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História do judaísmo

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A História do judaísmo é a história de como desenvolveu-se a religião principal da
comunidade judaica que ainda que não seja unificada (ver Religiosidade judaica)
contém príncipios básicos que a distingue de outras religiões. De acordo com a visão
religiosa o judaísmo é uma religião ordenada pelo Criador através de um pacto eterno
com Abraão e sua descendência. Já os estudiosos crêem que o judaísmo seja fruto da
fusão e evolução de mitologias e costumes tribais da região do Levante unificadas
posteriormente mediante a consciência de um nacionalismo judaico.
Ainda que seja intimamente relacionada à História dos judeus, a história do judaísmo se
distingue por enfatizar a evolução da religião deste povo.

Índice
[esconder]
• 1 Origens do judaísmo
○ 1.1 Mosaísmo e crenças israelitas pré-exílio
○ 1.2 Exílio em Babilônia e o ínicio da Diáspora
○ 1.3 O período do Segundo Templo
○ 1.4 As seitas da época do Segundo Templo e posterior desenvolvimento
do judaísmo
○ 1.5 Judaísmo na Idade Média
○ 1.6 O desenvolvimento do judaísmo chassídico
○ 1.7 O desenvolvimento das seitas modernas em resposta ao Iluminismo
○ 1.8 Judaísmo na atualidade
• 2 Ver também

[editar] Origens do judaísmo


[editar] Mosaísmo e crenças israelitas pré-exílio

Ver artigo principal: As origens históricas do antigo povo de Israel


Ainda que o judaísmo só vá ser chamado como tal apenas após o retorno do Cativeiro
em Babilônia , de acordo com a tradição judaico-cristã a origem do judaísmo estaria
associada ao chamado de Abraão à promessa de YHWH. Abraão ,originário de Ur, teria
sido um defensor do monoteísmo em um mundo de idolatria, e pela sua fidelidade à
YHWH teria sido recompensado com a promessa de que teria um filho, Isaque do qual
levantaria um povo que herdaria a Terra da promessa.Abraão é chamado de primeiro
hebreu (do hebraico ‫ ִעְבִרי‬ivrit aquele que vem do outro lado),e passa à viver uma vida
nômade entre os povos de Canaã.

Laurent de LaHire: Abraham sacrifica Isaac,1650


De acordo com a Bíblia, YHWH não seria apenas o Senhor de Israel, mas sim o
Príncipio Uno que criou o mundo, e que já havia se revelado à outros justos antes de
Abraão. Mas com Abraão inicia-se um pacto de obediência, que deveria ser seguido por
todos os seus descendentes se quisessem usufruir das bençãos de YHWH.Alguns rituais
tribais são seguidos pelos membros da família de Abraão que depois serão incorporados
à legislação religiosa judaica.
Alguns estudiosos no entanto crêem que YHWH trata-se de uma divindade tribal, que
apenas posteriormente será elevada ao status de Deus único. A tradição judaica defende
que esta divindade era uma divindade pessoal dos Patriarcas bíblicos e que só com a
libertação dos descendentes de Israel da terra do Egito pelas mãos de Moisés será
organizado pela primeira vez o culto à esta Divindade. Ao contrário de outras religiões
antropomórficas, YHWH é tido como uma figura transcendente, toda-
poderosa,ilimitada, o qual influencia a sociedade humana, e que revela aos israelitas sua
Torá que consistiriam em mandamentos de como ter uma vida justa diante de YHWH.
A crítica crê no entanto que esta Torá não era única e nem que possa ser atribuída à
Moisés, mas que seja fruto de época posterior com assimilação de legislações como o
Código de Hamurábi e de mitologias de origem babilônica transformados pela visão
judaica. Até mesmo a abstração da Divindade nos primeiros tempos do judaísmo é
praticamente inexistente : D-us existe como um ser diferente do ser humano mas
presente entre a humanidade através de teofanias e manifestações de cunho
patriarcalista aplicando provações, castigos e promessas. Outro ponto de debate é que
geralmente se considera a inexistência ou inexpressão dos patriarcas bíblicos que seriam
figuras regionais ou mitológicas criadas posteriormente.

Divisão tradicional da terra de Canaã entre as Doze Tribos


Conforme a tradição D-us teria dado a Terra de Canaã aos israelitas como uma
promessa eterna o qual de acordo com a religião tiveram de conquistar através de
numerosas batalhas com a intervenção divina, sendo que esta intervenção era retirada ou
contrária quando o povo israelita rebelava-se ou contrariava a divindade. Assim a figura
de D-us assumiu um caráter essencialmente guerreiro.
A religião mosaica pré-judaísmo só atingirá sua maturação com o ínicio da monarquia
israelita e sua subsequente divisão em dois reinos: Yehuda (Judá) e Yisrael (Israel).Esta
divisão marcará uma separação entre os rituais religiosos dos reinos do norte e do sul,
que permanecem até hoje, entre o judaísmo e o judaísmo samaritano .
No entanto, a visão histórica e bíblica mostram que esta religião mosaica não era única e
exclusiva . Durante todo o período pré-exílio as fontes nos informam que os israelistas
serviam diversas outras divindades, dos quais os mais proeminente era baal. Enquanto a
maioria dos religiosos aceita que na verdade a mistura entre os israelitas e os cananitas
após a conquista de Canaã tenha corrompido a religião israelita, a maioria dos
estudiosos prefere aceitar que o mosaismo era apenas mais uma das diversas crenças
entre as tribos israelitas, e que só virá a se firmar com os profetas e com o exílio.
A hierarquia e os rituais de culto mosaico serão firmemente estabelecidos com a
monarquia ,onde serão elaboradas as regras de sacerdócio e estabelecidos os padrões do
culto com a contrução do Templo de Jerusalém.Este novo local de culto ,substituto do
antigo Tabernáculo portátil de Moisés, serviu como centro da religião judaica ,ainda que
em meio à outros cultos estrangeiros.
[editar] Exílio em Babilônia e o ínicio da Diáspora

Ver artigo principal: Captividade Babilônica


Um dos elementos fortes da religião pré-judaísmo é o surgimento dos profetas , homens
de diversas camadas sociais que pregavam e anunciariam profecias da parte de D-us.Sua
pregação anunciando os castigos da desobediência para com D-us encontraram eco com
a destruição de Israel em 722 a.C. e com a conquista de Judá pelos babilônios em 586
a.C..
Com a dispersão dos reinos israelitas , muitos judeus assimilaram-se aos povos para o
qual foram dispersados.Mas as comunidades israelitas remanescentes desenvolveram
sua cultura e religião , criando o que temos hoje como Judaísmo.O fortalecimento da
comunidade e a descentralização do culto (através da criação das sinagogas),além do
estabelecimento de um conjunto de mandamentos que deveria ser aprendidos pelos
membros da comunidade e obedecidos em qualquer lugar em que vivessem ,aliaram-se
à esperança no restabelecimento novamente na Terra Prometida ,dando aos judeus uma
consciência messiânica . No entanto com a liberação do retorno dos judeus para a Judéia
poucas comunidades retornaram para a Judéia.
[editar] O período do Segundo Templo

Ver artigo principal: Segundo Templo


Com o retorno de algumas comunidades judaicas para a Judéia , uma renovação
religiosa levou à diversos eventos que seriam fundamentais para o surgimento do
judaísmo como uma religião mundial . Entre estes eventos podemos mencionar a
unificação das doutrinas mosaicas, o estabelecimento de um cânon das Escrituras, a
reconstrução do Templo de Jerusalém e a adoção da noção do "povo judeu" como povo
escolhido e através do qual seria redimida toda a humanidade.

Modelo do Templo de Herodes


A comunidade judaica da Judéia cresceu com relativa autonomia sob o domínio persa,
mas a história judaica tomará importância com a conquista da Palestina por Alexandre
Magno em 332 a.C.. Com a morte de Alexandre, o seu império foi dividido entre seus
generais, e a Judéia foi dominada pelos Ptolomeus e depois pelos Selêucidas, contra os
quais os judeus moveram revoltas que culminaram em sua independência (ver
Macabeus).
Com a independência e o domínio dos Macabeus como reis e sacerdotes, surgem as
diversas ramificações do judaísmo da época do Segundo Templo: os fariseus, os
saduceus e os essênios. As diversas polémicas entre as diversas divisões do judaísmo
levaram à conquista da Judéia pelo Império romano (63 a.C.).
O domínio romano sobre a Judéia foi em todo o seu período conturbado principalmente
em relação aos diversos governadores e reis impostos sobre Roma, o que levou à
Revolta judaica que culminou com a destruição do Segundo Templo e de Jerusalém em
70 d.C. Muitas revoltas judaicas explodiram em todo o Império romano ,que levaram à
Segunda revolta judaica sob o comando de Shimmon Bar-Kosiva e do rabino Akiva que
fracassou ,e em 135 ,com sua derrota levou à extinção do estado judeu , que só
retornaria em 1948.
[editar] As seitas da época do Segundo Templo e posterior
desenvolvimento do judaísmo
Por volta do primeiro século D.C. havia várias grandes seitas em disputa da liderança
entre os judeus, e em geral todas elas procuravam, de forma diversa, uma salvação
messiânica em termos de autonomia nacional dentro do Império Romano: os fariseus, os
saduceus, os zelotas e os essênios. Entre estes grupos,os fariseus obtiveram grande
influência dentro do judaísmo, já que após a destruição do Templo de Jerusalém, a
influência dos saduceus diminuiu , enquanto os fariseus , que controlavam a maior parte
das sinagogas continuaram a promover sua visão de judaísmo, que originará o judaísmo
rabínico.Os judeus rabínicos codificaram suas tradições orais na obras conhecidas como
Talmudes.
O ramo dos saduceus dividiu-se em diversos pequenos grupos, que no século VIII
adoptaram a rejeição dos saduceus pela lei oral dos fariseus / rabinos registada na
Mishná (e desenvolvida por rabinos mais recentes nos dois Talmudes), pretendendo
confiar apenas no Tanakh. Estes judeus criaram o judaísmo caraíta, que ainda existe
hoje em dia, se bem que os seus seguidores sejam em muito menor número que o
judaísmo rabínico. Os judeus rabínicos defendem que os caraitas são judeus, mas que a
sua religião é uma forma de judaísmo incompleta e errónea. Os caraítas defendem que
os rabinitas são idólatras e necessitam retornar às escrituras originais.
Os samaritanos continuaram à professar sua forma de judaísmo, e continuam à existir
até os dias de hoje.
Ao longo do tempo, os judeus também foram-se diferenciando em grupos étnicos
distintos: os asquenazitas - - (da Europa de Leste e da Rússia), os sefarditas (de
Espanha, Portugal e do Norte de África), os Judeus do Iêmen, da extremidade sul da
península Arábica e diversos outros grupos. Esta divisão é cultural e não se baseia em
qualquer disputa doutrinária , mas acabou levando à diferentes peculiaridades na visão
de cada comunidade sobre a prática do judaísmo .
[editar] Judaísmo na Idade Média
O cristianismo teria surgido como uma ramificação messiãnica do judaísmo no primeiro
século d.C.Após o cisma que levou à separação entre judaísmo e cristianismo , o
cristianismo desenvolveu-se separadamente ,e também foi perseguido pelo Império
romano.Com a adoção do cristianismo como religião do império no século 4 ,a
tendência à querer erradicar o paganismo e a visão do judaísmo como uma religião que
teria desprezado à Jesus Cristo,levou à um constante choque entre as duas religiões ,
onde a política de converter judeus à força ,levava à expulsão , espoliação e morte caso
não fosse aceita.
Os judeus e diversas minorias tornaram-se vítimas de diversas acusações e perseguições
por parte dos cristãos .A conversão ao judaísmo foi proibida pela Igreja ,e as
comunidades judaicas foram relegadas à marginalidade em diversas nações ou
expulsas.O judaísmo tornou-se então uma forma religiosa de resistência à dominação
imposta pela Igreja ,desenvolvendo algumas das doutrinas exclusivistas de muitas
tradições judaicas atuais.
Com o surgimento do Islão no século 7 d.C. e sua rápida ascensão entre diversas nações
,inicia-se a relação deste com o judaísmo ,caracterizado por períodos de perseguição e
outros de paz, no qual deve-se enfatizar a Era de Ouro no judaísmo na Espanha
muçulmana.
[editar] O desenvolvimento do judaísmo chassídico
O judaísmo hasídico foi fundado por Israel ben Eliezer (1700-1760), também conhecido
por Ba'al Shem Tov, ou pelo Besht. Os seus discípulos atraíram muitos seguidores, e
eles próprios estabeleceram numerosas seitas hasídicas na Europa. O judaísmo hasídico
acabou por se transformar no modo de vida de muitos judeus na Europa, e chegou aos
Estados Unidos durante as grandes vagas de emigração judaica na década de 1880.
Algum tempo antes, tinha havido um sério cisma entre os judeus chassídicos e não-
chassídicos. Os judeus europeus que rejeitavam o movimento hasídico eram chamados
pelos hasidim de mitnagdim, (literalmente os contrários, oponentes). Alguns dos
motivos para a rejeição do judaísmo hasídico radicavam-se na exiberância opressiva da
prece hasídica - nas suas imputações não-tradicionais de que os seus líderes eram
infalíveis e alegadamente operavam milagres, e na preocupação com a possibilidade de
o movimento se transformar numa seita messiânica. Desde então, todas as seitas do
judaísmo hasídico foram absorvidas pela corrente principal do judaísmo ortodoxo, e em
particular pelo judaísmo ultra-ortodoxo.
Veja os artigos sobre o judaísmo chassídico e os mitnagdim para obter informação mais
detalhada.
[editar] O desenvolvimento das seitas modernas em resposta ao
Iluminismo
Nos finais do século XVIII, a Europa foi varrida por um conjunto de movimentos
intelectuais, sociais e políticos conhecidos pelo nome de Iluminismo. O judaísmo
desenvolveu-se em várias seitas distintas em resposta a este fenómeno sem precedentes:
o judaísmo reformista e o judaísmo liberal, muitas formas de judaísmo ortodoxo (ver
também Hassidismo) e judaísmo conservador (ver também Judaísmo liberal) e ainda
uma certa quantidade de grupos menores.
[editar] Judaísmo na atualidade
Na maior parte das nações ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido, Israel e
a África do Sul, muitos judeus secularizados deixaram há muito de participar nos
deveres religiosos. Muitos deles lembram-se de ter tido avôs religiosos, mas cresceram
em lares onde a educação e observância judaicas já não eram uma prioridade.
Desenvolveram sentimentos ambivalentes no que toca aos seus deveres religiosos. Por
um lado, tendem a agarrar-se às suas tradições por razões de identidade, mas por outro
lado, as influências da mentalidade ocidental, vida cotidiana e pressões sociais tendem a
afastá-los do judaísmo. Estudos recentes feitos em judeus americanos indicam que
muitas pessoas que se identificam como de herança judaica já não se identificam
enquanto membros da religião conhecida como judaísmo. As várias seitas judaicas nos
EUA e no Canadá encaram este facto como uma situação de crise, e têm sérias
preocupações com as crescentes taxas de casamentos mistos e assimilação entre a
comunidade judaica. Uma vez que os judeus americanos têm vindo a casar mais tarde
do que acontecia antigamente, têm vindo a ter menos filhos, e a taxa de nascimentos
entre os judeus americanos desceu de mais de 2.0 para 1.7 (a taxa de substituição é de
2.1). Nos últimos 50 anos todas as principais seitas judaicas têm assistido a um aumento
de popularidade, com um número crescente de jovens judeus a participar na educação
judaica, a aderir às sinagogas e a se tornarem (em graus diversos) mais observantes das
tradições. Existe um artigo separado sobre o movimento Baal Teshuva, o movimento
dos judeus que regressam à observação do judaísmo.
[editar] Ver também
• Sumo Sacerdote de Israel
• Judaísmo
• Sionismo
• Inquisição
• Theodor Herzl
• Caso Dreyfus
• Judeu

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