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CNI Abril |
AVALIAÇÃO MENSAL
ANÁLISE DE MÍDIA
RESULTADOS
CLIPPING SELECIONADO
As principais matérias publicadas nos veículos de grande imprensa no mês de abril de 2008.
mídia online.
85
68
Do total de matérias em mídias impressa e 58
Abril Maio
Chamada de capa
Entrevista pingue-pongue
Citação no título
Menção
Nota / colunão
Editorial
Nota Coluna
Artigo
O setor industrial recebeu a notícia em clima de otimismo, mas fez ressalvas quanto à taxa de
juros. Armando Monteiro Neto esteve presente no debate e defendeu que um país com um
grau de investimento não precisa ter uma taxa de juros mais elevadas que as internacionais.
Paulo Skaf disse temer uma valorização ainda maior do real frente ao dólar.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) se posicionou sobre o tema com seu economista
chefe, Flávio Castelo Branco, que ressaltou, em O Globo do dia 30 de maio, que a perspectiva
de médio e longo prazo do país deve atrair capitais mais estáveis compensa os danos imediatos
ao câmbio.
O governo Lula lançou no dia 12 de maio, um pacote com pelo menos 14 medidas que envolvem
renúncia fiscal e procuram estimular as exportações e ampliar a capacidade de produção das empresas
brasileiras. O evento no Rio contou com a presença de mais de 400 pessoas na sede do BNDES,
incluindo deputados, senadores, empresários e sindicalistas. O único a destoar do clima de euforia foi
o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), deputado Armando Monteiro Neto, que
criticou a desarticulação entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central na condução das políticas fiscal
e monetária. "O grande desafio é fazer com que a política industrial seja articulada com a política
macroeconômica. No Brasil, a manutenção da política de estabilização tem recaído sobre a política
monetária, que não tem tido a contribuição da política fiscal, e isso tem resultado em excessiva
valorização do real", afirmou. (Folha de S. Paulo | 12 de maio)
A política industrial, que já havia sido detalhada aos poucos nos últimos dias, foi descrita, pela
imprensa como "alívio de R$ 266 bilhões para os exportadores", algo que "reanima a indústria de
software", mas principalmente como "remenda a má política econômica". A nova política industrial
foi recebida pelo setor produtivo com certa desconfiança, principalmente pelos juros altos e o
câmbio valorizado.
Armando Monteiro esteve presente no debate afirmando um descompasso entre as políticas fiscal e
monetária.
Miriam Leitão, afirmou em seu blog, dia 13 de maio, que o governo, na verdade, está tentando compensar
os exportadores pelo que eles supostamente perdem com a valorização do real e concluiu “muito
barulho por nada”.
A cobertura da recriação da CPMF tem sido destacada na mídia. Dentre as matérias analisadas
nesse relatório, 150 abordaram o tema, o que corresponde a 63% do total. Destas 27 foram
positivas, 5 negativas, 2 neutras e 116 positiva/negativa.
Armando Monteiro demorou a se pronunciar sobre o tema e com isso alcançou pouca
visibilidade no debate, sendo mencionado em apenas 27 matérias. Já o presidente da FIESP, Paulo
Skaf foi mencionado em 123 matérias, isso se deve também ao fato que a imprensa o tem como um
ícone na luta contra a CPMF.
Pontos Fortes
* Pesquisa realizada pela Globo.com, onde 90.01% dos internautas, até o dia 30 de maio, eram
contra o imposto sobre a movimentação financeira.
* Blog de Miriam Leitão, dia 28 de maio, que ressaltou 5 motivos para não recriarem a CPMF:
1) no começo do ano, a alíquota do IOF foi elevada justamente para compensar o fim da CPMF;
2) a arrecadação bateu recordes este ano;
3) o governo está com tanto dinheiro que está querendo dar crédito barato a empresários e ainda criar um
fundo soberano;
4) não se pode criar imposto por lei complementar, tem que ser por emenda constitucional;
5) uma parte do governo diz que vai acabar com as contribuições e outra quer recriar a CPMF, a Receita
não conversa com a Fazenda, eles batem cabeça. E vou falar só cinco para não cansar vocês.
Online
49%
Impressa
51%
26 18
N.º Matérias 16
13
7 N.º Matérias
7 7 7
1 1 2 1 2 1
Negativa Neutra
Positiva/Negativa
3% 7%
24%
Negativa Das 237 matérias, apenas oito tiveram impacto negativo, destas sete foram de autoria do
colunista Cláudio Humberto do Jornal de Brasília.e um artigo sobre o Sistema S na Gazeta do Povo, no dia 22
de maio.
4% 3%
5% 26%
7%
8%
14%
33% Percentual do N.º Matérias
.
Outros Nacional PE SP RJ AM RS CE
Em mídia nacional A Folha de S. Paulo foi o veículo que mais publicou matérias sobre a CNI ; 10
matérias. Sendo, quatro positivas, cinco positivas/negativas e uma neutra. Já em mídia regional destaque
para a Folha de Pernambuco com nove matérias. Sendo sete positivas e duas neutras.
100
Artigo publicado na Gazeta do Povo, no dia 22 e assinado
Nota Coluna de Cláudio Humberto
por Josete (vereadora de Curitiba pelo PT). “Caso se
nos veículos: Jornal de Brasília (2x),
tratasse de estatização, eu também não veria um problema.
Hoje em Dia, Folha de Londrina (2x),
Mesmo com dificuldades, o Estado ainda é a única entidade
Gazeta do Povo (PR) e DCI.
capaz de perseguir e garantir a universalização de serviços.”
42
24 26
16
5 7 9 2 1 5
N.º Matérias
155
91
58 57
16 N.º Matérias
8 6
178
Tipo de Mídia| Impressa e Online
121 116
105
N.º Matérias
178
38
30
22
20
N.º de Páginas
Abril Maio
O Gráfico considera o total de centimetragem conquistada no mês. A base para a comparação é o jornal O
Globo, no qual uma página equivale a 330 cm.
5
2
5
2 10
5 3 5
4 4
3 3
2 2 2 2
1 1 1
Correio Braziliense
Revista Istoé
Revista Sebrae
N.º Matérias
Gazeta Mercantil
Revista CartaCapital
Folha de S. Paulo
Jornal do Senado
O Estado de S.Paulo
O Globo
Revista Exame
Valor Econômico
2
Pernambuco
Pernambuco
Commercio
Jornal do
Diário de
Folha de
N.º Matérias
PE
Armando Monteiro
132
74
N.º Matérias
19
11
8 6
1 4 4 2 3 3 3 1 2 5 6 3 3
2
Agência Câmara
Estadão
Terra Notícias
G1 - Globo
Folha OnLine
Globo Online
JB online
Outros
DCI OnLine
UOL
Outros: A Tarde – Plantão, A Tribuna Digital - Baixada Santista, AE - Agência Estado Últimas Notícias, Agência Brasil,
Agência Leia, Agência Nordeste de Notícias, Agência Sebrae de Notícias, ,Agência Senado, Agora MS, Aprendiz - Guia de
Empregos, etc.
39
36
24 N.º Matérias
20 21
17
9 9 10
6 5 6
4 3 4 4 4 3
2
Outros Nacional PE AM MA MG CE DF RJ SP
Outros: AC, AL, BA, ES, GO, MT, PB, PR, RN, RS, SC, SE, etc.
8
Sistema S 51
1
Relações de trabalho
203
Política Econômica e Industrial 144
59
Outros 36
3
Meio ambiente
9
Institucional 6
N.º Matérias
67
62
42 42 42
Estado de S. Paulo | 7 de maio
30
22
17 18
16
10 5
5 6 3
3 3 1 2 1 1 3
Matéria não-assinada
Matéria assinada
Apenas citação
Chamada de capa
Entrevista pingue-pongue
Citação no título
Menção
Nota / colunão
Editorial
Nota Coluna
Artigo
"Um país com a classificação de "investment grade" precisa ter taxas de juros reais tão mais elevadas do
que as taxas internacionais? Isto é, a percepção de risco interna no Brasil passa a ser maior do que a
percepção de risco externa", sobre a obtenção do grau de investimento pelo Brasil.
O projeto é essencialmente, pelo que se conhece por aí, intervencionista. É uma estatização dissimulada.
É como se dissessem, 'olha, vamos estatizar porque vamos definir as prioridades, critérios técnicos, mas
terceiriza a gestão com eles'. É uma proposta esperta de estatizar com sofisticação e com muita arte. O
Brasil é um paradoxo: tem competências construídas para a indústria e em seus rincões o analfabetismo
em níveis avassaladores. Eu pergunto com que Brasil o sistema S dialoga? O sistema S foi obrigado a
dar respostas para um país que se modernizou. O ministro diz que nós poderíamos usar o sistema S para
oferecer 300 mil matrículas nos cursos médios profissionalizantes. Mas eu pergunto : e quem vai fazer a
qualificação das pessoas que têm educação suficiente? O que vamos fazer com a demanda de
aperfeiçoamento e especialização?” sobre o projeto de reforma do Sistema S.
"Embora saudando as medidas, entendemos que é necessária uma coordenação única. Também temo
que a política macroeconômica possa vir a anular os ganhos que a política industrial possa gerar" sobre
a política industrial.
“Seria um desrespeito, um final melancólico para a nossa comissão", sobre a possível recriação da
CPMF.
"O grau de investimento consolida as mudanças estruturais ocorridas na economia brasileira nos últimos
anos. A estabilização da inflação em níveis internacionais, a geração de superávits comerciais elevados,
o acúmulo de reservas internacionais e, finalmente, a elevação do volume de investimentos públicos e
privados resultam em novo padrão de crescimento econômico", sobre a obtenção do grau de
investimento pelo Brasil.
"Toda desoneração fiscal é sempre positiva. Se é suficiente, se pode ser mais ampla, vamos ver depois"
sobre a política industrial.
" A sociedade brasileira não aceita mais aumento de impostos " sobre a possível recriação da CPMF.
“O aumento da arrecadação no primeiro trimestre de 2008, sem a CPMF, cresceu 25% em relação ao
mesmo período de 2007. Se deixarmos a CPMF, dá 18% de aumento de arrecadação. Se tiver que
destinar R$ 8 milhões a mais este ano para a saúde, que saia desse aumento da arrecadação”, sobre a
possível recriação da CPMF
Valor Econômico | 05 de
Gazeta Mercantil | 02 de