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Disciplina
Integração e Relações
Interpessoais
Sinop/MT
2009
Objetivo da disciplina
Introdução
Pergunta-se o que é o trânsito?
Segundo um grupo de estudos do Detran/RS: “O trânsito caracteriza-
se pela relação homem-necessidade de circulação, num contexto
determinado”. Transitar é uma necessidade de todo ser humano. Todos,
portanto, são usuários do trânsito, independente do papel que estejam
desempenhando. (http://www.detran.rs.gov.br/educacao/proget.pdf)
O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) no Capítulo I das
Disposições Preliminares, Art. 1º, §1º, assim define trânsito: “... utilização
das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos,
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e
operação e carga e descarga”.
(http://www.detran.rs.gov.br/educacao/proget.pdf)
O mesmo grupo continua: “Sob essa acepção, o trânsito se constitui
num complexo sistema de relações dos homens entre si e desses com o
espaço no qual interagem”.
O aumento populacional, a facilidade de aquisição de veículos, o
despreparo de infra-estrutura urbana para pessoas e máquinas viverem
adequadamente, estampa diariamente nas notícias os índices de acidentes e
a psicopatologia envolvida desta convivência.
O trânsito, como fator de integração humano e de interação social,
sofre, em seu leque de utilidades, toda essa carga de negatividade e de
malversação da comunicação inadequada, não ética e incôngrua.
Assim, as pessoas em quaisquer níveis precisam de muita
competência para conviver, saber relacionar-se com os seus semelhantes,
tanto no ambiente social, no trabalho como no trânsito.
Lendo o artigo de Barbosa (2004): ... Somente pelo trabalho
constante e construtivo, pela observância às leis e aos regulamentos, e à sua
efetivação através de práticas conscientes extensivas à coletividade,
poderemos chegar ao ponto de culminância nas relações humanas; onde,
cada cidadão, em sua escalada de aperfeiçoamento e de realizações,
incondicionalmente, sem veleidades, faça da comunicação no trânsito um
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Comunicação
A interação social depende da comunicação. As pessoas podem estar
na presença física imediata uma das outras, mas se não mostrarem de
algum modo o seu reconhecimento desse fato não estão interatuando
(Gahagan, 1976).
Uma história contada por Senge (1997) fala do comportamento entre
habitantes das tribos do norte de Natal, na África do Sul de como eles se
cumprimentavam: “a saudação mais comum, equivalente ao nosso popular
‘ola’, é a expressão Sawu bona. Literalmente significa, ‘Te vejo’. Sendo
um membro da tribo, você poderia responder dizendo Sikhona, ‘Estou
aqui”. A ordem de troca é importante: até você me ver, eu não existo. É
como se, ao me ver, você me fizesse existir”.
O que essa história tem a ver com nossa vida nas organizações
escolares? Com o nosso relacionamento? Nossas inter-relações? Nossas
interações?
Tudo, pois são as bases de nosso comportamento no trabalho. E, elas
não se desencadeiam sem a presença do outro. Se eu não vejo, não noto a
existência do outro, não existe relacionamento. O primeiro passo é sentir a
presença do outro. “Quando as pessoas falam, escute completamente”.
(HEMIHGWAY, 1989) é uma mostra que você sente sua presença e ela
existe.
É até uma questão de humanização: O indivíduo para tornar-se
pessoa, precisa da interação com outros indivíduos, isto é, influenciando
ou sendo influenciado pelo outro, outros ou o grupo a que pertence.
Não se vive sem relacionamento. É um diálogo permanente, mesmo
na mudez da verbalização. O sujeito só é através do outro ser. Ao não
procurar fazer o outro ser, acaba não sendo.
Tudo acontece pela interação, complexo de ações e reações, que
compreende o meio pelos quais os indivíduos se relacionam uns com os
outros. Refere-se às modificações de comportamento que se dão, quando
duas ou mais pessoas se encontram e entram em contato. Os indivíduos se
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Comunicação e percepção
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Comunicação oral
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Comunicação Corporal
A interação social no seres humanos depende tanto da linguagem
como de pistas fornecidas pelos movimentos corporais... As pessoas
quando interatuam falam. Contudo, enquanto falam as pessoas também
manifestam uma complexa seqüência de movimentos corporais, na forma
de olhares, expressões faciais, mudanças de postura, gestos etc.
(GAHAGAN, 1976).
O problema é descobrir em primeiro lugar, quanto desse fluxo de
comportamento é comunicativo e quanto é um acompanhamento fortuito da
fala; em segundo lugar, quanto é notado e interpretado pelo receptor e
quanto é pretendido pelo emissor; em terceiro lugar, o problema é o da
pesquisa de regularidades de significado na comunicação não-verbal
(GAHAGAN, 1976).
Um dos problemas no estudo do comportamento não-verbal é a
identificação de elementos e regras pelas quais esses elementos se
combinam (se houver algumas)... O grande problema é que os movimentos
corporais não ocorrem em seqüências de elementos singulares. As pessoas
sorriem, mudam de postura e agitam as mãos, tudo ao mesmo tempo. Tais
surtos simultâneos de movimento constituirão elementos? Realmente não
sabemos. Existe uma considerável soma de pesquisas em curso sobre essas
questões (GAHAGAN, 1976).
Exemplificando uma obra que fala sobre este assunto sintetizamos
um trecho de Kurtz (1989):
O corpo não mente. Seu tom, cor, postura, proporções, movimentos,
tensões e vitalidade expressam o interior da pessoa. Esses sinais são uma
linguagem clara para aqueles que aprenderam a lê-los. O corpo conta coisas
sobre a história emocional e nossos mais profundos sentimentos, nosso
caráter e nossa personalidade.
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Comunicação escrita
A comunicação escrita nem sempre tem recebido a importância devida.
Existem dificuldades da parte de quem escreve e de quem deve ler as
comunicações.
São normas, ordens de serviços, manuais, regras e informações que são
mal compreendidas por incapacidade na elaboração de textos específicos e
incompreendidos por quem os precisam por em prática.
Sempre que a comunicação não é entendida de acordo com seu
objetivo, sofre a qualidade do trabalho e a qualidade se inferioriza. Não
existe possibilidade de um trabalho ser de qualidade e a ordem ou o
manual não é bem compreendido.
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Relação interpessoais
As pessoas são diferentes.
Têm personalidades diferentes e comportamentos diferentes.
Cor, raça, credo, aspirações... Nos fazem diferentes.
Mas, tudo isso, não nos faz desiguais.
O preconceito é que nos torna desiguais.
Não existem relações interpessoais produtivas onde existe o preconceito.
(DERKOSKI, 2003)
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Diferenças biológicas
(THOMASON, 1978) comenta sobre as diferenças biológicas:
“A partir do início da vida do germe da célula fertilizada, cada
indivíduo difere do outro de alguma forma. Como diz Elizabeth Gregg
MacGibbon, ‘Parte do grande mistério de toda a natureza é que não
existem duplicatas. Em suas fábricas, o homem produz centenas, milhares
e até milhões de duplicatas. Mas tal não se dá no grande universo’. Duas
folhas, dois flocos de neve, duas pessoas (nem mesmo gêmeos idênticos),
são absolutamente iguais. Este princípio de individualidade é conhecido
como ‘variação’”.
É útil na apresentação de um estudo sobre a natureza humana a
exposição rápida de algumas dessas características comuns adaptadas de
(THOMASON, 1978):
• Admite-se geralmente que os seres humanos herdam certos
atributos básicos, quer físicos quer mentais. Isto inclui órgãos do
sentido, os músculos, as glândulas, o cérebro, e a estrutura
nervosa da qual depende a possibilidade e a capacidade de
aprendizado. Em outras palavras, nascemos com um corpo que
funciona e com uma mente que é parte fisiológica deste corpo, e
que dirige quase toda sua atividade. Isto parece por demais óbvio
para ser mencionado, mas precisamos considerá-lo seriamente,
pois que muito comportamento humano resulta da própria
natureza do corpo como um organismo vivo.
• Qualquer organismo vivo e especialmente o corpo humano, que é
o mais complexo organismo vivo, depende de certos materiais e
condições para a manutenção da própria vida. Nisto está incluído
o alimento, a água, os reparos pelo descanso, a reprodução, e a
temperatura tolerável. Além disso, herdamos por meio de nossos
corpos, certos impulsos ou necessidades tais como a fome, a sede,
a urgência do sono, o impulso sexual e o instinto de proteger-se
contra os elementos. Se nos detivermos um pouco veremos que se
o corpo não carregasse consigo esses impulsos básicos, muito
facilmente “esqueceria” de continuar a viver.
• Parece que também herdamos um pequeno número de reflexos –
certas formas de atividade ou reação que não são dirigidas pela
consciência – tais como o reflexo do joelho, ou o cerrar as
pálpebras diante do brilho súbito da luz. Os reflexos são muitas
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Diferenças psicológicas
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Diferenças ambientais
O homem é também resultado do meio cultural em que foi
socializado. Ele é um herdeiro de um longo processo acumulativo, que
reflete o conhecimento e a experiência adquirida pelas numerosas gerações
que o antecederam. A manipulação adequada e criativa desse patrimônio
cultural permite as inovações e as invenções. Estas não são, pois, produto
da ação isolada de um gênio, mas o resultado do esforço de toda uma
comunidade. (LARAIA, 1992).
O comportamento dos indivíduos depende de um aprendizado,
processo que chamamos de socialização, composta da família, mídia,
conhecimentos adquiridos, símbolos, mitos, religião, tradições etc.
sintetizado de cultura, em decorrência de uma educação diferenciada.
Mas, também na história das sociedades, com exceção da coletora,
até nossos dias, constatamos um poder ideológico que as organiza em duas
classes, a opressora e a oprimida:
• A opressora que mantém e conserva a seu favor, todo um
aparato, de aparelhos de estado, de intelectuais orgânicos e
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+F -F
Alguns lembretes
Para o desenvolvimento de relações interpessoais e melhorar o
resultado nas escolas, me atrevo apresentar algumas sugestões.
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A+I=P
A: Tomar consciência
B: Interpretação
P: Percepção
Um dos fatos básicos que cada um deveria compreender sobre
julgamentos precipitados, é que a exatidão depende tanto da pessoa sobre a
qual estendemos nosso julgamento com também sobre a coisa julgada. Isto
se torna perfeitamente lógico quando lembramos que o julgamento é na
realidade uma percepção, e que a percepção se encontra no espírito de
quem julga e não fora da pessoa, e em qualquer objeto inanimado.
Voltando então à equação A + I = P, vemos que se desejamos uma
interpretação de confiança, devemos obter primeiro uma tomada de
consciência e uma interpretação digna de confiança.
As principais influências que determinam a perfeição ou imperfeição
da tomada de consciência de um indivíduo podem ser classificadas sob três
títulos principais: Condições físicas, experiência e formação mental.
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Exemplo:
• Quais os dados observáveis em que se baseia essa afirmação?
• Alguém concorda quanto ao que os dados são?
• Pode você fazer-me percorrer sua linha de raciocínio?
• Como saímos desses dados para esses pressupostos abstratos?
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Ser inteligente - Pergunte a alguém que passa na rua o que significa ser
inteligente nas relações interpessoais e você poderá obter uma resposta com
“Ah, é uma pessoa que sabe realmente como fazer as coisas... alguém que
sabe como conquistar aliados”.
Uma segunda pessoa poderia responder “alguém simpático, receptivo
e divertido”.
Embora algumas poucas pessoas possam queixar-se por que têm
esses dois atributos, eles representam uma visão muito limitada do que
significa ter talento com pessoas.
Ser inteligente para pessoas é ter uma inteligência multifacetada, não
limitada às suas habilidades políticas ou sua generosidade social, mas que
inclui uma gama de capacidades interpessoais. Ser inteligente para pessoas
significa que você é bom em oito habilidades (SILBERMAN, 2001)”:
• Compreender as Pessoas.
• Expressar-se Claramente.
• Declarar suas Necessidades.
• Dar e Receber Feedback.
• Influenciar os Outros.
• Resolver Conflitos.
• Atuar em Equipe.
• Mudar e Inovar.
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Textos auxiliares
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Mal-entendido
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Conflito
O desacordo
A apatia e
A indecisão
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• A apatia
Bocejos e cabeceios (embora pareça um truísmo);
Perde-se o fio da questão;
Escassa participação ou participação light;
Sensação de inquietude e incômodo;
As decisões não são respeitadas e menos ainda postas em
prática;
Escassa preparação das reuniões;
Pressa no sentido de acabar: inquietude;
Perde-se muito tempo para começar;
Os membros desculpam-se de suas propostas e as fazem
só a título de experiência;
O grupo parece incapaz de escolher uma solução, ou a
escolhe com pressa excessiva;
Parece que ninguém entende ninguém;
Repetem-se contribuições. Constantes desvios para temas
sem interesse;
Geram-se discussões particulares entre subgrupos;
Perguntam-se se o que fazem vale a pena;
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• A indecisão
Medo diante das conseqüências da decisão;
Conflitos de interesses entre os participantes;
Oscila-se entre a decisão precipitada e o sem número de
soluções;
No último momento, o que parecia ser a decisão já não o
é;
A discussão torna-se abstrata e teórica;
O grupo não determina bem o problema;
Os membros querem contribuir com decisões, mas, no
momento de trabalhá-las, põem-lhes defeitos;
Delega-se a determinados membros, ao dinamizador ou a
pessoas de fora... (115-116)
O MAU HUMOR
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Habilidade número 2
Expressar-se Claramente
Ser inteligente para pessoas significa transmitir sua mensagem com
clareza. Expressar-se claramente é importante em qualquer relacionamento,
pessoal ou profissional. Quando você se prolonga interminavelmente na
tentativa de comunicar algo, dificilmente obtém o resultado desejado. Você
de vê aprender a ser objetivo quando a brevidade é necessária, oferecendo,
ao mesmo tempo, detalhes, dizer coisas de modo que suas palavras sejam
lembradas. Você deve sentir quando a outra pessoa pode ajudá-lo a ser
mais claro, verificando se ela compreendeu o que você disse.
Habilidade número 3
Declarar suas Necessidades
Para ser inteligente para as pessoas, você precisa ser franco. Precisa
estabelecer e impor seus limites. Se você tenta ser tudo com todas as
pessoas, acabará por desapontá-las. Você também precisa ser direto com
seus desejos. Deixar no ar o que deseja de outros apenas leva a
desapontamento e frustração. Depôs que isso acontece, você muitas vezes
sente-se irritado com os outros e perde a calma e a confiança necessária
para dar o melhor de si.
Habilidade número 4
Dar e Receber Feedback
Ser inteligente para pessoas significa ter a capacidade para dar
feedback facilmente e fazê-lo sem ofender. O Feedback que você oferece
deve ser descritivo, concreto, com a intenção de ser útil. Ele deve também
ser oportuno, isento de descriminações e prático. É sensato adquirir o
hábito de pedir feedback, além de dá-lo. Não receber feedback é como usar
antolhos. Sem feedback, você precisa sempre imaginar o que a outra pessoa
está pensando a seu respeito. Para incentivar outros a responderem as suas
solicitações de feedback, você deve encorajá-los a organizar e expressar
seus pensamentos, e deve ouvir o que estão dizendo com a mente aberta.
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Habilidade número 5
Influenciar os Outros
A pessoa inteligente para as pessoas é capaz de levar outros a ação.
Para estar numa posição de maior comando e influenciar outros, você deve
tornar-se tipo de pessoa capaz de entrar em sintonia com os outros, trazer à
tona suas necessidades e ligá-las de um modo eficaz ao que você tem a
oferecer-lhes. Você também deve saber como reduzir a resistência à
mudança e como fazer apelos convincentes.
Habilidade número 6
Resolver Conflitos
As cinco habilidades anteriores tornam-se especialmente valiosas
quando a situação ocorre em uma área tensa. Quando as emoções estão a
flor da pele, todas as habilidades anteriores devem vir ao primeiro plano e
algumas habilidades novas devem entrar em cena. Pessoas muito talentosas
em termos interpessoais são excepcionalmente boas na resolução de
conflitos. A chave para ser bom na resolução de conflitos é saber como
colocá-los às claras.Isso é difícil, se você tem medo ou está ansioso. A
outra pessoa também pode estar amedrontada ou ansiosa e pode estar até
mesmo irritada. Além de declarar claramente o problema, vice de imaginar
o que o aborrece e o que aborrece a outra pessoa e ser capaz de sugerir
soluções criativas.
Habilidade número 7
Atuar em Equipe
A capacidade de uma pessoa para ser interpessoalmente inteligente
constitui um desafio, quando o trabalho em equipe entra em cena. Todos
nós estamos envolvidos com algum tipo de trabalho em equipe, seja em
nossos empregos , com nosso cônjuge, em um grupo de bairro ou em uma
organização de prestação de serviços voluntários. Fazer parte de uma
equipe é difícil, porque você tem menos controle pessoal sobre o resultado
do que teria sozinho. Isso muitas vezes é frustrante, pois você tem menos
oportunidades para declarar seu ponto de vista e persuadir outros. Atuar em
equipe exige habilidades especiais, como complementar os estilos dos
outros, coordenar os esforços dos membros da equipe sem ser despótico e
desenvolver um consenso.
Habilidade número 8
Mudar e Inovar
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Finalmente pessoas com talento para lidar com outras são flexíveis e
adaptáveis; elas compreendem que deferentes pessoas seguem estilos
diversos. Uma das formas de sair de um impasse em um relacionamento é
mudar o modo como você age neta relação. Pessoas que têm sucesso na
melhora dos relacionamentos são aquelas que conseguem desligar-se de
velhos hábitos e sair da rotina, mesmo se esses hábitos são úteis em
algumas situações, e fazer coisas novas e diferentes. Isso é arriscado, de
modo que é importante saber até que ponto você pode colocar seu pescoço
na reta.
Ao desenvolver essas habilidades, você também descobrirá muitos
benefícios:
1. Quando você compreende outra pessoa, você é apreciado.
2. Ao explicar-se claramente, você e compreendido.
3. Ao afirmar suas opiniões, você é respeitado.
4. Ao dar e receber feedback, você resolve dúvidas.
5. Ao influenciar os outros positivamente, você é valorizado.
6. Ao resolver conflitos eficientemente, você se torna
confiável.
7. Ao colaborar com colegas, você é recompensado.
8. Ao mudar de rumo, seus relacionamentos são renovados.
(12-17)
4 – excelente
3 – boa
2 – mediana
1 – fraca
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Pós-Graduação Lato Sensu em GESTÃO EM SEGURANÇA NO TRÂNSITO
Prof. MS. JOÃO LUIZ DERKOSKI / INTEGRAÇÃO E RELAÇÕES INTERPESSOAIS
REFERÊNCIA BOBLIOGRÁFICA
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