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o que deseja para o prximo. Em suas obras, Kant afirma que necessrio
tomar decises como um ato moral, ou seja, sem agredir ou afetar outras
pessoas.
24) possvel flexibilizar o imperativo categrico?
Kant postula como necessidade de se tornar lei universal aquilo que
cada um quer para si. Por exemplo, facilmente chega-se concluso que a
mentira algo que deve ser evitado. Desta forma, no mentir deve ser uma
ao tica tomada sempre como princpio; deve ser uma ao universal,
independente de qualquer situao em que o caso possa estar inserido.
por conta disso que a tica kantiana chamada de rigorosa, pois no abre
espao para flexibilidade. Da ideia de imperativo categrico, ideia esta que
surge da prpria razo, Kant estrutura toda a sua tica. A formulao do
imperativo acaba por resguardar o direito dentro desse sistema tico.
Surgem, a partir disso, as ideias de autonomia e heteronomia.
O imperativo categrico, como no uma lei, mas um princpio, a
base para a autonomia, pois cada um, desenvolvendo a razo prtica,
acaba por perceber que basear-se nele uma necessidade; assim, os
homens livremente devem assentir a esse princpio. Quem se baseia em
princpios externos acaba por cair na heteronomia, obedece simplesmente a
leis por medo de alguma forma de punio. Para Kant, o comportamento
tico precisa de um passo alm, que a conformidade da liberdade com a
ao moral, o livre assentimento ao que pede o imperativo categrico. A
liberdade deduzida a partir da lei moral, da qual o imperativo categrico
a vertente, a demonstrao principal.