Situação de Estudo

SITUAÇÃO DE
ESTUDO
CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL
A BIOSFERA TERRESTRE
Um estudo sistemático para iniciação às ciências, no ensino fundamental; a montagem do

terrário é uma vivência de estudo sobre a qual desenvolver-se-á a situação de estudo.
UNIJUÍ – GRUPO DE ALUNOS DA TURMA DE QUIMICA REGIME ESPECIAL.
1° SEMESTRE DE 2006
Situação de Estudo: - Terrário a mini-escala da biosfera - 2006
Identificação dos autores:
Grupo:
Edenise Ramos
Gláucia Gampert;
Luciana Dagostini;
Luciane Mayer;
Vânia Espich;
Vilmar Armando Konageski Junior.
Turma:
E IJ QUI 51
Regime:
Especial.
Curso:
Química licenciatura.
Professores:
Eva Teresinha Boff;

Cleria B.;
Milton Auth.
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SUMÁRIO
As situações de estudo e as novas perspectivas sobre o ensino de ciências......... 4

Apresentação ao professor (a)............................................................................... 5
A Biosfera............................................................................................................. 6
Atividade 1: Montagem do terrário....................................................................... 7
Atividade 2: A existência do ar............................................................................. 9
Atividade 3: Como se comporta a água no terrário.............................................. 9
Atividade 4: Propriedades do solo........................................................................ 10
Atividade 5: Seres Vivos X Seres Não Vivos....................................................... 11
Atividade 6: O ar e os seres vivos......................................................................... 11
Atividade 7: A água e os seres vivos.................................................................... 12
A Alimentação...................................................................................................... 13
Atividade 8: A alimentação dos vegetais.............................................................. 14
Atividade 9: A alimentação dos animais............................................................... 14
Atividade 10: A alimentação dos fungos.............................................................. 15
Os Biomas............................................................................................................. 15
Atividade 11: Excursão a um bosque / floresta..................................................... 17
Atividade 12: Excursão a uma lavoura................................................................. 17
Atividade 13: Comparação Bosque X Lavoura.................................................... 17
As Cadeias e Teias Alimentares............................................................................ 18
Atividade 14: Cadeia alimentar............................................................................. 20
A Importância da Agricultura............................................................................... 20
Atividade 15: Preparo do solo............................................................................... 21
Atividade 16: Por que se planta?........................................................................... 22
Atividade 17: Germinação de sementes................................................................ 22
Atividade 18: A luz e o crescimento das plantas.................................................. 23
Atividade 19: O solo, o ar e a água....................................................................... 24
O Sol..................................................................................................................... 26
Atividade 20: O sol como fonte de luz................................................................. 27
Atividade 21: Calor............................................................................................... 28
Atividade 22: Decomposição da luz..................................................................... 28
Considerações Finais............................................................................................. 30
Referências Bibliográficas.................................................................................... 31
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As Situações de Estudo e as Novas Perspectivas

Sobre o Ensino de Ciências
O ensino de ciências no ensino fundamental sempre seguiu e

continuará seguindo uma perspectiva mais voltada ao âmbito da
Biologia na colocação dos temas a serem abordados. Mas, como as
ciências são o conjunto das “ciências” esta afirmação significa que não
se está realmente ensinando ciências no ensino fundamental e sim uma
parte apenas do estudo dirigido a biologia, por isso ao pensar como
faríamos uma situação de estudo que deve antes de tudo fazer parte da
vivência social, em sociedade do aluno pensamos em uma atividade
realizada em conjunto onde iríamos abordar temas que pudessem
introduzir conceitos químicos, físicos e também biológicos no terrário
tentamos unir estes ramos para formar um emaranhado mais
consistente, sem no entanto trançá-lo uma vez que é uma situação de
estudo dirigida ao ensino fundamental e por isso a linguagem
empregada deva ser, segundo nossa opinião o mais inteligível possível
ao entendimento daqueles que crescerão e com base naquilo de
cientifico que apresentamo-los, e irão buscar e descobrir os detalhes
que porventura nós tenhamos deixado de fora dessa abordagem.
A situação de estudo é concebida no nosso ponto de vista, como
uma ferramenta ao educador que irá auxiliá-lo e não escravizá-lo.
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APRESENTAÇÃO AO PROFESSOR (A):
O Mundo em que vivemos é formado por vários tipos de

ambientes, como: um lago, uma floresta, um campo, etc. para
melhor compreender estes ambientes, nós podemos reproduzi-los
em laboratório ou até mesmo na sala de aula, construindo um
terrário com características do ambiente que se reproduzir,
seja ele uma floresta, um campo ou um deserto; ou então
construindo um aquário de água doce ou salgada. Estes
experimentos, claro possuem limitações e por isso para a
introdução deste estudo o ambiente que melhor poderemos
reproduzir é o de floresta ou campo, pois na nossa região a
temperatura e os demais fatores contribuem para a reprodução
deste ambiente no terrário.
O terrário é uma representação do ambiente terrestre,
desta forma é necessário que tentemos reproduzir fauna e
flora compatíveis com o espaço que temos, para que não fique
prejudicado o estudo posterior que tentemos desenvolver, por
isso desenvolvemos as maneiras de como realizar a montagem e
a escolha de animais e vegetais que devem ser colocados no
interior do terrário para que ele “sobreviva” durante
aproximadamente três meses, uma vez que é uma ferramenta de
aprendizagem e a sua montagem constituir-se-á uma vivência de
estudo pelos alunos e para nós também.
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A B iosf er a
É a parte do planeta ocupada pelos seres vivos. Geralmente, a expressão refere-se ao
conjunto de todos os ecossistemas da Terra. É um conceito da ecologia, relacionado com os
conceitos de litosfera, hidrosfera e atmosfera. Incluem-se na biosfera todos os organismos
vivos que vivem no planeta, embora o conceito seja comumente alargado para incluir
também os seus habitats, passando a biosfera a ser tratada como um conjunto de
ecossistemas, e englobando assim toda a zona habitável do planeta. O homem, como ser
vivo, faz parte da biosfera, e adapta o seu lar da maneira que ele precisar, causando reações
positivas e negativas a Biosfera, um bom exemplo é a chuva ácida(negativo) e a
globalização(positivo).
Um Ecossistema (grego oykos, casa) designa o conjunto formado por todos os
fatores bióticos e abióticos que atuam simultaneamente sobre determinada região.
Considerando como fatores bióticos as diversas populações de animais, plantas e bactérias
e os abióticos os fatores externos como a água, o sol, o solo, o gelo, o vento.... Os
ecossistemas são, no fundo, o objecto de estudo da Ecologia. Caracterizam-se pelo facto de
serem sistemas altamente complexos e dinâmicos, com tendência para a auto-organização e
auto-renovação.
Atividade 1: Montagem do t errário .
 Para realizar a montagem do terrário, em primeiro lugar precisamos de um

recipiente que seja de um bom tamanho para a visualização de seu interior e também para
que possamos colocar um maior numero de espécies de animais e vegetais, uma caixa com
45 cm de comprimento, e 35 cm de altura e largura seria um bom tamanho.
 Precisamos também de Solos, solo arenoso (areia e terra 50%/50%) e solo
humoso (terra de mato).
 Água (a quantidade de água varia de acordo com a umidade relativa do dia em
que se monta o terrário, o importante é que a terra deve ficar úmida, mas não como em um
dia de chuva);
 Carvão vegetal;
 Plantas (as melhores são as da flora local, pode ser um trevo de três folhas, chás
como hortelã, espinafre e outras que sejam resistentes e de crescimento lento);
 Animais (formigas não é aconselhável, pois precisam da colônia para sobreviver,
pode ser uma lagarta, ou ovo de lagarta, gafanhoto, grilo, etc.).
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 Sementes (seria interessante plantar algumas sementes no interior do terrário,

pois as plantas podem morrer e eventualmente o terrário pode virar um deserto antes do
tempo).
 1° passo coloque uma camada de solo arenoso de aproximadamente três cm no

fundo da caixa; coloque o carvão vegetal, alguns pedaços (quatro para este tamanho de
terrário), cubra os pedaços de carvão vegetal com o solo humoso.
 2° passo plante as sementes e depois as plantas, regue suavemente observando o
item Água dos materiais.
 3° passo coloque os animais ou ovos de lagarta na folha original da planta em
que estava, e feche bem o terrário. As laterais provavelmente foram coladas com cola para
vidro, mas a tampa não é colada porque basta usar uma fita adesiva grossa sobre os lados da
tampa para vedar bem.
 4° passo observe a vedação realizada na tampa, se a fita for porosa, ou ficar mal
colocada, seu terrário pode virar deserto! Cuidado a água que evapora pelas frestas não
retorna ao terrário e assim o ambiente vai ficando cada vez mais seco. Coloque o terrário
em um lugar onde receba bastante luminosidade, mas não sol direto.
Observe o terrário e responda as questões:

a) Por que a caixa tem que ser de vidro?
b) Por que ela tem que ser completamente fechada?
c) Por que utilizamos solo arenoso e humoso?
d) Qual a importância da água no terrário?
Antes de deixar o terrário em repouso, façamos as seguintes atividades:

- faça a pesagem do terrário e anote.
- faça uma lista de tudo que existe no terrário.
Depois que se passar um mês de observação vamos refazer estas atividades e
comparar se houve alguma diferença.
Discuta com seus colegas e tente explicar esta comparação dos resultados, mesmo
que estes tenham dado iguais.
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Na lista que você fez consta o ar como um dos componentes do terrário? Pense
sobre isso e anote suas conclusões.
Atividade 2: A e xis tência do Ar .
1°. Material:  Seringa de injeção sem agulha.

Procedimento: Puxe o êmbolo da seringa. Coloque o dedo na extremidade onde se
fixa a agulha, fechando o orifício. Empurre o êmbolo.
O que aconteceu?
Por que aconteceu
2ª. Material:  vidro com tampa;  velas;  fósforos.

Procedimento: Coloque uma vela acesa no interior do vidro e feche-o bem. Coloque
outra vela acesa fora do vidro, cuide para que no local não haja corrente de ar.
Observe e descreva o que está acontecendo.
Agora, procure explicar o que aconteceu.
Voltando ao terrário, observe o que está acontecendo com a água no seu interior.
Atividade 3: Como s e comp or ta a ág ua no t errário
Vejamos algumas propriedades da água.

1°. Material:  caneca de metal;  água;  aquecedor.
Procedimento: Coloque a água na caneca, esquente e deixe ferver. Observe o que
está acontecendo com a água. Depois de alguns minutos quanta água resta na caneca?
Houve alguma diferença?
2ª. Material:  fôrma de gelo pequena;  água;  congelador.
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Procedimento: Coloque água na fôrma e leve ao congelador. Espere algum tempo. A

água continuou líquida? Explique o que aconteceu. Retire a forma do congelador, aguarde e
observe, anotando o que acontece.
3ª. Material:  caneca de metal;  frasco (copo) de vidro seco;  aquecedor; 

água.
Procedimento: Coloque água na caneca e leve ao aquecedor; emborque o frasco de
vidro sobre a caneca; espere a água ferver; quando o copo estiver embaçado, retire-o e
deixe esfriar.
Por que o copo ficou embaçado?
Esfriando o copo, o que podemos observar? Tente explicar.
Você observou o que aconteceu com a água do terrário, existe alguma semelhança
entre o que aconteceu no copo e no terrário?
Atividade 4: Pr oprieda des do solo
1°. Material:  solos de diversos tipos (pelo menos três tipos);  etiquetas; 
tubos de ensaio (dois para cada tipo de solo);  bico com chama.
Procedimento: Colete diversos tipos de solos, marcando em uma etiqueta o local de
onde cada um foi retirado. No laboratório, verifique:
a) Umidade: coloque uma porção de solo em um tubo de ensaio e aqueça.
Verifique a formação de gotículas de água nas paredes do tubo;
b) Matéria orgânica: aqueça o solo em tubos de ensaio e depois cheire. Quais
tipos de solo apresentaram o mesmo cheiro?
c) Textura: pegue um pouco de solo após o aquecimento, deixe esfriar e
esfregue entre os dedos. Verifique o tamanho dos grãos: maiores, médios e
menores.
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2ª. Material:  3 tubos de ensaio;  1 placa de pétri (pires ou prato);  3 pedaços

de gaze; 3 elásticos de borracha; 1 xícara de areia seca;  1 xícara de argila seca (terra
vermelha);  3 etiquetas.
Procedimento: Verifique se os tubos de ensaio estão perfeitamente secos; encha um
tubo de ensaio com areia, outro com uma mistura de areia com argila e outro com argila;
etiquete cada um deles; feche os tubos com um pedaço de gaze preso pelo elástico; coloque
os tubos de boca para baixo sobre a placa de pétri com água e observe durante 15 minutos.
Anote o que aconteceu. O que você concluiu desta atividade? Que propriedade do
solo verificamos? Discuta com seus colegas.
3ª. Material:  béquer ou copo de vidro;  tira de papel 2 x 10 cm;  azul de

metileno, tinta de caneta ou carga de pincel atômico.
Procedimento: Coloque água com azul de metileno no béquer até atingir a altura de
1 cm. Mergulhe a tira de papel na água de modo que fique apoiada em uma parede do
béquer com uma ponta para fora e outra mergulhada na mistura. Espere alguns instantes e
observe o que acontece. Anote sua observação.
Atividade 5: Se res Viv os X S ere s Não Viv os
Faça uma listagem dos seres vivos e não vivos que existem:
a) Na sua casa, no caminho da escola, na escola e na sua sala de aula;
b) O que você levou em consideração para separar os seres vivos dos não vivos?
c) Que características apresenta um ser que tem vida e um ser que não tem vida?
Atividade 6: O ar e os s ere s vivos
Nos experimentos anteriores vimos alguns aspectos do ar. Considerando o terrário,

descreva de que maneira os seres vivos nele existentes utilizam o ar.
E você, você utiliza o ar? Para que?
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Atividade 7 : A ág ua e os se res viv os
A água parece ser essencial no ambiente. Será que ela é essencial para os seres
vivos?
Por que você bebe água?
Os outros animais também bebem água?
E as plantas, elas também precisam água?
1ª Material:  vaso com uma planta;  regador;  água.
Procedimento: Deixe a planta sem regar e fique observando. De um dia para o outro,
quando as folhas começarem a ficarem murchas, regue-as.
Descreva o que você observou.
2ª Material:  folhas frescas de vegetais;  balança;  estufa (forno ou outra

forma de secar as folhas sem queimá-las).
Procedimento: Pese as folhas frescas e anote o peso (P1); coloque as folhas na estufa
e deixe-as secar por um ou dois dias, até ficarem secas; pese as folhas secas e anote o peso
(P2).
Qual a diferença entre as duas pesagens?
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Acabamos de ver que a água é muito importante para um tipo de ser vivo: as plantas.
Mas, além da água, elas precisam se alimentar. Vejamos agora quais fatores influenciam a
alimentação das plantas.
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A A li me ntaç ão
Além da característica de que os seres vivos são formados de células, existem outros
aspectos que devem ser considerados, uma vez que se verificam somente entre eles. Os
seres vivos, por exemplo, necessitam de alimento, passam por um ciclo de vida e são
capazes de se reproduzir. No terrário observaremos os seres vivos e esperamos que eles
sobrevivam, por isso a alimentação será um processo dentro do terrário e temos que nos
preocupar em garantir que haverá alimento suficiente para as espécies de plantas e animais
que nós iremos colocar dentro do terrário.
Os seres vivos necessitam de alimento.
Uma pedra não precisa de nutrientes para se manter, ao contrário do que ocorre entre
os seres vivos. É por meio dos alimentos que os seres vivos adquirem a matéria-prima para
o crescimento, a renovação de células e a reprodução. São os alimentos também que
fornecem a energia necessária para s realização de todas as atividades executadas pelo
organismo.
As plantas produzem seu próprio alimento.
Existem seres que são capazes de produzir seus próprios alimentos. Por isso são
chamados de seres autotróficos. É o caso das plantas.
Toda planta faz fotossíntese, um processo de produção de alimentos que ocorre na
natureza em presença da energia solar. Para realizar a fotossíntese é necessário que a planta
tenha clorofila, um pigmento verde que absorve a energia solar; a planta necessita também
de água e de sais minerais, que normalmente as raízes retiram do solo, e ainda de gás
carbônico (CO2) do ar atmosférico, que penetra na planta através das folhas.
A glicose é um dos produtos da fotossíntese. Outro produto é o gás oxigênio, que a
planta libera para o ambiente. Com a glicose a planta fabrica outras substâncias, como o
amido e a sacarose. O amido é encontrado, por exemplo, na “massinha branca” da batata e
do feijão. A sacarose é o açúcar que costumamos usar para adoçar, por exemplo, o café e os
sucos; ela é encontrada naturalmente da cana-de-açúcar.
A planta, dessa forma, se alimenta dos nutrientes que ela própria fabrica, a partir de
energia luminosa, da água e do gás carbônico, obtido do ambiente em que vive.
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Os sais minerais são indispensáveis para a ocorrência de inúmeros fenômenos que

acontecem nos seres vivos. Os sais de magnésio, por exemplo, são necessários para a
produção das clorofilas, uma vez que participam da constituição desses pigmentos. E, sem
clorofila, a planta fica incapacitada para a realização da fotossíntese.
Os animais não produzem seus alimentos
Os animais, ao contrário das plantas, não produzem os seus alimentos. Por isso são
chamados de seres heterotróficos.
Alguns só comem plantas (folhas, sementes, etc); são chamados os animais
herbívoros. Outros só comem carne; são os carnívoros. Outros ainda nutrem-se de plantas e
de outros animais; são os onívoros.
Atividade 8: A ali mentaç ão do s v eg etai s
Material:  2 vasos com plantas iguais em tamanho e aparência.

Procedimento: coloque um dos vasos em um local claro e outro em lugar escuro.
Regue diariamente ambos os vasos. Observe e anote.
Lembre-se a única diferença que existiu entre as plantas foi a luminosidade, a partir
disso escreva sua conclusão.
Atividade 9: A ali mentaç ão do s ani mais
Comece por você, o que você come? Faça uma lista de todos os alimentos que você
ingere diariamente.
Faça um quadro em seu caderno, como o modelo abaixo, e coloque o nome dos
animais que você conhece, o tipo de alimento que eles usam e a origem deste alimento
(origem animal ou vegetal) Pesquise outros animais que você não conhece ainda:
ANIMAL TIPO DE ALIMENTO ORIGEM DO ALIMENTO
boi capim vegetal
cachorro carne animal
... ... ...
Agora responda:
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a) Quais os animais que só se alimentam de vegetais?

b) Quais os animais que só se alimentam de animais?
c) Quais os animais que se alimentam tanto de animais como de vegetais?
d) Existe algum animal que se alimenta de um só tipo de animal?
e) Você encontrou o tipo de alimentação de todos os animais que você pesquisou?
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Além dos animais e vegetais, existem outros seres vivos importantes na natureza.
Estes seres vivos são os fungos, que obtém seu alimento de maneira diferente.
Vamos descobrir agora como estes seres se alimentam.
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Atividade 1 0: A alimentação dos f ungos
1ª Material:  frutas podres;  pão velho;  saco plástico.

Procedimento: Deixe as frutas apodrecendo, umedeça o pão e coloque dentro do
saco plástico.
Observe e descreva o que aconteceu com as frutas e o pão.
2ª Material:  fermento biológico;  açúcar;  placas de pétri;  água.

Procedimento: coloque um pouco de fermento biológico, açúcar e água em uma
placa de pétri; repita este procedimento sem colocar o açúcar.
Você percebeu alguma diferença entre as duas placas de pétri?
Por que colocamos açúcar no fermento?
_________________________________________________________________________
Vimos que o terrário é uma representação em miniatura de um tipo de ambiente que
existe na natureza. Agora, observaremos a natureza para vermos outros tipos de ambientes.
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14
Os B iom as
Em ecologia chama-se bioma a uma comunidade biológica, ou seja, fauna e flora e
suas interações entre si e com o ambiente físico: solo, água e ar. O bioma da Terra
compreende a biosfera. Um bioma pode ter uma ou mais vegetações predominantes. É
influenciado pelo macroclima, tipo de solo, condição do substrato e outros fatores físicos,
não havendo barreiras geográficas; ou seja, independente do continente, há semelhanças
das paisagens, apesar de poderem ter diferentes animais e plantas, devido à convergência
evolutiva.
Um bioma é composto da comunidade clímax e todas as subclímax associadas ou
degradadas. é geralmente identificado pela flora clímax, pela estratificação vertical ou pela
adaptação da vegetação.
São divididos em:
1. Terrestres ou continentais
2. Aquáticos
Geralmente se dá um nome local a um bioma em uma área específica. Por exemplo,
um bioma de vegetação rasteira é chamado estepe na Ásia central, savana no sul da África,
pampa na América do Sul e campina na América do Norte. A savana é chamada cerrado no
Brasil.
Pampa é um nome de origem quechua genericamente dado à região pastoril de
planícies entre o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, as províncias argentinas de
Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Entre Ríos e Corrientes e a República Oriental do
Uruguai caracteriza por uma vegetação composta por gramíneas, como capins, jaraguá,
mimoso. Sua fauna tem veados, pica-paus, caturritas, etc.
A Figura ao lado
os principais biomas do
Brasil. Podemos
considerar que a
montagem do terrário
será a criação de um
bioma único na natureza
pois escolheremos as
plantas e animais que irão
habitá-lo, além é claro de
podermos modificar a
topografia do solo e a
quantidade de água
disponível para os seres
vivos.
15
Atividade 11: Ex cur são a um bosq ue / f loresta
Verifique com seu professor se é possível fazer este passeio de estudos. Caso
contrário podemos realizar as atividades propostas com exceção do item c.
a) O que existe no bosque? Faça uma relação de tudo que você observar,
tanto seres vivos como não-vivos.
b) Observe e anote a maneira como vivem e se relacionam estes seres
observados.
c) Colete um pouco de solo do bosque em sacos plásticos.
Atividade 1 2: Ex cursão a uma la voura
Verifique com seu professor se é possível fazer este passeio de estudos. Caso
contrário podemos realizar as atividades propostas com exceção do item c.
a) O que existe na lavoura? Faça uma relação de tudo que você observar, tanto
seres vivos como não-vivos.
b) Observe e anote a maneira como vivem e se relacionam estes seres observados.
c) Colete um pouco de solo da lavoura em sacos plásticos.
Atividade 1 3: Compar ação Bo sque X La voura
Faça um quadro igual ao do modelo e anote o que você encontrou no bosque e na
lavoura:
Quadro modelo:
BOSQUE LAVOURA
Como é o solo
Quais as plantas encontradas
Quais os animais
encontrados – de que se
alimentam
Outras observações
A Ca de ia A li ment ar
16
Cadeia alimentar é a seqüência linear de alimentação desde os produtores até os

diversos tipos de consumidores. É pela cadeia que a energia e a matéria passam aos
diferentes seres vivos. Porém as relações alimentares de um ecossistema não são simples
cadeias alimentares. Em geral cada nível trófico é representado por diversas espécies,
podendo cada qual alimentar-se de organismos pertencentes a dois ou mais níveis tróficos,
estabelecendo-se assim teias alimentares. Teia alimentar é, portanto, o conjunto das
relações alimentares entre populações de um ecossistema. Sua representação demonstra a
complexidade das transferências de matéria e energia. No terrário também existirá uma
cadeia alimentar, pois os animais se alimentarão das plantas e as plantas dos nutrientes do
solo.
EXEMPLO DE UMA TEIA ALIMENTAR DO PANTANAL
Níveis Tróficos
O conjunto de indivíduos que se nutre no mesmo patamar alimentar, ou seja,
alimentam se basicamente dos mesmos nutrientes estão colocados em um mesmo nível
trófico.
Os produtores estão colocados no 1º nível trófico
Os consumidores primários, aqueles que se alimentam dos produtores, são
herbívoros e constituem o 2º nível trófico.
Os consumidores secundários compõem o 3º nível trófico, sendo os
carnívoros
Após esses existe o 4º nível trófico e assim por diante.
Os decompositores ocupam sempre o último nível da transferência de energia formando um
grupo especial que degrada tanto produtores quanto consumidores.
PRODUTORES - São os organismos capazes de fazer fotossíntese ou
quimiossíntese. Produzem e acumulam energia através de processos bioquímicos utilizando
como matéria prima a água, gás carbônico e luz. Em ambientes afóticos (sem luz), também
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existem produtores, mas neste caso a fonte utilizada para a síntese de matéria orgânica não
é luz mas a energia liberada nas reações químicas de oxidação efetuadas nas células (como
por exemplo em reações de oxidação de compostos de enxofre). Este processo denominado
quimiossíntese é realizado por muitas bactérias terrestres e aquáticas.
CONSUMIDORES PRIMÁRIOS - São os animais que se alimentam dos
produtores, ou seja, são as espécies herbívoras. Milhares de espécies presentes em terra ou
na água, se adaptaram para consumir vegetais, sem dúvida a maior fonte de alimento do
planeta. Os consumidores primários podem ser desde microscópicas larvas planctônicas, ou
invertebrados bentônicos (de fundo) pastadores, até grandes mamíferos terrestres como a
girafa e o elefante.
CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS - São os animais que se alimentam dos
herbívoros, a primeira categoria de animais carnívoros.
CONSUMIDORES TERCIÁRIOS - São os grandes predadores como os tubarões,
orcas e leões, os quais capturam grandes presas, sendo considerados os predadores de topo
de cadeia. Tem como característica, normalmente, o grande tamanho e menores densidades
populacionais.
DECOMPOSITORES OU BIOREDUTORES - São os organismos responsáveis
pela decomposição da matéria orgânica, transformando-a em nutrientes minerais que se
tornam novamente disponíveis no ambiente. Os decompositores, representados pelas
bactérias e fungos, são o último elo da cadeia trófica, fechando o ciclo. A seqüência de
organismos relacionados pela
predação constitui uma cadeia
alimentar, cuja estrutura é simples,
unidirecional e não ramificada.
A transferência do alimento
(energia) de nível para nível trófico a
partir dos produtores faz-se através
de cadeias alimentares, cuja
complexidade é variável. Na maioria
das comunidades, cada consumidor
utiliza como alimento seres vivos de
vários níveis tróficos. Daí resulta que
na Natureza não há cadeias
alimentares isoladas. Apresentam
sempre vários pontos de cruzamento,
formando redes ou teias alimentares,
geralmente de elevada
complexidade.
Importante:
• A energia é unidirecional.
• A matéria é cíclica.
Atividade 1 4: C adeia alimentar
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Observe as relações alimentares no terrário. Com ajuda do professor ou dos colegas

monte uma cadeia alimentar com os seres vivos presentes no terrário.
Depois de montar a cadeia alimentar, responda:
a) Como as plantas adquirem seu alimento?
b) Como os animais adquirem seu alimento?
c) Por que o alimento é importante?
d) Qual a função que tem os fungos na cadeia alimentar?
A I mpo r tânc ia do S etor Agríco la

A agricultura brasileira tem, no passado, no presente e terá, certamente no futuro,
desenvolvimento econômico e social do Brasil. No passado, contribuiu decisivamente, por
meio das funções clássicas, para prover de alimentos baratos as populações urbanas, liberar
mão-de-obra para a indústria crescente, gerar divisas, via exportação de excedentes, e ainda
capital para o processo de industrialização.
Há diversos fatos em nosso dia a dia que são tão evidentes, que, se falados, a
impressão é de que comentá-los é pura perda de tempo. Assim, "a agricultura é à base da
nossa sobrevivência". Precisamos grãos, frutas, verduras. Queremos alimentos sadios. A
humanidade necessita alimentos para viver, e pretende alimentos bons. A chuva cai do céu,
as águas (ainda) têm seu ciclo natural. As sementes de soja, arroz, milho, as mudas de
hortaliças, as laranjeiras, também caem do céu? Ou atrás das propaladas "safras recorde"
está um trabalho altamente profissional, complexo, que envolve uma extensa cadeia de
insumos, planificação e, sempre, uma importante parcela de dependência das condições
climáticas? A agricultura é um setor da produção que, além de ser estratégico para o país,
gera-lhe divisas na balança comercial. Carece, no entanto, de definições políticas. É de se
repetir mais e mais vezes: a agricultura é necessária, a agricultura é essencial. A agricultura
é fator de segurança nacional. Para ter o grão, é necessário que alguém o plante, cuide,
colha, beneficie. Quanto tempo ainda poderá o agricultor plantar com prejuízo? O Brasil
não tem política agrícola.
Sem poder contar com este
instrumento balizador, a
agricultura tem sido, nos
últimos anos, um esforço
individual dos produtores,
submetidos, de forma
caótica, a incertezas de
decisões tomadas em geral
de forma intempestiva.
A base da
agricultura do Brasil é familiar. Mais da metade de nossa produção de alimentos provém
19
deste tipo de agricultura, baseada em técnicas que não conseguiram acompanhar a rápida
evolução do mundo neste final de século. O reflexo mais importante deste fato, é que os
agricultores não conseguem auferir o lucro necessário para obter qualidade de vida no
campo porque não conseguem imprimir qualidade e competitividade aos seus produtos,
fatores indispensáveis para "participar" da acirrada disputa dos mercados atuais.
O processo de modernização da
agricultura provocou mudanças radicais
no sistema interno de produção e no seu
relacionamento com os setores
industriais, situados antes e depois da
porteira, dando corpo ao conceito de
agronegócio ou complexo agroindustrial,
envolvendo a atividade de produção
agrícola propriamente dita (lavouras,
pecuária, extração vegetal), aquele
processo agroindustrial e às que dão
suporte ao fluxo de produto até à mesa do consumidor final. Esse enfoque de agronegócio
tem implicações profundas na organização econômica do Brasil, pois, por meio dele,
revela-se a real dimensão estratégica da agricultura brasileira, que não pode ser mais vista
como uma atividade estanque, cujo valor adicionado representa uma pequena e decrescente
parcela do Produto Interno Bruto (PIB), com o avanço do desenvolvimento econômico,
mas, sim, como centro dinâmico de um conjunto de atividades econômicas, capazes de
gerar riqueza, emprego e divisas.
Atividade 15: Prep ar o do solo
Pergunte para seus parentes mais velhos sobre como se prepara o solo para fazer
uma lavoura, quais os ingredientes essenciais que são utilizados, escreva em seu caderno e
depois em sala de aula discuta as seguintes questões com seus colegas.
a) Por que é necessário preparar o solo?
b) Os materiais utilizados são importantes para que?
Pense agora no bosque e responda as questões:

a) Por que ninguém precisa preparar o solo do bosque?
b) Como é que o solo do bosque consegue os materiais que usamos no preparo da
lavoura?
20
Pense agora no terrário, você considera o terrário como sendo um ambiente de

bosque ou de lavoura? Tente explicar sua resposta.
Atividade 1 6: P or que s e planta?
Os agricultores preparam o solo para plantar vários tipos de vegetais; mas o que é
feito com tantas plantas após a colheita? Discuta com seus colegas sobre isso.
_________________________________________________________________________
Depois que o solo está preparado, os agricultores plantam as sementes, e na terra
ocorre a germinação destas sementes, e após a germinação forma-se a planta. Vamos
conhecer agora um pouco mais sobre como nasce a planta dentro da terra.
_________________________________________________________________________
Atividade 1 7: Ge rm inação de s ement es
A) Montagem do germinador
Material:  um copo de vidro transparente e liso, ou vidro de nescafé ou outro
produto que tenha vidro liso e transparente;  papel higiênico;  4 sementes de feijão ou
milho.
Procedimento: 1° enrole o papel na mão de maneira que fique frouxo e ajustá-lo à
parede do vidro o mais firme possível;
2° colocar as sementes separadas entre o vidro e o papel, tente colocar as sementes
da seguinte maneira: 1 com o hilo para baixo, 1 com o hilo para direita outra para esquerda
e a última com o hilo para cima;
3° colocar água de modo a não encostar na semente, pois isso poderia evitar sua
germinação;
4° repor a água sempre que ficar com um nível muito baixo;
21
5° marcar no vidro a semente que você escolheu observar, e diariamente desenhar

esta semente e suas modificações durante um período de 12 a 14 dias, se possível fazer os
desenhos coloridos.
B) A germinação das sementes em diferentes ambientes

Material:  6 potes de plantas;  6 sementes do mesmo tipo de vegetal;  dois
tipos de solo um arenoso para preencher 3 potes e outro humoso para preencher os outros
três.
Procedimento: Plante uma semente em cada pote. Regue normalmente durante uma
semana, ponha os potes nas mesmas condições de luminosidade e observe e descreva o que
acontece em cada um deles.
Houve alguma diferença em relação ao tempo de germinação? Existe alguma
diferença no vegetal que está nascendo em cada pote?
Atividade 1 8: A luz e o cr esciment o da s planta s
Com as atividades que realizamos até agora, acompanhamos a germinação de

algumas sementes, após as sementes estarem germinadas, o germinador não é mais o local
adequado para estas plantas, por isso devemos encontrar um local apropriado no pátio de
nossas casas ou até mesmo em um cantinho da escola.
Onde poderemos plantar estes brotos no solo e acompanhar seu desenvolvimento
por mais algumas semanas, não jogue fora as sementes germinadas, pois são um ser vivo
que acabou de nascer, dedique alguns minutos do seu dia para plantá-las e veja-as crescer.
A) Crescimento das plantas:

Pegue 6 sementes germinadas de um determinado vegetal e plante-as em 6 potes
contendo solo humoso. Coloque 3 em local escuro e 3 em local que receba iluminação.
Regue-as do mesmo modo sempre que necessário.
Observe como foi o crescimento das plantas e anote suas observações, se preferir
poderá utilizar uma régua para auxiliá-lo.
22
B) Importância da luz para as plantas

Escolha uma árvore adulta do pátio da sua escola ou de sua casa. Cubra um ramo
com um saco plástico opaco preto ou mais de modo que não deixe passar a luz do sol.
Depois de uma semana retire o saco.
Compare ali mesmo a diferença entre as folhas que estavam cobertas com as que
estavam descobertas.
Que conclusões você pode ter a partir de sua observação?
Atividade 19: O solo, o a r e a água
O solo o ar e a água são parte do ambiente em que vivemos. Cada um destes é

composto por inúmeras partículas (pequenas partes chamadas moléculas) que por sua vez
são uma mistura de outras pequenas partículas chamadas de átomos.
O solo, por exemplo, da nossa região, tem uma aparência vermelha intensa, esta cor
ocorre por que existem em grande quantidade moléculas formadas por átomos de ferro no
solo. O ferro é um metal utilizado para fazer pregos e também as cadeiras e inúmeras outras
coisas.
Um prego de ferro é formado por inúmeras partículas de ferro que ficam bem unidas
umas as outras, por isso quando pegamos um prego pequeno podemos perceber que ele tem
um peso maior do que se cortarmos um pedaço de isopor do mesmo tamanho.
O isopor é composto por outro tipo de partículas que se unem, mas ficam mais
distantes umas das outras e assim o peso do isopor fica sendo menor do que o do ferro.
Você já deve ter percebido que existem muitas coisas com o mesmo tamanho, mas,
que possuem pesos diferentes. Você já pensou se o ar pode ser pesado? Será que o ar faz
alguma força sobre nós?
A) A existência da força do ar
1°. Material:  Tubos de ensaio o maior possível ou garrafa pet;  bacia com água.
23
Procedimento: Encha o tubo de ensaio pela metade, tampe a boca do tubo com o
dedo e coloque a boca do tubo tampada dentro da bacia com água. Retire o dedo da boca do
tubo e observe que a água que está dentro do tubo não desce do tubo. Retire a boca do tubo
de dentro da água e observe o que acontece com a água que está dentro do tubo de ensaio.
Discuta com seus colegas e seu professor o que aconteceu com a água, repita a
atividade quantas vezes achar necessário.
2ª. Material:  copo de vidro transparente liso;  folha de papel de desenho mais
dura que a folha de oficio aproximadamente 20 x 20 cm.
Procedimento: Encha o copo de água até a metade. Coloque a folha de papel sobre o
copo tampando-o, segure com a mão a folha e vire o copo, tire a mão e observe o que
aconteceu, a água continua no copo?
O papel absorve a água, então prepare várias folhas de papel para repetir a
experiência e não reutilize uma folha já usada. Não fique mais de 30 segundos com o copo
virado, pois o papel pode ceder.
B) A água
Nós bebemos água todos os dias. O refrigerante, o leite, o suco, o chá, etc. são
formas que utilizamos para tomar água.
Nas atividades anteriores pudemos constatar que a água pode congelar e se tornar
sólida, pode virar vapor e na temperatura ambiente permanece no estado líquido. Vamos
pensar agora sobre a chuva, a chuva é a água que cai do céu, mas onde estava esta água?
Você deve saber que as nuvens são vapor de água que evaporou da superfície da terra e
subiu até aproximadamente 8.000 metros e depois de algum tempo quando as condições
atmosféricas ficaram adequadas essa água se condensou e formou a chuva que cai
novamente na superfície.
Pensando que o terrário é uma mini-escala do ambiente, onde é o céu do terrário?
Você percebeu em algum dia a formação de nuvens? Ou você percebeu a formação apenas
da chuva? Você já presenciou a pressão do ar em sala de aula, você acha que essa pressão é
igual em todas as altitudes? Lembre-se que as nuvens se formam a partir dos 8.000 metros.
Tente responder a estas questões em seu caderno.
24
O S ol
O Sol é o objeto mais prominente em nosso sistema solar. É o maior objeto e

contém aproximadamente 98% da massa total do sistema solar. Cento e nove Terras seriam
necessárias cobrir o disco do Sol, e em seu interior caberiam 1,3 milhões de Terras. A
camada externa visível do Sol é chamada fotosfera, e tem uma temperatura de 6.000°C.
Esta camada tem uma aparência turbulenta devido às erupções energéticas que lá ocorrem.
A energia solar é gerada no núcleo do Sol. Lá, a temperatura (15.000.000° C) e a

pressão (340 bilhões de vezes a pressão atmosférica da Terra ao nível do mar) são tão
intensas que ocorrem reações nucleares. Estas reações transformam quatro prótons ou
núcleos de átomos de hidrogênio em uma partícula alfa, que é o núcleo de um átomo de
hélio. A partícula alfa é aproximadamente 0,7 porcento menos massiva do que quatro
prótons. A diferença em massa é expelida como energia e carregada até a superfície do Sol,
através de um processo conhecido como convecção, e é liberada em forma de luz e calor. A
energia gerada no interior do Sol leva um milhão de anos para chegar à superfície. A cada
segundo 700 milhões de toneladas de hidrogênio são convertidos em cinza de hélio.
Durante este processo 5 milhões de toneladas de energia pura são liberados; portanto, com
o passar do tempo, o Sol está se tornando mais leve.
O Sol e uma erupção de energia de

seu interior. Esta imagem foi captada com a
ajuda de um sistema de lentes que absorvem
o excesso de luz, deixando visível a
superfície do sol.
O eclipse Solar, é um fenômeno

astronômico que podemos presenciar
algumas vezes durante a nossa vida. A
imagem ao lado é do eclipse de 1991.
25
Atividade 20: O sol com o f ont e de luz
O sol é uma estrela, a terra é um planeta do sistema solar. As estrelas emitem luz e
calor que são geradas através de reações nucleares. O calor e a luz viajam pelo espaço até
chegarem na terra onde provocam aquecimento do planeta de forma que possamos
sobreviver nele sem que fique muito frio nem muito quente. A luz é a principal fonte de
energia da cadeia alimentar da terra, pois as plantas utilizam esta luz para “fabricar” seu
alimento. Pense sobre esta afirmação e escreva algumas conclusões em seu caderno.
O sistema solar é o sistema de planetas que orbitam ao redor do sol, a terra é um
desses planetas:
Material:  lâmpada ou fonte de luz;  globo de isopor ou outro material; 

cordão para prender o globo no teto.
Procedimento: Faça um círculo com os alunos e prenda o globo no centro do
círculo; ligue a lâmpada em uma posição e deixe-a parada. Cada aluno desenha o que está
vendo do globo no caderno, após desenharem, então trocam de lugar duas cadeiras para a
direita e desenham novamente, e assim até chegar novamente em seu lugar de partida.
26
Vamos discutir os resultados, o que você conclui com esta atividade? O globo e a luz
permaneceram na mesma posição do inicio ao fim da atividade e mesmo assim ocorreu a
variação da área luminosa e da área de penumbra, você sabe o que significa esta área
iluminada e a área escura?
Atividade 2 1: C alor
Material:  lâmpada queimada sem o filamento, ou globo de vidro transparente que

possa ser cheio com água;  folha de papel branco;  termômetro.
Procedimento: encha a lâmpada com água e leve ao sol. Coloque o termômetro
sobre a folha de papel em uma mesa. Anote a temperatura. Utilize a lâmpada como uma
lupa e faça convergirem os raios do sol no bulbo do termômetro, após alguns segundos peça
para anotarem novamente a temperatura. Novamente posicione a lâmpada agora o dobro do
tempo e anote novamente a temperatura. Houve alguma mudança?
Agora em sala de aula tente explicar em seu caderno como ocorreu o aumento da
temperatura marcado pelo termômetro? Tente desenhar.
Atividade 22: Decomposição d a luz
Nesta atividade vamos descobrir como é formada a luz do sol:

Material:  Prisma (se não tiver como providenciar um pode ser utilizada a
lâmpada com água da atividade anterior);  folha de cartolina ou de desenho branca.
Procedimento: com uma fonte de luz do sol, tente posicionar um espelho na janela
para que a luz incida sobre a folha fixada na parede ou no quadro. Mova o prisma ou a
lâmpada com água de diferentes formas, anote o que aconteceu e desenhe em seu caderno.
Tente explicar se existe alguma relação com o arco-íris.
27
Como vimos, os raios solares emitidos pelo sol são capazes de aumentar a
temperatura no termômetro. Eles são uma forma de energia (calor). Essa energia pode ser
utilizada de várias maneiras: na evaporação da água, por exemplo.
28
Também vimos que o raio de luz solar, ao atravessar a lâmpada se decompõe em

várias cores, estas cores são o espectro da luz branca. Você já viu o fogo do carvão, qual é a
cor? E o fogo do fogão? Pode não parecer, mas a cor emitida pelo fogo de diferentes fontes
tem relação com o espectro da luz branca. Se o calor é uma energia então o fogo que emite
calor e tem cores diferentes, será que a cor do fogo tem relação com a quantidade de
energia que o fogo emite?
Discuta isto e anote suas observações no seu caderno.
29
Considerações Finais
Com a conclusão desta situação de estudo, podemos perceber que existem várias
formas de conduzir a prática pedagógica, desta forma nos propomos a elaborar este
conjunto de práticas para que, fosse possível através da leitura destas atividades que cada
professor pudesse decidir o rumo a tomar em suas aulas, ou seja, a situação de estudo é um
instrumento livre de vícios que dificultam o caminhar das aulas, pois se pode utilizar
apenas uma atividade ou algumas delas para desenvolver um bom trabalho sobre cada tema
a ser estudado.
É com esta visão de liberdade que queremos concluir nossa situação de estudo, pois
a cada dia muitos estão se apegando muito intensamente a livros didáticos e fazendo destes
livros à única consulta para suas aulas. Sabemos que o dia-a-dia em sala de aula não
possibilita que muitos façam as leituras que desejariam, mas devemos nos esforçar para que
não cometamos o erro de repetir aquilo que sabemos que está errado e, que não fiquemos
apenas contemplando e apontando os defeitos dos outros e sim entender que há um
processo que deve ser gradativo de conscientização e através de trabalhos como este
estaremos ajudando a construção de um futuro melhor para todos nós.
Equipe da Situação de Estudo.
30
Referências Bibliográficas
Ar. Rio de Janeiro, Globo, 1996. (Coleção Jovem Cientista.)
CANESTRO, Elza. Aventuras con la ciencia. Buenos Aires, Albatroz Editorial.
MODESTO, Z. & SIQUEIRA, N. Botânica. São Paulo, Ed. Pedagógica e Universitária, 1981.
< www.laboratoriodefisica.cjb.net > acessado em 19/03/06.
< www.angelfire.com/wizard2/konageski > acessado em 19/03/06.
<www.wikipedia.com> acessado em 03/07/06.
<http://planetquest.jpl.nasa.gov/images/trinary_sunset_big.jpg> acessado em 03/07/06.
31

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SITUAÇÃO DE

Um estudo sistemático para iniciação às ciências, no ensino fundamental; a montagem do

UNIJUÍ – GRUPO DE ALUNOS DA TURMA DE QUIMICA REGIME ESPECIAL.

Identificação dos autores:

Eva Teresinha Boff;

As situações de estudo e as novas perspectivas sobre o ensino de ciências......... 4

As Situações de Estudo e as Novas Perspectivas

O ensino de ciências no ensino fundamental sempre seguiu e

APRESENTAÇÃO AO PROFESSOR (A):

O Mundo em que vivemos é formado por vários tipos de

Atividade 1: Montagem do t errário .

 Para realizar a montagem do terrário, em primeiro lugar precisamos de um

 Sementes (seria interessante plantar algumas sementes no interior do terrário,

 1° passo coloque uma camada de solo arenoso de aproximadamente três cm no

Observe o terrário e responda as questões:

Antes de deixar o terrário em repouso, façamos as seguintes atividades:

Atividade 2: A e xis tência do Ar .

1°. Material:  Seringa de injeção sem agulha.

2ª. Material:  vidro com tampa;  velas;  fósforos.

Atividade 3: Como s e comp or ta a ág ua no t errário

Vejamos algumas propriedades da água.

2ª. Material:  fôrma de gelo pequena;  água;  congelador.

Procedimento: Coloque água na fôrma e leve ao congelador. Espere algum tempo. A

3ª. Material:  caneca de metal;  frasco (copo) de vidro seco;  aquecedor; 

Atividade 4: Pr oprieda des do solo

2ª. Material:  3 tubos de ensaio;  1 placa de pétri (pires ou prato);  3 pedaços

3ª. Material:  béquer ou copo de vidro;  tira de papel 2 x 10 cm;  azul de

Atividade 5: Se res Viv os X S ere s Não Viv os

Atividade 6: O ar e os s ere s vivos

Nos experimentos anteriores vimos alguns aspectos do ar. Considerando o terrário,

Atividade 7 : A ág ua e os se res viv os

2ª Material:  folhas frescas de vegetais;  balança;  estufa (forno ou outra

Os sais minerais são indispensáveis para a ocorrência de inúmeros fenômenos que

Atividade 8: A ali mentaç ão do s v eg etai s

Material:  2 vasos com plantas iguais em tamanho e aparência.

Atividade 9: A ali mentaç ão do s ani mais

a) Quais os animais que só se alimentam de vegetais?

Atividade 1 0: A alimentação dos f ungos

1ª Material:  frutas podres;  pão velho;  saco plástico.

2ª Material:  fermento biológico;  açúcar;  placas de pétri;  água.

Atividade 11: Ex cur são a um bosq ue / f loresta

Atividade 1 2: Ex cursão a uma la voura

Cadeia alimentar é a seqüência linear de alimentação desde os produtores até os

Atividade 1 4: C adeia alimentar

Observe as relações alimentares no terrário. Com ajuda do professor ou dos colegas

A I mpo r tânc ia do S etor Agríco la

Atividade 15: Prep ar o do solo

Pense agora no bosque e responda as questões:

Pense agora no terrário, você considera o terrário como sendo um ambiente de

Atividade 1 6: P or que s e planta?

Atividade 1 7: Ge rm inação de s ement es

5° marcar no vidro a semente que você escolheu observar, e diariamente desenhar

B) A germinação das sementes em diferentes ambientes

Atividade 1 8: A luz e o cr esciment o da s planta s

Com as atividades que realizamos até agora, acompanhamos a germinação de

A) Crescimento das plantas:

B) Importância da luz para as plantas

Atividade 19: O solo, o a r e a água

O solo o ar e a água são parte do ambiente em que vivemos. Cada um destes é

O Sol é o objeto mais prominente em nosso sistema solar. É o maior objeto e

A energia solar é gerada no núcleo do Sol. Lá, a temperatura (15.000.000° C) e a

O Sol e uma erupção de energia de

O eclipse Solar, é um fenômeno