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5a Experiéncia: Viscosidade 4300254 - Laboratério de Mecdnica - 10 Semestre/2015 1.Introdugao 1.1. Viscosidade de um fiuido A viscosidade de um fluido! é 0 atrito interno que ocorre no fluido e dificulta o seu escoamento. A viscosidade do fluido pode ser definida a partir da forga de resisténeia entre camadas adjacentes do fluido, quando uma camada se move em relagéo & outra . A Figura 1 mostra uma camada A que se move com velocidade div em relagéo a uma camada B_auma distancia dy. Uma forga F oposta A velocidade tende a segurar a camada A devido ao atrito interno. O coeficiente de viscosidade 1), é definido pela relacao Food FIs 5 "Gy ou 9 = (@ onde $ 6a érea da camada A. A forga de resisténcia ao movimento da camada é proporcional a. 7. ‘Como geralmente ocorre com varias outras propriedades dos fluidos, o coeficiente de viscosidade 6 bastante dependente da temperatura. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade do coeficiente de viscosidade 6 1 kg/ms. Na pratica, a unidade geralmente utilizada 60 Poise (1P = 1g/cms). Por exemplo”, a viscosidade da gua a 20'C 6 0,010P, enquanto que a do ar atmosférico é 0,018 P. Para a glicerina a 20°C, a viscosidade 6 de aproximadamente 15 P, mas ¢ fortemente dependente da temperatura, sendo praticamente 0 dobro deste valor a 10°C e a metade a 30°C. A chamada viscosidade cinemdtica 6 definida por onde p é a densidade do fiuido. Varias caracteristicas do escoamento de um fluido dependem diretamente da. viscosidade cinematica®. TA palavea fluido é geralmente utilizada para designar um liguido ou wn gas. 2Um outro exemplo est na Folha de dados para 0 dleo usado nesta experiéncia. 5Por exemplo, o nimero de Reynolds, definido a seguir, pode ser escrito em fungao da viscosidade cinemética. Figura 1: Camada A de um fluido se deslocando com velocidade dv em relagdo a uma camada adjacente. A camada A sofre forca F oposia ao movimento devida ao atrito interno do fluido 1.2. Bscoamento laminar e turbulento © escoamento do fluido pode ser descrito como um deslizamento de camadas somente quando as yelocidades envolvidas sio pequenas. Este tipo de escoamento descrito como um deslizamento de camadas é chamado escoamento laminar. Mas nem sempre 0 escoamento é assim. Quando as velocidades so altas, as camadas tendem a se desfazer, ¢ 08 movimentos no fluido podem ser complicados, com redemoinhos, que também podem ser chamados turbilhdes ou vortices. Quando isto ocorre, 0 escoamento é chamado turbulento. Os tipos de escoamento so caracterizados por um niimero adimensional que ¢ chamado ntimero de Reynolds: ud od pee ou rate ” v onde p éadensidade do fluido, v avelocidade ¢ da distancia transversal envolvida no escoamento, Quando o miimero de Reynolds é muito grande (R >> 1), o escoamento é turbulento. Para R <1 ou da ordem de grandeza de 1, 0 escoamento é considerado laminar. R- (No de Reynolds ) (2) 1.3. Lei de Stokes Quando um corpo sélido se move em um Aluido, a camada de fluido adjacente ao sélido adere & superficie do mesmo, de forma que existe uma forga de resisténcia ao movimento devida ao atrito interno do fluido. No caso de uma esfera de raio r se movendo com velocidade v num meio infinito de viscosidade 1, a forca de atrito para escoamento laminar é dada por Fagg = — 64 gTY (Lei de Stokes) ) onde o sinal negativo indica que a forca é oposta A velocidade. Esta expresso 6 conhecida como formula de Stokes ou Lei de Stokes. Quando 0 meio nao 6 infinito, a formula de Stokes nao 6 exata, Se existir uma parede fixa préxima & esfera em movimento, a camada adjacente de fluido adere a esta parede e os deslizamentos das camadas se tornam mais dificeis. Assim, quando existem paredes fixas, proximas ao corpo em movimento, a forca de atrito viscoso é maior. No caso do movimento de uma esfera de raio se movendo no eixo de um tubo cilindrico de rao R, a forga de atrito pode ser escrita como Py = Cr Faso (4) onde Cy, é um fator de corregio maior que 1, dado port Crp=1l+a+a? onde a a (corregio de Ladenburg ) (6) Um detalhe importante, relative A Lei de Stokes, é a condigdo de escoamento laminar. Na medida em que a velocidade aumenta e o escoamento comega a se tornar turbulento, a fora de resisténcia do fluido tende a ser proporcionalmente maior que a dada pela Lei de Stokes. Substituindo a Equagdo 4 em 3, a forca de atrito pode ser reescrita. como Fy = —6ryrv onde ve = Cyv (6) Isto 6, pode-se considerar a forga de atrito dada pela Lei de Stokes (Equagio 3 ), mas cousiderando uma velocidade corrigida pelo fator de Ladenburg v, = C,.v sik 23 (1907)447 “R-Ladenburg, em Ann. Phys lle) - Figura 2: Representagdo da queda de uma esfera com velocidade 7 num meio viscoso: além do peso m@ e da forga de atrito Fy, existe 0 empuxo F, devido ao fluido. 1.4. Queda livre em meio viscoso A equacdo de movimento de queda da esfera é obtida pela lei de Newton do ma = mg — bv onde b= 6rnrC, (2) e mé 6 a massa aparente da esfera no fluido dada por m = Bae (pe - p)r® onde p, 6adensidade da esfera (8) (9) m b m vy y= mt para —t>>1 ou t>>— (10) o m b As equagées acima podem ser resolvidas para obter® 29 2 2 = glee ou ue = ar (11) onde ve = Chr e a= (12) Para verificar a Equagio 11, pode-se fazer a mudanga de varidveis (linearizacio ) gar e you (13) O gréfico y xx deve ser uma reta passando pela origem com coeficiente angular a (Equagio 11). 0 coeficiente de viscosidade pode ser obtido a partir de a Ver, por exemplo, K. R. Symon, Mecdnica, Editora Campus Ltda, Rio de Janeiro (1982). A deducdo detalhada desta formula deve sor apresentada no relatério. 3 2. Experiéncia A experiéncia consiste em deixar cair pequenas esferas de ago, de diferentes didmetros, num tubo com leo e medir as velocidades limites de queda. Os objetivos finais consistem em verificar a Equagdo 11 e obter experimentalmente a viscosidade do de éleo, comparando 0 resultado com um valor de referéncia. Uma vez que a esfera j4 tenha atingido a velocidade limite, esta pode ser obtida medindo o tempo de passagem da esfera entre 2 marcagdes separadas de uma distancia h: A uy =F Para cada raio, a medigao deve ser repetida algumas vezes para reduzir erros aleatérios de medi¢ao do tempo e, também, para se obter uma estimativa da incerteza 2.1. Procedimento experimental ¢ Uma vez que a viscosidade 6 bastante dependente da temperatura, esta deve ser medida no inicio e no final da experiéncia. ¢ A densidade p do éleo deve ser medida com um densfmetro, ¢ Medir 0 diametro interno D do tubo de dleo, 3 vezes em diferentes diregdes. Ajustar o marcador superior do tubo a cerca de 20cm da superficie do dleo”. Ajustar os mar- cadores do tubo para uma distancia h entre 30cm e 40cm, medindo cuidadosamente a distancia entre as bordas superiores dos marcadores. © Para os difimetros das esferas podem ser considerados valores nominais que sao bastante exatos (ver folha de dados). As incertezas nos didmetros nominais das esferas nao serdo consideradas. CUIDADO: Os diimetros de TODAS esferas devem ser conferidos com um paquimetro. Isso porque pode haver esferas “erradas”nos recipientes. Em particular, o recipiente de 1,00 mm pode ter esferas de 1,15mm ou 1,50mm. Também deve-se ter especial cuidado com o recipiente de esferas de 2,50 mm, que podem ter esferas de 2,76mm. Esferas “erradas” devem ser descartadas no préprio tubo de dleo. * Cronometrar © tempo £ de queda das esferas para a distincia. h entre as bordas superiores dos marcadores. Devem ser feitas 5 medigdes. Podem ser feitas duas cronometragens simultaneas para cada esfera para “economizar” esferas* Obs.: As esferas devem ser soltas no centro do tubo e devem estar previamente embebidas em 6leo para evitar bolhas na esfera. Uma bolha de ar presa. numa esfera pequena compromete toda a teoria sobre as forgas na esfera. «# ‘Todos o8 grupos de alunos devem fazer as medigées para esferas de 1,00, 1,50, 2,00 ¢ 2,50mm. Entretanto, para esferas maiores, cada grupo deve fazer as medigées para um tinico tipo de esfera. Assim, os resultados dos diferentes grupos (A, B, C, ...) devem ser anotados. ‘A rigor, seria necessério verificar experimentalmente que depois de uma queda de 20cm em dleo, as esferas j6 atingiram a velocidade limite. Entretanto, esta verificagao é muito dificil e nao seré feita por falta de tempo. Sera apenas admitido que em 20cm as esferas jé atingiram a velocidade limite, 0 que é perfeitamente verificado para as esferas menores ( ver Exercicio 3) 8s esferas sio recuperadas mais tarde, mas é bastante trabalhoso separar as esferas por didimetro 3. Calculos e andlise de dados © Determinar o valor de referéncia para a viscosidade cinemética v para a temperatura média durante a experiéncia, a partir dos valores fornecidos pelo fabricante do dleo (ver Folha de Dados ). Montar uma tabela (semelhante & das medigbes de tempo da Folha de Dados) contendo d(mm), h(em), F(s), o7(s), o2(s), ve(em/s), oe(s), a, Cr, velom/s), onde a, 6a incerteza padrao em # (ver Experiéneia 1) ‘¢ Montar tabela semelhante a anterior contendo: d(mm), «=r? (em), y= uglom/s), oy, R onde oy = oe. Por simplicidade e também porque a incerteza em Ci, é relativamente pequena, pode-se considerar oye = oy. Para caleular 0 No de Reynolds R pode ser usado o valor de referéncia para v. @ Fazer um gréfico de y, x ay, com barras de incerteza, # Analisando 0 grifico obtido e também os valores do No de Reynolds R., determinar quais os pontos que correspondem aproximadamente a escoamento laminar®. Os pontos correspondentes a escoamento turbulento devem ser excluidos da andlise para obter o valor de a. © Ajustar os parametros de uma reta tipo y = a2 aos pontos correspondentes a escoamente laminar, determinando o coeficiente angular a ¢ a respectiva incerteza. ¢ Determinar o valor da viscosidade 1 ¢ a respectiva incerteza. ¢ Calcular o valor da viscosidade cinemética v e a respectiva incerteza. ¢ Comparar o resultado obtido para v com o valor de referéncia. ¢ Conclusdes: Discutir a experiéncia e resultados obtidos. 3A transigio de escoamento laminar para escoamento turbulento nio é uma transig&o brusca. Por isso a escolha dos pontos deve ser feita com base no bom senso a partir do comportamento do grifico ¢ do No de Reynolds Folha de dados - Experiéncia 5 - Viscosidade Equipe: . ‘Turma +. Data: Tubo No Medigées preliminares e dados iniciais p=( + )g/ems Pe = (7,85 + 0,03) g/em® g = 9,7864m/s* Finiciad = +) Tyinor = ( + jC Trmedia = ( + ye Tabela 1. Valores de referéncia para 0 éleo Lubrax MG-1 TC 0 10 20 30 40 50 v(St) || 200 | 80 4,00 2,10 128 | 0,80 Tabela 2. Medigdes do difmetro interno do tubo de dleo. Di Ds Ds Dimm) ‘Tabela 3. Medig6es do tempo de queda ¢ da esfera para uma altura h ‘Todos os grupos Diferentes grupos A B Cc D E F d (mm) 1,00 1,50 2,00 2,50 3,17 | 3,96 | 4,76 | 5,50 6,35 7,50 (em) t (3) f(s) t(8) _| tas) ts (s) ¥(s) ue(cm/s)

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