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Autores
Célia Lopes
Armando Pena
Armando Sousa
“ Tentei ensinar-te formas de andar, mas nem
eu nem ninguém tem o direito de te levar às
costas. Poderei, apesar de tudo, acabar com
um último conselho? Já que se trata de
escolher, procura sempre escolher essas
opções que depois te permitam o maior
número de outras opções possíveis, e não as
que te deixem entalado, contra a parede.
Escolhe o que abre: aos outros, a novas
experiências, a diferentes alegrias. Evita o que
te encerra e te enterra. Quanto ao mais, boa
sorte!”
Fernando Savater
Assim pretendemos “Envolver” todos os actores sociais, que possam estar ligados a uma
educação para a mudança de comportamentos, atitudes e valores dos nossos jovens.
É nosso propósito trabalhar com os nossos alunos, que são os principais destinatários, bem
como o corpo docente e não docente e Pais/Encarregados de Educação, sempre no respeito pelas
orientações legais.
Os nossos alunos com idades compreendidas entre os doze e os dezoito anos, caracterizam-
se por terem baixas expectativas num futuro melhor, carências ao nível sócio-económico, pais com
baixo nível de escolaridade, tradições culturais arreigadas
que dificultam a mudança de mentalidades em especial na
área da alimentação e sexualidade, bem como
dificuldades de acesso às novas tecnologias de
informação. A maioria dos nossos alunos são
provenientes do meio rural com necessidade de
percorrerem grandes distâncias até à escola.
O Concelho de Trancoso está localizado na Beira Interior e inserido no distrito da Guarda,
tendo como concelhos vizinhos: Mêda, Pinhel, Celorico da Beira e Penedono.
Ocupa uma superfície de 366 km2, localizado numa zona planáltica que varia entre os 500 e
os 900 m de altitude, o que condiciona o tipo de clima (Invernos rigorosos e verões quentes e
secos).
O Concelho é caracterizado por ser predominantemente agrícola, embora a floresta ocupe
grandes áreas. Para além da agricultura, o Concelho é dotado de uma forte componente comercial.
É de realçar a antiga feira semanal que se realiza às sextas-feiras e que corresponde a um
verdadeiro acontecimento económico na região. Destaca-se também pela sua importância as feiras
anuais de Santa Luzia (em Dezembro) e a de São Bartolomeu (em Agosto).
Fundamentação
A promoção da educação para a saúde em meio escolar é um processo em permanente
desenvolvimento para o qual concorrem os sectores da Educação e da Saúde. Este processo
contribui para a aquisição de competências das crianças e dos jovens, permitindo-lhes confrontar-se
positivamente consigo próprios, construírem um projecto de vida e serem capazes de fazer escolhas
individuais, conscientes e responsáveis. A promoção da educação para a saúde na escola tem,
também, como missão criar ambientes facilitadores dessas escolhas e estimular o espírito crítico
para o exercício de uma cidadania activa.
Em Portugal, os Ministérios da Educação e da Saúde formalizaram em 1994 uma parceria,
visando a colaboração activa entre as escolas e centros de saúde e a assumpção de responsabilidades
complementares face à promoção da saúde da comunidade educativa alargada. A Rede Nacional de
Escolas Promotoras da Saúde, integrada na Rede Europeia, foi um dos resultados dessa parceria. A
avaliação dos processos e dos produtos das boas práticas desenvolvidas pelas Escolas pertencentes à
Rede Europeia, nos países membros, levaram a Organização Mundial de Saúde a considerá-las
prioritárias nas suas estratégias para os próximos anos. O programa do XVII Governo
Constitucional, no Capitulo V. Saúde, utiliza o conceito de saúde da OMS e ‘elege a escola como a
grande promotora da saúde das crianças e das suas famílias, reforçando a necessidade de trabalho
na Rede Nacional de Escolas Promotoras da Saúde’. Assim, tendo em vista o desenvolvimento de
actividades de promoção da educação para a saúde em meio escolar, as opções tomadas pelo
Ministério da Educação no sentido da clarificação das políticas educativas de educação sexual e as
opções tomadas pelo Ministério da Saúde no sentido da dinamização da promoção da saúde na
escola, celebrou-se o protocolo entre: O Ministério da Educação, e O Ministério da Saúde. O
Protocolo tem como enquadramento a legislação existente nos sectores da educação e da saúde,
nomeadamente:
a) Decreto-lei n.º 208/2002 de 17 de Outubro; lei orgânica do Ministério da Educação, que
consagra nas suas atribuições a responsabilidade da promoção e educação para a saúde;
b) Decreto-lei n.º 6/2001 de 6 de Janeiro e Decreto-lei n.º 74/2004 de 26 de Março, sobre a
revisão curricular do ensino básico e do ensino secundário, respectivamente;
Finalidade
Habilitar os nossos alunos para aplicarem conhecimentos sobre saúde, na sua vida diária, de modo a
aumentar os comportamentos saudáveis e a diminuir os comportamentos de risco.
Objectivos Gerais
▪ Incentivar a formação de interpares co-responsabilizando os jovens na formação de outros jovens
▪ Proporcionar condições que possibilitem maior envolvimento dos diversos intervenientes no
processo educativo
▪ Proporcionar oportunidades diversificadas com vista à formação global dos jovens
▪ Desenvolver a consciência cívica de toda a comunidade como elemento fundamental no processo
de formação de cidadãos responsáveis, activos e intervenientes
▪ Assegurar de um modo efectivo a educação para a saúde curricular transversal (disciplinar e não
disciplinar)
• Descrever as • Sexualidade/Doença
principais doenças de s sexualmente • Sessão de esclarecimento, para o 9º
- Comportamentos transmissão sexual transmissíveis ano, com debate, orientada por
sexuais de risco; • Descrever os Técnicos do Centro de Saúde
sintomas mais subordinada ao tema -
importantes de cada “Sexualidade/Doenças
uma destas doenças sexualmente transmissíveis
• Acção de formação dinamizada
• Contribuir para a pela equipa do Projecto em
tomada de decisões colaboração com a Psicóloga da
responsáveis escola subordinado ao tema
• Analisar as causas “Prevenção das IST’s/VIH-SIDA”
sociais da expansão
• Comportamentos
destas doenças entre
a população sexuais de risco; • Acompanhamento individual dos
alunos, pela Equipa do Projecto,
quando solicitado (esclarecimento
de dúvidas, resolução de
problemas, facultação de
• Proporcionar • Sexualidade/Doença preservativos…)
formação no âmbito s sexualmente • Acções de formação dinamizada
• Necessidade de transmissíveis
das áreas prioritárias por Técnicos da APAF
formação de subordinadas aos seguintes temas:
professores na da ES
-Sexualidade
área da - Doenças sexualmente transmissíveis
sexualidade
A lista de conteúdos mínimos segue em anexo
Produção de cartazes
Estudo de Casos
Fichas
Visita Externa
METODOLOGIAS
Trabalho de pesquisa “Concordo ou discordo”
7º / 8º
Conteúdos Mínimos de Educação Sexual 9º Ano
Anos
Compreender a fisiologia geral da reprodução humana
•Auto e hetero
avaliação
EDUCAÇÃO SEXUAL
EDUCAÇÃO SEXUAL
- Lecture de textes
- Comparer les comportements
2nd - trimestre
des adolescents français et portugais
Francês - Enquête d’ identité - Analyse de textes
envers la sexualité
- Exprimer une opinion
- Débat
- Donner un temoignage
EDUCAÇÃO SEXUAL
EDUCAÇÃO SEXUAL
EDUCAÇÃO SEXUAL
EDUCAÇÃO SEXUAL
1- Interesse da actividade
Muito interessante 5- Empatia com o dinamizador
Muito dinâmico
Interessante
Dinâmico
Pouco interessante
Pouco dinâmico
2- Motivação para o tema
Muito motivante 6- Espaço utilizado
Muito adequado
Motivante
Adequado
Pouco motivante
Pouco adequado
3- Realização da actividade
Oportuna 7- O tempo ocupado com a actividade
Excessivo
Tardia
Suficiente
Inoportuna
Insuficiente
4- Esclarecimento de dúvidas
Devidamente esclarecidas 8- Divulgação da actividade
Muito divulgada
Esclarecidas
Divulgada
Pouco esclarecidas
Pouco divulgada
Sugestões: _______________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
+ - + - + -
Cumprimento da
Iniciativas concretizadas Adesão e empenhamento
calendarização
Incremento de convivência e de Realização das actividades
Actividades realizadas
trabalho de grupo propostas