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significa falta, desejo de; enquanto para Nietzsche, desejar algo que no seja o real
seria julgar e condenar insuficiente a prpria realidade.
novas formas num plano imanente: isto o desejo! Ele se forma na multiplicidade do
real que, nunca pleno, se rearranja. Movimento em um campo aberto, no o
fechamento num objeto esttico.
Querer uma coisa, desejar algum, procurar algo no ser puxado ou atrado por um
objeto exterior com a promessa de satisfao esttica; ser empurrado por dentro,
mover-se no real. Mas para onde? Por que caminhos? No h como saber! Definir o
desejo mat-lo, uma palavra e o desejo seria estancado, ele no quer ser
interpretado, quer ser experimentado! Um vulco em erupo desejo, uma flecha
cortando o ar tambm, no pelo alvo, mas pelo zunido que faz quando passa.
Por isso todo desejo revolucionrio, porque investe no real, o rearranja, desestrutura.
Desejo movimento: faz passar estranho fluxos que no se deixam armazenar numa
ordem estabelecida (Deleuze & Guattari, Anti-dipo), constri mquinas que,
inserindo-se no campo social, so capazes de fazer saltar algo, de deslocar o tecido
social (Deleuze& Guattari, Mil-Plats).
Este o problema de Deleuze com a psicanlise: o desejo revolucionrio! Ns
somosmquinas desejantes, mas a psicanlise reduz o desejo a um teatro grego,
tenta entend-lo chamando de dipo, tenta dom-lo pela castrao. Ela o interpreta, o
compartimenta e por fim, o mata. Mas enfim isto j assunto para um outro texto