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Quarte-feira, 8 de Fevereiro de 2012 lg Ec © Pn Ba ea rae _I SERIE — Numero 6 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE IMPRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE, E.P. AVISO A rratéria a publicar no «Boletim da Republica» dave ‘ser remetida em cépia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicarbes necessérias para esse efeito, 0 averbamento seguinte, assinado © autenticado: Para publicagéo no «Boletim da Republica». SUMARIO Assembleia da Republica: Laine wore [Aprova a Lei das Empresas Pblicas ¢rovoga a Lein* 1981, de 3 de Agosto. Laine 72012 [Aprova & Lei de Base da Organizaso e Funcionamento da Ad- miistragio Piblica, Loins arora (Cria. a Ordem dos Contbilstas ¢ Avsitores de Mogambique e sprova o respective Bstauto, ein, 92012: Aprova a Lei de Jogos Sociais e de Diversao ¢ revoga a Lei 19194, de 14 de Setembro, Lele tozore: ‘Aprova as Normas de Disciplina Militar. Lat ns 112012: Procede a revisio portal da Lei n® 8/2008, de 19 de Mio, Lei os Orgs Locais do Estado, etn r2r2012: Procede a revisho da Lei n®* 2091, 4823 de Agosto, que era o Servigo de Informapbes ¢ Seguranga do Estado (SISE). Leia 137012: ‘Aprova o Estatuto dos Membros do Serviga de Informagdo & Seguranca do Estado (SISE). rao12: ‘Atera& Lei n? 22/2007, de 1 de Agosto, Lei Orginica do Mi- ristério Publico ¢ o Bstatuto dos Maystracos do Ministerio Piblic. eins ASSEMBLEIA DA REPUBLICA. Lei n. 6/2012 408 de Fevereiro Havendo necessidade de adequar o regime juridico das empresas piblicas & conjuntura actual ¢ as exigéncias © prioridades que se colocam a0 Estado em matéria de gestio do sector empresarial, a0 abrigo do disposto no n.* 1 do artigo 179 dda Constituiglo, a Assembleia ds Repblica determina: CAPITULO T Disposigées Gerais Arrigo (Watureza © Objectives) Empresa piblica &entidade de natureza empresaral crac pelo Estado, nos termos da presente Lei, com capitais proprios ou de outa entidades piblicas e realiza a sua actividade no quadro dos objectivos tragados no diploma de criagio. ‘Agnico2 (Personaiidade & capacidade jurcica) 1. Empresa piblica € pessoa colectiva dotada de personalidade juridica ede autonomia administrativa financeira patrimonial. 2. A capacidade juriica da empresa pablica compreence todos ‘0s diteitos e obrigagbes necessirios A prossecucao do seu objecto. tal como fixado nos respectivos Estatutos. ‘Axrico3 (Cringto e Estatutos) 1. Empresa pablica € criada por Decreto do Conselho de Ministros, tomando em conta viabilidade econdmica financeira € social comprovada pelo estudo previamente elaborado. 2. O Decreto de criagdo da empresa pablica deve aprovar os respectivos Estatuios. 3. Compete, igualmente, ao Conselho de Ministros aprovar as, alkeragies aos Estatutos que se mostrarem necessérias. Agno 4 Tuto) 1. 0 Decreto de criago da empresa piblica indica o Ministro ou dirigente responsivel pela tutela sectorial, consoante a gi ceca © Pn Br = rt er SDE PEVEREIRO DE 2012 > Pesioa colectiva piiblica - pessoa juridica eriada para a prossezugo necesséria do interesse piblico, dotada de persomalidade jurfdica, titular de direitos e deveres pablicos em nome préprio. s ‘Service publica - organizagdes de meios humanos ¢ materiais, integrados no seio das pessoas colectivas pblieas, enearregues de executar materialmente a actividade administrativa Superintendéncia - poder de orientacio ou de definigio de politcas a serem abservadas pelas pessoas colectivas que fazem parte da administragdo indirecta ou auténoma. ‘Subordinacao institucional - forma de contrclo das pessoas coleciivas publicas, que consiste a relativa limitaglo da sua ‘aitonomia. T Tatelaadminstrativa-dentxo dos casos limites expressamente previstes na lei, € o poder de interieréncia na gesido de uma pessoa colectiva pablica, exercido por Grglos de uma.outra pessca colectiva pabliea, com o fim de assegurar a legaidade ef 0u 0 mérto das decises, bem como a disciplins dos érgos do entetutelado. “Tacla de legalidade -aferigio da conforma legal dos actos praticados pelo 6rgio ttelado. Taela de mérito - aferigho do mérito dos actos praticados pelo orgaotutelado. (Unicidade - existéncia singular de uma determninada entidade ou érgio administrative. Lein. #2012 08 4e Fevereiro Havendo necessidade de criar uma entidade que regule as profissies de contabilista e de auditor, 30 abrigo do disposto ‘no mimero 1 do artigo 179 da Constitusgio, a Assembleia da Replica determina: Agno | FE cradoa Ordem dos Contabilstas © Auditors de Mogambique ¢ aprovado o respestivo Esato, anexo & presente Lei, dela favendo pane integrance Axrico2 Enirada om vigor [A presente Lei entra em vigr na data da sua publiayao. Agnco3 ‘Aprovada pela Assembleia da Republica, as 30 de Novembro de 2011, ~ A Presidente da Assembleia da Repablica, Verénica ‘Nataniel Macamo Ndlovo. Promalgada em, 18 de Janeiro de 2012. Publique. |A Presidente da Repiblica, Arsawoo Entio Guesvza. lg Enc © Pande Bt = tao i str a B Estatuto da Ordem dos Contabilistas e Auditores de Mogambique CAPITULO I Disposigdes gorais ‘Axriao 1 (Detinigoes) Para efeitos do presente Estatut, entende-se por: a) Contabilista Certificado, aquele que exerce a profissio de contabilista; b) Auditor Cenifcado, © Conubilista Certficado que se ‘encontra a exerver a actividade de auditoria; .¢) Membros Honorficos, as pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, exercendo actividede de Jnteresse pablico para a profissdo: d) Membros Colectivos, as Sociedades de Contabilistas Certficados eas Sociedades de Auditores Centficados estabelecidas em.conformidade com 0 presente Estatulo e respectiva regulamentagao interna, bem ‘como as sociedades que Se encontram a exercer as actividades prdprias da profissdo, de uma forma ‘exclusiva ou multiisciplinar, conquanto que, & data da entrada em vigor do presente Estatuto, jf tenham sido devidamente licenciadas para 0 efeito, a0 abrigo das normas enti vigentes. Amico 2 (Definigao e natureza) 1. A Ordem dos Contabilistas ¢ Auditores de Mogambique: diante designada por OCAM, é uma pessoa colectiva de direito piiblico, independente do Estado e de quaisquer organizagtes piblicas e privadas, ncla inscria 2. A OCAM desenvolve ums actividade ndo lucrativa, de interesse piblico, regendo-se pelo presente Estatuto, pelos seus regulamentos internos e demais legislacio aplicével 3. A OCAM goza de personalidade juridiea, dispondo de autonomia administrativa, financeira, patrimonial, cientifica, técnica regulamentar. ‘Agnao3 (Sede) A.OCAM tem a sua sede na Cidade de Maputo, podendo, sempre que entenda necessério & prossecugao dos seus fins, brie delegases ou outras formas de representagio em todo 0 territério nacional. Axric0 4 demote) A.OCAM tem ambito nacional. AgncoS (Objectives) ‘Constimem objectivos da OCAM: 4) adefinigio das regras de acesso€ exercicio das profiss6es de contabilidade © de auditoria, a atribuigto € ‘certficagdo das cateporias profssionais de Contabilsta Certificado e de Auditor Certificado, através da ‘emissio das respectivas Cédulas Profissionais; +b) a superintendéncia de todos os aspectos relativos ao acesso ¢ exercicio das profssbes de contabilidade tages © Fann Bt ao i rade is de auditoria, de modo a garantir a sua independéncis téenicae funcional. a defesa da dignidade e pretigio dos seus membros, bem como dos seus dircitos e prerrogativas, a afrmagio da funglo social da profs ‘2. promogio e respeito pelos respectives principios doontoligicos: (0) a representagio dos interesses profissionais de todos aqueles que exergam ou venham a exercer em Mogambique actividades de profissionais de contabilidade ede auditoria: «dh oexercicio da jucisdigdo disciplinarreiativamentea todos 0s seus membros: 6) promogio dos mais elevados padres téenicose ives de desempenho dos membros, Awnigo 6 (Atebuigges) Constituem atribuigdes da OCAM: 4a) organizar € manter actualizado 0 cadastro dos seus ‘membros ¢ atestar, sempre que Ihe for solicitado, ue 0s mesmos se encontram no pleno exercicio da sua capacidade funcional nos termos do presente Estatuto; ») definir, difundir, promover e fazer cumprir 0s prineipios as normas de ética © deontologia profissicnal de ccontabilidade e de auditoria: ©) definir normas € padrdes técnicos de exercicio da profissio, tendo em consideragdo as normas ¢ padres internacionalmente aceites, designadamente ‘0s emanados da Federagio Internacional dos Contabilistas: 4) propor is autoridades competentes medidas legislativas, regulamentares ou de qualquer outranatureza relativas so Sistema de Contabilidade do Sector Empresarial e 206 restantes planos sectoriais de contabilidade c, de forma genérica, 3s matérias que possam contender com direitos e interesses legitimos e com 2 éiica ou eontologia dos seus membros; ) emitir parecer sobre quaisquer projectos de legislagio ‘ou regulamentagao relativos is matérias referidas na alinea anterior, quando solicitado; ‘A colaborar com 0 Estado e outras entidades pibicas, com estabelecimentos puiblicos e privados. legalmente hhabilitados para o ensino da Contabilidade, Auditoria ce disciplinas auxiliares, na criagdo ou reformulagao de pplanos de contabilidade e de programas de disciplinas. importantes para 0 exercieio da profissio, tendo ‘em conta as normas padrdes internacionaimente aceites: #) colaborar com quaisquer entidades, nacionais estrangeiras, no fomento € realizagao de estudos. trabalhos, projectos de investigacio e de divulgaga0 actos de intercimbio em geral que visem 0 aperfeigoamento ¢ a divulgagao de principios, -eonceitds e téenicas contabilisticas e de auditoria: 4) organizar cursos, semingrios, conferéncias, colSquios © estigios destinados aos seus membros, de forma a promover a melhoria da qualidade das suas ‘competéneias profissionais 2) controlar a qualidade e etica dos seus membros, de acordo ‘comas normase padres éicos intemacionas instiuidos pela Federagao Internacional dos Contabiistas; {A conceder bolsas, prémios € ouirs ineentivos aos membros ‘ou estudantes que frequentem cursos superiores ou. ‘equiparados nos dominios de Contabilidade, Auditoria, Administragio € Gestio de Empreses. Economia, Finangas e outros de natureza similar; igi cs © Fd Sx dd eis rai SERIE — NUMERO 6 ‘by organizare manteractualizada uma biblioteca de indole téenica ¢ promover a edigio de publicagdes téenico profissionais D organizar e manter a pagina de Internet da OCAM: ‘m) promover a solidariedade entre os seus membro apoiando a criagdo de regimes complementares de seguranga social para oy mesmos, 1) apoiar o estabelesimento de uma cobertura de seguro de responsabilidade civil profissional dos membros cefectivos da OCAM; co) exercer as demais airibuigdes que Ihe sejam cometidas| pelo presente Estatuto, por regulamentagao interna e por disposigies legais, ou que sejam necessériss para prosseguir 2s finalidades definidas no artigo anterior. Arnica 7 (Representaga0 0A OCAM) 1. AOCAM é representada em juizo e fora dele pelo Bastond @, no seu impedimento, pelo Viee - Presidente do Conseiho Geral 2. Sem prejuizo do isposto no ndmero anterior, 1OCAM pode serainda representada pelos presidentes dos Colégios em relagio ‘a assuntos t€enicos que digam respeito ao respectivo Colégio. CAPITULO II Membros da OCAM Antico 8 (Categorias de membros) L.A OCAM tem membros efectivos, ass ecolectivos, 2. Consideram-se membros efectivos da OCAM: 4) os Contabilistas Centficados; £6) 0s Auditores Cenificados. 3. Podem ser membros associados da OCAM: «) 0§ membros honorificos 1) as pessoas singulares de profissdes complementares, nomeadarmente as que exergam fungBes em entidades pliblicas ou privadas como directores financeiros, Juristas especiali2ados em matérias econdmicas € financeiras, ou como doventes ée contabilidade, auditoria imerna e disciplinas complementares: ©) 08 profissionais que exergam actividade em fungdes piablicas relevantes similares as dos profissionais cde contabilidade e de auditoria inseritos na OCAM, incluindo os funciondrios piblicos que exergam actividade de Técnicos de Conta. 4, So membros estagidrios os que, tendo obtide aceitagio de um patrono para efectuar o estigio para acesso as categorias referidas no nmero 2 deste artigo, nela estejam insritos. iados, estagiérios 5, Sio membros colectivos 0s referidos no artigo 49 deste Extatuto, Agno 9 (Direitos dos membros) 1. Constituem direitos dos membros efectivos. para além dos previstos no presente Fstaruto, em regulamentos internos ou na Nei geral 4) obter habilitac3o ou centificagao da sua categoria profissional ¢ fazer referéncia a essa habilitagio ou certficagio em todos os actos e documentos inerentes A profissio: gi ina © Pt Ba en ora 8.DE FEVEREIRO DE 2012 5) exercer em todo o territério nacional as actividades, propris da sua categoria profissional,praticando todos 0 actos que lhe so préprios: 6) eleger e ser eleito ou designado para giios da OCAM ¢, em particular para os.do respectivo Colégio, nas condigdes fixadas no presente Estatuto © em regulamentago interna: 4) participar nas actividades da OCAM, nomeadamente nas reunides dos seus Grgios em que tenha assento, discutindo, votando, requerendo e apresentando as sogies e propostas que entenderem convenientes; «¢)usufruir dos ervigos e beneficos insttuidos pela OCAM « frequentar as intalagdes que se destinem a usowdos membros J) aceder 3 informagio financeira da OCAM, nos termos € periodos previstos em regulamentacio interna e solicita, por escrito, 2 quaiquer momento, esclarecimentos sobre essa matéria: _svrequerera convocasioda Assembles - Geral dorespectivo ‘Colégio, nos termos definidos em regulamentagd0 interna; 1) ecorrer para 0 Conselbo Geral das sangies disciptnares que Ihestenharm sido apicadas e de qualquer deci tomada pelo Consctho Jurisdicional com directa repercussio no seu estatuto profisional 2. Siem prejuizo da reserva de exercicio de actividade profssional ser cometida apenas aos membros efectivos. 0 membros associados d2 OCAM podem participar em todas ‘as actividades previstas no presente Estatuto que thes digam respeito, em particular imegrar comissbes técricas € beneficiar da actividade social, cultural e cientifica, nomeadamente frequent cursos de formacio profisional e reccberinformagies « publicages. Arico 10 {(Beveres dos membros) 1. Constituem deveres dos membros: 4a) cumprir © preceituado no presente Estatuto, a0 regulamento interno da CAM, nos regulamentos de funcionamento dos respectivos érpdos € em toda a legislagdo que thes sejaaplicével; )observarerespeitar todos os principios e normas exstentes ‘no Cédigo de Etica e Deontologia Profissional da OCAM: ©) observar, na sua actividade profissional, todos os principios e normas contabilisticas aceites pela OCAM: contabilidade © de auditoria: 5) ratificar as decisdes da Comissio Instaladora da OcAM: {) apreciare decidir sobre os recursos apresentados pelos ‘membros da OCAM no émbito das pens disciplinares aplicadas. dg Eric © anda Br

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