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ABASTECIMENTO

DE ÁGUA
ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Nas comunidades de pouca densidade populacional,


a implantação de uma rede de abastecimento de água se
tornaria pouco econômica, já que seriam necessários
muitos quilômetros de canalização para servir a poucas
pessoas.

Em situações como esta, podemos lançar mão do


abastecimento individual. Geralmente tais soluções são
usadas em zonas rurais.

O único critério técnico de determinação de qual


modo de abastecimento devemos usar deve ser o da
densidade populacional, haja vista que o financiamento do
sistema deve ser governamental.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O primeiro passo na construção de um sistema de


abastecimento é a escolha do manancial.

A coleta de água de chuva – águas meteóricas – para


o abastecimento é indicada tanto para zonas de alta
pluviosidade como para áreas com baixo índice
pluviométrico.

No primeiro caso, face à facilidade e economia. No


segundo caso, em função de se obter, pelo menos, água
para a bebida e para a cocção de alimentos
Embora seja possível construirmos uma superfície para a
coleta de água, o mais comum é a utilização dos telhados,
recolhendo a chuva através das calhas.
Deve-se desprezar a água dos
primeiros minutos de chuva, a qual
“limpará” a atmosfera dos gases e
materiais em dissolução e também
servirá para lavar o telhado e os
condutos.
A cisterna consiste em um reservatório protegido que
acumula a água captada em condições higiênicas.
Em locais onde há pouca mão de obra especializada,
utilizamos cisternas não enterradas. Pode ser construída
de tambores de óleo ou construído de argamassa, tijolos
ou placas pré-modadas.
Aqüífero ou lençol subterrâneo ou ainda lençol d’água é uma
unidade geológica saturada de água, e que pode estar situada
acima ou abaixo da primeira camada impermeável, sendo
denominado, respectivamente de artesiano ou freático.
O de uso mais difundido, principalmente nas pequenas
propriedades rurais, é o lençol freático. As águas
provenientes deste lençol apresentam nível variável e, por
estarem próximas à superfície do terreno são de fácil
contaminação. Por isso, há necessidade de se proteger o
manancial, quer com respeito ao local, quer quanto a sua
localização conveniente, além de alguns cuidados
construtivos das instalações.

O uso do lençol freático tem como vantagem que : se


tomarmos as devidas precauções, podemos obter água
próxima à casa, de boa qualidade e com baixo custo. Por
outro lado, temos a desvantagem de necessitar de um
sistema de retirada da água ou bombeamento e a
possibilidade de conter certas substâncias dissolvidas.
POÇOS RASOS

Os chamados poços rasos têm tal denominação por


atingirem o lençol superficial e não em função de sua eventual
profundidade. Há três tipos de poços freáticos :

Poços escavados manualmente

Poços perfurados por meio de trados e brocas

Poços cravados
POÇOS RASOS

CONDICIONANTES PARA A UTILIZAÇÃO :

6 Boa capacidade do aqüífero

6 Localização no ponto mais elevado do lote

6 Situação a mais distante possível de focos de


contaminação.
POÇOS RASOS

privadas secas, tanques sépticos e linhas de esgoto : 15 m


fossas absorventes, estábulos e currais : 30 m
fossas negras : 45 m
POÇOS RASOS

cerca contra o acesso de rebanhos : 30 m de distância

A fonte de suprimento deve estar em cota superior à fossa


POÇOS RASOS

Durante a construção devemos ter os seguintes cuidados :

Proteção contra o desmoronamento das paredes ;

Proteção contra intoxicação por gases;

Proteção dos operários contra queda de materiais ;

Proteção contra afogamento;


PROTEÇÃO DE POÇOS RASOS

proteção contra águas de enxurrada :


PROTEÇÃO DE POÇOS RASOS

Construção de uma caixa de poço :


PROTEÇÃO DE POÇOS RASOS

proteção contra infiltração de águas


pelas paredes laterais:
PROTEÇÃO DE POÇOS RASOS

as paredes laterais devem ser


impermeabilizadas até 3 m:
PROTEÇÃO DE POÇOS RASOS

proteção contra entrada pela boca de


objetos contaminados, animais, balde,
detritos ... :
PROTEÇÃO DE POÇOS RASOS

cobertura com tampa selada

Meio elevatório adequado


PROTEÇÃO DE POÇOS RASOS

proteção contra contaminação do


próprio lençol :
PROTEÇÃO DE POÇOS RASOS

Localização adequada
FONTES :

São afloramentos do lençol dágua, podendo surgir em


encostas de morros – fontes de afloramento - ou no
fundo de vales – fontes de emergência .
FONTES :

Aproveitamento de fontes de afloramento : caixa de tomada


FONTES :

Aproveitamento de fontes de emergência : rede de drenagem


subsuperficial ou construção de um poço raso.
POÇOS ARTESIANOS OU PROFUNDOS
São assim denominados por atingirem os aquíferos
confinados, abaixo da primeira camada impermeável.
POÇOS ARTESIANOS OU PROFUNDOS

Apresentam as seguintes vantagens :

6 Maior vazão e regularidade do fluxo, sendo utilizados


como manancial de sistemas públicos em muitas
cidades;

6 Melhor qualidade da água, que muitas vezes


dispensa tratamento .

O principal problema é o alto custo de sua perfuração.


POÇOS ARTESIANOS OU PROFUNDOS

Sua perfuração pode ser através de :

Perfuratrizes de percussão : mais lentas e mais


resistentes;

Perfuratrizes de rotação : mais rápidas porém exigem


mais conhecimentos técnicos do operador.

A proteção é feita por tubos galvanizados e a abertura


é selada.
ABASTECIMENTO PÚBLICO
DE ÁGUA :

Sua implantação depende da densidade populacional,


mas em países mais desenvolvidos, vilas com menos
de mil habitantes dispõem destes sistemas.
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

1 – MANANCIAL :

Fonte de água que abastecerá o sistema. Para


grandes cidades, usualmente se utiliza águas de
superfície (em geral uma bacia hidrográfica) mas,
dependendo das circunstâncias pode-se utilizar águas
de subsolo ou mesmo meteóricas.

Quando há mais de uma fonte, a escolha é feita


levando-se em conta não só a quantidade e a
qualidade da água, mas também aspectos
econômicos, como custo inicial, operacionalidade e
manutenção.
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

2 – CAPTAÇÃO :

Conjunto de equipamentos e instalações utilizados


para a tomada da água. Muitas vezes inclui o
represamento de rios e a formação de lagos artificiais,
possibilitando um projeto conjunto com outras
atividades econômicas, como hidroelétricas,
piscicultura ou irrigação.
Captação através de estrutura :
Captação através de estrutura

barreira flutuante que impede a chegada


de detritos
Captação direta :
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

3 – ADUÇÃO :

É a operação que visa transportar a água do


manancial à Estação de Tratamento de Água e desta à
rede de distribuição. É feito através de condutos
denominados Adutoras.
adutora que leva água à estação
adutoras que
conduzem a água
já tratada para a
cidade
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

4 – RESERVAÇÃO :
É a acumulação de água com o objetivo de :

Atender variações circadianas do consumo;


Manter a pressão constante ou pelo menos uma
pressão mínima no sistema;

Atender variações sazonais do consumo;

Atender situações de emergência como incêndios,


rupturas da rede, problemas na captação e
tratamento...
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :
4 – RESERVAÇÃO :
Segundo sua posição , os reservatórios podem ser :

Reservatório de Montante – é colocado antes ou no


início da rede de distribuição e toda a alimentação do
sistema é feita através dele, o que permite manter a
pressão constante. No entanto, torna-se caro pois seu
dimensionamento deve atender aos picos de demanda,
e é problemático por ser o único ponto de alimentação
do sistema.
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :
4 – RESERVAÇÃO :
Segundo sua posição , os reservatórios podem ser :

Reservatório de Jusante – é colocado ao final ou em


pontos estratégicos do sistema. Em horários de pouca
demanda, o excesso de água bombeada é armazenado
e, nos momentos de maior consumo ou em situações
de emergência, passa a ser um segundo ponto de
alimentação da rede, além de permitir maior
estabilidade da pressão.
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

4 – RESERVAÇÃO :

Os reservatórios podem ser :

a) Elevados sobre torres : objetivam permitir maior pressão.

b) Enterrados ou semi-enterrados : são bastante econômicos

c) Stand – pipes : tubulões metálicos que podem ser usados


como alternativa provisória para aumentar a pressão.
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

4 – RESERVAÇÃO :

Os reservatórios podem ser :

a) Reservatórios de Acumulação : são grandes lagos,


geralmente formados a partir de uma represa, que têm por
função estabilizar o fluxo do manancial
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

5 – REDE DE DISTRIBUIÇÃO :

Podem ser :
a) Em espinha de peixe :
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

5 – REDE DE DISTRIBUIÇÃO :

Podem ser :
a) Rede malhada :
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

5 – REDE DE DISTRIBUIÇÃO :

Podem ser :
a) Rede em anel:
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

6 – ELEMENTOS ACESSÓRIOS

a) Registros de descarga
b) Ventosas

c) Caixas de registro de manobra

d) Hidrantes

e) Hidrômetros
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

6 – ELEMENTOS ACESSÓRIOS

a) Rede domiciliar – tubulação que liga o ramal da rua ao


interior dos domicílios e dentro destes, aos diversos
cômodos. Quando mal feita, pode ser responsável pela
contaminação do sistema e fonte de epidemias, face às
ligações cruzadas ou seja, ligações que permitem às águas
de esgoto drenar para o sistema de abastecimento.

e) Reservatório domiciliar – São as cisternas ( em geral,


enterradas ) e as caixas d’água ( em geral, suspensas ). É o
principal ponto de contaminação do sistema, face à pouca
preocupação com sua manutenção e com a limpeza periódica
(embora esta seja obrigatória por lei na maior parte das
cidades, como no Rio de Janeiro, onde é obrigatória a cada
seis meses). Devem ser tampadas.
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

7 – POÇOS CHAFARIZES, BANHEIROS E TORNEIRAS


PÚBLICAS
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

SISTEMA DE COBRANÇA DA TAXA D’ÁGUA

Torneira livre – Taxa única, estipulada arbitrariamente.


Este sistema é o que propicia maior desperdício de
consumo. É geralmente utilizado em condomínios, em
que o valor da conta d’água é rateado pelos moradores,
proporcionalmente à taxa de condomínio;

Pena D’água – O valor da taxa é estipulado


proporcionalmente ao número de habitantes ou à área
construída ou ainda ao número de pontos de consumo;
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

SISTEMA DE COBRANÇA DA TAXA D’ÁGUA

Água medida – O consumo é medido por um hidrômetro e


o consumidor paga pela quantidade consumida acima de
um mínimo estipulado. Embora seja o que melhor evita o
desperdício, tem um alto custo inicial, podendo chegar a
até 50 % do custo de implantação. Seu uso deve,
portanto, ser criteriosamente estudado.
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

MÉTODOS DE TRATAMENTO :

1 – Fervura : É o método mais seguro de tratamento para


água de beber, em áreas desprovidas de tratamento em
estações. É um hábito que se deve incutir na população
sempre que a água local não mereça confiança ou em
épocas de epidemias ou em emergências e catástrofes.

2 – Aeração : Objetiva devolver o sabor a águas


subterrâneas que são ricas em ferro ou que apresentem
baixo teor de oxigênio dissolvido. Pode ser usada para
melhoria da qualidade biológica e é empregada como
parte de tratamentos mais complexos
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

MÉTODOS DE TRATAMENTO :

3 – Sedimentação simples : A água tem grande poder de


dissolver e de carrear substâncias. Este poder aumenta
com a velocidade da mesma. A sedimentação simples é,
em geral, uma etapa preliminar até mesmo da filtragem e
consiste em se diminuir a velocidade da água, fazendo-a
percorrer um caminho de largura muito maior que a que
vem percorrendo. Ao longo deste caminho percorrido
lentamente pela água deposita-se o material em
suspensão. Daí o nome “caixa de areia” ou
desarenadores dado a este equipamento.
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

MÉTODOS DE TRATAMENTO :

4 – Filtração lenta : A filtração consiste em um processo


de tratamento no qual a água, ao passar por um meio
poroso, deixa certo tipo de impurezas. Os meios filtrantes
mais usados são a areia, antracito, granada, lã, algodão e
lã de vidro. Tem função mecânica e bactericida.

5 – Filtração rápida : São assim denominados os filtros


projetados para processar de 120 a 250 m3 de água por
m2 de área filtrante, por dia. Diferentemente dos filtros
lentos, neste caso é necessário um tratamento químico
prévio à filtração.
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

TRATAMENTO EM ESTAÇÕES:

1 – Misturador rápido
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

TRATAMENTO EM ESTAÇÕES:

1 – Floculador
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

TRATAMENTO EM ESTAÇÕES:

1 – Decantador
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

TRATAMENTO EM ESTAÇÕES:

1 – Decantador
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

TRATAMENTO EM ESTAÇÕES:

1 – Decantador
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

TRATAMENTO EM ESTAÇÕES: Prof. Getúlio !

2 – Filtros
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

TRATAMENTO EM ESTAÇÕES:

2 – Filtros
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

TRATAMENTO EM ESTAÇÕES:

lavagem do filtro

2 – Filtros
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

TRATAMENTO EM ESTAÇÕES:

3 – Desinfecção e fluoração
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA :

TRATAMENTO EM ESTAÇÕES:

4 – Remoção da dureza

5 – Remoção do ferro e outros sais mais complexos

6 – Remoção da acidez excessiva, controle do pH

7 – Remoção de odores e sabores desagradáveis

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