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nas quais eram sepultados os mortos.
Centros Arqueológicos
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Lagoa Santa
Zona Central
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Cerro do Carmo, Rio Içana e Anuiá Iuitera (região do Rio Uapés).
Sambaquis: o exame da louça dos sambaquis, com especialidades do sul,
coloca em relevo a inferioridade do material. Nos sambaquis do norte, as
cerâmicas são de má qualidade e escassas.
Apicuns: localizada ao pé de pequeno igarapé deste nome, à margem
direita do Arapipó.
Tijolo: situada na pequena ilha Furo, na confluência do Rio Inajá com o
Pirabas.
São João: localizada em terra firme à margem direita do igarapé Avindeua,
próximo à junção com o Rio Pirabas.
Hartt encontrou sambaquis no Amazonas (interior) e em Taperinha, pouco
abaixo de Santarém. Deixando a Amazônia, os sambaquis da ilha do
Maranhão vêm em primeiro lugar. Na várzea aluvial do Pindaré, no seu
afluente Maracu, no lago e Rio Cajari, aparecem nas estearias e sambaquis
peças de cerâmica quebrada em abundância, sendo observadas
semelhanças com a cerâmica de Cunani.
Os sambaquis do Rio de Janeiro e do Distrito Federal contém ossos e
pequena quantidade de barro fino. Já os sambaquis da zona compreendida
entre Nordeste e a Bahia tendem a desaparecer.
Nos sambaquis do Paraná, Santa Catarina e litoral de São Paulo são
encontrados machados polidos, mãos de pilão, poucos utilitários de
cerâmicas, morteiros zoomorfos, etc. Ainda se incluem aqui os sambaquis
explorados pelo diretor do Museu Nacional, Roquette Pinto, no Rio Grande
do Sul, dos quais foram retirados alguns materiais.
Em Cidreira e Vila das Torres, estão: o Sambaqui das Cabras, próximo à
Lagoa D. Antonia, a cerca de 17km ao sul de Tramandaí; outro a cerca de
1km para o sul; outro junto ao Capão do Quirino 16 km perto do Arroio do
Sal. Ainda há os quatro sambaquis de Torres, todos de grandes dimensões,
sendo um ao chegar à Vila de São Domingos e outros três próximos de
Mampituba.
A zona Nordeste, toda faixa litorânea subtropical que se estende do norte da
Bahia até a embocadura do Paraíba, nas proximidades do Maranhão, é
pobre de centros arqueológicos, apesar de ter sido habitada por antigas e
variadas nações indígenas.
Em pedras, os melhores achados da Amazônia são as nefrites trabalhadas
(muiraquitãs), gravadas em forma de animal ou de homem. A outra
reminiscência que a pedra deixou entre os índios da planície, revelada
recentemente por Vernau e Paul Rivet, é a clava, extraída da rocha, que,
devido à escassez da pedra na vasta imensidão por onde o Amazonas e os
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seus grandes tributários derramam suas águas, constituiu ativo comércio de
trocas entre os povos da bacia.
As idéias e invenções, do domínio da cerâmica, propagavam–se pelas
migrações e pelas trocas. No território que se estende entre os Andes e os
vales vizinhos da planície, a economia naturalista possibilitou a penetração
das civilizações. As tribos que residiam nas proximidades da montanha
recolheram variados elementos dos povos do planalto.
Na Amazônia, acentua-se a evolução da cerâmica na passagem para
modelo de homens e animais. Essa modificação pode ser atribuída à
influência andina. Em Santarém, é difícil demonstrar a mesma influência,
registrando fortes analogias entre a cerâmica de Santarém e a dos povos
istmos da América Central.
Nordenskiöld pensa na influência centro-americana, que deve ser
contemporânea da que irradiou do Peru e dela emana a idéia dos vasos de
três pés e de outros tipos de potes encontrados em Santarém e Maracá.