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FACULDADE ANCHIETA

TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

Cristiane Fernanda Pereira Candido - 910189


Daniela Aceto Brazile - 911649
Daniele Valadares Amaral - 811539
Emílio Carpanez Filho - 910203
Jaqueline Luiz de Oliveira - 910187
Jeferson Justi - 910215
Landulfo Felix de Santana Junior - 910237
Mayara De Conti Lourenço – 911563

O PROCESSO FINANCEIRO DE TRANSIÇÃO DE PORTES DE UMA EMPRESA

SÃO BERNADO DO CAMPO


MAIO DE 2010

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FACULDADE ANCHIETA
TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

Cristiane Fernanda Pereira Candido - 910189


Daniela Aceto Brazile - 911649
Daniele Valadares Amaral - 811539
Emílio Carpanez Filho - 910203
Jaqueline Luiz de Oliveira - 910187
Jeferson Justi - 910215
Landulfo Felix de Santana Junior - 910237
Mayara De Conti Lourenço – 911563

O PROCESSO FINANCEIRO DE TRANSIÇÃO DE PORTES DE UMA EMPRESA

                Trabalho apresentado ao Professor Jorge


Luiz Fernandes Campos, para avaliação
na disciplina do curso de Processos
Gerenciais.

SÃO BERNADO DO CAMPO


MAIO DE 2010

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SUMÁRIO

Introdução........................................................................................................ 4
CAPÍTULO 1 – Criação da Empresa e Histórico.................................................5
1.1 Definição de Missão, Visão e Valores..........................................................5
1.2 Definição do Negócio (objetivos finais)......................................................6
CAPÍTULO 2 – Estrutura financeira..................................................................................7
2.1 Ponto de Equilíbrio...............................................................................................7
2.2 Demonstração de resultado .............................................................................10
2.4 Cálculo de custos e despesas:..........................................................................12
2.4.1 Classificação de Custos.........................................................................12
2.4.2 Classificação de Despesas....................................................................13
2.4.3 Sistemas de Custeio..............................................................................13
2.5 Formatação e Elementos necessários para custeio..................................16
2.5.1 Planilhas de Custeio..............................................................................16
2.5.2 Revisão De Custeio...............................................................................17
CAPÍTULO 3 - Formação de Preços..................................................................18
3.1 Objetivos da formação de preços......................................................................18
3.2 Estrutura do Preço.............................................................................................20
CAPÍTULO 4 – ÍNDICES DE RENTABILIDADE................................................................24
4.2 Índices demonstrativos......................................................................................24
4.3 O Balanço Patrimonial......................................................................................26
5.1 Conceituação.....................................................................................................29
5.2 Investimento em Sistemas de Informação........................................................29
5.2.1 Vantagens de um Sistema de Informação.............................................31
Considerações Finais....................................................................................................32
Referências Bibliográficas.............................................................................................33

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Introdução

Administrar uma empresa nos dias de hoje, exige muito mais que exercícios de
competência, eficiência, e flexibilidade num ambiente de economia globalizada,
exigem outras formas de operação, controles apropriados, ênfase no mercado e sua
completa satisfação, esses três últimos determinam os diferencias da empresa
moderna.
O grupo pretende analisar e apresentar dados referentes a transição de uma
empresa de pequeno porte para uma empresa de médio à grande porte, para esta
transformação apresentaremos os resultados por meio de gráficos, tabelas e a
principal diferença nas estruturas e nos planos financeiros de ambas, abordando
desde o investimento inicial a transfusão final, passando pelo fluxo de caixa, capital
e investimentos
Com este trabalho, pretendemos mostrar de forma clara e concisa os principais
cálculos efetuados para que uma transição de portes seja tranqüila e bem planejada.
Nosso foco é demonstrar por meio de explicações e planilhas reais, o resultado final
de uma transição, bem como analisar sua rentabilidade e escolher a melhor forma
de projeção.
Queremos afirmar que, de forma simples, é possível criar uma empresa bem
estruturada, pois com um plano de negócios e um plano financeiro, podem-se
encontrar melhores opções de investimento, futuras perspectivas de trabalho e de
atuação.

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CAPÍTULO 1 – Criação da Empresa e Histórico
Neste capítulo, abordaremos aspectos indispensáveis para a criação de uma Empresa.
Vamos analisar desde o plano de negócios até o plano financeiro, salientando cada etapa
do processo para efetivamente termos um projeto estruturado e concreto.

1.1 Definição de Missão, Visão e Valores

a) Missão da Empresa: este fator representa a identidade da empresa. É a finalidade da


existência de uma organização. Está ligada diretamente aos seus objetivos institucionais,
motivos pelos quais foi criada, a medida que representa a sua razão se ser.
Nossa empresa tem como missão é contribuir para o aprimoramento da técnica artesanal,
por meio de desenvolvimento humano e empresarial, agregando valores e rompendo
paradigmas e desenvolver novos conceitos de decoração.

b) Visão: é aquilo que a empresa almeja ser num determinado tempo e espaço. A visão é
um plano, uma idéia que descreve o que a organização quer realizar objetivamente nos
próximos anos de sua existência. Normalmente é um prazo longo (pelo menos, cinco
anos). A Visão é mutável por natureza, algo concreto a ser alcançado. A Visão deve ser
inspiradora, clara e concisa, de modo que todos a sintam.
Nossa visão é ser referência no ramo de atuação até meados de 2014, buscando
aprimoramento contínuo e inovando sempre, com tecnologia, qualidade, pessoas e
departamentos.

c) Valores: representam os princípios éticos que norteiam todas as suas ações.


Normalmente, os valores compõem-se de regras morais que simbolizam os atos de seus
fundadores, administradores e colaboradores em geral.

Nossos valores são: Ética, Transparência, Efetividade, Competência, Qualidade.

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1.2 Definição do Negócio (objetivos finais)

Caracterização da Empresa:
Nome Fantasia: Decoração e Arte (Provisório)
Ramo de Atividade: comércio e artigos em madeira, com acabamento e sem
acabamento, aula de cursos de técnicas artesanais.
Seguimento de atuação: comércio varejista e atacadista para consumidor final por meio
de projetos, venda de serviços de aprendizagem de trabalho.
Cultura Organizacional: empresa familiar, não conservadora, direção participativa,
porém as decisões são tomadas por uma só pessoa.
Início das Atividades: começou de forma bem simples, a princípio, apenas um sonho, na
cozinha da casa, posteriormente ganhou força se vendo obrigada a uma mudança de
planejamento e administração, o objetivo foi crescer, usar economias e direcionar para um
aumento de porte.
Clientes Atendidos: bazares, papelarias, casa de artigos em madeira, consumidor final,
arquitetos, projetistas e decoradores.
Nº de Funcionários: atualmente conta com 3 (três) funcionários e 1 diretor/proprietário.
Local de trabalho: Prédio alugado.
CNPJ: 00.000.000/0001-00
Com foco centrado no varejo (classe média), a empresa também atende as classes
sociais menos abastadas.
Destaca-se que a empresa não possui prédio próprio, mas os proprietários afirmam que já
estão fazendo investimentos e planos para que futuramente tenham instalações próprias.

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CAPÍTULO 2 – Estrutura financeira
Nesta etapa do trabalho, mostraremos toda a estrutura financeira, mostramos as
definições de casa item e exemplificaremos com tabelas de livros e pesquisas e também,
com as planilhas da própria empresa em questão, a fim de detalhar o rendimento final
com mais precisão.

2.1 Ponto de Equilíbrio


Ponto de equilíbrio nada mais é do que o valor que a empresa precisa vender para cobrir
o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. No Ponto
de Equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.

Atualmente na busca da competitividade é fundamental que as empresas conheçam o


seu Ponto de Equilíbrio, para tanto, precisam desenvolver essa ferramenta gerencial.

Antes de analisarmos o cálculo do Ponto de Equilíbrio, necessário se faz conhecer o


conceito de Custo Fixo e Custo Variável.

Para calcular o ponto de equilíbrio, são necessários o conhecimento


e o controle das variáveis que compõem; note-se, porém, que o
conceito desenvolvido no caso, em princípio, é válido a um só
produto. Ao tratar de vários itens, produtos ou mercadorias, o
conceito se tornaria mais complexo, isto porque deveriam ser
distribuídos os custos fixos e as despesas fixas, proporcionalmente,
a cada produto. (BERNANRDI, 2008, p.67).

Custo fixo é o que ocorre independentemente do ato produtivo (venda), desse modo são
entendidos todos os custos suportados para que a empresa se encontre apta a funcionar,
bem como: aluguel, impostos prediais, depreciações, despesas administrativas.

Custo variável é o que ocorre à medida que a produção (venda) se desenvolve, como a
matéria prima, a mão de obra, custo dos produtos vendidos e, quase sempre, comissões,
impostos sobre as vendas.

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O custo fixo e o custo variável tem conceitos antagônicos, numa situação é constante e
na outra varia, e vice-versa; pode ser visualizado da seguinte forma:

Espécie de Em relação à variação do


custo volume

Fixo Total Não varia

Variável Total Varia proporcionalmente

Resta-nos esclarecer o que seja a Margem de Contribuição que é a diferença entre


Vendas totais e Custos Variáveis totais.
Exemplo: Vendas totais 100,00 (cem reais) - (menos) custos variáveis totais 70,00
(setenta reais) = margem 30,00.

(100,00 - 70,00) = 30,00 / 100 = 30% (margem em percentual)

O Ponto de Equilíbrio é o quociente simples da divisão dos valores dos custos e despesas
fixas pela margem de contribuição.

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Abaixo o ponto de equilíbrio de nossa empresa:

Marg. Cont.
IMGC = IMGC = 0,624937
Rec. Total

CF
P. EFinanceiro P.E. Financ. = 181.843,01
IMGC

Ponto de Equilibrio
Financeiro p/ Produto Por Quant. de Produto

P.E. Finc. P/ Prod. = P.E. p. Quant. De Produto =


P.E. Financ. X %Venda p/ Prod. P.E. Finac. / P.V.
Abatjour 4.097,76 Abatjour 60
Baleiro 9.722,25 Baleiro 166
Bandeija de Café 4.318,30 Bandeija de Café 62
Bandeijas Normais 3.559,22 Bandeijas Normais 62
Baú 10.003,38 Baú 68
Cadeirinhas 3.258,82 Cadeirinhas 62
Caixa de Biju 3.909,71 Caixa de Biju 65
Caixa de Bombom 12.593,73 Caixa de Bombom 209
Caixa de Costura 5.498,03 Caixa de Costura 73
Caixa de Foto 20.490,65 Caixa de Foto 273
Casinha de Boneca 42.762,80 Casinha de Boneca 219
Cestas de Bebe 12.444,78 Cestas de Bebe 68
Comodas p/ Biju 4.643,37 Comodas p/ Biju 61
Floreiras 3.381,11 Floreiras 54
Porta Cotonetes 1.827,72 Porta Cotonetes 60
Porta Frauda 3.611,32 Porta Frauda 60
Porta Panetone 2.559,00 Porta Panetone 54
Porta Pregador 3.069,36 Porta Pregador 68
Porta Retrato 8.229,84 Porta Retrato 166
Porta Revista 2.708,79 Porta Revista 60
Porta Suco 2.048,46 Porta Suco 61
Porta tailher 2.070,86 Porta tailher 68
Relógio 15.033,76 Relógio 166
181.843,01 2263

Tabela 1. Ponto de equilíbrio.

Não existe Ponto de Equilíbrio que se possa afirmar ser o ideal. Ele deve ser o mais baixo
possível. Quando menor o ponto de equilíbrio, mais segurança para a empresa não entrar
na área de prejuízo.

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São poucas as pequenas organizações empresariais que sabem quais as quantidades
mínimas de produtos a serem produzidos ou vendidos para que obtenham resultados
positivos, e isto ocorre porque muitas não enxergam o Ponto de Equilíbrio como uma
técnica muito útil, de fácil aplicação e outros até mesmo por desconhecê-lo.

2.2 Demonstração de resultado

A demonstração de resultado mede o desempenho ao longo de um determinado período,


geralmente estabelecido pela empresa.
Jordan esclarece que a demonstração de resultados elaborada de acordo com os
princípios contábeis geralmente aceitos indicará as receitas quando são obtidas, porém,
isso não coincide com necessariamente com a entrada do caixa (Jordan, 2009).
Esse princípio significa que receitas são reconhecidas durante a venda e não
necessariamente no período de recebimento.
Os custos da produção e os custos associados co a venda do produto serão reconhecidos
de maneira semelhante naquele período mais uma vez as saídas reais de caixa podem
ter ocorrido em momentos diversos.

Fórmula básica:

Lucros e dividendos por ação


Receita - despesas = lucros

Podemos calcular os lucros e dividendos por ação conforme exemplo a seguir:

Lucro por ação = lucro líquido / total de ações


existentes.
Dividendo por ação = dividendo total/ total de ações
existente.

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2.3 Demonstração de resultados de tamanho comum

A avaliação de rentabilidade em relação a vendas é a demonstração de resultados de


tamanho comum. Cada item é expresso de forma de porcentagem das vendas.
Ela é útil na comparação de desempenho em anos diferentes. Três itens freqüentemente
citados de rentabilidade e analisados por Gitman (Gitman, 2001), que podem ser lidos
diretamente da demonstração de resultado de tamanho comum são:
I. Margem de lucro bruto
II. Margem de lucro operacional
III. Margem de lucro líquido

I - A margem de lucro bruto: mede a porcentagem de cada unidade monetária de venda


que resta após o pagamento dos custos dos produtos vendidos. Quanto mais alta essa
margem melhor (ou seja, menor o custo relativo dos produtos vendidos).

Margem de lucro bruto = Receita de vendas - custos dos produtos vendidos

II - Margem de lucro operacional: mede a proporção de cada unidade monetária de


receita de vendas que permanecer após a dedução de todos os custos e despesas, não
incluindo juros, impostos e dividendos de ações preferências. Representa o ¨lucro puro ¨
obtida em cada unidade da receita. O lucro operacional é puro porque mede somente o
resultado obtido nas operações, ignorando juros, impostos e dividendos operacionais.

Margem de lucro operacional= resultado operacional/ receita de venda

III - Margem de lucro líquido: representa a proporção de cada unidade monetária de


receita de venda restante após a dedução de todos os custos e despesas, incluindo juros,
impostos e dividendos de ações preferenciais. Quanto mais alta a margem de lucro
líquido melhor.

Margem de lucro líquido = lucro disponíveis aos acionistas ordinários


Receita de vendas

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2.4 Cálculo de custos e despesas:

Segundo Bruni (Bruni, 1995), custo é o que vai para a prateleira, sendo armazenado no
estoque, e a despesa está relacionada ao período, ou seja, não tem repercurssão direta
no produto ou serviço.
Dessa forma entendemos que tudo que usamos no sistema produtivo, ou seja,
diretamente no produto/serviço são contabilmente classificados como custo, e despesas
são associadas a valores administrativos e/ ou com vendas, desse modo não possuem
natureza fabril.

2.4.1 Classificação de Custos

Existem diferenças na classificação de contabilidade de custo, seu controle e gestão


podem ser diferenciados por: unidade produto, volume fabricado, controle sobre custo e
análise do comportamento passado.

A associação dos custos pode ser feita de diversas formas:


I. Diretos ou primários: são os materiais diretamente usados na fabricação do
produto ou serviço, são perfeitamente mensuráveis.
Ex: aço para fabricar, salário dos operários.
II. Indiretos: exigem critério de rateio, são trabalhados por aproximação.
Ex: aluguel, energia usada, seguro.
III. De transformação: também denominado, de conversão ou de agregação, refere-
se ao esforço agregado pela empresa na obtenção do produto.
Ex. mão-de-obra direta e custos indiretos.

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Os custos sofrem outra denominação em relação ao volume, permitindo sua análise a
variações em relação ao custo total e unitários, podendo ser classificados em:

a. Fixo: são custos que mesmo que a empresa não produza absolutamente nada eles
existem, como: aluguel, custo fixo operacional, imposto predial, seguros,
depreciação.
b. Variável: seu valor altera em função da atividade da empresa, quanto maior a
produção, maiores são os custos. Ex: matéria prima, embalagens.
c. Outra observação importante, como no custo fixo que se torna variável em algum
momento, o custo variável pode se tornar fixo, quando tratados em forma unitária.
d. Semi-fixos: podem ser determinados como fixo até um patamar de consumo,
atingido esse patamar ele se torna variável, ex. consumo de água, quando inferior
a um determinado m3, tem um determinado valor, quando o consume excede um
valor determinado o custo varia.
e. Semi-variáveis: são custos que não acompanham a variação da produção, mas a
saltos. Ex: contratação de pessoas por determinado período, se esse período e
excedido, existe um valor adicional por dia, até seu término, ou a locação de
máquina copiadora.

2.4.2 Classificação de Despesas

De igual forma as despesas recebem essas classificações:


a) Despesas Fixas: Não variam em função do volume de vendas
b) Despesas Variáveis: Variam de acordo com os volumas de vendas

2.4.3 Sistemas de Custeio

O mercado externo pode determinar o preço justo de um produto, porém as empresas


esbarram em custos internos, existem diversos métodos para determinação de preço de
custo, porem todos eles são baseados em diretos e indiretos, fixos ou variáveis de um
determinado produto, portanto é vital o conhecimento e a administração desses princípios,
para que tenhamos exatidão na economia e resultados satisfatórios no preço final de um
produto.

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Preços bem formatados dependem de um bom sistema de custeio, abaixo segue alguns
tipos de sistema:
a) Direto ou variável – O custo do produto é composta apenas pelos custos diretos
que são identificáveis, os demais custos são direcionados as resultados da
empresa
b) Padrão – Pode-se usar o sistema por absorção ou variável, desenvolvendo um
custo padrão previamente estabelecidos, sua finalidade é o controle, esse sistema
também pode ser usado na formação de preços.
c) ABC – tem como fator principal a valorização da produção, do produto e do
estoque, esse sistema não leva só em consideração o custo do produto, mas
quanto todos os processos que envolvem um determinado produto consome dos
recursos de uma empresa. Nesse contexto surgiu a técnica de Custeio ABC¹
(Activity Based Costing), ou custeio por atividade, derivado do ABM² (Activity
Based Management), gerenciamento por atividade.

¹ Custeio baseado em atividades ou custeio ABC (Activity Based Costing) é um método de


custeio que está baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de
seus produtos. Esta é uma metodologia desenvolvida pelos professores americanos Robert
Kaplan e Robin Cooper em meados da década de 80 (Harvard), voltada à análise de custos de
atividades, seus direcionadores, objetos de custos focada para um tratamento especial de custos
indiretos e sua junção com a metodologia: UP’ – Unidade de Produção© (UEP).
² ABM (Activity Based Monagement) ou Gestão baseada nas Atividades, focaliza o conjunto de
atividades do processo da empresa para entender como o recurso é consumido. Sendo obtido
pela análise ABC.

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A seguir temos um modelo de tabela em relação à formação de preços de nossos produtos:

Desenvolvimento de Preços
Cód. Produto 24

Descrição Relógio

Markup Despesas Variáveis de Venda


ICMS 18% R$
Margemde Lucro 30% R$90,46
Pis/Cofins 4,65% Venda

Informações Gerais
Total de Produção Total de Produção
2505 184 %deste produto 7,35%
no Ano Deste item

Descrição de Valores
GDF - Gastos Diretos comFabricação
Matéria Prima 33,19
M.O.D- Mão de Obra Direta 1,51
Total do GDF 34,70

GGF - Gastos Gerais de Fabricação


Depreciação 0,62
Mão de Obra Indireta 1,37
Aluguél 1,92
Energia 1,82
Agua/ Esgoto 1,05
Telefone 1,34
Total do GGF 8,13

Total Geral 42,83

Tabela 2: Desenvolvimento de preços. O autor.

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2.5 Formatação e Elementos necessários para custeio

A formatação de preços propriamente dita é o estudo de todos os valores que compõem a


produção de um determinado produto, dessa forma de desenvolve a formatação do preço
para venda.
Atualmente, o conceito de planilhas serve como estrutura básica no processo de
desenvolvimento de custo, devido a sua praticidade, facilidade de visualização e
compreensão, nas planilhas levamos em consideração alguns itens, como:

a) Matéria Prima
b) Mão de Obra direta
c) Mão de Obra Indireta
d) Depreciação e Amortização
e) Custos Administrativos
f) Aluguel
g) Energia
h) Transporte
i) Água
j) Impostos e Taxas

2.5.1 Planilhas de Custeio

O propósito básico do conjunto de planilhas é o controle, um conjunto de planilhas


detalhados formam a base de custeio que servirá para a base de formação de preços de
venda, uma vez que as informações dessas planilhas são elementos contábeis, que,
quando bem organizados e adequados, torna a empresa mais ágil e rápida com o
processamento de informações. Outro fator importante é a qualidade das informações que
as planilhas trazem, caso contrário ocorre erros com maior velocidade, devido à falta de
qualidade, abaixo segue alguns tipos de controle por meio de planilhas.
Existem vários tipos de planilhas auxiliares, essas acima são as mais utilizadas, para
cada uma é necessário que as informações colhidas sejam organizadas e úteis.

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2.5.2 Revisão De Custeio

Uma vez ao ano, no mínimo a empresa obrigatoriamente deve rever seus custos, devido
aos dissídios de salários, com a empresa tem vários tipos de fornecedores, e eles no
mínimo tem suas revisões anuais, e essas revisões não acorrem ao mesmo tempo, a
grande maioria ocorre em datas diferentes, o ideal é que sua revisão seja periódica e
regular.
As revisões devem seguir alguns princípios:
I. Análise de balancetes
II. Solicitações a fornecedores (aumento de custo de qualquer material)
III. Nova avaliação de mercado (Alterar níveis de estoque)
IV. Inversão de roteiro (partir do preço interno para externo ou externo para interno)

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CAPÍTULO 3 - Formação de Preços
Neste momento estaremos analisando todas as partes para a composição de preços. Os
exemplos utilizados são fictícios, e abordam conceitos didáticos e parâmetros relativos de
pesquisa e análise. O objetivo deste tópico é apresentar o processo de formação de preço
por meio de análise de custos.

3.1 Objetivos da formação de preços

Um dos mais importantes aspectos financeiros de qualquer empresa, o sucesso de uma


empresa pode não estar diretamente ligado a formação de preço de um produto, porém,
quando ele é mal formulado pode levar qualquer organização a ruína.
A formação de preços apresenta objetivos como: proporcionar maior lucro possível pata a
organização, maximizar sua partição no mercado atuante, alteração e controle na
capacidade produtiva, bem como na qualidade de seus produtos e auto-sustentar o
negócio envolvido.
Existem três processos distintos de formação de preços;
1. Baseada nos custos: consiste em adicionar valor sobre custos levantados
2. Baseado na concorrência: levam em consideração a demanda e o custo,
analisam o valor praticado pela concorrência, e determinam o valor a praticar.
3. Baseado no consumidor: baseia-se na percepção de quanto o consumidor está
disposto a pagar pelo produto.

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O modelo criado por nossa empresa abrange a formação de preço com base nos custos,
ou seja, aplicamos uma margem à fabricação dos produtos. (Ver Tabela 3)
Abaixo o nosso modelo criado para efetivação dos preços de venda de nossos produtos:

Listade Preços Venda

Desc. Máximo 5% Validade jun/10

Preços Unitários
Cód. Descrição Valor
1 Abatjour 68,74
2 Baleiro 58,50
3 Bandeija de Café 69,29
4 Bandeijas Normais 57,11
5 Baú 147,67
6 Cadeirinhas 52,29
7 Caixa de Biju 60,12
8 Caixa de Bombom 60,36
9 Caixa de Costura 75,15
10 Caixa de Foto 75,12
12 Casinha de Boneca 195,64
13 Cestas de Bebe 183,71
14 Comodas p/ Biju 76,73
15 Floreiras 62,39
16 Porta Cotonetes 30,66
17 Porta Frauda 60,58
18 Porta Panetone 47,22
19 Porta Pregador 45,31
20 Porta Retrato 49,52
21 Porta Revista 45,44
22 Porta Suco 33,85
23 Porta tailher 30,57
24 Relógio 90,46

Tabela 3: Preços de Venda

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3.2 Estrutura do Preço

Analisando de maneira bem simples, a formação do preço com base em custo é


determinada, pelo levantamento dos custos e a aplicação de um índice sobre o valor de
custo levantado, esse índice a ser aplicado é conhecido como Mark-up, “marcar para
cima” assim temos as siglas utilizadas para calcular a estruturação de preço de uma
empresa.
Siglas:
1. GDF (Gastos ou Despesas Diretas de Fabricação): relativa à matéria prima.
2. MOD (Mão de Obra Direta): relativo a profissionais envolvidos diretamente na
produção.
3. GG (Gastos Gerais): outros gastos envolvidos no produto como gastos
administrativos, custos fixos e variáveis ainda não processados, comissões e
depreciações.
4. Mark-up (Fator encontrado por Custo, Despesas, Impostos e Lucro): margem
aplicada para efetivação do preço de venda.

Não podemos esquecer que o preço é um importante composto do sistema


mercadológico, sendo primordial na estratégia de vendas, uma vez definida a estratégia
de vendas, o preço pode se transformar num fator determinante para atingir os objetivos e
está diretamente relacionado a estruturação do Mark-up, bem como ao sucesso da
empresa.

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Como dito anteriormente a estruturação do preço pode ser utilizada de diferntes formas,
pois casa empresa, casa ramo de atividade possui uma política diferente e adaptável ao
mercado. Na tabela abaixo (tabela 4) temos nosso modelo de formação de preços em
relação ao custo de cada material.

Listade Custo dos Produtos

Desc. Máximo 5% Validade jun/10

Preços Unitários
Cód. Descrição Valor
1 Abatjour 32,55
2 Baleiro 27,70
3 Bandeija de Café 32,81
4 Bandeijas Normais 27,04
5 Baú 69,92
6 Cadeirinhas 24,76
7 Caixa de Biju 28,47
8 Caixa de Bombom 28,58
9 Caixa de Costura 35,58
10 Caixa de Foto 35,57
12 Casinha de Boneca 92,64
13 Cestas de Bebe 86,99
14 Comodas p/ Biju 36,33
15 Floreiras 29,54
16 Porta Cotonetes 14,52
17 Porta Frauda 28,69
18 Porta Panetone 22,36
19 Porta Pregador 21,46
20 Porta Retrato 23,45
21 Porta Revista 21,52
22 Porta Suco 16,03
23 Porta tailher 14,47
24 Relógio 42,83

Tabela 4: Formação de Preços dos produtos

21
Abaixo nossa tabela do total de matéria prima e os devidos preços.
(Ver tabela 5)
Listade MatériaPrima

Preços Compra Objetivo


Descrição Unid. Embal.
Varejo Atacado Fabric.
Abatjour Unid. Pç 25,00 12,30 9,77
Adesivos Personalizado 3D Unid. Folha 9,00 4,90 3,52
Adesivos simples Unid. Folha 4,00 2,20 1,56
Agua raz ml 100 ml 2,30 1,20 0,90
Aplique de Madeira Unid. Pç 3,00 1,50 1,30
Aquavidro ml 60 ml 4,90 2,75 1,91
Baleiro Unid. Pç 30,00 14,50 11,72
Bandeija de Café Unid. PÇ 30,00 14,50 11,72
Bandeijas Normais Unid. Pç 20,00 11,00 7,81
Baú Unid. Pç 65,00 32,50 25,39
Cadeirinhas Unid. Pç 18,00 10,00 7,03
Caixa de Biju Unid. Pç 22,00 11,00 8,59
Caixa de Bombom Unid. Pç 20,00 8,00 7,81
Caixa de Costura Unid. Pç 45,00 22,00 17,58
Caixa de Foto Unid. Pç 42,00 22,00 16,41
Caixas de madeira - tamanhos variados Unid. Pç 3,00 1,88 1,17
Casinha de Boneca Unid. Pç 150,00 80,00 58,59
Cera empasta - cores variadas ml 60 20,00 10,30 7,81
Cestas de Bebe Conj. Pç 40,00 18,00 15,63
Cola Gel gr 80 grs 4,70 2,40 1,84
Comodas p/ Biju Unid. Pç 45,00 22,00 17,58
Dimensional brilhante - várias cores ml 35 grs 4,00 1,90 1,56
Dimensional glitter relevo 3D - várias cores ml 35 grs 3,50 1,65 1,37
Dimensional relevo 3D- várias cores ml 35 grs 4,90 2,75 1,91
Esmalte sintético da mesma cor do pó de camurça ml 5,00 2,80 1,95
Fita banana 1metro mt 1 8,90 4,85 3,48
Floreiras Unid. Pç 20,00 10,50 7,81
Gel para matizar 60 ml ml 60 ml 5,00 2,87 1,95
Goma laca 100 ml ml 100 ml 3,80 1,97 1,48
Goma laca chinesa 125 ml ml 125 ml 15,00 7,38 5,86
Goma Laca Indiana 100 ml ml 100 ml 4,80 2,34 1,88
Grampo Mil 0,00 0,00 0,00
Kit kraquelê - várias cores Unid. 15,00 7,54 5,86
Lixa para madeira Unid. Folha 1,20 0,60 0,47
Maquininha de relógio Unid. Pç 3,50 2,19 1,37
Números para relógio Cjto. Cjto. 15,00 8,00 5,86
Papel para decoupage - arte francesa Unid. Folha 6,00 3,35 2,34
Papel para decoupage - guardanapo Unid. Folha 0,70 0,44 0,27
Pasta para modelagem250 ml ml 250 ml 9,00 4,95 3,52
Pó de camurça 50 grs grs 50 grs 3,50 2,00 1,37
Porta Cotonetes Unid. Pç 4,90 3,06 1,91
Porta Fralda Unid. Pç 20,00 12,50 7,81
Porta Panetone Unid. Pç 13,00 8,13 5,08

Tabela 5: Matéria-prima

22
Continuação da tabela de Matéria-prima.
Porta Pregador Unid. Pç 10,00 6,25 3,91
Porta Retrato Unid. Pç 9,00 5,63 3,52
Porta Revista Unid. Pç 10,00 7,50 0,00
Porta Suco Unid. Pç 15,00 4,56 5,86
Porta talher Unid. Pç 15,00 9,38 5,86
Prego Unid. Pç 0,00 0,00
Primer 100ml ml 100ml 6,00 3,10 2,34
Relevo transparente 35ml ml 35ml 5,00 2,95 1,95
Relógio Unid. Pç 12,00 7,50 4,69
Silicone bisnaga 100ml 4,00 2,50 1,56
Solvente 100ml ml 100ml 5,60 2,80 2,19
Termolina leitosa 500 ml ml 500ml 11,40 6,75 4,45
Textura criativa - várias cores 120ml ml 120ml 8,00 4,25 3,13
Tinta PVA para fundo branca 1/4 Galão 900ml 22,00 12,00 5,86
Tintas coloridas PVA - cores variadas 60ml Galão 900ml 25,00 15,00 1,37
Verniz brilhante 100ml Galão 900ml 27,00 16,00 3,20
0,00 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00
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Tabela 5.1: Matéria-prima
0,00 0,00

23
CAPÍTULO 4 – ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Neste capítulo, abordaremos os índices que nos mostram detalhadamente a rentabilidade
da empresa. Também comentaremos sobre o patrimônio líquido e mostraremos os
cálculos necessários para adquirir o resultado referente aos recursos que a organização
receberá.

4.1 Conceito

Rentabilidade indica o percentual de remuneração do capital investido na empresa. A


rentabilidade esperada para micro e pequenas empresas é de 2% a 4% ao mês sobre
investimento. (FERREIRA, 2005)

Índice de rentabilidade

A medição de rentabilidade permite ao analista avaliar os lucros da empresa em relação a


certo nível de vendas, ativos ou ao volume de capital investido pelo proprietário. Sem
lucros uma empresa não poderia atrair capital externo. O aumento de lucros e visto como
algo muito importante no mercado.
Analisamos 6 (seis) índices de rentabilidade.

4.2 Índices demonstrativos

a) Rentabilidade do patrimônio
Lucro Líquido
Patrimônio
Líquido

Entende-se por rentabilidade do patrimônio a taxa de lucro obtida sobre o capital próprio.
É uma medida da eficiência gerencial na utilização dos recursos próprios e de terceiros,
em benefício dos acionistas ou proprietários, pois de trata de remuneração do capital
próprio.

24
b) Rentabilidade do ativo fixo
Lucro líquido
Ativo Fixo
Entende-se pó rentabilidade do ativo fixo uma medida de eficiência da empresa na
utilização de seu ativo imobilizado. Através deste índice, a empresa mede o nível de
aproveitamento realizado em seu imobilizado.

c) Rentabilidade de vendas
Lucro Líquido
Vendas
Líquidas
Entende-se por rentabilidade das vendas a rentabilidade alavancada por uma firma na
obtenção de um preço de venda de seu produto acima do custo total de produção e/ou
venda.
A rentabilidade das vendas é um indicador da eficiência operacional da empresa. Algumas
empresas têm utilizado este índice como indicador global de suas atividades
operacionais. Porém, esse índice, sendo considerado isoladamente, não é suficiente, pois
não inclui o investimento que é decisivo no processo de geração de lucro final.

d) Rentabilidade operacional sobre o patrimônio líquido


Lucro Operacional
Patrimônio Líquido
Entende-se por este índice a remuneração do capital próprio, com relação ao resultado
das operações normais da empresa. Este, também, trata-se de um dos índices mais
importantes do ponto de vista dos acionistas.

e) Rentabilidade Operacional sobre vendas


Lucro Operacional
Vendas
Entende-se por este índice a capacidade que a empresa possui de gerar um lucro
operacional.

25
f) Margem Bruta de Vendas
Lucro bruto
Vendas
Entende-se por este índice a capacidade que possui a empresa de gerar um lucro bruto
suficiente para cobrir as despesas e, ainda, deixar um lucro razoável no final de cada
exercício.

4.3 O Balanço Patrimonial

Para analisarmos melhor, os índices de rentabilidade, precisamos entender seus


princípios e o que está agregado a este contexto.
Segundo Moura, o balanço patrimonial é a demonstração financeira de uma empresa que
evidencia resumidamente o seu patrimônio, de forma quantitativa e qualitativamente
(MOURA, 2001).

Este balanço é composto por contas patrimoniais, isto é, aquelas utilizadas para o registro
dos elementos que compõem o patrimônio da organização, sendo este composto por
bens, direitos e obrigações.
Os bens e os direitos, que são elementos positivos, denominam-se componentes ativos.
Dessa forma, o seu conjunto torna-se o ativo.

As obrigações, que são elementos negativos, denominam-se componentes passivos.


O seu conjunto forma o passivo.
A diferença existente entre o total do ativo (bens mais direitos) e o total das obrigações
denomina-se situação líquida patrimonial. No balanço patrimonial, ela é representada pelo
grupo de elementos denominado patrimônio líquido.
O patrimônio líquido é composto pelo capital, pelas reservas e pelos lucros ou prejuízos
acumulados (Ver tabela 7).

26
Conjunto do balanço Patrimonial:

Ativo Passivo e Patrimônio líquido


Circulante - contas que estão Circulante - obrigações exigíveis que
constantemente em giro, sendo serão liquidadas no próximo exercício
que a conversão em dinheiro será social; nos próximos 365 dias após o
no máximo, no próprio exercício levantamento do balanço
Realizável a longo prazo - Bens e Exigível a longo prazo - São as
direitos que se transformam em obrigações exigíveis que serão
dinheiro um ano após o liquidadas com prazo superior a um
levantamento do balanço ano - divida a longo prazo
Permanente - São os bens e Patrimônio líquido - Recursos do
direitos que não se destinam a proprietários aplicados na empresa,
venda e tem vida útil, no caso de significam o capital mais o seu
bens, longa rendimento e as reservas
Investimento - São as inversões
financeiras que geram
rendimentos, que não são
necessários manutenção da
atividade fundamental da empresa
Imobilizado - São itens de
natureza permanente que serão
utilizados para a manutenção da
atividade basica da empresa
Diferido - São as aplicações que
beneficiarão os resultados dos
exercícios futuros
Tabela 6: Fonte: Curso de Contabilidade para não contadores – Ludícibus, Marion p.47.

27
Abaixo temos nossa planilha de Rentabilidades para análise de investimentos e riscos.

Rentabilidade

Lucro 38.366,88
383,67%
Investimento Inicial 10.000,00

Rentabilidade do Patrimònio Liquido

Lucro Liquido 38.366,88


170,73%
Patrimônio Liquido 22.472,60

Rentabilidade do Ativo Fixo

Lucro Liquido 38.366,88


307,62%
Ativo Fixo 12.472,00

Rentabilidade de Vendas

Lucro Liquido 38.366,88


17,04%
Vendas 225.108,31

Rentabilidade Operacional sobre o Patrimônio

Lucro Operacional 38.366,88


170,73%
Patrimônio Liquido 22.472,60

MargemBrutade Vendas

Lucro Bruto 40.150,94


17,84%
Vendas 225.108,31

Tabela 7: Cálculos Rentabilidade. Do autor.

28
CAPITULO 5 – ANÁLISES DE INVESTIMENTO
Neste capítulo apresentaremos uma forma de investimento analisada pelo grupo. A opção
foi comprar um Sistema de Informação, dessa forma descreveremos sua importância e
utilização, salientando suas vantagens. Para tal investimento, levamos em conta os
cálculos de rentabilidade e as pesquisas efetuadas.

5.1 Conceituação

Em economia, investimento significa a aplicação de capital em meios de produção,


visando o aumento da capacidade produtiva (MENEZES, 2004) - (instalações, máquinas,
transporte, infra-estrutura) - ou seja, bens de capital. O investimento produtivo se realiza
quando a taxa de lucro sobre o capital supera ou é pelo menos igual à taxa de juros.
O investimento bruto corresponde a todos os gastos realizados com bens de capital
(máquinas e equipamentos) e formação de estoques.

O investimento líquido exclui as despesas com manutenção e reposição de peças,


depreciação de equipamentos e instalações. Como está diretamente ligado à compra de
bens de capital e, portanto, à ampliação da capacidade produtiva, o investimento líquido
mede com mais precisão o crescimento da economia.

Também pode referir-se à compra de ativos financeiros (ações, letras de câmbio e outros
papéis).

5.2 Investimento em Sistemas de Informação

Ao analisar nossos cálculos e planilhas temos recursos para realizar um investimento. A


partir desse ponto podemos identificar as necessidades da empresa e adequá-las à um
Sistema de Informação.
Esse tipo de investimento pode ser decisivo numa empresa atualmente. A saber que os
concorrentes já o possuem, ou os que ainda não aderiram ao suporte, pode se tornar uma
vantagem largamente comprovada.

A Tecnologia da Informação (TI), em um contexto mais amplo, é um conjunto de


componentes tecnológicos individuais, normalmente organizados em sistemas de
informação baseados em computador (TURBAN, RAINER e POTTER, 2003, p. 5).

29
A importância da tecnologia da informação [TI] pode ser claramente identificada por seu
efeito direto na atividade econômica, que pode ser representado pelo crescimento
constante da participação das empresas de TI na produção nacional. Embora a análise
desse efeito direto seja importante, há relevância na análise de seus efeitos indiretos na
economia, ao se enfocar seus impactos no desempenho das organizações que a
absorvem.
Os fatores que determinam a competitividade são redefinidos, fazendo surgir novas
empresas de sucesso e tornando obsoletas aquelas incapazes de evoluir e adaptar-se ao
novo ambiente (FERRAZ et al., 1997).

Segundo LAUDON & LAUDON (2001), sistema de informação pode ser definido como um
conjunto de componentes inter-relacionados para coletar, recuperar, processar,
armazenar, e distribuir informação com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle,
a coordenação, a análise e o processo decisório em empresas e outras organizações.

A figura 8 mostra a relação do Sistema de Informação com o ambiente empresarial.

Figura 8 - Perspectiva Empresarial em Sistemas de Informações.


Fonte: TURBAN, 2003.

30
5.2.1 Vantagens de um Sistema de Informação

Em um Sistema, várias partes trabalham juntas visando um objetivo em comum. Em um


Sistema de Informação não é diferente, porém o objetivo é um fluxo mais confiável e
menos burocrático das informações. Em um Sistema bem construído, temos como
principais vantagens: otimização do fluxo de informação, permitindo maior agilidade e
organização; redução de custos operacionais e administrativos e ganho de produtividade;
maior integridade e veracidade da informação; maior estabilidade e segurança de acesso
à informação.
Informações de boa qualidade são importantes e essenciais para uma tomada de decisão
bem fundamentada.

31
Considerações Finais

A gestão de uma empresa deve ser feita com a correta percepção que empresas são
empreendimentos de risco, ou seja, não está garantido que venha a ter sucesso e
prosperar. A história recente no Brasil tem visto a descontinuidade de um grande número
de empresas.
Este trabalho teve como principal objetivo apresentar certos princípios da Administração
Financeira, focando no momento da transição física e financeira de uma empresa de
pequeno porte, do tipo familiar, para uma empresa de médio porte, assumindo assim
novas responsabilidades e novos parâmetros de organização e administração. Pudemos
perceber por meio de tabelas e pesquisas, diversos pontos interessantes e importantes da
área de custos da organização, como estratégias de preparo, planejamento financeiro e
execução de planilha de custos.

Muitas empresas avaliam a satisfação de seus clientes, mas esquecem de avaliar sua
lucratividade. O objetivo de ganhos pode ser mais elaborado, de acordo com
investimentos que sejam parte de um portfólio de aplicações já consistentes na
organização, de forma que estejam sempre em equilíbrio, de acordo com o planejamento
e seus objetivos bem definidos. A cultura da empresa não deve ser esquecida e suas
estratégias devem sempre ser lembradas e aplicadas.
Por isso, nosso trabalho focou no crescimento da empresa, abrangendo a questão da
rentabilidade, que depende em grande parte de fatores operacionais e de mercado
Pudemos analisar que limites de endividamento e níveis de liquidez podem ser
controlados controlando-se a velocidade de expansão dos negócios.

32
Referências Bibliográficas

BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de Formação de Preços. Políticas, Estratégias e


Fundamentos. 3º Edição. Editora Atlas S.A. 2008. São Paulo. 277 p.

BRUNI, Adriano Leal. Gestão de custo e formação de preços. 5ªed. Editora Atlas: São
Paulo. 1995. 267 p.

FERREIRA, José Eduardo. Business Plan - Planejando o Futuro de seu


Empreendimento. Análise Financeira. Artigos em destaque. Disponível em:
<http://www.analisefinanceira.com.br/artigos/bp.htm>. Acesso em 17 maio 2005, às
20h45min.

GITMAN, Lawrence J.. Princípios de administração financeira. Editora Person Addison


Wesley. 10º edição. 2001. 328 p.

JORDAN, Ross Westerfield. Princípios de administração financeira. Segunda edição.


Editora Atlas -SA – 2009. 368p.

LUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. Ed. Atlas: São Paulo, 1995. 312p.

MENEZES, Caldeira. Princípios da Gestão Financeira. 10ª Edição. Editoria Presença:


São Paulo, 2001. 254p.

MOURA, Osnir Ribeiro. Estrutura e análise de Balanços. Editora Saraiva: São Paulo.
2001. 269 p.

TURBAN, E.; RAINER JR, R.K.; POTTER, R.E. Administração de Tecnologia da


Informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

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