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NEONATOLOGIA
© Direitos reservados à Editora ATHENEU
© Direitos reservados à Editora ATHENEU
Guia de bolso de
NEONATOLOGIA
Editores
Maurício Magalhaes
Francisco Paulo Martins Rodrigues
Clery Bernardi Gallacci
Paulo Roberto Pachi
Maria Renata Tollio Chopard
Tabajara Barbosa Lima Neto
EDITORA ATHENEU
São Paulo — Rua Jesuíno Pascoal, 30
Tel.: (11) 2858-8750
Fax: (11) 2858-8766
E-mail: atheneu@atheneu.com.br
Vários editores
ISBN 978-85-388-0346-1
CDD-618.9201
12-13509 NLM-WS 420
Mauricio Magalhães
Mestre em Pediatria pela Faculdade de Ciências Médicas
da Santa Casa de São Paulo. Médico Neonatologista do
Hospital Israelita Albert Einstein. Professor Assistente,
Chefe do Serviço de Neonatologia do Departamento de
Pediatria da Santa Casa de São Paulo
Valdir Golin
Diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa
de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP)
Mauricio Magalhães
Chefe do Serviço de Neonatologia do Departamento de
Pediatria da Santa Casa de São Paulo (ISCMSP)
Sobre os Colaboradores
Alexandre Netto
Médico Assistente do Serviço de Neonatologia do
Departamento de Pediatria da Santa Casa de São Paulo
Médico Neonatologista do Hospital e
Maternidade São Luiz
Amanda Melhado
Médica Residente do 4º ano de Neonatologia do
Departamento de Pediatria da Santa Casa de São Paulo
Médica Neonatologista do Hospital e Maternidade Santa
Joana
Carolina Falcone
Médica Residente do 3º ano de Neonatologia do
Departamento de Pediatria da Santa Casa de São Paulo
Eliane Redondo
Enfermeira Chefe do Serviço de Terapia Intensiva
Pediátrica e Neonatal da Santa Casa de São Paulo.
Especialista em Terapia Intensiva e Nefrologia pela
UNIFESP. Docente da Escola de Enfermagem da Santa
Casa de São Paulo
de inúmeras pesquisas.
Neste cenário, a Neonatologia da Santa Casa de
São Paulo tem se destacado, contando com uma Equipe
4 Tocotraumatismo .................................................................11
Carolina Falcone
Francisco Paulo M. Rodrigues
10 ..................................................................53
Elaini Cristina C. Belfort
Francisco Paulo M. Rodrigues
Mauricio Magalhães
11 Hipotermia Neuroprotetora..................................................57
Elaini Cristina C. Belfort
Francisco Paulo M. Rodrigues
Mauricio Magalhães
12 Apneia da Prematuridade.....................................................61
Inez C. Oliveira
Tabajara Barbosa L. Neto
24 Choque ...............................................................................125
Inez C. Oliveira
Silvia Maia Holanda
25 Enterocolite Necrosante.....................................................129
Fernando Lamano Ferreira
Thisbe Olivia N. Vidal
27 HIV ....................................................................................137
Cecília S. Oliveira
Francisco Paulo M. Rodrigues
Simone Dutra R. Santos
Thisbe Olivia N. Vidal
28 Hepatites B e C ..................................................................139
Cecília S. Oliveira
Simone Dutra R. Santos
Thisbe Olivia N. Vidal
29 Tuberculose........................................................................141
Cecília S. Oliveira
Simone Dutra R. Santos
Thisbe Olivia N. Vidal
32
período neonatal ................................................................147
Mauricio Magalhães
Thisbe Olivia N. Vidal
33 .................................................149
Fernando Lamano Ferreira
Amanda Melhado
1
Nomenclaturas e Curvas
de Crescimento Neonatal
Carolina Falcone
Tiago L. Lacerda
MORTALIDADE INFANTIL
COEFICIENTE DE MORTALIDADE t »CJUPGFUBMPVOBUJNPSUP produto de concep-
INFANTIL (CMI) ção com idade gestacional de 22 semanas ou
mais, ou peso de 500 g ou mais, que, após
1. MORTALIDADE INFANTIL
expulsão ou extração completa do corpo
materno, não apresente qualquer sinal de
t $PFĕDJFOUFEF.PSUBMJEBEF*OGBOUJM $.*
vitalidade;
t "CPSUP produto de concepção com menos de
Número de mortes de menores de um 22 semanas completas de idade gestacional
ano de vida X 1000 ou peso menor que 500 g.
Número de nascidos vivos 3. PESO DE NASCIMENTO
2. NOMENCLATURA TÉCNICA
4. IDADE GESTACIONAL
t /BTDJEPWJWP produto de concepção que, após
expulsão ou extração completa do corpo ma- CLASSIFICAÇÃO (OMS)
terno, apresente qualquer sinal de vitalidade t Termo: 37 – 41 semanas e 6 dias
(respiração, batimento cardíaco, pulsação t Pós-termo: a partir de 42 semanas
de cordão umbilical ou contração muscular t 1SÏUFSNP < 37 semanas
voluntária), estando ou não desprendida t -JNÓUSPGF 36 – 36 semanas e 6 dias
a placenta. Para indicar procedimentos de t .PEFSBEP 31 – 35 semanas e
reanimação neonatal, vale este conceito, in- 6 dias
dependentemente da idade gestacional ou t &YUSFNP < 31 semanas
do peso; t 5BSEJP 34 – 36 semanas e 6 dias
© Direitos reservados à Editora ATHENEU 1
GUIA DE BOLSO DE NEONATOLOGIA | CAPÍTULO 1
Idade
Gestacional Percentis
(semanas)
5 10 50 90 95
CM
37
CRESC. INTRAUTERINO AMBOS
36 OS SEXOS PERÍMETRO CEFÁLICO 90%
35
75%
34
50%
33 25%
32
10%
31
30
29
28
27
26
25
24
23
22
0
24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43
SEMANAS DE GESTAÇÃO
Fonte: Lubchenco LO, Hansman C, Boyd E. Pediatrics 1966, 37:403.
2
Repercussões fetais
e neonatais de
doenças maternas
Elaini Cristina C. Belfort
Marianna C. Monte
Muitos distúrbios maternos têm relevância Alguns efeitos fetais refletem vasoespasmo na
sobre uma gravidez em desenvolvimento. perfusão placentária levando a descolamento
de placenta (maior risco nas pacientes com
HIPERTENSÃO MATERNA pré-eclâmpsia superposta em relação a pa-
A hipertensão complica cerca de 10% das cientes HAC), RCIU, oligoamnio, cardiotoco-
gestações e é uma causa importante de morbi- grafia com padrão não tranquilizador.
mortalidade materna e fetal. A hipertensão materna poderá trazer con-
A hipertensão materna altera a adaptação sequências imediatas e a longo prazo para o
circulatória materno-fetal levando a um cres- RN caracteristicamente PIG e frequentemente
cimento prejudicado (RCIU – restrição de prematuro.
crescimento intrauterino) e aumento do risco
de prematuridade, que são as principais con- MANIFESTAÇÕES IMEDIATAS
sequências neonatais da hipertensão materna t Hipoglicemia;
e levam às demais manifestações. t Hipocalcemia;
t Hiponatremia;
RISCOS DA HIPERTENSÃO t Hiperglicemia;
MATERNA NA GESTAÇÃO t Hipermagnesemia (pelo uso materno
Riscos fetais e neonatais: com sulfato de magnésio);
t Restrição crescimento intrauterino t Hipotermia;
(RCIU) por insuficiência placentária; t Alterações hematológicas:
t Acidemia fetal; t Hipoxia fetal: eleva eritropoitina,
t Prematuridade; levando a hiperviscosidade, polici-
t Aumento morbidade perinatal geral; temia e hiperbilirrubinemia;
t Morte fetal ( 2–4X); t Neutropenia;
t Trombocitopenia neonatal. t Trombocitopenia;
t Provas coagulação alteradas;
A taxa mortalidade fetal é três vezes maior se t Alterações imunológicas;
PAD materna for > 95 mmHg e na presença t Diminui a IgG;
de proteinúria. t Timo 50% menor em seu tamanho;
3
Reanimação Neonatal
Francisco Paulo M. Rodrigues
Thisbe Olivia N. Vidal
30 segundos não
FC < 100 bpm, apneia ou respiração irregular? Desconforto Respiratório?
sim sim
60 segundos
(Golden minutre) VPP, considerar monitorar a SatO2
Considerar monitorar Sat02
sim Considerar CPAP
FC <100 bpm?
FC < 60 bpm?
sim
Adrenalina endovenosa
Diluição
recomenda-se iniciar oxigênio suplemen- adrenalina
1:1000 em
adrenalina
1:1000 em
Ringer
lactato
tar com blender, para ajustar a necessida- 9 ml de SF 9 ml de SF Sangue Total
de de oxigênio conforme a necessidade. 0,9% 0,9%
Preparo
2 seringas de
oximetria e blender disponíveis, utilizar 1 ml 5 ml
20 ml
FiO2 a 100% se não houver resposta em
90 segundos;
t < 34 semanas: iniciar com FiO2 de 40%, se
Dose
0,1 – 0,3 0,5 – 0,1
houver blender disponível. Caso contrá- ml/kg ml/kg
10 ml/kg EV
de volume
veia umbilical na cânula
na veia
e, a seguir, traqueal e
Bicarbonato de sódio, naloxone e vasopres- infundir 0,5 ventilar a
umbilical
lentamente
sores não são recomendados na reanimação. ml – 1,0 ml seguir. Uso
em 5 a 10
de SF 0,9% único
Só administrar se o neonato estiver ventilado minutos
4
Tocotraumatismo
Carolina Falcone
Francisco Paulo M. Rodrigues
CLASSIFICAÇÃO
Parto fórcipe,
Se grandes, Reavaliação de
extração a
Hematomas Edema e hematoma observar icterícia, após
vácuo, posição
bilirrubina a alta
pélvica
Autolimitado;
Nódulos/placas
Parto resolução Pode ocorrer
Adiponecrose firmes e endurecidas,
traumático em até seis a hipercalcemia
eritematosos ou azulados
oito semanas
Curativo
Escalpo e face são mais comum, com Se ocorrer em
Lacerações Parto cesárea
comuns aproximação; face ou periocular
plástica s/n
Tumefação do Se
Expulsivo
escalpo sobre o sanguinolenta,
Bossa prolongado, Observar
periósteo, sobre as pode levar a
extração a vácuo
linhas de sutura bilirrubina
Regride em As
Coleção sanguínea algumas calcificações
Céfalo- Parto fórcipe ou subperiostal, que semanas. podem levar a
hematoma extração a vácuo respeita as linhas de Podem ocorrer deformidades
sutura calcificações, ósseas. TC/
infecção RNM s/n
Rotura venosa:
sangramento entre o
Monitorar sinais mortalidade
Parto traumático, periósteo do crânio
Hemorragia vitais, seriar Ht se não
parto fórcipe, e a aponeurose.
subgaleal e PC; Afastar controlado.
extração a vácuo Progressivo,
coagulopatias TC/ RNM s/n
flutuante, pode ser
móvel
Lesões de face
Compressão contra Redução por Desconforto
Narinas assimétricas
Nasal a sínfise púbica Otorrino ao respiratório
e achatamento
materna terceiro dia obstrutivo
Leve (hemorragia
subconjuntival ou Se leve, aguardar
retiniana, edema resolução. Se
Ocular Parto traumático
palpebral) ou grave grave, avaliação
(hifema, hemorragia oftalmológica
vítrea, fratura órbita)
LESÃO FATORES DE
QUADRO CLÍNICO CONDUTA ATENÇÃO
HEMORRÁGICA RISCO
Entre a dura-
máter e a m. Hipertensão
subaracnoidea. TC. Cirurgia intracraniana
Sintomas nas 24 se sinais de pode ocorrer,
Subdural
Parto fórcipe, – 48h: depressão hipertensão principalmente,
(é a mais
extração a vácuo respiratória, apneia intracraniana. se fossa
comum)
e convulsões; Fenobarbital posterior (menor
irritabilidade, se convulsão plasticidade local
hipotonia, nível do crânio)
de consciência
Rotura venosa
no espaço
Raramente
Subaracnoidea subaracnoideo,
Parto fórcipe, hidrocefalia
(segunda mais sintomas nas TC
extração a vácuo por obstrução
comum) 24 – 48h: dep.
(coágulos)
respiratória, apneia,
convulsões
TC; monitorar
sinais
Entre a dura e a
vitais e de Potencialmente
tábua óssea, lesão
Parto fórcipe, hipertensão letal, pelo
Epidural (rara) arterial (meníngea
extração a vácuo intracraniana. sangramento
média). Hipotonia e
Em geral, arterial
convulsões
tratamento
conservador
Em geral,
assintomática,
Hidrocefalia
Parto fórcipe, a não ser em Observação.
Intraventricular por obstrução
extração a vácuo prematuridade, Monitorar PC
(coágulos)
asfixia ou distúrbio
de coagulação
Pode haver
Cerebral ou Afastar
Parenquimatosa Parto fórcipe, sequelas
cerebelar, em geral, distúrbios de
(rara) extração a vácuo neurológicas
assintomática coagulação
tardias
TABELA 4 - FRATURAS
FATORES DE QUADRO
FRATURA CONDUTA ATENÇÃO
RISCO CLÍNICO
Completa
Rx. Analgesia e
(desviada) ou
Parto fórcipe, imobilização (com
Clavícula incompleta. Em geral
extração a vácuo, malha tubular, ao
(mais Assimetria, resolução
distócia de ombro, longo do tórax, com
comum) movimento, espontânea
macrossomia flexão de cotovelo
dor à palpação,
a 90 graus) s/n
crepitação
Principalmente
proximal, Rx, diferencial com
Macrossomia, Imobilização
com lesão de plexo, USG
baixo peso ao inadequada
movimentos, s/n. Imobilização
Úmero nascer, distócia pode gerar
Moro (como na de
de ombro, parto deformidades de
incompleto, clavícula) em todos
cesárea rotação
dor, edema, os casos
crepitação
proximal, Uso inadequado
Gemelaridade, em espiral. do suspensório
Rx. Pode ser usado
posição pélvica, Inicialmente pode gerar
Fêmur (rara) suspensório de
prematuridade, assintomática, necrose da
Pavlik
osteoporose evolui com dor cabeça do
progressiva fêmur
Em geral, Rx e TC para
assintomática avaliar extensão Atenção para
se não estiver e sangramentos. sinais de
Crânio Parto fórcipe
relacionada a Intervenção lesão vascular
sangramentos cirúrgica se associada
intracranianos necessário
FATORES
LESÃO QUADRO CLÍNICO CONDUTA ATENÇÃO
DE RISCO
Perda
Na hemorragia
Intra-abdominal Parto USG (triagem). sanguinea, pode
subcapsular
Fígado fórcipe, TC ou RNM evoluir para o
leve, taquipneia,
Baço extração a s/n. Afastar choque.
dificuldade alimentar
Adrenal vácuo coagulopatias Laparotomia se
e taquicardia
instabilidade
Obesidade, movimentos,
15 – 20%
diabetes reflexo de moro Afastar fraturas.
persistem,
Plexo braquial gestacional, incompleto, Resolução espontânea
mesmo com
(mais comum) macrossomia, síndrome de na maior parte dos
fisioterapia.
posição pélvica, Horner pode casos
Discutir cirurgia
distócia ombro estar presente
movimentos
unilateral,
perda do sulco
nasolabial, Diferencial com
Parto fórcipe, Assegurar
fechamento síndromes. Em geral,
Facial macrossomia, aos pais da
parcial do olho resolução espontânea
prematuridade benignidade
afetado, “boca em duas semanas.
caída”, desvio
de rima para o
lado são
Paralisia
de cordas
Parto fórcipe, Nasofibrolaringoscopia Fisioterapia,
vocais – uni ou
Laríngeo extração a ou laringoscopia direta fonoaudiologia,
bilateral –, com
vácuo para diagnóstico cirurgia s/n
choro fraco ou
ausente, disfagia
Desconforto
Parto fórcipe, Associação:
respiratório, Rx de tórax. Afastar
Frênico extração a lesão de plexo
respiração cardio ou pneumopatia
vácuo braquial
paradoxal
Parto fórcipe, Em geral, mais
Medula espinhal apresentação proximal, pela USG (triagem), RNM
pélvica rotação
5
Balanço hídrico e
disturbios hidroeletrolíticos
e metabólicos
Clery B. Gallacci
Fernanda Z. Mourad
Mara Silvia B. Sanchez
Renata Carolina G. Lamano
Victoria Catarina de A. Melo
Idade Aporte de
Glicose Sódio Potássio
gestacional líquido
TRATAMENTO
Iniciar aleitamento materno o mais precoce
possível, de preferência na primeira hora de
vida. Objetivo é manter controle glicêmico
acima de 45 mg/dl.
1) RN sintomáticos:
Considerar hipoglicemia quando Dx < 40 mg/
dl, realizar QVTI de glicose (SG 10% 2 ml/kg
3) RN assintomático:
4)Hipoglicemia persistente:
Duração maior que 5 a 7 dias, com impossibi- t Diazóxido: reservado pela sua potente
lidade de retirada da glicose endovenosa. ação hipotensora, 10 a 25 mg/kg/dia VO a
Investigar hiperinsulinismo, desordens endó- cada 8 a 12h. Efeito colateral: hirsutismo,
crinas e erros inatos do metabolismo. edema, náuseas;
Quando houver a necessidade de administrar t Somatostatina (octreotide): utilizado em
infusão de glicose acima de 12 mg/kg/min, hiperinsulinismo persistente, 20 a 50 mcg
colher glicemia, cortisol, GH, insulina séricas SC a cada 6 a 8h. Efeito colateral: vômitos,
e solicitar avaliação endocrinológica. hepatite, diarréia.
Se, mesmo com essa infusão, não se obtiver
elevação da glicemia, iniciar: Se Dx > 45 mg/dl, manter VIG 12 mg/kg/min
e corticosteroide por 24h. Reduzir a VIG 1
Corticosteróides: ponto cada 12h até VIG 6, após passar para
t Hidrocortisona: 5 mg/kg/dia EV cada 8 VIG 4 e reduzir gradualmente nas 4 a 6h se-
a 12h; guintes.
t Prednisona: 1 a 2 mg/kg/dia VO cada 12h. 0CTTFBJOTVMJOBUJWFSWBMPSFTNBJPSFTRVFND6NMFN
WJHÐODJBEFIJQPHMJDFNJBFPVBSFMBÎÍPJOTVMJOBHMJDPTFGPS
NBJPSRVFBTVHFSFNIJQFSJOTVMJOFNJB
Não havendo resposta, pode-se utilizar, na
seqüência: Fórmula para o cálculo da VIG (velocidade de
t Glucagon: 0,3 mg/kg EV ou IM. Pode-se infusão de glicose):
repetir após 6 a 12h (max. 1 mg);
t pinefrina: utilização limitada devido a Quantidade de glicose(g) = VIG x peso
alterações cardiovasculares; 0.1 ml/kg (kg) x 1.440 (n° de minutos do dia)
(1:10.000) SC; 1.000
TRATAMENTO
Reduzir a infusão de glicose (2 mg/kg/min) a
cada 4 a 6h, progressivamente, com controles
TRATAMENTO ETIOLOGIA
- Mecanismo fisiopatológico
SINTOMÁTICA COM incerto:
ASSINTOMÁTICA E/ s HIPERCALCEMIA INFANTIL
CONVULSÕES OU - Deficiência de
OU MANUTENÇÃO idiopática;
APNÉIA fosfato (NPP,
RNMBP s HIPOFOSFATASIA INFANTIL
grave;
- alimentados s NECROSE GORDUROSA
GluCa 10%: 1 a 2 ml/ subcutânea;
GluCa 10%: com leite mater-
kg (100 a 200 mg/kg s HIPERCALCEMIA HIPOCALCIÞRI-
s A MLKGDIA %6 no exclusivo).
= 0,5 a 1 mEq/kg) EV ca familiar;
diluído no soro de
em 5 a 10 minutos. - Hipervitamino- s SÓNDROME DA FRALDA AZUL
manutenção ou
Manutenção com se D (ingestão s HIPOTIREOIDISMO CONGÐNITO
s 6/ DIVIDIDO EM
200 mg/kg/dia até materna s NEFROMA MESOBLÉSTICO
tomadas
normalização excessiva). congênito;
s VARIANTE DA 3ÓNDROME DE
- Hiperparatireoi- Bartter.
dismo (hiperpla- - Outras causas de hipercal-
sia congênita de CEMIA MATERNA CRÙNICA
paratireóide e s TIREOTOXICOSE
HIPERCALCEMIA hipoparatireoi- s USO CRÙNICO DE DIURÏTICO
Definição dismo materno). tiazídico;
s TERAPIA CRÙNICA DE LÓTIO
Ca total sérico > 11 mg/dl (2.7 mMol/l). s INTOXICA ÎO POR VITAMINA !
Ca ionizável > 5,5 mg/dl (1.2 mMol/l).
QUADRO CLÍNICO
s LETARGIA s HIPERTENSÎO
s IRRITABILIDADE s CONVULSÎO
s DISPNEIA s NEFROCALCINOSE
s POLIÞRIA s DESIDRATA ÎO
s VÙMITOS s CONSTIPA ÎO
TRATAMENTO
HIPERCALEMIA
Definição
Potássio sérico > 6 mEq/l.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Arritmias cardíacas.
ETIOLOGIAS
s %XCRE ÎO RENAL
diminuída.
s !CIDEMIA s
s (IPERTONICIDADE Hipoaldosteronismo.
s $ElCIÐNCIA DE s .ÎO RESPOSTA
insulina. tubular a
s .ECROSE CELULAR aldosterona.
s $ROGAS DIGITÉLICOS s 4ROMBOCITOSE
succinilcolina, leucocitose, amostra
alfa-agonistas, beta- sanguínea com lise
bloqueadores). celular.
s )NGESTÎO AUMENTADA s (EMORRAGIA
de potássio. intracraniana.
s 4RANSFUSÎO
sanguínea.
TRATAMENTO
1 a 2 mEq/
NaHC03 15 a 30 min horas EV 10 a 30 min
kg
Resinas
VO ou enema, diluído em
trocadoras
SG 5% (diluição: 15 g/60
de K – 1 a 2 horas 4 a 6 horas
ml): 2 a 4 ml/kg com 1 a
(kayexalate
2h de retenção, 6/6h
ou sorcal)
HIPOCALEMIA
Definição
K sérico < 3,5 mEq/l.
s 3ONOLÐNCIA
irritabilidade, s $EPLE ÎO DO SEGMENTO
confusão mental, ST e diminuição da
podendo até entrar amplitude da onda T.
em coma. Quedas mais severas:
s &RAQUEZA MUSCULAR aumento da amplitude da
diminuição dos onda P, prolongamento PR
ruídos hidroaéreos e e alargamento do QRS.
distensão abdominal.
s #ORRE ÎO RÉPIDA NÎO TRATAMENTO
ultrapassar a velocidade
s (IPOCALEMIA LEVE
de infusão de 0,3 a 0,5 Assintomático Sintomáticos
ou preventiva: KCl
mEq/kg/h de KCl 19,1%
xarope 6% (0,8 mEq/ s -G3/
em 3 a 5 horas
ml) via oral na dose ml/kg EV ou IM a cada
s -ANUTEN ÎO NO SORO
de 3 mEq/kg/dia a 8 ou 12h
3 a 3,5 mEq/kg/dia em
cada 6 horas s -G3/
concentração máxima de
80 a 100 mEq/l a 0,1 ml/kg EV em 1
s 2EPOSI ÎO ORAL OU minuto se fibrilação
aumento do aporte ventricular, tetania ou
venoso convulsões
HIPOMAGNESEMIA Antídoto: GluCa 10%
- 100 a 200 mg/kg
Definição se houver hipotensão
Mg sérico < 1,6 mg/dl. ou arritmia cardíaca
durante infusão do Mg
s $EPRESSÎO
s .A MAIOR PARTE neuromuscular com
das vezes, é letargia e flacidez e
assintomática atraso na eliminação de
MECÙNIO
TRATAMENTO
ETIOLOGIA
Se sintomatologia ou se Na < 120 mEq/l
s !DMINISTRA ÎO DE 3ULFATO
de Mg à mãe (eclâmpsia/
pré-eclâmpsia). mEq de Na = peso (kg) x
s 0REMATURIDADE
s 4ERAPIA NEONATAL COM
s !SlXIA NEONATAL 0,6 x (130 - Na desejado)
Mg: NPP prolongada,
reposição no soro, enemas,
antiácidos
t Agudos Na desejado = 130;
t Crônicos Na desejado = 120 ;
TRATAMENTO t Usar NaCl 3%; velocidade infusão de 5
mEq/kg/H (10 ml/kg/h) nas agudas e 2,5
s 'LU#A A MGKG %6 FUNCIONA COMO
antídoto mEq/kg/h (5 ml/kg/h) nas crônicas.
s $IURÏTICO DE AL A HIDRATA ÎO ADEQUADA PARA
aumentar a excreção de Mg COMPLICAÇÕES
s 4RANSFUSÎO OU EXSANGUINEOTRANSFUSÎO COM SANGUE
citratado
Aumento brusco pode causar desmielinização
s $IÉLISE PERITONEALHEMODIÉLISE EM CASOS REFRATÉRIOS osmótica da ponte à mielinólise central ponti-
s !SSISTÐNCIA CARDIORESPIRATØRIA na: paraparesia, quadriplegia, disartria, disfa-
gia e alterações da consciência e coma.
HIPERNATREMIA
Definição
Na sérico > 150 mEq/l.
DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO
FATORES DE RISCO
ÁCIDO-BASE
s 2. COM PESO DE ACIDOSE METABÓLICA
nascimento < 1.500 g.
s 2. COM )'