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Max Weber foi um importante sociólogo alemão conhecido como o pai da sociologia moderna. Ele estudou o capitalismo e desenvolveu seus pensamentos sobre como a ética protestante influenciou o espírito do capitalismo, incentivando valores como o trabalho árduo e a acumulação de riquezas para glória de Deus. Seu livro "Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" analisou como a ética calvinista promoveu atitudes que facilitaram o surgimento do capitalismo moderno.
Descrizione originale:
Resumo da obra "Ética protestante e o Espirito Capitalista.
Titolo originale
Resumo "Ética protestante e o Espirito Capitalista.
Max Weber foi um importante sociólogo alemão conhecido como o pai da sociologia moderna. Ele estudou o capitalismo e desenvolveu seus pensamentos sobre como a ética protestante influenciou o espírito do capitalismo, incentivando valores como o trabalho árduo e a acumulação de riquezas para glória de Deus. Seu livro "Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" analisou como a ética calvinista promoveu atitudes que facilitaram o surgimento do capitalismo moderno.
Max Weber foi um importante sociólogo alemão conhecido como o pai da sociologia moderna. Ele estudou o capitalismo e desenvolveu seus pensamentos sobre como a ética protestante influenciou o espírito do capitalismo, incentivando valores como o trabalho árduo e a acumulação de riquezas para glória de Deus. Seu livro "Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" analisou como a ética calvinista promoveu atitudes que facilitaram o surgimento do capitalismo moderno.
Max Weber nasceu dia 21 de abril de 1864 na cidade de Erfurt na
Alemanha e faleceu dia 14 de junho de 1920, em Munique. Max Weber foi um
importante socilogo, jurista e economista alemo conhecido como o pai da sociologia moderna. Foi notoriamente influenciado por alguns autores entre eles Markx Nietzsche. Contrapondo-se ao positivismo e no ao capitalismo, estudou o capitalismo e desenvolveu seus pensamentos na perspectiva histrica, econmica, ideolgica e sociolgica. A obra tica Protestante e o Esprito do Capitalismo foi escrito por Max Weber entre os anos 1904 e 1905, Max Weber conhecido como pai da sociologia moderna, foi Doutor e Desde o incio do texto, Weber aponta que os cargos superiores so ocupados, com muita frequncia, por protestantes. Enquanto reconhece que h mais de um motivo histrico para a ocorrncia desta notvel estatstica, alega que o motivo de certas religies estarem aparentemente mais inclinadas ao progresso no est relacionado alegria de viver, e sim a algumas relaes que sero detalhadas ao longo do texto. Weber diz que possvel notar, mais claramente no Ocidente, a existncia de uma fora que o autor denomina o esprito do capitalismo moderno. Desde o incio assinala que esse esprito no o mesmo que o termo capitalismo, sendo um impulso para perseguir o lucro como algo natural, como vocao. O capitalismo existe em todo o mundo, porm o autor pretende, de forma que ele prprio reconhece como um pouco pretensiosa, delimitar um ethos particular. demonstrado no texto que uma atividade capitalista pode no possuir nada deste esprito do capitalismo, e sim estar vinculada corrente antagnica e mais antiga, o tradicionalismo. Enquanto que o esprito do capitalismo moderno impele o indivduo a no desperdiar tempo nem capital para obter lucro como um fim em si mesmo, o tradicionalismo reconhece tal comportamento como avareza, e prega que o indivduo trabalhe para manter apenas suas necessidades tradicionais. Weber cita, entre outros, Benjamin Franklin, e expe o que acredita ser a filosofia do esprito do capitalismo, filosofia esta que no natural e no nasce com cada homem, nem originada por um acmulo de capital, e sim vem trazida por um indivduo inovador com diversas qualidades que o possibilitaram enfrentar a barreira do
tradicionalismo, e a religio tem relao com esta facilidade de se livrar do
pensamento tradicionalista. No homem que possui o esprito do capitalismo, o negcio essencial vida e tratado como natural e racionalmente indispensvel. No h um objetivo a ser alcanado, como garantir o futuro para as prximas geraes. O sistema do capitalismo seleciona este comportamento para seu prprio funcionamento. A ligao do esprito do capitalismo com o desenvolvimento do racionalismo nos leva a questionar se o comportamento de acordo com este esprito de fato racional, o que nos leva definio de vocao, no sentido religioso de cumprir uma tarefa designada vida, ou seja, vendo que o cumprimento do dever visto como um tico e um esforo digno de admirao para Deus, as atividades mundanas se tornam divinas, corretas. Essa mudana trazida pelo protestantismo teve grande importncia, apesar de no significar que Lutero escapou do tradicionalismo para o esprito do capitalismo.
A reforma protestante no teve carter
favorvel acumulao de capital, apenas criou mudanas que influenciaram
ideias a respeito do trabalho. Captulo V Ascese e Capitalismo Dando suporte a sua teoria sobre as relaes entre o capitalismo e a conduta do protestante, Weber desfragmenta o nexo entre as concepes religiosas fundamentais do protestantismo asctico e as premissas que regem a vida econmica cotidiana. Para tanto, cita Richard Baxter, propagador da tica puritana que apresenta em seus textos a questo do lucro ou riqueza como tentao contnua, ambio, algo moralmente reprovvel e sem sentido algum no que remete ao reino de Deus, que enfatizada no discurso protestante como um todo. Assim sendo, o descanso sobre a posse, o cio, era interpretado como abandono de uma vida santa. A ociosidade que o gozo da riqueza pode proporcionar em si s um motivo que torna reprovvel a reteno de posses, visto que permite um relaxamento quanto a busca de uma conduta moral cotidiana que seja condizente com a salvao desejada no mbito sagrado. Na busca de um estado de graa, o ser humano deve agir de acordo com a vontade de Deus, na tentativa de aumentar sua glria atravs do trabalho sem descanso, a fim de reforar sua prpria vocao. O trabalho duro, como barreira s tentaes sexuais, dvidas religiosas e escrpulos
torturantes. A vontade de trabalhar remete presena do estado de graa,
talvez no a vontade em si, mas o ato, ou a reiterada prtica laboral como instrumento proposto pelo protestantismo engrossado por uma ideia de dignificao do homem, significa dizer que em alguma medida o homem no poderia deixar espaos em sua mente, no entanto x nutrir pensamentos cristo no tempo ocioso, vale lembrar que este tempo no deveria existir, mas existindo talvez um fim de semana e nos perodos convencionais estaria, assim preenchido com desforo em continente no que diz respeito ao trabalho, par que as foras sejam mnimas para o a pratica de outras atividades, assim, sobrando tempo apenas para o trabalho, Tambm ao homem de posses no permitido comer sem trabalhar, pois se ele de fato no precisa do trabalho para cobrir suas necessidades, nem por isso deixa de existir o mandamentos de Deus, ao qual ele deve obedincia tanto quanto o pobre. Nesse sentido, o protestantismo acredita na diviso do trabalho como especializao do indivduo na vocao que lhe foi dada por Deus. Para Lutero, a diviso em profisses e estamentos entre os seres humanos apresenta-se como a exalao da vontade divina, de modo que manter-se na posio social reservada por Deus a um indivduo torna-se uma obrigao de cunho religioso. A diviso do trabalho tende a proporcionar uma profisso fixa que, se comparada ao trabalho instvel imposto fora dessa diviso, apresenta um carter mtodo-sistemtico, exigido pela ascese intramundana. No o trabalho em si, mas o trabalho profissional racional, isso exatamente que Deus exige. A tica protestante racional por sua natureza, assim a especializao da profisso trazida pela diviso do trabalho no condenvel se seu fim for a dedicao a um exerccio mais til do trabalho, que aproxime ainda mais o indivduo de sua graa. Uma profisso condizente com a vontade de Deus, alm de til, orienta-se por critrios morais, pela importncia que tem para o coletivo e pela capacidade de gerar lucro econmico privado. Se h oportunidade de maior obteno de lucro, o crente deve aproveit-la visando atender a vontade de Deus para com ele. Ao recusar-se a seguir tal conduta de obedincia, o indivduo recusa-se simultaneamente a ser administrador de Deus, visto que, se feito unicamente para Deus, o trabalho enriquecedor permitido. Weber relaciona as normas presentes no Antigo Testamento com uma justeza formal e as ticas judaica e puritana. Havia uma
distncia entre tica econmica judaica medieval e moderna, que se
encontrava ao lado do capitalismo aventureiro, de orientao especulativa, e a tica econmica puritana, que encontra-se na empresa racional burguesa e na organizao racional do trabalho. A crena discernida entre os puritanos, de que pertenciam ao povo eleito de Deus, assumia um tom de gratido que percorria a disposio da vida cotidiana burguesa, que favorecia o carter firme e formalistamente correto do capitalismo da poca. Weber tenta ento esclarecer os pontos nos quais a concepo de vocao profissional e uma conduta de vida asctica influenciariam diretamente o estilo de vida capitalista, sendo a ascese contra o cio e o gozo descontrado da existncia. O autor cita o decreto que permitia certas diverses populares (como esportes, por exemplo) aos domingos. Combatido pelos puritanos principalmente por desviar de propsito aqueles que mantinham sua conduta de vida ordeira. Os puritanos defendiam o princpio da conduta de vida asctica, de forma que tais manifestaes de esporte serviriam apenas para o fim racional de restaurao da potncia fsica do ser. Qualquer gozo deste o tornava condenvel. O gozo instintivo da vida que em igual medida afasta do trabalho profissional e da devoo era, exatamente enquanto tal, o inimigo da ascese racional, quer se apresentasse na forma de esporte gr-fino ou, da parte do homem comum, como frequncia a sales de bailes e tabernas. Dessa forma, era de merecida ateno a postura assumida referente at aos bens culturais cujo valor difere do religioso. Aspectos culturais que implicavam em um comportamento irracional, sem finalidade, no asctico, que no servia glria de Deus, como o teatro ou a ostentao de trajes, eram condenveis e por vezes tido como contraditrio tica do puritano. Quanto mais posses, tanto mais cresce se a disposio asctica resistir a essa prova o peso do sentimento de responsabilidade no s de conserv-la na ntegra, mas ainda de multiplic-la para a glria de Deus atravs do trabalho sem descanso. Eis aqui a uma passagem exemplar que traz ao conhecimento do leitor o carter acumulativo da tica protestante e que, tal multiplicao, como citada, explica o fato de os reinvestimentos nos negcios serem encarados como a manuteno e continuidade do trabalho duro que agrada a Deus. A repulsa do desejo intenso por bens materiais no era uma luta contra o ganho racional, mas sim contra o uso irracional das posses. A valorizao religiosa do trabalho
profissional mundano, sem descanso, continuado, sistemtico, como meio
asctico simplesmente supremo e a um s tempo a comprovao da mais segura e visvel regenerao de um ser humano e da autenticidade de sua f, tinha que ser, no fim das contas, a alavanca mais poderosa que se pode imaginar da expanso dessa concepo de vida que aqui temos chamado de esprito do capitalismo. Weber desconstri todo o discurso puritano para ento reconstru-lo explicitando todas as tendncias que esse produzia para fortalecer em seu centro uma conduta to igualmente formal, voltada para o aspecto econmico, no que se refere a uma ascese, um exerccio efetivo da realizao da virtude plena na vida moral, e o esprito do capitalismo se encontra na racionalizao que a conduz.