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Renata Devillart
O QUE LITERATURA?
Logo,
Ideias
Arte
Ideias
Arte
Texto
Importante lembrar:
Poema x poesia
GNERO DRAMTICO
GNERO LRICO
Texto teatral
Foco: atuao /ao
Texto encenado
Linguagem potica
Subjetividade
Eu lrico/eu potico
POEMA
GNERO NARRATIVO
Mundo externo
Narrador: 1 pessoa ou 3 pessoa
POESIA
Obra
Tipo de texto
Construo em versos
Arte
Imaterial / transcendente
concreto
abstrato
Exemplo:
Se desmorono ou se edifico,
se permaneo ou me desfao,
no sei, no sei. No sei se fico
ou passo.
NARRAO
Exemplos:
NARRATIVA EM PROSA
Subidos, de nimo leve e descansado passo, os quarenta degraus do jardim plantas em
flor, de cada lado; borboletas incertas; salpicos de luz no granito , eis-me no patamar. E a
meus ps, no spero capacho de coco, frescura da cal do prtico, um cozinho triste
interrompe o seu sono, levanta a cabea e fita-me. E um triste cozinho doente, com todo
o corpo ferido; gastas, as mechas brancas do pelo; o olhar dorido e profundo, com esse
lustro de lgrima que h nos olhos das pessoas muito idosas. Com um grande esforo,
acaba de levantar-se. Eu no lhe digo nada; no fao nenhum gesto. Envergonha-me haver
interrompido o seu sono. Se ele estava feliz ali, eu no devia ter chegado....
(Fragmento de Um co apenas de Cecla Meireles)
POEMA NARRATIVO
Poema tirado de uma notcia de jornal
Joo Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilnia num
barraco sem nmero
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Danou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
PROSA POTICA
Texto escrito como prosa, mas funcionando como poesia, atravs da sensibilidade
transmitida. Tambm chamada poesia em prosa, a poesia escrita em prosa.
Na nitidez do ar frio, de finas vibraes de cristal, as estrelas crepitam
H um rendilhamento, uma lavoragem de pedrarias claras, em fios sutis de
cintilaes palpitantes, na alva estrada esmaltada da Via-Lctea.
Uma serenidade de maio adormecido entre frouxis de verdura cai do veludo do
firmamento, torna a noite mais solitria e profunda.
O Mar, pontilhado dos astros, fasca, fosforesce e rutila, agitando o dorso Glauco.
E, de leve, de manso, um claro branco, lnguido, lvido vem subindo dos montes,
escorrendo fluido nas folhagens, que prateiam-se logo, como se fabuloso artista
invisvel as prateasse e as polisse.
(Fragmento de Paisagem de Luar de Cruz e Souza)