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FACULDADE SANTA EMÍLIA DE RODAT – FASER

COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA

DIEGO AUGUSTO MALHEIROS DINIZ


HALAN RICARDO LUCENA TORRES
JANIELLY
JOÃO PAULO DA SILVA VIEIRA
JOHNATHAN PALMER DE SOUZA

CÂNCER

João Pessoa – PB
2010
DIEGO AUGUSTO MALHEIROS DINIZ
HALAN RICARDO LUCENA TORRES
JANIELLY
JOÃO PAULO DA SILVA VIEIRA
JOHNATHAN PALMER DE SOUZA

CÂNCER

Trabalho entregue ao professor Rodrigo Lira da


disciplina de Epidemiologia para a obtenção da
segunda nota, faculdade Santa Emília de Rodat.

João Pessoa – PB
2010
INTRODUÇAO

O câncer é uma doença na qual as células de multiplicam de forma incontrolável


porque os mecanismos reguladores foram danificados. A maioria dos tipos de câncer se
manifesta como tumores sólidos em determinadas partes do organismo, como pele,
mamas, pulmões, intestinos ou próstata. A doença pode, então, propagar-se por meio
dos sistemas sanguíneo e linfático. Como já se descobriu muito sobre a doença e seus
causadores, mudanças no estilo de vida (como parar de fumar) e programas de controle,
associados a terapias, melhoram a prevenção e o tratamento da doença.
O termo “câncer” provém da palavra grega caranguejo. O médico grego
Hipócrates comparou a propagação de um tumor cancerígeno a garras de caranguejo.
Embora, desde então, o conhecimento sobre essa doença tenha evoluído muito, a
descrição ainda é atual. Uma das características importantes de um tumor cancerígeno é
sua capacidade de se propagar pelo organismo.
REVISÃO DE LITERATURA
1. Como surge o Câncer

As células são constantemente expostas a carcinógenos (agentes causadores de


câncer, como a luz e certos vírus). Os carcinógenos danificam determinados genes
(segmentos de DNA que controlam algumas atividades celulares), conhecidos como
oncogenes, responsável por processos vitais, como a divisão celular. A maioria dos
genes danificados é reparada mas, ás vezes, esse processo de reparação falha. Ativação
dos oncogenes ou inativação dos genes supressores de tumores podem fazer com que a
célula tenham anormalidade funcional e acabe se tornando cancerosa.
Os oncogenes determinam o ritmo no qual as células se dividem. Também
reparam os genes danificados e programam a autodestruição das células deficientes.
Com o tempo os carcinógenos podem provocar danos irreparáveis às células dos
oncogenes. Devido a acumulação de danos, os oncogenes podem começar a funcionar
de forma imperfeita, tornando a célula cancerosa. Se herdar um oncogene defeituoso, a
célula poderá rapidamente se tornar cancerosa.
2. Como os tumores obtêm nutrientes

A célula cancerosa obtém oxigênio e nutrientes dos vasos sanguíneos adjacentes


por um processo de difusão através da membrana exterior, exatamente como fazem as
células normais. À medida que o tumor aumenta de tamanho, as células em seu interior
vão ficando sem nutrientes. Os tumores que estão aumentando de tamanho utilizam dois
métodos para obter nutrientes – pela invasão dos vasos sanguíneos existentes e por meio
da angiogênese, processo pelo qual um tumor estimula a formação de novos vasos
sanguíneos.
3. Como o câncer de propaga

A característica que define um tumor canceroso é a capacidade de se propagar


não só no local de origem, mas também para outras partes de organismo, por meio de
um processo chamado metástase. Na metástase, uma célula cancerosa de separa do
tumor e é transportada pelo fluxo sanguíneo ou linfático. Ela precisa transpor diversos
obstáculos para se alojar em outro local e aí formar um tumor secundário. Para isso,
deve sobreviver aos ataques do sistema imunológico e estimular o crescimento dos
vasos sanguíneos (angiogênese) para dispor de oxigênio e nutrientes.
4. Classificação dos tumores
4. 1 Tumores não cancerosos (Benignos)

Esse tipo de tumor não invade os tecidos mas, ao crescer pode fazer pressão
sobre estruturas adjacentes. Esses tumores não se propagam para outras partes do corpo.

4.1 Tumores Cancerosos (Maligno)

É um conjunto de células anômalas que se multiplicam de forma descontrolada,


podem penetrar nos tecidos vizinhos, infiltrando-se por entre as células saudáveis, e se
propaga para outras partes do corpo pela corrente sanguínea ou pelos vasos linfáticos.
As celulas cancerosas têm forma e dimensões muito irregulares e, em geral, quase não
se assemelham as células originais. Essa aparência irregular, característica das células
cancerosas, é utilizada muitas vezes para diagnosticar um caso de câncer.
5. Epidemiologia

De grande relevância para a sociedade, a Epidemiologia, a Informação e a


Vigilância do câncer têm como objetivos o monitoramento e a análise de possíveis
mudanças no perfil das enfermidades, contribuindo também para a educação e o
planejamento de ações na área da saúde.
Vigilância dos Fatores de Risco para o Câncer: acompanha-se a exposição das
populações a fatores de risco, como o tabagismo, a dieta inadequada, a vida sedentária e
a exposição a substâncias carcinogênicas no trabalho e na comunidade. A vigilância é
feita através da aplicação de questionários e da realização de estudos especiais em
populações vulneráveis ou sob risco.
Avaliação da Prevenção e do Controle do Câncer e seus Fatores de Risco:
permite saber se os programas de saúde em execução estão atingindo os objetivos
traçados, principalmente em benefício à população. A avaliação é realizada com base
em indicadores epidemiológicos, no acompanhamento das etapas de ação dos
programas e na comparação entre os resultados obtidos e os esperados.
Apoio ao Desenvolvimento da Capacidade Técnica e Gerencial para os
Programas de Vigilância e Avaliação: os profissionais de saúde são apoiados pelo
INCA na implantação da vigilância do câncer e seus fatores de risco, na análise das
informações de saúde e na avaliação das ações de prevenção e controle, em âmbito
municipal. O apoio é feito por meio de visitas e assessorias técnicas, treinamento de
recursos humanos e articulação com os profissionais envolvidos nos programas.
Estudos e Pesquisas Especiais: permitem ampliar o acervo de informações sobre
as doenças (causa, novas tecnologias para diagnóstico, avanços terapêuticos, sobrevida
e qualidade de vida das pessoas doentes), sobre os fatores de risco e sobre a implantação
e funcionamento dos programas. Normalmente, são estudos de curta duração
direcionados a pequenos grupos da população.
Os Registros Hospitalares coletam dados de todos os pacientes atendidos no
hospital, com diagnóstico confirmado de câncer.
O Registro de Câncer de Base Hospitalar tem sido descrito como um espelho
que reflete o desempenho do corpo clínico em relação à assistência prestada aos
pacientes, através da avaliação dos resultados de protocolos terapêuticos e análise de
sobrevida dos pacientes, por tipo específico de câncer.
Merece destaque a utilização das informações do registro hospitalar no
planejamento do hospital em áreas carentes para o recrutamento de profissionais
necessários e como base de informação para a pesquisa clínico-epidemiológica
institucional. Os Registro Hospitalares de Câncer estão divididos por regiões
geográficas.
Na Paraíba os hospitais com registros hospitalares de câncer são:

CAMPINA GRANDE
UFPB - Hospital Universitário Alcides Carneiro
Rua Dr. Carlos Chagas, s/n - São José - Campina Grande - PB. Cep: 58100-000
FAP-Fundação Assistência da Paraíba
Avenida Dr. Francisco Pinto , s/n - Bodocongó – Campina Grande – PB Cep:
58109-783

JOÃO PESSOA
Hospital Napoleão Laureano/ Fundação Laureano
Avenida Capitão José Pessoa, 1140 - Jaguaripe - João Pessoa – PB. Cep: 58011
170

A Vigilância Epidemiológica é uma ação especializada de grande relevância


para a sociedade, pois, além de permitir o monitoramento e a análise de possíveis
mudanças no perfil das enfermidades, cumpre-lhe também contribuir para a educação e
o planejamento de ações na área de saúde. A fim de melhor captar e difundir
informações sobre mortalidade, morbidade e prevalência de fatores de risco, a
Vigilância necessita estabelecer parcerias e diálogo com gestores, pesquisadores,
profissionais e usuários do sistema de saúde. Reforçando desta forma as características
agregadoras de suas ações. Publicações como esta enfatizam a importância das
informações de saúde na área do câncer e dos comportamentos de risco, principalmente
perante o complexo desafio de mensurar e analisar fenômenos e processos de
saúde/doença.
Para apoiar a estruturação e aprimoramento da vigilância do câncer (registros de
câncer, populacionais e hospitalares) e da vigilância dos fatores de risco de câncer
(inquéritos populacionais, estudos epidemiológicos), foi criado em 1999 o Programa de
Epidemiologia e Vigilância (PAV). Além de fornecer apoio técnico e financeiro aos
estados, o PAV apoia o desenvolvimento de estudos e pesquisas e a ampla divulgação
dos resultados obtidos. Recentemente criado, o programa está em fase de estruturação
na maioria dos estados. As equipes técnicas e administrativas do INCA oferecem apoio
permanente às iniciativas e às necessidades estaduais e, na medida do possível e
respeitando o princípio de descentralização do SUS, mediam a solução de problemas,
com o objetivo de fortalecer a qualidade e quantidade das informações locais.
A publicação do volume III da série "Câncer no Brasil - Dados dos Registros de
Base Populacional" , produzido oito anos após a edição anterior, visa à ampliação do
acesso à informação sobre câncer na população brasileira. Neste volume, mostra-se
como os registros têm crescido em número e em qualidade. Ao mesmo tempo, reflete a
vontade do INCA/MS de enfrentar desafios de natureza técnica, administrativa e
política.
Por fim, publicação evidencia o esforço conjunto de equipes técnicas e
profissionais do nível central e dos RCBP, consolidando uma tradição cara ao INCA: a
produção coletiva de saberes que é, de fato, uma das dimensões mais importantes da sua
atuação nacional.
Espera-se que esta publicação estimule a expansão da cobertura e qualidade do
sistema de informações sobre essa importante causa de morbidade e mortalidade. Que
suas informações sejam de utilidade não só ao pesquisador ou estudioso, mas
principalmente aos gestores de saúde - no planejamento das ações e na tomada de
decisões, e às organizações da sociedade civil - no estímulo ao conhecimento sobre o
problema e subsidiando ações de fortalecimento da cidadania.
6. Tratamento

6.1 Quimioterapia
6.2 Radioterapia

6.3 Cirurgia paliativa


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-
serviço./ Instituto Nacional do câncer. – 3.ed.rev. atual.ampl. – Rio de Janeiro: INCA,
2008. 628p.: il. color. tab.; 29cm

Abril Coleções – Guia de saúde da família: diagnósticos e doenças / Editora Abril. –


São Paulo: Abril, 2008 n p. : il. – (Guia Veja de medicina e saúde; v. 6)

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