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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “MACHADO DE ASSIS”

FACULDADES INTEGRADAS MACHADO DE ASSIS


Telefones: (55) 3512-5747/5659 (55) 3511.3800
Endereço Eletrônico: fema@fema.com.br
CURSO: Administração
DISCIPLINA: Análise
Financeira
PROFESSOR: Danilo Polacinski
ANO LETIVO: 5o Semestre de 2006
ALUNO(A):

Objetivo da Análise de Balanços 1


Método 1
Técnicas 2
Usuários 2
1. Principais Indicadores 2
1.1 Indicadores de Liquidez 2
1.2 Indicadores de Endividamento 3
1.3 Indicadores de Imobilizações 4
1.4 Indicador de Solvabilidade 4
1.5 Indicadores de Resultados 4
1.6 Outros Índices 5
1.7 Análise de modelos de previsão de Insolvência 6
2. Quantos indicadores são necessários para uma boa análise 8
3. A importância relativa de cada índice (peso) 8
4. Análise conjunta dos indicadores 8
5. Aplicação dos Indicadores 9
6. Análise Vertical - AV (%) 11
7. Análise Horizontal – AH (%) 11
8. Relação entre Análise Horizontal/Vertical 12
9. Aplicação da Análise Horizontal/Vertical 13

Objetivo da Análise de Balanços:


"A análise de balanços visa extrair informações das demonstrações financeiras para a
tomada de decisões. O perfeito conhecimento do significado do que representa cada conta que
nelas figura, facilita a busca de informações precisas" (Matarazzo,1987, p.43).
A análise de balanços transforma os dados extraídos das demonstrações financeiras em
informações. O grau de excelência é alcançado pela qualidade e extensão dessas
informações. Relatórios escritos em linguagem corrente são o produto da análise de balanços,
sendo que, um bom relatório de análise de balanços é aquele que apresenta informações em
vez de dados, segundo o mesmo autor.
“Transformar dados em informações”

Método: Segundo Sanvicente (1983), a análise de demonstrações financeiras recorre a


demonstrações primárias (BP, e DRE), secundárias (DOAR), a métodos de análise (horizontal
e vertical), e a índices que são grandezas construídas a partir dos números contidos nas
demonstrações primárias - destinados a medir a posição financeira e os níveis de desempenho
da empresa em diversos aspectos. Segundo o autor, a análise poderá ter várias finalidades,
mas poderá referir-se ao passado, presente ou futuro em termos de situação e desempenho
em relação a empresa em questão. Existe a possibilidade de aplicar métodos a demonstrações
financeiras projetadas para o futuro, embora, os dados contábeis sejam registros de eventos já
ocorridos.
Através da elaboração de relatórios complementares, comparação dos grupos de contas
patrimoniais e de resultados, comparação de saldos de contas patrimoniais e de resultados e
sua evolução.
1
Técnicas: A análise das demonstrações financeiras podem ser aprofundadas com o uso de
técnicas adicionais, as quais relacionamos abaixo, conforme apresentadas por alguns autores.
Iudícibus & Marion (1992) e Marion (1986), apresentam as seguintes técnicas:
· Índices (Quocientes) Financeiros (ou Índices Financeiros e Econômicos).
· Análise Horizontal e Vertical
· Análise da DOAR
· Análise da Taxa de Retorno sobre Investimento ( Margem lucro x Giro do ativo)

Matarazzo (1993) afirma que, as técnicas de análise de balanço possibilitam grande


número de informações sobre as empresas, as quais são relacionadas abaixo:
1 - Análise através de Índices
2 - Análise Vertical e Análise Horizontal
3 - Análise do Capital de Giro
4 - Modelos de Análise de Rentabilidade - Análise do ROI - Análise da Alavancagem
5 - Análise das demonstrações das origens e aplicações de recursos e Fluxo de caixa

Matarazzo (1993) informa que em pesquisas efetuadas com a insolvência de pequenas


e médias empresas tem evidenciado a Análise Vertical e Análise Horizontal como instrumento
de análise. Matarazzo (1987), ainda observa que a realização da análise das demonstrações
financeiras deve partir do cálculo de índices, seguida da aplicação da Análise
Vertical/Horizontal. Por exemplo: os índices podem apresentar um alto endividamento de uma
empresa, entretanto, a análise vertical/horizontal apontará qual o principal credor e como cada
credor modificou sua participação nos últimos dois exercícios.

Usuários: Administradores, acionistas, instituições financeiras, possíveis investidores e


Administrações Públicas.

1. Principais Indicadores:

"Os índices são relações que se estabelecem entre duas grandezas, ou seja, o índice de
um número é o quociente do primeiro dividido pelo segundo", segundo a definição dada por
(Treuherz, 1978, p.76).
A finalidade principal do uso dos índices é permitir ao analista extrair tendências e
comparar os índices com padrões preestabelecidos, segundo Carmello & Schoeps (1968);
Iudícibus & Marion (1986).

1.1 Indicadores de Liquidez:

São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem


uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos. Esta
capacidade pode ser avaliada no curto, longo e médio prazo. São índices que a partir do
confronto dos ativos circulantes com as dívidas, procuram medir quão sólida é a base
financeira da empresa.

Índice de Liquidez Corrente – medida de liquidez calculada pela divisão do ativo


circulante da empresa por seu passivo circulante. Um baixo índice de liquidez pode significar
que a empresa irá enfrentar problemas para honrar seus compromissos de curto prazo; por
outro lado, um altíssimo índice de liquidez corrente pode significar que a empresa tem uma
grande quantidade de recursos alocados em ativos não produtivos.
Sua fórmula é: (AC / PC)

Índice de Liquidez Seca – medida de liquidez usada quando se supõe que uma empresa
possui estoques com liquidez não imediata. É calculado dividindo-se o ativo circulante menos o

2
estoque (e outros ativos sem liquidez como despesas antecipadas) pelo passivo circulante. O
quociente apresenta uma posição bastante conservadora da liquidez da empresa em
determinado momento. É uma medida de habilidade da empresa em pagar suas obrigações de
curto prazo, sem recorrer à venda de seus estoques.

Sua fórmula é: (AC – Estoques – Despesas Antecipadas) / PC.

Índice de liquidez geral – serve para detectar a saúde financeira (no que se refere a
liquidez) de longo prazo do empreendimento. Mede quanto a empresa possui de recursos não
aplicados em ativos permanentes para cada real de dívida.
É aferida pela divisão da soma do ativo circulante com o realizável a longo prazo e com as
duplicatas descontadas pela soma do exigível total com as duplicatas descontadas. Se o índice
for menor que 1, a empresa dependerá em maior extensão de lucros futuros, renovação das
dívidas ou vendas de ativo permanente para manter solvente.

Sua fórmula é: (ativo circulante + ativo realizável a longo prazo) / (passivo circulante + passivo
exigível a longo prazo).

1.2 Indicadores de Endividamento:

Índice de Participação de Capitais de Terceiros nos Recursos Totais –

Representa a participação dos capitais de terceiros em relação ao passivo total.

Sua fórmula é: Capital de Terceiros [(PC + PELP) / (PC + PELP + PL)] x 100

Índice de Participação das Dívidas de Curto Prazo sobre o Endividamento


Total (ou Composição do Endividamento) - forma de análise de endividamento que
representa a composição do endividamento total ou qual a parcela que vence a curto prazo, no
endividamento total.

Sua fórmula é: [(Passivo Circulante incluindo duplicatas descontadas) / (PC + PELP)] x 100.

Índice de capitais de terceiros sobre capitais próprios – forma de análise de


endividamento que representa outro modo de observar a dependência de recursos de
terceiros. Do ponto de vista estritamente financeiro, quanto maior esse índice menor a
liberdade de decisões financeiras da empresa ou maior a dependência a esses terceiros.

Se esse quociente, durante vários anos, for consistente e acentuadamente maior que
um, denotaria uma dependência exagerada de recursos de terceiros. Um índice muito grande
pode indicar o risco de insolvência. Por outro lado, a alavancagem total pode ser importante
quando as margens de lucro são pequenas e existe a necessidade de aumentar a lucratividade
dos acionistas. Os bancos usam a liquidez e a relativa estabilidade dos fluxos de caixa dos
serviços financeiros para permitir um uso mais amplo da dívida.

Sua fórmula é: [(PC + PELP) / (PL)] x 100.

1.3 Indicadores de Imobilizações:

Índice de imobilização dos Recursos não Correntes – este quociente retrata qual
a porcentagem dos recursos não correntes (PELP + PL) que está alocada ao ativo permanente.
3
Caso esse índice seja muito alto (maior que 100), a empresa estará correndo um risco de
insolvência razoável. Significará que os investimentos no ativo permanente foram financiados
por recursos próprios, recursos a longo prazo e também recursos a curto prazo.

Sua fórmula é: [(Ativo Permanente) /(PELP + PL)] x 100.

Índice de obsolescência do ativo imobilizado – representa uma estimativa da idade


dos ativos imobilizados da empresa. Importante indicador para verificar se a empresa está
renovando seus ativos operacionais ou não. O resultado desse índice indica quanto do ativo
imobilizado já foi depreciado.

Sua fórmula é: (Depreciações/exaustões acumuladas / Ativo Imobilizado Bruto) x 100.

Investimento no Imobilizado - é obtido com base na demonstração de origens e


aplicações de recursos e representa um bom indicador da expansão dos negócios da empresa.

1.4 Indicador de Solvabilidade:

SG = AT / CT

Nota < 1,0 Ativo Descoberto


= 1,0 Nulo
> 1,0 Riqueza Própria

MG = PL / CT

1.5 Indicadores de Resultados:

Os Índices de Rentabilidade são indicadores econômicos utilizados na análise empresarial


voltada para a rentabilidade da empresa, para seu potencial de vendas, para sua habilidade em
gerar resultados, para a evolução das despesas etc. Medidas de lucratividade pelas quais se
estabelece a relação entre lucro e vendas, lucro e ativos, lucro e patrimônio líquido. As mais
comuns são: margem bruta, margem líquida, retorno sobre ativo, retorno sobre patrimônio
líquido.

Margem Bruta – indica a rentabilidade primária (bruta) das operações da empresa.


Sua fórmula é: (Lucro Bruto / Vendas Líquidas) x 100

Margem Líquida – lucros como porcentagem de vendas constituem uma medida habitual
da lucratividade. Mais importante do que a análise do índice anual isolado é verificar o que está
acontecendo com esse índice ao longo do tempo.

Sua fórmula é: (lucro líquido / vendas líquidas) x 100.

4
Margem Operacional – deve evidenciar a relação entre o resultado puramente
operacional e as vendas líquidas.

Sua fórmula é: (lucro operacional / vendas líquidas) x 100.

Índice de Eficiência Operacional – representa a relação entre o lucro operacional puro,


ou seja, da atividade operacional principal, e o ativo operacional.
Devemos levar em consideração apenas os fatores realmente aplicados na produção dos
produtos e serviços, frente aos resultados advindos por meio da utilização dos meios de
produção.

Sua fórmula é: (Lucro operacional / Ativo operacional) x 100.

Índice de Retorno sobre o Ativo Total – representa o quanto a empresa obtém de


lucro em relação ao ativo total. Se uma empresa é capaz de obter um retorno mais alto em
ativos do que o custo desse investimento no ativo, ou seja, o custo do financiamento do ativo,
seus investidores irão usufruir dessa margem diferencial.

Sua fórmula é: (lucro líquido / ativo total médio) x 100.

Índice de Retorno sobre o Ativo Operacional - representa o quanto a empresa


obtém de lucro em relação ao ativo operacional. Indica qual é a margem líquida da empresa
sobre o total dos seus ativos operacionais, ou quanto a empresa ganha em seu negócio.

Sua fórmula é: (lucro líquido / ativo operacional médio) x 100.

Índice de Retorno sobre o Patrimônio Líquido – significa o retorno líquido que os


acionistas tiveram em relação ao investimento na empresa. Intuitivamente significa o retorno
sobre o capital do dono da empresa.
Sua fórmula é: (lucro líquido / patrimônio líquido médio) x 100.

Índice de Custo Financeiro Médio – indica qual a taxa média de juros que a empresa
paga sobre seu endividamento oneroso com instituições financeiras.

Sua fórmula é: (Despesas financeiras / Passivo Oneroso Médio) x 100.

1.6 Outros Índices:

São indicadores podem ser elaborados e analisados de acordo com as disponibilidades


de dados, como segue:

Índice de Giro do Ativo – indica quantas vezes os ativos giram por ano em relação às
vendas líquidas. Quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total. A
multiplicação do giro do ativo e a margem líquida dá como resultado o retorno sobre o ativo. O
sucesso empresarial depende em primeiro lugar de um volume de vendas adequado ao
investimento efetuado na mesma. Assim o volume de vendas tem relação direta com o
montante de investimentos.

Sua fórmula é: (Vendas Líquidas / Ativo Total Médio).

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Índice de Vendas por Empregados – evidencia a produtividade da empresa referente à
geração de vendas da empresa por empregado. É uma medida de produtividade dos
trabalhadores que indica a contribuição de cada um na geração das vendas.

Sua fórmula é: Vendas Líquidas / número de empregados.

Índice de Crescimento das Vendas - É o crescimento da receita líquida de vendas de


produtos e serviços de um período para outro. Para um melhor aproveitamento do índice
deveríamos corrigir as vendas do período anterior por um índice inflacionário que
correspondesse a realidade econômica do país.

Sua fórmula é: [(Vendas líquidas atuais – Vendas líquidas anteriores) / (Vendas

1.7 Análise de modelos de previsão de Insolvência:

Segundo Santos (2000, p. 115 a 119), a seguir modelos de solvência de diversos autores:

1.7.1 Modelo de ALTMAN:

O resultado final foi o desenvolvimento de dois modelos para previsão de insolvência,


baseado na utilização de índices extraídos das demonstrações contábeis das empresas,
através do prof. Altman em conjunto com Baydia e Ribeiro Dias da PUC-RJ, em 1979, como
segue:

Z1Altman = - 1,44 + 4,03x2 + 2,25x3 + 0,14x4 + 0,42X5


Z2Altman = - 1,84 + 0,51x1 + 6,32x3 + 0,71x4 + 0,52x5

Sendo:
X1 = Ativo Circulante – Passivo Circulante / Ativo Total
X2 = Reservas + Lucros Acumulados / Ativo Total
X3 = Lucros Antes dos Juros e Impostos / Ativo Total
X4 = Patrimônio Líquido / Exigível Total
X5 = Vendas Líquidas / Ativo Total

Como regra para a interpretação dos valores finais obtidos com a utilização dos modelos (Z1 e
Z2), os pesquisadores adotaram a seguinte classificação:
Faixa de Valores Classificação
Superior a 0 Empresas sem problemas financeiros
Inferior a 0 Empresas com problemas financeiros

1.7.2 Modelo de KANITZ:

O resultado final foi o desenvolvimento de um modelo para previsão de insolvência, baseado


na utilização de índices extraídos das demonstrações contábeis das empresas:

ZKANITZ = 0,05X1 + 1,65X2 + 3,55X3 – 1,06X4 – 0,33X5

Sendo:

X1 = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido

X2 = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo / Exigível Total

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X3 = Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante

X4 = Ativo Circulante / Passivo Circulante

X5 = Exigível Total / Patrimônio Líquido

Para classificar a situação financeira das empresas, Kanitz adotou a seguinte escala de
valores:

Faixa de Valores Classificação

Entre 0 e 7 Empresas sem problemas financeiros – Solventes


Inferior a 0 e - 3 Empresas com situação financeira indefinida
Entre – 3 e - 7 Empresa enfrentando problemas financeiros – insolventes

1.7.3 Modelo de MATIAS:

O resultado final foi o desenvolvimento do seguinte modelo para previsão de insolvência:


ZMATIAS = 23,79X1 – 8,26X2 - 8,87X3 – 0,76X4 – 0,54X5 + 9,91X6

Sendo:

X1 = Patrimônio Líquido / Ativo Total


X2 = Financiamento e Empréstimos Bancários / Ativo Circulante
X3 = Fornecedores / Ativo Total
X4 = Ativo Circulante / Passivo Circulante
X5 = Lucro Operacional / Lucro Bruto
X6 = Disponível / Ativo Total

Para classificar a situação financeira das empresas, Matias adotou a seguinte escala de
valores:
Faixa de valores Classificação
Inferior a 0,5 Empresa enfrentando problemas financeiros – insolventes
Superior a 0,5 Empresas apresentando situação financeira favorável - solventes

2. Quantos indicadores são necessários para uma boa análise ? Depende do usuário.

Algumas precauções que devem ser tomadas quanto ao uso da análise de índices
financeiros:

· Normalmente, um único índice não fornece informações suficientes para se julgar o


desempenho global de uma empresa; muitas vezes, requer-se um conjunto de índices;
· Apenas quanto ao aspecto da posição financeira, um ou dois índices podem ser suficientes;
· Ao comparar demonstrações financeiras, observar se as datas das mesmas são iguais, ou
seja, períodos de tempos semelhantes;
· Recomenda-se usar demonstrações auditadas, uma vez que, as não-auditadas não refletem a
verdadeira situação financeira;
· Certificar-se da consistência dos dados em comparação (especialmente quanto à depreciação
e estoques), para não haver distorções nos resultados da análise;

Ex: Fornecedores:____________________________________________________________
7
Ex: Possível Investidor: _________________________________________________________
Ex: Instituição Financeira: _______________________________________________________

3. A importância relativa de cada índice (peso).

Cada índice pode ser avaliado individualmente, sendo seu resultado quanto maior melhor ou
quanto menor melhor.

Ex: Liquidez Corrente = quanto maior melhor.

Endividamento Geral = quanto menor melhor.

4. Análise conjunta dos indicadores:

Ex: Empresa com liquidez corrente positiva, mas com taxa de lucratividade negativa.

Ex: Empresa com alto índice de endividamento, mas com taxa de rentabilidade positiva.

5. Aplicação dos Indicadores:

ATIVO 2001 em R$ 2002 em R$ PASSIVO 2001 em R$ 2002 em R$


Circulante 258.400,00 508.200,00 Circulante 86.000,00 184.000,00
Disponível Fornecedores 30.000,00 80.000,00
Caixa e Bancos 7.000,00 15.000,00 Emprest.Bca 5.000,00 12.000,00
Dupl.Receber 220.000,00 460.000,00 Imp.a recolher 18.000,00 22.000,00
(-)Dupl.Desc. (30.000,00) (50.000,00) Salários Pg 14.000,00 42.000,00
(-)Prov.Dev.Duv. ( 6.600,00) ( 13.800,00) Prov.IRPJ 19.000,00 28.000,00
Aplicações Financ 12.000,00 17.000,00
Estoques 50.000,00 72.000,00
Desp. Antecipadas 6.000,00 8.000,00
Real.LP 3.000,00 5.000,00 Exig.LP 29.000,00 18.000,00
Ativo Permanente 61.000,00 120.000,00 Patr. Líquido 207.400,00 431.200,00
Investimentos Capital 154.000,00 252.200,00
Ações e Partic. 8.000,00 12.000,00 Reservas Cap. 22.400,00 127.000,00
Incentivos Fiscais 5.000,00 8.000,00 Lucros Acum. 31.000,00 52.000,00
Imobilizado
Terrenos e Edif. 40.000,00 85.000,00
Instalações 12.000,00 23.000,00
(-)Deprec.Acum. (4.000,00) (8.000,00)
Total 322.400,00 633.200,00 Total 322.400,00 633.200,00

DRE 2001 em R$ 2002 em R$


RECEITA OPERACIONAL BRUTA 580.000,00 1.130.000,00
(-) Impostos s/vendas 120.000,00 220.000,00
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 460.000,00 910.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 200.000,00 450.000,00
LUCRO OPERACIONAL BRUTO 260.000,00 460.000,00
(-) Desp. Comerciais 70.000,00 120.000,00
(-) Desp. Administrativas 50.000,00 80.000,00
(-) Desp. Financeiras 60.000,00 90.000,00

8
LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO 80.000,00 170.000,00
(-) Resultado da Correção Monetária 30.000,00 90.000,00
LUCRO ANTES DO IMP. DE RENDA 50.000,00 80.000,00
(-) Contrib.Social 5.000,00 7.000,00
(-) Prov.Imposto de Renda 14.000,00 21.000,00
LUCRO LÍQUIDO 31.000,00 52.000,00
Montante das Compras 216.000,00 472.000,00

6. Análise Vertical - AV (%)


Indica o quanto representa percentualmente cada rubrica em relação ao total (ou às
vendas brutas na Demonstração de Resultados). Calcula-se o percentual de cada conta em
relação a um valor base (no BP é o Total do Ativo e na DRE são as Vendas ou Receita
Líquida).
O objetivo da análise vertical, segundo Matarazzo (1993), é mostrar a importância de
cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence e, através da comparação
das contas do demonstrativo em relação a empresas concorrentes do mesmo ramo de
atividades ou com percentuais da própria empresa em anos anteriores, permite inferir se há
contas fora das proporções normais.
conta selecionada
AV = ------------------------------ x 100
total

Vendas Brutas
A receita operacional bruta corresponde, conforme o tipo de atividade da companhia,
ao montante de venda de:
a. Produto e Mercadorias;
b. Subprodutos;
c. Serviços prestados.
Preferimos centralizar nas vendas brutas a base da análise vertical (AV%).
Vendas Brutas
É importante analisar nas vendas brutas, a sua evolução nominal e real durante o
período, para verificar a taxa de crescimento das vendas, e a sua rotatividade em relação
ao ativo da empresa.

7. Análise Horizontal:

É o acompanhamento da evolução de cada conta (item) de uma série de demonstrações


financeiras ou índices em relação a anterior e/(ou em relação a mais antiga das séries).
Conseqüentemente, envolve o cálculo percentual de variação de cada conta considerada entre
um ano (período) e outro, no caso do BP e DRE.

Através da Análise Horizontal podemos relacionar a evolução ou variações das contas


comparada a de outro, por exemplo: a evolução da mesma conta comparada aos concorrentes

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do mesmo ramo de atividade (ou mais próximos da empresa). Como também, podemos
estudar (ou verificar modificações no) o comportamento das contas das demonstrações
financeiras ou índices, bem como, investigar com mais profundidade as contas que mais se
alteraram.

Uma definição simplificada é a apresentada por Marion (1986, p.504) que diz o seguinte:
"análise horizontal é a observação de uma seqüência de um mesmo índice ou de uma
seqüência de valores de uma mesma conta, durante vários anos ou períodos.

Esta análise é facilmente realizada estabelecendo o ano inicial da série analisada como
índice básico 100 e expressando as cifras relativas aos anos posteriores, com relação ao
índice básico 100", segundo Iudícibus & Marion (1992, p.110).

A fórmula do cálculo da Análise Horizontal (AH) para qualquer conta do Balanço


Patrimonial ( seja, do ativo ou passivo) e Demonstrativo do Resultado é a seguinte:

Valor absoluto da conta do ano atual


AH = -------------------------------------------- X 100
Valor da conta no ano-base

O resultado mostra a evolução percentual de cada conta (grupo ou série em análise) em


relação ao exercício anterior, ou seja, o crescimento de cada conta mostra os caminhos
percorridos pela empresa e as possíveis tendências.

O objetivo da análise horizontal é mostrar o crescimento de cada conta das


demonstrações financeiras, comparando-as entre si, permitindo assim, tirar conclusões sobre o
crescimento da empresa, segundo Matarazzo (1993).

8. Relação entre Análise Horizontal/Vertical

Marion (1986) e Matarazzo (1993), recomendam o estudo em conjunto das análises


horizontal/vertical, ou seja, deveriam ser usadas como uma técnica de análise única. Por esta
razão, mencionam o aspecto de complementaridade, quer dizer, que as conclusões baseadas
na análise vertical sejam complementadas pela análise horizontal, no sentido da identificação
das causas constatadas.

Segundo os mesmos autores, há casos em que se deve levar em conta a Inflação para
que a análise horizontal e análise vertical não sejam é afetadas. Essas situações ocorrem
porque na análise horizontal são comparados os valores de uma mesma conta (ou índice) de
um ano para outro, portanto, em moeda de diferente poder aquisitivo. Na análise vertical são
relacionados dois valores (índices) de uma mesma demonstração financeira (BP ou DRE),
portanto, encontram-se em moeda de uma mesma data.
Cuidados quanto a interpretação dos resultados da análise horizontal e vertical com
base em Iudícibus & Marion, (1992):
- Se os valores extraídos das demonstrações financeiras estiverem expressos em valores
nominais o crescimento (ou decréscimo) dos índices expressará percentuais nominais - AH.

- Dependendo do objetivo da empresa em relação a certos itens das demonstrações, é


necessário que as análises horizontal e vertical sejam utilizadas em conjunto para uma
melhor definição do assunto, sendo que, estas duas análises se complementam - AH.

- Observar se todos os grupos ou contas das demonstrações financeiras foram corrigido


monetariamente, e se todos os valores são nominais históricos - AV.

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- Sempre relacionar itens da mesma demonstração financeira e dentro do mesmo lado
(devedor ou credor) - AV.

- Verificar se o numerador ou denominador ou vice-versa, estão com valores nominais ou


corrigidos, e com valores presentes – AV

9. Aplicação da Análise Horizontal/Vertical

ATIVO 2001 em AV% 2002 em R$ AV% PASSIVO 2001 em AH% 2002 em AH%
R$ R$ R$
Circulante 258.400,00 508.200,00 Circulante 86.000,00 184.000,00
Disponível Fornecedores 30.000,00 80.000,00
Caixa e Bancos 7.000,00 15.000,00 Emprest.Bca 5.000,00 12.000,00
Dupl.Receber 220.000,00 460.000,00 Imp.a recolher 18.000,00 22.000,00
(-)Dupl.Desc. (30.000,00) (50.000,00) Salários Pg 14.000,00 42.000,00
(-)Prov.Dev.Duv. ( 6.600,00) (13.800,00) Prov.IRPJ 19.000,00 28.000,00
Aplicações Financ 12.000,00 17.000,00
Estoques 50.000,00 72.000,00
Desp. Antecipadas 6.000,00 8.000,00
Real.LP 3.000,00 5.000,00 Exig.LP 29.000,00 18.000,00
Ativo Permanente 61.000,00 120.000,00 Patr. Líquido 207.400,00 431.200,00
Investimentos Capital 154.000,00 252.200,00
Ações e Partic. 8.000,00 12.000,00 Reservas Cap. 22.400,00 127.000,00
Incentivos 5.000,00 8.000,00 Lucros Acum. 31.000,00 52.000,00
Fiscais
Imobilizado
Terrenos e Edif. 40.000,00 85.000,00
Instalações 12.000,00 23.000,00
(-)Deprec.Acum. (4.000,00) (8.000,00)
Total 322.400,00 633.200,00 Total 322.400,00 633.200,00

DRE 2001 em R$ AV% 2002 em R$ AV% AH%


RECEITA OPERACIONAL BRUTA 580.000,00 1.130.000,00
(-) Impostos s/vendas 120.000,00 220.000,00
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 460.000,00 910.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 200.000,00 450.000,00
LUCRO OPERACIONAL BRUTO 260.000,00 460.000,00
(-) Desp. Comerciais 70.000,00 120.000,00
(-) Desp. Administrativas 50.000,00 80.000,00
(-) Desp. Financeiras 60.000,00 90.000,00
LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO 80.000,00 170.000,00
(-) Resultado da Correção Monetária 30.000,00 90.000,00
LUCRO ANTES DO IMP. DE RENDA 50.000,00 80.000,00
(-) Contrib.Social 5.000,00 7.000,00
(-) Prov.Imposto de Renda 14.000,00 21.000,00
LUCRO LÍQUIDO 31.000,00 52.000,00
Montante das Compras 216.000,00 472.000,00

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