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INTRODUCAO No estudo das operagées dos metais, distinguem-se duas grandes classes de trabalho: AS operazdes de usinagem As operagées de conformacdo Como operagées de usinagem entendemos aquelas que, ao conferir & peca a forma, ou as dimensées ou o acabamento, ou ainda uma combinacao qualquer déstes trés itens, produzem cavaco. Definimos cavaco, a porgao de material da pega, retirada pela ferramenta, caracterizando-se por apre- sentar forma geométrica irregular. Além desta caracteristica, estao envol- vidos no mecanismo da formagdo do cavaco alguns fendmenos particulares, tais como 0 recaique, a aresta postica de corte, a craterizagéo na superficie de saida da ferramenta e a formacio periddica do cavaco (dentro de deter- minado campo de variagaic da velocidade de corte)", Como operagées de conformagao entendemos aquelas que visam conferir & pega a forma ou as dimensdes, ou o acabamento especifico, ou ainda qualquer combinagao déstes trés itens, através da deformacfio plastica do metal, Devido ao fato da operagio de corte em chapas estar ligada aos Processos de estampagem profunda, dobra e curvatura de chapas, essa operacéo € estudada no grupo de operagées de conformacio dos metais. A inexisténcia de nomenclatura padronizada e de normas sdbre a usinagem dos metais e suas maquinas, conduziu-nos a sugerir & Associacéo Brasileira de Normas Técnicas a instalagio de uma comisséo para elaborar tais estudes. Esta comissdo, instituida com o nome de Comissdo de Médquinas Operatrizes e presidida pelo autor, tem como objetivos: Nomenclatura e classificagZ0 dos processos de usinagem dos metais. Normas sdbre a geometria da ferramenta e dos movimentos relativos ao processo de usinagem. Normas sdbre ferramentas de corte; nomenclatura e classificacdo. Normas sdbre maquinas ferramentas e seus elementos; nomenclatura e classificagao Ensaios de recepgio em mAquinas ferramentas. Normas de seguranga de trabalho com maquinas ferramentas. + Vide capitutos IV, VIL, VEIL e IX. XXVI FUNDAMENTOS DA USINAGEM DOS METAIS Com relagdo a Nomenclatura e classificagéo dos processos de usinagem dos metais, a Comissio j4 claborou o primeiro trabalho, e, por ser de terésse imediato para &ste livro, apresentamos em seguida um estudo ado nesse trabalho. Claxsifices @ nomenclatura dos processes mocénicos de usinagem } — ToRNEAMENTO — Processo mecanico de usinagem destinado a obten- c&io de superficies de revolugao com auxilio de uma ou mais ferramentas monocortantes*. Para tanto, a pega gira em térno do eixo principal de rotacdo da maquina e a ferramenta se desloca simultaneamente segundo uma trajetria coplanar com o referido eixo. Cuanto A forma da trajetéria, o torneamento pode ser retilineo ou curvilineo. 1.1. — Torneamenio retilineo — Processo de torneamento no qual a ferra- menta se desloca segundo uma trajetéria retilinea. O torneamento retilineo pode ser: 1.1.1 — Torneamento cilindrico — Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetéria paralela ao ¢ixo principal de rotacio da maquina. Pode ser externo (figura 1) ou interno (figura 2). Quando o torneamento cilindrico visa obter na pega um entalhe circular, na face perpendicular ao eixo principal de rotaciio da maquina, o torneamento é denominado sangramento axial (figura 3). 1.1.2 — Torneamento cénico — Processo de torneamento no qual a ferra- menta se desloca segundo uma trajetéria retilinea, inclinada em tela¢ao ao eixo principal de rotagao da maquina. Pode ser externo (figura 4) ou interno (figura 5). 1.13 — Torneamento radial — Processo de torneamento no qual a fer- ramenta se desloca segundo uma trajetéria retilinea, perpendicular ao eixo principal de rotagdo da maquina. Quando o torneamento radia! visa a obtencfio de uma superficie plana, o torneamento é denominado forneamento de faceamento (figura 6). Quando © torneamento radial visa a obtencéo de um entalhe circular, o torncamento & denominado sangramento radial (figura 7). 1.1.4 — Perfilamento —- Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetéria retilinea radial (figura 8) ou axial (figura 9), visando a obtengao de uma forma definida, determinada pelo perfil da ferramenta, J Denomina-se ferramena de usinagem mecdnica a ferrementa destinada a semogdo, de core: Denoming se serraie uma tnica superficie de saida, a ferramenta é chamada ferramenio Tore No caso de possuit vi mais de uma superficie de saida, € chamada ferramenta raullicartiri, St eae eee Noperficie de saida, vide §22 do Capitulo 1] — Geomersla na cunla cortante das ferramentas de wsinagem. TORNEAMENTO Fig. ~ Torneomento cilindrico externo 2-Torneamento cilindrico interno —= Fig. 4- Torneamento cBnico externo Fig 8- Perfiiamento radial o> TORNEAMENTO Fig.9 -Perfilomento axial Fig.10-Torneomento curvelinio Fig.l - Aploinamento de quias Fig, |2- Aplainamento de superficies oa INTRODUGAQG XXIX 1.2 — Torneamento curvilineo — Processo de torneamento, no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetéria curvilinea (figura 10). Quanto a finalidade, as operagées de torneamento podem ser classificadas ainda em torneamento de desbaste e torneamento de acabamento. Entende-se Por acabamento a cperacéo de usinagem destinada a obter na pega as dimensées finais, ou um acabamento superficial especificado, ou ambos. O desbaste € a opcracio de usinagem, anterior a de acabamento, visando a ebter na peca a forma e dimensdes proximas das finais. 2 — APLAINAMENTO — Processo mecAnico de usinagem destinado a obten- gao de superficies regradas, geradas por um movimento retilineo alternativo da peca ou da ferramenta. O aplainamento pode ser horizontal ou vertical (figuras 11 a 18). Quanto a finalidade, as operagdes de aplainamento podem ser classificadas ainda em aplainamento de desbaste e aplainamento de acabamento, 3 — Furagao — Processo mecanico de usinagem destinado a obtengao de um furo geralmente cilindrico numa peca, com auxilio de uma ferramenta geralmente muiticortante. Para tanto, a ferramenta ou a peca giram e¢ simultaneamente a ferramenta ou a pega se deslocam segundo uma trajetéria retilinea, coincidente ou paralela ao eixo principal da maquina. A furac3o subdivide-se nas operagoes: 3.1 — Furagéo em cheio — Processo de furagdo destinado a abertura de um furo cilindrico numa pega, removendo todo o material compreendido no volume do furo final, na forma de cavaco (figura 19). No caso de furos de grande profundidade ha necessidade de ferramenta especial (figura 23). 3.2 ~— Escareamento — Processo de furagdo destinado a abertura de um furo cilindrico numa pega pré-furada (figura 20). 3.3 — Furagéo escalonada — Processo de furag&o destinado 4 obtencao de um furo com dois ou mais diametros, simulténeamente (figura 21): 3.4 — Furagéo de centros — Processo de furacdo destinado A obtengao de furos de centro, visando uma operacdo posterior na pega (figura 22). 3.5 — Trepanagaéo — Processo de furagao em que apenas uma parte de material compreendido no volume do furo final ¢ reduzida a cavaco, per- manecendo um nucleo macico (figura 24) 4 — ALARGAMENTO — Processo mecanico de usinagem destinado ao desbaste ou ao acabamento de furos cilindricos ou cénicos, com auxilio de ferramenta geralmente multicortante. Para tanto, a ferramenta ou a peca gitam e a ferramenta ou a peca se deslocam segundo uma trajetéria retilinea, coincidente ou paralela ao eixo de rotacao da ferramenta. O alar- samento nade

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