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Poesia na sala de aula - texto de Luísa Matos

Sugestões de Actividades

1. Tempos de poesia na sala de aula

O minuto da poesia

Na transição entre duas actividades diferentes, pode facilmente incluir-se um minuto


dedicado à poesia, utilizando livros de poesia, instrumentos musicais e eventualmente uma
campainha para dar início a este momento que se quer muito especial. No 1º Ciclo, a fim de
criar um ambiente lúdico e atractivo, o professor pode ainda usar um chapéu ou outro
adereço, como símbolo do “tempo poético”.

Os livros utilizados devem ser mostrados aos alunos, identificados com o nome do poeta, ou
dos poetas, se se tratar de uma colectânea. Pode também chamar-se a atenção dos alunos
para a capa ou para as ilustrações. No final da leitura, o livro deve ser disponibilizado aos
alunos que o desejem manusear ou ler outros poemas.

O quarto de hora de poesia

Dedicar um quarto de hora à leitura de poemas é uma actividade a realizar


preferencialmente uma ou duas vezes por semana.

Recomenda-se uma actividade de impregnação, ou seja uma leitura sugestiva, sem análise
nem debate que procura apenas suscitar a fruição. Recomenda-se ainda que o professor
procure apresentar poetas e estilos diferentes e que procure adequar a entoação da leitura
ao conteúdo do poema.

A hora da poesia

Uma hora de poesia na aula exige trabalho de preparação intensa por parte do professor e
só é recomendável para alunos já motivados para este tipo de actividade.

A frequência mais adequada tem de ser decidida em função da turma, mas de uma maneira
geral pode realizar-se com êxito uma ou duas vezes por mês.

Além da leitura dos poemas seleccionados, justifica-se o debate, a análise do conteúdo e dos
recursos linguísticos, comentários escritos e outras actividades.

A semana da poesia

Quando se decide dedicar uma semana à poesia é possível desejável que a escola se envolva
e que colaborem professores de várias disciplinas, bem como pais e outros familiares que
desejem participar.

As actividades podem incluir:

• encontros poéticos entre turmas;

• espectáculos de poesia com (ou sem) acompanhamento musical, envolvendo (ou


não) dramatização;

• escrita intensiva de poemas durante toda a semana;

• concursos de leitura de poemas;

• jogos florais;

• exposição de poemas ilustrados, por toda a escola;

• troca de mensagens entre turmas, escritas em verso e apresentadas em diversos


suportes;

• enigmas em verso para propor a outras turmas ou para rally papers;

• encontros com poetas;

• correspondência poética entre escolas do mesmo agrupamento ou de


agrupamentos diferentes;

• selecção dos poemas preferidos dos alunos ou da turma e apresentação das


escolhas à escola em cartazes ilustrados.

2. Diferentes modalidades de integração da poesia na sala de aula

3. Diferentes modalidades de leitura de poemas na sala de aula

A apresentação oral de poemas exige preparação. O professor deve primeiro sentir o poema
para depois o poder partilhar com os alunos. E deve ter treinar para poder usar
adequadamente diferentes recursos expressivos, tais como a intensidade da voz, a
pronúncia, a entoação, os silêncios e a expressão facial, os movimentos, a postura, etc.

Uma boa leitura de poemas deve ser clara e natural. Mas, neste caso, conseguir ser natural
pressupõe algum treino.

Formas de ler poemas em voz alta:

Leitura em duo

Muitos poemas prestam-se a este tipo de leitura ou para pequenos corais. Um exemplo é os
poemas que têm forma de pergunta-resposta.

Os alunos devem decidir quais os versos que formam uma unidade de sentido e ensaiarem a
leitura.

Leitura em roda

Os alunos colocam-se em círculo. Um aluno começa a leitura, depois passa o livro ao vizinho
que continua e assim sucessivamente.
Leitura com adereços

Cada aluno escolhe o seu poema preferido e escolhe acessórios que ajudem a ilustrar o
conteúdo ou o espírito do poema e torne a leitura mais viva. No dia da apresentação os
alunos recitam ou lêem o poema com a respectiva encenação.

Caixa de poemas

Colocam-se 5 ou 6 livros de poesia numa mesa e ao lado uma caixa decorada. Os alunos que
desejem preenchem individualmente uma ficha com o título de um poema que lhes agrade,
o título do livro em que se encontra e a respectiva página, indicamdo se querem ser eles a
ler o poema ou se preferem que seja o professor. Colocam a sua ficha na caixa e o professor
retira da caixa um por dia para executar o que os alunos sugeriram.. O processo de leitura é
simples: o aluno nomeia o autor, dá o título, mostra a ilustração (no caso de haver) e lê o
poema.

Se a leitura for executada pelo aluno e não resultar bem, o professor pode sugerir nova
leitura, mas sem forçar para não causar embaraços.

Antologia gravada

Etapas

1ª etapa

Pôr à disposição dos alunos várias antologias e convidá-los a seleccionarem os poemas que
mais lhes agradam, para lerem em voz alta. O professor pode circular e apoiar os alunos
mais hesitantes.

Quando tiverem feito a escolha formam-se equipas de três ou quatro alunos, agrupadas de
acordo com preferências poéticas. Por exemplo, autores ou temas preferidos.

2ª etapa

As equipas trabalham cada uma com um gravador e decidem quais as melhores formas de
ler os poemas que seleccionaram (podem ser lidos por um só aluno, em duo, em coro, com
efeitos sonoros, cantado, etc.). Escolhida a forma de ler cada um dos poemas, treinam a
leitura e a respectiva gravação, até estarem satisfeitos. Durante esse tempo, o professor
circula nos grupos para dar sugestões, deixando fluir o trabalho.

3ª etapa

A turma ouve e aprecia as gravações de cada grupo e escolhe quais os poemas e a


sequência a incluir numa cassete comum. A gravação final pode ser apresentada à escola.

Ilustrar um poema

Escolha

Devem ser privilegiados os poemas que evocam imagens para facilitar a reprodução visual
do poema.

Etapas

• Começar a actividade falando dos ilustradores de livros de poesia, mostrando um


exemplos de álbuns onde os poemas são ilustrados. Discutir com os alunos o papel do
ilustrador (dar a atmosfera do poema, representar os sentimentos e as imagens que ele
evoca, etc.).

• Ler um poema aos alunos e pedir-lhes para imaginarem que o poeta os contratou
como ilustradores.
• Pedir aos alunos para ilustrarem o poema. Fornecer material variado de desenho,
de pintura, tecido, lã, botões, cartão, feltro, materiais de reciclagem.

• Acabadas as ilustrações, convidar os alunos a apresentar e explicar o seu desenho


ao grupo.

Variantes

• Propor vários poemas para que cada um escolha aquele que prefere ilustrar;
• Dividir o poema em partes, distribuindo a respectiva ilustração por diferentes
alunos;
• Propor a elaboração de uma antologia ilustrada por turma, em que cada aluno
escolhe um poema e o ilustra.

Dramatizar um poema

Escolha

O poema deve ser escolhido em função da actividade, ou seja conter elementos


dramatizáveis.

Etapas

• Propor aos alunos que ouçam os poemas com atenção para os poderem
dramatizar.

• Ler-lhes um poema duas vezes e perguntar-lhes se conta uma história.

• Escolher entre os alunos voluntários os que irão dramatizar o poema.

• Reler o poema deixando tempo para o imaginarem a dramatização.

• Dramatizar

• Repetir o processo com outro poema e outros alunos.

• Criar um período de discussão sobre as reacções suscitadas tanto pelos poemas


como pelas dramatizações

Variante:

• Dividir a turma em grupos de três ou quatro alunos e entregar a cada grupo um


poema que conte uma história.

• Pedir aos alunos de cada grupo para lerem o poema e decidirem a forma de o
apresentarem, distribuindo papéis e exercitando a dramatização.

• Fixar alguns minutos para a representação de cada grupo.

• Apresentar e aplaudir!

Reconstituir um poema fragmentado

Escolha

Sugerem-se vários poemas curtos que apresentem enumerações.

Etapas

• Dividir a turma em grupos de dois ou três alunos.


• Dar a cada equipa um envelope com fragmentos de versos de um poema diferente.

• Cada equipa escolhe uma ordem de apresentação dos versos do poema, copia o
poema para uma folha, volta a guardar os fragmentos num envelope e passa-o a outra
equipa. No caso de alunos mais novos, pode haver fotocópias dos versos do poema para
que colem os fragmentos numa folha.

• Cada equipa recomeça a actividade com os fragmentos de poema entregue por


outra equipa. O número de trocas depende do tempo disponível.

• No final os alunos lêem em voz alta o que escreveram, para comparar com o
poema original as sequências formadas pelos grupos, debatendo o resultado do trabalho.

Dar um título ao poema

Escolha

Para suscitar uma maior gama de reacções, escolher um poema cujo título seja apenas
evocador, sem estar demasiado colado ao conteúdo.

Etapas

• Escolher um poema que os alunos não conheçam e lê-lo, omitindo a referência ao


título.

• Distribuir uma cópia pelos alunos.

• Pedir aos alunos para escreverem em grupo uma lista de títulos possíveis e para
escolherem o melhor título. Convidar os alunos a relerem silenciosamente o poema para
confirmarem a pertinência do título.

• Convidar cada equipa a apresentar a sua escolha final e a sua explicação. Escrever
os títulos no quadro para as outras equipas comentarem as escolhas propostas.

• Dar à turma o título do poema. Comentar a escolha do autor e levar os alunos a


decidirem se preferem o seu título ou o do poeta.

Resolver um poema-adivinha

Escolha

Para servir de base a esta actividade os poemas escolhidos devem descrever um objecto
sem o nomear. Se o objecto for mencionado no título é necessário omiti-lo.

O nível de dificuldade pode mudar consoante a idade dos alunos.

Actividade

Utiliza-se uma estratégia idêntica à da actividade «Encontrar um título para o poema». Os


alunos a devem ouvir ler o poema para tentarem descobrir a solução da adivinha.

Filmar um poema

Escolha

Deve escolher-se um poema com imagens variadas para tornar a actividade mais acessível.

Etapas
• Explicar primeiro o objectivo da actividade aos alunos: conceber um pequeno guião
para realizar um filme curto sobre um poema, imaginando como cada verso ou grupo de
versos será representado visualmente.

• Dividir a turma em grupos e propor a cada equipa um poema diferente, sugerindo


que elaborem um projecto de trabalho sobre o poema.

• Pedir aos alunos para conceberem um enredo, a partir da análise de cada uma das
partes do poema.

• Reservar tempo para que cada equipa possa apresentar o seu projecto à turma.

• Depois de cada enredo estar debatido e aprovado pelo professor os alunos realizam
o filme.

• Reservar tempo para que cada equipa possa apresentar o seu filme à turma.

É útil dar aos alunos certas informações sobre algumas possibilidades de filmagem.

Lista com os principais planos:

• PG: plano geral (cenas de paisagens).

• PM: plano médio (pessoa ou objecto por inteiro).

• PR: plano aproximado (metade do corpo, metade de um objecto).

• GP: grande plano (por exº figura, mão, anel).

Lista com os principais movimentos de câmara:

* Z: zoom para trás ou para a frente (do grande plano para o médio ou do plano médio
para o grande).
* T: travelling (a câmara deslizando sobre os carris , por exº do chão para alto ou do alto
para o chão).
* P: panorâmica (câmara sobre um eixo , fazendo um percurso circular ou semi-circular).

Texto de Luísa Matos* Adaptação da obra

Professora na ESE de Lisboa

* Giasson, Jocelyne - Les textes littéraires à l’école (2005)


ACTIVIDADES DE LEITURA

• Brochura

• Orientações Gerais

• Ler Livros na Sala de Aula

• Adquirir os Livros

• Actividades a desenvolver

• Tipos de Fichas

• Convites

• Actividades para promover a leitura autónoma

Actividades a desenvolver

PREPARAÇÃO

• Seleccionar obras que lhe pareçam adequadas para as crianças com quem trabalha
• Ler todos os dias, tendo o cuidado de escolher o momento que lhe parecer mais
favorável para evitar a dispersão, assegurando-se de que todas acompanham e realizam
as actividades centradas no livro

• Assegurar a distribuição das crianças no espaço da sala de modo a que estejam


confortáveis, possam ouvir bem, observar as ilustrações e acompanhar as actividades.

MODALIDADES DE LEITURA

Modalidades de leitura Vantagens para os Recomendações aos


a realizar na sala de alunos professores
aula/

Anos de escolaridade
em que pode ser
usada

Leitura em voz alta 1. Torna-se 1. É desejável


particularmente que a
lúdica, sobretudo dimensão das
feita pelo professor
se o professor imagens as
com apoio nas
souber: torne visíveis
imagens do livro e/ou por todos os
nas palavras e frases alunos da
- variar a entoação
que os alunos já turma
reconhecem e podem 2. É desejável
- criar expectativa que o
ser convidados a ler
professor
individualmente ou
- destacar pormenores do chame a
em coro atenção para
enredo ou da ilustração
palavras ou
frases que os
- criar empatia com as alunos já
personagens conhecem
1.º e 2.º Anos

1. Permite que as 3. Quando os


crianças alunos estão
interiorizem a aprender a
progressivamente ler, convém
as estruturas fazer a leitura
próprias da apontando as
narrativa palavras que
2. Cria apetência pelo estão a ser
livro, aguça o lidas
desejo de saber ler

Leitura em voz alta 1. Ouvir ler bem o que 1. Para o bom


se está a ler em sucesso desta
silêncio facilita a actividade, é
feita pelo professor/
compreensão do indispensável
Leitura silenciosa feita texto assegurara a
pelos alunos 2. A melhor existência de,
compreensão do pelo menos,
texto assegura um livro para
maior adesão ao cada dois
livro e ao acto de alunos
Do 2.º ao 4.º Anos ler 2. Importa
3. Ouvir ler com a verificar se os
entoação correcta alunos estão
proporciona um de facto a
bom modelo para a acompanhar a
leitura pessoal leitura

3. Importa
calibrar o
tempo
seguido de
leitura,
ajustando-o à
capacidade de
concentração
dos alunos da
turma

Leitura em voz alta 1. Permite aperfeiçoar 1. Para o bom


a capacidade de ler sucesso desta
em voz alta actividade, é
feita rotativamente
2. Contribui para indispensável
pelo professor e pelos
reforçar o espírito assegurara a
alunos de equipa existência de,
3. Permite um pelo menos,
controlo natural das um livro para
distracções cada dois
alunos
Do 2.º ao 4.º Anos
2. É desejável
que todos os
alunos
participem
rotativamente
na leitura
3. Os alunos
com
dificuldades,
com
problemas de
dicção ou
articulação,
ou demasiado
tímidos,
devem ser
respeitados

(A estes alunos é
preferível começar
por pedir que leiam
expressões ou frases
muito curtas para que
possam ir superando
as suas dificuldades
progressivamente e
sem
constrangimentos)

Leitura em coro ou 1. Resulta 1. Só deve ser


estilo “jograis” particularmente feita quando
lúdica há bom
2. Permite envolver domínio da
no mesmo grupo turma
alunos com 2. Nunca deve
Do 2.º ao 4.º Anos diferentes níveis de ser muito
domínio de leitura e extensa
suscita entreajuda
natural 3. Pode ser
intercalada
3. Permite que se com falas
estabeleçam novos individuais
laços afectivos e se
resolvam pequenos
conflitos

Leitura em parceria 1. Resulta lúdica 1. A proposta da


feita em voz alta por 2. Permite um bom actividade
um aluno com apoio ritmo de leitura oral deve ser
que facilita a apresentada
do colega do lado
concentração de modo a
encarregue de soprar
3. Permite trabalhar que a que
as palavras mais na aula textos mais seja
difíceis complexos entendida
4. Fomenta a como uma
entreajuda actividade
5. Contribui para lúdica e útil
diversificar o 2. A parceria
3.º e 4.º Anos vocabulário deve
6. Pode suscitar o funcionar nos
desejo de ler textos dois sentidos.
cada vez mais O par
complexos funciona nos
dois sentidos

3. Deve ser
sempre breve

Leitura em voz alta na 1. Fomenta o 1. É


aula pelos alunos que desenvolvimento e indispensável
preparam a leitura em permite que cada que a
aluno ascenda ao extensão do
casa
patamar seguinte texto a
do domínio da preparar seja
leitura visto pelo
aluno como
3.º e 4.º Anos razoável; caso
contrário,
corre-se o
risco de criar
aversão à
leitura e que o
aluno se sinta
auto
justificado
para não
cumprir a
tarefa

2. É
indispensável
que a
dificuldade do
texto não
impeça a
compreensão,
o que,
necessariame
nte, conduz à
rejeição do
livro e da
leitura

Leitura gravada 1. Resulta 1. É


seguida de audição particularmente indispensável
lúdica que os papéis
2. Permite auto- sejam
avaliação e auto distribuídos
correcção por alunos
3.º e 4.º Anos 3. Pode ser voluntários
enquadrada em 2. A gravação
programas de rádio deve ser
simulados na aula
ou eventualmente a Breve para evitar
emitir para a escola
cansaço e
desinteresse,
sobretudo da parte
dos alunos que não
gravaram

Leitura feita por um 1. Permite variar as 1. É


convidado situações de sala indispensável
de aula conhecer bem
2. Permite pôr os os alunos e
alunos em contacto convidar
com pessoas de alguém capaz
Do 1º ao 4º anos diferentes de gerar
profissões empatia com
a turma
3. Permite envolver
encarregados de 2. O convite
educação deve surgir na
sequência de
conversa com
os alunos,
pois as
surpresas
nem sempre
dão bom
resultado

MODELOS DE PLANEAMENTO

Exemplo A

1.º Período 1 Livro de contos 2 escritores ou vários


Histórias de Natal
2.º Período 1 Livro de ficção (narrativas, mistérios e 2 escritores
aventuras, histórias tradicionais,
histórias do quotidiano, novelas
históricas, histórias de desporto, etc)
1 Livro de teatro
3.º Período 1 Livro de poesia 2 escritores ou vários
1 Livro informativo para servir de base a
projecto interdisciplinar

Exemplo B

1.º Período 1 Livro de ficção (narrativas, mistérios 1 escritor


e aventuras, histórias tradicionais,
histórias do quotidiano, novelas
históricas, histórias de desporto, etc)
2.º Período 1 Livro de poesia 2 escritores ou vários,
1 Livro de teatro se o livro de poesia for
uma colectânea
3.º Período 1 ou vários Livros de ficção (narrativas, 2 escritores ou vários
mistérios e aventuras, histórias
tradicionais, histórias do quotidiano,
novelas históricas, histórias de
desporto, etc)
1 Livro informativo

Exemplo C

1.º Período 1 ou vários Livros de ficção (narrativas, 2 escritores ou vários


mistérios e aventuras, histórias
tradicionais, histórias do quotidiano,
novelas históricas, histórias de
desporto, etc)

Histórias de Natal
2.º Período 1 ou vários Livros de ficção (narrativas, 2 escritores ou vários,
mistérios e aventuras, histórias se o livro de poesia for
tradicionais, histórias do quotidiano, uma colectânea
novelas históricas, histórias de
desporto, etc)
1 Livro de poesia
3.º Período 1 ou vários Livros de ficção (narrativas, 2 escritores ou vários
mistérios e aventuras, histórias
tradicionais, histórias do quotidiano,
novelas históricas, histórias de
desporto, etc)
1 Livro de teatro

Exemplo D

1.º Período 1 ou vários Livros de ficção (narrativas, 3 escritores ou vários


mistérios e aventuras, histórias
tradicionais, histórias do quotidiano,
novelas históricas, histórias de desporto,
etc)
1 Livro de poesia
1 Livro de teatro
2.º Período 1 Livro de ficção (narrativas, mistérios e 1 escritor
aventuras, histórias tradicionais,
histórias do quotidiano, novelas
históricas, histórias de desporto, etc)
3.º Período 1 Livro de contos 2 escritores ou vários
1 Livro de informativo que possa servir
de base a projectos interdisciplinares
Exemplo E

1.º Período 1 Livro de ficção (narrativas, mistérios e 2 escritores ou


aventuras, histórias tradicionais, histórias vários
do quotidiano, novelas históricas, histórias
de desporto, etc)
1 Livro informativo
2.º Período 1 Livro de contos 2 escritores ou
1 Livro de teatro vários
3.º Período 1 Livro de ficção (narrativas, mistérios e 2 escritores ou
aventuras, histórias tradicionais, histórias vários
do quotidiano, novelas históricas, histórias
de desporto, etc)
1 Livro de de poesia

Exemplo F

1.º Período 1 Livro de ficção (que aborde temas 2 escritores ou


relacionados com outra disciplina, por ex.: vários
História ou Desporto)
1 Livro de poesia
2.º Período 1 Livro de contos 2 escritores ou
1 Livro de teatro vários
3.º Período 1 Livro de ficção (narrativas, mistérios e 2 escritores ou
aventuras, histórias tradicionais, histórias vários
do quotidiano, novelas históricas, histórias
de desporto, etc)
1 Livro informativo

SELECÇÃO DE LIVROS PARA LER NA SALA DE AULA

Na selecção dos livros para ler na sala de aula, o professor deve:

• Procurar conhecer bem a(s) sua(s) turma(s) no que respeita à leitura e ter em
conta as características de cada uma dessas turmas.

• Importa que identifique:

- o nível de leitura dos alunos – complexidade dos textos e dimensão das obras que já
conseguem ler
- a apetência por actividades relacionadas com a leitura
- as leituras anteriores – para evitar que releiam obras que já conhecem e para
conseguir uma progressão gradual
- os temas que interessam aos alunos.

• Tomar como referência as listas de livros recomendadas para o ano de escolaridade


com o qual trabalha.Estas listas foram organizadas em três níveis, seguindo um critério
de progressão para permitir um melhor ajustamento às reais possibilidades de trabalho e
apoiar os professores quando avaliam a progressão dos seus alunos.
• Escolher as obras mais adequadas para assegurar uma progressão efectiva dos
alunos.

• Programar a leitura orientada e as actividades centradas nas obras escolhidas, ao


longo de todo o ano lectivo.

Estes princípios conduzem necessariamente a uma escolha de livros diferentes para as várias
turmas de um mesmo nível de escolaridade.

Nas actividades de leitura de livros na sala de aula, o professor pode:

A - utilizar um livro, assegurando que os alunos dispõem, pelo menos, de um exemplar


para cada grupo de dois

B - utilizar um livro que vai mostrando a toda a turma

C - utilizar um livro com um pequeno grupo de alunos, enquanto os outros fazem uma
actividade alternativa.

Ao longo do ano lectivo, o professor deve desenvolver a leitura seguindo o modelo A, pelo
menos três vezes por período. Os livros escolhidos para esta modalidade devem ter textos
acessíveis, onde abundem palavras e expressões que os alunos conheçam, para se
entusiasmarem e se sentirem “leitores de sucesso”.

SEQUÊNCIAS DE ACTIVIDADES

Alunos em fase de iniciação - 1º ano

Sequência Tipo de Actividades a realizar


actividade
1.º Momento Actividade Apresentação do livro de forma sugestiva,
colectiva chamando a atenção para as imagens,
para as personagens e situações,
despertando a curiosidade pelo enredo.
2.º Momento Actividade Leitura integral da história, mostrando
colectiva bem o livro e cada uma das páginas,
apresentando as ilustrações, chamando a
atenção para pormenores engraçados, a
fim de prender a atenção das crianças e
assegurar a compreensão da história.

À medida que a leitura avança, convidar os


alunos a antecipar o que se vai seguir e a
identificar no texto e a ler em voz alta as
palavras ou expressões que já saibam ler.
3.º Momento Actividade Diálogo para assegurar a compreensão do
colectiva texto e a adesão dos alunos, reconto da
história em diálogo.

Sempre que possível, criar empatia com as


personagens e clima de emoção,
assegurando que todas as crianças
participam.

Explicar o que for necessário recorrendo às


imagens para esclarecer passagens que
não tenham sido bem compreendidas

Tentar captar na expressão das crianças se


todas compreenderam a história, se
construíram imagens mentais e se o livro
lhes está a agradar.
4.º Momento Actividade Actividades para reforço do interesse pelo
individual livro e pela história e para
desenvolvimento de outras competências
ou
Alguns exemplos: Ilustrações, Recorte e
em grupos de colagem de figuras e pintura de cenas
dois alunos com alusivas à história, Reconto da história
apoio do com base nas ilustrações dos alunos,
professor, quando Trabalhos de expressão plástica,
solicitado
Elaboração de versos, Elaboração de
máscaras ou de fantoches para
dramatização de cenas que reproduzam os
momentos da história, Jogos de
descoberta e de adivinhas, Fichas de
reconhecimento de palavras e expressões
5.º Momento Actividade Partilha dos trabalhos realizados pelos
colectiva alunos. Correcção de erros ou omissões,
feita de forma a promover o desejo de
progredir e a não cortar o entusiasmo pelo
livro. Recorte e colagem de palavras e
frases para elaborar legendas de
ilustrações

Alunos em fase de consolidação - 2º ano

Sequência Tipo de Actividades a realizar


actividade
1.º Momento Actividade Apresentação do livro de forma sugestiva,
colectiva chamando a atenção para as imagens,
para as personagens e situações,
despertando a curiosidade pelo enredo,
sem esquecer a leitura em voz alta pelo
professor ou pelos alunos do título do livro,
do nome dos autores e do editor.
Eventualmente, poderão ser lidas
informações da contra capa.
2.º Momento Actividade Leitura integral da história, mostrando bem
colectiva o livro e cada uma das páginas,
apresentando as ilustrações, chamando a
atenção para pormenores engraçados, a
fim de prender a atenção das crianças e
assegurar a compreensão da história.

À medida que a leitura avança, convidar os


alunos a antecipar o que se vai seguir e a
ler em voz alta passagens que já saibam
ler.

Se o texto o permitir, fazer a leitura


rotativamente.
3.º Momento Actividade Diálogo para assegurar a compreensão do
colectiva texto e a adesão dos alunos, reconto da
história em diálogo.

Sempre que possível, criar empatia com as


personagens e clima de emoção,
assegurando que todas as crianças
participam.

Explicar o que for necessário recorrendo às


imagens para esclarecer passagens que
não tenham sido bem compreendidas

Tentar captar na expressão das crianças se


todas compreenderam a história, se
construíram imagens mentais e se o livro
lhes está a agradar.
4.º Momento Actividade Actividades para reforço do interesse pelo
individual livro e pela história e para
desenvolvimento de outras competências
ou
Alguns exemplos: Ilustrações. Recorte e
em grupos de colagem de figuras e pintura de cenas
dois alunos com alusivas à história. Reconto da história com
apoio do base nas ilustrações dos alunos. Trabalhos
professor, de expressão escrita e de expressão
quando solicitado plástica.

Elaboração de versos, Elaboração de


máscaras ou de fantoches para
dramatização de cenas que reproduzam os
momentos da história, Jogos de descoberta
e de adivinhas, Fichas de reconhecimento
de frases e de pequenos textos,
5.º Momento Actividade Partilha dos trabalhos realizados pelos
colectiva alunos. Correcção de erros ou omissões,
feita de forma a promover o desejo de
progredir e a não cortar o entusiasmo pelo
livro. Elaboração de frases para legendar
ilustrações.
Alunos que já sabem ler
EXEMPLOS
Exemplo A
História Breve – susceptível de ser lida sem interrupção

Sequência Tipo de Actividades a realizar


actividade
1.º Momento Actividade Apresentação da obra de forma sugestiva,
colectiva solicitando a leitura do título, dos nomes
dos autores, dos ilustradores e da editora
e de textos de apresentação que surjam
na contracapa.

Ocasionalmente, promover diálogo para


suscitar antecipação sobre o enredo do
livro com base na observação das imagens
da capa e da contracapa. (ficha link).
2.º Momento Actividade Leitura integral envolvendo a totalidade da
colectiva turma (observação de ilustrações, sempre
que for oportuno),
3.º Momento Actividade Diálogo para assegurar a compreensão do
colectiva texto e a adesão dos alunos.
4.º Momento Actividade Trabalho de expressão escrita ou de
individual expressão plástica para promover a leitura
silenciosa, a compreensão mais profunda
ou do texto e um maior envolvimento afectivo
(com ou sem apoio de fichas elaboradas
em grupos de ou seleccionadas pelo professor). (link
dois alunos com para tipos de fichas)
apoio do
professor, quando
solicitado
5.º Momento Actividade Partilha dos trabalhos realizados pelos
colectiva alunos. Correcção de erros ou omissões,
feita de forma a promover o desejo de
progredir e a não cortar o entusiasmo pelo
livro.

Exemplo B
História cuja extensão exige pausas na leitura e vários dias de trabalho
1.º Dia

Sequência Tipo de actividade Actividades a realizar


1.º Momento Actividade colectiva Apresentação da obra à turma
2.º Momento Actividade colectiva Leitura parcial (conjunto de
páginas significativas ou de
capítulos) envolvendo a totalidade
da turma.

Observação de ilustrações,
sempre que for oportuno.
3.º Momento Actividade colectiva Diálogo para assegurar a
compreensão do texto e a adesão
dos alunos.
4.º Momento Actividade colectiva Continuação da leitura ou

diálogo para levar os alunos a


formular hipóteses sobre as
possíveis sequências da acção,
seguidas de leitura para confirmar
ou infirmar o que anteciparam.
5.º Momento Actividade individual Trabalho de expressão escrita ou
de expressão plástica para
ou promover a leitura silenciosa, a
compreensão mais profunda do
em grupos de dois alunos texto e um maior envolvimento
com apoio do professor, afectivo (com ou sem apoio de
quando solicitado fichas elaboradas ou
seleccionadas pelo professor).
6.º Momento Actividade colectiva Partilha dos trabalhos realizados
pelos alunos. Correcção de erros
ou omissões, feita de forma a
promover o desejo de progredir e
a não cortar o entusiasmo pelo
livro.

Dias seguintes

Sequência Tipo de actividade Actividades a realizar


1.º MomentoActividade colectiva Diálogo para relembrar e recuperar
o enredo lido na aula anterior.
2.º MomentoActividade colectiva Leitura parcial (conjunto de páginas
significativas ou de capítulos)
envolvendo a totalidade da turma.
3.º MomentoActividade colectiva Diálogo para assegurar a
compreensão do texto e a adesão
dos alunos.
4.º MomentoActividade colectiva Continuação da leitura ou

diálogo para levar os alunos a


formular hipóteses sobre as
possíveis sequências da acção,
seguidas de leitura para confirmar
ou infirmar o que anteciparam.
5.º MomentoActividade individual Trabalho de expressão escrita ou
de expressão plástica para
ou em grupos de dois promover a leitura silenciosa, a
alunos com apoio do compreensão mais profunda do
professor, quando texto e um maior envolvimento
solicitado afectivo (com ou sem apoio de
fichas elaboradas ou seleccionadas
pelo professor).
6.º MomentoActividade colectiva Partilha dos trabalhos realizados
pelos alunos. Correcção de erros ou
omissões, feita de forma a
promover o desejo de progredir e a
não cortar o entusiasmo pelo livro.

Dia da conclusão da leitura

Último Actividade colectiva Conversa livre sobre a obra, sobre


Momento os trabalhos, opiniões e críticas e
sugestões para outras leitura na
aula e para leituras autónomas.

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