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O documento discute o etnocídio e como a civilização ocidental tende a suprimir culturas consideradas inferiores. O autor argumenta que o etnocídio resulta na dissolução da diversidade cultural no conceito de um único povo. Ele também afirma que o Estado usa sua força para esmagar a diversidade quando necessário e se vê como o centro absoluto que controla todos os aspectos da sociedade.
Descrizione originale:
Fichamento do texto Do etnocídio de Pierre Clastres, p. 59
O documento discute o etnocídio e como a civilização ocidental tende a suprimir culturas consideradas inferiores. O autor argumenta que o etnocídio resulta na dissolução da diversidade cultural no conceito de um único povo. Ele também afirma que o Estado usa sua força para esmagar a diversidade quando necessário e se vê como o centro absoluto que controla todos os aspectos da sociedade.
O documento discute o etnocídio e como a civilização ocidental tende a suprimir culturas consideradas inferiores. O autor argumenta que o etnocídio resulta na dissolução da diversidade cultural no conceito de um único povo. Ele também afirma que o Estado usa sua força para esmagar a diversidade quando necessário e se vê como o centro absoluto que controla todos os aspectos da sociedade.
antropologia poltica. Prefcio de Bento Prado Jr. Traduo de Paulo Neves. So Paulo: Cosac & Naif, 2004 [1980]. 223 p. FICHAMENTO Pg
Citao
59
O que faz que a civilizao ocidental seja etnocida?
Tal a verdadeira questo. A anlise do etnocdio implica, para alm da denncia dos fatos, uma interrogao sobre a natureza, historicamente determinada, de nosso mundo cultural. Portanto, trata-se de encarar a histria.
59
aceito que o etnocdio a supresso das
diferenas culturais julgadas inferiores e ms; a aplicao de um princpio de identificao, de um projeto de reduo do outro ao mesmo (o ndio amaznico suprimido como outro e reduzido ao mesmo como cidado brasileiro). Em outras palavras, o etnocdio resulta na dissoluo do mltiplo no Um. O que significa agora o Estado? Ele , por essncia, o emprego de uma fora centrpeta que tende, quando as circunstncias o exigem, a esmagar as foras centrfugas inversas. O Estado se quer e se proclama o centro da sociedade, o todo do corpo social, o mestre absoluto dos diversos rgos desse corpo. Descobre-se assim, no ncleo mesmo da substncia do Estado, a fora atuante do Um, a vocao de recusa do mltiplo, o temor e o horror da diferena.
Comentrio
Sobre o Estado: [...] o
emprego de uma fora centrpeta que tende, quando as circunstncias o exigem, a esmagar as foras centrfugas inversas. [] a fora atuante do Um, a vocao de recusa do mltiplo, o temor e o horror da diferena.