Para cantar ndo ha necessidade de inspirar muito ar e sim saber expell-lo com economia, (Wer figura 12). Marcelo Dantas Fagundes 18 Exercicios 1.) Em primeiro lugar, boceje varias vezes, mesmo sem vontade, isso ajuda muito a descontragao Psicolégica e muscular dos musculos faciais, Agora respire fundo, devagar, tranquilamente, faca esse exercicio mas cinco vezes ou mais. Solte todo o ar dos puimbes respirando tranquilamente e em seguida emita um ‘SSSSS", solte o ‘ar Vagarosamente, economizando-o. Procure fazer isso o mais lentamente possivel, quando sentir que a respiragdo ja se esgola, pare e inicie o exercico. Esse exercicio tem como objetivo a economia do ar. 2.) Emita um "AAAAAAAA" surdo, como um bafo, no havendo som algum, sem vibracao das Pregas vocais, faga economia de ar, bem lentamente. Apés a emissdo continua, coloque uma mao sobre 0 mbigo @ sinta todos os movimentos respiratérios. Se colocar a outra m&o atrés, nas costas, percebera o ‘aumento e a diminuigo do volume do t6rax. Tente. 3.) Sentado, corpo ereto, bem descontraldo, emita a vogal “A" prolongada: “AAAAAAAA" @ va girando a cabeca em 360 graus, em torno do pescogo, muito lentamente e sempre emitindo a vogal ‘A’. Este exercicio 6 muito importante pois relaxa a musculatura do pescogo e permite que as pragas vocais se exercitom. de forma total. 4.) Vamos agora trabalhar a ressonancia facial, Com a boca fechada, sem apertar os dentes e nem labios, garganta abertae livre, inspre pelo narlz sem absorver muito o are emita a conscante “M” ou se preferir |EM". Comece num tom bem grave e va subindo a afinagao, mantendo cada nota até onde der a capacidade respiratoria. Respire novamente para a proxima nota, ataque bem o some termine-o suavernente, Jogue a voz para frente e para cima, como se ela fosse sair pelos olhos. Suba e desga a escala, no inicio, apenas algumas Notas, depois a regiéo vocal toda. 55.) Exercicio para os movimentos da lingua e dos labios: Cante "MA-NA-MA-NA" e va subindo a ‘afinagao. A lingua sobe e desce € os labios abrem e fecham para se formarem as sllabas, 8.) Com a boca fechada cante “MMMMIMMMM" e abrindo a boca inclua no final um *A’, assim “MMMMMIMNIMA". Sempre com uma nota grave e subindo a afinago. Depois de repetir varias vezes, pratique o mesmo exercicio finalizando com estas outras vogais, a, é, & i, 6, 6, u; sempre precedidas do "MMMMMMIMN" 7.) Sentado, respirando bem ¢ girando a cabega emita um “ill”, numa note média, subindo e descendo a escala. Sempre sem forgar, muito relaxado. Este exercicio é muito bom para o controle do tonus ‘muscular das pregas vocais pois, na emissao do", a frequéncia é maior aumentando a tenso das pregas vocaiss. Procure sentra vogai bem na frente, no rosto, cuidado para no jogé-la totalmente no nariz, 8.) Vamos contrair e descontrair 0 abdome. “Chupe" a barriga para dentro. Com a contrago, ‘Segure por alguns segundos a barriga e depois a solte lentamente, descontraindo. Concentre-se. 9.) Vamos trabalhar agora a mandlbula (maxilar inferior): pense numa sirene de policia e faga: “ZE ~ZE-ZE -ZE~ZE-ZE, um grave @ outro bem agudo. Na nota aguda, a segunda nota, acentue 06" final, vocé tera de abrir bem amandibula, fazendo um abre-e-fecha do maxilat. Todos os exercicios foram idealizados por inimeros especialistas do canto com o passar dos tempos e cada um tem uma razo distinta de ser. Devem ser feitos todos os dias e numa quantidade pequena, ‘sem exageros, pois amelhora da entoagao vocal se dard pela frequéncia dos exercicios e nao pela quantidade. Refaca sempre os exercicios ja ensinados, nunca os abandone. Lembre-se: quero tomé-lo um. Cantor profissional, alude-me seguindo corretamente meus ensinamentos sem perder uma tnica lig5o. VOCE SABIAN? Que a frequéncia fundamental da voz feminina fica em torno de 220 Hz e, no homem, em tomo de 110Hz. Hz & a abreviagao de Hertz, que ¢ a média de frequéncia de vibrag6es das ondas sonoras. Quando normaimente respiramos, involuntariamente, inspiramos cerca de 500 cc (centimetros culbicas) de ar, durante a fala, cerca de 1.500cc e durante o canto cerca de 3,000 a 4.000ce, Aprendendo a Cantar 19 Masica Antes de comecarmos a cantar, como ja disse anteriormente, muito importante conhecermos todos os elementos que participam da produgo da voz, por esse fato, n&o vou indicar uma missica especifica para voce, neste momento, faco no entanto, uma recomendagSo: nunca force suas pregas vocais, comece @ cantar pequenas mtsicas faceis como, por exemplo, misicas infantis, cantigas de roda, mtisicas de “ninar’, essas melodias parecem ser muito simples, mas em geral, possuem caracteristicas ricas e podem ser exploradas por voce nesta etapa do nosso curso. As musicas serdo realmente dadas 2 partir do capitulo 4 pois colocamos todas as cangSes gravadas no CD de audio. Tenha paciéncia, esta fase parece um pouco desgastante mas na verdade é a mais importante, no deixe nenhum item mal entendido pois poderé refietir no futuro.Persista estudando muito este capitulo. Questionario 1 1) Preencha as lacunas: ‘A.vozé produzida a partir de um som basico gerado na laringe chamado de Allatinge ¢ localizada no _ ____e um tubo composto por 2 ev oee ~_ So estruturas responsaveis pela produgao da matéria- prima sonora 2.) Por que o nome CORDAS VOCAIS ¢ incorreto? 4.) Quais as partes que compéem nosso aparelho respiratério? 5.) Do que se constitui o nariz ¢ quais as suas 2 fungdes? 6.) Qual a funeao da Laringe? 7.) Qual a fungéo da Faringe? 8.) Preencha: O pulmai direito dividi-se em 3 lobos: O pulmao esquerdo se divide em 2: 9.) Preencha: ‘A inspiragdo deve ser feita sempre pelo pois énele que se dao aquecimento do ar antes de chegar garganta. Marcelo Dantas Fagundes 20

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