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ESCOLA POLITÉCNICA DA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Tubos de concreto com fibras


para águas pluviais e esgoto

Antonio D. de Figueiredo

Tubos de Concreto

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Principais Aplicações

Tripé das obras de engenharia


EMPREENDIMENTO
Controle de
produção e
Controle de
Co
Projeto baseado em
modelo confiável

recebimento
de

ntr
xec alida

ole prod
o

da uto
uçã
d e e da qu

qua
lida
le
ntro

de
do
Co

2
Obras de Saneamento Básico

O bom desempenho de uma obra de


infra-estrutura depende de 3 fatores
fundamentais:
– Elaboração de um Projeto adequado a
realidade de uma população;
– Aquisição de um Produto que atenda os
requisitos especificados em projeto;
– Execução que resulte em uma Obra
econômica, segura, durável e que atenda as
anseios da população;

Comparação de Custos

COMPARAR SISTEMA COMPLETO E NÃO


APENAS PREÇO UNITÁRIO DOS
PRODUTOS!
Custo global e desempenho global é que
devem ser otimizados.
ü Existência de Normalização do Sistema
proposto e
ü Conformidade com especificação.

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Comparação de Custos
Analisar as variáveis
intervenientes:
üCondições ambientais;
üSolicitações (carregamentos,
agentes agressivos, etc.);
üManutenção;
üImpacto no entorno da obra.

Projeto

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Projeto
• Dimensionamento hidráulico
üCaracterísticas geométricas;
üVazão, declividade e profundidade;
üLocação em planta e cortes;
üMedidas de proteção contra erosão e
entupimentos.
• Dimensionamento de cargas atuantes
üDeterminação de carregamentos;
üDimensionamento do tubo.

Projeto Estrutural

Carga total / Fe = Carga de Fissura (Ruptura)

Onde :
Carga total = carga de terra + carga móvel + carga localizada
Fe = fator de equivalência (conforme bases de assentamento)

Carga Fissura = carga de resistência mínima do tubo - ABNT

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Classes de Tubo - ABNT
RESISTÊNCIA DOS TUBOS DE CONCRETO PARA ESGOTO SANITÁRIO
DIÂMETRO CARGAS MÍNIMAS DE FISSURA CARGAS MÍNIMAS DE RUPTURA
NOMINAL (kN/m) (kN/m)
(MM) EA2 EA3 EA4 EA2 EA3 EA4
300 18 27 36 27 41 54
400 24 36 48 36 54 72
500 30 45 60 45 68 90
600 36 54 72 54 81 108
700 42 63 84 63 95 126
800 48 72 96 72 108 144
900 54 81 108 81 122 162
1000 60 90 120 90 135 180
1100 66 99 132 99 149 198
1200 72 108 144 108 162 216
1500 90 135 180 135 203 270
1750 105 158 210 158 237 315
2000 120 180 240 180 270 360

Controle de Qualidade

ü NBR 8890/2007 – Tubos de


concreto, de seção circular, para
águas pluviais e esgotos
sanitários - Requisitos e Métodos
de Ensaios

ü NBR 15319/2006 – Tubos de


concreto, de seção circular, para
cravação - Requisitos e Métodos
de Ensaios

Norma Técnica do material não pode ser ignorada !

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Controle de Produto Acabado
O controle de recebimento dos tubos previsto
na NBR 8890/2007 prevê :
üinspeção visual e dimensional,
ücompressão diametral,
üpermeabilidade e estanqueidade da
junta, e
üabsorção.

Produto
üinspeção visual e
dimensional,

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Controle de Produto Acabado
absorção

estufa

balança

equipamentos para
fervura dos corpos
de prova

Fibras de aço
• A utilização do concreto reforçado com fibras de
aço ocorre no Brasil há vários anos.
• Isto veio acontecendo sem que se tivesse à
disposição qualquer norma nacional sobre o
assunto.
• Houve a publicação, pela ABNT, da norma NBR
15530:07 – Fibras de aço para concreto -
Especificação.
• Diversas aplicações

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Construção de túneis com concreto
projetado reforçado com fibras de aço

Caves na Califórnia

Channel Tunnel Rail Link - London

9
Channel Tunnel Rail Link - London

Segmentos
com fibras de
aço e
polipropileno

Tubos de concreto para


água pluvial e esgoto

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Introdução
• Trabalhos anteriores:
– Avaliação comparativa de desempenho
(CHAMA NETO e FIGUEIREDO, 2003).
– Caracterização do comportamento mecânico
do componente (FIGUEIREDO et al, 2007).
• Viabilização do uso das fibras de aço na
revisão da norma NBR 8890 - Tubo de
concreto, de seção circular, para águas
pluviais e esgotos sanitários.

Introdução

• A concepção da NBR é similar à norma


européia NBN EN1916 Concrete pipes
and fittings, unreinforced, steel fibre and
reinforced, com algumas inovações na
avaliação do componente.
• É a primeira norma do Brasil a
parametrizar o uso do concreto reforçado
com fibras de aço.

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Introdução

• Desenvolvida em paralelo com a norma


de especificação da própria fibra (NBR
15530:07).
• Aqui serão comentados os aspectos
específicos do uso da fibra na produção
dos tubos.
• Especialmente: ensaio de compressão
diametral.

Produção dos tubos


• Tubos são componentes pré-moldados de
concreto, controlados como produto
acabado.
• Pode possuir marca de conformidade ou
certificado de conformidade de terceira
parte.
• Preocupação SABESP: controle de
recepção.

12
Produção de tubos

Produção de tubos

13
Produção de tubos

Concepção da norma para o uso


das fibras
• A nova norma considera os tubos produzidos
com CRFA como tubos reforçados.
• Podem ser utilizados nas mesmas condições
que aqueles armados convencionalmente.
• Deve haver identificação específica para os
tubos reforçados com fibras.
• Não se permite troca do tipo de reforço sem
prévia qualificação específica.

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Concepção da norma para o uso
das fibras
• A norma, prevê um plano de controle dos
tubos que chegam à obra abordando:
– Tolerâncias dimensionais;
– Defeitos;
– Capacidade resistente (ensaio de
compressão diametral).

Princípios básicos da engenharia:


• Não houve revogação da necessidade do controle
da qualidade em nenhum setor da engenharia.
• É inconcebível utilizar tubos sem controle de
aceitação do componente, qualquer que seja o
reforço.
• Princípio básico: o controle da qualidade não pode
ser baseado em critérios intuitivos como:
– Amizade
– Confiança
– Necessidade de redução de custo,
– Etc.

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Concepção da norma para o uso
das fibras
• Os tubos reforçados com fibras seguem a
mesma classificação adotada para os tubos de
concreto armado convencional.
• Parâmetros básicos de classificação:
– Carga de fissura - tubos armados.
– Carga mínima isenta de dano - tubos reforçados
com fibras.
• Estas cargas são determinadas no ensaio de
compressão diametral.

Diferença básica entre fibra e tela:


reforço da espessura do tubo

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Trabalho da Fibra: ponte de
transferência de tensão na fissura
Super Fibra longa
fissura

Eliminação de fragilidade
• Constatou-se uma razoável capacidade de
suporte pós-fissuração mesmo para baixos teores
em tubos não conformes segundo a norma.

17
Ensaio de
compressão
diametral

“Filosofia”

18
“Filosofia”

“Filosofia”

19
Ensaio de compressão diametral

• A norma prevê dois procedimentos


diferentes para a qualificação dos tubos,
sejam eles armados convencionalmente
ou com fibras.
• Apesar de algumas diferenças o princípio
básico do ensaio é muito similar.
• O nível das exigências é mais alto para
os tubos de CRFA.

Ensaio de compressão diametral


• No ensaio do tubo convencional submete-
se o mesmo a um carregamento contínuo
até a sua ruptura e determina-se:
– carga de fissura (0,25 mm)
– carga de ruptura (máxima).
• No ensaio do tubo de CRFA o
procedimento visa também verificar o nível
de resistência pós-fissuração (ductilidade).

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Ensaio de compressão diametral:

O ensaio para
tubos de
concreto com
fibras

Ensaio de compressão
diametral
• A norma prevê para a carga de
classificação do componente que:
– Os tubos que forem reforçados com
fibras não poderão apresentar qualquer
dano
– Os tubos convencionalmente armados
poderão apresentar fissuras com
aberturas de até 0,25mm

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Ensaio de compressão
diametral
• As diferenças no procedimento de
ensaio não implicam numa resposta
diferente do componente (FIGUEIREDO
et al, 2007), podendo-se comparar os
resultados diretamente.

Ensaio monitorado de tubo de CRFA em


conformidade com a norma

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Ensaio monitorado de tubo de CRFA em
conformidade com a norma

Ensaio monitorado de tubo de CRFA


em conformidade com a norma

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Ensaio de compressão
diametral
3
40kg/m NBR - Araraquara

250
Instabilidade

200
Carga (kN)

150

Carga máxima
100
Inicio da fissuração
50

0
0 2 4 6 8
Deformação diametral média (mm)

Ensaio de compressão
diametral
3
40kg/m EN1916 - Araraquara
Carga máxima
300
Carga máxima no re-carregamento
250

200
Carga (kN)

Manutenção da carga de 120kN


150
Descarregamento
100

Re-carregamento
50

0
0 2 4 6 8
Deformação diametral média (mm)

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Ensaio de compressão
diametral
Carga na deformação crítica

250
de re-carregaemnto (mm)

200
EN1916
150 NBR
Linear (EN1916)
100
Linear (NBR)
50

0
5 15 25 35 45
3
Teor de fibras (kg/m )

Demais exigências
• Um único tipo de fibra pode ser utilizado no
reforço dos tubos: A I
– aço trefilado
– resistência mínima do aço de 1000 MPa
– ancoragem em gancho
– fator de forma mínimo de 40.
• Objetivo: otimizar a capacidade de reforço da
fibra para o tubo dado que a resistência da fibra
tem papel preponderante para isto. Já foi
comprovado em estudos anteriores (CHAMA
NETO, FIGUEIREDO, 2003).

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Demais exigências

• A norma admite que surjam fibras aparentes


na superfície externa do tubo, não definindo
isto como causa de rejeição do tubo.
• Não se admite fibras aparentes na superfície
interna e na ponta do tubo, dado que isto pode
comprometer o desempenho do componente.

Demais exigências
• Os tubos produzidos com concreto com fibras
deverão também atender a todos os requisitos
estabelecidos para o concreto:
– Permeabilidade
– Estanqueidade
– Absorção
– Tolerância dimensional.

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Comentários finais
A norma apresenta uma postura inovadora
mas conservadora:
ü Introduz uma nova tecnologia no mercado
brasileiro
ü O uso do concreto com fibras estará restrito a
tubos com diâmetro nominal igual ou inferior a
um metro.
ü Exigências maiores para o tubo com fibras em
relação ao armado convencional (carga de
fissura – carga isenta de dano)
– Melhor comportamento mecânico
– Maior durabilidade

Comentários finais
Esta norma é uma grande inovação:
ü Foi publicada antes mesmo de se ter uma
aplicação regular do produto.
ü Introduziu algumas novidades em relação à
normalização internacional como a exigência
de se controlar a carga máxima pós-
fissuração.

27
Obrigado!

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