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Etienne Samain
COMO PENSAM AS
IMAGENS
::;I
~E
OI
C737
111.85
001.56
700
1.
Warburg,Ab)\186619~9
2.
Antropologia visual
J L:nagen.s- l;lterprtlao
152.14
4 Esttica
111.85
s. Comunicaovisual
001.56
6 . Arte
700
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mos, olhamos para elas, mas no as ouvimos, da mesma maneira que no podemos l-Ias. Permanecem
mud~. E at deveramos enc.ontrar um qualificativo
melhor, po1s este faz por demats referncia privao
da palavra: ser mudo significa que no pode falar. Mas
ser que as fotografias quereriam falar sem poder fazlo? Nada menos certo. Qualific-las de "silendosas"
seria talvez m :~is apropri:1do n:1 medid:1 em que esse
epteto designa um e~tado (o silncio) mais do que
uma ausncia.
No entanto, essa caracterstica das fotografias de
propor uma viso em silncio sofre constantemente a
investida daqueles. muito numerosos, que querem lhes
37
fogem d
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de "racu1"" nln irnu o;cln~l~ra "unp~'\lhtlt~~dt dr f~lar
se fixam na aproximao. Elas participam de uma conduta de explorao fecunda, se bem que (ou porque)
incerta.
Descrever sem logo interpretar
Bulles, 1004.
Usar o tempo para fotografar significa se dar o tempo de ter uma primeira viso das coisas, sem procurar
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Bibliografia
DIDI-HUBERMAN, Georges. Devant l'irnage. Question pose mtx
fins de l'histore de /art. Paris, ditions de Minuit, 1994.
GUIBERT, Emmanuel, LEFEVRE, Didier e LEMERCIER, Frdric. Le Photographe. Paris, Dupuis, 3 tomos, 2003-2006.
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CO MO PENSAM AS IMAGENS