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A “cura” através do próprio sangue

A autohemoterapia resgatou a vitalidade de milhares de pessoas em


diversas partes do país. No RN há dezenas de casos de pacientes
que sofriam com doenças graves e que após o tratamento viram os
sintomas simplesmente desaparecer.

Autora: Micheline Borges

EDIÇÃO 159 27 de Janeiro de 2010

O resultado é algo impressionante e os depoimentos de quem se


submete ao tratamento são inacreditáveis. O fato é que a
Autohemoterapia tem mostrado ao longo dos anos que realmente
cura e previne uma infinidade de doenças graves: de alergias, a
artrites e o próprio câncer. O assunto é alvo de muita polêmica e é
condenado por grande parte da classe médica, mas dentro do rol de pessoas que se submetem a
experiência, a técnica é milagrosa. O jornalista, ex-vereador e deputado estadual Eugênio Neto (80),
recuperou o vigor depois de anos sofrendo de um Mal de Parkinson e tantos outros males que o
impedia, por exemplo, de levantar-se ou deitar-se numa rede sem ajuda das pessoas. Ele não
precisou de duas séries da Autohemoterapia para sentir sensíveis melhoras. “A Autohemoterapia é
muito válida. Recomendo pra todo mundo. Minha capacidade de locomoção após o tratamento eu
comparo quando eu tinha 50 anos”, conta.
A técnica é simples: retira-se sangue do paciente, numa quantidade que pode variar entre 5 e
10 ml. Na mesma hora o sangue é injetado no músculo, mas precisamente no glúteo – área de
maior absorção. Isso é feito uma vez por semana, durante três meses (tempo de um ciclo), seguidos
de um intervalo de 30 dias, de forma que o corpo do indivíduo crie mecanismos de defesa elevando
os níveis de macrófagos de 5% para 22% (os macrófagos fazem a “limpeza” do nosso corpo,
eliminando a fibrina, bactérias e vírus do organismo. Eles são produzidos pela medula óssea. Esses
níveis elevados de defesa, criados pelo próprio organismo, atingem o pico após oito horas de
aplicada a injeção e duram por até cinco dias, quando então começam a diminuir até atingirem os
valores normais de uma pessoa sadia (5%). Logicamente que, aumentando a defesa do próprio
organismo, este está menos sujeito a uma série de enfermidades.
Os defensores da Autohemoterapia alegam que o organismo enxerga o sangue reinjetado
como um corpo estranho, o que estimularia o sistema imunológico (nossa defesa contra doenças). A
técnica surgiu no início do século passado na França e foi estudada na década de 30 nos Estados
Unidos e no Brasil. Por aqui, ela foi disseminada pelo médico Luis Moura (84). Num vídeo distribuído
a milhares de pessoas no Brasil inteiro, o especialista em Autohemoterapia há 29 anos reconhece
que não há nenhum estudo científico sobre o tema, mas ao mesmo tempo não dá crédito algum aos
padrões que se dizem científicos, mas aquele que comprova a cura do paciente: “Eu não respeito os
padrões chamados científicos. Do tipo: isso eu não posso fazer porque não é comprovado pela
ciência. Pra mim o que comprova qualquer coisa é o efeito do tratamento”.
Felinto Rodrigues Neto foi apresentado ao tratamento por acaso e hoje é usuário. “Meu
objetivo é a prevenção”

O DVD diz que o método aumenta a imunidade


do organismo. O sangue injetado faria crescer a
quantidade de glóbulos brancos que defendem o
corpo de infecções. Até hoje a Anvisa – a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – e o Conselho
Federal de Medicina não receberam relatos de
danos provocados pela Autohemoterapia, ainda
assim condenam a prática.
O fato é que o assunto chegou ao Rio Grande do
Norte e já conquistou dezenas de adeptos. Felinto
Rodrigues Neto (73), empresário, jornalista e
apresentador do programa Repórter 98, foi
apresentado ao tratamento por acaso, através de
um amigo, o empresário Célio Capistrano, vítima de
um câncer no intestino. Felinto lembra que todas as
vezes que saía da casa de Célio a impressão que
tinha é que não iria vê-lo mais. “Pra você ter um ideia ele precisava de ajuda até para se deslocar do
quarto para o banheiro. Nós só esperávamos pela notícia da morte dele”. Quatro meses depois eis o
inesperado. Célio Capistrano aparece no escritório do jornalista praticamente recuperado. Parecia
um novo homem. “Quem viu ele quase morto como eu vi não demorou a acreditar naquela
recuperação”, recorda Felinto. O fato é que o empresário relatou a experiência bem sucedida que
teve com a Autohemoterapia e o assunto virou pauta para entrevista na rádio.
Movido pela curiosidade e ciente da responsabilidade como formador de opinião, o jornalista foi
até ao Rio de Janeiro conhecer pessoalmente a pessoa responsável pela técnica no Brasil. Só
quando constatou com os próprios olhos a virilidade do médico de 84 anos não pôde mais duvidar
da eficácia do tratamento. Todas as desconfianças de que aquilo poderia ser uma farça ou mais um
golpe de um charlatão foram ladeira abaixo. Segundo o clínico geral fluminense, a Autohemoterapia
não caiu no gosto da classe médica porque a técnica poderia levar a falência os laboratórios e
acabar com a farra dos “doutores” nas viagens gratuitas e nos congressos espetaculares
proporcionados pelas poderosas multinacionais.
Concordando ou não com esse raciocínio – Felinto prefere não fazer juízo de valor – o fato é
que o jornalista já caminha para a terceira série do ciclo da Autohemoterapia. Dentro do rol de
amizades, pelo menos, 60 pessoas fazem a Autohemoterapia. “No meu caso a razão é preventiva.
Sempre tive uma saúde de ferro, mas desde que passei a aceitar a Autohemoterapia não tenho nem
resfriado”, conta.
A partir daí tomou conhecimento de inúmeros casos de cura, inclusive de pessoas famosas, que
fazem uso da Autohemoterapia. O ex-futebolista alemão, Beckenbauer, é um exemplo dentro do
esporte. Outros casos mais próximos e de pessoas mais comuns, é o do funcionário da Rádio 98
Fm. Gilvan contraiu um cisto no joelho jogando futebol. Ele era o tipo de atleta de final de semana
que não podia ver uma bola que voltava pra casa contundido. Depois de algumas sessões da
Autohemoterapia ganhou uma resistência fora do comum.
A técnica de enfermagem há dez anos, aluna concluinte do curso superior de Enfermagem, A.S,
concorda em conceder uma entrevista exclusiva à Revista Foco, desde que sua identidade seja
mantida em sigilo. Como a Autohemoterapia é condenada pelo Coren – Conselho Regional de
Enfermagem – ela teme que seu registro seja cassado por aplicar a técnica há pelo menos quatro
anos em, aproximadamente, 50 pessoas.
Vítima do câncer na tireóide, A.S teve o diagnóstico confirmado em 2006. No ano seguinte,
ocorreu a metástase no mediastino. Na época desempregada, sem condições de bancar o
tratamento convencional, foi apresentada a Autohemoterapia por um médico e desde então não
deixou mais. Resultado: em menos de seis meses o câncer simplesmente desapareceu. Há quase
quatro anos não tem mais notícia dele. “Eu me considero uma pessoa curada”, afirma.

Eugênio Neto recuperou o vigor físico depois de anos


refém do Mal de Parkinson

Casos dessa natureza são comuns de encontrar


entre os pacientes que se submetem a
Autohemoterapia. A auxiliar relata diversos exemplos
vivenciados no seu dia-a-dia de aplicações. Um deles,
dentro de casa. O filho de 16 anos tinha problema de
pele que alergologista nenhum conseguia resolver. O
menino vivia cheio de restrições. Depois da
Autohemoterapia passou a ter uma vida normal.
“Tenho ainda um cliente que há cinco anos foi
desenganado pelos médicos. Deram a ele vinte dias de vida. O câncer era generalizado e não havia
mais tratamento que surtisse efeito. Acredite: hoje o tumor tem menos de um centímetro. Isso graças
a Autohemoterapia e ao tratamento convencional da doença”, relata emocionada.
Outro exemplo é de um paciente com câncer no globo ocular, residente em Parnamirim, que ela
começou a tratar com Autohemoterapia há cinco meses. Nas sessões iniciais, a técnica em
enfermagem conta que sofreu muito com a situação do homem aparentemente jovem. O câncer já
tinha dado metástase no cérebro e necrosado em toda parte do olho. “Fiquei cinco dias sem me
alimentar direito por causa do mau cheiro que exalava”. Graças a eficácia da Autohemoterapia e da
permissão do paciente em me deixar aplicá-la, em menos de um mês a parte necrosada sumiu.
Recentemente ele refez a tomografia e o tumor no cérebro não foi mais encontrado. “É algo
inacreditável, mas é a realidade. Os médicos condenam a técnica e não apóiam os profissionais que
a aplicam porque sabem que isso vai mexer com a indústria farmacêutica”, denuncia.
Em casos graves assim, a profissional que prefere não ter o nome revelado, conta que as
sessões são mais freqüentes. Enquanto em alergias ou qualquer outro mal de pouca gravidade o
sangue é retirado da veia e reaplicado no músculo a cada sete dias, no câncer o intervalo é de
apenas cinco dias e não há a interrupção mensal após o ciclo de três meses. Isso ajuda a manter a
imunidade em alta do paciente.
O tratamento é indicado em todos os casos, com exceção da Anemia Falciforme, já que a
própria genética da célula apresenta defeito. Em crianças, claro, as sessões devem ser menores e o
intervalo maior. O valor do tratamento é acessível a todas as classes sociais. Cada aplicação custa
R$ 10,00.

Doutor Luiz Moura, disseminador da autohemoterapia no Brasil


Fonte: Revista Foco – A revista do RN
http://www.revistafoco-rn.com/edicao159/capa.htm

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