Mesmo estando isolado, ele precisa da Luz do Conhecimento que
conquistou, para que veja o caminho sua frente e prossiga. Os tarots em que ele aparece no cimo de uma montanha (e assim, em tese, "no tem mais para aonde ir, exceto voltar ao vale para ensinar ") a Luz de sua lanterna representa um Farol, uma luz em cima da montanha do vale obscuro (o mundo dos sentidos) para que as pessoas do vale (conscincias presas nas trevas da matria) possam Saber que "existe uma montanha a ser escalada " e uma luz no topo desta (a Luz da Mnada, ou Individualidade Divina, o prprio Eremita). Nove o Nmero da Iniciao, e o Eremita o Mestre realizado, no mais o Hierofante que atua no templo (Arcano V), mas sim a Luz Individualizada no Topo do Monte (Grande Cadeia do Ser). E no temos apenas uma Lanterna em suas Mos (Manas, Mente, Atividade Inteligente que produz ou projeta a Luz do Conhecimento ou Civilizao e Cultura) , mas tambm esta um reflexo da Luz Interna do prprio Eremita que o Iniciado. Nos evangelhos temos a injuno de "mostrar a luz no cimo do monte". Sobre o isolamento, o Eremita, mesmo que viva Isolado (e todo Iniciado real ocultamente "isolado": nenhum profano de seu convvio o compreende), periodicamente se relaciona com aqueles que cruzam o seu caminho. No , portanto, um misantropo, mas algum que conquistou o direito de viver no cimo dos montes e de ter a viso ampla e sinttica que estes propiciam, como os Mestres. No livro "Luz no Caminho" da Mabel Collins existe uma tima descrio sobre viver isoladamante e ao mesmo tempo matando o senso de separatividade. Sempre teremos paradoxos no Caminho da Iniciao, que requer tanto a mente como a intuio como a essncia mistrica no nascida para que sejam assimilados no viver.