A semente de seringueira (Hevea brasiliensis), espécie arbórea de origem
amazônica, principal fonte de borracha natural, pronta para semeadura.
As sementes são levadas para uma estrutura do viveiro, chamada
sementeira, onde encontram condições ideais para sua germinação - nesta imagem, vemos as plântulas de seringueira produzidas.
Na época apropriada, estas plântulas serão retiradas da sementeira, e
tranplantadas para a área do chamado viveiro de chão ("ground nursery", em inglês), onde continuarão seu desenvolvimento, e futuramente serão enxertadas, como parte do processo de produção de mudas.
Um detalhe das plântulas de seringueira produzidas, por ocasião da
passagem para o viveiro de chão.
O trabalho de retirada das plântulas da sementeira, utilizando-se
transporte em baldes com água, para reduzir o murchamento e aliviar o choque do arranquio.
As plântulas de seringueira sâo levas ao campo, e plantadas na área do
viveiro de chão, em uma nova etapa do processo de produção de mudas.
Uma vista do viveiro de chão, após o plantio.
O jardim clonal é uma outra estrutura importante para a produção de mudas. Ali são cortadas as hastes, contendo gemas (ou "borbulhas", como são chamadas em fruticultura). As gemas serão retiradas, e enxertadas nas plantas obtidas a partir das sementes, produzindo mudas de materiais de alta produtividade de látex (borracha natural).
O trabalho de enxertia. São cortadas hastes de materiais de alta
produtividade de borracha para retirada de gemas para enxertia, conforme vemos nesta foto.
Detalhe da gema retirada da haste.
Vista da enxertia de uma das mudas do viveiro de chão (obtidas a partir
da germinação das sementes), com a gema produzida no jardim clonal.
Aspecto do viveiro de chão, com as mudas já enxertadas. Após a decepa
das plantas, ocorrerá a brotação do enxerto, formando a muda para plantio.
A muda produzida, pronta para plantio a campo, já retirada do viveiro de
chão e tranplantada para saco plástico, com o enxerto plenamente desenvolvido.
Aspecto das mudas encanteiradas, aguardando o transporte para o
plantio definitivo no campo.
Aspecto de uma floresta em fase de produção comercial de borracha, na
região de abrangência do Arenito Caiuá, noroeste do Paraná. Produção de látex, ainda na forma líquida.
Vista do látex produzido, já coagulado, empilhado à margem de uma
estrada da floresta, aguardando transporte às usinas beneficiadoras de borracha natural.
Detalhe de árvore de seringueira abatida. Ao final de 30 a 35 anos de
fornecimento mensal de um produto florestal não-madeireiro (borracha), as árvores são abatidas para reforma da floresta e uso industrial da madeira (toras para processamento mecânico e galhos para produção de energia).
Aspecto de madeira serrada de seringueira, com sua coloração clara
(creme), e propriedades adequadas para a indústria moveleira.